2. Morte: Única certeza de todos nós
enquanto encarnados
“A morte foi absorvida na vitória,
Morte, onde está a tua vitória,
Morte, onde está o teu aguilhão?”
- Paulo deTarso (I Coríntios, 15:54-
55)
10. As religiões e a morte
“O quadro apresentado pela Religião (...)
não é muito sedutor nem consolador. De
um lado vemos as contorções dos
danados que expiam suas torturas e nas
chamas sem fim os seus erros
passageiros...”
11. “(...) De outro lado, as almas sofredoras
e exaustas do purgatório esperando a
sua libertação da boa vontade dos vivos
que devem orar ou mandar orar por elas
(...)”
“Essas duas categorias constituem a
imensa maioria da população do outro
mundo” – Allan Kardec (“O Céu e o
Inferno” – Capítulo 2)
17. Atlântida (9.600 a.C –
“Timeu ou a Natureza” e
“Crístias ou a Atlântida” –
Platão)
Vesúvio – 79 d.C
18. “ No final dos tempos, o monte doTemplo de Javé
estará firmemente plantado no mais alto dos montes,
e será mais alto que as colinas. Para lá correrão todas
as nações. Para lá irão muitos povos, dizendo:
‘Venham! Vamos subir à montanha de Javé, vamos ao
Templo do Deus de Jacó, para que ele nos mostre seus
caminhos, e possamos caminhar em suas veredas’” ...
“ Nenhuma nação pegará em armas contra outra, e
ninguém mais vai se treinar para a guerra. Venha,
casa de Jacó: vamos caminhar à luz de Javé” (Isaías,
2: 2-5)
19. “Haverá sinais no Sol, na Lua e nas
Estrelas, e sobre aTerra haverá angústias
das nações em perplexidade pelo
bramido do mar e das ondas” (Lucas,
21:25)
20. “..naqueles dias haverá uma aflição
tal qual nunca houve desde o
princípio da Criação, que Deus criou
até agora, nem jamais haverá”....
“Ora,naqueles dias, depois daquela
aflição, o Sol se escurecerá e a Lua
não dará a sua Luz...”
“...e as estrelas cairão dos céus e a
forças que estão nos céus serão
abaladas” (Marcos 13:19,24 e 25)
A grande tribulação
21. “Vi novo céu e nova terra, pois o
primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe”
(Jo, 21:1)
22. O que acontecerá para que o novo Céu e a
novaTerra surjam?
Lei de Destruição
E
Lei do Progresso
23. Data marcada para o fim do mundo?
“Os Espíritos levianos são (...) reconhecidos
pela facilidade com que predizem o futuro e
se referem com precisão a fatos materiais
que não podemos conhecer (...)Todo
anúncio de acontecimento para uma época
certa é indício de mistificação” – Allan
Kardec (“O Livro dos Médiuns” – Item 267 –
Questão 8)
26. “Os mundos regeneradores servem de
transição entre os mundos de expiação e os
felizes (...) o homem ainda está sujeito às leis
que regem a matéria. A Humanidade
experimenta as vossas sensações e os vossos
desejos, mas está isenta das paixões que vos
escravizam”
O homem “ainda tem provas a sofrer, mas
estas não se revestem das pungentes
angústias da expiação”
27. São a “aurora da felicidade”
Santo Agostinho
(1862)
(“O Evangelho
Segundo o
Espiritismo” – Cap.3
– Itens 16 e 17)
30. “Ora, quando o Filho do homem vier
em sua majestade, (...) sentar-se-á
sobre o trono de sua glória; e estando
todas as nações reunidas diante dele,
separará uns dos outros, como um
pastor separa as ovelhas à sua direita
e os bodes à sua esquerda” (Mateus,
25: 31-46)
31. “Devendo o bem reinar sobre aTerra, será
preciso dela excluir os Espíritos endurecidos
no mal, e que poderiam acarretar-lhe
perturbações” – Allan Kardec (GE – Cap.17 –
Item 63)
32. Destino dos Espíritos excluídos
Mundos inferiores àTerra
Serão substituídos por
Espíritos mais adiantados
33. “(...) a qualificação de julgamento final
não é exata, pois que os Espíritos
passam por semelhantes depurações a
cada renovação dos mundos que
habitam”
“Não há pois (...) julgamento final, mas
há julgamentos gerais, em todas as
épocas de renovação parcial ou total da
população dos mundos”
Kardec (GE – Cap.17 – Item 67)
34. Os tempos são chegados
O que devemos esperar?
Grandes acontecimentos?
“(...) essas palavras não anunciam a
perturbação das leis da natureza, mas
sim o seu cumprimento” – Kardec (GE –
Cap.18 – Item 1)
35. A Lei do Progresso e aTerra
Transformação
constante =
Abrigo para
seres mais
aperfeiçoados
material e
moralmente
36. Progresso: lento e gradual, e por
modificações bruscas
Movimentos subordinados ao livre-
arbítrio humano
Limitados às vezes à uma raça ou
nação, em outras serão gerais
37. “A movimentação que se manifesta por
vezes em toda uma população, entre os
homens de uma mesma raça, não é coisa
fortuita, nem o resultado de um capricho;
tem sua causa nas leis da natureza” –
Arago (GE – Cap.18 – Item 8)
38. As crises de crescimento
Dolorosas, mas necessárias
“A humanidade terrestre, (...) está
totalmente, já há quase um século, no
trabalho de transformação; é por isso que ela
se agita de todos os lados, presa de uma
espécie de febre, (...) até que retorne seu
assento sobre novas bases” – Dr.Barry (GE –
Cap.18 – Item 9)
39. Os flagelos naturais destruidores
Ação do homem ou de algo mais?
“(...) os períodos de renovações morais
da humanidade coincidem, como tudo
leva a crer, com as revoluções físicas do
globo, elas podem ser acompanhadas ou
precedidas de fenômenos naturais,
insólitos para aqueles que não estejam
habituados, (...) de flagelos
destruidores” – Kardec (GE – Cap.18 –
Item 10)
40. Flagelos = Consequência do movimento
que se opera no mundo físico e moral
Tailândia (Oceano Índico) 2004
42. As mortes coletivas segundo o
Espiritismo
Renovação pelas leis naturais
“É necessário que tudo se destrua
para renascer e se regenerar, porque
isso a que chamais destruição não é
mais que transformação, cujo objetivo
é a renovação e o melhoramento dos
seres vivos” (“O Livro dos Espíritos” –
Q.728)
43. Destruição necessária?
Regeneração moral por
mudanças bruscas
“semelhantes àquelas de uma torrente
que rompe seus diques, que lhe fazem
franquear em alguns anos o espaço que
levou séculos a percorrer” – Kardec (GE –
Cap.18 – Item 13)
44. Mas não haveria outro modo de melhorar a
humanidade, que não o flagelo?
“Sim, e diariamente (Deus) o emprega,
pois deu a cada um os meios de progredir
pelo conhecimento do bem e do mal. É o
homem que não os aproveita; então, é
necessário castigá-lo em seu orgulho e
fazê-lo sentir a própria fraqueza” – Livro
dos Espíritos – Questão 738
45. Os que sucumbem nas tragédias
coletivas: vítimas?
Lei da Causa e Efeito = Resgate
e aprendizado
Preexistimos e sobreviveremos à
morte física
46. “Na provação coletiva verifica-se a
convocação dos Espíritos encarnados,
participantes do mesmo débito, com
referência ao passado delituoso e
obscuro.” - Emmanuel
47. Acaso não existe...
“O mecanismo da justiça, na lei das
compensações, funciona então
espontaneamente” (...) e convoca “os
comparsas na dívida do pretérito para os
resgates em comum, razão por que,(...) intitulais
‘doloroso acaso’ às circunstâncias que reúnem as
criaturas mais díspares no mesmo acidente, que
lhes ocasiona a morte física ou as mais variadas
mutilações, no quadro de seus componentes
individuais.” – Emmanuel (“O Consolador” –
Questão 250)
48. Expiações coletivas e cada um com sua
responsabilidade particular
“Há as faltas do indivíduo, as da família, as da
nação; e cada uma, qualquer que seja o seu
caráter, se expia em virtude da mesma lei (...) As
expiações também são solidárias, o que não
suprime a expiação simultânea das faltas
individuais” - Clélia Duplantier
49. O homem e seus três caracteres
Indivíduo
Membro da família
Cidadão
“Sob cada uma dessas faces pode ele criminoso
e virtuoso, (...) pode ser virtuoso como pai de
família, ao mesmo tempo que criminoso como
cidadão e reciprocamente. Daí as situações
especiais que para si cria nas suas sucessivas
existências” – Clélia Duplantier (“Obras
Póstumas”)
50. Inocente de hoje, culpado de ontem
“(...) faltas coletivas (...) são expiadas
coletivamente pelos indivíduos que para
elas concorreram, para sofrerem juntos a
pena de talião, ou para terem ensejo de
reparar o mal que praticaram,
demonstrando devotamento à causa
pública, socorrendo e assistindo aqueles a
quem outrora maltrataram.” – Clélia
Duplantier (“Obras Póstumas” – As
expiações coletivas)
51. “Embainha tua espada porque todos
os que lançaram mão da espada, à
espada morrerão” (Mateus, 26: 51 e
52)
53. Dramas coletivos -Terremotos
“Imaginemos guerreiros do passado que
destruíram cidades, arrasaram lares,
matando mulheres e crianças sob os
escombros de suas casas, fazendo milhares
de vítimas...” – Emmanuel (“Chico Xavier
pede licença” – Desencarnações coletivas)
54. Dramas coletivos - Acidentes aéreos
“(...) delinquentes que, em outras épocas,
atiraram irmãos indefesos do cimo de torres
altíssimas (...); companheiros (...) que
cometeram hediondos crimes sobre o dorso do
mar (...), ou suicidas que se despenharam de
arrojados edifícios e picos agrestes (...)” –
Instrutor Druso (“Ação e Reação” – Cap.18 –
André Luiz)
55. Dramas coletivos – Acidentes públicos
“Invasores ilaqueados pela própria ambição,
que esmagávamos coletividades na volúpia do
saque, tornamos àTerra em encargos
diferentes, mas em regime de encontro
marcado para a desencarnação conjunta em
acidentes públicos” – Emmanuel (“Chico Xavier
pede licença”)
Ataque à futura sede Embaixada Brasil – Iraque
(Dezembro/2009)
56. Dramas coletivos - Epidemias
“Exploradores da comunidade, quando lhe
exauríamos as forças em proveito pessoal,
pedimos a volta ao corpo denso para
facearmos unidos o ápice de epidemias
arrasadoras “– Emmanuel (“Chico Xavier
pede licença”)
57. Gran Circus –
Niterói 1961
Vinculações com
ano 177 – Lião
“Cartas e
crônicas” – Cap.6
(Espírito
Humberto de
Campos)
59. Desencarnação coletiva – Mesma situação
no pós-túmulo?
“Nos casos de morte coletiva observou-se que
todos os que pereceram ao mesmo tempo nem
sempre se reveem imediatamente. Na
perturbação que se segue à morte cada um vai
para seu lado ou só se preocupa com aqueles
que lhe interessam” – Allan Kardec (“O Livro
dos Espíritos” – Questão 165)
60. Um acidente aéreo – “Ação e Reação” –
Capítulo 18
“(...) se o desastre é o mesmo para todos os que
tombaram, a morte é diferente para cada um
(...) Morte física não é o mesmo que
emancipação espiritual” – Instrutor Druso
61. Depois do sofrimento, a compensação
“Essas vítimas
terão noutra
existência uma
larga compensação
para seus
sofrimentos, se
souberem suportá-
la sem lamentar”
(“O Livro dos
Espíritos” – Q. 738-
b)
62. Na dor, o aprendizado
“(...) a sabedoria Divina se vale dos nossos
esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim
de induzir-nos a estudos e progressos sempre
mais amplos (...) É por este motivo que, de
todas as calamidades terrestres, o homem se
retira com mais experiência e mais luz no
cérebro e no coração, para defender-se e
valorizar a vida” – Emmanuel (“Chico Xavier
pede licença”)
63. A prova moral para todos = exercício da
inteligência; desenvolvimento da paciência
e do amor ao próximo
64. Características da nova geração que se
desenha
“É assim que se veem fundar uma porção de
instituições protetoras, civilizadoras e
emancipadoras; (...) que as leis penais se
impregnam a cada dia de um sentimento
mais humano. Os preconceitos de raça se
enfraquecem, os povos começam a se encarar
como membros de uma grande família” –
Kardec (GE – Cap.18 – Item 21)
65. Os elementos discordantes = Por que
ainda permanecem naTerra?
“A época atual é de transição: os
elementos das duas gerações se
confundem” – Kardec (GE – Cap.18
– Item 28)
66. As raças rebeldes
Se rebelam contra o progresso,
“mas dia a dia se aniquilam
corporalmente” (“O Livro dos
Espíritos” – Q.787)
67. O difícil momento atual
“(...) a violência, a sensualidade, a abjeção, os
escândalos, a corrupção atingirão níveis
jamais pensados, (...) enquanto as
enfermidades degenerativas, os transtornos
bipolares de conduta, as cardiopatias, os
cânceres, os vícios e os desvarios sexuais
clamarão por paz, pelo retorno à ética, à
moral, ao equilíbrio...”
68. O desequilíbrio que busca a solução
“Frutos das paixões das criaturas que lhe
sofrerão os efeitos em forma de consumpção
libertadora, lentamente surgirão os valores
da saúde integral, da alegria sem jaça, da
harmonia pessoal, da integração no espírito
cósmico da vida” - Manoel Philomeno de
Miranda (“Transição Planetária” –
Psicografia Divaldo P.Franco – 2010 – p.37)
69. O que nos será exigido para vivermos no
mundo de regeneração?
Caridade, fraternidade e
solidariedade
Que nos garantirão o bem-estar
moral
70. “Já não é mais somente o
desenvolvimento da inteligência o
que os homens necessitam, é a
elevação do sentimento, e por
isso é preciso destruir tudo quanto
possa excitar neles o egoísmo e o
orgulho” – Kardec (GE – Cap.18 –
Item 5)
71. “Unicamente o progresso moral
pode assegurar a felicidade dos
homens sobre aTerra pondo um
freio às más paixões;
unicamente ele pode fazer
reinar entre os homens a
concórdia, a paz e a
fraternidade” – Kardec (GE –
Cap.18 – Item 19)
72. O auxílio das mortes coletivas no
preparo para o mundo de
regeneração
73. “(...) se as faltas coletivamente cometidas
são expiadas solidariamente, os processos
realizados em comum são igualmente
solidários, princípio em virtude do qual
desaparecerão as dissensões de raças, de
famílias e de indivíduos e a Humanidade,
livre das faixas da infância, avançará,
célere e virilmente, para a conquista de
seus verdadeiros destinos” – Allan Kardec
(“Obras Póstumas” – As expiações
coletivas)
74. “Ergamos os pensamentos, os
corações, as vontades! Abramos
nossas almas aos grandes sopros do
Espaço! Levantemos nossas vistas
para o futuro sem limites; lembremo-
nos de que esse futuro nos pertence,
nossa tarefa é conquistá-lo” – Léon
Denis (“O problema do ser, do destino
e da dor” – Capítulo 27)