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Trabalho realizado por :
                 Rúben Santos nº20
• A Relíquia, de Eça de Queirós, publicado em 1887, nos
  dá uma visão pessimista do autor, de um Portugal
  demasiadamente conservador de que Titi é a principal
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• O espaço principal é Lisboa e, também, a Terra Santa
  para onde o narrador se dirige numa viagem patrocinada
  por Titi.
• O tempo da narrativa é cronológico e a narrativa linear,
  transcorrendo no período entre namoro de Luísa, a
  morte da mãe, o abandono pelo namorado, estendendo-
  se pelos dois anos de seu casamento com Jorge, até a
  viagem e volta desse.
• A acção passa-se no final do século XIX.
• Crítica à decadência moral da sociedade.
• A inutilidade da hipocrisia.
• Censura a desconformidade entre os actos e os ideais.
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• O convencionalismo social.
• Crítica à beatice doentia.
• Crítica à educação sexual transformada em aversão ao
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  Jovem hipócrita e interesseiro
  que se faz passar por beato
  para enganar a tia. Titi, e obter
  sua fortuna em testamento. E
  falso e mulherengo. Peregrina
  pela Terra Santa apenas para
  atender o desejo da tia e
  aproximar-se ainda mais de sua
  fortuna. Falta-lhe resíduo moral
  e decência mínima, já que não
  demonstra qualquer escrúpulo
  também em enganar as pessoas
  com suas falsas relíquia.
• Senhora muito alta, muito seca, “carão chupado e
  esverdinhado’, beata, virgem e com aversão ao sexo.
  Dona de uma imensa fortuna, usava isto como motivo
  para atemorizar o narrador.
• Filho do dono da firma Teles, Crispim & Cia. Chamado
  ironicamente de "a firma". Tinha cabelos compridos e
  louros, e um comportamento homossexual durante a
  vida no internato. Acaba tornando-se patrão e cunhado
  de Teodorico.
• Padre frequentador dos jantares oferecidos por Titi.
  Triste, tem mania de doença e fica examinando sempre a
  língua no espelho.
• Padre, procurador de Titi, vem sempre jantar com ela. Titi
  confia nele inteiramente.
• Homem corpulento e solene,
  calvo e com sombrancelhas
  cerradas, densas e negras como
  carvão. Foi amigo do pai de
  Teodorico em Viana, onde foi
  delegado.     Foi    juiz   em
  Mangualde, mas aposentou-se
  depois de receber uma grande
  herança de seu irmão Abel.
  Tinha um gosto mórbido de
  exagerar as desgraças alheias.
• Amante de Teodorico, mas que era mantida por Eleutério
  Serra. Jovem interesseira, que acaba desprezando o
  protagonista por causa de sua obediência aos horários
  estipulados pela tia para chegar em casa e porque pouco
  consegue obter financeiramente. Acaba tornando-se
  amante do Padre Negrão, que recebe boa parte da
  herança de Titi.
• Alemão, formado pela Universidade de Bonn. Era um
  indivíduo espigado, magríssimo e pernudo, com uma
  rabona curta de lustrina, enchumaçada de manuscritos’.
  Tinha o nariz agudo e pensativo e usava óculos de ouro
  na ponta do nariz. Era patriótico, considerava a
  Alemanha a “mãe espiritual dos povos”. Apenas seu
  pigarro e a mania de usar a escova de dentes de
  Teodorico, desagradavam este último.
• Amante que Teodorico arranja quando da viagem à Terra
  Santa, responsável pelo fato de Titi ter deserdado o
  sobrinho, por conta de uma camisola de rendas e de
  certo bilhete que nela havia pregado.
•   Padre - Negrão.
•   Vivência - Empregada de Titi.
•   Pote - Guia de Teodorico e Topsius em Jerusalém.
•   Justino - Tabelião de Titi.
•   Apedrinha - português encontrado no Egito como
    carregador de malas.
• http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analis
  es_completas/a/a_reliquia
• http://vestibular.uol.com.br/resumos-de-livros/a-
  reliquia.jhtm
• http://www.biblio.com.br/conteudo/ecadequeiros/mareliqu
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A reliquia

  • 1. Trabalho realizado por : Rúben Santos nº20
  • 2. • A Relíquia, de Eça de Queirós, publicado em 1887, nos dá uma visão pessimista do autor, de um Portugal demasiadamente conservador de que Titi é a principal representante; há também uma crítica ferina, contundente e cruel desta mesma sociedade portuguesa, ressaltando-se aí os defeitos do clero, o que já fora anteriormente feito em O Crime do padre Amaro (que faz também parte da segunda fase do autor). Desta vez, no entanto, a crítica é muito mais aguda e mostra as criaturas que fariam qualquer coisa por um pouco de dinheiro.
  • 3. • Principalmente neste romance o autor hostiliza os que ostentam o mundo de aparências; a própria D. Patrocínio, tão beata e tão piedosa, mas que, por discordar do modo de viver de um sobrinho "pecador', deixa-o morrer doente, sem atender-lhe os pedidos.
  • 4. • O espaço principal é Lisboa e, também, a Terra Santa para onde o narrador se dirige numa viagem patrocinada por Titi.
  • 5. • O tempo da narrativa é cronológico e a narrativa linear, transcorrendo no período entre namoro de Luísa, a morte da mãe, o abandono pelo namorado, estendendo- se pelos dois anos de seu casamento com Jorge, até a viagem e volta desse. • A acção passa-se no final do século XIX.
  • 6. • Crítica à decadência moral da sociedade. • A inutilidade da hipocrisia. • Censura a desconformidade entre os actos e os ideais. • A hipocrisia religiosa. • O culto das aparências. • O convencionalismo social. • Crítica à beatice doentia. • Crítica à educação sexual transformada em aversão ao sexo. • Crítica ao abuso da boa fé e da credulidade. • Crítica à falta de sinceridade e à ambição desmedida.
  • 7. Teodorico Raposo • Dona Maria do Patrocínio (Titi) • Crispim • Pinheiro • Casimiro • Margaride • Adélia • Dr. Topsius • Mary
  • 8. • Chamado por alcunha Raposão. Jovem hipócrita e interesseiro que se faz passar por beato para enganar a tia. Titi, e obter sua fortuna em testamento. E falso e mulherengo. Peregrina pela Terra Santa apenas para atender o desejo da tia e aproximar-se ainda mais de sua fortuna. Falta-lhe resíduo moral e decência mínima, já que não demonstra qualquer escrúpulo também em enganar as pessoas com suas falsas relíquia.
  • 9. • Senhora muito alta, muito seca, “carão chupado e esverdinhado’, beata, virgem e com aversão ao sexo. Dona de uma imensa fortuna, usava isto como motivo para atemorizar o narrador.
  • 10. • Filho do dono da firma Teles, Crispim & Cia. Chamado ironicamente de "a firma". Tinha cabelos compridos e louros, e um comportamento homossexual durante a vida no internato. Acaba tornando-se patrão e cunhado de Teodorico.
  • 11. • Padre frequentador dos jantares oferecidos por Titi. Triste, tem mania de doença e fica examinando sempre a língua no espelho.
  • 12. • Padre, procurador de Titi, vem sempre jantar com ela. Titi confia nele inteiramente.
  • 13. • Homem corpulento e solene, calvo e com sombrancelhas cerradas, densas e negras como carvão. Foi amigo do pai de Teodorico em Viana, onde foi delegado. Foi juiz em Mangualde, mas aposentou-se depois de receber uma grande herança de seu irmão Abel. Tinha um gosto mórbido de exagerar as desgraças alheias.
  • 14. • Amante de Teodorico, mas que era mantida por Eleutério Serra. Jovem interesseira, que acaba desprezando o protagonista por causa de sua obediência aos horários estipulados pela tia para chegar em casa e porque pouco consegue obter financeiramente. Acaba tornando-se amante do Padre Negrão, que recebe boa parte da herança de Titi.
  • 15. • Alemão, formado pela Universidade de Bonn. Era um indivíduo espigado, magríssimo e pernudo, com uma rabona curta de lustrina, enchumaçada de manuscritos’. Tinha o nariz agudo e pensativo e usava óculos de ouro na ponta do nariz. Era patriótico, considerava a Alemanha a “mãe espiritual dos povos”. Apenas seu pigarro e a mania de usar a escova de dentes de Teodorico, desagradavam este último.
  • 16. • Amante que Teodorico arranja quando da viagem à Terra Santa, responsável pelo fato de Titi ter deserdado o sobrinho, por conta de uma camisola de rendas e de certo bilhete que nela havia pregado.
  • 17. Padre - Negrão. • Vivência - Empregada de Titi. • Pote - Guia de Teodorico e Topsius em Jerusalém. • Justino - Tabelião de Titi. • Apedrinha - português encontrado no Egito como carregador de malas.
  • 18. • http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analis es_completas/a/a_reliquia • http://vestibular.uol.com.br/resumos-de-livros/a- reliquia.jhtm • http://www.biblio.com.br/conteudo/ecadequeiros/mareliqu ia.htm