2. Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de SHT (Segurança Higiene no
Trabalho).
Iremos abordar o tema “Ambiente Térmico”, falaremos também de homeotermia,
conforto térmico, mecanismos termorreguladores, stress térmico, metabolismo e entre
outros.

3. O ambiente térmico é o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que
influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém,
de forma direta ou indireta na saúde e bem-estar do mesmo, e na realização das tarefas
que lhe estão atribuídas, a isto dá-se o nome de equilíbrio térmico.
Para sentir conforto térmico a temperatura deve situar-se entre
os 21°C e os 26°C.

4. O conforto térmico, é definido pela ISO 7730 como “um estado de espírito que
expressa satisfação com o ambiente que envolve uma pessoa (nem quente nem
frio)”, ou seja, é uma sensação subjetiva que depende de aspetos biológicos, físicos e
emocionais dos ocupantes, não sendo desta forma, possível satisfazer a todos os
indivíduos que ocupam um recinto, com uma determinada
condição térmica.

5. O problema colocado pelos ambientes térmicos é o da homeotermia (manutenção da
temperatura interna do corpo), a qual garante um funcionamento ótimo das principais
funções do organismo e em particular do sistema nervoso central.

6. Metabolismo é a soma de processos químicos e físicos que ocorrem dentro de um
organismo vivo.
O metabolismo divide-se em catabolismo (quebra de uma substância para obter energia)
e anabolismo (capacidade que o organismo possui de transformar uma substância em outra
que sirva para seu desenvolvimento e reparação).

7. O stress térmico pode ser considerado como o estado
psicofisiológico a que está submetida uma pessoa, quando exposta a
situações ambientais extremas de frio ou calor.
O ser humano no desempenho de suas atividades, quando submetido
a condições de stress térmico, tem entre outros sintomas, a debilitação do
estado geral de saúde, a queda da capacidade de produção, etc.

8. O hipotálamo é o centro de controlo térmico no organismo, que responde às
variações de temperatura do sangue que a ele chega e aos impulsos nervosos
provenientes dos recetores térmicos da pele.
Este sistema termorregulador é composto por três mecanismos:
 Produção de calor;
 Termogénese;
 Vasos sanguíneos.

9. Sempre que existam dois corpos em presença e em diferentes temperaturas, há um
fenómeno de transporte de calor do corpo que se encontra à temperatura mais elevada
para o outro a baixa temperatura.
No corpo humano este fenómeno pode ser resultante de vários processos
combinados de transmissão de calor:
 Evaporação;
 Radiação;
 Convecção.

10. Evaporação: é o mecanismo mais importante do equilíbrio térmico. Resulta sempre
que os processos metabólicos são insuficientes para compensarem o equilíbrio metabólico;
Radiação: Todo o corpo emite continuamente energia térmica, a partir da sua
temperatura, não necessitando de qualquer meio externo para o fazer;

11.  Portaria n.º 53/71 de 3 de fevereiro
 Decreto de lei nº243/86 de 20 de agosto
 Decreto lei nº347/93 de 1 de outubro
 Portaria nº987/93, de 6 de outubro

12. A Portaria nº 53/71, de 3 de fevereiro foi alterada pela Portaria nº 702/80, de 22 de
setembro, que aprova o Regulamento Geral de Segurança e Saúde do Trabalho nos
Estabelecimentos Industriais.

14. Devemos manter boas condições de ventilação natural nos locais de trabalho, caso a
mesma seja insuficiente ou nos casos em que as condições técnicas da laboração o
determinem teremos de recorrer à artificial.
Os locais onde, por imposições tecnológicas, sejam necessários manter as portas e
janelas fechadas durante o período laboral devem ser convenientemente arejados durante
uma ou mais horas no início e no fim de cada período.

15. As condições de temperatura e humidade dos locais de trabalho devem ser mantidas
dentro de limites convenientes para ar evitar prejuízos à saúde dos trabalhadores.
Não sendo possível ou conveniente modificar as condições de temperatura e humidade,
deve providenciar-se de modo a proteger os trabalhadores contra temperaturas e humidades
prejudiciais através de medidas técnicas localizadas ou meios de proteção individual ou,
pela redução da duração dos períodos de trabalho no local.

16. Nas indústrias em que os trabalhadores estejam expostos a temperaturas extremamente
altas ou baixas devem existir câmaras de transição para que aqueles trabalhadores possam
arrefecer-se ou aquecer-se gradualmente até à temperatura ambiente.
As tubagens de vapor e água quente ou qualquer outra fonte de calor devem ser
isoladas, por forma a evitar radiações, térmicas sobre os trabalhadores.

17. Os trabalhadores que atuem no exterior dos edifícios devem estar protegidos contra a
exposição excessiva ao sol e às intempéries.
Esta proteção deve ser assegurada conforme os casos, por abrigo ou pelo uso de
vestuário e calçado apropriados

18. O Decreto-Lei nº 243/86, de 20 de agosto aprova o Regulamento Geral de Higiene e
Segurança de Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais, de Escritório e Serviços.

20. Os locais de trabalho, devem ter boas condições de temperatura e humidade, de modo a
que os trabalhadores recebam um bem-estar e que possam defender as suas saúdes.
A temperatura deve oscilar entre os 18ªC e os 22ªC, exceto em condições climatéricas
que poderá atingir os 25ªC.
Sempre que não possamos recorrer à ventilação natural
poderemos recorrer à artificial (não poluentes).

21. Os trabalhadores não devem estar expostos a variações bruscas de temperatura, pois as
mesmas poderão ser consideradas nocivas para o trabalhador, neste caso deverão utilizar os
epi´s.
Devem ser instaladas camaras de transição para os trabalhadores se possam aquecer ou
aquecer gradualmente até à temperatura exterior.

22. O Decreto-Lei nº441/91, de 14 de novembro, estabelece o regime jurídico do
enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho, referindo-se expressamente à
regulamentação derivada da transposição para direto interno das diretivas comunitárias.
Transpõe para a ordem jurídica interna a
Diretiva n.º 89/654/CEE, do Conselho,
de 30 de novembro, relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde nos locais de
trabalho.

23. A Portaria nº987/93, de 6 de outubro é relativa às prescrições mínimas de segurança e
de saúde para os locais de trabalho.

24. A temperatura e a humidade dos locais de trabalho devem ser adequadas ao organismo
humano, levados em conta os métodos de trabalho e os condicionalismos físicos impostos
aos trabalhadores.
A salas frequentadas pelos trabalhadores deveram estra de acordo com os fins
específicos desses locais.

25. As janelas, as claraboias e as paredes envidraçadas não devem permitir uma excessiva
exposição ao sol, tendo em conta o tipo de trabalho e a natureza o local de trabalho, sempre
que necessário devem ser colocados resguardos para proteger os trabalhadores contra as
radiações intensas do calor.

26. a) Estado de espirito que exprime a satisfação com o ambiente que envolve uma
pessoa.
b) O conjunto de variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo
do trabalhador.
c) Manutenção da temperatura interna do corpo.

27. a) Centro do controlo térmico no organismo.
b) O conjunto de variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo
do trabalhador.
c) considerado como o estado psicofisiológico a que está submetida uma pessoa.

28. a) O Regulamento Geral de Segurança e Saúde do Trabalho nos Estabelecimentos
Industriais.
b) O Regulamento Geral de Higiene e Segurança de Trabalho nos Estabelecimentos
Comerciais, de Escritório e Serviços.
c) As prescrições mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho.

29. a) 5 de dezembro;
b) 6 de outubro;
c) 20 de Agosto.

30. a) Portaria n.º 53/71 de…
b) Decreto de lei nº243/86 de…
c) Decreto lei nº347/93 de …
d) Portaria nº987/93, de…
1. 6 de outubro
2. 3 de fevereiro
3. 20 de agosto
4. 1 de outubro

31. Com este trabalho pode-se constatar a grande importância que o ambiente térmico
exerce na vida das pessoas, assim como o conforto térmico que é muito importante para o
bom desempenho e qualidade de vida.