SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Eça de Queiroz
Iolanda Pinheiro
Professora: Ana Paula
Pascoal
A Relíquia
Biografia
 1845 Nasce José Maria de Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim. Viveu até
1855 em Verdemilho, em casa dos avós paternos.
 1855 É matriculado no Colégio da Lapa, na cidade do Porto, dirigido pelo pai
de Ramalho Ortigão. Aí fará a escolaridade obrigatória até ao seu ingresso
na Universidade.
 1861 Matricula-se no primeiro ano da Faculdade de Direito de Coimbra.
 1869 São publicados no jornal Revolução de Setembro os primeiros versos
dele com outros autores.
Viagem pela Palestina, Síria e Egipto.
 1886 Casamento com Emília de Castro Pamplona (Resende), no oratório
particular da Quinta de Santo Ovídio no Porto.
 1887 Concorre com A Relíquia ao Prémio D. Luís da Academia Real das
Ciências, perdendo a favor de Henrique Lopes de Mendonça com a obra O
Duque de Viseu.
Publicação de A Relíquia.
 1900 Morte após prolongada doença a 16 de Agosto, em Neully.
Em Setembro, o corpo é trasladado para Portugal, realizando-se
os funerais para o cemitério do Alto de S. João em Lisboa.
A obra
 A Relíquia , foi publicada em Portugal em 1887.
 É uma obra constituída por 5 capítulos.
 Esta explícita uma sátira aguda à sociedade
portuguesa, estando bem presente os defeitos do
Clero.
Resumo da obra
Imagem
Calma na Alma – ConeCrew
Diretoria
 ''Nossa senhora das coisas impossíveis
que procuramos em vão
Vem, soleníssima
Soleníssima e cheia de uma vontade
oculta de soluçar
Talvez porque a alma é grande e a vida
pequena
E todos os gestos não saem do nosso
corpo
E só alcançamos onde o nosso braço
chega
E só vemos até onde chega o nosso
olhar.''
 Já sei porque não consigo dormir há dias
Há algo no meu pensamento lento que
me paralisa
Não aguento viver preso a dogma e
doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder viver
a vida
 Já sei porque não consigo dormir há dias
Há algo no meu pensamento lento que
todos cometem desgraça
Os que são verdadeiros se ligam e me
sacam, nunca se envolvem na falha que é
farcia
 A sua falta até pode ser grave, mas
jamais romperá com meu ciclo
Pois não me prendo somente a laços de
sangue para formar os meus vínculos
O que viso não é só meu vicio, também
não me julgue pelas roupas que visto
Círculos de alianças nas minhas
andanças, eu valorizo os que fecham
comigo
 Respeito os valores antigos, é o que firma
a família na fita
Eu dou a finta fugindo da mira na
guerrilha, a família é a aguerrida
Que minha sina sirva e redija para que os
outros a dor não sinta
Os versos que a gente recita, para que
 Já sei porque não consigo dormir há
dias
Há algo no meu pensamento lento
que me paralisa
Não aguento viver preso a dogma e
doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder
viver a vida
 Já sei porque não consigo dormir há
dias
Há algo no meu pensamento lento
que me paralisa
Não aguento viver preso a dogma e
doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder
viver a vida
 Apologia da vida bendita, vivida de
forma alternativa
Na mira da rima, polícia que irrita,
milícia que atira, nazista, fascista
Playboy, bombado que grita me tira,
aiá, a canela vai na tua narina
Sou cria da pista, sentido da vida,
constituímos uma família
 Não me limito a laços genealógicos,
minha parceria e família se encontra
na esquina
Sem intriga, dinheiro fascina só uns
dia, cabeça perdida na vida
 Pulo do gato, ainda cato os mofados,
lisérgico pasto, regado e azulado
Jogue a cabeça para cima e sua
mão para baixo, manobras de skate
eu encaixo
O fino não acho, os tiros perdidos
dos canas de assalto, esquivo na
pista ou me rasgo
Com as rimas que enquadram o
compasso, Mulher Maravilha é bem
vinda de quatro
 No quadro que pinto Van Gogh tá
armado, se o mar tá storm então
joga pra baixo
O meu, fardo cansado eu arrasto, o
seu dinheiro sujo não aceito, não
gasto
Porco fardado pra mim é otário que
eu dava cascudo no colégio primário
Rap na pauta, calma na alma,
rastafari, revolucionário
 Eu já sei porque não consigo dormir
há dias
Há algo no meu pensamento lento
que me paralisa
Não aguento viver preso a dogma e
doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder
viver a vida
 Não aguento viver preso a dogma e
doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder viver
a vida
 Vida sofrida, alma furtada, banida e detida
Em contra-partida sinto a cardio batida
Mantendo a pureza retida
Vê na retina, quebra a rotina
 Ideia cretina, tem início e não tem fim
Santo Pai o que será que a vida reservou
pra mim?
Ser um músico importante ou um
vendedor de amendoim?
Eu vou ter um relógio caro ou um camelô
vagabundin?
 Deu risada do magrin, desmerece alguém
que sonha
Eu sou rebelde, desbocado, revoltado e
sem vergonha
Que eu vivi rebelião, guerra de religião, eu
vi Cristo perdoar Adolf Hitler no caixão
Vi ódio e destruição, optei pela união, vi o
diabo corromper a fé de um irmão cristão
 Assisti Roma ir ao chão, assisti Pelé jogar
Vi Saddam sendo enforcado, eu vi a
Eu vou rezar
Pra minha pele eu vou rezar
Eu vou rezar
Pela humanidade eu vou rezar
Eu vou rezar
Para o meu Senhor eu vou rezar
Eu vou rezar
Para minha pele eu vou rezar
Eu vou rezar
A vida é louca
A vida é insana (eu vou rezar, eu vou
rezar)
A vida não para, continua (para o meu
Senhor eu vou rezar)
Eu vou rezar, eu vou (para minha alma eu
vou rezar, eu vou rezar)
(Para minha pele eu vou rezar, eu vou
rezar)
(Pela humanidade eu vou rezar, eu vou
rezar)
(Para o meu Senhor eu vou rezar..., eu
vou rezar)
(Para minha pele eu vou rezar, eu vou
rezar)
(Para minha pele eu vou rezar, eu vou
rezar)
(Para a humanidade eu vou rezar, eu vou

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Seeumorrerantesdevc F[1].C.Xavier
Seeumorrerantesdevc F[1].C.XavierSeeumorrerantesdevc F[1].C.Xavier
Seeumorrerantesdevc F[1].C.XavierPatrícia Zahar
 
Se Eu Morrer Antes De Você - F.C.Xavier
Se Eu Morrer Antes De Você -  F.C.XavierSe Eu Morrer Antes De Você -  F.C.Xavier
Se Eu Morrer Antes De Você - F.C.XavierIARA FAGUNDES
 
Se Eu Morrer Antes De Voce 2
Se Eu Morrer Antes De Voce 2Se Eu Morrer Antes De Voce 2
Se Eu Morrer Antes De Voce 2guestc79f8f
 
Se eu morrer antes de voce
Se eu morrer antes de voceSe eu morrer antes de voce
Se eu morrer antes de voceNaigella R,
 
Se Eu Morrer Antes de Voce
Se Eu Morrer Antes de VoceSe Eu Morrer Antes de Voce
Se Eu Morrer Antes de VoceCarlos Correa
 
Se Eu Morrer Antes De Você
Se Eu Morrer Antes De VocêSe Eu Morrer Antes De Você
Se Eu Morrer Antes De VocêBeatris Lopes
 
Autolibertação
AutolibertaçãoAutolibertação
Autolibertaçãojmeirelles
 
Autolibertação
AutolibertaçãoAutolibertação
Autolibertaçãojmeirelles
 
Se eu morrer antes de ti
Se eu morrer antes de tiSe eu morrer antes de ti
Se eu morrer antes de tiinespreussleal
 
Autolibertação
AutolibertaçãoAutolibertação
Autolibertaçãojmeirelles
 
Ame como se o outro fosse você
Ame como se o outro fosse vocêAme como se o outro fosse você
Ame como se o outro fosse vocêRaquel Amado
 

Mais procurados (17)

Seeumorrerantesdevc F
Seeumorrerantesdevc FSeeumorrerantesdevc F
Seeumorrerantesdevc F
 
Seeumorrerantesdevc F[1].C.Xavier
Seeumorrerantesdevc F[1].C.XavierSeeumorrerantesdevc F[1].C.Xavier
Seeumorrerantesdevc F[1].C.Xavier
 
Se Eu Morrer Antes De Você - F.C.Xavier
Se Eu Morrer Antes De Você -  F.C.XavierSe Eu Morrer Antes De Você -  F.C.Xavier
Se Eu Morrer Antes De Você - F.C.Xavier
 
Se Eu Morrer Antes De Voce 2
Se Eu Morrer Antes De Voce 2Se Eu Morrer Antes De Voce 2
Se Eu Morrer Antes De Voce 2
 
Se eu morrer_antes_de_voce
Se eu morrer_antes_de_voceSe eu morrer_antes_de_voce
Se eu morrer_antes_de_voce
 
Se eu morrer antes de voce
Se eu morrer antes de voceSe eu morrer antes de voce
Se eu morrer antes de voce
 
Se Eu Morrer Antes de Voce
Se Eu Morrer Antes de VoceSe Eu Morrer Antes de Voce
Se Eu Morrer Antes de Voce
 
Se Eu Morrer Antes De Você
Se Eu Morrer Antes De VocêSe Eu Morrer Antes De Você
Se Eu Morrer Antes De Você
 
Autolibertação
AutolibertaçãoAutolibertação
Autolibertação
 
Não Espere
Não EspereNão Espere
Não Espere
 
Autolibertação
AutolibertaçãoAutolibertação
Autolibertação
 
Quando doi o coracao
Quando doi o coracaoQuando doi o coracao
Quando doi o coracao
 
Jamais permita
Jamais permitaJamais permita
Jamais permita
 
Jamais permita
Jamais permitaJamais permita
Jamais permita
 
Se eu morrer antes de ti
Se eu morrer antes de tiSe eu morrer antes de ti
Se eu morrer antes de ti
 
Autolibertação
AutolibertaçãoAutolibertação
Autolibertação
 
Ame como se o outro fosse você
Ame como se o outro fosse vocêAme como se o outro fosse você
Ame como se o outro fosse você
 

Destaque

A relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - Resumo
A relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - ResumoA relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - Resumo
A relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - ResumoFrancisco Vitorino
 
trabalho do livro A Relíquia
trabalho do livro A Relíquiatrabalho do livro A Relíquia
trabalho do livro A Relíquiaujghrtf
 
Escola básica 2,3 dr
Escola básica 2,3 drEscola básica 2,3 dr
Escola básica 2,3 drujghrtf
 
Eça de queiroz trabalho portugues
Eça de queiroz trabalho portuguesEça de queiroz trabalho portugues
Eça de queiroz trabalho portuguesPedro Martins
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56luisprista
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88luisprista
 
Jornal val do rio - Informação
Jornal val do rio - InformaçãoJornal val do rio - Informação
Jornal val do rio - InformaçãoFrancisco Vitorino
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58luisprista
 
Eça de queirós
Eça de queirósEça de queirós
Eça de queirósmecca1337
 
Eça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obraEça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obraElisabete Silva
 

Destaque (20)

A reliquia
A reliquiaA reliquia
A reliquia
 
A relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - Resumo
A relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - ResumoA relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - Resumo
A relíquia capitulo V, Eça de Queiroz - Resumo
 
Português
PortuguêsPortuguês
Português
 
trabalho do livro A Relíquia
trabalho do livro A Relíquiatrabalho do livro A Relíquia
trabalho do livro A Relíquia
 
Escola básica 2,3 dr
Escola básica 2,3 drEscola básica 2,3 dr
Escola básica 2,3 dr
 
Eça de queiroz trabalho portugues
Eça de queiroz trabalho portuguesEça de queiroz trabalho portugues
Eça de queiroz trabalho portugues
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 55-56
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 87-88
 
Eça de Queirós
Eça de QueirósEça de Queirós
Eça de Queirós
 
Reliquia [1].
Reliquia [1]. Reliquia [1].
Reliquia [1].
 
Trabalho de pesquisa
Trabalho de pesquisaTrabalho de pesquisa
Trabalho de pesquisa
 
Jornal val do rio - Informação
Jornal val do rio - InformaçãoJornal val do rio - Informação
Jornal val do rio - Informação
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 57-58
 
Eça de queirós
Eça de queirósEça de queirós
Eça de queirós
 
A Cidade e as Serras 3ª D- 2011
A Cidade e as Serras   3ª D- 2011A Cidade e as Serras   3ª D- 2011
A Cidade e as Serras 3ª D- 2011
 
EçA De Queirós
EçA De QueirósEçA De Queirós
EçA De Queirós
 
Adolescencia
AdolescenciaAdolescencia
Adolescencia
 
Eça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obraEça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obra
 
António Nobre
António NobreAntónio Nobre
António Nobre
 
Eça de Queirós
Eça de QueirósEça de Queirós
Eça de Queirós
 

Semelhante a A relíquia

Desejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocávelDesejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocávelRaquel Alves
 
Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)
Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)
Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)Maria Rebelo
 
02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativo
02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativo02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativo
02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativoNAPNE
 
02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivo
02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivo02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivo
02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivoNAPNE
 
Antonio aleixo antologia poeti jose maria alves
Antonio aleixo  antologia poeti   jose maria alvesAntonio aleixo  antologia poeti   jose maria alves
Antonio aleixo antologia poeti jose maria alvesAnaRibeiro968038
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoAELPB
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeFabi
 
20120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 320120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 3crepalmela
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anogracatremoco45
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCris Gonçalves
 
Assassin's Creed: Unity
Assassin's Creed: Unity Assassin's Creed: Unity
Assassin's Creed: Unity Lucas Barros
 
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.alannhouse
 
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.alannhouse
 
Feitos em qualquer lugar
Feitos em qualquer lugarFeitos em qualquer lugar
Feitos em qualquer lugarDamioChinanga
 

Semelhante a A relíquia (20)

Desejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocávelDesejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocável
 
Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)
Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)
Cântigo Negro de José Régio (apresentação + biografia)
 
02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativo
02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativo02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativo
02 - Proposta de redação sobre o amor - Texto dissertativo-argumentativo
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivo
02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivo02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivo
02 - Proposta de redação sobre o amor - texto injuntivo
 
Antonio aleixo antologia poeti jose maria alves
Antonio aleixo  antologia poeti   jose maria alvesAntonio aleixo  antologia poeti   jose maria alves
Antonio aleixo antologia poeti jose maria alves
 
Grave-me atualizado.docx
Grave-me atualizado.docxGrave-me atualizado.docx
Grave-me atualizado.docx
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
20120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 320120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 3
 
Caderno poemas português
Caderno poemas portuguêsCaderno poemas português
Caderno poemas português
 
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anosIEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
 
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
 
Caderno poemas
Caderno poemasCaderno poemas
Caderno poemas
 
Assassin's Creed: Unity
Assassin's Creed: Unity Assassin's Creed: Unity
Assassin's Creed: Unity
 
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
 
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.O segundo livro do escritor   augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
O segundo livro do escritor augusto nunes filho - titulo deixe comigo oh amor.
 
Figuras de linguagem 1
Figuras de linguagem 1Figuras de linguagem 1
Figuras de linguagem 1
 
Feitos em qualquer lugar
Feitos em qualquer lugarFeitos em qualquer lugar
Feitos em qualquer lugar
 

A relíquia

  • 1. Eça de Queiroz Iolanda Pinheiro Professora: Ana Paula Pascoal A Relíquia
  • 2. Biografia  1845 Nasce José Maria de Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim. Viveu até 1855 em Verdemilho, em casa dos avós paternos.  1855 É matriculado no Colégio da Lapa, na cidade do Porto, dirigido pelo pai de Ramalho Ortigão. Aí fará a escolaridade obrigatória até ao seu ingresso na Universidade.  1861 Matricula-se no primeiro ano da Faculdade de Direito de Coimbra.  1869 São publicados no jornal Revolução de Setembro os primeiros versos dele com outros autores. Viagem pela Palestina, Síria e Egipto.  1886 Casamento com Emília de Castro Pamplona (Resende), no oratório particular da Quinta de Santo Ovídio no Porto.  1887 Concorre com A Relíquia ao Prémio D. Luís da Academia Real das Ciências, perdendo a favor de Henrique Lopes de Mendonça com a obra O Duque de Viseu. Publicação de A Relíquia.  1900 Morte após prolongada doença a 16 de Agosto, em Neully. Em Setembro, o corpo é trasladado para Portugal, realizando-se os funerais para o cemitério do Alto de S. João em Lisboa.
  • 3. A obra  A Relíquia , foi publicada em Portugal em 1887.  É uma obra constituída por 5 capítulos.  Esta explícita uma sátira aguda à sociedade portuguesa, estando bem presente os defeitos do Clero.
  • 6. Calma na Alma – ConeCrew Diretoria  ''Nossa senhora das coisas impossíveis que procuramos em vão Vem, soleníssima Soleníssima e cheia de uma vontade oculta de soluçar Talvez porque a alma é grande e a vida pequena E todos os gestos não saem do nosso corpo E só alcançamos onde o nosso braço chega E só vemos até onde chega o nosso olhar.''  Já sei porque não consigo dormir há dias Há algo no meu pensamento lento que me paralisa Não aguento viver preso a dogma e doutrina Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida  Já sei porque não consigo dormir há dias Há algo no meu pensamento lento que todos cometem desgraça Os que são verdadeiros se ligam e me sacam, nunca se envolvem na falha que é farcia  A sua falta até pode ser grave, mas jamais romperá com meu ciclo Pois não me prendo somente a laços de sangue para formar os meus vínculos O que viso não é só meu vicio, também não me julgue pelas roupas que visto Círculos de alianças nas minhas andanças, eu valorizo os que fecham comigo  Respeito os valores antigos, é o que firma a família na fita Eu dou a finta fugindo da mira na guerrilha, a família é a aguerrida Que minha sina sirva e redija para que os outros a dor não sinta Os versos que a gente recita, para que
  • 7.  Já sei porque não consigo dormir há dias Há algo no meu pensamento lento que me paralisa Não aguento viver preso a dogma e doutrina Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida  Já sei porque não consigo dormir há dias Há algo no meu pensamento lento que me paralisa Não aguento viver preso a dogma e doutrina Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida  Apologia da vida bendita, vivida de forma alternativa Na mira da rima, polícia que irrita, milícia que atira, nazista, fascista Playboy, bombado que grita me tira, aiá, a canela vai na tua narina Sou cria da pista, sentido da vida, constituímos uma família  Não me limito a laços genealógicos, minha parceria e família se encontra na esquina Sem intriga, dinheiro fascina só uns dia, cabeça perdida na vida  Pulo do gato, ainda cato os mofados, lisérgico pasto, regado e azulado Jogue a cabeça para cima e sua mão para baixo, manobras de skate eu encaixo O fino não acho, os tiros perdidos dos canas de assalto, esquivo na pista ou me rasgo Com as rimas que enquadram o compasso, Mulher Maravilha é bem vinda de quatro  No quadro que pinto Van Gogh tá armado, se o mar tá storm então joga pra baixo O meu, fardo cansado eu arrasto, o seu dinheiro sujo não aceito, não gasto Porco fardado pra mim é otário que eu dava cascudo no colégio primário Rap na pauta, calma na alma, rastafari, revolucionário  Eu já sei porque não consigo dormir há dias Há algo no meu pensamento lento que me paralisa Não aguento viver preso a dogma e doutrina Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida
  • 8.  Não aguento viver preso a dogma e doutrina Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida  Vida sofrida, alma furtada, banida e detida Em contra-partida sinto a cardio batida Mantendo a pureza retida Vê na retina, quebra a rotina  Ideia cretina, tem início e não tem fim Santo Pai o que será que a vida reservou pra mim? Ser um músico importante ou um vendedor de amendoim? Eu vou ter um relógio caro ou um camelô vagabundin?  Deu risada do magrin, desmerece alguém que sonha Eu sou rebelde, desbocado, revoltado e sem vergonha Que eu vivi rebelião, guerra de religião, eu vi Cristo perdoar Adolf Hitler no caixão Vi ódio e destruição, optei pela união, vi o diabo corromper a fé de um irmão cristão  Assisti Roma ir ao chão, assisti Pelé jogar Vi Saddam sendo enforcado, eu vi a Eu vou rezar Pra minha pele eu vou rezar Eu vou rezar Pela humanidade eu vou rezar Eu vou rezar Para o meu Senhor eu vou rezar Eu vou rezar Para minha pele eu vou rezar Eu vou rezar A vida é louca A vida é insana (eu vou rezar, eu vou rezar) A vida não para, continua (para o meu Senhor eu vou rezar) Eu vou rezar, eu vou (para minha alma eu vou rezar, eu vou rezar) (Para minha pele eu vou rezar, eu vou rezar) (Pela humanidade eu vou rezar, eu vou rezar) (Para o meu Senhor eu vou rezar..., eu vou rezar) (Para minha pele eu vou rezar, eu vou rezar) (Para minha pele eu vou rezar, eu vou rezar) (Para a humanidade eu vou rezar, eu vou

Notas do Editor

  1. Nascido na Póvoa do Varzim (25 de Novembro de 1845), Eça de Queiroz desenvolveu a sua vida literária entre meados dos anos 1860 e 1900, quando, a 16 de Agosto, morreu em Paris. Nesse lapso temporal, Eça marcou a cena literária portuguesa com uma produção de alta qualidade, parte dela deixada inédita à data da sua morte...