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A personalidade humana de Jesus
Jesus aprendeu muitas coisas através da
experiência. Mas também, como homem,
  o Filho de Deus tinha um conhecimento
        íntimo e imediato de Deus seu Pai.
                                (CCCE 90)
 Ninguém conhece o Pai, senão o
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  quiser revelar. (Mt 11,27b)          divina
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  pensamentos, disse-lhes: “Por que
                                        Visão
  tendes esses maus pensamentos
                                        beatífica
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  os anjos do céu, nem mesmo o            infusa
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  dos homens. (Lc 2,52)                    humana
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       sem oposição ou relutância,
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           está subordinada a ela.
                         (CCCE 91)
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                          Graça                     capital
                                                    • Missão redentora
Graça de                  habitual                  • Causalidade
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             e amou-nos
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Ali aprenderás
a guardar os teus sentidos,
terás vida interior,
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A intimidade de jesus cristo

  • 2. Jesus aprendeu muitas coisas através da experiência. Mas também, como homem, o Filho de Deus tinha um conhecimento íntimo e imediato de Deus seu Pai. (CCCE 90)
  • 3.  Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o Sabedoria quiser revelar. (Mt 11,27b) divina  Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: “Por que Visão tendes esses maus pensamentos beatífica em vossos corações? (Mt 9,4)  Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento, nem Ciência os anjos do céu, nem mesmo o infusa Filho. Só o Pai. (Mc 13,32)  E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e Sabedoria dos homens. (Lc 2,52) humana
  • 4. A vontade humana de Cristo segue, sem oposição ou relutância, a vontade divina, ou melhor, está subordinada a ela. (CCCE 91)
  • 5. Graça Graça capital • Missão redentora Graça de habitual • Causalidade santificadora • Plenitude união • Extensiva e intensiva • Demonstrativamente • Santidade substancial perfectível • Unção
  • 6. Jesus conheceu-nos e amou-nos com um coração humano. (CCCE 93)
  • 7. Mete-te nas chagas de Cristo Crucificado. Ali aprenderás a guardar os teus sentidos, terás vida interior, e oferecerás ao Pai continuamente as dores do Senhor e as de Maria, para pagar por tuas dívidas e por todas as dívidas dos homens. (São Josemaria, Caminho, 288)
  • 8. O Concílio de Calcedónia ensina a confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito na sua divindade e perfeito na sua humanidade. (CCCE 88)
  • 9. A partir de Descartes, surgiu uma nova forma de entender o conceito de pessoa a partir da subjetividade, e não mais a partir do ser. O filósofo austríaco Anton Günther (†1863), cuja obra seria condenada por triteísmo, entendia pessoa como autoconsciência (Selbstbewusstsein). Segundo uma tese desse filósofo, condenada pelo Beato Pio IX, em Jesus haveria uma unidade dinâmica das duas consciências (“pessoas”), Distinção entre oriundas das suas duas inteligências. pessoa e Se o “eu” fosse apenas a expressão do personalidade autoconhecimento, quem seria Jesus? Qual seria a sua identidade?
  • 10. “A definição de Cristo, a que chegaram os primeiros Concílios da Igreja primitiva, Niceia, Éfeso e Calcedônia, dar-nos-á a fórmula dogmática infalível: uma só pessoa, um só Eu, vivo e operante, numa natureza dupla: divina e humana. É uma formulação difícil? Sim, mas seria melhor dizer inefável; digamos que é adequada à nossa capacidade de traduzir, em palavras humildes e conceitos analógicos, ou seja, exatos, mas sempre inferiores à realidade que exprimem, o mistério inebriante da Encarnação.” (Paulo VI, Audiência, 10/2/1971)
  • 11. “O Verbo e a carne, a glória divina e a sua tenda no meio dos homens! É na união íntima e indivisível destes dois polos que está a identidade de Cristo, segundo a formulação clássica do Concílio de Calcedónia (ano 451): «uma pessoa em duas naturezas». A pessoa é unicamente a do Verbo eterno, o Filho de Deus. As duas naturezas, sem qualquer confusão mas também sem possível separação, são a divina e a humana.” (Bem-aventurado João Paulo II, Carta Apostólica Novo millennio ineunte, 21)