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Anestésicos Locais
2017.2
Msc. RENAN FERNANDES DO ESPÍRITO SANTO
DOUTORANDO EM BIOTECNOLOGIA EM SAÚDE E MEDICINA INVESTIGATIVA - FIOCRUZ
LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA EXPERIMENTAL - LAFTE
Tópicos abordados
• Introdução
• História
• Química e REA
• Mecanismo de Ação
• Farmacocinética
• Anestésicos +Vasoconstrictores
• Metabolismo e Excreção
• Agentes Individuais
2
Introdução
ANESTESIA
an aisthesis
sem sensação
3
• Substâncias químicas com estruturas químicas semelhantes
Porção
HIDROFÍLICA
Porção
LIPOFÍLICA
Introdução
Procaína
Lidocaína
4
Introdução
• Variedade nas formas farmacêuticas
5
Introdução
• Variedade na utilização clínica
6
Erythroxylum coca
Carl Koller - 1886Albert Niemann - 1860
História
Tomás
Moreno y Maíz - 1868
Eduard Ritsert- 1890
Alfred Einhorn e
Henrich Braun - 1906
Nils Lofgren- 1943
7
REVISÃO
8
Revisão Fisiológica
• Ativação dos Nociceptores
9
Revisão Fisiológica
• Ativação dos Nociceptores – Potencial de ação
10
Revisão Fisiológica
• Tipos de fibras nervosas periféricas
11
Revisão Fisiológica
• Primeira e segunda dor /Via de transmissão da dor
12
Química e REA
↓Estáveis – POR QUÊ? ↑ Estáveis
13
↑Hidrólise  ácido carboxílico
(RCOOH) e a um álcool (HOR’)
↑ Duração de ação
Química e REA
Grupo Aromático
Caminho do fármaco até seu local de ação...
14
Química e REA
Grupo Aromático
Um anestésico local efetivo deve distribuir-se e
difundir-se na membrana e, por fim, dissociar-se
dela; as substâncias que têm mais tendência a
sofrer esses processos possuem hidrofobicidade
moderada.
15
Química e REA
Grupo Amina
Protonação da Amina como característica principal
↑Protonado
↓Dissociação do canal
Bupivacaína
Sítio de Ligação do AL
16
1) Os AL são bases fracas;
2) Seus valores de pKa variam de cerca de 8 a 10;
3) pH fisiológico de 7,4.
Fármaco com pKa maior, o que acontece com as
frações ionizadas e neutras em pH Fisiológico?
À medida que o pH do meio aumenta, o que
acontece com as frações ionizadas e neutras?
Química e REA
Grupo Amina VAMOS PENSAR?
↑[ ] Forma Ionizada / ↓[ ] Forma Neutra
↑[ ] Forma Neutra / ↓[ ] Forma Ionizada
Espécies básicas
BH+
B
17
Por que em tecidos inflamados o Anestésico
Local diminui sua efetividade???
18
19
Mecanismo de Ação
20
Mecanismo de Ação
Sir John Carew Eccles Alan Lloyd Hodgkin Andrew Fielding Huxley
+ 1,3 Milhão de Dólares (2013)
Prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina - 1963
21
Mecanismo de Ação
Primeira dor
Segunda dor
Temperatura
Tato
Pressão
Tônus muscular
esquelético
Por fim...
A sequência geral de ocorrência de déficits funcionais: BLOQUEIO FUNCIONAL DIFERENCIAL
22
Mecanismo de Ação
Vamos observar
alguns conceitos
referentes ao
mecanismo...
23
Hipótese do Receptor
Modulado
Inibição Tônica e Fáscia
(Dependente do estímulo)
Mecanismo de Ação
24
Absorção Sistêmica
Situação Ideal: Minimamente absorvido sistemicamente
+ Absorvido  - Potente = + Toxicidade Sistêmica
Fatores que influenciam a velocidade e a extensão da absorção
sistêmica:
Farmacocinética
25
Anestésicos Locais + Vasoconstrictores
Farmacocinética
VAMOS PENSAR?
↓ Taxa de remoção do AL
↑ [ ] No sítio de ação
↑ Duração do efeito
↓ Toxicidade sistêmica 26
Anestésicos Locais + Vasoconstrictores
Utilização em extremidades não recomendado!!!
Farmacocinética
27
AL  Ligação Éster
Esterases teciduais e plasmáticas, excreção renal
AL  Ligação Amida
Enzimas do Cyp 450, excreção renal
Pacientes com doenças que alteram a perfusão renal
(ex.Cirrose) diminuem a metabolização
Metabolismo e Excreção
28
Anestésicos Locais com Ligação Éster
Procaína
- Ação curta e Fraca ligação aos sítios ativos  Baixa Hidrofobicidade
- Baixa potência  Rapidamente removida e metabolizada pelas
pseudocolinesterases
- Utilização em procedimentos dentários
Agentes Individuais
29
Anestésicos Locais com Ligação Éster
Cocaína
- Protótipo e único AL natural
- Estrutura incomum para AL
- Possui acentuada ação vasoconstrictora e um apresenta
potencial cardiotóxico
- Uso restrito à Anestesia Oftálmica e ao Anestésico Tópico TAC
(tetracaína, adrenalina, cocaína)
Agentes Individuais
30
Anestésicos Locais com Ligação Éster
Tetracaína
- Ação longa e altamente potente  Alta Hidrofobicidade
Como pode ter metabolismo lento apesar da rápida hidrólise
pelas esterases???
Agentes Individuais
VAMOS PENSAR?
Devido à sua alta hidrofobicidade, ela é liberada apenas gradualmente dos tecidos para
a corrente sanguínea.
31
Anestésicos Locais com Ligação Amida
Lidocaína
- AL mais utilizado
- Ação rápida e duração média (1-2horas)
- Dupla metila no anel aromático  E DAÍ???
- Valor baixo de pKa  E DAÍ???
Agentes Individuais
32
Anestésicos Locais com Ligação Amida
Bupivacaína
Altamente Hidrofóbico  Altamente Potente
Fármaco racêmico (R e S)
Enantiômero S  Levobupivacaína (- Cardiotóxico)
Administrada como anestesia epidural, tem mais efeito sobre a
nocicepção do que sobre a atividade locomotora.
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Anestesicos locais 2017.2

  • 1. Anestésicos Locais 2017.2 Msc. RENAN FERNANDES DO ESPÍRITO SANTO DOUTORANDO EM BIOTECNOLOGIA EM SAÚDE E MEDICINA INVESTIGATIVA - FIOCRUZ LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA EXPERIMENTAL - LAFTE
  • 2. Tópicos abordados • Introdução • História • Química e REA • Mecanismo de Ação • Farmacocinética • Anestésicos +Vasoconstrictores • Metabolismo e Excreção • Agentes Individuais 2
  • 4. • Substâncias químicas com estruturas químicas semelhantes Porção HIDROFÍLICA Porção LIPOFÍLICA Introdução Procaína Lidocaína 4
  • 5. Introdução • Variedade nas formas farmacêuticas 5
  • 6. Introdução • Variedade na utilização clínica 6
  • 7. Erythroxylum coca Carl Koller - 1886Albert Niemann - 1860 História Tomás Moreno y Maíz - 1868 Eduard Ritsert- 1890 Alfred Einhorn e Henrich Braun - 1906 Nils Lofgren- 1943 7
  • 10. Revisão Fisiológica • Ativação dos Nociceptores – Potencial de ação 10
  • 11. Revisão Fisiológica • Tipos de fibras nervosas periféricas 11
  • 12. Revisão Fisiológica • Primeira e segunda dor /Via de transmissão da dor 12
  • 13. Química e REA ↓Estáveis – POR QUÊ? ↑ Estáveis 13 ↑Hidrólise  ácido carboxílico (RCOOH) e a um álcool (HOR’) ↑ Duração de ação
  • 14. Química e REA Grupo Aromático Caminho do fármaco até seu local de ação... 14
  • 15. Química e REA Grupo Aromático Um anestésico local efetivo deve distribuir-se e difundir-se na membrana e, por fim, dissociar-se dela; as substâncias que têm mais tendência a sofrer esses processos possuem hidrofobicidade moderada. 15
  • 16. Química e REA Grupo Amina Protonação da Amina como característica principal ↑Protonado ↓Dissociação do canal Bupivacaína Sítio de Ligação do AL 16
  • 17. 1) Os AL são bases fracas; 2) Seus valores de pKa variam de cerca de 8 a 10; 3) pH fisiológico de 7,4. Fármaco com pKa maior, o que acontece com as frações ionizadas e neutras em pH Fisiológico? À medida que o pH do meio aumenta, o que acontece com as frações ionizadas e neutras? Química e REA Grupo Amina VAMOS PENSAR? ↑[ ] Forma Ionizada / ↓[ ] Forma Neutra ↑[ ] Forma Neutra / ↓[ ] Forma Ionizada Espécies básicas BH+ B 17
  • 18. Por que em tecidos inflamados o Anestésico Local diminui sua efetividade??? 18
  • 19. 19
  • 21. Mecanismo de Ação Sir John Carew Eccles Alan Lloyd Hodgkin Andrew Fielding Huxley + 1,3 Milhão de Dólares (2013) Prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina - 1963 21
  • 22. Mecanismo de Ação Primeira dor Segunda dor Temperatura Tato Pressão Tônus muscular esquelético Por fim... A sequência geral de ocorrência de déficits funcionais: BLOQUEIO FUNCIONAL DIFERENCIAL 22
  • 23. Mecanismo de Ação Vamos observar alguns conceitos referentes ao mecanismo... 23
  • 24. Hipótese do Receptor Modulado Inibição Tônica e Fáscia (Dependente do estímulo) Mecanismo de Ação 24
  • 25. Absorção Sistêmica Situação Ideal: Minimamente absorvido sistemicamente + Absorvido  - Potente = + Toxicidade Sistêmica Fatores que influenciam a velocidade e a extensão da absorção sistêmica: Farmacocinética 25
  • 26. Anestésicos Locais + Vasoconstrictores Farmacocinética VAMOS PENSAR? ↓ Taxa de remoção do AL ↑ [ ] No sítio de ação ↑ Duração do efeito ↓ Toxicidade sistêmica 26
  • 27. Anestésicos Locais + Vasoconstrictores Utilização em extremidades não recomendado!!! Farmacocinética 27
  • 28. AL  Ligação Éster Esterases teciduais e plasmáticas, excreção renal AL  Ligação Amida Enzimas do Cyp 450, excreção renal Pacientes com doenças que alteram a perfusão renal (ex.Cirrose) diminuem a metabolização Metabolismo e Excreção 28
  • 29. Anestésicos Locais com Ligação Éster Procaína - Ação curta e Fraca ligação aos sítios ativos  Baixa Hidrofobicidade - Baixa potência  Rapidamente removida e metabolizada pelas pseudocolinesterases - Utilização em procedimentos dentários Agentes Individuais 29
  • 30. Anestésicos Locais com Ligação Éster Cocaína - Protótipo e único AL natural - Estrutura incomum para AL - Possui acentuada ação vasoconstrictora e um apresenta potencial cardiotóxico - Uso restrito à Anestesia Oftálmica e ao Anestésico Tópico TAC (tetracaína, adrenalina, cocaína) Agentes Individuais 30
  • 31. Anestésicos Locais com Ligação Éster Tetracaína - Ação longa e altamente potente  Alta Hidrofobicidade Como pode ter metabolismo lento apesar da rápida hidrólise pelas esterases??? Agentes Individuais VAMOS PENSAR? Devido à sua alta hidrofobicidade, ela é liberada apenas gradualmente dos tecidos para a corrente sanguínea. 31
  • 32. Anestésicos Locais com Ligação Amida Lidocaína - AL mais utilizado - Ação rápida e duração média (1-2horas) - Dupla metila no anel aromático  E DAÍ??? - Valor baixo de pKa  E DAÍ??? Agentes Individuais 32
  • 33. Anestésicos Locais com Ligação Amida Bupivacaína Altamente Hidrofóbico  Altamente Potente Fármaco racêmico (R e S) Enantiômero S  Levobupivacaína (- Cardiotóxico) Administrada como anestesia epidural, tem mais efeito sobre a nocicepção do que sobre a atividade locomotora. Agentes Individuais 33