O documento discute instalações de recalque e classifica bombas hidráulicas. Apresenta os principais tipos de bombas como bombas centrífugas, axiais e de fluxo misto. Detalha a seleção e dimensionamento de bombas considerando vazão, altura manométrica, diâmetros de sucção e recalque.
Palestra Brantis Solucoes sobre Bombas Industriais: Seleção e AplicaçãoAlexandre Brantis
Brantis Soluções LTDA Veja a apresentação de 29/04/16 sobre ´´Bombas industriais: seleção e aplicação´´, onde foi abordado os tipos de bombas, dimensionamento, operação, eficiencia e fenômenos de corrosão e cavitação e tipos de selagem. Caso queira assistir a apresentação gravada na PUC Campinas, acesse: https://lnkd.in/ev_ihHq
Conte conosco na resolução de seus problemas ou desafios. Alexandre Brantis.
istória e evolução da Caldeira
Em caráter industrial, as primeiras aplicações práticas para geração de vapor surgiram por volta do século 17. Em 1698, Thomas Savery patenteou um sistema de bombeamento de água que utilizava vapor como força motriz.
Já em 1711, Thomas Newcomen, desenvolveu outro equipamento com a mesma finalidade. Muitas vezes chamado como Máquina de Newcomen, este tipo de caldeira era apenas um reservatório esférico, com aquecimento direto no fundo. O equipamento também é citado como “Caldeira de Haycock”.
Trocador de calor industrial, fabricação ,montagem e finalidade, aplicação, tipos, locais de utilização, funcionamento, riscos operacionais, princípios de falha, classificação, fluidos utilizados, mecanismo de acionamento, manutenção, planejamento, consumo de energia, eficiência energética, vida util de utilização do produto conforme operação,Em um trocador de armazenamento, os ambos fluidos
percorrem alternativamente as mesmas passagens de
troca de calor,O trocador de tubo duplo consiste de
dois tubos concêntricos.
• Um dos fluidos escoa pelo tubo
interno e o outro pela parte anular
entre tubos, em uma direção de
contra fluxo.
• Este é talvez o mais simples de todos
os tipos de trocador de calor pela fácil
manutenção envolvida. É geralmente
usado em aplicações de pequenas
capacidades,rocador de calor em serpentina
• Este tipo de trocador consiste em uma ou
mais serpentinas (de tubos circulares)
ordenadas em uma carcaça.
• Uma grande superfície pode ser
acomodada em um determinado espaço
utilizando as serpentinas.
• As expansões térmicas não são nenhum
problema, mas a limpeza é muito
problemática Trocadores de calor tipo placa
• Este tipo de trocador normalmente é
construído com placas planas lisas ou com
alguma forma de ondulações.
• Geralmente, este trocador não pode
suportar pressões muito altas, comparado
ao trocador tubular equivalente.
• São trocadores de calor tipo compactos.
▪ A razão entre a área de superfície de
transferência de calor e o volume do
trocador é maior que 700 m2/m3.
▪ Exemplo: radiadores de automóveis
(As
/V=1100 m2/m3).,Trocadores de calor de placa aletada
• São construídos de forma que aletas
planas ou onduladas são separadas
por chapas planas.
• Correntes cruzadas, contracorrente ou
correntes paralelas são arranjos
facilmente obtidosClassificação de trocadores de calor:
Particularidades:
Trocadores de calor de acordo com a disposição do escoamento
Trocadores de calor de correntes paralelas
• Os fluidos quente e frio entram na mesma
extremidade do trocador de calor, fluem na
mesma direção e deixam juntos a outra
extremidade.
Trocadores de calor em contracorrente
• Os fluidos quente e frio entram em
extremidades opostas do trocador de calor
e fluem em direções opostas
Trocadores de calor de correntes cruzadas
perpendicularmente um ao outro.
• Os fluidos, em geral, fluem
• Na disposição em correntes cruzadas, o
escoamento pode ser misturado ou não
misturado,Trocadores de calor de correntes
cruzadas
• Os fluidos, em geral, fluem
perpendicularmente um ao outro.
• Na disposição em correntes cruzadas, o
escoamento pode ser misturado ou não
misturado.
Trocadores de calor de escoamento em
multipasse
• A configuração em passes múltiplos é
frequentemente empregada em trocadores
de calor por intensificar a troca térmica.
• É possível uma grande variedade de
configurações
rocadores de calor de correntes paralelas
• Os fluidos quente e frio entram na mesma
extremidade do trocador de calor, fluem na
mesma direção e deixam juntos des
Proteco Q60A
Placa de controlo Proteco Q60A para motor de Braços / Batente
A Proteco Q60A é uma avançada placa de controlo projetada para portões com 1 ou 2 folhas de batente. Com uma programação intuitiva via display, esta central oferece uma gama abrangente de funcionalidades para garantir o desempenho ideal do seu portão.
Compatível com vários motores
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricosCarlosAroeira1
Apresentaçao sobre a experiencia da EDP na
monitorização de grupos geradores hídricos apresentada pelo Eng. Ludovico Morais durante a Reunião do Vibration Institute realizada em Lisboa no dia 24 de maio de 2024
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
2. ➢ MÁQUINA
✓ DESIGNAÇÃO GENÉRICA DADA A TODO TRANSFORMADOR DE
ENERGIA. ELA ABSORVE ENERGIA EM UMA FORMA E RESTITUI
EM OUTRA. Exemplos: motores elétricos, torno mecânico.
➢CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS
✓Máquinas de fluidos
✓Máquinas elétricas
✓Máquinas ferramentas
3. ➢ Máquinas de Fluidos: são aquelas que promovem o
intercâmbio entre a energia do fluido (energia hidráulica) e
a energia mecânica. Classificam-se em: máquinas
hidráulicas e máquinas térmicas.
Máquinas Hidráulicas – o fluido utilizado para promover o
intercâmbio de energia não varia sensivelmente de peso
específico ao passar pela máquina (escoamento
incompressível).
Máquinas Térmicas – o fluido utilizado para promover o
intercâmbio de energia varia sensivelmente de peso
específico ao passar pela máquina (escoamento
compressível).
4. CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS HIDRÁULICAS
➢Máquina Hidráulica Motora:
▪ Transforma energia hidráulica em energia mecânica.
Exemplos: turbinas hidráulicas e rodas d’água.
➢Máquina Hidráulica Geradora:
▪ Transforma energia mecânica em energia hidráulica.
Exemplos: bombas hidráulicas e ventiladores.
5. p V
g
z H
p V
g
z
m
1 1
2
1
2 2
2
2
2 2
+ + + = + +
BOMBAS HIDRÁULICAS
6. CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS HIDRÁULICAS
➢Bombas volumétricas:
▪ Órgão (êmbolo ou pistão) fornece energia ao fluido na forma
de pressão;
▪ Intercâmbio de energia é estático;
▪ Movimento é alternativo;
▪ Bombas de êmbolo ou pistão e de bombas de diafragma.
➢Turbobombas ou Bombas Hidrodinâmicas:
▪ Órgão (rotor) fornece energia ao fluido em forma de energia
cinética;
▪ Movimento é rotativo;
▪ Bombas hidráulicas ou simplesmente bombas.
7. ➢ROTOR:
- Órgão móvel que fornece energia ao
fluido
➢DIFUSOR:
- Canal de seção crescente que recebe o fluido vindo do rotor e
o encaminha à tubulação de recalque;
- Seção crescente no sentido do escoamento
PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA BOMBA
8. CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
1. QUANTO À TRAJETÓRIA DO FLUIDO DENTRO DO ROTOR
A. Bombas Radiais ou Centrífugas:
▪ Fluido entra no rotor na direção axial e sai na direção radial;
▪ Recalque de pequenas vazões a grandes desníveis;
▪ Força predominante: centrífuga.
12. B. Bombas Axiais:
▪ Fluido entra no rotor na direção axial e sai também na direção
axial;
▪ Recalque de grandes vazões a pequenos desníveis;
▪ Força predominante: sustentação.
16. C. Bombas Diagonais ou de Fluxo Misto:
▪ Fluido entra no rotor na direção axial e sai numa direção
intermediária entre a radial e a axial;
▪ Recalque de médias vazões a médios
desníveis;
▪ Força predominante: centrífuga e
sustentação.
17. CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
2. QUANTO AO NÚMERO DE ENTRADAS PARA SUCÇÃO
A. Bombas de Sucção Simples ou de Entrada Unilateral:
▪ Entrada do líquido por uma única boca de sucção
18. B. Bombas de Dupla Sucção ou de Entrada Bilateral:
▪ Entrada do líquido por duas bocas de sucção, paralelamente ao
eixo de rotação;
▪ Equivalente a dois rotores simples montados em paralelo;
▪ Proporciona o equilíbrio dos empuxos axiais.
19. CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
3. QUANTO AO NÚMERO DE ROTORES DENTRO DA CARCAÇA
A. Bombas de Simples Estágio ou Unicelular:
▪ Possui um único rotor dentro da carcaça
B. Bombas de Múltiplos Estágios ou Multicelular:
▪ Possui dois ou mais rotores dentro da carcaça
▪ Associação de rotores em série dentro da carcaça
21. CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
4. QUANTO AO POSICIONAMENTO DO EIXO
A. Bombas de Eixo Horizontal:
▪ Concepção construtiva mais comum
22. B. Bombas de Eixo Vertical:
▪ Usada na extração de água de poços profundos
23. CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
5. QUANTO À PRESSÃO DESENVOLVIDA
A. Bombas de Baixa Pressão: Hm 15 m.c.a
B. Bombas de Média Pressão: 15 < Hm < 50 m.c.a
C. Bombas de Alta Pressão: Hm 5O m.c.a
28. A. Rotor Aberto:
▪ Usado para bombas de pequenas dimensões;
▪ Pequena resistência estrutural;
▪ Grande recirculação de água;
▪ Usado para o bombeamento de líquidos sujos.
B. Rotor Semi-aberto:
▪ Possui apenas um disco onde as palhetas são afixadas
C. Rotor Fechado:
▪ Usado para bombeamento de líquidos limpos;
▪ Possui dois discos nos quais as palhetas são afixadas;
▪ Evita a recirculação de água;
29. CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
7. QUANTO A POSIÇÃO DO EIXO DA BOMBA EM RELAÇÃO AO
NÍVEL D’ÁGUA
A. Bombas de Sucção Positiva: o nível da água do
reservatório de sucção situa-se abaixo do eixo do
conjunto motobomba.
B. Bombas de Sucção Negativa ou Afogada: o nível da
água do reservatório de sucção situa-se acima do eixo
do conjunto motobomba.
34. ALTURA MANOMÉTRICA DA INSTALAÇÃO
1. PRIMEIRA EXPRESSÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA (Hm):
➢ Usada para bomba já instalada.
2. SEGUNDA EXPRESSÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA (Hm):
➢ Usada para bomba a ser instalada (fase de projeto).
H
M V
m =
−
H H h
m G t(1 2)
= + −
35. SELEÇÃO DA BOMBA
➢ DEPENDE DA VAZÃO A SER RECALCADA E DA ALTURA
MANOMÉTRICA DA INSTALAÇÃO.
➢ VAZÃO RECALCADA (Q):
▪ Consumo diário da instalação;
▪ Jornada de trabalho da bomba;
▪ Número de bombas em funcionamento.
36. SELEÇÃO DA BOMBA
➢ ALTURA MANOMÉTRICA DA INSTALAÇÃO (Hm)
▪ Desnível geométrico da instalação (HG): Levantamento
topográfico do perfil do terreno.
▪ Perda de carga (ht):
▪ Comprimento das tubulações de sucção e recalque;
▪ Número de peças especiais na instalação;
▪ Conhecimento dos diâmetros de sucção e recalque
H H h
m G t(1 2)
= + −
37. SELEÇÃO DA BOMBA – DIAGRAMA DE
COBERTURA HIDRÁULICA
Fonte: KSB (2013)
39. DIÂMETRO DE RECALQUE
1. FÓRMULA DE BRESSE
Funcionamento contínuo (24 h/dia)
em que:
DR - Diâmetro da tubulação de recalque (m);
Q - Vazão (m3/s);
K - Coeficiente econômico (varia de 0,8 a 1,3).
D K Q
R =
41. DIÂMETRO DE RECALQUE
2. FÓRMULA DA ABNT (NB-92/66):
Funcionamento intermitente ou não contínuo
em que:
DR - Diâmetro da tubulação de recalque (m);
Q - Vazão (m3/s);
T - Número de horas de funcionamento por dia.
D 1,3
T
24
Q
R =
0 25
,
42. Velocidades Econômicas
Sucção: VS < 1,5 m/s (no máximo 2,0 m/s)
Recalque: VR < 2,5 m/s (no máximo 3,0 m/s)
VS = 1,0 m/s e VR = 2,0 m/s
43. TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
➢ Usar diâmetro comercial imediatamente superior ao
diâmetro de recalque;
➢ A canalização de sucção deve ser a mais curta possível,
evitando ao máximo peças especiais, como curvas,
cotovelos, etc.;
➢ A tubulação de sucção deve ser sempre ascendente até
atingir a bomba;
➢ A altura máxima de sucção acrescida das perdas de carga
deve satisfazer as especificações estabelecidas pelo
fabricante.
44. POTÊNCIA NECESSÁRIA AO FUNCIONAMENTO DA
BOMBA OU POTÊNCIA DE EIXO OU POTÊNCIA
MECÂNICA (Pot)
em que:
Pot - Potência solicitada pela bomba (c.v.);
γ - Peso específico do fluido circulante (kgf/m3);
Q - Vazão bombeada (m3/s);
Hm - Altura manométrica da instalação (m);
η - Rendimento da bomba (decimal).
Pot
Q H
75
m
B
=
45. POTÊNCIA INSTALADA OU POTÊNCIA DO MOTOR
OU POTÊNCIA DE PLACA OU POTÊNCIA NOMINAL
(N)
➢Deve-se admitir, na prática, uma certa folga para os motores
elétricos
➢N = Pot + Folga (margem de segurança)
• MOTORES A ÓLEO DIESEL Folga = 25%
• MOTORES A GASOLINA Folga = 50%
• MOTORES ELÉTRICOS Folga depende da “Pot”
46. POTÊNCIA INSTALADA (N) OU POTÊNCIA DO MOTOR
➢ Os seguintes acréscimos são recomendáveis para motores
elétricos:
Potência exigida pela bomba
(Pot)
Folga recomendável (%)
até 2,0 cv 50
2,0 a 5,0 cv 30
5,0 a 10,0 cv 20
10,0 a 20,0 cv 15
acima de 20,0 cv 10
47. POTÊNCIAS COMERCIAIS DOS MOTORES
ELÉTRICOS NACIONAIS (em cv):
➢ Os motores elétricos brasileiros são normalmente
fabricados com as seguintes potências:
1/4 3 20 60
1/3 5 25 100
1/2 6 30 125
3/4 71/2 35 150
1 10 40 200
11/2 12 45 250
2 15 50 300