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CURSO DE INTRODUÇÃO AO ENSINO RELIGIOSO
1º AO 5º ANO
Sugestões de planejamentos de temas para o Ensino Religioso
Encontro I
Imagem: http://altaestima.wordpress.com/2010/08/11/40-anos-e-beija-flor-nas-maos/
“Minha religião é o amor a todos os seres vivos”.
Leon Tolstoi
ÍNDICE
Planejamento para o 1º e 2º ano.........................................................................2
Planejamento para o 2º ano................................................................................5
Sequência didática para o planejamento de um tema........................................8
Sugestões de temas – 1º ao 5º ano....................................................................9
ASSINTEC/SME de Curitiba – 2012
PLANEJAMENTO PARA O 1º E 2º ANO
Tema: Os povos indígenas celebram a vida.
Objetivo: Conhecer alguns elementos que fazem parte dos momentos celebrativos
dos povos indígenas, desenvolvendo o respeito e a valorização pela expressão do
sagrado nestas antigas tradições da humanidade.
Tempo estimado: 4 a 5 aulas.
Material necessário:
• Letra das canções sugeridas;
• Imagens selecionadas da Internet sobre os indígenas do Brasil;
• Recurso de multimídia para projeção das imagens;
• Cartolinas, pincéis atômicos, canetinhas, giz-de-cera, cola, tesouras, fita
adesiva, papel crepom com várias cores, papelão;
• Latas vazias de diversos tamanhos, sementes ou pedrinhas entre outros
materiais disponíveis para confecção dos chocalhos, cocares, braceletes e
colares.
Introdução: Formar com os alunos um círculo e ensiná-los a cantar a canção sugerida
abaixo, realizando as coreografias. Pode-se utilizar outra canção para esta atividade.
INDIOZINHO FELIZ
Borres Guilouski
Quando o indiozinho está feliz
Ele toca sua flautinha
Fi, fi, fi...
Quando o indiozinho está feliz
Ele toca seu chocalho
Tchac, tchac, tchac...
Quando o indiozinho está feliz
Ele toca o tamborzinho
Bum, bum, bum...
Quando o indiozinho está feliz
Ele dança e canta
Nhanderú, Nhanderú
Nhanderú Papa...
Desenvolvimento:
1) Professor (a), inicialmente explique aos alunos que praticamente em todas as
culturas as pessoas costumam celebrar ou comemorar os momentos importantes da
vida como o aniversário, o casamento, as datas religiosas (Natal, Páscoa, Festa de
Iemanjá, Nascimento de Buda, entre outras). Dê oportunidade para os alunos
2
relatarem os momentos de suas vidas em que eles comemoram ou celebram na
família, escola ou comunidade religiosa, datas especiais.
2) Em seguida, mostre aos alunos diversas imagens sobre os povos indígenas do
Brasil. Você pode encontrar essas imagens em revistas e livros. Se sua escola possui
multimídia você pode selecioná-las na Internet e organizar uma apresentação das
mesmas. Então, à medida que você apresenta as imagens destaque alguns elementos
da cultura em questão, principalmente os elementos que fazem parte das expressões
celebrativas dos povos indígenas.
3) Explique que assim como em nossa cultura celebramos momentos e
acontecimentos importantes para nós, as pessoas que fazem parte das diversas etnias
indígenas também celebram ou comemoram os acontecimentos importantes no dia a
dia de uma aldeia. Por exemplo:
• É comemorada a época da colheita do milho, da mandioca, da caça e da
pesca, entre outras festas.
• Há também festas de confraternização de diversas comunidades quando são
celebrados os antepassados (Kuarup entre os índios do Xingu).
• Faz parte da celebração pintar o corpo, usar cocares de penas coloridas,
braceletes e colares de sementes e dentes de animais. Esses adereços não
são apenas enfeites, mas também elementos que identificam a posição das
pessoas no grupo social.
• As cores mais usadas são o preto, o branco e o vermelho. As tintas são feitas
de urucum, jenipapo, carvão, barro e calcário.
• Desde as crianças até as pessoas mais idosas da aldeia, todas recebem a
pintura e ocupam papel importante no ritual religioso.
• Quando os indígenas se pintam estão
realizando uma comunhão importante com a
natureza, pois se sentem unidos a esta, na
medida em que carregam no seu corpo a
representação de um poder da natureza.
Exemplo: Acredita-se que a pintura do corpo
imitando a pelagem da onça traz a força, a
agilidade e o conhecimento deste animal.
• A dança e a música são elementos importantes
nas comemorações indígenas, porque propicia
a integração da comunidade.
• Os instrumentos são construídos de madeira,
casca de frutas, bambu e outros materiais
tirados da natureza. Mas hoje existem comunidades indígenas que adaptaram
os instrumentos musicais da nossa cultura, como a rabeca, o violão, o tambor,
entre outros.
• A religiosidade dos povos indígenas está fortemente ligada à natureza. É na
natureza que os índios percebem a presença do Transcendente, chamado-o de
Grande Espírito. Na língua dos guaranis Ele é chamado Nhanderú.
4) Professor você pode obter mais informações no site:
http://www.plenarinho.gov.br/brasil/Reportagens - A partir das informações contidas
neste planejamento e no site indicado você pode orientar seus alunos:
a) A confeccionarem cartazes ou um mural com gravuras recortadas ou desenhos
feitos por eles tendo como título: “OS POVOS INDÍGENAS CELEBRAM A
VIDA”;
3
b) A construírem criativamente instrumentos musicais como chocalhos e
tambores. Podem-se usar material reciclável como latinhas de diversos
tamanhos e outros disponíveis na comunidade.
c) A confeccionar cocares e enfeites como colares, braceletes;
d) A ensaiar uma apresentação a partir da canção “Indiozinho feliz” ou outra e
apresentá-la na escola convidando os familiares dos alunos para assistirem.
Síntese e proposição ética:
1) Com os alunos sentados, formando um círculo, oriente uma conversação sobre o
tema estudado. Peça que cada aluno fale sobre o que aprendeu. Conclua a reflexão
realizando com os alunos uma vivência com alguma canção que fale sobre o povo
indígena. Pode ser a canção do “Indiozinho feliz”, ou a “Canção do Índio” - CD Tra-la-
lá – COMEP – Paulinas, ou outra canção conhecida.
CANÇÃO DO ÍNDIO
Lia Campos Ferreira
Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis)
Ara a terra, lavra a terra
Ama a terra que Deus dá (bis)
E vem o sol o seu corpo aquecer
E vem o vento sua rede balançar
Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis)
E vem a chuva em seu rosto escorrer
E vem a lua o seu teto iluminar
Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis)
Não deixe a terra ser tomada por ninguém
A terra é dele e é tudo o que ele tem
Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis)
Ara a terra, lavra a terra
Ama a terra que Deus dá (bis)
CD – Tra-la-lá – COMEP - Paulinas
Imagem: http://pcarmem.blogspot.com/2011/04/para-colorir_19.html
2) Oriente professor (a), a escrita de um texto coletivo ressaltando a importância de
conhecer e respeitar os povos indígenas e suas expressões culturais e religiosas.
Depois transcreva o texto em cartolinas ou pedaços de papel bobina deixando espaço
para os alunos ilustrarem-no com desenhos. Organize com os alunos uma exposição
desse trabalho na escola.
Avaliação: Participação e envolvimento na realização de atividades e assimilação dos
conteúdos trabalhados.
Elaboração:
Borres Guilouski
4
PLANEJAMENTO PARA O 2º ANO
Tema: Povo negro: bonito, alegre e profundamente religioso.
Objetivo: Perceber a influência e a beleza da cultura dos povos negros no Brasil,
salientado aspectos do sagrado na religião do Candomblé.
Tempo estimado: 4 aulas
Material necessário:
• Texto da história “Menina Bonita do Laço de Fita”;
• Imagens sobre os aspectos da cultura e religiões afro-brasileiras;
• Cartolinas;
• Cadernos, pincéis anatômicos, lápis de cor ou giz de cera, canetinhas.
Introdução: Ler para os alunos a história de Ana Maria Machado, cuidando de torná-
la bem interessante e viva por meio das inflexões vocais e da riqueza na interpretação
do texto. Se possível, você pode acessar o site:
http://www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs para os alunos assistirem essa
história em desenho movimentado.
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
Ana Maria Machado
Era uma vez uma menina linda, linda. Os
olhos dela pareciam duas azeitonas pretas,
daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram
negros enroladinhos, feitos fiapos da noite. A
pele escura e lustrosa, que nem pêlo de
pantera negra quando pula na chuva. Ainda
por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas
no cabelo dela e enfeitar com laço de fita
colorida. Ela ficava parecendo uma princesa
nas Terras da África, ou uma fada do Reino
do Luar.
Do lado da casa dela morava um coelho branco de orelha cor de rosa,
olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a
menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha, e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão
pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou um vidro de tinta preta e tomou banho
nele. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo
aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
5
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque tomei muito café quando era pequenina...
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a
noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
Então, ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?”
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era
pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão,
sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito
cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas, não ficou nada preto.
Por isso, daí a alguns dias, ele voltou lá na casa da menina e
perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?
A menina não sabia e já ia inventando outra coisa, uma história da
feijoada, quando a mãe dela, que era uma mulata linda e risonha, resolveu
se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelhinho que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da
menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece
sempre com os pais, os tios, os avôs e até como os parentes mortos. E se
ele queria ter uma filha pretinha e linda, tinha era que procurar uma coelha
pra casar. Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha
escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça. Foram
namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando
desanda a ter filhotes não pára mais.
Tinha coelho pra todo gosto: branco bem branco, branco meio cinza,
branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem
pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao
lado.
E quando a coelha saía de laço colorido no pescoço, sempre
encontrava alguém que perguntava:
- Coelhinha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe de minha madrinha.
Desenvolvimento:
1) Após a leitura da história, sem esquecer de contar aos alunos de quem é a
autoria, a professora(o) conta um pouco sobre a história da chegada dos
portugueses ao Brasil em 1500, salientando como se formou aqui no Brasil a
religião dos povos negros, conhecida pelo nome de Candomblé, que significa
“cantar e dançar em louvor”. É possível salientar aspectos da beleza desta
tradição, como: o respeito e devoção à natureza, o saber ouvir os
ensinamentos de pessoas mais velhas (em alguns lugares na África, considera-
se que quando uma pessoa idosa morre, perde-se com ela uma vasta
6
biblioteca), e a alegria presente em seus rituais por meio da dança e dos
cantos...
2) Sugerir que os alunos façam desenhos de uma linda menina negra, e aqueles que
já dominam a escrita, poderão escrever abaixo do mesmo um nome para ela. Os
alunos estarão assim, reescrevendo a história a sua maneira.
3) Fazer uma roda para que todos possam mostrar os seus desenhos comentando a
cena em que representaram a menina. O professor (a) orientará também nesse
momento, a leitura dos nomes que os alunos (as) deram para a menina.
4) O professor (a) trará imagens sobre diferentes aspectos da cultura afro-brasileira,
incluindo as práticas religiosas do Candomblé e da Umbanda, além da dança,
culinária, capoeira, cores, adereços, vestimenta, entre outros. Poderão ser imagens
(fotos) apresentadas em livros, revistas ou se possível, extraídas da Internet. Os
alunos (as) serão dispostos em uma roda e o professor (a) apresentará as imagens
explicando o conteúdo da cada uma e estimulando a participação de todos.
5) Solicitar aos alunos (as) antecipadamente que tragam uma imagem ou gravura
recortada de revista ou jornal sobre algum aspecto da cultura e de alguma religião
afro-brasileira. Então organizará os alunos em equipes e os orientará a
confeccionarem cartazes optando por um dos seguintes temas:
A EXPRESSÃO DO SAGRADO NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
CULINÁRIA: CHEIROS E SABORES AFRO-BRASILEIROS
A BELEZA DA DANÇA AFRO-BRASILEIRA
AS CORES NA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
A BELEZA DAS PESSOAS NEGRAS
A professora ou professor deverá transcrever esses enunciados em cartolinas para
encaminhar de forma ágil esta atividade. Depois, com a participação dos alunos será
organizada uma exposição dos cartazes na escola.
Síntese e proposição ética:
1) Numa roda (circularidade) orientar uma atividade lúdica ao ritmo de samba,
mostrando aos alunos que aí temos mais uma riqueza herdada da cultura dos povos
africanos. Sugerimos o CD “Gonguê” da Coleção “A Cor da Cultura”. A riqueza rítmica
e a alegria da música de matriz africana estão presentes no estilo musical.
2) Comentar como o Brasil ficou mais bonito por conta da cultura dos povos negros.
Graças a eles temos a feijoada, a religião que dança, temos a capoeira, a culinária,
enfim, toda uma importante contribuição que tem enriquecido muito o nosso país.
3) Elaborar com a participação dos alunos uma lista de palavras que traduzem ações
éticas ou comportamentais de apreciação e valorização das diversas religiões e
culturas. Os alunos poderão copiar essas palavras dentro de círculos escolhendo uma
cor para cada uma delas, conforme a livre inspiração de cada um. Exemplo de
palavras:
RESPEITAR
DIALOGAR
COMPREENDER
VALORIZAR
CONHECER
COMPARTILHAR
PACIFICAR
APRECIAR
GOSTAR
Avaliação: Participação nas atividades com verificação da produção dos alunos.
7
Elaboração:
Emerli Schlögl
SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O PLANEJAMENTO DE UM TEMA
Professor (a), os temas propostos para trabalhar os conteúdos relacionados ao
fenômeno religioso ou às manifestações do sagrado, são amplos. Portanto, para
aprofundar de modo gradativo o conteúdo relacionado ao tema escolhido, você
precisará pelo menos de três a quatro aulas. Objetivando facilitar o desenvolvimento
do seu trabalho com o Ensino Religioso sugerimos a seguir uma sequência didática
para o planejamento de temas:
1) Ano:
2) Tema ou conteúdo: O que ensinar?
3) Objetivos: Para que ensinar? A formulação dos objetivos no verbo infinitivo
deve evidenciar de forma clara para que se intenciona ensinar o conteúdo,
em outras palavras, onde se pretende chegar.
4) Tempo estimado: Indicar quantas aulas serão necessárias para o
desenvolvimento das atividades planejadas.
5) Material necessário: Listagem do material e recursos que serão utilizados
no desenvolvimento das atividades;
6) Introdução: Descrição de uma atividade que promova a motivação e
mobilização dos alunos para a construção do conhecimento. Por meio
desta atividade busca-se harmonizar, humanizar e integrar a turma
tornando o ambiente favorável ao exercício do diálogo;
7) Desenvolvimento: Descrição sucinta e breve das atividades a serem
realizadas, tendo o foco nas manifestações do sagrado ou fenômeno
religioso (e não em valores humanos, visto que os conteúdos específicos
do Ensino Religioso tratam das manifestações do sagrado).
8) Síntese e proposição ética: A síntese consiste em orientar um momento
de conversação para deduzir o que foi assimilado pelos alunos do conteúdo
estudado, destacando os aspectos principais. Depois, a partir do
conhecimento construído, professor (a) e alunos elaborarão coletivamente
uma proposição de atitudes éticas que serão vivenciadas no cotidiano.
Essa atividade poderá ser a produção de um texto, uma lista de palavras
significativas ou frases que expressam comportamentos positivos na
convivência com as diferenças.
9) Avaliação: Indicação do instrumento ou meio que será utilizado para
verificar o progresso dos alunos e a eficiência da prática pedagógica do
professor.
8
SUGESTÕES DE TEMAS – 1ª ao 5º ANO
1º ANO
Eu e os outros somos nós
Saber respeitar as diferenças
O sagrado na minha vida
As pessoas e as religiões
Posso ter amigos de outras religiões
A família e religião
O povo brasileiro é um povo religioso
Identificando símbolos religiosos e não-
religiosos
Identificando espaços sagrados
O que as religiões ensinam sobre a vida
2º ANO
Minha história de vida
A religião na vida da família
Somos ao mesmo tempo iguais e
diferentes
Conviver e aprender nas diferenças
O que significa respeitar e ser respeitado
Eu vivo em comunidade
A riqueza das diferenças religiosas
O que são símbolos religiosos
O que são espaços sagrados
As crianças nas religiões do mundo
Na vida todos somos um
3º ANO
Minha história e a história dos outros
Os diferentes e as diferenças enriquecem a
vida
Os jeitos de ser e de crer
As tradições religiosas da comunidade
As religiões e a prática do bem (caridade,
solidariedade, amor, paz...)
Símbolos religiosos e seus significados
Espaços sagrados da comunidade
A grande família humana
Homens e mulheres que fizeram a
diferença
Povo negro, bonito e profundamente
religioso
Como os povos indígenas celebram a vida
A vida é sagrada
4º ANO
Eu e o mundo onde vivo
A valorização de si mesmo e do outro
A religião no cotidiano
A diversidade religiosa em nossa
comunidade
O que são textos sagrados?
As práticas religiosas
O que são ritos e rituais?
A função dos espaços sagrados
Eu faço parte da humanidade
A celebração da diversidade
A riqueza cultural e religiosa do povo
brasileiro
O papel da mulher em algumas religiões
A finalidade da vida segundo algumas
religiões
5º ANO
Cada um faz sua história de vida
Valores que aproximam as pessoas de
diferentes religiões
As diferenças étnicas e religiosas em
minha comunidade
Textos sagrados orais e escritos
Mitos da criação
As espiritualidades nas tradições religiosas
Os rituais de passagem
O tempo sagrado
Lugares sagrados de peregrinação
Negros, indígenas, asiáticos e europeus
todos são filhos da Terra
A mulher nas religiões
Personalidades religiosas de hoje e de
outros tempos
A busca do sentido da vida em algumas
religiões do mundo
REFERÊNCIAS
ASSINTEC – Associação Inter-Religiosa de Educação.
Apostila - Proposta Pedagógica para o Ensino
Religioso, 2009.
BOWKER, J. Para entender as religiões. São Paulo:
Ática, 1997.
_________ . O livro de ouro das religiões. A fé no
ocidente e no oriente, da pré-história aos nossos dias.
Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
GUERRIERO, Silas. (Org.) O estudo das religiões.
Desafios contemporâneos. São Paulo: Paulinas, 2003.
SME de Curitiba. Diretrizes Curriculares para a
Educação Municipal de Curitiba, 2006.
SEED/PR – Diretrizes Curriculares da Educação
Básica – Ensino Religioso, 2008.
Elaboração:
Borres Guilouski e Emerli Schlögl (ASSINTEC)
Revisão:
9
Diná Raquel D. Costa (ASSINTEC) e Elizabeth
Cristina Carassai Hernandes (DEF - Gerência
de Currículo - Ensino Religioso)
10

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  • 1. CURSO DE INTRODUÇÃO AO ENSINO RELIGIOSO 1º AO 5º ANO Sugestões de planejamentos de temas para o Ensino Religioso Encontro I Imagem: http://altaestima.wordpress.com/2010/08/11/40-anos-e-beija-flor-nas-maos/ “Minha religião é o amor a todos os seres vivos”. Leon Tolstoi ÍNDICE Planejamento para o 1º e 2º ano.........................................................................2 Planejamento para o 2º ano................................................................................5 Sequência didática para o planejamento de um tema........................................8 Sugestões de temas – 1º ao 5º ano....................................................................9
  • 2. ASSINTEC/SME de Curitiba – 2012 PLANEJAMENTO PARA O 1º E 2º ANO Tema: Os povos indígenas celebram a vida. Objetivo: Conhecer alguns elementos que fazem parte dos momentos celebrativos dos povos indígenas, desenvolvendo o respeito e a valorização pela expressão do sagrado nestas antigas tradições da humanidade. Tempo estimado: 4 a 5 aulas. Material necessário: • Letra das canções sugeridas; • Imagens selecionadas da Internet sobre os indígenas do Brasil; • Recurso de multimídia para projeção das imagens; • Cartolinas, pincéis atômicos, canetinhas, giz-de-cera, cola, tesouras, fita adesiva, papel crepom com várias cores, papelão; • Latas vazias de diversos tamanhos, sementes ou pedrinhas entre outros materiais disponíveis para confecção dos chocalhos, cocares, braceletes e colares. Introdução: Formar com os alunos um círculo e ensiná-los a cantar a canção sugerida abaixo, realizando as coreografias. Pode-se utilizar outra canção para esta atividade. INDIOZINHO FELIZ Borres Guilouski Quando o indiozinho está feliz Ele toca sua flautinha Fi, fi, fi... Quando o indiozinho está feliz Ele toca seu chocalho Tchac, tchac, tchac... Quando o indiozinho está feliz Ele toca o tamborzinho Bum, bum, bum... Quando o indiozinho está feliz Ele dança e canta Nhanderú, Nhanderú Nhanderú Papa... Desenvolvimento: 1) Professor (a), inicialmente explique aos alunos que praticamente em todas as culturas as pessoas costumam celebrar ou comemorar os momentos importantes da vida como o aniversário, o casamento, as datas religiosas (Natal, Páscoa, Festa de Iemanjá, Nascimento de Buda, entre outras). Dê oportunidade para os alunos 2
  • 3. relatarem os momentos de suas vidas em que eles comemoram ou celebram na família, escola ou comunidade religiosa, datas especiais. 2) Em seguida, mostre aos alunos diversas imagens sobre os povos indígenas do Brasil. Você pode encontrar essas imagens em revistas e livros. Se sua escola possui multimídia você pode selecioná-las na Internet e organizar uma apresentação das mesmas. Então, à medida que você apresenta as imagens destaque alguns elementos da cultura em questão, principalmente os elementos que fazem parte das expressões celebrativas dos povos indígenas. 3) Explique que assim como em nossa cultura celebramos momentos e acontecimentos importantes para nós, as pessoas que fazem parte das diversas etnias indígenas também celebram ou comemoram os acontecimentos importantes no dia a dia de uma aldeia. Por exemplo: • É comemorada a época da colheita do milho, da mandioca, da caça e da pesca, entre outras festas. • Há também festas de confraternização de diversas comunidades quando são celebrados os antepassados (Kuarup entre os índios do Xingu). • Faz parte da celebração pintar o corpo, usar cocares de penas coloridas, braceletes e colares de sementes e dentes de animais. Esses adereços não são apenas enfeites, mas também elementos que identificam a posição das pessoas no grupo social. • As cores mais usadas são o preto, o branco e o vermelho. As tintas são feitas de urucum, jenipapo, carvão, barro e calcário. • Desde as crianças até as pessoas mais idosas da aldeia, todas recebem a pintura e ocupam papel importante no ritual religioso. • Quando os indígenas se pintam estão realizando uma comunhão importante com a natureza, pois se sentem unidos a esta, na medida em que carregam no seu corpo a representação de um poder da natureza. Exemplo: Acredita-se que a pintura do corpo imitando a pelagem da onça traz a força, a agilidade e o conhecimento deste animal. • A dança e a música são elementos importantes nas comemorações indígenas, porque propicia a integração da comunidade. • Os instrumentos são construídos de madeira, casca de frutas, bambu e outros materiais tirados da natureza. Mas hoje existem comunidades indígenas que adaptaram os instrumentos musicais da nossa cultura, como a rabeca, o violão, o tambor, entre outros. • A religiosidade dos povos indígenas está fortemente ligada à natureza. É na natureza que os índios percebem a presença do Transcendente, chamado-o de Grande Espírito. Na língua dos guaranis Ele é chamado Nhanderú. 4) Professor você pode obter mais informações no site: http://www.plenarinho.gov.br/brasil/Reportagens - A partir das informações contidas neste planejamento e no site indicado você pode orientar seus alunos: a) A confeccionarem cartazes ou um mural com gravuras recortadas ou desenhos feitos por eles tendo como título: “OS POVOS INDÍGENAS CELEBRAM A VIDA”; 3
  • 4. b) A construírem criativamente instrumentos musicais como chocalhos e tambores. Podem-se usar material reciclável como latinhas de diversos tamanhos e outros disponíveis na comunidade. c) A confeccionar cocares e enfeites como colares, braceletes; d) A ensaiar uma apresentação a partir da canção “Indiozinho feliz” ou outra e apresentá-la na escola convidando os familiares dos alunos para assistirem. Síntese e proposição ética: 1) Com os alunos sentados, formando um círculo, oriente uma conversação sobre o tema estudado. Peça que cada aluno fale sobre o que aprendeu. Conclua a reflexão realizando com os alunos uma vivência com alguma canção que fale sobre o povo indígena. Pode ser a canção do “Indiozinho feliz”, ou a “Canção do Índio” - CD Tra-la- lá – COMEP – Paulinas, ou outra canção conhecida. CANÇÃO DO ÍNDIO Lia Campos Ferreira Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis) Ara a terra, lavra a terra Ama a terra que Deus dá (bis) E vem o sol o seu corpo aquecer E vem o vento sua rede balançar Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis) E vem a chuva em seu rosto escorrer E vem a lua o seu teto iluminar Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis) Não deixe a terra ser tomada por ninguém A terra é dele e é tudo o que ele tem Índio Terena, Guarani ou Caiuá (bis) Ara a terra, lavra a terra Ama a terra que Deus dá (bis) CD – Tra-la-lá – COMEP - Paulinas Imagem: http://pcarmem.blogspot.com/2011/04/para-colorir_19.html 2) Oriente professor (a), a escrita de um texto coletivo ressaltando a importância de conhecer e respeitar os povos indígenas e suas expressões culturais e religiosas. Depois transcreva o texto em cartolinas ou pedaços de papel bobina deixando espaço para os alunos ilustrarem-no com desenhos. Organize com os alunos uma exposição desse trabalho na escola. Avaliação: Participação e envolvimento na realização de atividades e assimilação dos conteúdos trabalhados. Elaboração: Borres Guilouski 4
  • 5. PLANEJAMENTO PARA O 2º ANO Tema: Povo negro: bonito, alegre e profundamente religioso. Objetivo: Perceber a influência e a beleza da cultura dos povos negros no Brasil, salientado aspectos do sagrado na religião do Candomblé. Tempo estimado: 4 aulas Material necessário: • Texto da história “Menina Bonita do Laço de Fita”; • Imagens sobre os aspectos da cultura e religiões afro-brasileiras; • Cartolinas; • Cadernos, pincéis anatômicos, lápis de cor ou giz de cera, canetinhas. Introdução: Ler para os alunos a história de Ana Maria Machado, cuidando de torná- la bem interessante e viva por meio das inflexões vocais e da riqueza na interpretação do texto. Se possível, você pode acessar o site: http://www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs para os alunos assistirem essa história em desenho movimentado. MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA Ana Maria Machado Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram negros enroladinhos, feitos fiapos da noite. A pele escura e lustrosa, que nem pêlo de pantera negra quando pula na chuva. Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa nas Terras da África, ou uma fada do Reino do Luar. Do lado da casa dela morava um coelho branco de orelha cor de rosa, olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: - Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha, e perguntou: - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina... O coelho saiu dali, procurou um vidro de tinta preta e tomou banho nele. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez. Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: 5
  • 6. - Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque tomei muito café quando era pequenina... O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto. Então, ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão pretinha?” A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina. O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas, não ficou nada preto. Por isso, daí a alguns dias, ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão pretinha? A menina não sabia e já ia inventando outra coisa, uma história da feijoada, quando a mãe dela, que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse: - Artes de uma avó preta que ela tinha... Aí o coelhinho que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre com os pais, os tios, os avôs e até como os parentes mortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda, tinha era que procurar uma coelha pra casar. Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça. Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhotes não pára mais. Tinha coelho pra todo gosto: branco bem branco, branco meio cinza, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado. E quando a coelha saía de laço colorido no pescoço, sempre encontrava alguém que perguntava: - Coelhinha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão pretinha? E ela respondia: - Conselhos da mãe de minha madrinha. Desenvolvimento: 1) Após a leitura da história, sem esquecer de contar aos alunos de quem é a autoria, a professora(o) conta um pouco sobre a história da chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, salientando como se formou aqui no Brasil a religião dos povos negros, conhecida pelo nome de Candomblé, que significa “cantar e dançar em louvor”. É possível salientar aspectos da beleza desta tradição, como: o respeito e devoção à natureza, o saber ouvir os ensinamentos de pessoas mais velhas (em alguns lugares na África, considera- se que quando uma pessoa idosa morre, perde-se com ela uma vasta 6
  • 7. biblioteca), e a alegria presente em seus rituais por meio da dança e dos cantos... 2) Sugerir que os alunos façam desenhos de uma linda menina negra, e aqueles que já dominam a escrita, poderão escrever abaixo do mesmo um nome para ela. Os alunos estarão assim, reescrevendo a história a sua maneira. 3) Fazer uma roda para que todos possam mostrar os seus desenhos comentando a cena em que representaram a menina. O professor (a) orientará também nesse momento, a leitura dos nomes que os alunos (as) deram para a menina. 4) O professor (a) trará imagens sobre diferentes aspectos da cultura afro-brasileira, incluindo as práticas religiosas do Candomblé e da Umbanda, além da dança, culinária, capoeira, cores, adereços, vestimenta, entre outros. Poderão ser imagens (fotos) apresentadas em livros, revistas ou se possível, extraídas da Internet. Os alunos (as) serão dispostos em uma roda e o professor (a) apresentará as imagens explicando o conteúdo da cada uma e estimulando a participação de todos. 5) Solicitar aos alunos (as) antecipadamente que tragam uma imagem ou gravura recortada de revista ou jornal sobre algum aspecto da cultura e de alguma religião afro-brasileira. Então organizará os alunos em equipes e os orientará a confeccionarem cartazes optando por um dos seguintes temas: A EXPRESSÃO DO SAGRADO NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS CULINÁRIA: CHEIROS E SABORES AFRO-BRASILEIROS A BELEZA DA DANÇA AFRO-BRASILEIRA AS CORES NA CULTURA AFRO-BRASILEIRA A BELEZA DAS PESSOAS NEGRAS A professora ou professor deverá transcrever esses enunciados em cartolinas para encaminhar de forma ágil esta atividade. Depois, com a participação dos alunos será organizada uma exposição dos cartazes na escola. Síntese e proposição ética: 1) Numa roda (circularidade) orientar uma atividade lúdica ao ritmo de samba, mostrando aos alunos que aí temos mais uma riqueza herdada da cultura dos povos africanos. Sugerimos o CD “Gonguê” da Coleção “A Cor da Cultura”. A riqueza rítmica e a alegria da música de matriz africana estão presentes no estilo musical. 2) Comentar como o Brasil ficou mais bonito por conta da cultura dos povos negros. Graças a eles temos a feijoada, a religião que dança, temos a capoeira, a culinária, enfim, toda uma importante contribuição que tem enriquecido muito o nosso país. 3) Elaborar com a participação dos alunos uma lista de palavras que traduzem ações éticas ou comportamentais de apreciação e valorização das diversas religiões e culturas. Os alunos poderão copiar essas palavras dentro de círculos escolhendo uma cor para cada uma delas, conforme a livre inspiração de cada um. Exemplo de palavras: RESPEITAR DIALOGAR COMPREENDER VALORIZAR CONHECER COMPARTILHAR PACIFICAR APRECIAR GOSTAR Avaliação: Participação nas atividades com verificação da produção dos alunos. 7
  • 8. Elaboração: Emerli Schlögl SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O PLANEJAMENTO DE UM TEMA Professor (a), os temas propostos para trabalhar os conteúdos relacionados ao fenômeno religioso ou às manifestações do sagrado, são amplos. Portanto, para aprofundar de modo gradativo o conteúdo relacionado ao tema escolhido, você precisará pelo menos de três a quatro aulas. Objetivando facilitar o desenvolvimento do seu trabalho com o Ensino Religioso sugerimos a seguir uma sequência didática para o planejamento de temas: 1) Ano: 2) Tema ou conteúdo: O que ensinar? 3) Objetivos: Para que ensinar? A formulação dos objetivos no verbo infinitivo deve evidenciar de forma clara para que se intenciona ensinar o conteúdo, em outras palavras, onde se pretende chegar. 4) Tempo estimado: Indicar quantas aulas serão necessárias para o desenvolvimento das atividades planejadas. 5) Material necessário: Listagem do material e recursos que serão utilizados no desenvolvimento das atividades; 6) Introdução: Descrição de uma atividade que promova a motivação e mobilização dos alunos para a construção do conhecimento. Por meio desta atividade busca-se harmonizar, humanizar e integrar a turma tornando o ambiente favorável ao exercício do diálogo; 7) Desenvolvimento: Descrição sucinta e breve das atividades a serem realizadas, tendo o foco nas manifestações do sagrado ou fenômeno religioso (e não em valores humanos, visto que os conteúdos específicos do Ensino Religioso tratam das manifestações do sagrado). 8) Síntese e proposição ética: A síntese consiste em orientar um momento de conversação para deduzir o que foi assimilado pelos alunos do conteúdo estudado, destacando os aspectos principais. Depois, a partir do conhecimento construído, professor (a) e alunos elaborarão coletivamente uma proposição de atitudes éticas que serão vivenciadas no cotidiano. Essa atividade poderá ser a produção de um texto, uma lista de palavras significativas ou frases que expressam comportamentos positivos na convivência com as diferenças. 9) Avaliação: Indicação do instrumento ou meio que será utilizado para verificar o progresso dos alunos e a eficiência da prática pedagógica do professor. 8
  • 9. SUGESTÕES DE TEMAS – 1ª ao 5º ANO 1º ANO Eu e os outros somos nós Saber respeitar as diferenças O sagrado na minha vida As pessoas e as religiões Posso ter amigos de outras religiões A família e religião O povo brasileiro é um povo religioso Identificando símbolos religiosos e não- religiosos Identificando espaços sagrados O que as religiões ensinam sobre a vida 2º ANO Minha história de vida A religião na vida da família Somos ao mesmo tempo iguais e diferentes Conviver e aprender nas diferenças O que significa respeitar e ser respeitado Eu vivo em comunidade A riqueza das diferenças religiosas O que são símbolos religiosos O que são espaços sagrados As crianças nas religiões do mundo Na vida todos somos um 3º ANO Minha história e a história dos outros Os diferentes e as diferenças enriquecem a vida Os jeitos de ser e de crer As tradições religiosas da comunidade As religiões e a prática do bem (caridade, solidariedade, amor, paz...) Símbolos religiosos e seus significados Espaços sagrados da comunidade A grande família humana Homens e mulheres que fizeram a diferença Povo negro, bonito e profundamente religioso Como os povos indígenas celebram a vida A vida é sagrada 4º ANO Eu e o mundo onde vivo A valorização de si mesmo e do outro A religião no cotidiano A diversidade religiosa em nossa comunidade O que são textos sagrados? As práticas religiosas O que são ritos e rituais? A função dos espaços sagrados Eu faço parte da humanidade A celebração da diversidade A riqueza cultural e religiosa do povo brasileiro O papel da mulher em algumas religiões A finalidade da vida segundo algumas religiões 5º ANO Cada um faz sua história de vida Valores que aproximam as pessoas de diferentes religiões As diferenças étnicas e religiosas em minha comunidade Textos sagrados orais e escritos Mitos da criação As espiritualidades nas tradições religiosas Os rituais de passagem O tempo sagrado Lugares sagrados de peregrinação Negros, indígenas, asiáticos e europeus todos são filhos da Terra A mulher nas religiões Personalidades religiosas de hoje e de outros tempos A busca do sentido da vida em algumas religiões do mundo REFERÊNCIAS ASSINTEC – Associação Inter-Religiosa de Educação. Apostila - Proposta Pedagógica para o Ensino Religioso, 2009. BOWKER, J. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997. _________ . O livro de ouro das religiões. A fé no ocidente e no oriente, da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. GUERRIERO, Silas. (Org.) O estudo das religiões. Desafios contemporâneos. São Paulo: Paulinas, 2003. SME de Curitiba. Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba, 2006. SEED/PR – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Religioso, 2008. Elaboração: Borres Guilouski e Emerli Schlögl (ASSINTEC) Revisão: 9
  • 10. Diná Raquel D. Costa (ASSINTEC) e Elizabeth Cristina Carassai Hernandes (DEF - Gerência de Currículo - Ensino Religioso) 10