[1] O documento apresenta notas de aula sobre instalações hidráulico-sanitárias para um curso de engenharia agrícola na UFV. [2] As notas detalham os componentes, projeto e dimensionamento de sistemas de distribuição de água e esgoto em construções rurais. [3] Inclui tabelas e figuras ilustrativas dos sistemas hidráulicos e sanitários.
O documento descreve os principais componentes e tipos de sistemas de esgotamento sanitário, incluindo soluções coletivas e sistemas convencionais, condominiais e unitários. É detalhado o funcionamento de cada parte do sistema, como ramais prediais, coletores, interceptores, emissários, estações de tratamento e disposição final dos esgotos.
Este documento apresenta o projeto de instalações sanitárias para um empreendimento. Ele descreve o sistema de esgotamento sanitário incluindo coleta, afastamento e disposição das águas residuais. Detalha o dimensionamento das tubulações e ventilação de acordo com normas técnicas. Apresenta os cálculos para a fossa séptica e dois sumidouros que terão capacidade para 200 contribuintes, com a fossa tendo volume útil de 8,74m3. O teste de absorção do solo encontrou taxa de 60 litros/
Este documento apresenta os principais conceitos e componentes dos sistemas prediais de drenagem de águas residuais, incluindo terminologia, simbologia, tipos de sistemas, dimensionamento de caudais, conceção, traçado e requisitos regulamentares. É feita uma distinção entre sistemas de drenagem gravítica, com elevação e mistos, e são detalhados os requisitos para ventilação primária e secundária, câmara de ligação e traçado de ramais de descarga.
Este documento discute os sistemas de drenagem de águas residuais pluviais em edifícios. Apresenta os componentes típicos de uma rede de drenagem pluvial, como caleiras, ralos, tubos de queda e coletores. Fornece diretrizes para o dimensionamento destes componentes com base no caudal de água pluvial calculado e fórmulas como a de Manning-Strickler. Finalmente, inclui um exemplo ilustrativo do traçado de uma rede de drenagem pluvial.
1. O documento estabelece as condições para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos para tratamento de esgoto.
2. É definido o objetivo, documentos complementares, termos técnicos e condições gerais e específicas para tanques sépticos.
3. Inclui anexo com figuras ilustrativas sobre sistemas de tanques sépticos.
Aula 2 componentes sistema predial de esgotoClaudio Santos
O documento descreve os principais componentes do sistema predial de esgotos sanitários, incluindo aparelhos sanitários, ramais de descarga e esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação, subcoletor e coletor predial. Também discute a localização correta dos aparelhos sanitários e as características e funções dos diferentes componentes do sistema de esgoto.
O documento discute projetos de instalações prediais de esgoto sanitário, incluindo o dimensionamento de caixas de gordura e fossas sépticas. Ele fornece detalhes sobre os componentes do sistema de esgoto, como caixas de gordura, caixas de inspeção, sumidouros e tanques sépticos, além de fornecer fórmulas e normas para o projeto e dimensionamento correto destes componentes.
O documento descreve os principais componentes e tipos de sistemas de esgotamento sanitário, incluindo soluções coletivas e sistemas convencionais, condominiais e unitários. É detalhado o funcionamento de cada parte do sistema, como ramais prediais, coletores, interceptores, emissários, estações de tratamento e disposição final dos esgotos.
Este documento apresenta o projeto de instalações sanitárias para um empreendimento. Ele descreve o sistema de esgotamento sanitário incluindo coleta, afastamento e disposição das águas residuais. Detalha o dimensionamento das tubulações e ventilação de acordo com normas técnicas. Apresenta os cálculos para a fossa séptica e dois sumidouros que terão capacidade para 200 contribuintes, com a fossa tendo volume útil de 8,74m3. O teste de absorção do solo encontrou taxa de 60 litros/
Este documento apresenta os principais conceitos e componentes dos sistemas prediais de drenagem de águas residuais, incluindo terminologia, simbologia, tipos de sistemas, dimensionamento de caudais, conceção, traçado e requisitos regulamentares. É feita uma distinção entre sistemas de drenagem gravítica, com elevação e mistos, e são detalhados os requisitos para ventilação primária e secundária, câmara de ligação e traçado de ramais de descarga.
Este documento discute os sistemas de drenagem de águas residuais pluviais em edifícios. Apresenta os componentes típicos de uma rede de drenagem pluvial, como caleiras, ralos, tubos de queda e coletores. Fornece diretrizes para o dimensionamento destes componentes com base no caudal de água pluvial calculado e fórmulas como a de Manning-Strickler. Finalmente, inclui um exemplo ilustrativo do traçado de uma rede de drenagem pluvial.
1. O documento estabelece as condições para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos para tratamento de esgoto.
2. É definido o objetivo, documentos complementares, termos técnicos e condições gerais e específicas para tanques sépticos.
3. Inclui anexo com figuras ilustrativas sobre sistemas de tanques sépticos.
Aula 2 componentes sistema predial de esgotoClaudio Santos
O documento descreve os principais componentes do sistema predial de esgotos sanitários, incluindo aparelhos sanitários, ramais de descarga e esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação, subcoletor e coletor predial. Também discute a localização correta dos aparelhos sanitários e as características e funções dos diferentes componentes do sistema de esgoto.
O documento discute projetos de instalações prediais de esgoto sanitário, incluindo o dimensionamento de caixas de gordura e fossas sépticas. Ele fornece detalhes sobre os componentes do sistema de esgoto, como caixas de gordura, caixas de inspeção, sumidouros e tanques sépticos, além de fornecer fórmulas e normas para o projeto e dimensionamento correto destes componentes.
O documento apresenta os objetivos e etapas para projetar uma instalação de esgoto doméstico, incluindo concepção, dimensionamento e comunicação do projeto. Detalha os componentes do sistema de esgoto e fornece tabelas para dimensionar ramais, tubos de queda, ventilação e mais, visando permitir rápido escoamento e fácil manutenção do esgoto.
1. O documento apresenta as biografias de Pedro Alem Sobrinho e Milton Tomoyuki Tsutiya, autores do livro "Coleta e transporte de esgoto".
2. A biografia de Milton Tomoyuki Tsutiya descreve sua formação acadêmica e experiência profissional na Sabesp, onde atua como engenheiro e pesquisador de sistemas de esgoto.
3. O resumo também lista os capítulos do livro, com tópicos como concepção de sistemas de esgoto, vazões de esgoto, projeto de re
O documento descreve os principais componentes de instalações hidráulicas e de esgoto, incluindo tratamento e distribuição de água, projetos de instalação, tubulação para aparelhos, reservatórios, fossas sépticas e rede de esgoto. Inclui figuras ilustrando os sistemas e componentes descritos.
O documento discute as considerações gerais e partes constituintes de instalações prediais de esgotos sanitários de acordo com a norma NBR 8160. As etapas do projeto incluem concepção, dimensionamento e comunicação para definir os pontos geradores de esgoto, sistema de ventilação, tubos de queda e destino final do esgoto. O dimensionamento das tubulações é feito por unidades de contribuição de acordo com tabelas que especificam os diâmetros em função da vazão.
O documento apresenta informações sobre instalações hidráulico-sanitárias em uma aula da Universidade Federal de Viçosa. É descrito o sistema de distribuição de água, incluindo componentes, tipos de reservatórios e dimensionamento de tubulações. Também são apresentados detalhes sobre instalações de esgoto, como componentes, pontos importantes e projeto de rede.
Aula de instalacoes prediais de água friaAndréa Camara
O documento discute as instalações hidráulicas e sanitárias prediais. Aborda os sistemas de água fria, água quente, esgoto sanitário, águas pluviais e gás. Detalha os componentes destes sistemas como caixas d'água, barriletes, colunas de distribuição e esgoto. Fornece informações sobre projeto, dimensionamento e materiais destas instalações.
Este documento fornece instruções para o cálculo de calhas e condutores para drenagem de telhados, começando pela determinação da vazão de água com base na intensidade pluviométrica da região. Em seguida, exemplifica o cálculo para um telhado residencial e fornece tabelas para seleção do diâmetro apropriado de calhas e tubulações.
O documento apresenta referências bibliográficas sobre instalações de água fria prediais e discute tópicos como sistemas de abastecimento, constituintes das instalações, reservatórios, pontos de utilização, vazões, pressões dinâmicas e estáticas. Inclui também exemplos resolvidos sobre cálculo de diâmetros de ramais prediais, volumes em reservatórios e determinação de pressões.
O documento discute sistemas prediais de abastecimento de água, incluindo definições, componentes, tipos de sistemas, dimensionamento e orientações para instalação de hidrômetros.
O documento discute instalações prediais de esgotos sanitários. Ele descreve os tipos de esgotos, a classificação e destino dos esgotos domésticos. Também explica os componentes das instalações prediais de esgotos sanitários, incluindo tubulações, caixas, ralos e desconectores.
Esse arquivo é destinado à estudantes e profissionais que desejam realizar o projeto e dimensionamento de um sistema de instalação hidráulica. São apresentados deste os componentes hidráulicos e como realiza o dimensionamento e por fim o projeto em autocad
O documento discute as instalações prediais de esgoto sanitário, descrevendo suas principais partes constituintes e recomendações para projeto e dimensionamento, incluindo ramais de descarga e esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletores prediais, desconectores, ramais de ventilação, caixas de inspeção e gordura.
1. O documento discute os sistemas prediais de esgoto sanitário, incluindo sua função, constituição e componentes.
2. São descritos os tipos de escoamento que ocorrem nos sistemas prediais de esgoto, incluindo escoamento em canal nas tubulações horizontais e escoamento anular nas verticais.
3. Os fenômenos que ocorrem nos sistemas como a velocidade terminal no tubo de queda são explicados.
O documento discute o dimensionamento dos componentes do sistema de esgoto sanitário residencial, incluindo ramais de descarga, ramais de esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletor predial e sistema de ventilação. Ele fornece tabelas com unidades de contribuição de Hunter para diferentes aparelhos sanitários e diâmetros nominais mínimos para cada componente com base no somatório das unidades. Declividades mínimas e distâncias máximas entre componentes também são especificadas.
O documento descreve os componentes e instalação de sistemas de esgoto sanitário e pluvial, incluindo ramais de descarga, tubos de queda, caixas de inspeção e elementos para captação e escoamento de águas pluviais como calhas, rufos e condutores. É destacada a importância de permitir rápido escoamento e facilitar a limpeza, além de evitar vazamentos, contaminação e formação de depósitos. O engenheiro deve verificar emendas, recobrimento de calhas e
O documento descreve os principais componentes e conceitos de um sistema predial de esgoto sanitário, incluindo aparelhos sanitários, desconectores, caixas sifonadas, ramais de descarga e esgoto, tubos de queda, instalações primária e secundária, ventilação, dispositivos de inspeção e dimensionamento com base em unidades hunter de contribuição.
Nbr 08160 1999 - sistemas prediais de esgoto sanitario - projeto e execucaoJulia Rodrigues
1. Este documento estabelece as exigências e recomendações para projeto, execução, ensaio e manutenção de sistemas prediais de esgoto sanitário no Brasil.
2. É definido o objetivo, referências normativas, termos técnicos e requisitos gerais para esses sistemas visando a qualidade, higiene, segurança e conforto dos usuários.
3. As principais alterações em relação à norma anterior incluem concepção, dimensionamento e verificação da necessidade de ventilação secundária, adotando
O documento discute vários aspectos relacionados ao consumo de água em aparelhos sanitários, incluindo: 1) como a tecnologia e hábitos dos usuários influenciam o consumo; 2) a importância da adoção de aparelhos economizadores de água em prédios; 3) características e funcionamento de bacias sanitárias e aparelhos de descarga.
O documento discute os conceitos e etapas para o dimensionamento de galerias de águas pluviais em áreas urbanas, incluindo a delimitação da bacia de contribuição, o posicionamento de bocas de lobo e poços de visita, e o cálculo de parâmetros como vazão, declividade, diâmetro e cotas.
Este documento é uma cópia da norma técnica brasileira NBR 8160 de 1999 sobre sistemas prediais de esgoto sanitário. A norma estabelece requisitos para o projeto, execução, testes e manutenção de sistemas de esgoto dentro de edifícios para garantir higiene, segurança e conforto dos usuários. A norma contém definições técnicas, requisitos gerais, dimensionamento, execução, manutenção e qualidade de sistemas de esgoto, além de anexos com detalhes adicion
O documento apresenta informações sobre instalações hidráulico-sanitárias em propriedades rurais, incluindo sistemas de distribuição de água, componentes, dimensionamento de reservatórios e rede, além de instalações sanitárias como esgotos. Inclui figuras ilustrativas e tabelas com dados técnicos sobre os assuntos abordados.
O documento fornece informações sobre instalações hidráulico-sanitárias em uma universidade federal. Detalha os sistemas de distribuição de água, incluindo componentes, tipos de reservatórios e dimensionamento de tubulações. Também discute instalações de esgoto, componentes do sistema e pontos importantes no projeto.
O documento apresenta os objetivos e etapas para projetar uma instalação de esgoto doméstico, incluindo concepção, dimensionamento e comunicação do projeto. Detalha os componentes do sistema de esgoto e fornece tabelas para dimensionar ramais, tubos de queda, ventilação e mais, visando permitir rápido escoamento e fácil manutenção do esgoto.
1. O documento apresenta as biografias de Pedro Alem Sobrinho e Milton Tomoyuki Tsutiya, autores do livro "Coleta e transporte de esgoto".
2. A biografia de Milton Tomoyuki Tsutiya descreve sua formação acadêmica e experiência profissional na Sabesp, onde atua como engenheiro e pesquisador de sistemas de esgoto.
3. O resumo também lista os capítulos do livro, com tópicos como concepção de sistemas de esgoto, vazões de esgoto, projeto de re
O documento descreve os principais componentes de instalações hidráulicas e de esgoto, incluindo tratamento e distribuição de água, projetos de instalação, tubulação para aparelhos, reservatórios, fossas sépticas e rede de esgoto. Inclui figuras ilustrando os sistemas e componentes descritos.
O documento discute as considerações gerais e partes constituintes de instalações prediais de esgotos sanitários de acordo com a norma NBR 8160. As etapas do projeto incluem concepção, dimensionamento e comunicação para definir os pontos geradores de esgoto, sistema de ventilação, tubos de queda e destino final do esgoto. O dimensionamento das tubulações é feito por unidades de contribuição de acordo com tabelas que especificam os diâmetros em função da vazão.
O documento apresenta informações sobre instalações hidráulico-sanitárias em uma aula da Universidade Federal de Viçosa. É descrito o sistema de distribuição de água, incluindo componentes, tipos de reservatórios e dimensionamento de tubulações. Também são apresentados detalhes sobre instalações de esgoto, como componentes, pontos importantes e projeto de rede.
Aula de instalacoes prediais de água friaAndréa Camara
O documento discute as instalações hidráulicas e sanitárias prediais. Aborda os sistemas de água fria, água quente, esgoto sanitário, águas pluviais e gás. Detalha os componentes destes sistemas como caixas d'água, barriletes, colunas de distribuição e esgoto. Fornece informações sobre projeto, dimensionamento e materiais destas instalações.
Este documento fornece instruções para o cálculo de calhas e condutores para drenagem de telhados, começando pela determinação da vazão de água com base na intensidade pluviométrica da região. Em seguida, exemplifica o cálculo para um telhado residencial e fornece tabelas para seleção do diâmetro apropriado de calhas e tubulações.
O documento apresenta referências bibliográficas sobre instalações de água fria prediais e discute tópicos como sistemas de abastecimento, constituintes das instalações, reservatórios, pontos de utilização, vazões, pressões dinâmicas e estáticas. Inclui também exemplos resolvidos sobre cálculo de diâmetros de ramais prediais, volumes em reservatórios e determinação de pressões.
O documento discute sistemas prediais de abastecimento de água, incluindo definições, componentes, tipos de sistemas, dimensionamento e orientações para instalação de hidrômetros.
O documento discute instalações prediais de esgotos sanitários. Ele descreve os tipos de esgotos, a classificação e destino dos esgotos domésticos. Também explica os componentes das instalações prediais de esgotos sanitários, incluindo tubulações, caixas, ralos e desconectores.
Esse arquivo é destinado à estudantes e profissionais que desejam realizar o projeto e dimensionamento de um sistema de instalação hidráulica. São apresentados deste os componentes hidráulicos e como realiza o dimensionamento e por fim o projeto em autocad
O documento discute as instalações prediais de esgoto sanitário, descrevendo suas principais partes constituintes e recomendações para projeto e dimensionamento, incluindo ramais de descarga e esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletores prediais, desconectores, ramais de ventilação, caixas de inspeção e gordura.
1. O documento discute os sistemas prediais de esgoto sanitário, incluindo sua função, constituição e componentes.
2. São descritos os tipos de escoamento que ocorrem nos sistemas prediais de esgoto, incluindo escoamento em canal nas tubulações horizontais e escoamento anular nas verticais.
3. Os fenômenos que ocorrem nos sistemas como a velocidade terminal no tubo de queda são explicados.
O documento discute o dimensionamento dos componentes do sistema de esgoto sanitário residencial, incluindo ramais de descarga, ramais de esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletor predial e sistema de ventilação. Ele fornece tabelas com unidades de contribuição de Hunter para diferentes aparelhos sanitários e diâmetros nominais mínimos para cada componente com base no somatório das unidades. Declividades mínimas e distâncias máximas entre componentes também são especificadas.
O documento descreve os componentes e instalação de sistemas de esgoto sanitário e pluvial, incluindo ramais de descarga, tubos de queda, caixas de inspeção e elementos para captação e escoamento de águas pluviais como calhas, rufos e condutores. É destacada a importância de permitir rápido escoamento e facilitar a limpeza, além de evitar vazamentos, contaminação e formação de depósitos. O engenheiro deve verificar emendas, recobrimento de calhas e
O documento descreve os principais componentes e conceitos de um sistema predial de esgoto sanitário, incluindo aparelhos sanitários, desconectores, caixas sifonadas, ramais de descarga e esgoto, tubos de queda, instalações primária e secundária, ventilação, dispositivos de inspeção e dimensionamento com base em unidades hunter de contribuição.
Nbr 08160 1999 - sistemas prediais de esgoto sanitario - projeto e execucaoJulia Rodrigues
1. Este documento estabelece as exigências e recomendações para projeto, execução, ensaio e manutenção de sistemas prediais de esgoto sanitário no Brasil.
2. É definido o objetivo, referências normativas, termos técnicos e requisitos gerais para esses sistemas visando a qualidade, higiene, segurança e conforto dos usuários.
3. As principais alterações em relação à norma anterior incluem concepção, dimensionamento e verificação da necessidade de ventilação secundária, adotando
O documento discute vários aspectos relacionados ao consumo de água em aparelhos sanitários, incluindo: 1) como a tecnologia e hábitos dos usuários influenciam o consumo; 2) a importância da adoção de aparelhos economizadores de água em prédios; 3) características e funcionamento de bacias sanitárias e aparelhos de descarga.
O documento discute os conceitos e etapas para o dimensionamento de galerias de águas pluviais em áreas urbanas, incluindo a delimitação da bacia de contribuição, o posicionamento de bocas de lobo e poços de visita, e o cálculo de parâmetros como vazão, declividade, diâmetro e cotas.
Este documento é uma cópia da norma técnica brasileira NBR 8160 de 1999 sobre sistemas prediais de esgoto sanitário. A norma estabelece requisitos para o projeto, execução, testes e manutenção de sistemas de esgoto dentro de edifícios para garantir higiene, segurança e conforto dos usuários. A norma contém definições técnicas, requisitos gerais, dimensionamento, execução, manutenção e qualidade de sistemas de esgoto, além de anexos com detalhes adicion
O documento apresenta informações sobre instalações hidráulico-sanitárias em propriedades rurais, incluindo sistemas de distribuição de água, componentes, dimensionamento de reservatórios e rede, além de instalações sanitárias como esgotos. Inclui figuras ilustrativas e tabelas com dados técnicos sobre os assuntos abordados.
O documento fornece informações sobre instalações hidráulico-sanitárias em uma universidade federal. Detalha os sistemas de distribuição de água, incluindo componentes, tipos de reservatórios e dimensionamento de tubulações. Também discute instalações de esgoto, componentes do sistema e pontos importantes no projeto.
O documento discute os sistemas de instalações prediais de esgoto sanitário. Apresenta os principais componentes destas instalações como aparelhos sanitários, ramais de descarga e esgoto, tubos de queda e colunas de ventilação. Também explica os tipos de sistemas de coleta como sistemas individuais, unitários e separadores, e componentes como subcoletores e coletores prediais.
O documento discute instalações prediais de esgotos sanitários, incluindo objetivos, etapas de projeto, partes constituintes e terminologia. É dividido em seções sobre projeto de instalações, dimensões de tubulações, caixas de gordura e fossas sépticas.
O documento discute instalações prediais de água fria, incluindo: 1) Sistemas de abastecimento predial direto, indireto e misto; 2) Materiais comumente usados como tubos de PVC, ferro e cobre; 3) Cálculo de vazões máximas prováveis usando métodos como o de Hunter.
O documento discute as especificações e normas para projetos de instalações sanitárias, incluindo: 1) como projetar as tubulações considerando a localização dos aparelhos sanitários; 2) as partes principais de uma instalação de esgoto como coletores, tubos de queda e ramais; 3) normas como declividade adequada e uso de caixas de inspeção.
O documento discute instalações hidráulicas em edifícios, incluindo sistemas de distribuição de água fria como direto, indireto e misto. Detalha as etapas de projeto de instalações de água fria, partes constituintes como alimentador predial, reservatórios e válvulas, e objetivos dessas instalações como fornecimento contínuo de água.
O documento apresenta os principais conceitos e componentes de sistemas prediais de água fria, incluindo tipos de sistemas, terminologia, aparelhos sanitários e materiais como tubos, conexões e peças. É apresentado um plano de aula com os tópicos a serem abordados e referências bibliográficas sobre o tema.
O documento apresenta os principais pontos sobre projetos de instalações hidráulicas, incluindo definições de ramal de abastecimento, rede predial de distribuição, dimensionamento de tubulações e reservatórios, e materiais como tubos e conexões utilizados.
O documento apresenta um plano de aula sobre sistemas prediais de água fria, abordando conceituação, tipos de sistemas, terminologias, aparelhos sanitários e materiais. Inclui referências bibliográficas sobre o tema.
1. O documento discute instalações prediais de água fria, abordando conceitos, sistemas de distribuição, materiais, consumo máximo diário e instalações mínimas.
2. Inclui detalhes sobre ramal de abastecimento, ligação predial, hidrômetros, sistemas de distribuição direto e indireto, reservatórios e capacidade necessária.
3. Fornece tabelas com taxas de ocupação, consumo por pessoa ou utilização, e número mínimo de aparelhos sanitários de acordo com o tipo
(1) O documento apresenta um programa de treinamento em hidráulica para profissionais da construção civil, com o objetivo de capacitar os profissionais sobre sistemas hidráulicos prediais. (2) O conteúdo inclui módulos sobre introdução à hidráulica, sistemas de água fria e caixas d'água, sistemas de esgoto, entre outros temas. (3) O material contém informações técnicas, dicas e conceitos para serem aplicados no trabalho dos profissionais.
O documento apresenta o plano de ensino de uma disciplina sobre instalações prediais. O plano detalha a carga horária, ementa, estratégia de trabalho, objetivos gerais e específicos, conteúdo programático, bibliografia e avaliação da disciplina. O foco é divulgar métodos e normas de projeto de instalações hidráulicas prediais, além de materiais e equipamentos utilizados.
Este documento fornece informações técnicas sobre produtos para sistemas de armazenamento e condução de água da linha Vinilfer MPVC da Tigre, incluindo características, itens, instruções de instalação e tabelas de perda de carga. As informações estão organizadas em seções sobre tubos de PVC, luvas de correr, pasta lubrificante e recomendações para teste de estanqueidade.
- O documento discute a importância da água e seu uso racional, apresentando termos técnicos relacionados à instalação de água fria e os principais materiais utilizados.
- É destacada a escassez de água doce no planeta e no Brasil, além de dicas para reduzir o desperdício deste recurso natural essencial.
- São definidos termos técnicos como alimentador predial, barrilete, coluna de distribuição, hidrômetro e apresentados os principais materiais para instalação como aço, cobre, PVC
O documento discute os materiais utilizados em sistemas prediais de água fria, incluindo tubos e conexões de PVC, aço e cobre, bem como dispositivos de controle de fluxo como registros e válvulas. Ele também aborda detalhes de instalação como joelhos, cotovelos e conexões com bucha de latão.
1. O documento discute os sistemas prediais de esgoto sanitário, incluindo sua função, componentes e tipos de escoamento.
2. São apresentados os requisitos, constituição e componentes dos sistemas prediais de esgoto sanitário, como aparelhos sanitários, tubulações, conexões e caixas de gordura.
3. Aborda os tipos de escoamento nos sistemas, como escoamento em canal nos trechos horizontais e anular nos verticais, e fenômenos como a velocidade terminal.
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Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Apostila hidraulica sanitaria final
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
ENG 350
INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS
Profª: Cecília de Fátima e Souza
Construções Rurais e Ambiência
Arte Final: Flávio Alves Damasceno
Engenheiro Agrícola
Viçosa – MG
2009
2. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
ENG 350 – NOTAS DE AULA
AULA TEÓRICA: INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS
DEA/UFV
PROFESSORA: CECÍLIA DE FÁTIMA E SOUZA
I. INSTALAÇÕES DE AGUA FRIA (NB- 92/80 – ABNT – NBR 5626/82)
A. Definição
Corresponde ao conjunto de tubulações, conexões e acessórios que permitem levar a água da
rede pública até os pontos de consumo ou utilização dentro da habitação.
B. Sistemas
Sistema direto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede
pública.
Sistema indireto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados por um reservatório
superior do prédio, o qual é alimentado diretamente pela rede pública ( caso haja pressão
suficiente na rede) ou por meio de recalque, a partir de um reservatório inferior.
Misto – parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em
residências, por exemplo, a água para a torneira do jardim vem direto da rua.
C. Componentes
Sub-ramal- canalização que liga o ramal á peça de utilização.
Ramal – canalização derivada da coluna de distribuição e destinada a
alimentar os sub-ramais.
Coluna de distribuição- canalização vertical derivada do barrilete ou colar
e destinada a alimentar os ramais.
Colar ou barrilete – canalização horizontal derivada do reservatório e
destinada a alimentar as colunas de distribuição.
Ramal predial – canalização que conduz a agua da rede pública para o
imóvel.
Reservatório de água.
3. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
D. Tipos de reservatórios (Caixas D’água)
• Alvenaria de tijolos maçisos + revestimento 1:3 (c.a.) natado + aditivo
impermeabilizante ( sika 1 ou vedacit) ou pintura betuminosa.
• Até 2000 l - ½ tijolo com uma cinta comum no respaldo.
• + 2000L – 1 tijolo + 2 cintas
• Reservatórios enterrados agüentam até 6000 l sem cintas.
• Argamassa armada
• Ferrocimento
• Tambores tratados contra ferrugem
• Cimento – amianto
Figura 1 - Detalhe de funcionamento da caixa d’água
4. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Figura 2 – Vista detalhada de um sistema de distribuição de água
5. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Figura 3 - Vista geral de um sistema de distribuição de água
6. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
G. Dimensionamento do Reservatório
TABELA 1: Consumo de Água em litros/cab/dia
Consumo de Água
(litros/cab/dia)
Homem 100 a 200
• Residencias
• Hotéis
• Escolas
• Quartéis
Bovinos ( intensivo)
• De leite 120
• De corte
cria e recria 40
terminação 80
Aves
• de corte ( frangos) 0,15
• de postura ( galinhas ) 0,20
Suínos
Peso Corporal ( Kg )
• 13 2,3 a 4,5
• 26 a 36 3,2
• 34 a 56 7,5
• 90 a 150 7,0 a 13,5
• Porcas em gestação 13,5 a 17,0
• Porcas em lactação 18,0 a 23,0
Abatedouros
• Grandes animais 300
• Pequenos animais 150
Eqüinos 45 a 100
7. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
OBSERVAÇÕES:
1) A dimensionar o reservatório, é recomendável um fator de segurança de 3 dias
para a reserva do volume.
2) Fatores como o clima (+ quente e seco), hábitoes e nivel sócio – econômico da
população, natureza (presença de indústrias) e crescimento da cidade, influem no
consumo de água.
3) Para a capacidade maior ou igual 5.000 litros, construir 2 ou mais reservatórios.
4) Os reservatórios devem ser construídos em local de fácil acesso a fim que possam
ser inspecionados periodicamente.
H. Distribuição de água
Materiais empregados: Tubos de ferro fundido
Tubos PVC
Juntas rosqueadas ou soldadas
Projeto
Restrições
o Ø mínimo = ½” (15mm) a ¾” (20mm)
o Vmáx nas canalizações = 2,5 m/s
o V ≤ 14 x D ( Dem mm e V em m/s)
Para não produzir ruído desagradável durante o escoamento.
Dimensionamento da tubulação:
Método do consumo Máximo Possível - Baseia-se no fato de que a vazão no ramal
de distribuição deve ser do uso simultâneo de todos os aparelhos que ele alimenta.
Tabela 2 – DIÂMETROS RECOMENDADOS NA TUBULAÇÃO
Aparelho Ø mm
Vaso com válvula de descarga (V.D) e com caixa
d’agua em altura < 6 m
1 ½” 40
V.D. cx d’água altura > 6 m 1 ¼” 32
Vaso com caixa de descarga ½” 15
Bidê, chuveiro, bebedouro, lavatório ½” 15
Pia de cozinha ½” 15
Máquina de lavar (roupas , louças) ¾” 20
Filtro ½” 15
Banheira ½” 15
Tanque ¾” 20
8. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Tabela 3 - CORRESPONDÊNCIA DE VAZÃO
N° de tubos de ½” Ø tubo com igual capacidade
1,0 ½”
2,9 ¾”
6,2 1”
10,9 1 ¼”
17,4 1 ½”
37,8 2”
65,5 2 ½”
110,5 3”
Legenda: FI – Filtro; PI – Pia; MLP – Máquina de lavar pratos; MLR – Máquina de lavar
roupas; TQ – Tanque; CH – Chuveiro; VS – Vaso sanitário; LV – Lavatório
Figura 4 - Exemplo de dimensionamento da rede de distribuição de água fria
9. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
COZINHA
Corte AA
Figura 5 – Detalhe da vista frontal da cozinha
Vista da cozinha em perspectiva
Figura 6 – Vista em perspectiva da cozinha
10. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
ÁREA DE SERVIÇO
Corte BB
Figura 7 – Detalhe da vista frontal da área de serviço
Corte CC
Figura 8 – Detalhe da vista lateral da área de serviço
11. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
BANHEIRO
Corte DD
Figura 9 – Detalhe da vista frontal do banheiro
Corte EE
Figura 10 – Detalhe da vista lateral do banheiro
12. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Considerando a cozinha e a área de serviço, teríamos o seguinte dimensionamento,
feito com base nas tabelas 2 e 3.
TRECHO 1 – FI + TQ = ½” + ¾” = 1 + 2,9 = 3,9 = 6,2 → 1”
TRECHO 2 - FI +TQ +PI = ½” + ¾” + ½” = 1 +2,9 +1 = 4,9 = 6,2 → 1” →
TRECHO 3 - FI +TQ +PI +MLR = ½” + ¾” + ½” + ¾” = 1 + 2,9 + 1 + 2,9 = 7,8
= 10,9 → 1 ¼”
TRECHO 4 - FI +TQ +PI +MLR + MLP = ½” + ¾” + ½” + ¾” = 1 + 2,9 + 1 +
2,9 + 2,9 = 10,7 = 10,9 → 1 ¼”
Exercício: Fazer o dimensionamento para o banheiro
13. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
II. Instalações sanitárias (Esgotos) NBR 19/83-ABNT NBR 8160
A) Definição
Conjuto de tubulações, conexões e aparelhos destinados a permitir o escoamento dos
despejos ( águas residuárias) de uma constução.
Os despejos podem ser denominados águas imundas quando compostos por água,
material fecal + urina, águas servidas quando provinientes de operações de lavagem e
limpeza e industriais, quando provinientes de processos industriais.
B) Componentes
• Canalização primária ( ____ ) aquela em que há ecesso dos gases
provinientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
• Canalização secundária ( ____ ): esta é protegido de gases por
desconector.
• Ramal de descarga é a canalização que recebe diretamente os efluentes
dos aparelhos sanitários.
• Ramal de esgoto – recebe os efluentes dos ramais de descarga.
• Tubo de queda (TQ) para o caso de construções com mais de um
pavimento, é canalização vertical que recebe os efluentes dos ramais de
esgoto.
• Caixa de gordura (CG) – é a caixa coletora de gorduras
• Raio seco (Rs) – Caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a
receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiros.
• Raio sifonado ou caixa sifinada (cs) recebe águas de lavagens de pisos e
efluentes de aparelhos sanitários, exeto de bacias sanitárias (vasos).
• Caixa de passagem (CP) ou caixa de inspeção (CI) – caixa destinada a
permitir a inspeção e desobstruções de canalizações.
• Coluna de ventilação (CV) – tubo ventilador de diâmetro de 75 ou 100
mm que se desenvolve através de pavimento e cuja extremidade superior
é aberta á atmosfera.
Prolongado até aproximadamente 30 cm acima da cobertura, longe de
qualquer vão de ventilação (porta ou janela).
C) Pontos Smportantes a Serem Observados no Sistema de Esgoto.
• Deve permitir rápido escoamento dos despejos e facilidade de limpeza em
caso de obstrução (caixas de passagem).
• Vedar entrada de gases, insetos e pequenos animais para o interior da casa.
• Não permitir vazamentos, escapamentos de gases ou formação de
depósitos no interior das canalizações.
• Não permitir contaminação da água de consumo e nem de gênero
alimentício.
14. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
• O esgoto deve correr sempre em linha reta e com declividade uniforme (2
a 3% para PVC e aproximadamente 5% para manilhas).
• Usar caixas de passagem nas mudanças de direção.
• Ramais de esgoto com mais de 15 m de extensão, deverão ter CP
intermediárias para inspeção
• Sempre que possível, o esgoto deve desenvolver-se pelo exterior da
construção.
• A rede de esgoto deve estar a profundidade mínima de 30 cm.
• Lavatórios, chuveiros e bidês devem ser ligados por ramais de descarga a
um desconector (caixa sifonada) cuja saída vai ao ramal de esgotos.
• A água do chuveiro pode ser coletada por uma caixa sifonada própria ou
por um simples ralo seco (se assim for, este deve ser ligado à caixa
sifinada)
• Vasos sanitários devem ser ligados diretamente à canalização primária
(ramal de esgoto) de diâmetro no minal ≥ 100mm
• Pias de cazinha devem ser conectadas a uma caixa de gordura antes de
serem ligadas à rede.
• Tanques podem ser conectados diretamente à canalizaçã primária.
• Rede pública ou fossa em nível inferior, após ultima CP.
D) Projeto
Para projetar uma instalação de esgoto, é necessário saber:
• Localização dos diversos aparelhos sanitários
• Localozação dos coletores públicos
• Trajetória a ser seguida pelas tubulações, a qual deve ser a mais curta e
retilínea possível.
• As canalizações devem ser assentadas de forma a permitir reparos sem
danos à estabilidade da construção, ou seja, não devem ser solidárias à
estrutura e devem ser localizadas longe de reservatórios d’água, locais
de depósito ou preparo de gêneros alimentícios.
• Todas as juntas de ponta e bolsa nas manilhas cerâmica vidrada e
canos de cimento-amianto deverão ser feitas com argamassa de
cimento e areia fina no traço 1:3
15. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
E) Dimensionamento
É feito atribuindo-se aos diversos aparelhos valores chamados unidades de
descarga (UD).
A unidade de descarga é um fator numérico que representa a freqüencia
habitual de utilização, associada à vazão típica de cada uma das diferentes peças de
um conjunto de aparelhos heterogêneos em funcionamento simultâneo. Corresponde a
descarga de um lavatório de residência.
Para o dimensionamento serão utilizadas as Tabelas 4 e 5.
TABELA 4 - Número de unidades de descarga dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal
dos ramais de descarga.
Aparelho Número de
Unidades de
Descarga
Diâmetro Mínimo de
ramal de descarga mm
(pol)
Banheira
• De residência
• De uso geral
Bebedouro
Bidê
Ducha
Chuveiro
• De residência
• De uso geral
Lavatório
• De residência
• De uso geral
• De uso coletivo, por
torneira
Mictório
• Com válvula
• Com descarga automática
• Com calha, por metro
Pia
• De residência
• De grandes cazinhas
• De despejos
Ralo
Tanque de lavar
• Pequeno
• Grande
Vaso sanitário
3
4
0,5
2
6
2
4
1
2
1
6
2
2
3
6
3
1
3
6
40 (1 ½)
40 (1 ½)
30 (1 ¼)
30 (1 ¼)
75 (3)
40 (1 ½)
40 (1 ½)
30 (1 ¼)
40 (1 ½)
50 (2)
75 (3)
40 (1 ½)
50 (2)
40 (1 ½)
50 (2)
50 (2)
30 (1 ¼)
30 (1 ¼)
40 (1 ½)
100 (4)
16. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Tabela 5 – Ramais de Esgoto (diâmetro mínimo)
Número de unidade de descarga Diâmetro mínimo mm (pol)
1
4
7
13
24
160
432
30 (1 ¼)
40 (1 ½)
50 (2)
60 (2 ½)
75 (3)
100(4)
125 (5)
EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO
PLANTA BAIXA ESGOTO SANITÁRIO
Figura 11 – Planta baixa de um prédio com um pavimento
17. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
PLANTA BAIXA ESGOTO SANITÁRIO
Figura 12 – Planta baixa de um banheiro simples
Figura 13 - Esquema de junção da coluna de ventilação
18. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Figura 14 - Vista frontal do banheiro
Figura 15 - Esquema da distribuição da tubulação de esgoto sanitário
19. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Figura 16 - Esquema da distribuição da tubulação de esgoto sanitário em uma casa
Figura 17 - Vista geral da distribuição de um sistema esgoto sanitário
20. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
SISTEMA DE ESGOTO DOMICILIAR
Tanque séptico
O tanque séptico ou fossa séptica é uma das soluções recomendadas para destino dos
esgotos (afluentes) em edificações providas de suprimento de água. É um dispositivo de
tratamento biológico, destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com
capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com sua simplicidade e
custo.
Os tanques sépticos foram concebidos por volta do ano de 1860, a partir de trabalhos
pioneiros de Louis Mouras, na França, que utilizando um tanque enterrado no solo,
acondicionou matérias sólidas provenientes de cozinha e banheiro e observou a formação de
um lodo escuro e pouco denso. Até hoje, esses tanques ainda são amplamente divulgados,
constituindo uma das principais alternativas para tratamento biológico primário de despejos.
Os tanques sépticos podem ser cilíndricos ou prismático-retangulares, sendo que estes
últimos favorecem a decantação, basicamente dos tipos com câmara única (Figura 18), com
câmaras em série e com câmaras sobrepostas. Pode ser todo construído de concreto ou as
paredes podem ser de alvenaria de ½ tijolo, de tijolos maciços (35 tijolos maciços por m2
)
revestidos com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 adicionada de impermeabilizante.
As paredes são executadas sobre base de concreto simples feita sobre terreno apiloado, nas
dimensões determinadas pelo projeto. As chicanas, responsáveis pelo direcionamento do
afluente dentro do tanque, podem ser de madeira ou concreto pré-fabricado, com espessura
0,05 m, sendo a da entrada menor que a da saída. A laje que serve para tampar e vedar a
fossa, normalmente é confeccionada de concreto armado, 0,06 a 0,08 m de espessura, e é
septada, composta por partes de 0,50 m de largura que facilitam a abertura para limpeza. As
tubulações de entrada e saída são de 4”.
FIGURA 18 – Esquema do tanque séptico de câmara única.
21. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Dentro da fossa séptica o esgoto se desloca horizontalmente e com baixa velocidade,
nela permanecendo durante um certo período, conhecido por tempo de detenção. A pequena
velocidade de escoamento permite que as partículas mais densas decantem, sob a ação da
gravidade, para formar o lodo e que as menos densas subam para flutuar na massa líquida,
constituindo a escuma.
São encaminhados à fossa séptica todos os despejos domésticos oriundos de cozinhas,
lavanderias, chuveiros, lavatórios, bacias sanitárias, bidês, banheiras, mictórios e ralos de
pisos de compartimentos internos.
Processa-se uma sedimentação de 60 a 70% dos sólidos em suspensão contidos nos
esgotos, formando-se uma substância semilíquida denominada lodo. Parte dos sólidos não
decantados, formados por óleos, graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases,
são retidos na superfície livre do líquido, no interior da fossa, os quais são denominados
escumas. O esgoto, livre dos materiais sedimentáveis e flutuantes, flui entre as camadas de
lodo e de escuma, deixando o tanque séptico em sua extremidade oposta, de onde é
encaminhado a uma unidade de pós-tratamento.
A decomposição do lodo e da escuma, dentro da fossa, é facultativa e anaeróbia,
resultando em compostos mais estáveis como o CO2, CH4 e H2S. É bastante lenta sendo que
o período de digestão somado ao que o lodo fica armazenado constitui o intervalo de tempo
entre duas operações consecutivas de remoção do lodo ou de limpeza da fossa.
O lodo retido no tanque séptico deve ser periodicamente removido, de acordo com o
período de armazenamento estabelecido no dimensionamento, sendo recomendados
intervalos de 1 a 3 anos ou quando o lodo atingir camada de 1/3 da profundidade do líquido.
O material estável sólido retirado do interior da fossa séptica deve ser depositado em área
destinada para esse fim.
A essência dos processos biológicos de tratamento de esgotos reside na capacidade
dos microrganismos envolvidos utilizarem os compostos orgânicos biodegradáveis,
transformando-os em subprodutos que podem ser removidos do sistema de tratamento.
É importante enfatizar que a fossa séptica não purifica os esgotos, apenas reduz a sua
carga orgânica a um grau de tratamento aceitável em determinadas condições. O efluente é
escuro e com odor característico devido a presença de gás sulfídrico e outros gases
produtores de odores. As bactérias estão presentes em grande quantidade e provocam
destruição parcial ou total dos microrganismos patogênicos. Mesmo quando a fossa é bem
projetada e satisfatoriamente mantida, seu efluente ainda possui de 30 a 40% de sólidos em
suspensão e uma demanda bioquímica de oxigênio não inferior a 30% dos valores referentes
ao esgoto afluente. A eficiência de remoção de óleos e graxas é da ordem de 70 a 90%. É
necessária, portanto, atenção relativa para a disposição do efluente.
O efluente da fossa séptica pode ser disposto em poços absorventes ou em sistemas de
filtros anaeróbios montados com brita e areia. Os filtros anaeróbios, assim como os poços
sumidouros, recebem a parte líquida do esgoto, previamente tratado pela fossa séptica, a qual
retém essencialmente a parte sólida (matéria orgânica). A seqüência de diferentes
granulometrias de brita e areia permite uma filtração dos diferentes componentes que não
foram transformados pela fossa. As zoogléias, comunidades de bactérias, se depositam nas
britas para então exercer ação sobre os patogênicos e a matéria orgânica que não foram
eliminados pela fossa. Após o percurso pelo filtro, é necessário adaptar uma saída para o
líquido remanescente. Pode-se conectar o filtro a um sumidouro ou mesmo à galerias de água
pluvial, situação esta recomendada somente quando há um tratamento prévio do esgoto.
O efluente pode ser ainda descarregado no solo por meio de valas de infiltração
(Figura 19), desde que se disponha de áreas suficientemente grandes e solo com
22. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
permeabilidade favorável à percolação do líquido. As valas escavadas no terreno, duas no
mínimo, onde ficam as tubulações de drenagem, devem ter profundidade de 0,70 a 1,00 m,
largura de 0,50 a 1,00 m, guardando entre si o afastamento mínimo de 1,00 m, considerando-
se paredes vizinhas. A tubulação de drenagem é constituída de tubos de 0,10 m, perfurados,
que deixam entre si juntas livres, cobertas com papel alcatroado de modo a evitar o
entupimento do sistema, obedecendo-se extensão máxima de 30 m e declividade de 1:300 a
1:500. As valas que recebem a tubulação são preenchidas com materiais filtrantes como a
brita, sendo a extensão definida em função da vazão do efluente da fossa séptica, da
capacidade de absorção do solo e da largura das próprias valas. Para fossas domiciliares,
pode-se adotar, de forma prática, de 7 a 10 m de canalização nas valas, por pessoa, e para
maiores vazões, pode-se adotar de 1 a 4 m por pessoa.
FIGURA 19 – Detalhes da confecção das valas de infiltração.
A escolha do processo a ser adotado para disposição do efluente da fossa séptica está
relacionada a fatores como a natureza e utilização do solo; profundidade do lençol freático,
que não deve ser atingido; permeabilidade do solo; localização da fonte de água de subsolo
utilizada para consumo humano, bem como intensidade de seu uso e; volume e taxa de
renovação das águas de superfície.
Quando o dimensionamento do sistema de valas de infiltração resulta em mais de uma
linha (Figura 20), é necessário a instalação de uma caixa que permita fazer a distribuição do
efluente, instalada entre a tubulação de saída do tanque séptico e as linhas. As caixas de
distribuição (Figura 21) podem ser de seção quadrada, retangular ou circular, podendo ser
construídas com alvenaria de tijolos maciços, ½ vez, revestida com argamassa. Devem ter
tampa septada de concreto armado. As tubulações de entrada e saída são de 4”.
23. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
FIGURA 20 – Linhas de infiltração em valas.
FIGURA 21 – Detalhes da caixa de distribuição.
Poço Sumidouro ou Absorvente
Consiste de um buraco escavado no solo, com seção circular de diâmetro 1,5 a 1,8 m
ou quadrada com área entre 1,5 e 1,8 m2
e profundidade útil de 2 a 3 m, destinado a receber
todo o esgoto da casa conduzido por tubulação de 100 mm (4”), de diâmetro, conforme pode
ser observado na Figura 22. Deve ser coberto por uma tampa de concreto armado, na qual se
instala um tubo de 75 mm de diâmetro, que funciona como suspiro e uma abertura de
inspeção com tampa. De todo o material descarregado no poço, chamado afluente, a parte
24. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
sólida é degradada por microrganismos anaeróbios, a parte líquida se infiltra no solo e os
gases formados escapam pelo suspiro. Normalmente as paredes são revestidas com pedras de
mão ou tijolos para evitar desmoronamentos. Os tijolos devem ser assentados com espaços
para facilitar a infiltração. O fundo do poço é de terra, ou seja, sem revestimento, o que
favorece a infiltração radial no solo pois o fundo entope rápido. A estrutura construída da
forma descrita dura em média de 10 a 20 anos. O solo deve ter boa permeabilidade, podendo
a mesma ser determinada por meio de métodos laboratoriais ou de testes práticos simples,
conduzidos no local, nos quais são determinados parâmetros como condutividade hidráulica,
coeficiente de infiltração ou tempo gasto para infiltração de lâmina de água no solo. Para
tempos muito baixos, pode ocorrer arraste demasiado de sólidos com conseqüente
entupimento dos poros e para tempos muito altos, a infiltração necessária não se processa.
FIGURA 22 – Detalhes da construção do poço sumidouro.
Nesse ponto, vale frisar a importância do solo como depurador. A estabilização da
matéria orgânica se processa com a presença de bactérias saprófitas, que existem em
abundância nas camadas superficiais do terreno. A quantidade desses microrganismos varia
com a natureza do solo, com a quantidade de matéria orgânica presente e com a
profundidade. A população bacteriana decresce com a profundidade, tornando-se reduzida ou
mesmo desaparecendo entre 1,20 e 1,80 m. Normalmente a 3 m da superfície, o solo já é
completamente estéril. Em solos fendilhados, como os calcários, as bactérias podem atingir
maior profundidade.
O terreno poroso funciona como filtro. Com o lançamento do esgoto, os sólidos em
suspensão e os microrganismos passam a ocupar parcialmente os poros do terreno, por serem
retidos pelas partículas deste. Havendo nos poros oxigênio livre em quantidade suficiente, os
sólidos orgânicos retidos entram em processo de decomposição aeróbia. As bactérias, por
envolverem os grãos do solo, ficam em condições de também atuar sobre os sólidos
25. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
orgânicos dissolvidos. Por outro lado, se o oxigênio livre é insuficiente, a decomposição
anaeróbia passa a ocorrer, conferindo ao solo coloração escura com produção de maus
odores.
As condições aeróbias prevalecerão se o esgoto for aplicado intermitentemente,
dando lugar a que o oxigênio tenha melhor acesso aos poros nos intervalos de aplicação.
Caso a aplicação seja contínua ou mesmo prolongada, os microrganismos aeróbios acabam
por morrer, sendo substituídos pelos anaeróbios.
O dimensionamento do poço sumidouro pode se feito, partindo-se da determinação da
área das suas paredes, a qual pode ser definida em função do tempo de infiltração do solo, de
acordo com os dados apresentados na Tabela 1.
TABELA 1- Áreas de absorção de poços absorventes, em m2
, em função da capacidade de
infiltração do solo, medida pelo coeficiente de infiltração (Ci), em litros por
m2
por dia e pelo tempo de infiltração, em minutos
Tempo de Infiltração
(min)
Coeficiente de Infiltração
(L.m-2
.dia-1
)
Área de absorção das paredes
por pessoa (m2
)
< 1 (areia grossa ou
pedregulho)
> 90 1,8
2 – 5 (areia fina) 60 a 90 2,8
5 – 10 (areia com argila) 40 a 60 4,5
11 – 30 (argila com muita
areia ou pedregulho)
30 a 40 7,4
30 – 60 (argila com pouca
areia ou pedregulho)
20 a 30 14,9
> 120 (argila compacta,
rocha ou outras formações
impermeáveis)
< 20 impraticável
APLICAÇÃO 2
Dimensionar poço sumidouro ou absorvente, circular, para atender família de 10
pessoas, considerando-se que o tempo de infiltração do solo da propriedade seja igual a 4
minutos.
De acordo com a Tabela 1, para tempos de infiltração do solo entre 2 e 5 minutos,
pode-se adotar área de absorção igual a 2,8 m2
por pessoa. Então:
a) Área total das paredes (Sp):
22
28/8,210 mpessoampessoasSp =×=
b) Perímetro do poço sumidouro (P):
Adotando-se diâmetro (D) igual a 1,5 m, tem-se:
mDP 7,4== π
26. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
c) Profundidade do poço (hs):
m
m
m
P
Sp
hs 9,5
7,4
28 2
===
Nesse caso a profundidade calculada ficou acima da máxima recomendada, com risco
de atingir e contaminar o lençol freático. Dessa forma, pode-se redimensionar, adotando-se
área da seção transversal maior ou optar pela construção de duas unidades mais rasas.
As valas de infiltração devem ser montadas em linhas com mesmo comprimento,
evitando-se a proximidade de árvores para que as raízes não interfiram nas canalizações. A
área das valas pode ser gramada, o que contribui para a absorção do líquido efluente, por
meio da transpiração.
Quanto menor for o teor de sólidos em suspensão no efluente, mais lenta será a
colmatação do terreno nas valas de infiltração e, conseqüentemente, mais longo o período de
funcionamento desses sistemas.
O sucesso do tanque séptico deve-se principalmente à sua simplicidade construtiva e
operacional, não sendo recomendado dimensioná-lo para número de usuários maior que 300.
De acordo com a NBR 7229/82, a capacidade mínima da fossa séptica deve ser de
1.250 litros e a máxima, de 75.000 litros.
A.1) Dimensionamento do Tanque Séptico
O dimensionamento pode ser feito, de acordo com ABNT (1982), por meio da
seguinte equação:
)(1000 KLTDHCNV f ×+××+= (01)
em que,
V = Volume útil, L;
N = Número de pessoas ou unidades de contribuição, hab ou unid.;
C = Contribuição de esgotos, L/ha.dia ou L/unid.dia;
TDH = Tempo de detenção hidráulica dos despejos, dias;
Lf = Contribuição de lodo fresco, L/ha.dia ou L/unid.dia; e
K = Taxa de acumulação de lodo, dias.
O tempo de detenção hidráulica (TDH), como mostrado na Tabela 2, pode ser dado
em função da contribuição diária de esgotos (Q = NxC), de forma a promover a sedimentação
mais efetiva dos sólidos e a depuração biológica da fase líquida
27. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
Tabela 2 – Tempo de detenção hidráulica dos esgotos em função da contribuição diária
Contribuição diária (Q) Tempo de detenção hidráulica (TDH)
(L/d) (dias) (horas)
Até 1500 1,00 24
1501 – 3000 0,92 22
3001 – 4500 0,83 20
4501 – 6000 0,75 18
6001 – 7500 0,67 16
7501 – 9000 0,58 14
Acima de 9000 0,50 12
Para a contribuição de esgotos (C) de residências de padrão médio, valores médios da
ordem de 130 L/un.dia e da contribuição de lodo fresco (Lf), da ordem de 1 L/un.dia. Há
recomendações para que esses parâmetros sejam de 150 e 1 L/un.dia, respectivamente. Para
hospitais, prédios de apartamentos, escolas, residências rurais e hotéis, pode-se considerar
250, 200, 150, 120 e 120 L/un.dia, respectivamente para C. O valor de Lf pode ser
considerado 1 L/un.dia, para todos os casos mencionados.
O mesmo autor fornece valores para a taxa de acumulação de lodo (K), em dias, por
faixa de temperatura ambiente e por intervalo entre limpezas do tanque. Considerando-se
limpeza anual do tanque, K seria 65 para temperatura ambiente entre 10 e 20o
C e 57 para
maior que 20o
C. Para limpeza a cada 5 anos, K seria 225 e 217, considerando-se as faixas de
temperatura mencionadas anteriormente.
A profundidade útil dos tanques sépticos pode ser de 1,50 a 2,80 m para volumes
úteis dos mesmos de 6,0 a 10 m3
.
Para fossas sépticas de seção circular, o diâmetro interno mínimo e a profundidade
útil mínima devem ser iguais a 1,10 m e o diâmetro não deve ser superior a duas vezes a
profundidade útil. Para as fossas sépticas retangulares, a largura interna mínima deve ser
igual a 0,70 m, a razão entre comprimento e largura deve estar entre 2 e 4, a profundidade
útil mínima igual a 1,10 m e a largura não pode ultrapassar duas vezes a profundidade útil.
28. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
A.2) Dimensionamento do Sistema de Valas de Infiltração
Para descarregar o efluente do tanque séptico em valas de infiltração, considera-se
que a área de absorção seja a do fundo da vala (comprimento × largura do fundo da vala) o
que depende de características do solo, tais como a condutividade hidráulica, coeficiente e
tempo de infiltração, conforme indicado na Tabela 3:
Tabela 3 – Área de absorção das valas em função do tempo de infiltração do solo.
Tempo de Infiltração
(minutos)
Área de absorção necessária no fundo da vala (m2
)
Habitações Escolas
Por dormitório Por pessoa
Até 2 4,50 0,80
3 5,50 1,00
4 6,50 1,10
5 7,50 1,20
10 9,00 1,70
15 12,00 2,00
30 16,50 2,80
60 22,00 3,50
Para tempo de infiltração acima de 60 minutos, o sistema não é recomendado
APLICAÇÃO 3
Dimensionar tanque séptico e sistema de valas de infiltração para atender residência
rural com 20 habitantes, em local com temperaturas médias entre 10 e 20 º C e solo com
tempo de infiltração igual a 5 minutos, determinado por meio de teste prático de campo.
a) Contribuição diária de esgotos (Q):
litrosCNQ 600.213020 =×=×=
b) Volume útil (V) do tanque séptico, em litros:
Para o valor Q encontrado, o TDH é igual a 0,92 dias ou 22 horas (Tabela 2). A
contribuição de lodo fresco (Lf) é da ordem de 1 L/un.dia. Considerando-se limpeza anual do
tanque, K seria 65 para temperatura entre 10 e 20o
C, logo:
29. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
3
7,44692)(1000 mlitrosKLTDHCNV f ==×+××+=
c) Comprimento e largura do tanque séptico:
Para profundidade útil igual a 1,50 m, a fossa séptica poderia ter comprimento igual a
2,40 m e largura igual a 1,30 m. A profundidade útil deve ser acrescida de mais 0,30 m para
acúmulo de lodo e escuma.
Para planejar o sistema de valas de infiltração, de acordo com a Tabela 3, para a
capacidade de infiltração medida no solo, a área de absorção no fundo das valas deve ser
igual a 3,50 m2
por pessoa.
d) Área total de valas de infiltração (St):
22
7020/50,3 mpessoaspessoamSt =×=
e) Comprimento total de valas (Lt):
m
m
m
l
St
Lt 117
6,0
70 2
===
A largura (l) do fundo da vala foi considerada conforme recomendado, ou seja, entre
0,3 e 0,7 m. Adotando-se comprimento de 20 m para cada linha de valas de infiltração, tem-
se:
f) Número de linhas (Nl):
linhas
m
c
Lt
Nl 6
20
117
===
O comprimento e o número de linhas dependem da forma da área disponível para
implantação do sistema. O espaçamento entre elas deve estar entre 1 e 2 m e a declividade
das mesmas, entre 0,2 e 0,3%. Haverá, nesse caso, necessidade de uma caixa de distribuição
para organizar na área as linhas.
Localização das Instalações de Disposição de Resíduos
Qualquer uma das soluções mencionadas para disposição final dos resíduos
domésticos na zona rural deve ser instalada na propriedade, com observância de algumas
regras básicas de localização. O local deve ser bem seco e drenado, livre de enchentes e
acessível aos usuários (no caso das fossas secas). A estrutura deve ser construída à jusante
das fontes de abastecimento d’água, sempre na parte mais baixa do terreno, porém com a
base ou fundo distante do lençol freático no mínimo 1,50 m. A distância da casa deve estar
entre 10 e 15 m e da cisterna, entre 15 e 30 m. Deve-se verificar com atenção a presença de
formações rochosas, as quais podem conter fissuras que venham a conduzir o afluente líquido
poluente a distâncias consideráveis, evitando o processo natural de eliminação dos
microrganismos patogênicos por meio de filtragem pelo solo.
30. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
FIGURA 23 – Esquema do sistema de distribuição de esgoto domiciliar
FIGURA 24 – Detalhe da distância entre a caixa de inspeção e fossa séptica
31. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
CAIXA DE INSPEÇÃO
FIGURA 25 – Detalhe do dimensionamento da caixa de inspeção
FOSSA SÉPTICA CIRCULAR
FIGURA 26 – Detalhe interno da fossa séptica circular
32. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
FOSSA SÉPTICA RETANGULAR
FIGURA 27 – Detalhe interno da fossa séptica retangular
(a) (b)
FIGURA 28 - Detalhe da fossa séptica no sentido horizontal (a) e vertical (b)
33. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
SUMIDOURO
FIGURA 29 – Detalhe do dimensionamento do sumidouro
ÁGUAS PLUVIAIS
FIGURA 30 – Detalhe geral do sistema de coleta de águas pluviais
34. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
FIGURA 31 - Sistema de captação, filtragem e armazenamento de água da chuva
FIGURA 32 - Filtro para retenção de materiais sólidos proveniente do telhado
FIGURA 33 – Esquema ilustrativo da caixa de areia
35. Notas de Aula ENG 350 - Instalações hidráulico-sanitárias SOUZA, C.F.
FIGURAS ILUSTRATIVAS
LEITURA RECOMENDADA:
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. LTC - Livros Técnicos e Científicos Ltda. Rio
de Janeiro. 1988. 438 p.
TANAKA, T. Instalações prediais hidráulicas e sanitárias. LTC - Livros Técnicos e Científicos
Ltda. Rio de Janeiro. 1986. 208 p.