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FACULDADE DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, Km 1,
Tel./Fax: +258 21402161 Maputo
Instalações Hidráulicas em
Edifícios 1
Conteúdos
• Instalações Prediais de agua potável (fria)
• Instalações Prediais de agua quente
• Instalações Prediais de gás
• Instalações prediais de esgotos sanitários: Esgotos
Públicos e Privados
• Instalações Prediais de aguas pluviais
• Tecnologia dos matérias de instalações hidráulicas
e sanitárias
• Ventilação. Enlaces da reventilações
• Instalações para deficientes físicos
2
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
• O presente texto sobre instalações prediais de
água fria tem como principal preocupação à
necessidade de mostrar ao aluno a existência de
uma Norma Moçambicana sobre o assunto, ou
seja, o Decreto 51 2015 Regumento de
Abastecimento de agua. O conhecimento da
terminologia e das especificações desta Norma
constitui-se do objetivo essencial destas notas,
motivo pelo qual muitos de seus trechos
encontram-se aqui integralmente transcritos.
3
OBJETIVOS DE UMA INSTALAÇÃO
PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Fornecimento contínuo de água aos usuários e em
quantidade suficiente, amenizando ao máximo os
problemas decorrentes da interrupção do funcionamento
do sistema público de abastecimento;
• Limitação de certos valores de pressões e velocidades,
definidos na referida Norma Técnica, assegurando-se dessa
forma o bom funcionamento da instalação e, evitando-se
assim, conseqüentes vazamentos e ruídos nas canalizações
e aparelhos;
• Preservação da qualidade da água através de técnicas de
distribuição e reservação coerentes e adequadas
propiciando aos usuários boas condições de higiene, saúde
e conforto.
4
ETAPAS DE PROJECTO
Basicamente, podem-se considerar três etapas na
realização de um projeto de instalações prediais de água
fria: concepção do projeto, determinação de vazões e
dimensionamento.
A concepção é a etapa mais importante do projeto e é
nesta fase que devem ser definidos: o tipo do prédio e
sua utilização, sua capacidade atual e futura, o tipo de
sistema de abastecimento, os pontos de utilização, o
sistema de distribuição, a localização dos reservatórios,
canalizações e aparelhos.
5
ETAPAS DE PROJECTO
Basicamente, podem-se considerar três etapas na
realização de um projeto de instalações prediais de
água fria: concepção do projeto, determinação de
vazões e dimensionamento.
Determinação das vazões ou caudais das
canalizações constituintes do sistema, que é feita
através de dados e tabelas da Norma, assim
como na determinação das necessidades de
reservação e capacidade dos equipamentos
6
ETAPAS DE PROJECTO
Basicamente, podem-se considerar três etapas
na realização de um projeto de instalações
prediais de água fria: concepção do projeto,
determinação de vazões e dimensionamento.
O dimensionamento das canalizações é
realizado utilizando-se dos fundamentos
básicos da Hidráulica.
7
ETAPAS DE PROJECTO
O desenvolvimento do projeto das instalações
prediais de água fria deve ser conduzido
concomitantemente, e em conjunto (ou em
equipe de projeto), com os projetos de
arquitetura, estruturas e de fundações do
edifício, de modo que se consiga a mais perfeita
harmonia entre todas as exigências técnico-
econômicas envolvidas.
8
ETAPAS DE PROJECTO
Os equipamentos e reservatórios devem ser
adequadamente localizados tendo em vista as
suas características funcionais, a saber:
a) espaço;
b) iluminação;
c) ventilação;
d) proteção sanitária;
e) operação e manutenção
9
Sistemas de Distribuição
• Sistema de distribuição direta
Através deste sistema, a alimentação dos
aparelhos, torneiras e peças da instalação
predial é feita diretamente através da rede de
distribuição, conforme mostra a Figura
10
Sistemas de Distribuição
• Sistema de distribuição direta
11
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição direta – Vantagens
• Água de melhor qualidade devido a presença de
cloro residual na rede de distribuição
• Maior pressão disponível devido a pressão
mínima de projeto em redes de distribuição
pública ser da ordem de 15 m.c.a.
• Menor custo da instalação, não havendo
necessidade de reservatórios, bombas, registros
de bóia, etc
12
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição direta –
Desvantagens
• Falta de água no caso de interrupção no sistema
de abastecimento ou de distribuição;
• Grandes variações de pressão ao longo do dia
devido aos picos de maior ou de menor consumo
na rede pública;
• Pressões elevadas em prédios situados nos
pontos baixos da cidade;
13
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição direta –
Desvantagens
• Limitação da vazão, não havendo a possibilidade
de instalação de válvulas de descarga devido ao
pequeno diâmetro das ligações domiciliares
empregadas pelos serviços de abastecimento
público;
• Possíveis golpes de aríete;
• Maior consumo (maior pressão);
14
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição indireta
A alimentação dos aparelhos, das
torneiras e peças da instalação é feita
por meio de reservatórios. Há duas
possibilidades: por gravidade e
hidropneumático.
15
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição indireta-
Gravidade
A distribuição é feita através de um
reservatório superior que por sua vez é
alimentado, diretamente pela rede
pública ou por um reservatório inferior,
conforme mostra a figura
16
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição indireta-
Gravidade
17
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição indireta-
Hidropneumático
O sistema hidropneumático é constituído por
uma bomba centrífuga, um injetor de ar e um
tanque de pressão.
Além desses componentes principais, o
sistema e automatizado por meio do uso de
um pressostato. Os aparelhos existentes na
prática variam de acordo com o fabricante,
porém, o funcionamento difere muito pouco.
18
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição indireta- Hidropneumático
A bomba, com características apropriadas,
recalca água (geralmente de um reservatório
inferior) para o tanque de pressão. Entre a bomba
e o tanque de pressão, localiza-se o injetor de ar
(normalmente um Venturi) que aspira ar durante
o funcionamento da bomba e o arrasta para o
interior do tanque de pressão. O ar é comprimido
na parte superior do tanque até atingir a pressão
máxima, quando a bomba é desligada,
automaticamente pela ação do pressóstato.
19
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição indireta- Vantagens
• Fornecimento de água de forma contínua, pois
em caso de interrupções no fornecimento, tem-se
um volume de água assegurado no reservatório;
• Pequenas variações de pressão nos aparelhos ao
longo do dia;
• Permite a instalação de válvula de descarga;
• Golpe de aríete desprezível;
• Menor consumo que no sistema de abastecimento
direto.
20
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição indireta- Desvantagens
• Possível contaminação da água reservada
devido à deposição de lodo no fundo dos
reservatórios e à introdução de materiais
indesejáveis nos mesmos;
• Menores pressões, no caso da impossibilidade
da elevação do reservatório;
• Maior custo da instalação devido a necessidade
de reservatórios, registros de bóia e outros
acessórios
21
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição Misto
Parte da instalação é alimentada
diretamente pela rede de distribuição
e outra indiretamente.
22
Sistemas de Distribuição
Sistema de distribuição Misto - Vantagens
• Água de melhor qualidade devido ao
abastecimento direto em torneiras para
filtro, pia e cozinha e bebedouros;
• Fornecimento de água de forma contínua
no caso de interrupções no sistema de
abastecimento ou de distribuição;
• Permite a instalação de válvula de descarga
23
Sistemas de Distribuição
NOTA
A Norma recomenda como mais conveniente, para as
condições médias brasileiras, o sistema de distribuição
indireta por gravidade, admitindo o sistema misto
(indireto por gravidade com direto) desde que apenas
alguns pontos de utilização, como torneira de jardim,
torneiras de pias de cozinha e de tanques, situados no
pavimento térreo, sejam abastecidos no sistema direto.
A utilização dos sistemas de distribuição direta ou
indireta hidropneumática deve ser convenientemente
justificada
24
Sistemas de Distribuição
FIGURA
25
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Alimentador Predial
Tubulação que liga a fonte de
abastecimento a um reservatório de água
de uso doméstico/
É a tubulação que liga a fonte de
abastecimento a um reservatório de água
de uso doméstico, ou seja, é aquela
responsável pela entrada de água na
edificação.
26
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Aparelho Sanitário
Aparelho destinado ao uso de água
para fins higiênicos ou para receber
dejetos e/ou águas servidas. Inclui-se
nesta definição aparelhos como bacias
sanitárias, lavatórios, pias e outros, e,
também, lavadoras de roupa e pratos,
banheiras de hidromassagem, etc.
27
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Bóia Manual ou automática
Dispositivo instalado no interior de um
reservatório para permitir o
funcionamento automático da
instalação elevatória entre seus níveis
operacionais e extremos.
28
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Barrilete
Conjunto de tubulações que se origina
no reservatório e do qual se derivam as
colunas de distribuição, quando o tipo
de abastecimento adotado é indireto.
29
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Caixa de descarga
Dispositivo colocado acima, acoplado
ou integrado às bacias sanitárias ou
mictórios, destinados a reservação de
água para suas limpezas.
30
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Caixa ou válvula redutora de pressão
Caixa destinada a reduzir a pressão nas
colunas de distribuição.
31
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Coluna de distribuição
Tubulacao derivada do barrilete e
destinada a alimentar ramais
32
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Conjunto elevatório
Sistema para elevação de água
33
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Consumo diário
Valor médio de agua consumida num
período de 24 horas em decorrência
de todos os usos do edifício no
período.
34
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Dispositivo antivibratorio
Dispositivo instalado em conjuntos
elevatórios para reduzir vibrações e
ruídos e evitar sua transmissão.
35
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Extravasor
Tubulação destinada a escoar os
eventuais excessos de água dos
reservatórios e das caixas de descarga.
36
PARTES CONSTITUINTES DE UMA
INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
• Inspeção
Qualquer meio de acesso aos
reservatórios, equipamentos e
tubulações.
37
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  • 1. FACULDADE DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, Km 1, Tel./Fax: +258 21402161 Maputo Instalações Hidráulicas em Edifícios 1
  • 2. Conteúdos • Instalações Prediais de agua potável (fria) • Instalações Prediais de agua quente • Instalações Prediais de gás • Instalações prediais de esgotos sanitários: Esgotos Públicos e Privados • Instalações Prediais de aguas pluviais • Tecnologia dos matérias de instalações hidráulicas e sanitárias • Ventilação. Enlaces da reventilações • Instalações para deficientes físicos 2
  • 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA • O presente texto sobre instalações prediais de água fria tem como principal preocupação à necessidade de mostrar ao aluno a existência de uma Norma Moçambicana sobre o assunto, ou seja, o Decreto 51 2015 Regumento de Abastecimento de agua. O conhecimento da terminologia e das especificações desta Norma constitui-se do objetivo essencial destas notas, motivo pelo qual muitos de seus trechos encontram-se aqui integralmente transcritos. 3
  • 4. OBJETIVOS DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade suficiente, amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema público de abastecimento; • Limitação de certos valores de pressões e velocidades, definidos na referida Norma Técnica, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento da instalação e, evitando-se assim, conseqüentes vazamentos e ruídos nas canalizações e aparelhos; • Preservação da qualidade da água através de técnicas de distribuição e reservação coerentes e adequadas propiciando aos usuários boas condições de higiene, saúde e conforto. 4
  • 5. ETAPAS DE PROJECTO Basicamente, podem-se considerar três etapas na realização de um projeto de instalações prediais de água fria: concepção do projeto, determinação de vazões e dimensionamento. A concepção é a etapa mais importante do projeto e é nesta fase que devem ser definidos: o tipo do prédio e sua utilização, sua capacidade atual e futura, o tipo de sistema de abastecimento, os pontos de utilização, o sistema de distribuição, a localização dos reservatórios, canalizações e aparelhos. 5
  • 6. ETAPAS DE PROJECTO Basicamente, podem-se considerar três etapas na realização de um projeto de instalações prediais de água fria: concepção do projeto, determinação de vazões e dimensionamento. Determinação das vazões ou caudais das canalizações constituintes do sistema, que é feita através de dados e tabelas da Norma, assim como na determinação das necessidades de reservação e capacidade dos equipamentos 6
  • 7. ETAPAS DE PROJECTO Basicamente, podem-se considerar três etapas na realização de um projeto de instalações prediais de água fria: concepção do projeto, determinação de vazões e dimensionamento. O dimensionamento das canalizações é realizado utilizando-se dos fundamentos básicos da Hidráulica. 7
  • 8. ETAPAS DE PROJECTO O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido concomitantemente, e em conjunto (ou em equipe de projeto), com os projetos de arquitetura, estruturas e de fundações do edifício, de modo que se consiga a mais perfeita harmonia entre todas as exigências técnico- econômicas envolvidas. 8
  • 9. ETAPAS DE PROJECTO Os equipamentos e reservatórios devem ser adequadamente localizados tendo em vista as suas características funcionais, a saber: a) espaço; b) iluminação; c) ventilação; d) proteção sanitária; e) operação e manutenção 9
  • 10. Sistemas de Distribuição • Sistema de distribuição direta Através deste sistema, a alimentação dos aparelhos, torneiras e peças da instalação predial é feita diretamente através da rede de distribuição, conforme mostra a Figura 10
  • 11. Sistemas de Distribuição • Sistema de distribuição direta 11
  • 12. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição direta – Vantagens • Água de melhor qualidade devido a presença de cloro residual na rede de distribuição • Maior pressão disponível devido a pressão mínima de projeto em redes de distribuição pública ser da ordem de 15 m.c.a. • Menor custo da instalação, não havendo necessidade de reservatórios, bombas, registros de bóia, etc 12
  • 13. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição direta – Desvantagens • Falta de água no caso de interrupção no sistema de abastecimento ou de distribuição; • Grandes variações de pressão ao longo do dia devido aos picos de maior ou de menor consumo na rede pública; • Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade; 13
  • 14. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição direta – Desvantagens • Limitação da vazão, não havendo a possibilidade de instalação de válvulas de descarga devido ao pequeno diâmetro das ligações domiciliares empregadas pelos serviços de abastecimento público; • Possíveis golpes de aríete; • Maior consumo (maior pressão); 14
  • 15. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição indireta A alimentação dos aparelhos, das torneiras e peças da instalação é feita por meio de reservatórios. Há duas possibilidades: por gravidade e hidropneumático. 15
  • 16. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição indireta- Gravidade A distribuição é feita através de um reservatório superior que por sua vez é alimentado, diretamente pela rede pública ou por um reservatório inferior, conforme mostra a figura 16
  • 17. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição indireta- Gravidade 17
  • 18. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição indireta- Hidropneumático O sistema hidropneumático é constituído por uma bomba centrífuga, um injetor de ar e um tanque de pressão. Além desses componentes principais, o sistema e automatizado por meio do uso de um pressostato. Os aparelhos existentes na prática variam de acordo com o fabricante, porém, o funcionamento difere muito pouco. 18
  • 19. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição indireta- Hidropneumático A bomba, com características apropriadas, recalca água (geralmente de um reservatório inferior) para o tanque de pressão. Entre a bomba e o tanque de pressão, localiza-se o injetor de ar (normalmente um Venturi) que aspira ar durante o funcionamento da bomba e o arrasta para o interior do tanque de pressão. O ar é comprimido na parte superior do tanque até atingir a pressão máxima, quando a bomba é desligada, automaticamente pela ação do pressóstato. 19
  • 20. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição indireta- Vantagens • Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de interrupções no fornecimento, tem-se um volume de água assegurado no reservatório; • Pequenas variações de pressão nos aparelhos ao longo do dia; • Permite a instalação de válvula de descarga; • Golpe de aríete desprezível; • Menor consumo que no sistema de abastecimento direto. 20
  • 21. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição indireta- Desvantagens • Possível contaminação da água reservada devido à deposição de lodo no fundo dos reservatórios e à introdução de materiais indesejáveis nos mesmos; • Menores pressões, no caso da impossibilidade da elevação do reservatório; • Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios, registros de bóia e outros acessórios 21
  • 22. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição Misto Parte da instalação é alimentada diretamente pela rede de distribuição e outra indiretamente. 22
  • 23. Sistemas de Distribuição Sistema de distribuição Misto - Vantagens • Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras para filtro, pia e cozinha e bebedouros; • Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no sistema de abastecimento ou de distribuição; • Permite a instalação de válvula de descarga 23
  • 24. Sistemas de Distribuição NOTA A Norma recomenda como mais conveniente, para as condições médias brasileiras, o sistema de distribuição indireta por gravidade, admitindo o sistema misto (indireto por gravidade com direto) desde que apenas alguns pontos de utilização, como torneira de jardim, torneiras de pias de cozinha e de tanques, situados no pavimento térreo, sejam abastecidos no sistema direto. A utilização dos sistemas de distribuição direta ou indireta hidropneumática deve ser convenientemente justificada 24
  • 26. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Alimentador Predial Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico/ É a tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico, ou seja, é aquela responsável pela entrada de água na edificação. 26
  • 27. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Aparelho Sanitário Aparelho destinado ao uso de água para fins higiênicos ou para receber dejetos e/ou águas servidas. Inclui-se nesta definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa e pratos, banheiras de hidromassagem, etc. 27
  • 28. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Bóia Manual ou automática Dispositivo instalado no interior de um reservatório para permitir o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais e extremos. 28
  • 29. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Barrilete Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento adotado é indireto. 29
  • 30. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Caixa de descarga Dispositivo colocado acima, acoplado ou integrado às bacias sanitárias ou mictórios, destinados a reservação de água para suas limpezas. 30
  • 31. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Caixa ou válvula redutora de pressão Caixa destinada a reduzir a pressão nas colunas de distribuição. 31
  • 32. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Coluna de distribuição Tubulacao derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais 32
  • 33. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Conjunto elevatório Sistema para elevação de água 33
  • 34. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Consumo diário Valor médio de agua consumida num período de 24 horas em decorrência de todos os usos do edifício no período. 34
  • 35. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Dispositivo antivibratorio Dispositivo instalado em conjuntos elevatórios para reduzir vibrações e ruídos e evitar sua transmissão. 35
  • 36. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Extravasor Tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga. 36
  • 37. PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA • Inspeção Qualquer meio de acesso aos reservatórios, equipamentos e tubulações. 37
  • 38. 38