O documento discute alimentos transgênicos, incluindo sua definição, tipos de características modificadas geneticamente, como resistência a pragas e herbicidas, e debates sobre segurança alimentar.
O documento discute biotecnologia e alimentos transgênicos. Explica que a biotecnologia envolve a manipulação de organismos vivos para produzir produtos específicos ou modificar produtos existentes, utilizando técnicas como DNA recombinante. Também descreve os benefícios da biotecnologia na agricultura, alimentação, indústria e medicina, mas reconhece preocupações com alimentos transgênicos, incluindo possíveis riscos ambientais e à saúde humana.
O documento discute alimentos transgênicos, explicando que são alimentos geneticamente modificados em laboratório com genes de diferentes espécies para melhorar qualidade e produção. Apresenta pontos positivos como aumento de produção e resistência, e negativos como impacto ambiental. Também aborda a segurança e rotulagem destes alimentos.
O documento discute alimentos geneticamente modificados, destacando que são criados em laboratórios com genes de diferentes espécies. Aponta pontos positivos como aumento da produção e resistência, mas também negativos como riscos à saúde e ao meio ambiente. Discorre sobre a segurança dos produtos e a necessidade de rotulagem adequada. Por fim, apresenta a visão do Greenpeace, contrária aos transgênicos.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), também chamados de transgênicos. A transgenia atua no desenvolvimento de plantas, animais e micro-organismos, com benefícios observados em medicina, indústria farmacêutica, alimentos, higiene, agricultura e pecuária. No entanto, também existem riscos ambientais e de saúde associados aos transgênicos.
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicossuzana patricia
Este documento discute os alimentos transgénicos, apresentando seus pontos positivos e negativos. Entre os pontos positivos estão o aumento da produção e resistência, mas entre os negativos estão possíveis efeitos à saúde humana e meio ambiente a longo prazo. O documento conclui que esses alimentos foram criados para beneficiar o agronegócio, sem pesquisas suficientes sobre seus impactos.
Transgênicos são organismos geneticamente modificados através da engenharia genética, que transfere genes entre espécies. Alimentos transgênicos já são comuns e podem ter benefícios como maior produção e resistência, mas também riscos como alergias, superpragas e impactos ambientais desconhecidos a longo prazo. A engenharia genética permite "cortar e colar" genes entre organismos para alterar suas características, e muitos alimentos importantes já foram modificados ou estão em desenvolvimento.
O documento discute o que é biotecnologia, fornecendo um breve histórico da biotecnologia tradicional e moderna. Também descreve os principais tipos de biotecnologia, como vermelha, verde, cinza, azul, branca e preta, e suas aplicações em agricultura, saúde, indústria e outros setores. Finalmente, aborda organismos transgênicos e exemplos de alimentos feitos por produtos transgênicos.
Transgênicos são espécies cuja constituição genética foi artificialmente alterada através da adição de genes de outras espécies para dar novas características, como resistência a herbicidas e insetos. Alimentos transgênicos comuns incluem soja, milho e algodão. Transgênicos podem aumentar a produtividade agrícola, mas também levantam preocupações sobre segurança ambiental e de saúde que requerem avaliação rigorosa.
O documento discute biotecnologia e alimentos transgênicos. Explica que a biotecnologia envolve a manipulação de organismos vivos para produzir produtos específicos ou modificar produtos existentes, utilizando técnicas como DNA recombinante. Também descreve os benefícios da biotecnologia na agricultura, alimentação, indústria e medicina, mas reconhece preocupações com alimentos transgênicos, incluindo possíveis riscos ambientais e à saúde humana.
O documento discute alimentos transgênicos, explicando que são alimentos geneticamente modificados em laboratório com genes de diferentes espécies para melhorar qualidade e produção. Apresenta pontos positivos como aumento de produção e resistência, e negativos como impacto ambiental. Também aborda a segurança e rotulagem destes alimentos.
O documento discute alimentos geneticamente modificados, destacando que são criados em laboratórios com genes de diferentes espécies. Aponta pontos positivos como aumento da produção e resistência, mas também negativos como riscos à saúde e ao meio ambiente. Discorre sobre a segurança dos produtos e a necessidade de rotulagem adequada. Por fim, apresenta a visão do Greenpeace, contrária aos transgênicos.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), também chamados de transgênicos. A transgenia atua no desenvolvimento de plantas, animais e micro-organismos, com benefícios observados em medicina, indústria farmacêutica, alimentos, higiene, agricultura e pecuária. No entanto, também existem riscos ambientais e de saúde associados aos transgênicos.
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicossuzana patricia
Este documento discute os alimentos transgénicos, apresentando seus pontos positivos e negativos. Entre os pontos positivos estão o aumento da produção e resistência, mas entre os negativos estão possíveis efeitos à saúde humana e meio ambiente a longo prazo. O documento conclui que esses alimentos foram criados para beneficiar o agronegócio, sem pesquisas suficientes sobre seus impactos.
Transgênicos são organismos geneticamente modificados através da engenharia genética, que transfere genes entre espécies. Alimentos transgênicos já são comuns e podem ter benefícios como maior produção e resistência, mas também riscos como alergias, superpragas e impactos ambientais desconhecidos a longo prazo. A engenharia genética permite "cortar e colar" genes entre organismos para alterar suas características, e muitos alimentos importantes já foram modificados ou estão em desenvolvimento.
O documento discute o que é biotecnologia, fornecendo um breve histórico da biotecnologia tradicional e moderna. Também descreve os principais tipos de biotecnologia, como vermelha, verde, cinza, azul, branca e preta, e suas aplicações em agricultura, saúde, indústria e outros setores. Finalmente, aborda organismos transgênicos e exemplos de alimentos feitos por produtos transgênicos.
Transgênicos são espécies cuja constituição genética foi artificialmente alterada através da adição de genes de outras espécies para dar novas características, como resistência a herbicidas e insetos. Alimentos transgênicos comuns incluem soja, milho e algodão. Transgênicos podem aumentar a produtividade agrícola, mas também levantam preocupações sobre segurança ambiental e de saúde que requerem avaliação rigorosa.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), focando no algodão transgênico. Explica como os OGMs são criados através da engenharia genética, listando vantagens e desvantagens. Discute também questões éticas e religiosas relacionadas. Fornece detalhes sobre a variedade de algodão transgênico "Bollgard", que contém genes que conferem resistência a insetos.
O documento apresenta um seminário sobre transgênicos realizado por alunos de pedagogia. Ele define transgênicos e alimentos transgênicos, discute suas causas e consequências, aspectos legais e de saúde, e o papel do educador no debate sobre o tema.
Transgênicos ou OGMs são organismos geneticamente modificados para fornecer características desejadas, como tolerância a herbicidas ou inseticidas. Eles tiveram seus genes alterados por técnicas como DNA recombinante para trazer benefícios agrícolas, de saúde ou nutricionais. Exemplos incluem soja e milho resistentes a pragas e a produção de insulina em bactérias.
O documento discute a história e o desenvolvimento dos transgênicos, incluindo sua definição, como são feitos, a empresa Monsanto, vantagens e desvantagens, rotulagem, rejeição européia e uso no Brasil. Aborda desde os primórdios da biotecnologia até a situação atual dos transgênicos no mundo e no Brasil.
O documento discute Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), definindo-os como organismos cujo material genético foi alterado por engenharia genética de forma não natural. Detalha técnicas como DNA recombinante e Agrobacterium tumefaciens usadas para criar OGMs, e discute aplicações e controvérsias sobre OGMs.
1) A engenharia genética envolve a manipulação de genes entre organismos diferentes para criar novas combinações.
2) Alimentos transgênicos são geneticamente modificados, com propriedades de bactérias introduzidas em plantas.
3) Há riscos potenciais para a saúde humana e meio ambiente, mas também benefícios como vacinas e melhores cultivos. Uma análise criteriosa dos fatores é necessária.
O documento fornece uma introdução sobre biotecnologia, incluindo: (1) uma definição de biotecnologia e exemplos de suas aplicações, (2) uma explicação de engenharia genética e manipulação de genes, e (3) breves discussões sobre carreiras e áreas da biotecnologia.
Alimentos transgênicos são aqueles que contêm genes de outros organismos inseridos em seu DNA por manipulação genética para conferir novas propriedades. Um exemplo é a soja geneticamente modificada para ter maior teor de aminoácido usando um gene de uma noz brasileira conhecida por causar alergia, o que acabou transmitindo tal capacidade alergênica para a soja.
O documento discute organismos geneticamente modificados, definindo-os como entidades cujo material genético foi alterado por engenharia genética de forma não natural. Explica que a engenharia genética permitiu colocar características de um organismo em outro, possibilitando novas variedades de plantas. Também discute técnicas como DNA recombinante e PCR usadas para criar OGMs, assim como riscos e benefícios destes organismos.
Este documento discute os alimentos transgênicos, incluindo: 1) O que são alimentos transgênicos e como são criados; 2) Aspectos positivos como aumento na produção e resistência, e negativos como riscos à saúde e meio ambiente; 3) Como a engenharia genética é aplicada aos alimentos. A conclusão é que mais pesquisas são necessárias para entender totalmente os impactos dos alimentos transgênicos.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM) como milho e soja. Apresenta vantagens dos OGM como prevenção de pragas e doenças, mas também riscos à biodiversidade. Há debates sobre os impactos dos OGM na saúde e no meio ambiente.
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Bio
O documento discute biotecnologia e engenharia genética, incluindo técnicas como cruzamento experimental, transplante de genes entre espécies, aplicações como testes de DNA, terapia gênica e produção de organismos transgênicos. Também aborda melhoramento genético de animais e plantas, e métodos para obtenção de transgênicos como uso de Agrobacterium e biobalística.
O documento discute organismos geneticamente modificados, resumindo seus principais pontos como: 1) a transformação genética transfere genes entre organismos sem reprodução; 2) organismos transgênicos têm genes de outras espécies inseridos para objetivos como resistência a pragas; 3) há prós e contras dos transgênicos relacionados a saúde, meio ambiente e agricultura.
O documento fornece um resumo sobre biotecnologia, engenharia genética e suas aplicações. Aborda técnicas como clonagem, terapia gênica e uso de células-tronco para tratamentos médicos, além de discutir o sequenciamento do genoma humano e possíveis aplicações futuras baseadas nesse conhecimento.
Os principais impactos ambientais causados pelo homem incluem: a poluição do ar, solo e água; a degradação e perda de habitats; e a redução da biodiversidade devido a atividades como desmatamento, agricultura, mineração, produção de lixo e emissão de poluentes. Estas atividades humanas prejudicam seriamente os ecossistemas e a saúde humana.
O documento discute os riscos dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) para a saúde humana e meio ambiente. Aponta que OGMs podem contaminar a cadeia alimentar humana e causar alergias e problemas de saúde. Também destaca os impactos ambientais como diminuição da biodiversidade e surgimento de superpragas resistentes a agrotóxicos.
O documento discute os conceitos de biotecnologia e engenharia genética, incluindo técnicas como clonagem, terapia gênica, DNA recombinante e transgênese. Também aborda aplicações e riscos dos organismos geneticamente modificados.
O documento discute transgênicos, definindo-os como alimentos geneticamente modificados para melhorar qualidade e produção. Detalha como são feitos através da inserção de DNA de outros organismos, e discute aplicações, como resistência a pragas e maior valor nutricional. Também aborda controvérsias sobre segurança, meio ambiente e impactos socioeconômicos.
El documento discute los pros y contras de los alimentos transgénicos. Por un lado, los transgénicos pueden aumentar los rendimientos agrícolas pero también plantean riesgos para la salud humana y el medio ambiente debido a los efectos a largo plazo aún desconocidos. El documento también examina el impacto económico de los transgénicos y los principios éticos relevantes como la precaución y la justicia al evaluar esta tecnología.
O documento resume o tema dos organismos geneticamente modificados (OGM), definindo OGM como organismos cujo material genético foi alterado artificialmente através da engenharia genética. Discute as vantagens dos OGM, como aumentar a produtividade e resistência a pragas, e as desvantagens, como a possível contaminação de culturas e aumento de alergias. O documento fornece também exemplos de produtos OGM e a história do desenvolvimento da tecnologia.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), focando no algodão transgênico. Explica como os OGMs são criados através da engenharia genética, listando vantagens e desvantagens. Discute também questões éticas e religiosas relacionadas. Fornece detalhes sobre a variedade de algodão transgênico "Bollgard", que contém genes que conferem resistência a insetos.
O documento apresenta um seminário sobre transgênicos realizado por alunos de pedagogia. Ele define transgênicos e alimentos transgênicos, discute suas causas e consequências, aspectos legais e de saúde, e o papel do educador no debate sobre o tema.
Transgênicos ou OGMs são organismos geneticamente modificados para fornecer características desejadas, como tolerância a herbicidas ou inseticidas. Eles tiveram seus genes alterados por técnicas como DNA recombinante para trazer benefícios agrícolas, de saúde ou nutricionais. Exemplos incluem soja e milho resistentes a pragas e a produção de insulina em bactérias.
O documento discute a história e o desenvolvimento dos transgênicos, incluindo sua definição, como são feitos, a empresa Monsanto, vantagens e desvantagens, rotulagem, rejeição européia e uso no Brasil. Aborda desde os primórdios da biotecnologia até a situação atual dos transgênicos no mundo e no Brasil.
O documento discute Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), definindo-os como organismos cujo material genético foi alterado por engenharia genética de forma não natural. Detalha técnicas como DNA recombinante e Agrobacterium tumefaciens usadas para criar OGMs, e discute aplicações e controvérsias sobre OGMs.
1) A engenharia genética envolve a manipulação de genes entre organismos diferentes para criar novas combinações.
2) Alimentos transgênicos são geneticamente modificados, com propriedades de bactérias introduzidas em plantas.
3) Há riscos potenciais para a saúde humana e meio ambiente, mas também benefícios como vacinas e melhores cultivos. Uma análise criteriosa dos fatores é necessária.
O documento fornece uma introdução sobre biotecnologia, incluindo: (1) uma definição de biotecnologia e exemplos de suas aplicações, (2) uma explicação de engenharia genética e manipulação de genes, e (3) breves discussões sobre carreiras e áreas da biotecnologia.
Alimentos transgênicos são aqueles que contêm genes de outros organismos inseridos em seu DNA por manipulação genética para conferir novas propriedades. Um exemplo é a soja geneticamente modificada para ter maior teor de aminoácido usando um gene de uma noz brasileira conhecida por causar alergia, o que acabou transmitindo tal capacidade alergênica para a soja.
O documento discute organismos geneticamente modificados, definindo-os como entidades cujo material genético foi alterado por engenharia genética de forma não natural. Explica que a engenharia genética permitiu colocar características de um organismo em outro, possibilitando novas variedades de plantas. Também discute técnicas como DNA recombinante e PCR usadas para criar OGMs, assim como riscos e benefícios destes organismos.
Este documento discute os alimentos transgênicos, incluindo: 1) O que são alimentos transgênicos e como são criados; 2) Aspectos positivos como aumento na produção e resistência, e negativos como riscos à saúde e meio ambiente; 3) Como a engenharia genética é aplicada aos alimentos. A conclusão é que mais pesquisas são necessárias para entender totalmente os impactos dos alimentos transgênicos.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM) como milho e soja. Apresenta vantagens dos OGM como prevenção de pragas e doenças, mas também riscos à biodiversidade. Há debates sobre os impactos dos OGM na saúde e no meio ambiente.
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Bio
O documento discute biotecnologia e engenharia genética, incluindo técnicas como cruzamento experimental, transplante de genes entre espécies, aplicações como testes de DNA, terapia gênica e produção de organismos transgênicos. Também aborda melhoramento genético de animais e plantas, e métodos para obtenção de transgênicos como uso de Agrobacterium e biobalística.
O documento discute organismos geneticamente modificados, resumindo seus principais pontos como: 1) a transformação genética transfere genes entre organismos sem reprodução; 2) organismos transgênicos têm genes de outras espécies inseridos para objetivos como resistência a pragas; 3) há prós e contras dos transgênicos relacionados a saúde, meio ambiente e agricultura.
O documento fornece um resumo sobre biotecnologia, engenharia genética e suas aplicações. Aborda técnicas como clonagem, terapia gênica e uso de células-tronco para tratamentos médicos, além de discutir o sequenciamento do genoma humano e possíveis aplicações futuras baseadas nesse conhecimento.
Os principais impactos ambientais causados pelo homem incluem: a poluição do ar, solo e água; a degradação e perda de habitats; e a redução da biodiversidade devido a atividades como desmatamento, agricultura, mineração, produção de lixo e emissão de poluentes. Estas atividades humanas prejudicam seriamente os ecossistemas e a saúde humana.
O documento discute os riscos dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) para a saúde humana e meio ambiente. Aponta que OGMs podem contaminar a cadeia alimentar humana e causar alergias e problemas de saúde. Também destaca os impactos ambientais como diminuição da biodiversidade e surgimento de superpragas resistentes a agrotóxicos.
O documento discute os conceitos de biotecnologia e engenharia genética, incluindo técnicas como clonagem, terapia gênica, DNA recombinante e transgênese. Também aborda aplicações e riscos dos organismos geneticamente modificados.
O documento discute transgênicos, definindo-os como alimentos geneticamente modificados para melhorar qualidade e produção. Detalha como são feitos através da inserção de DNA de outros organismos, e discute aplicações, como resistência a pragas e maior valor nutricional. Também aborda controvérsias sobre segurança, meio ambiente e impactos socioeconômicos.
El documento discute los pros y contras de los alimentos transgénicos. Por un lado, los transgénicos pueden aumentar los rendimientos agrícolas pero también plantean riesgos para la salud humana y el medio ambiente debido a los efectos a largo plazo aún desconocidos. El documento también examina el impacto económico de los transgénicos y los principios éticos relevantes como la precaución y la justicia al evaluar esta tecnología.
O documento resume o tema dos organismos geneticamente modificados (OGM), definindo OGM como organismos cujo material genético foi alterado artificialmente através da engenharia genética. Discute as vantagens dos OGM, como aumentar a produtividade e resistência a pragas, e as desvantagens, como a possível contaminação de culturas e aumento de alergias. O documento fornece também exemplos de produtos OGM e a história do desenvolvimento da tecnologia.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs) em plantas e animais. Apresenta os objetivos da modificação genética como melhorar propriedades nutritivas, resistência a pragas e condições ambientais. Também discute técnicas como Agrobacterium e bombardeamento de partículas, e exemplos de OGMs como o tomate Flavr Savr e o milho Bt.
Este documento trata sobre los alimentos transgénicos. Explica que son organismos a los que se les han incorporado genes de otras especies para producir características deseadas. Describe brevemente los orígenes e historia de los alimentos transgénicos, desde los primeros experimentos en la década de 1980 hasta su comercialización a gran escala en la década de 1990. También discute algunos beneficios potenciales como la resistencia a enfermedades y plagas, así como algunos riesgos potenciales para la salud y el medio ambiente
Este documento discute los alimentos transgénicos, incluyendo las técnicas de ingeniería genética utilizadas para crearlos, ejemplos de cultivos transgénicos, posibles beneficios como resistencia a plagas y sequías, y riesgos potenciales para la salud y el medio ambiente. También analiza la situación de los transgénicos en México, incluyendo las importaciones de maíz transgénico y las empresas que producen y comercializan estos cultivos.
2013 7º a - placer de crear para los mas chiquitosEscuela Naón
Este documento describe una actividad realizada por alumnos de 7o grado junto con alumnos de 2o y 3o grado. La actividad involucró la lectura, escritura y reescritura de cuentos, así como juegos basados en los cuentos. El objetivo era que los alumnos mayores y menores participen activamente como lectores y escritores y disfruten actividades recreativas.
Este documento describe los alimentos transgénicos, sus objetivos y métodos de producción. Los alimentos transgénicos se han producido utilizando productos auxiliares creados por la ciencia para tener mayor vida útil, resistencia a plagas y mejores cualidades nutritivas. El método implica aislar el gen deseado e insertarlo en partículas que se incorporan a las células. Si bien estos alimentos pueden aportar nutrientes de forma rápida y cosechas más rápidas, también pueden causar enfermedades como el cán
O documento discute a percepção dos consumidores e como eles interpretam estímulos sensoriais e publicitários. A percepção envolve selecionar, organizar e interpretar sensações de acordo com as experiências e necessidades individuais. A propaganda no metrô é discutida como uma forma inovadora de chamar a atenção dos consumidores em um ambiente com muitos estímulos.
O documento discute alimentos transgênicos, que são plantas modificadas geneticamente para aumentar a produção de alimentos e resistência a pragas. Apresenta pontos positivos como maior produção e durabilidade, mas também negativos como aumento de alergias e resistência a pesticidas. Defende a rotulagem de alimentos transgênicos para que consumidores saibam o que estão ingerindo.
Ética da Alimentação - O mundo é o que você comeJuliana Nólibos
O documento discute os impactos éticos, ambientais e de saúde da produção industrial de alimentos. Apresenta problemas como o uso intensivo de agrotóxicos, fertilizantes e confinamento animal. Também aborda a segurança alimentar e a necessidade de modelos sustentáveis que protejam o meio ambiente e a saúde humana.
Este documento describe los transgénicos, que son organismos cuyo material genético ha sido alterado mediante ingeniería genética. Explica que existen microorganismos, animales y plantas transgénicos, y proporciona ejemplos de cada tipo. También discute las controversias en torno a los transgénicos, mencionando tanto las ventajas alegadas como los inconvenientes alegados.
O documento discute alimentos geneticamente modificados, definindo-os como produtos que sofreram alterações genéticas através da troca de genes entre espécies diferentes. Fornece exemplos de organismos modificados, como tomates resistentes a fungos e morangueiros resistentes a geada através da adição de genes de outros organismos. Também menciona milho e soja geneticamente modificados para resistir a pragas e herbicidas.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), especificamente soja geneticamente modificada para resistência ao glifosato. Ele define OGMs, descreve como a soja GM foi desenvolvida, discute as vantagens e desvantagens dos OGMs e fornece referências bibliográficas.
Nome : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça ANO:9BFrancini Domingues
O documento discute os riscos dos alimentos industrializados, destacando que eles contêm muitos conservantes que fazem mal à saúde. Detalha vários produtos químicos comumente encontrados, como corantes, aromatizantes, conservantes, antioxidantes, estabilizantes e acidulantes. Fornece exemplos de alimentos que contêm esses aditivos e conclui que o consumo desses alimentos pode levar a doenças como câncer e obesidade.
O documento discute a rastreabilidade bovina no Brasil. Resume os conceitos e motivações por trás da rastreabilidade, como o fornecimento de segurança alimentar e a redução de riscos à saúde pública. Também descreve os sistemas de identificação utilizados, principalmente o SISBOV e a tecnologia RFID para rastrear bovinos de forma individualizada.
O documento discute a importância do cálcio na nutrição, explicando que ele é fundamental para manter várias funções do organismo e que os ossos armazenam a maior parte do cálcio do corpo. Uma dieta deficiente em cálcio pode levar à retirada de cálcio dos ossos, enfraquecendo-os e aumentando o risco de osteoporose. O documento também recomenda as quantidades diárias de cálcio necessárias para adultos e crianças.
O documento discute os tipos e composição de matérias-primas utilizadas na indústria alimentícia, incluindo grãos, raízes, frutas, hortaliças, carnes, leite e ovos. Também aborda noções básicas sobre nutrição, como os principais nutrientes encontrados nos alimentos e suas funções, e faz uma classificação dos alimentos de acordo com sua perecibilidade.
Este documento discute os pontos críticos de controle de qualidade em laboratórios de análise de alimentos, incluindo a coleta e preparação de amostras, métodos de análise, erros e instrumentação. Ele também descreve medidas para avaliar a eficiência de métodos analíticos, como o uso de materiais de referência e controles interlaboratoriais.
O documento discute as tendências no comportamento do consumidor para a próxima década de acordo com o professor Marco Aurelio Morsch. Ele aborda o surgimento de um novo perfil de consumidor mais ativo e empoderado, a importância crescente da sustentabilidade e do consumo consciente, e o potencial do mercado da terceira idade.
O documento discute os alimentos transgênicos, abordando sua introdução, definição, produção no Brasil, relação com a fome mundial, segurança alimentar, influência na qualidade de vida, impactos ambientais e conclusões. Resume que os alimentos transgênicos são modificados geneticamente para aumentar resistência e produtividade, porém seus efeitos a longo prazo na saúde e meio ambiente ainda são desconhecidos e necessitam de mais regulamentação considerando a segurança alimentar.
O documento discute organismos geneticamente modificados, definindo-os como organismos que adquiriram características de outro organismo através de engenharia genética. A história da biotecnologia e engenharia genética é revisada, desde as primeiras aplicações em 1800 a.C. até o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante na década de 1970, permitindo novas aplicações como plantas e animais transgênicos. Benefícios potenciais dos transgênicos na agricultura incluem resistência a pragas, col
O documento discute a história da biotecnologia, transgênicos e terapia gênica. A biotecnologia é a base dos transgênicos e da terapia gênica, que envolvem a manipulação genética para melhorar qualidade de vida. Os transgênicos permitem características desejadas em plantas e animais e a terapia gênica tem o objetivo de substituir genes defeituosos.
O documento discute a história da biotecnologia, transgênicos e terapia gênica. Três tópicos principais são: 1) Biotecnologia é a base dos transgênicos e terapia gênica; 2) Transgênicos envolvem organismos geneticamente modificados, como plantas e animais; 3) Terapia gênica visa substituir genes defeituosos por genes normais para tratar doenças.
O documento discute a controvérsia em torno dos alimentos geneticamente modificados, com defensores argumentando que eles aumentam a produção de alimentos e reduzem custos, enquanto críticos apontam possíveis riscos à saúde humana e meio ambiente. Há necessidade de mais estudos a longo prazo sobre os impactos dos transgênicos e de rotulagem clara destes alimentos.
O documento discute transgênicos, incluindo o que são, como são feitos, e aplicações práticas. Transgênicos são organismos modificados geneticamente através da introdução ou remoção de genes de outra espécie. Eles podem ser usados para melhorar características agrícolas, nutrição de alimentos, e produção farmacêutica. No entanto, também há riscos relacionados à uniformidade genética e possíveis efeitos à saúde.
1) O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM), incluindo sua definição, surgimento, benefícios e riscos à saúde e meio ambiente. 2) É fornecido um ranking dos principais países que usam OGM na agricultura e alguns exemplos de produtos cultivados. 3) Aborda também o impacto econômico dos OGM, incluindo dependência de empresas e possível perda de mercados para produtos não-OGM.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM), definindo-os como organismos que tiveram genes de outras espécies inseridos para adquirir novas propriedades. Apresenta exemplos de aplicações de OGM na agricultura e possíveis benefícios como aumento da produção e resistência a doenças, mas também riscos à saúde humana e meio ambiente a longo prazo devido aos efeitos ainda desconhecidos.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM), definindo-os como organismos que tiveram genes de outras espécies inseridos para adquirir novas propriedades. Apresenta exemplos de aplicações de OGM na agricultura e possíveis benefícios como aumento da produção e resistência a doenças, mas também riscos à saúde humana e meio ambiente se não devidamente testados e regulamentados.
1) A segurança alimentar envolve determinar os perigos e riscos potenciais de um alimento através da análise de agentes biológicos, químicos ou físicos nele presentes.
2) O conceito de equivalência substancial é utilizado para avaliar a segurança de alimentos geneticamente modificados, comparando-os com análogos convencionais através de análises moleculares, fenotípicas e de composição.
3) Diversas tecnologias alimentares historicamente geraram controvérsia quando introduzidas,
Seminario da agricultura tradicional à biotecnologiaLUIS ABREU
O documento discute as diferentes etapas da agricultura, desde a tradicional até a contemporânea, que utiliza tecnologias avançadas. Também aborda as revoluções agrícola e verde, os sistemas de produção intensivos e extensivos, os transgênicos, agrossistemas alternativos e a agricultura de precisão. Por fim, analisa os impactos dos agrotóxicos quando mal utilizados.
Trabalho desenvolvido por: Beatriz Castellano e Mayara Guedes Francini Domingues
Alimentos transgênicos são organismos modificados geneticamente para ter características novas, como resistência a pragas ou produção de nutrientes. Eles podem trazer benefícios como aumento de produtividade e valor nutricional, mas também riscos como alergias, perda de biodiversidade e contaminação de cultivos não-transgênicos. Seus impactos na saúde humana ainda precisam ser melhor estudados em larga escala.
Os textos discutem os argumentos a favor e contra os transgênicos. Alguns apontam riscos à saúde e meio ambiente, enquanto outros defendem benefícios e segurança com base em órgãos internacionais. Há divergências sobre impactos e dependência de agricultores em relação às empresas.
O documento discute alimentos geneticamente modificados, definindo-os como alimentos criados em laboratório com genes de diferentes espécies. Também define engenharia genética e biotecnologia, e discute vantagens como resistência a pragas e desvantagens como possíveis efeitos imprevisíveis e riscos à biodiversidade.
O documento discute os riscos à saúde humana associados ao consumo de alimentos transgênicos. Aponta que as modificações genéticas podem levar a características inesperadas como proteínas alergênicas ou toxinas, e aumentar toxinas naturais em plantas, causando doenças ou novas alergias. Também levanta preocupações sobre a resistência a antibióticos e a redução de valores nutricionais em alimentos geneticamente modificados.
O documento discute biotecnologia e transgênicos. Aborda a história da biotecnologia desde a seleção artificial de plantas e animais até as técnicas modernas de engenharia genética. Também discute aplicações da biotecnologia na agricultura e saúde e os potenciais benefícios e riscos dos organismos geneticamente modificados.
Os alimentos geneticamente modificados estão se tornando mais comuns e trazem tanto benefícios quanto riscos. Eles podem aumentar a produção e valor nutricional dos alimentos, mas também podem causar mais alergias e dependência de pesticidas, além de ameaçar espécies benéficas. Embora possam tornar os alimentos mais acessíveis, ainda há necessidade de mais testes para garantir a segurança dessas modificações.
Os alimentos geneticamente modificados estão se tornando mais comuns e trazem tanto benefícios quanto riscos. Eles podem aumentar a produção e valor nutricional dos alimentos, mas também podem causar mais alergias e dependência de pesticidas, além de ameaçar espécies benéficas. Embora possam tornar os alimentos mais acessíveis, ainda há necessidade de mais testes para garantir a segurança dessas modificações.
1. Universidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de Medicina
Departamento de Pediatria
Disciplina de Gastroenterologia
Maisa de Lima
Nutricionista Especializanda
Alimentos
Transgênicos
2. Introdução
Biotecnologia conjunto de técnicas de manipulação de seres vivos ou
parte destes para fins econômicos.
A técnica de transferência e modificação genética direta, conhecida como
engenharia genética ou tecnologia do DNA recombinante, mais a genômica,
ficaram conhecidas como “biotecnologia moderna”, em contraposição à
“biotecnologia tradicional ou clássica”, que inclui as técnicas tradicionais, que
manipulam seres vivos sem manipulação genética direta.
O surgimento da biotecnologia moderna novo estágio para a agricultura que
reserva um papel de destaque à genética molecular. Os avanços no campo da
genética vegetal têm como efeito reduzir a dependência excessiva da agricultura
das inovações mecânicas e químicas, que foram os pilares da revolução verde.
Alimentos transgênicos
Silveira, José Maria Ferreira Jardim da et al. Biotecnologia e agricultura da ciência e tecnologia aos impactos da inovação. São Paulo Perspec. 2005; 19 (2).
Aumento da produtividade
Redução dos custos de produção
Produção de alimentos com melhor qualidade
Desenvolvimento de práticas menos agressivas
ao meio ambiente
Biotecnologia moderna
3. Nos últimos 200 anos, as experiências de Mendel com as ervilhas marcaram o
início dos estudos de genética na alimentação e nutrição. Desde então, os
estudos genéticos relativos a alimentos resultaram em enormes avanços na
produção dos alimentos utilizados pelos animais e pelo ser humano.
O fato é que as pesquisas sobre alimentação e nutrição, objetivando maior
segurança alimentar e nutricional, continuam buscando não só garantir uma
alimentação saudável para um número maior de pessoas, mas, sobretudo,
garantir a todos uma alimentação nutricionalmente adequada.
A produção de alimentos em quantidade e qualidade suficientes para
alimentar essa crescente população tem sido um constante desafio que requer
aumento de produtividade, proteção ambiental e redução no uso de
agrotóxicos.
A disponibilidade de novos alimentos geneticamente modificados abre
perspectiva de maior produção de alimentos com a necessária preservação do
meio ambiente. O que era feito pelos melhoristas agrícolas, que transferiam
milhares de genes e iam eliminando os indesejáveis em muitos anos de
trabalho, agora pode ser feito em um período de tempo relativamente curto.
Lajolo, Franco Maria; Nutti, Marília Regini. Transgênicos: bases cientificas da sua segurança. SBAN, 2003
Alimentos transgênicos
5. São alimentos cujo material genético (ADN/ARN) tenha
sido modificado por qualquer técnica de engenharia
genética.
Definição
Alimentos transgênicos
Acesso em: 02/11/2009ANVISA. Instrução Normativa nº 1, de 1º abril de 2004. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=10523.
6. TADA, Y. et al. Reduction of 14-16 kDa allergenic proteins in transgenic rice plants by antisenge gene. FEBS Letters, v. 391, p.341-345, 1996.
Lajolo, Franco Maria; Nutti, Marília Regini. Transgênicos: bases cientificas da sua segurança. SBAN, 2003.
Alimentos transgênicos
Tecnologia do DNA recombinante características desejadas a um produto
agrícola
introdução de novos genes ou o aumento ou
redução na expressão de genes preexistentes
construção genética que envolve o
gene de interesse e elementos
reguladores da expressão gênica.
resistência a insetos
tolerância a herbicidas
produção de um nutriente
pela introdução de um gene novo
Exemplo:
genes preexistentes
removidos ou bloqueados
reduzida a expressão de um gene
produtor de uma proteína alergênica arroz
Passa a manter a firmeza por mais tempo
mesmo maduro
tomate
7. POTRYKUS, I. Golden ride and beyond. Plant Physiology, v. 125, p. 1157-1161, 2001.
PADGETTE, S. R. et al. New weed control opportunities: development of soybeans with a roundup Roundup Ready gene. In: DUKE, S. O. (Ed.). Herbicide resistant crops:
agricultural, environmental, economic, regulatory and technical aspects. Boca Raton: CRC Press, 1996. p. 53-84.
Alimentos transgênicos
Soja transgênica
gene de uma enzima de outro organismo, uma bactéria,
e que provoca uma alteração molecular correspondente a
um aminoácido
resistente ao herbicida
gene modificado
CP4EPSPS
DNA resistência ao glifosato por
expressar uma enzima mais
resistente e muito próxima
estruturalmente da original.
transferir mais de um gene
arroz
dourado
receber genes de uma flor e de uma bactéria e
passa a produzir B-caroteno (provitamina A)
8. Lajolo, Franco Maria; Nutti, Marília Regini. Transgênicos: bases cientificas da sua segurança. SBAN, 2003.
Alimentos transgênicos
9. Entre as principais características almejadas encontram-se:
aumento do rendimento com melhoria da produtividade e da
resistência às pragas, às doenças e às condições ambientais adversas;
a melhoria das características agronômicas, permitindo uma melhor
adaptação às exigências da mecanização;
o aperfeiçoamento da qualidade;
a maior adaptabilidade às condições climáticas desfavoráveis e a
domesticação de novas espécies, conferindo-lhes utilidade e
rentabilidade para o ser humano;
Alimentos transgênicos
LACADENA, Juan Ramón. Plantas y alimentos transgénicos. Madrid: Departamento de Genética, Facultad de Biología, Universidad Complutense. 1998.
Vantagens
10. A liberação dos transgênicos no Brasil, vem provocando intensa
polêmica riscos à saúde e ao meio ambiente.
Envolve: cientistas, agricultores, ambientalistas e representantes do
governo 'segurança alimentar'
O conceito surgiu na Europa do século XX guerra e catástrofe
Percurso histórico soberania e segurança nacional 1ª Guerra
que evidenciou o poder de dominação que poderia representar o
controle do fornecimento de alimentos.
MARINHO, Carmem Luiza Cabral. Discurso polissêmico sobre plantas transgênicas no Brasil: estado da arte. Tese (Doutorado) - Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz, Rio de
Janeiro. 2003.
MALUF, Renato. Segurança alimentar e nutricional. Petrópolis: Vozes. 2007.
Alimentos transgênicos
11. Estados Unidos e França (1986) Primeiros experimentos com cultivos
geneticamente modificados
A primeira variedade comercializada “tomate FlavrSavr”
Entre 1987 e 2000 11.000 ensaios de campo
Culturas GM : 1996 (Estados Unidos) - soja Roundup Ready®
BORÉM, A.; SANTOS, F.R. Biotecnologia Simplificada. Viçosa: Ed. UFV, 2001.
Silveira, José Maria Ferreira Jardim da et al. Biotecnologia e agricultura da ciência e tecnologia aos impactos da inovação. São Paulo Perspec. 2005; 19 (2).
Alimentos transgênicos
Calgene (1994)
45 países
81 cultivos GM
milho, tomate, soja,
canola, batata e algodão
tolerância a herbicidas
resistência a insetos
qualidade do produto
resistência a vírus
12. Alimentos transgênicos
Batista, Rita e Oliveira, Maria Margarida. Facts and fiction of genetically engineered food. Trends Biotechnol 2009; 27(5): 277-86.
13. FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Joint FAO/WHO Expert Consultation on Foods Derived from Biotechnology. Topic 1: The concept of substantial equivalence,
its historical development and current use. Nick Tomlinson, Food Standards Agency. United Kingdom. 2000.
MILLSTONE, Erik; BRUNNER Eric; MAYER, Sue. Beyond 'substantial equivalence'. Nature, v.401, p.525-526. 1999. PARLAMENTO EUROPEU. Diretiva 2001/18/CE de 12 de março de
2001, relativa à libertação deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados. Jornal Oficial, n.L106, p.1-39. 17 abr. 2001.
Alimentos transgênicos
Segurança Alimentar
Critérios Definição
Equivalência
Substancial
(ES)
O organismo geneticamente modificado (OGM), sendo similar
a sua contraparte convencional, é considerado
substancialmente equivalente, inexistindo, portanto, razões
para considerá-lo perigoso.
Princípio de
Precaução
(PP)
Surgiu como uma ferramenta a ser utilizada quando for
impossível efetuar a avaliação científica do risco, servindo para
impedir ações que possam causar danos ambientais.
Preconiza essencialmente que, em caso de ameaça de redução
ou perda de diversidade biológica, a simples falta de plena
certeza científica não deve ser usada para postergar medidas
que evitem ou minimizem essa ameaça.
Autoridades regulatórias globais
Estados Unidos
Canadá
Argentina
União Européia
Brasil
14. Camara, Maria Clara Coelho et al. Transgênicos: avaliação da possível (in)segurança alimentar através da produção científica. Hist. cienc. saude-Manguinhos 2009; 16 (3).
2001, relativa à libertação deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados. Jornal Oficial, n.L106, p.1-39. 17 abr.2001.
Para muitos autores, o PP se adequa perfeitamente aos OGMs e,
portanto, deveria ter sido empregada desde os primórdios da
tecnologia.
A equivalência substancial se contrapõe ao princípio da
precaução, pois enquanto a primeira evita a identificação de
riscos e não leva em conta as incertezas científicas, o segundo
preconiza essencialmente o contrário.
Alimentos transgênicos
Segurança Alimentar
15. No Brasil, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio (regulamentada lei
11.105 desde março de 2005) é responsável por avaliar, caso a caso, os possíveis riscos
oferecidos pelos transgênicos cuja liberação vem sendo requerida, para fins experimentais
ou comerciais.
CTNBio foi criada no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia, é uma instância
colegiada multidisciplinar, com a finalidade de prestar apoio técnico consultivo e de
assessoramento ao governo federal na formulação, atualização e implementação da Política
Nacional de Biossegurança relativa a OGM, bem como no estabelecimento de normas
técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes à proteção da saúde
humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a
construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo,
armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados. A CTNBio já publicou 20
instruções normativas referentes aos diversos temas de sua competência, sendo considerada
um instrumento privilegiado para estudos de avaliação dos alimentos transgênicos quanto à
sua segurança para o consumo.
A instrução normativa 20, de 11 de dezembro de 2001, dispõe sobre as normas para
avaliação da segurança alimentar de plantas geneticamente modificadas ou de suas partes.
Camara, Maria Clara Coelho et al. Transgênicos: avaliação da possível (in)segurança alimentar através da produção científica. Hist. cienc. saude-Manguinhos 2009; 16 (3). 2001, relativa à libertação deliberada no ambiente
de organismos geneticamente modificados. Jornal Oficial, n.L106, p.1-39. 17 abr.2001.
Lajolo, Franco Maria; Nutti, Marília Regini. Transgênicos: bases cientificas da sua segurança. SBAN, 2003.
Alimentos transgênicos
Segurança
16. Segurança
Alimentos transgênicos
Os Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento são os órgãos
responsáveis pelo controle da qualidade de toda a cadeia alimentar.
A Codex Alimentarius Commission, da Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação (FAO) adotou, em 2003, uma lista de princípios para a
análise dos riscos oriundos da aplicação da técnica de transgenia. Além disso, descreve,
também, uma metodologia para conduzir as avaliações da segurança alimentar desses
produtos. Os princípios de avaliação requerem a investigação de:
efeitos diretos para a saúde (toxicidade);
tendência a provocar reações alérgicas (alergenicidade);
componentes específicos que promovem propriedades nutricionais ou tóxicas;
estabilidade do gene inserido;
efeitos nutricionais associados com a modificação genética específica;
qualquer efeito não intencional que pode resultar da inserção genética.
Camara, Maria Clara Coelho et al. Transgênicos: avaliação da possível (in)segurança alimentar através da produção científica. Hist. cienc. saude-Manguinhos 2009; 16 (3).
WHO World Health Organization. Modern food biotechnology, human health and development: an evidence-based study. 2005.
17. Quanto ao mercado da venda de sementes transgênicas são monopolizadas
pelas cinco maiores empresas de agroquímicos do mundo : Syngenta, Bayer
CropScience, Monsanto, DuPont e Dow. Sendo a Monsanto a empresa que
vende mais sementes GM.
Durante o período de nove anos, a área global cultivada com organismos GM
cresceu 47 vezes, de 1,7 milhões de hectares em 1996 para 81,0 milhões em
2004. Oito países foram responsáveis pela maior parte da área total do cultivo
GM em 2004: EUA (59%), Argentina (20%), Canadá (6%), Brasil (6%), China
(5%), Paraguai (2%), Índia (1%) e África do Sul (1%).
Nos dados mais recentes, em 2007, 23 países são oficialmente autorizados
para cultivos de transgênicos: Estados Unidos, Argentina, Brasil, Canadá,
Índia, China, Paraguai, África do Sul, Uruguai, Filipinas, Austrália, Espanha,
México, Colômbia, Chile, França, Honduras, República Checa, Portugal,
Alemanha, Eslováquia, Romênia e Polônia.
Alimentos transgênicos
JAMES, C. Global Status of Commercialized Transgenic Crops: 2005. Ithaca: ISAAA, 2005.
Herring, Ronald J. Opposition to transgenic technologies: ideology, interests and collective action frames. Nat Ver genet 2008; 9(6): 458-63
18. Alimentos transgênicos
Borlaug, N. E. Challenges facing Crop Scientists in the 21st Century. American Society of Agronomy Annual Meeting November 3–5, 2007 New Orleans, Louisiana. ASC meetings [online],
<https://www.acsmeetings.org/ shared/files/borlaug-2007.pdf>(2007). 17.
Conway, G. The Doubly Green Revolution: Food for Allin the Twenty-First Century (Cornell Univ. Press, Ithaca,New York,1999).
O cultivo de transgênico é ainda dominado por duas características que
reduzem os custos para os agricultores :
- resistência a insetos
- tolerância herbicida.
Os principais cultivos são ainda soja, algodão, milho e canola.
19. SHARMA, H.C. et al. Applications of biotechnology for crop improvement: prospects and constraints. Plant Science, v. 163, p. 381-395, 2002.
Alimentos transgênicos
Culturas Melhoramentos
Arroz Tolerancia salinidade e escassez de água
Resistencia a pragas
Melhoria nutricional (aumento no teor de ferro)
Trigo Aumento na produção e adaptação
Resistencia a pragas
Milho Aumento na produção e adaptação
Resistencia a pragas
Sorgo Tolerância escassez de água
Resistente a herbicidas e dotado de propriedades que auxiliam na
prevenção de doenças cardiovasculares
Aumento no teor de óleo
Algodão Resistencia a pragas
Aumento na produção e na qualidade da fibra e teor de óleo
Batata Mais resistente a pragas e as variedades climáticas
Cana de açúcar Maturidade precoce
Feijão Resistente ao mosaico dourado, principal vírus que ataca a plantação
Melão Maior durabilidade
Mamão Resistente mancha anelar, doença que afeta a fruta, reduzindo a sua
produtividade
Tomate Com sabor e cor mais acentuado, além de maior durabilidade
Lajolo, Franco Maria; Nutti, Marília Regini. Transgênicos: bases cientificas da sua segurança. SBAN, 2003.
20. Detecção e Quantificação
O cumprimento da legislação que regulamenta a comercialização de alimentos e
ingredientes contendo organismos geneticamente modificados (OGMs) é totalmente
dependente da sensibilidade e confiabilidade dos métodos de detecção e quantificação de
OGMs.
O conhecimento da estrutura básica de um OGM é importante para compreender o
princípio de alguns métodos utilizados na detecção destes organismos. Um típico inserto
de um OGM é composto por três elementos:
- o promotor, que regula a leitura do gene (transcrição)
- o gene de interesse, que determina a característica desejável
- o elemento terminador, responsável pelo término da transcrição
Além destas, outras seqüências exógenas de DNA, responsáveis principalmente pela
regulação e estabilização do gene inserido, podem estar eventualmente presentes. A
combinação de todos estes elementos caracteriza um evento, ou seja, a construção gênica
característica de um OGM.
Alimentos transgênicos
Conceição, Fabricio Rochedo. Detecção e quantificação de organismos geneticamente modificados em alimentos e ingredientes alimentares. Cienc. Rural 2006; 36: (1).
CONCEIÇÃO, F.R. et al. Detecção de organismos geneticamente modificados. In: BINSFELD, P.C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. p.145-169.
21. A análise de rotina de produtos alimentícios contendo OGMs compreende três
etapas:
1- detecção;
2- identificação do OGM presente na amostra, para determinar se este é autorizado;
3- quantificação do OGM no produto, para checar a necessidade de rotulagem ou
não, conforme a legislação.
- Detecção baseada na presença de proteína
Bioensaios: para tolerância a herbicida é um método simples e prático no qual as
sementes alvo são colocadas em meio de germinação contendo uma solução diluída
de herbicida.
As principais limitações: o longo tempo para obtenção do resultado
(aproximadamente uma semana) e a utilização restrita à OGMs resistentes à
herbicidas. Bioensaios são utilizados atualmente por companhias exportadoras de
sementes e grãos.
Detecção e Quantificação
Alimentos transgênicos
PETIT, L. et al. Screening of genetically modified organisms and specific detection of Bt176 maize in flours and starches by PCR-enzyme linked immunosorbent assay. European Food
Research and Technology, v.217, p.83-89, 2003.
MARIOTTI, E. et al. Surface plasmon resonance biosensor for genetically modified organisms detection. Analytica Chemical Acta, v.453, p.165-172, 2002.
TORRES, A.C. et al. Bioassay for detection of transgenic soybean seeds tolerant to glyphosate. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.38, p.1053-1057, 2003.
22. Imunoensaios
São ideais para a detecção qualitativa e quantitativa de proteínas em misturas
complexas. Baseado na típica concentração de proteína transgênica em tecidos vegetais
(> 10µg g-1 de tecido), o limite de detecção de um imunoensaio é de
aproximadamente 1%. A detecção de OGMs, através de imunoensaios, nem sempre é
possível. Isto ocorre quando o nível de expressão da proteína transgênica nas partes
das plantas que são utilizadas na produção de alimentos é muito baixo.
Detecção e Quantificação
Alimentos transgênicos
STAVE, J.W. Detection of new or modified proteins in novel foods derived from GMO – future needs. Food Control, v.10, p.361-374, 1999.
STAVE, J.W. Protein immunoassay methods for detection of biotech crops: Applications, limitations and practical considerations. Journal of AOAC International, v.85, p.780-786, 2002.
AHMED, F.E. Application of molecular biology to biomedicine and toxicology. Journal of Environmental and Science Health, v.11, p.1-51, 1995.
Principais imunoensaios utilizados na detecção e quantificação
de alimentos contendo OGMs
ensaio
imunoenzimático
(ELISA)
imunoensaio de fluxo lateral
(IFL)
Western blot
23. - Detecção baseada na presença de DNA
A Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
Consiste na amplificação seletiva de seqüências específicas da molécula de DNA, é o
principal método utilizado na detecção e quantificação de alimentos contendo OGMs.
É um método sensível, específico, seguro, capaz de detectar uma ampla série de
eventos e de distinguir as variedades GM que apresentam diferentes construções
gênicas, porém expressam a mesma proteína.
As principais limitações da PCR são: dificuldade na construção dos iniciadores, uma
vez que a informação sobre a seqüência da modificação genética geralmente é
confidencial ; necessidade de pessoal treinado e equipamentos especiais; elevado custo;
necessidade de material de referência certificado, cuja disponibilidade geralmente é
limitada.
Detecção e Quantificação
Alimentos transgênicos
MAGIN, K. et al. Methods for detection of GMO grain in commerce. 2000.
BERTHEAU, Y. et al. Detection methods and performance criteria for genetically modified organisms. Journal of AOAC International, v.85, p.801-808, 2002.
GIOVANNINI, T.; CONCILLO, L. PCR detection of genetically modified organisms: a review. Starch, v.54, p.321-327, 2002.
YAMAGUCHI, H. et al. Two detection methods of genetically modified maize and the state of its import into Japan. Food Control, v.14, p.201-206, 2003.
HOLST-JENSEN, A. et al. PCR technology for screening and quantification of genetically modified organisms (GMOs). Analytical and Bioanalytical Chemistry, v.375, p.985-993, 2003.
24. Entre as principais técnicas de detecção qualitativa e de
rastreamento estão a PCR screening, a PCR nested e a PCR
multiplex.
Um aspecto crucial na análise de alimentos contendo OGMs é a
quantificação, pois dependendo da sua concentração final no
alimento, este será ou não rotulado como alimento contendo
produto geneticamente modificado. Para isso, foram
desenvolvidos métodos de quantificação como a PCR
quantitativa competitiva (PCR-QC) e a PCR em tempo real
(PCR-TR).
Detecção e Quantificação
Alimentos transgênicos
Conceição, Fabricio Rochedo. Detecção e quantificação de organismos geneticamente modificados em alimentos e ingredientes alimentares. Cienc. Rural 2006; 36: (1).
CONCEIÇÃO, F.R. et al. Detecção de organismos geneticamente modificados. In: BINSFELD, P.C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. p.145-169.
MIRAGLIA, M. et al. Detection and traceability of genetically modified organisms in the food production chain. Food Chemical Toxicology, v.42, p.1157-1180, 2004.
TRAPMANN, S.; EMONS, H. Reliable GMO analysis. Analytical and Bioanalytical Chemistry, v.381, p.72-74, 2005.
25. - Métodos alternativos de detecção e quantificação de OGMs
Diversos métodos vêm sendo desenvolvidos, destacando :
a cromatografia
a espectrometria de massa
os microarranjos de DNA (microchips)
a espectrometria no infravermelho próximo.
Atualmente, no Brasil, um crescente número de laboratórios de controle de
alimentos utiliza a técnica de PCR para a detecção e quantificação de OGMs.
Detecção e Quantificação
Alimentos transgênicos
OBEID, P.J. et al. Rapid analysis of genetically modified organisms by in-house developed capillary electrophoresis chip and laser-induced fluorescence system. Electrophoresis, v.25,
p.922-930, 2004.
MINUNNI, M. et al. Biosensors as new analytical tool for detection of genetically modified organisms (GMOs). Fresenius Journal of Analytical Chemistry, v.369, p.589-93, 2001.
CONCEIÇÃO, F.R. et al. Detecção de organismos geneticamente modificados. In: BINSFELD, P.C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. p.145-169.
26. Para seus criadores, as sementes transgênicas (TG) incorporam
conhecimento científico e trazem a marca da ciência e da
economia política da “globalização”.
Há um intenso conflito entre defensores e críticos da tecnologia
transgênica. Grande parte da polêmica ocorre da falta de
informações completas e confiáveis sobre riscos, benefícios e
limitações dessa aplicação.
Alimentos transgênicos
LACEY, Hugh. As sementes e o conhecimento que elas incorporam. São Paulo Perspec. 2000; 14(3).
LACEY, Hugh. A controvérsia sobre os transgênicos: questões científicas e éticas. Aparecida: Idéias & Letras, 2006.
27. Os críticos são de vários tipos:
Alguns rejeitam cabalmente ou mostram-se apreensivos diante da “intromissão
na natureza” exemplificada pelas sementes TG;
Outros exigem medidas de precaução para riscos ambientais e à saúde, da
inadequação dos procedimentos de avaliação de riscos, de questões de escolha
dos consumidores e rotulagem de produtos TG, de ameaças à biodiversidade,
perigos de controle do suprimento de alimentos pelas grandes empresas;
Alguns criticam o uso corrente de sementes TG por visar principalmente o lucro
empresarial, embora apóiem a pesquisa e desenvolvimento que tem por objetivo
ajudar os povos dos países empobrecidos, por exemplo, produzindo arroz mais
rico em vitamina;
Alguns pensam que os riscos envolvidos são motivo para que se abandone todo
o empreendimento;
Análise crítica
Alimentos transgênicos
PRÍNCIPE DE GALES (Príncipe Charles). "Seeds of disaster". The Ecologist, v.28, n.5, set./out. 1998, p.252-253. . RISLER, J. e MELLON, M. The ecological risks of engineered crops. Cambridge, MIT Press, 1996.
LAPPÉ, M. e BAILEY, B. Against the grain: biotechnology and the corporate takeover of your food. Monroe (Maine), Common Courage Press, 1998. . NUFFIELD COUNCIL ON BIOETHICS. Genetically modified crops: the social and ethical issues. London, The N
Foundation, 1999.. SERAGELDIN,
I. "Biotechnology and food security in the 21st century". Science, v.285, 16 de julho de 1999, p.387-389.
ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Rio Grande do Sul, Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998.
28. Análise favorável
São poucas as concessões dos defensores.
Eles reconhecem riscos, naturalmente, mas sustentam que os riscos reais
podem ser administrados e regulamentados;
Alegam também não haver evidência científica concreta de que produtos TG
atualmente no mercado causem riscos maiores que os produtos da agricultura
convencional;
Confiantes nos resultados e promessas da ciência, e encorajados por seus
sucessos anteriores, eles não se deixam abalar por apelos para que se tenha
especial cautela no uso de produtos TG;
Replicam que o uso de sementes TG permite alta produtividade combinada
com uma atitude amigável em relação ao meio ambiente e insistem que é
necessário alimentar a humanidade;
Dessa perspectiva quaisquer riscos ocasionados pelo uso de sementes TG
desaparecem na insignificância em comparação com as conseqüências de sua
não utilização;
Alimentos transgênicos
SPECTER, M. "The pharmageddon riddle". The New Yorker, 10/04/2000, p.58-71.
McGLOUGHLIN, M. "Ten reasons why biotechnology will be important to the developing world". AgBioForum, v.2, 2000
29. Percepção pública
É importante considerar a percepção da população em relação
aos OGMs. Arnaiz (2004) analisou algumas pesquisas de opinião
sobre transgênicos e concluiu que, com o avanço do consumo
desses alimentos, ocorreu também um aumento da percepção
negativa dos indivíduos a respeito das novas aplicações
tecnológicas na alimentação. Afirma, ainda, sabermos pouco
sobre o que comemos, e que as incertezas da população a
respeito dos OGMs deriva do comportamento das instituições
responsáveis pela avaliação dos riscos desses alimentos.
ARNIZ, Mabel Gracia. Pensando sobre el riesgo alimentario y su aceptabilidad: el caso de los alimentos transgénicos. Revista de Nutrição 2004;17(2):125-49.
Alimentos transgênicos
30. Uma série de riscos dos alimentos transgênicos para a saúde estão
sendo levantados e questionados, como o aumento das alergias,
resistência aos antibióticos, aumento das substâncias tóxicas e dos
resíduos nos alimentos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e associações médicas
americanas, entre outros, expressam preocupação de que se "os genes
resistentes a antibióticos" usados em alimentos GM se transferissem
para bactérias, poderiam resultar no aparecimento de superdoenças. Tal
fato motivou a Associação Médica Britânica a declarar uma moratória
para alimentos GM.
Riscos
Alimentos transgênicos
Suzi Barletto Cavalli. Segurança Alimentar: a abordagem dos alimentos transgênicos. Rev. Nutr. 2001; 14.
JEFFREY, M. Smith. Perigo dos alimentos manipulados geneticamente. In: Zanoni, Magda (Org.). Transgênicos, terapia genética, células-tronco: questões para a ciência e para a
sociedade. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. p.25-33. (NEAD Debate, 1). 2004.
31. Os riscos potenciais estão associados:
novo DNA introduzido
ao produto de expressão desse DNA (proteína)
a efeitos não-intencionais, decorrentes da introdução no genoma e
da expressão desse novo gene
eventuais mutações
Riscos
Alimentos transgênicos
Lajolo, Franco Maria; Nutti, Marília Regini. Transgênicos: bases cientificas da sua segurança. SBAN, 2003.
32. Principais riscos associados com transgênicos:
Saúde Humana:
Decorre do raciocínio de que as modificações genéticas efetuadas nas plantas as
levam a secretar substâncias ausentes ou incomuns nos alimentos convencionais.
Compostos inexistentes na cadeia alimentar, exatamente por serem estranhos
aos organismos que passarão a ingeri-los em conseqüência da transgenia,
poderiam desencadear processos alérgicos ou outras disfunções fisiológicas.
Ambiente:
Se subdivide em três ramos: poluição genética, surgimento de superpragas e
danos a espécies circundantes.
Riscos
Alimentos transgênicos
Leite, Marcelo. Arautos da razão: a paralisia no debate sobre transgênicos e meio ambiente. Novos estud. – CEBRAP 2007; n.78
33. Riscos - Alergia
A alergenicidade é um importante risco a ser analisado, considerando-se que
os alérgenos alimentares são proteínas que podem ser oriundas de genes
endógenos ou exógenos.
VENZKE, Janaina Guimarães. Segurança alimentar de milho geneticamente modificado contendo o gene cry Ab de Bacillus thuringiensis. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
2006..
ILSI. Allergenicity assessment for foods derived from genetically modified crops. Washington, DC, 2001. 17 p. (HESI Codex Comments, July 19, 2001).
FAO/WHO. Allergenicity of genetically modified foods: report of a Joint FAO/WHO Expert Consultation on Foods derived from biotechnology. Rome, 22-25 January 2001. Rome, 2001 b.
Lajolo, Franco Maria; Nutti, Marília Regini. Transgênicos: bases cientificas da sua segurança. SBAN, 2003.
Alimentos transgênicos
Uma árvore de decisões (roteiro analítico sistematizado) para a avaliação do
potencial de alergenicidade de novas proteínas em alimentos geneticamente
modificados foi desenvolvia em 1996 pelo Conselho Internacional de
Biotecnologia de Alimentos e pelo Instituto de Alergia e Imunologia do ILSI-
Internacional Life Sciences Institute.
Não se oficializou um procedimento fixo para a avaliação da alergenicidade,
ficando a árvore decisória como uma das formas possíveis de estratégia.
35. Alternativas
Para os porta-vozes das instituições científicas e agroindustriais
proeminentes não há alternativas de cultivo que possam
substituir as técnicas baseadas em transgênicos, e que possam
produzir, de forma satisfatória, maiores benefícios com relação a
produtividade, sustentabilidade e satisfação das necessidades
humanas.
Para eles, os transgênicos são necessários para produzir
alimentos em quantidades suficientes para alimentar e nutrir a
crescente população mundial ou ser inviáveis nas regiões do
mundo que sofrem com a fome crônica, intensificada ainda mais
pelas mudanças climáticas.
Alimentos transgênicos
Lacey, Hugh. Há alternativas ao uso dos transgênicos? Novos estud. – CEBRAP 2007; 78.
36. Alternativas
A agroecologia é, em particular, uma alternativa que se destaca. É uma forma
de agricultura fundamentada por resultados científicos derivados da utilização
de metodologias não enquadradas pela abordagem descontextualizada:
A agroecologia é considerada uma disciplina científica que transcende os limites da própria
ciência, ao pretender incorporar questões não tratadas pela ciência clássica (relações sociais de
produção, eqüidade, segurança alimentar, produção para auto consumo, qualidade de vida,
sustentabilidade).
A existência ou não de alternativa ao uso de transgênicos capaz de satisfazer a
demanda mundial por alimentos e nutrientes é uma questão que permanece
aberta à investigação científica. A importância dos transgênicos ainda não está
bem fundamentada no conhecimento científico disponível, em parte porque
as conquistas e o potencial da agroecologia não foram objeto de atenção
científica suficiente.
Alimentos transgênicos
EMBRAPA (Grupo de trabalho em agroecologia). Marco referencial em agroecologia. Brasília: EMBRAPA Informação Tecnológica, 2006, p. 42.
Lacey, Hugh. Há alternativas ao uso dos transgênicos? Novos estud. – CEBRAP 2007; 78.
37. Rotulagem
A rotulagem é um mecanismo que possibilita ao consumidor decidir se aceita
ou não consumir alimentos cujas propriedades não são ainda suficientemente
conhecidas pela ciência. Além disso, é direito do consumidor ser informado de
maneira adequada sobre a qualidade, quantidade e composição dos alimentos que
pretende adquirir. A rotulagem permite, ainda, rastrear a origem do alimento, em
casos de eventuais problemas.
Na União Européia, desde 2004, o limite para não rotular um produto como
geneticamente modificado é de 0,9% de OGMs . No Brasil, o limite é de 1%,
determinado pelo Decreto 4.680 de 24 de abril de 2003, na Suíça 0,1% e na Rússia e
Japão 5%. Nos EUA, embora a recente legislação não exija a rotulagem, o governo
recomenda fazê-la voluntariamente, exigindo apenas que as empresas produtoras de
alimentos contendo OGMs notifiquem a FDA (órgão do governo americano
responsável pela fiscalização de drogas e alimentos) pelo menos 120 dias antes do
novo produto ser comercializado.
Alimentos transgênicos
CE - REGULAMENTO (CE) n0 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. Relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade dos géneros alimentícios e alimentos para
animais produzidos a partir de organismos geneticamente modificados e que altera a Diretiva 2001/18/CE. Jornal Oficial da União Européia. L 268/24, PT, 2003.
BRASIL. DOU - Diário Oficial da União. Publicado no dia 25.04.2003. Seção I, p.2.
TOZZINI, A.C. Detección de OGMs en la Cadena Agroalimentaria. In: ECHENIQUE, V. et al. Biotecnología y mejoramiento vegetal. Buenos Aires: INTA, 2004. p.409-424.
Camara, Maria Clara Coelho et al. Transgênicos: avaliação da possível (in)segurança alimentar através da produção científica. Hist. cienc. saude-Manguinhos 2009; 16 (3).
38. Decreto n.4.680/03
Instrução Normativa Interministerial n. 1/04
Portaria MJ n. 2658/03
Na rotulagem de alimentos e ingredientes alimentares destinados
ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam
produzidos a partir de organismos geneticamente modificados,
com presença acima do limite de um por cento do produto:
"(nome do produto) transgênico", "contém (nome do ingrediente ou
ingredientes) transgênico(s)" ou "produto produzido a partir de
(nome do produto) transgênico".
Obrigatoriedade de constar o símbolo no painel principal
Alimentos transgênicos
Acesso em: 02/11/2009.ANVISA. Instrução Normativa nº 1, de 1º abril de 2004. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=10523.
39. Deverá ser informado, no rótulo (alimento ou ingrediente pré-
embalado) e expositor (alimentos e ingredientes alimentares a
granel), o nome científico da espécie doadora do gene
responsável pela modificação expressa do OGM, sendo
facultativo o acréscimo do nome comum quando inequívoco. A
informação dos alimentos ou ingrediente pré-embalado deverá
ser feita da seguinte forma:
a) após o(s) nome(s) do(s) ingredientes(s);
b) no painel principal ou nos demais painéis quando produto de
ingrediente único;
Decreto n.4.680/03
Instrução Normativa Interministerial n. 1/04
Portaria MJ n. 2658/03
Alimentos transgênicos
Acesso em: 02/11/2009.ANVISA. Instrução Normativa nº 1, de 1º abril de 2004. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=10523.
40. Decreto n.4.680/03
Instrução Normativa Interministerial n. 1/04
Os alimentos e ingredientes alimentares que não contenham
nem sejam produzidos a partir de OGM é facultada a
declaração no rótulo da expressão:
"Livre de transgênicos "
a) Deve haver um alimento similar no mercado
b) Comprovar a ausência de transgênico no produto ou
ingrediente alimentar (documento de certificação
reconhecido por órgão competente)
Alimentos transgênicos
Acesso em: 02/11/2009.ANVISA. Instrução Normativa nº 1, de 1º abril de 2004. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=10523.
41. A comprovação documental da presença ou ausência de OGM,
mediante documentos fiscais que acompanham o alimento ou
ingrediente alimentar em todas as etapas da cadeia produtiva,
deverá atender a requisitos e procedimentos estabelecidos pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela
ANVISA, no âmbito de suas competências.
Alimentos transgênicos
Acesso em: 02/11/2009.ANVISA. Instrução Normativa nº 1, de 1º abril de 2004. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=10523.
42. Lei nº 10.688, 13 junho de 2003
Os rótulos dos alimentos e ingredientes alimentares que contenham
ou tenham sido produzidos a partir da soja comercializada deverão
apresentar a seguinte expressão:
"pode conter soja transgênica "
ou
" pode conter ingrediente produzido a partir de soja transgênica"
Alimentos transgênicos
Acesso em: 02/11/2009.ANVISA. Instrução Normativa nº 1, de 1º abril de 2004. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=10523.
43. Conclusão
A primeira observação sobre este assunto é que a falta de estudos
experimentais independentes sobre a segurança ou perigo de
alimentos geneticamente modificados na saúde humana é
evidente. Várias revisões de literatura concluem que a
investigação científica disponível a fim de consumir alimentos
transgênicos sem medo são insuficientes.
Pryme IF, Lembcke R. In vivo studies on possible health consequences of genetically modified food and feed--with particular regard to ingredients consisting of genetically modified
plant materials. Nutr Health. 2003;17(1):1-8.
Domingo Roig JL, Gómez Arnáiz M.. Riesgos sobre la salud de los alimentos modificados genéticamente: una revisión bibliográfica. Rev Esp Salud Pública 2002; 74: 225-61.
Spendeler, Liliane. Organismos modoficados geneticamente: uma nueva ameaza para la seguridad alimentaria. Rev. Esp. Salud Publica 2005; 79 (2).
Alimentos transgênicos
44. Conclusão
Alimentos geneticamente modificados passam quase
despercebidas, mas entram em nossa dieta diária. Não existe
atualmente a possibilidade de estabelecer uma relação causa e
efeito entre a taxa de consumo que fazemos dos transgênicos e
da emergência de novas doenças, como alergias. A absoluta falta
de certeza científica sobre a segurança dos alimentos
geneticamente modificados em contradição com a falta de
mecanismos para detectar problemas em potencial e,
especialmente, com a velocidade com que estes novos alimentos
foram introduzidos na cadeia alimentar.
Alimentos transgênicos
Spendeler, Liliane. Organismos modoficados geneticamente: uma nueva ameaza para la seguridad alimentaria. Rev. Esp. Salud Publica 2005; 79 (2).
45. Conclusão
Não se pode dizer que as culturas geneticamente modificadas
irão contribuir para uma distribuição mais justa dos recursos
entre todos os seres humanos, a redução das desigualdades entre
países ricos e pobres, para resolver o problema da fome no
mundo .
Alimentos transgênicos
Spendeler, Liliane. Organismos modoficados geneticamente: uma nueva ameaza para la seguridad alimentaria. Rev. Esp. Salud Publica 2005; 79 (2).
46. Para finalizar, como o tema é polêmico, os
alimentos geneticamente modificados merecem
toda nossa atenção e curiosidade para que, com o
tempo, possamos nos posicionar frente a esta
evolução da ciência.
Hilzeth de Luna Freire Pessoa et al. Alimentos transgênicos: uma visão atual. Rev. Bras. Nutr. Clín. 2001; 16 (3):121-124.
Alimentos transgênicos