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A África negra
antes dos
europeus: O
Império do Mali
e o Reino do
Congo
ESCOLA: NAIR
BRAZ LIMA
SÉRIE: 7º ANO
DISC. HISTÓRIA
PROFª. ESP.
EUDE RATHES
Império do Mali
• Entre os séculos VIII e XVII, a África ao sul do
Deserto do Saara era habitada por vários
povos negro-africanos, cada um com seu jeito
próprio de ser. Alguns desses povos
construíram Impérios e reinos prósperos e
organizados, como o Império do Mali e o
Reino do Congo.
O Império do Mali
• Há poucos documentos
escritos sobre o Mali; os
vestígios arqueológicos
(vasos, potes, panelas, restos
de alimentos e de fogueiras)
também são reduzidos.
Assim, as principais fontes
para o conhecimento do
Mali têm sido as histórias
preservadas pelos griots e
transmitidas de boca em
boca, dos mais velhos para
os mais jovens.
Quem são os
Griots?
• Na tradição africana, o griot é aquele
responsável pela manutenção
da tradição oral dos povos, pois ele é
um contador de histórias em torno
do qual as pessoas se reúnem para
aprenderem sobre si e sobre o
mundo.
• Numa cultura oral como a africana,
o griot conserva a memória coletiva.
Por isso, é costume dizer na África
que quando morre um ancião é uma
biblioteca que desaparece! A figura
do griot tem uma enorme
importância na conservação da
palavra, da narração, do mito. Na
prática, eles funcionam como
escritores sem papel nem pena.
O Império do Mali
• Contam os griots que, lá pelo início do século XIII, na
África Ocidental, o povo mandinga do pequeno reino
do Mali foi conquistado e dominado pelo povo sosso,
do então reino de Gana, cujo rei era muito cruel.
O Império do Mali
• Certo dia, os mandingas
se rebelaram e, liderados
pelo príncipe Sundiata
Keita, venceram seus
opressores na batalha de
Kirina, em 1235. Cinco
anos depois, à frente do
povo mandinga,
Sundiata Keita
conquistou Gana e
passou a reinar sobre
um extenso território
denominado Império do
Mali.
O Império do Mali
Mapa do Império do Mali
O Império do
Mali
• No poder, Sundiata anexou o
reino de Gana e converteu-se
ao islamismo. Com o título
de mansa, ele organizou o
Império do Mali, dividindo-o
em províncias, e deslocou sua
capital para Niani, no sul do
Mali. De lá partiam duas
grandes estradas: uma que
apontava para o norte e outra
voltada para o nordeste.
Nesta última, surgiram duas
grandes cidades negras:
Djenné e Tombuctu.
Tombuctu
O Império do Mali
• Cinquenta anos depois, o
mansa Abu Bacar I amplia o
território do Mali
conquistando o reino de
Songai. Com seu sucessor,
Kanku Mussá, o Império do
Mali chegou a seu apogeu.
E, graças a suas ricas minas
de ouro e ao controle das
vias de comércio com a
Líbia e o Egito, tornou-se o
Estado mais rico da África
Ocidental.
O Império do Mali
• Durante seu reinado, o
mansa Kanku Mussá fez
sua famosa peregrinação à
cidade de Meca, levando
consigo 60 mil pessoas e
algumas toneladas de ouro
para distribuir entre os
necessitados e presentear
outros governantes
muçulmanos, como o
sultão do Cairo.
O Império do Mali
• A distribuição de ouro foi
tanta que o preço desse
metal precioso
despencou. Na volta,
Kunku Mussá trouxe
consigo um grupo de
sábios e arquitetos que
colaboraram para a
glória do maior Império
africano de seu tempo.
Economia malinesa
• O Mali era o maior produtor
de ouro da África. Além da
mineração, os malineses
praticavam a agricultura e o
pastoreio. Cultivavam arroz -
a espécie nativa do vale do
rio Níger -, milhete, inhame,
algodão, feijão e outros
legumes.
E, no vale do Níger, criavam
bovinos, ovinos e caprinos. O
peixe
defumado complementava sua
alimentação. A cada colheita,
uma parte simbólica era
oferecida ao imperador.
• O artesanato era bastante
desenvolvido. Os artesãos
estavam divididos em
grupos profissionais:
marceneiros, cesteiros,
ferreiros, barqueiros,
tecelões, ourives etc. Os
ourives e os tecelões eram
os mais prestigiados.
Cada grupo de artesãos tinha
seu representante perante o
imperador. Os artesãos
malineses eram habilidosos,
como se pode ver (à esquerda)
por esta Kora, instrumento
musical usado pelos griots.
Administração e poder
• No Mali, o imperador era a maior autoridade, mas
seu jeito de conduzir o governo era singular: ele
ouvia as queixas de seus súditos e julgava os casos
mais importantes pessoalmente.
Administração e poder
• O imperador ouvia seus
auxiliares (o conselho)
sempre que precisava
tomar uma decisão
importante. Uma figura de
destaque na corte africana
era o griot. Os griots eram
procurados por minutos
reis africanos para serem
professores particulares de
seus filhos. Eles ensinavam
arte, passavam
conhecimentos sobre
plantas, tradições, história
e davam conselhos aos
jovens príncipes.
• A política de consulta aos
povos do Império, combinada
com um exército bem
treinado e o respeito às
tradições e aos costumes dos
povos sob seu domínio,
contribuiu para que o Império
do Mali durasse cerca de 300
anos e chegasse a ser
bastante populoso. No século
XIV, durante seu apogeu, ele
chegou a ter 45 milhões de
habitantes.
O Mali e os portugueses
• No final do século XV, porém, o Mali, o mais
respeitado Império da África Ocidental,
começou a perder território para outros reinos
negros surgidos na região, como o de Songhai.
O Mali e os portugueses
• Além disso, em seu litoral despontou uma nova
ameaça: os portugueses. Eles também tinham
experiência na política e no comércio, com uma
vantagem: possuíam armas de fogo,
desconhecidas pelos malineses.
O Mali e os portugueses
• Inicialmente, os traficantes portugueses
tentaram eles próprios escravizar as
populações da costa africana. Mas, como
essas populações resistiram, eles
mudaram de tática: começaram a propor
ajudar militar a chefes africanos que
lutavam entre si. Era comum também
oferecerem vantagens comerciais a eles,
incentivando-os a se rebelar contra o
imperador do Mali. um exemplo: com a
ajuda portuguesa, o governante da
região litorânea de Salum separou-se do
Mali, que, com isso, ficou sem sua porta
para o Atlântico. No final do século XVI,
enfraquecido, o Mali foi perdendo
territórios e se esfacelando.
Recapitulando
• Quem eram os griots?
• De que podemos saber sobre a história do
Império do Mali?
• Qual a religião do rei do Mali?
• Quais as principais fontes de riqueza do
Império do Mali?
• De que maneira o imperador do Mali
impressionou os governantes mulçumanos e o
sultão do Cairo?
O Reino do Congo
• No ano 1000, a África, ao sul da Linha do
Equador, era habitada por povos que falavam
línguas banto. Nessa imensa área, os
africanos também formaram reinos
poderosos e organizados, entre os quais o
reino do Congo.
• Tudo começou quando Nimi Lukeni,
chefe do povo Kicongo, atravessou
o Rio Zaire (chamando pelos
portugueses de Congo) e se casou
com uma mulher do povo
ambundo. Desse casamento e da
união entre esses dois povos bantos
nasceu, no final do século XIV, o
reino do Congo. Nimi Lukeni
recebeu o título Mani Congo, que
quer dizer "senhor do Congo".
Pouco a pouco, seus sucessores
foram ampliando o território do
reino por meio de conquistas
militares e casamentos.
As atividades econômicas do Congo
• As principais atividades
econômicas dos
congoleses envolviam o
comércio de sal, metais,
tecidos e produtos de
origem animal. A prática
deste desenvolvido
comércio era feita por
meio do escambo
(trocas) ou com a adoção
do nzimbu, um tipo de
concha encontrada
exclusivamente na região
de Luanda.
O poder do Mani Kongo
• O centro de poder
localizava-se em Mbanza
Congo, capital, de onde
o Mani Congo exercia
sua autoridade, com o
auxílio conselheiros,
entre os quais estavam
os coletores de
impostos, os secretários
reais, os oficiais militares
e os juízes.
• Assim como os reis
europeus, o rei do
Congo possuía seu
trono, seus súditos e
recebia impostos, que
eram pagos em
espécie (sorgo, vinho
da palma, metais,
frutas, gado, marfim e
peles) e em dinheiro.
Os congos e os portugueses
• Os congos viviam com seus
costumes quando o
capitão português Diogo
Cão chegou à foz do Rio
Congo, em 1483. No
primeiro contato, o rei do
Congo, talvez por temor
das armas de fogo
portugueses, recebeu-os
cordialmente.
Aproveitando-se disso, os
comerciantes portugueses
começaram a interferir na
política africana.
Os congos e os portugueses
• Com a morte do rei do
Congo, abriu-se uma disputa
pelo trono entre seus dois
filhos. Os comerciantes
portugueses ajudaram um
deles, Nzinga Mbemba, a
vencer o irmão nessa
disputa.
Logo que começou a reinar em
1505, Nzinga Mbemba converteu-se ao
cristianismo e adotou o nome
português Affonso. A partir de então,
estudou dez anos com os padres em
Mbanza Congo, aprendendo a falar e a
escrever bem em português.
Os congos e os portugueses
• Affonso I (1505-1543) procurou
adquirir os conhecimentos e as
armas que vinham da Europa,
pensando certamente em
fortalecer seu reino. Com essa
intenção também enviou jovens
africanos para estudar em Portugal
e escreveu ao rei português
pedindo que enviasse
missionários, médicos e
professores a seu país. De
Portugal, porém, vieram
principalmente traficantes
interessados em conseguir
homens, mulheres e crianças para
escravizar e vender.
Referências
• Griot.http://estudandoocontinenteafricano.blogspot.com.br/2011/
07/griot.html.
• A África negra antes dos europeus: O Império do Mali e o Reino
do Congo. http://historiaemfocosl.blogspot.com.br/2011/12/africa-
negra-antes-dos-europeus-o.html.
• Império do Mali.
http://escola.britannica.com.br/article/481815/Imperio-do-Mali.
• Império do Mali.
http://profissaohistoria.blogspot.com.br/2013/11/o-imperio-
mali.html.
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A África negra antes dos europeus

  • 1. A África negra antes dos europeus: O Império do Mali e o Reino do Congo ESCOLA: NAIR BRAZ LIMA SÉRIE: 7º ANO DISC. HISTÓRIA PROFª. ESP. EUDE RATHES
  • 2. Império do Mali • Entre os séculos VIII e XVII, a África ao sul do Deserto do Saara era habitada por vários povos negro-africanos, cada um com seu jeito próprio de ser. Alguns desses povos construíram Impérios e reinos prósperos e organizados, como o Império do Mali e o Reino do Congo.
  • 3. O Império do Mali • Há poucos documentos escritos sobre o Mali; os vestígios arqueológicos (vasos, potes, panelas, restos de alimentos e de fogueiras) também são reduzidos. Assim, as principais fontes para o conhecimento do Mali têm sido as histórias preservadas pelos griots e transmitidas de boca em boca, dos mais velhos para os mais jovens.
  • 4. Quem são os Griots? • Na tradição africana, o griot é aquele responsável pela manutenção da tradição oral dos povos, pois ele é um contador de histórias em torno do qual as pessoas se reúnem para aprenderem sobre si e sobre o mundo. • Numa cultura oral como a africana, o griot conserva a memória coletiva. Por isso, é costume dizer na África que quando morre um ancião é uma biblioteca que desaparece! A figura do griot tem uma enorme importância na conservação da palavra, da narração, do mito. Na prática, eles funcionam como escritores sem papel nem pena.
  • 5. O Império do Mali • Contam os griots que, lá pelo início do século XIII, na África Ocidental, o povo mandinga do pequeno reino do Mali foi conquistado e dominado pelo povo sosso, do então reino de Gana, cujo rei era muito cruel.
  • 6. O Império do Mali • Certo dia, os mandingas se rebelaram e, liderados pelo príncipe Sundiata Keita, venceram seus opressores na batalha de Kirina, em 1235. Cinco anos depois, à frente do povo mandinga, Sundiata Keita conquistou Gana e passou a reinar sobre um extenso território denominado Império do Mali.
  • 7. O Império do Mali Mapa do Império do Mali
  • 8. O Império do Mali • No poder, Sundiata anexou o reino de Gana e converteu-se ao islamismo. Com o título de mansa, ele organizou o Império do Mali, dividindo-o em províncias, e deslocou sua capital para Niani, no sul do Mali. De lá partiam duas grandes estradas: uma que apontava para o norte e outra voltada para o nordeste. Nesta última, surgiram duas grandes cidades negras: Djenné e Tombuctu. Tombuctu
  • 9. O Império do Mali • Cinquenta anos depois, o mansa Abu Bacar I amplia o território do Mali conquistando o reino de Songai. Com seu sucessor, Kanku Mussá, o Império do Mali chegou a seu apogeu. E, graças a suas ricas minas de ouro e ao controle das vias de comércio com a Líbia e o Egito, tornou-se o Estado mais rico da África Ocidental.
  • 10. O Império do Mali • Durante seu reinado, o mansa Kanku Mussá fez sua famosa peregrinação à cidade de Meca, levando consigo 60 mil pessoas e algumas toneladas de ouro para distribuir entre os necessitados e presentear outros governantes muçulmanos, como o sultão do Cairo.
  • 11. O Império do Mali • A distribuição de ouro foi tanta que o preço desse metal precioso despencou. Na volta, Kunku Mussá trouxe consigo um grupo de sábios e arquitetos que colaboraram para a glória do maior Império africano de seu tempo.
  • 12. Economia malinesa • O Mali era o maior produtor de ouro da África. Além da mineração, os malineses praticavam a agricultura e o pastoreio. Cultivavam arroz - a espécie nativa do vale do rio Níger -, milhete, inhame, algodão, feijão e outros legumes. E, no vale do Níger, criavam bovinos, ovinos e caprinos. O peixe defumado complementava sua alimentação. A cada colheita, uma parte simbólica era oferecida ao imperador.
  • 13. • O artesanato era bastante desenvolvido. Os artesãos estavam divididos em grupos profissionais: marceneiros, cesteiros, ferreiros, barqueiros, tecelões, ourives etc. Os ourives e os tecelões eram os mais prestigiados. Cada grupo de artesãos tinha seu representante perante o imperador. Os artesãos malineses eram habilidosos, como se pode ver (à esquerda) por esta Kora, instrumento musical usado pelos griots.
  • 14. Administração e poder • No Mali, o imperador era a maior autoridade, mas seu jeito de conduzir o governo era singular: ele ouvia as queixas de seus súditos e julgava os casos mais importantes pessoalmente.
  • 15. Administração e poder • O imperador ouvia seus auxiliares (o conselho) sempre que precisava tomar uma decisão importante. Uma figura de destaque na corte africana era o griot. Os griots eram procurados por minutos reis africanos para serem professores particulares de seus filhos. Eles ensinavam arte, passavam conhecimentos sobre plantas, tradições, história e davam conselhos aos jovens príncipes.
  • 16. • A política de consulta aos povos do Império, combinada com um exército bem treinado e o respeito às tradições e aos costumes dos povos sob seu domínio, contribuiu para que o Império do Mali durasse cerca de 300 anos e chegasse a ser bastante populoso. No século XIV, durante seu apogeu, ele chegou a ter 45 milhões de habitantes.
  • 17. O Mali e os portugueses • No final do século XV, porém, o Mali, o mais respeitado Império da África Ocidental, começou a perder território para outros reinos negros surgidos na região, como o de Songhai.
  • 18. O Mali e os portugueses • Além disso, em seu litoral despontou uma nova ameaça: os portugueses. Eles também tinham experiência na política e no comércio, com uma vantagem: possuíam armas de fogo, desconhecidas pelos malineses.
  • 19. O Mali e os portugueses • Inicialmente, os traficantes portugueses tentaram eles próprios escravizar as populações da costa africana. Mas, como essas populações resistiram, eles mudaram de tática: começaram a propor ajudar militar a chefes africanos que lutavam entre si. Era comum também oferecerem vantagens comerciais a eles, incentivando-os a se rebelar contra o imperador do Mali. um exemplo: com a ajuda portuguesa, o governante da região litorânea de Salum separou-se do Mali, que, com isso, ficou sem sua porta para o Atlântico. No final do século XVI, enfraquecido, o Mali foi perdendo territórios e se esfacelando.
  • 20. Recapitulando • Quem eram os griots? • De que podemos saber sobre a história do Império do Mali? • Qual a religião do rei do Mali? • Quais as principais fontes de riqueza do Império do Mali? • De que maneira o imperador do Mali impressionou os governantes mulçumanos e o sultão do Cairo?
  • 21.
  • 22. O Reino do Congo • No ano 1000, a África, ao sul da Linha do Equador, era habitada por povos que falavam línguas banto. Nessa imensa área, os africanos também formaram reinos poderosos e organizados, entre os quais o reino do Congo.
  • 23. • Tudo começou quando Nimi Lukeni, chefe do povo Kicongo, atravessou o Rio Zaire (chamando pelos portugueses de Congo) e se casou com uma mulher do povo ambundo. Desse casamento e da união entre esses dois povos bantos nasceu, no final do século XIV, o reino do Congo. Nimi Lukeni recebeu o título Mani Congo, que quer dizer "senhor do Congo". Pouco a pouco, seus sucessores foram ampliando o território do reino por meio de conquistas militares e casamentos.
  • 24. As atividades econômicas do Congo • As principais atividades econômicas dos congoleses envolviam o comércio de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. A prática deste desenvolvido comércio era feita por meio do escambo (trocas) ou com a adoção do nzimbu, um tipo de concha encontrada exclusivamente na região de Luanda.
  • 25. O poder do Mani Kongo • O centro de poder localizava-se em Mbanza Congo, capital, de onde o Mani Congo exercia sua autoridade, com o auxílio conselheiros, entre os quais estavam os coletores de impostos, os secretários reais, os oficiais militares e os juízes.
  • 26. • Assim como os reis europeus, o rei do Congo possuía seu trono, seus súditos e recebia impostos, que eram pagos em espécie (sorgo, vinho da palma, metais, frutas, gado, marfim e peles) e em dinheiro.
  • 27. Os congos e os portugueses • Os congos viviam com seus costumes quando o capitão português Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo, em 1483. No primeiro contato, o rei do Congo, talvez por temor das armas de fogo portugueses, recebeu-os cordialmente. Aproveitando-se disso, os comerciantes portugueses começaram a interferir na política africana.
  • 28. Os congos e os portugueses • Com a morte do rei do Congo, abriu-se uma disputa pelo trono entre seus dois filhos. Os comerciantes portugueses ajudaram um deles, Nzinga Mbemba, a vencer o irmão nessa disputa. Logo que começou a reinar em 1505, Nzinga Mbemba converteu-se ao cristianismo e adotou o nome português Affonso. A partir de então, estudou dez anos com os padres em Mbanza Congo, aprendendo a falar e a escrever bem em português.
  • 29. Os congos e os portugueses • Affonso I (1505-1543) procurou adquirir os conhecimentos e as armas que vinham da Europa, pensando certamente em fortalecer seu reino. Com essa intenção também enviou jovens africanos para estudar em Portugal e escreveu ao rei português pedindo que enviasse missionários, médicos e professores a seu país. De Portugal, porém, vieram principalmente traficantes interessados em conseguir homens, mulheres e crianças para escravizar e vender.
  • 30. Referências • Griot.http://estudandoocontinenteafricano.blogspot.com.br/2011/ 07/griot.html. • A África negra antes dos europeus: O Império do Mali e o Reino do Congo. http://historiaemfocosl.blogspot.com.br/2011/12/africa- negra-antes-dos-europeus-o.html. • Império do Mali. http://escola.britannica.com.br/article/481815/Imperio-do-Mali. • Império do Mali. http://profissaohistoria.blogspot.com.br/2013/11/o-imperio- mali.html. •