Rede de esgoto
Sistema predial de esgoto sanitário
Sistema predial de esgoto sanitário
• É o conjunto de tubulações, conexões, caixas
sifonadas e demais dispositivos responsáveis
por coletar e conduzir a um destino adequado
os efluentes de esgoto, com garantia de
segurança e perfeito funcionamento
Componentes do sistema de esgoto
Aparelhos sanitários
Aparelhos sanitários
• São ligados à instalação predial, permitindo o
uso da água para a higiene
Desconectores ou sifões
• Peças que contêm uma camada líquida
chamada de fecho hídrico, fundamental para
bloquear a passagem dos gases contidos no
esgoto. A norma que trata as especificações
do esgoto é a NBR 8160, que recomenda um
mínimo de 5 cm de altura para a lâmina
d’água dentro dos desconectores.
Desconectores
• Estão presentes em alguns aparelhos
sanitários, tais como bacias sanitárias, caixas
sifonadas e sifões de pias de lavatórios e
cozinhas.
Caixa sifonada
Caixa sifonada
• Peças que recebem as águas servidas de
lavatórios, banheiras, boxes, tanques e pias,
ao mesmo tempo em que impedem o retorno
dos gases contidos nos esgotos para os
ambientes internos. Também podem recolher
as águas de lavagem de piso através da grelha
superior e protegem a instalação contra
entrada de insetos graças ao fecho hídrico.
Ramal de descarga
• Tubulação que recebe diretamente os
efluentes dos aparelhos sanitários.
Ramal de esgoto
• Tubulação que recebe os efluentes dos ramais
de descarga, diretamente ou através de um
desconector.
Tubo de queda
• Tubulação vertical existente nos prédios de
dois ou mais andares, que recebe os efluentes
dos ramais de esgoto.
Instalação primária de esgoto
• É o conjunto de tubulação que contêm gases
provenientes do ramal de esgoto, coletor
público e fossa séptica.
Instalação secundária de esgoto
• É o conjunto de tubulações e dispositivos
onde os gases do esgoto não têm acesso.
Neste caso a passagem dos gases do esgoto é
impedida pelos fechos hídricos dos sifões e
desconectores.
Ventilação
• É o conjunto que permite a retirada dos gases
e a entrada do ar atmosférico para o interior
da instalação de esgoto. Desta forma, a
ventilação protege os desconectores,
impedindo o rompimento do fecho hídrico, ou
seja a falta do fecho hídrico no desconector
ocasionado por uma eventual pressão
negativa na instalação.
Ventilação
Coluna de ventilação
• Tubulação vertical com a parte superior aberta
ou ligada a um barrilete.
• Diâmetros mínimos:
• Casa: DN 50
• Edificações: DN 75
• Aclive mínimo de 1% impede a entrada de
esgoto pelo tubo.
Terminal de ventilação
Terminal de
ventilação para
esgoto tem função
de barrilete,
protegendo a
tubulação da
entrada de objetos
estranhos.
Exemplo de ventilação
Dispositivos de inspeção
• Caixa de gordura: Caixa que recebe o esgoto
vindo diretamente do ramal de descarga da
pia da cozinha. Possui um sifão que retêm a
gordura dentro da caixa, impedindo que esta
seja conduzida pela tubulação. Desta forma
pode-se efetuar a limpeza periódica para
eliminação da gordura e demais materiais que
ficam retidos nela.
Caixa de gordura
Caixa de inspeção
• É destinada a permitir a inspeção, limpeza,
desobstrução, junção, mudanças de
declividade e mudanças de direção das
tubulações. Deve ser instalada no máximo a
cada 25 metros para facilitar a limpeza da
tubulação. A caixa de inspeção recebe o
esgoto primário e por esse motivo devem ter
tampas herméticas.
Caixa de inspeção em PVC
Caixa de inspeção em concreto
Válvula de retenção
• Conexão instalada nos ramais prediais, após as
caixa de inspeção que impede o retorno do
esgoto em situações como: inundações,
enchentes, refluxo de marés, entupimentos,
vazões elevadas em períodos chuvosos. Pode
também ser utilizada em ramais de águas
pluviais.
Válvula de retenção para esgoto
Declividade da tubulação de esgoto
• A NBR 8160 informa que para a tubulação ter
um bom escoamento de efluentes, deve ser
dada a porcentagem de inclinação exigida
para cada diâmetro de tubo de esgoto,
conforme tabela.
Tabela de declividade
Diâmetro da tubulação Porcentagem de declive
40 mm 3% a 5%
50 mm 3% a 4%
75 mm 2% a 3%
100 mm 1% a 2%
150 mm 0,5% a 1%
Declividade
• Nas instalações de esgoto em geral, a
declividade é no mínimo de 2%, porém não
deve ser muito maior, pois haveria o risco de a
água escoar e os detritos sólidos ficarem
obstruindo o tubo, sem serem carregados.
Vamos pensar um pouco?
• Quais os conectores mais comuns em
residências?
• Em um tubo de esgoto com diâmetro de 75
mm, deve-se aplicar uma porcentagem de
declive. Informe quantos centímetros este
tubo deverá descer, se possuir 175 cm.
• Cite exemplos de instalações primárias e
secundárias de esgoto.
Dimensionamento
• O dimensionamento de uma rede predial de
esgoto é realizada através das UNIDADES
HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO (UHC).
• A UHC é a contribuição de esgoto que cada
aparelho sanitário tem. Esse número é
determinado pela ABNT NBR 8160.
Dados iniciais
• Número de área de coleta ( quantidade de
banheiros, cozinhas e outras áreas molhadas).
• Tipos de aparelhos sanitários ( bacias,
chuveiros, lavatórios).
• Declividade mínima dos tubos na instalação –
varia conforme o diâmetro do tubo.
Ramal de descarga
• Bitola encontrada diretamente na tabela
fornecida pela NBR 8160.
• O diâmetro mínimo permitido é de DN 40.
Ramal de descarga
Ramal de esgoto
• Determinado pela soma das UHC de todos os
aparelhos que contribuem para esse ramal.
Em seguida comparam com a tabela específica
para determinar o diâmetro nominal mínimo
para a tubulação.
Ramal de esgoto
Tubo de queda
• Dimensionado pela soma de todas UHC que
contribuem nele.
• Depois disso é comparado com a tabela
específica para determinar o diâmetro
mínimo.
Tubo de queda
Coletores e subcoletores
• Considera o número máximo de UHC e a
declividade da instalação dos tubos para
selecionar o diâmetro do tubo conforme a
tabela da NBR 8160.
Coletores e subcoletores

Rede de esgoto

  • 1.
    Rede de esgoto Sistemapredial de esgoto sanitário
  • 2.
    Sistema predial deesgoto sanitário • É o conjunto de tubulações, conexões, caixas sifonadas e demais dispositivos responsáveis por coletar e conduzir a um destino adequado os efluentes de esgoto, com garantia de segurança e perfeito funcionamento
  • 3.
  • 4.
  • 5.
    Aparelhos sanitários • Sãoligados à instalação predial, permitindo o uso da água para a higiene
  • 6.
    Desconectores ou sifões •Peças que contêm uma camada líquida chamada de fecho hídrico, fundamental para bloquear a passagem dos gases contidos no esgoto. A norma que trata as especificações do esgoto é a NBR 8160, que recomenda um mínimo de 5 cm de altura para a lâmina d’água dentro dos desconectores.
  • 7.
    Desconectores • Estão presentesem alguns aparelhos sanitários, tais como bacias sanitárias, caixas sifonadas e sifões de pias de lavatórios e cozinhas.
  • 8.
  • 9.
    Caixa sifonada • Peçasque recebem as águas servidas de lavatórios, banheiras, boxes, tanques e pias, ao mesmo tempo em que impedem o retorno dos gases contidos nos esgotos para os ambientes internos. Também podem recolher as águas de lavagem de piso através da grelha superior e protegem a instalação contra entrada de insetos graças ao fecho hídrico.
  • 10.
    Ramal de descarga •Tubulação que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários.
  • 11.
    Ramal de esgoto •Tubulação que recebe os efluentes dos ramais de descarga, diretamente ou através de um desconector.
  • 12.
    Tubo de queda •Tubulação vertical existente nos prédios de dois ou mais andares, que recebe os efluentes dos ramais de esgoto.
  • 13.
    Instalação primária deesgoto • É o conjunto de tubulação que contêm gases provenientes do ramal de esgoto, coletor público e fossa séptica.
  • 14.
    Instalação secundária deesgoto • É o conjunto de tubulações e dispositivos onde os gases do esgoto não têm acesso. Neste caso a passagem dos gases do esgoto é impedida pelos fechos hídricos dos sifões e desconectores.
  • 15.
    Ventilação • É oconjunto que permite a retirada dos gases e a entrada do ar atmosférico para o interior da instalação de esgoto. Desta forma, a ventilação protege os desconectores, impedindo o rompimento do fecho hídrico, ou seja a falta do fecho hídrico no desconector ocasionado por uma eventual pressão negativa na instalação.
  • 16.
  • 17.
    Coluna de ventilação •Tubulação vertical com a parte superior aberta ou ligada a um barrilete. • Diâmetros mínimos: • Casa: DN 50 • Edificações: DN 75 • Aclive mínimo de 1% impede a entrada de esgoto pelo tubo.
  • 18.
    Terminal de ventilação Terminalde ventilação para esgoto tem função de barrilete, protegendo a tubulação da entrada de objetos estranhos.
  • 19.
  • 20.
    Dispositivos de inspeção •Caixa de gordura: Caixa que recebe o esgoto vindo diretamente do ramal de descarga da pia da cozinha. Possui um sifão que retêm a gordura dentro da caixa, impedindo que esta seja conduzida pela tubulação. Desta forma pode-se efetuar a limpeza periódica para eliminação da gordura e demais materiais que ficam retidos nela.
  • 21.
  • 22.
    Caixa de inspeção •É destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e mudanças de direção das tubulações. Deve ser instalada no máximo a cada 25 metros para facilitar a limpeza da tubulação. A caixa de inspeção recebe o esgoto primário e por esse motivo devem ter tampas herméticas.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
    Válvula de retenção •Conexão instalada nos ramais prediais, após as caixa de inspeção que impede o retorno do esgoto em situações como: inundações, enchentes, refluxo de marés, entupimentos, vazões elevadas em períodos chuvosos. Pode também ser utilizada em ramais de águas pluviais.
  • 26.
  • 27.
    Declividade da tubulaçãode esgoto • A NBR 8160 informa que para a tubulação ter um bom escoamento de efluentes, deve ser dada a porcentagem de inclinação exigida para cada diâmetro de tubo de esgoto, conforme tabela.
  • 28.
    Tabela de declividade Diâmetroda tubulação Porcentagem de declive 40 mm 3% a 5% 50 mm 3% a 4% 75 mm 2% a 3% 100 mm 1% a 2% 150 mm 0,5% a 1%
  • 29.
    Declividade • Nas instalaçõesde esgoto em geral, a declividade é no mínimo de 2%, porém não deve ser muito maior, pois haveria o risco de a água escoar e os detritos sólidos ficarem obstruindo o tubo, sem serem carregados.
  • 30.
    Vamos pensar umpouco? • Quais os conectores mais comuns em residências? • Em um tubo de esgoto com diâmetro de 75 mm, deve-se aplicar uma porcentagem de declive. Informe quantos centímetros este tubo deverá descer, se possuir 175 cm. • Cite exemplos de instalações primárias e secundárias de esgoto.
  • 31.
    Dimensionamento • O dimensionamentode uma rede predial de esgoto é realizada através das UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO (UHC). • A UHC é a contribuição de esgoto que cada aparelho sanitário tem. Esse número é determinado pela ABNT NBR 8160.
  • 32.
    Dados iniciais • Númerode área de coleta ( quantidade de banheiros, cozinhas e outras áreas molhadas). • Tipos de aparelhos sanitários ( bacias, chuveiros, lavatórios). • Declividade mínima dos tubos na instalação – varia conforme o diâmetro do tubo.
  • 33.
    Ramal de descarga •Bitola encontrada diretamente na tabela fornecida pela NBR 8160. • O diâmetro mínimo permitido é de DN 40.
  • 34.
  • 35.
    Ramal de esgoto •Determinado pela soma das UHC de todos os aparelhos que contribuem para esse ramal. Em seguida comparam com a tabela específica para determinar o diâmetro nominal mínimo para a tubulação.
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    Tubo de queda •Dimensionado pela soma de todas UHC que contribuem nele. • Depois disso é comparado com a tabela específica para determinar o diâmetro mínimo.
  • 38.
  • 39.
    Coletores e subcoletores •Considera o número máximo de UHC e a declividade da instalação dos tubos para selecionar o diâmetro do tubo conforme a tabela da NBR 8160.
  • 40.