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Edição n° 5
                                                                                                                                                   Outubro/2012




                                                                                                                                      News
                            Informativo mensal do projeto de extensão Café com Políticas Públicas
                    5° encontro debateu o tema ‘Políticas Públicas de Educação’
 O quinto encontro do Café com PP de 2012 foi realizado no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo
(SP). Para discutir as Políticas Públicas de Educação recebemos as especialistas Profª. Drª. Célia Maria Haas,
Profª, Drª Maísa Helena Altarugio, Profª Msª Cleuza Rodrigues Repulho e Fernando Henrique Protetti como
mediador da mesa. Confira abaixo trechos do debate:
                                                                                         “qualidade”, é a primeira vez que vejo a questão da qualidade da educação de modo
                                                                                         mais incisivo. Mas quem e como se padroniza essa qualidade? Qual é o nosso
                                                                                         padrão de qualidade? É preciso refletir sobre isso.

                                                                                    Ainda com relação ao novo PNE, algumas metas são dedicadas à formação e
                                                                                    valorização dos profissionais da educação, isto é, aos professores,
                                                                                    especialistas e funcionários de apoio e técnico-administrativos que atuam nas
                                                                                    instituições e sistemas de ensino. Tendo em vista que a formação (inicial e
                                                                                    continuada) e a valorização (carreira, jornada de trabalho e remuneração) são
                                                                                    facetas indissociáveis no processo de profissionalização dos educadores,
                                                                                    quais são as questões desafiadoras para a efetivação dessas metas?
                                                                                    Cleuza: Nossa luta é para que o professor tenha piso salarial desde o começo da
                                                                                    carreira, um plano de salário justo, em que o professor possa progredir e tenha na
                                                                                    sua titulação a base para que ele tenha boa formação, boa qualificação e isso se
                                                                                    reflita na aprendizagem das crianças. Já está previsto na lei um terço da carga
                                                                                    horária para que ele possa planejar, preparar sua aula. Outro aspecto relevante é
     Profa. Dra. Celia Maria Haas (PPGE-UNICID/USCS), Profa. Dra.                   que a universidade possa cumprir seu papel, promovendo formação adequada e
     Maisa Helena Altarugio (UFABC), Fernando Henrique Protetti                     ampliando vínculo com a escola pública.
    (UFABC – PROGRAD) e Profa. Msa. Cleuza Rodrigues Repulho                        Celia: A iniciativa privada tem sua lógica do lucro, então ao fazer qualquer proposta
                             (SME-SBC/Undime)                                       de formação de professores, antes ela faz a conta de quanto pode ganhar com isso.
                                                                                    Ao terminar essa conta, ela faz cortes onde ela entende que custa caro, que no caso
‘‘Avançamos no acesso, porém, não foi possível garantir a qualidade da é o professor, que quanto mais titulado, mais caro. Logo esse professor não tem
escola.’’ Profª Msª Cleuza Rodrigues Repulho                                        grande acolhimento nesse tipo de instituição. Na educação básica, se os professores
                                                                                    são formados em sua maioria pelas instituições particulares de ensino, em cursos
Quais são os avanços e limites das modificações jurídico-institucionais no noturnos e rápidos, sem um compromisso claramente formado nesse processo de
que se refere às políticas públicas para a educação básica no país nas duas formação, é claro que hoje enfrentamos grandes problemas na educação básica.
últimas décadas (1990 e 2000)?
Cleuza: Tivemos nas últimas décadas duas grandes políticas de financiamento Atualmente há um grande movimento nas políticas públicas educacionais com
da educação, que foi o FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do vistas a suprir a defasagem de formação e de valorização do trabalho docente.
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) e o FUNDEB - No que se refere à formação, recentemente o Ministério da Educação (MEC)
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. O FUNDEF institui, por meio do Decreto n°. 6.755/2009, a “Política Nacional de
financiou apenas o ensino fundamental, e hoje sofremos as consequências da Profissionalização do Magistério da Educação Básica”, que criou os Fóruns
falta de financiamento da educação infantil e do ensino médio, desencadeando Estaduais de Apoio à Formação dos Profissionais da Educação e constituiu
ensino médio precário e o déficit de profissionais na área da educação. Passamos um Plano Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação
do FUNDEF para o FUNDEB, que trata do financiamento da educação básica, ou Básica (Parfor). Qual é a sua análise desta situação?                                                    .
seja, da educação infantil ao ensino médio. Avançamos no acesso, porém, não foi Celia: Vivemos nas instituições uma defasagem de alunos nos cursos de
possível garantir a qualidade da escola. Ainda hoje, milhares não tem acesso à licenciatura e ao mesmo tempo uma falta de professores em inúmeras áreas na
escola, e a maiorias dessas crianças que estão fora do contexto escolar são educação básica. Os alunos de licenciatura começam o curso animados, porém já no
negras, pobres, pessoas com deficiência ou vivem em um local de difícil acesso. 2º semestre esses alunos estão exaustos e desanimadas, e isso interfere no
Celia: Nessa questão não se pode deixar de pensar na política de formação de processo de formação desses alunos. Eles vivem duas jornadas de trabalho e a
professores. Vivemos atualmente uma grande discussão sobre o plano de faculdade é a terceira. O aluno chega a faculdade mal formado, depois mal forma
carreira do professor. O professor da universidade pública corre o risco de ter seus alunos e isso forma um ciclo vicioso. Quem tem que mudar isso é a
contratos precários, o que inviabiliza qualquer tipo de projeto de formação de universidade através do seu processo de formação.
professor à longo prazo. Um grande problema da formação de professores pela
iniciativa privada é que eu não posso “devolver” o professor para a “empresa” e A Universidade Federal do ABC, criada no ano de 2006, é uma reivindicação
dizer: “O produto não está bom, conserte-o”, pois é uma quantidade muito grande histórica da região do ABC. No tocante a formação de professores quais são
de pessoas.                                                                         as suas contribuições? Quais são os cursos de licenciatura oferecidos na
                                                                                    instituição? Existem projetos para incentivar a formação de professores? Há
Há mais de um ano e meio encontra-se em tramitação no Congresso programas de pós graduação/especialização direcionados a qualificação de
Nacional o Projeto de Lei n°. 8.035/2010, que cria o novo Plano Nacional de docentes que atuam na educação básica?                                                                  .
Educação (PNE – 2011/2020). Tendo em vistas suas diretrizes e metas, quais Maisa: Os cursos de licenciatura da UFABC sofrem para conseguir capturar alunos
são os principais desafios deste novo PNE?                                          para seus cursos, mas ele tem uma dinâmica interessante, pois lá os alunos tem a
Cleuza: Estamos pressionando o Senado para aprovar os 10% do PIB para a possibilidade de ter flexibilidade em sua grade curricular, podem-se realizar
educação, além de outras metas previstas no Plano Nacional da Educação – PNE disciplinas de cursos diversos que a universidade oferece. Nisso, alguns alunos dos
- entre elas, universalizar a educação até 2016 e tornar a escolaridade obrigatória bacharelados experimentam disciplinas das licenciaturas e acabam gostando e
à crianças e jovens dos 4 aos 17 anos. Atualmente a obrigatoriedade é de 6 a 14 f i c a n d o . A c r e d i t o q u e p o d e m o s g a n h a r a l u n o s n e s s e s i s t e m a .
anos. Queremos avançar cada vez mais, e isso só é possível com mais A UFABC oferece licenciaturas na área de física, química, matemática, biologia e
investimento na educação pública.                                                   filosofia e pós-graduação em ensino, história e filosofia da ciência e matemática.
Maisa: A legislação e as discussões das últimas duas décadas tem se apoiado em Também temos a extensão universitária que oferece cursos de especialização,
aspectos quantitativos da educação, porém o novo PNE aparece muito a palavra presenciais e à distância, que são os cursos da UAB.
Café com PP News                                                                         São Bernardo do Campo, outubro de 2012


                                  Apresentação artística
                   ‘‘Ensinar a dançar forró tem sido uma experiência maravilhosa’’.
                                                    Michelle Nastasi – discente BC&T

                                                                                     O forró é um ritmo e dança típico da Região Nordeste do Brasil praticada
                                                                                     nas festas juninas e outros eventos. Diante a imprecisão do termo, não
                                                                                     existe consenso quanto a definição musical do forró como estilo musical,
                                                                                     sendo geralmente associado o nome como uma generalização de vários
                                                                                     ritmos musicais daquela região, como baião e quadrilha.
                                                                                     Michelle Nastasi (discente do curso de Bacharelado em Ciência e
                                                                                     Tecnologia da UFABC) dá aulas de dança desse ritmo brasileiro dentro da
                                                                                     universidade. Hoje ela e seus alunos formam o grupo de dança
                                                                                     UFORROZEIROS e prestigiaram o último debate do Café com PP com
                                                                                     apresentações, com direito à um convite inusitado: convidaram o público
                                                                                     do debate a se juntar à eles e dançarem uma música no palco do Teatro
                                                                                     Lauro Gomes. Confira abaixo trechos da entrevista com a professora:
                         Grupo de forró UFORROZEIROS
Como você se interessou pelo forró?
Comecei nos aniversários e reuniões, onde começava a tocar e meus amigos tentavam dançar (foi na época que a banda Falamansa teve seu auge de popularidade.)

Você considera que tem talento para a dança? Como o descobriu?                                                                                                   .
Talento em si todos o possuem, basta treino e dedicação. Quando vem associado ao prazer de dançar é que se descobre este talento.

Por que ensinar forró para os alunos da universidade?                                                                                                            .
Devido ao sistema universitário sobra aos discentes pouco tempo para relaxar, e muitas vezes não conseguimos conhecer nem as pessoas que estão em nosso
convívio/mesmo espaço físicos. Ensinar aos alunos foi um modo de modificar esta realidade, além de espalhar um pouco mais a semente deste ritmo tão contagiante.
.
Como é a experiência de ensinar os alunos usando seu talento para a dança? O que é preciso para aprender a dançar o forró?
É uma experiencia maravilhosa, eu não só ensino, como aprendo muito também. Para dançar forró é preciso vontade e caso tenha um pouco de dificuldade é preciso ter
persistência.
O grupo UFORROZEIROS já conta com quantas pessoas? Ele já se apresentou em outros lugares? Têm
planos para fazê-lo?                                                                                        .
O grupo iniciou com pouco menos de dez pessoas e atualmente nas aulas comporta mais de trinta pessoas,
dependendo do dia. A apresentação no Café com PP foi a nossa primeira apresentação formal e contamos com
mais três convites confirmados.
                                                                                                            .
Quais são os outros planos do grupo para o futuro?
O próximo passo é conseguir transformar uma iniciativa em um projeto de extensão oficial da universidade para
que assim possamos ter condições de participar de congressos (como o congresso internacional do forró que
ocorrerá no Rio de Janeiro)e festivais (de Itaúnas, Rootstock, entre outros).
                    .
                                                                                                                        Apresentação dos UFORROZEIROS

O encontro do mês de novembro ocorrerá no dia 9, às 17h, no Campus Alfa da UFABC, sala 205 (Rua
Arcturus, nº3, Jardim Antares, São Bernardo do Campo). O tema a ser debatido será Políticas Públicas
de Desenvolvimento Local e contará com a presença de Luís Paulo Bresciani (Secretário de Desenvolvimento
Econômico de Diadema) e Jefferson José da Conceição (Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e
Turismo). A mediação será feita pelo técnico administrativo Lucas Furtado (UFABC).
                               Informes:                                            Confira o vídeo do debate na íntegra no nosso canal no youtube:
                                                                                    CafecomPP
- No dia 18 de outubro, às 14h, na biblioteca da UFABC Bloco Sigma
(São Bernardo do Campo) ocorrerá uma apresentação, discussão e
                                                                                    Dúvidas, sugestões, reclamações? cafecompp@gmail.com
debate com base no texto Apologia (Defesa) de Sócrates, de Platão.
                                                                                    Curta nossa página no faceboook: http://www.facebook.com/CafeComPp
- Nos dias 16, 17, 18 e 19 de outubro acontecerá a Semana de Ciência e
Tecnologia e o evento "UFABC Para Todos" com o objetivo de promover
                                                                                    Saiba mais em: http://cafecompp.blogspot.com.br/
a Universidade na região. Estão previstas atividades sobre o tema
"Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza" além da
divulgação de forma interativa sobre os cursos, pesquisas e ações de                Expediente
extensão da UFABC. As atividades ocorrerão no Bloco A do Campus de                 Responsável pela edição: Mariane Zavatieri
Santo André. Mais informações no site www.extensao.ufabc.edu.br                    Coordenadora do informativo: Ana Maria Dietrich (docente UFABC)
                                                                                   Coordenador do projeto: Ramon Garcia Fernandez (docente UFABC)
Realização:                  Apoio:                                                Equipe do projeto: Artur Zimerman e Ana Maria Dietrich (docentes UFABC);
                                                                                   Flavia Lima e Lucas Furtado (técnicos administrativos)
                                                                                    Equipe de estagiários: Ana Carolina E. Barbosa; Mariane Zavatieri
                                                                                   (discentes do BCH) e Ulisses Martins (discente do BCT)

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  • 1. Edição n° 5 Outubro/2012 News Informativo mensal do projeto de extensão Café com Políticas Públicas 5° encontro debateu o tema ‘Políticas Públicas de Educação’ O quinto encontro do Café com PP de 2012 foi realizado no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo (SP). Para discutir as Políticas Públicas de Educação recebemos as especialistas Profª. Drª. Célia Maria Haas, Profª, Drª Maísa Helena Altarugio, Profª Msª Cleuza Rodrigues Repulho e Fernando Henrique Protetti como mediador da mesa. Confira abaixo trechos do debate: “qualidade”, é a primeira vez que vejo a questão da qualidade da educação de modo mais incisivo. Mas quem e como se padroniza essa qualidade? Qual é o nosso padrão de qualidade? É preciso refletir sobre isso. Ainda com relação ao novo PNE, algumas metas são dedicadas à formação e valorização dos profissionais da educação, isto é, aos professores, especialistas e funcionários de apoio e técnico-administrativos que atuam nas instituições e sistemas de ensino. Tendo em vista que a formação (inicial e continuada) e a valorização (carreira, jornada de trabalho e remuneração) são facetas indissociáveis no processo de profissionalização dos educadores, quais são as questões desafiadoras para a efetivação dessas metas? Cleuza: Nossa luta é para que o professor tenha piso salarial desde o começo da carreira, um plano de salário justo, em que o professor possa progredir e tenha na sua titulação a base para que ele tenha boa formação, boa qualificação e isso se reflita na aprendizagem das crianças. Já está previsto na lei um terço da carga horária para que ele possa planejar, preparar sua aula. Outro aspecto relevante é Profa. Dra. Celia Maria Haas (PPGE-UNICID/USCS), Profa. Dra. que a universidade possa cumprir seu papel, promovendo formação adequada e Maisa Helena Altarugio (UFABC), Fernando Henrique Protetti ampliando vínculo com a escola pública. (UFABC – PROGRAD) e Profa. Msa. Cleuza Rodrigues Repulho Celia: A iniciativa privada tem sua lógica do lucro, então ao fazer qualquer proposta (SME-SBC/Undime) de formação de professores, antes ela faz a conta de quanto pode ganhar com isso. Ao terminar essa conta, ela faz cortes onde ela entende que custa caro, que no caso ‘‘Avançamos no acesso, porém, não foi possível garantir a qualidade da é o professor, que quanto mais titulado, mais caro. Logo esse professor não tem escola.’’ Profª Msª Cleuza Rodrigues Repulho grande acolhimento nesse tipo de instituição. Na educação básica, se os professores são formados em sua maioria pelas instituições particulares de ensino, em cursos Quais são os avanços e limites das modificações jurídico-institucionais no noturnos e rápidos, sem um compromisso claramente formado nesse processo de que se refere às políticas públicas para a educação básica no país nas duas formação, é claro que hoje enfrentamos grandes problemas na educação básica. últimas décadas (1990 e 2000)? Cleuza: Tivemos nas últimas décadas duas grandes políticas de financiamento Atualmente há um grande movimento nas políticas públicas educacionais com da educação, que foi o FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do vistas a suprir a defasagem de formação e de valorização do trabalho docente. Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) e o FUNDEB - No que se refere à formação, recentemente o Ministério da Educação (MEC) Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. O FUNDEF institui, por meio do Decreto n°. 6.755/2009, a “Política Nacional de financiou apenas o ensino fundamental, e hoje sofremos as consequências da Profissionalização do Magistério da Educação Básica”, que criou os Fóruns falta de financiamento da educação infantil e do ensino médio, desencadeando Estaduais de Apoio à Formação dos Profissionais da Educação e constituiu ensino médio precário e o déficit de profissionais na área da educação. Passamos um Plano Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação do FUNDEF para o FUNDEB, que trata do financiamento da educação básica, ou Básica (Parfor). Qual é a sua análise desta situação? . seja, da educação infantil ao ensino médio. Avançamos no acesso, porém, não foi Celia: Vivemos nas instituições uma defasagem de alunos nos cursos de possível garantir a qualidade da escola. Ainda hoje, milhares não tem acesso à licenciatura e ao mesmo tempo uma falta de professores em inúmeras áreas na escola, e a maiorias dessas crianças que estão fora do contexto escolar são educação básica. Os alunos de licenciatura começam o curso animados, porém já no negras, pobres, pessoas com deficiência ou vivem em um local de difícil acesso. 2º semestre esses alunos estão exaustos e desanimadas, e isso interfere no Celia: Nessa questão não se pode deixar de pensar na política de formação de processo de formação desses alunos. Eles vivem duas jornadas de trabalho e a professores. Vivemos atualmente uma grande discussão sobre o plano de faculdade é a terceira. O aluno chega a faculdade mal formado, depois mal forma carreira do professor. O professor da universidade pública corre o risco de ter seus alunos e isso forma um ciclo vicioso. Quem tem que mudar isso é a contratos precários, o que inviabiliza qualquer tipo de projeto de formação de universidade através do seu processo de formação. professor à longo prazo. Um grande problema da formação de professores pela iniciativa privada é que eu não posso “devolver” o professor para a “empresa” e A Universidade Federal do ABC, criada no ano de 2006, é uma reivindicação dizer: “O produto não está bom, conserte-o”, pois é uma quantidade muito grande histórica da região do ABC. No tocante a formação de professores quais são de pessoas. as suas contribuições? Quais são os cursos de licenciatura oferecidos na instituição? Existem projetos para incentivar a formação de professores? Há Há mais de um ano e meio encontra-se em tramitação no Congresso programas de pós graduação/especialização direcionados a qualificação de Nacional o Projeto de Lei n°. 8.035/2010, que cria o novo Plano Nacional de docentes que atuam na educação básica? . Educação (PNE – 2011/2020). Tendo em vistas suas diretrizes e metas, quais Maisa: Os cursos de licenciatura da UFABC sofrem para conseguir capturar alunos são os principais desafios deste novo PNE? para seus cursos, mas ele tem uma dinâmica interessante, pois lá os alunos tem a Cleuza: Estamos pressionando o Senado para aprovar os 10% do PIB para a possibilidade de ter flexibilidade em sua grade curricular, podem-se realizar educação, além de outras metas previstas no Plano Nacional da Educação – PNE disciplinas de cursos diversos que a universidade oferece. Nisso, alguns alunos dos - entre elas, universalizar a educação até 2016 e tornar a escolaridade obrigatória bacharelados experimentam disciplinas das licenciaturas e acabam gostando e à crianças e jovens dos 4 aos 17 anos. Atualmente a obrigatoriedade é de 6 a 14 f i c a n d o . A c r e d i t o q u e p o d e m o s g a n h a r a l u n o s n e s s e s i s t e m a . anos. Queremos avançar cada vez mais, e isso só é possível com mais A UFABC oferece licenciaturas na área de física, química, matemática, biologia e investimento na educação pública. filosofia e pós-graduação em ensino, história e filosofia da ciência e matemática. Maisa: A legislação e as discussões das últimas duas décadas tem se apoiado em Também temos a extensão universitária que oferece cursos de especialização, aspectos quantitativos da educação, porém o novo PNE aparece muito a palavra presenciais e à distância, que são os cursos da UAB.
  • 2. Café com PP News São Bernardo do Campo, outubro de 2012 Apresentação artística ‘‘Ensinar a dançar forró tem sido uma experiência maravilhosa’’. Michelle Nastasi – discente BC&T O forró é um ritmo e dança típico da Região Nordeste do Brasil praticada nas festas juninas e outros eventos. Diante a imprecisão do termo, não existe consenso quanto a definição musical do forró como estilo musical, sendo geralmente associado o nome como uma generalização de vários ritmos musicais daquela região, como baião e quadrilha. Michelle Nastasi (discente do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia da UFABC) dá aulas de dança desse ritmo brasileiro dentro da universidade. Hoje ela e seus alunos formam o grupo de dança UFORROZEIROS e prestigiaram o último debate do Café com PP com apresentações, com direito à um convite inusitado: convidaram o público do debate a se juntar à eles e dançarem uma música no palco do Teatro Lauro Gomes. Confira abaixo trechos da entrevista com a professora: Grupo de forró UFORROZEIROS Como você se interessou pelo forró? Comecei nos aniversários e reuniões, onde começava a tocar e meus amigos tentavam dançar (foi na época que a banda Falamansa teve seu auge de popularidade.) Você considera que tem talento para a dança? Como o descobriu? . Talento em si todos o possuem, basta treino e dedicação. Quando vem associado ao prazer de dançar é que se descobre este talento. Por que ensinar forró para os alunos da universidade? . Devido ao sistema universitário sobra aos discentes pouco tempo para relaxar, e muitas vezes não conseguimos conhecer nem as pessoas que estão em nosso convívio/mesmo espaço físicos. Ensinar aos alunos foi um modo de modificar esta realidade, além de espalhar um pouco mais a semente deste ritmo tão contagiante. . Como é a experiência de ensinar os alunos usando seu talento para a dança? O que é preciso para aprender a dançar o forró? É uma experiencia maravilhosa, eu não só ensino, como aprendo muito também. Para dançar forró é preciso vontade e caso tenha um pouco de dificuldade é preciso ter persistência. O grupo UFORROZEIROS já conta com quantas pessoas? Ele já se apresentou em outros lugares? Têm planos para fazê-lo? . O grupo iniciou com pouco menos de dez pessoas e atualmente nas aulas comporta mais de trinta pessoas, dependendo do dia. A apresentação no Café com PP foi a nossa primeira apresentação formal e contamos com mais três convites confirmados. . Quais são os outros planos do grupo para o futuro? O próximo passo é conseguir transformar uma iniciativa em um projeto de extensão oficial da universidade para que assim possamos ter condições de participar de congressos (como o congresso internacional do forró que ocorrerá no Rio de Janeiro)e festivais (de Itaúnas, Rootstock, entre outros). . Apresentação dos UFORROZEIROS O encontro do mês de novembro ocorrerá no dia 9, às 17h, no Campus Alfa da UFABC, sala 205 (Rua Arcturus, nº3, Jardim Antares, São Bernardo do Campo). O tema a ser debatido será Políticas Públicas de Desenvolvimento Local e contará com a presença de Luís Paulo Bresciani (Secretário de Desenvolvimento Econômico de Diadema) e Jefferson José da Conceição (Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo). A mediação será feita pelo técnico administrativo Lucas Furtado (UFABC). Informes: Confira o vídeo do debate na íntegra no nosso canal no youtube: CafecomPP - No dia 18 de outubro, às 14h, na biblioteca da UFABC Bloco Sigma (São Bernardo do Campo) ocorrerá uma apresentação, discussão e Dúvidas, sugestões, reclamações? cafecompp@gmail.com debate com base no texto Apologia (Defesa) de Sócrates, de Platão. Curta nossa página no faceboook: http://www.facebook.com/CafeComPp - Nos dias 16, 17, 18 e 19 de outubro acontecerá a Semana de Ciência e Tecnologia e o evento "UFABC Para Todos" com o objetivo de promover Saiba mais em: http://cafecompp.blogspot.com.br/ a Universidade na região. Estão previstas atividades sobre o tema "Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza" além da divulgação de forma interativa sobre os cursos, pesquisas e ações de Expediente extensão da UFABC. As atividades ocorrerão no Bloco A do Campus de Responsável pela edição: Mariane Zavatieri Santo André. Mais informações no site www.extensao.ufabc.edu.br Coordenadora do informativo: Ana Maria Dietrich (docente UFABC) Coordenador do projeto: Ramon Garcia Fernandez (docente UFABC) Realização: Apoio: Equipe do projeto: Artur Zimerman e Ana Maria Dietrich (docentes UFABC); Flavia Lima e Lucas Furtado (técnicos administrativos) Equipe de estagiários: Ana Carolina E. Barbosa; Mariane Zavatieri (discentes do BCH) e Ulisses Martins (discente do BCT)