O documento descreve importantes civilizações e reinos da África pré-colonial, como o Reino de Gana no século III, o Império do Mali entre os séculos XIII-XVI, e os povos Iorubas na Nigéria. Também menciona o Reino do Benin entre os séculos XII-XIX, os povos Bantos na África central, e as relações do Reino do Congo com os portugueses desde o século XV.
2. África pré-colonial: período entre os
séculos IX e XIX – surgimento de
importantes civilizações com língua,
política, economia, cultura e costumes
diversos.
Na África Subsaariana se desenvolveram
importantes reinos, beneficiados pelo
próprio comércio transatlântico.
3. Surgiu no século III, graças ao comércio
com os árabes.
Seu apogeu se deu entre os séculos VII e
XI.
A expansão da cultura islâmica e as
revoltas dos povos dominados
enfraqueceram o Reino de Gana,
incorporado ao Reino do Mali no século
XIII.
4.
5. Desenvolveu-se entre os séculos XIII e
XVI.
Constituiu-se no principal centro cultural
na África Subsaariana, em especial na
cidade de Timbuctu.
Contava com bibliotecas, universidades e
magníficas mesquitas.
6. Iorubas: povos de língua e culturas
semelhantes que ocupavam a região da
atual Nigéria e do Benin.
A maioria dos escravos trazidos à Bahia
eram Iorubas.
Esses escravos foram importantes para a
cultura afro-brasileira.
7. Surgiu entre os séculos XII e XIII.
Viviam em mini-estados que foram unidos
por alianças e conquistas, até surgir a
monarquia.
No século XV, Benin expandiu seus
territórios e ampliou o comércio com os
europeus, fornecendo escravos, tecidos,
pimenta e marfim.
O reino foi desintegrado no século XIX
pelos Ingleses.
8.
9. O povo banto tem origem pré-histórica e
ocupou o centro-sul africano por volta do
ano 1000 a. C.
Muitos dos escravos trazidos para o Brasil
era de origem banta.
10. Estabeleceu relações com os portugueses
desde o século XV, por meio do comércio.
Os portugueses exerciam forte influência
sobre o rei do Congo (manicongo).
O rei do congo foi convertido ao
cristianismo pelos portugueses, passando
a expandir a fé cristã para outras regiões
africanas.
Na segunda metade do século XVI as
relações entre Portugal e Congo entraram
em declínio.
11.
12. A fertilidade era aspecto essencial; mulheres
férteis eram disputadas. Homens ricos podiam
casar com várias mulheres e ter centenas de
filhos.
Muitos africanos cultuavam elementos da
natureza.
Acreditavam em vida após a morte.
Entre os iorubas haviam os Orixas, divindades
vinculadas a natureza, com poderes divinos.
Ocorreu a islamização de partes da África
durante a expansão árabe: sincretismo religioso
do islã com as práticas e crenças das religiões
tradicionais
13. A escravidão na África era praticada
desde os tempos mais remotos,
principalmente em decorrência das
guerras.
Os escravos eram considerados bens que
podiam ser comprados e vendidos.
Os prisioneiros eram escravizados.
Obtinha-se escravos também pelo
seqüestro e pela condenação por crimes.
14. Com a chegada dos europeus, o comércio
de escravos se tornou o negócio
fundamental do Atlântico, mudando a
história da África.
Os portugueses, primeiros exploradores,
estabeleceram acordos com as elites
africanas para organizar o que ficou
conhecido como Tráfico Negreiro.
Entre os séculos XV e XIX, milhões de
africanos foram trazidos à América como
escravos.