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Daniel Caetano de Figueiredo




   A
Familia
 Saboia
  (Esboço de Genealogia)
        1760-2011
    ISBN: 85-87906-18-6


      Sobral – Ceará
    29 de Maio de 2011
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" Árvores seculares cobrem a região. Cedros,             "Escreva sobre tua aldeia e descreverás o mundo" -
aroeiras, pau d'arco, freijó, pau branco, oiticicas,     (Tchecov)
carnaubeiras, sabiás, umburanas, arapiracas,
pereiros e muitas outras madeiras de lei formavam
o rico tesouro de uma flora exuberante, quase            "Pensar que o homem nasceu sem uma história
despercebida hoje, protegendo o solo com a               dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente
frescura de suas sombras, entre as quais vagueavam       anormal, porque o homem não nasceu da noite para
inúmeros representantes da nossa fauna, como             o dia. Nasceu num contexto histórico específico,
sejam, onças, gatos maracajás, raposas, guaxinis,        com qualidades históricas específicas e, portanto, só
capivaras, pacas, veados, caititus, macacos, cotias,     é completo quando tem relações com essas coisas.
e um sem número de aves de toda espécie como             Se um indivíduo cresce sem ligação com o passado,
emas, seriemas, sericóias, papagaios, jacús,             é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e
maracanãs, araras, jandaias, periquitos, jaçanãs, etc,   tentasse perceber o mundo exterior com exatidão. É
além de variados tipos de pássaros de lindas e           o mesmo que mutilá-lo."
variadas cores, como sejam cupidos, graúnas,             CarlJung
corrupiões, canários, cabeças vermelhas ou galos
de campina, sanhassús, bem-te-vís, pintassilgos,
etc."
(Dom José Tupinambá da Frota in História de
Sobral)

"A Nação compõe-se dos mortos que a fundaram e
dos vivos que a mantêm" - (Ernesto Renan)

"Depois dos pais que recebem o nosso primeiro
grito, o solo pátrio recebe os nossos primeiros
passos" - (Manuel de Macedo)                                       A Excelência do amor fraternal
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  Cântico dos degraus, de Davi           Genealogia de Jesus Cristo
                                        1 LIVRO da geração de Jesus
    133 OH! quão bom e quão             Cristo, filho de Davi, filho de
      suave é que os irmãos                         Abraão.
         vivam em união.                 2 Abraão gerou a Isaque; e
 2 É como o óleo precioso sobre a    Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a
cabeça, que desce sobre a barba, a           Judá e seus irmãos;
 barba de Arão, e que desce à orla       3 E Judá gerou, de Tamar, a
          das suas vestes.             Perez e a Zerá; e Perez gerou a
 3 Como o orvalho de Hermom, e          Esrom; e Esrom gerou a Arão;
como o que desce sobre os montes       4 E Arão gerou a Aminadabe; e
  de Sião, porque ali o SENHOR         Aminadabe gerou a Naassom; e
   ordena a bênção e a vida para          Naassom gerou a Salmon;
             sempre .                  5 E Salmom gerou, de Raabe, a
              ............              Boaz; e Boaz gerou de Rute a
                                        Obede; e Obede gerou a Jessé;
                                       6 E Jessé gerou ao rei Davi, e o
                                      rei Davi gerou a Salomão da que
                                             foi mulher de Urias.
                                       7 E Salomão gerou a Roboão; e
                                       Roboão gerou a Abias; e Abias
                                                 Gerou a Asa;
                                       8 E Asa gerou a Josafá; e Josafá
                                        gerou a Jorão; e Jorão gerou a
                                                     Uzias;
 O Evangelho segundo Mateus            9 E Uzias gerou a Jotão; e Jotão
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    gerou a Acaz; e Acaz gerou a       catorze gerações; e desde a depor-
               Ezequias;               tação para a Babilônia até Cristo,
 10 E Ezequias gerou a Manassés;               catorze gerações;
    e Manassés gerou a Amom; e                     ...............
        Amom gerou a Josias;
  11 E Josias gerou a Jeconias e a
  seus irmãos na deportação para
              Babilônia.
  12 E, depois da deportação para
a Babilônia, Jeconias gerou a Sala-
 tiel; e Salatiel gerou a Zorobabel;
  13 E Zorobabel gerou a Abiúde;
    e Abiúde gerou a Eliaquim; e
       Eliaquim gerou a Azor;
    14 e Azor gerou a Sadoque; e
Sadoque gerou a Aquim; e Aquim
           Gerou a Eliúde;
   15 E Eliúde gerou a Eleázar; e
    Eleázar gerou a Matã; e Matã
             gerou a Jacó;
   16 E Jacó gerou a José, marido
 de Maria, da qual nasceu JESUS,
         que se chama Cristo.
   17 De sorte que todas as gera-
 ções , desde Abraão até Davi, são
catorze gerações; e desde Davi até
    a deportação para a Babilônia,
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          Provérbios
                                                      PREFÁCIO
24. Melhor é morar só num canto
 de telhado do que com a mulher
   briguenta numa casa ampla.          Esta publicação é fruto de vinte e quatro anos de
                                  pesquisa.
         .....................         Ao chegar no Rio de Janeiro em 1972, quando
                                  ingressei no Colégio Naval(situado na cidade de
                                  Angra dos Reis), encontrei-me com várias pessoas
                                  que possuíam o sobrenome SABOIA ou SABOYA,
                                  que na realidade é a mesma família. Depois de
                                  alguma conversa, inevitavelmente acabávamos
                                  chegando a algum vínculo de parentesco.
                                      Percebí que quase todas possuíam suas origens
                                  em Sobral, o que levou-me a crer que, apesar de
                                  espalhada por este imenso País, a família SABOIA
                                  deveria ser única, e por isto os seus membros teriam
                                  um ancestral comum; o que me fez despertar o
                                  interesse em iniciar o Trabalho que ora dou por
                                  concluído.
                                      Assim, em 1986, em mesas de bares ou
                                  restaurantes, conversando com amigos ou parentes,
                                  no Rio de Janeiro, dei início ao meu Trabalho:
                                  comecei por rabiscar uma folha de papel, que
                                  depois se transformaram em duas, e com o passar do
                                  tempo e para a minha satisfação, eis que agora a
                                  quantidade de folhas já se apresenta mais volumosa.
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Nesses vinte e quatro anos fui acumulando folhas e          Suprimi alguns detalhes acerca da vida das
mais folhas, e, quando notei, possuia folhas           pessoas citadas, é bem verdade. O que,
suficientes em número para chegar a uma                convenhamos, foi opção do Autor. Visei com isto
conclusão, e, se possível, publicá-las. Organizei-as   evitar o constrangimento dos descendentes daqueles
inicialmente em um caderno e, em 1997, comecei a       que poderiam ser, certamente, injustamente
digitá-las em um computador, nos meus tempos de        maculados. Mesmo porque o objetivo de nosso
folga como Professor do então Colégio Geo-             trabalho não é este. Muitos já repousam em seus
Sobralense.                                            leitos eternos e não é boa norma perturbar-lhes o
    Durante todo esse tempo, freqüentei bibliotecas    sono; além do mais seria antiético detratar os que já
- principalmente a da Universidade Estadual Vale       se foram, pois a estes não é dado o direito elementar
do Acaraú -, lí e relí livros e documentos, fui à      de defesa. Aliás, para que citarmos certos fatos que
cartórios, igrejas, passei noites insônes. Nada mais   nada acrescentariam aos nossos propósitos, se estes
fiz, contudo, do que procurar encaixar dados,          fazem parte das fraquezas do ser humano? Os
nomes de pessoas, datas de nascimento,                 antigos já afirmavam que errare humanum est.
falecimento e casamento, da forma mais correta         Louvemos e preservemos a Ética, pois.
possível, buscando sempre e acima de tudo a                É importante frisarmos que esse trabalho
verdade histórica, na qual procurei fundamentar        certamente deve possuir algumas imperfeições -
essas linhas. Visitei pessoas e com elas conversei;    mesmo porque a Genealogia não é uma Ciência
encontrei pessoas e a elas pedí informações, muitas    Exata, a exemplo da Matemática ou da Física -,
das quais importantes.                                 imperfeições estas as quais de antemão compreendo,
    A espinha dorsal do livro que ora termino só foi   aceito e as assumo; além do mais o Autor não é
possível ser delineada a partir dos cinco volumes      Genealogista, muito menos Historiador- considero-
da CRONOLOGIA SOBRALENSE, do emérito                   me um principiante em tão nobre e profundo
historiador Cônego Francisco Sadoc de Araújo.          assunto, a Genealogia-, assunto esse que é por
Não fossem citados livros, esse trabalho nada mais     demais vasto e complexo. Tenho certeza, contudo,
seria que um acumulado de folhas dispersas.            de que, em sua maior parte, esse trabalho apresenta-
                                                       se correto.
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    Aproveito a oportunidade para publicar                           DEDICO ESSE LIVRO
algumas poesias de autoria de meu querido e
saudoso pai, Cel. Caetano Figueiredo- que jamais
as publicou certamente por excesso de
simplicidade e modéstia-, mas que sempre                • a Deus , o Criador - Supremo Arquiteto do
procurou dar o melhor de sí para os filhos, no caso     Universo- , que guiou, dirigiu e orientou as minhas
estudo e educação moral adequada, contribuindo          mãos na elaboração deste singelo trabalho;
assim para que o Autor se considere, hoje, um
homem feliz.                                            • a Caetano Saboia de Albuquerque Figueiredo ,
    Agradeço      antecipadamente      as    críticas   meu querido pai e amigo insubstituível, que
construtivas que receberei, pois assim poderei          ensinou-me o amor às Letras, aos Números, à
aprimorar, no futuro, o meu trabalho.                   Verdade e à Justiça ;
    Enfim, fiz o que pude. Quem puder, que o faça
melhor.                                                 • à Ana Frieda e Caetano Neto , meus filhos
                                                        queridos - eu diria a razão de meu viver - e
                                                        motivadores de minha existência ;

                                                        • à minhas irmãs Sara e Nazira ;

                                                        • à Maria Veralucia Carneiro, minha esposa;

                                                        • à Maria Luiza Ferreira, minha mãe;

                                                        • a Ernesto Saboia de Figueiredo(i.m) , Maria
                                                        Figueiredo Mendes (Ia)(i.m) , Antonina Figueiredo
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Frota (Nena)(i.m) e José        Albuquerque de      • aos Contra-Almirantes Rodolfo Henrique de
Figueiredo (Zéquinha)(i.m), meus tios;              Saboia e Francisco Roberto Portela Deiana,
                                                    companheiros de turma do Colégio Naval e da
• a Antônio de Paula Pessoa de Figueiredo(i.m) e    Escola Naval (1972/1976).;
Antônia Ernestina Saboia de Figueiredo
(Totonha)(i.m), meus avós paternos;                 • a Guiomar Sabóia, Gonçalo Américo Sabóia,
                                                    Maria Julia Palhano de Saboia (i.m) e ao Prof.
• ao Coronel do Exército      Fernando Antônio      Francisco das Chagas Saboia(i.m.), que cederam-me
Figueiredo Mendes(Jipe 42) e ao Capitão-de-Mar-     gentilmente ricas informações acerca dos integrantes
e-Guerra Francisco José Passos Mota(Cidedé),        da Família Saboia que tiveram suas origens em
companheiros de mocidade e de vida militar; ao      Independência, no Ceará;
Médico Manoel Souza de Sabóia, meu
companheiro e amigo de infância desde os idos de    • aos : Almirante Julio Saboya de Araújo Jorge,
1965;                                               Ministro da Marinha Henrique Saboia(i.m), Dr.
                                                    Carlos Ernesto Saboia de Albuquerque(i.m.), José
• ao Magnífico Reitor da U.V.A Professor Dr.        Alberto Dias Lopes(Zealberto), Profa. Belarmina
Antônio Colaço Martins,                             Saboia, Domingos Gérson de Saboia Amorim , Prof.
                                                    Fernando Antônio Saboia Leitão, Profa. Lygia
• ao ex- Reitor da U.V.A Deputado José Teodoro      Maria Maurity Saboia, Profa. Teresa Maria Frota
Soares e Maria Norma Maia Soares;                   Haguette(i.m); Maurício Mascarenhas Sanford;
                                                    Cláudia Saboya Graça de Figueiredo, Raquel
• ao ex-Vice- Reitor da U.V.A Evaristo Linhares     Saboia Rinaldi de Carvalho, Antonio Carlos Amaral
Lima e Maria Nilsa Brígido Linhares;                Saboia(Tom Saboia), Médica Milena Rodrigues
                                                    Coelho, Roberto Ferreira Saboya de Albuquerque,
• A Dom José Tupinambá da Frota(i.m), pela obra     Paulo Silva Figueiredo, Lourdinha Figueiredo,
gigantesca que fez por nossa Terra Natal- Sobral;   Ricardo Saboya de Albuquerque, Maestro José
                                                    Wilson Brasil(i.m.), Nemo Saboya de Albuquerque,
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Cláudia de Albuquerque Linhares, Carmita Saboia      • a todos aqueles que me prestaram importantes
de    Albuquerque(i.m),    Dulce    Saboia     de    informações contidas nesse livro e de cujos nomes
Albuquerque Marcondes Ferraz(i.m), Frieda Saboia     infelizmente não me recordo;
de Albuquerque(i.m), Laura Kupac Saboya de
Albuquerque, Ildefonso de Holanda Cavalcante         • ainda para:
Neto, Arnaud de Holanda Cavalcante, Francisco
Marinho Vasconcelos Filho, José Roberto Saboia       ex-Ministro da Marinha Henrique Saboia(i.m);
de Mello e outros parentes e amigos cujos os         Rosemarie Neves Saboia; Prof. Francisco Nazareno
nomes não me vêm à mente, no momento, pelas          Oliveira; Herbene Feijão Oliveira; Prof. José
importantes informações cedidas ao Autor, as quais   Maximino Barreto (Mr. Barreto)(i.m); Simone Paula
muito contribuíram para o aprimoramento desse        Pessoa Barreto; Doremberg Sá ; Dr. Pedro Olivar
trabalho;                                            Sousa Magalhães; Coronel Manoel Felizardo de
                                                     Paula Pessoa Mendes(i.m); José Piragibe Figueiredo
• a Evaristo Linhares Lima Filho, Rosilene Aguiar    Mendes(Pira); Paulo César Figueiredo Mendes;
Bezerra e Evaristo Linhares Lima Neto;               Emanuel Felizardo Figueiredo Mendes; Vice-
                                                     Almirante Júlio Saboia de Araújo Jorge; Dr. José
• Genealogistas Cônego Francisco Sadoc de            Figueira Saboia de Albuquerque (Figueirinha)(i.m);
Araújo(Autor de Cronologia Sobralense), Francisco    Frieda Saboia de Albuquerque(i.m); Lygia Saboia
de Assis Arruda Vasconcelos(Autor de Genealogia      Castello Branco; Juiz de Direito José Olavo
Sobralense), Francisco Augusto (Autor de             Rodrigues Frota(i.m); Desembargador João Byron
Genealogia Cearense) e Luiz Alberto da Costa         Figueiredo Frota; Dentista Silvio Geraldo
Fernandes(Dom Beto), Genealogista do Rio de          Figueiredo     Frota(i.m);   Antônio    Figueiredo
Janeiro (Paquetá), autor de importantes Trabalhos    Frota(i.m.); José Figueiredo de Paula Pessoa (Zé
de Genealogia;                                       Figueiredo)(i.m); Professora Maria Laís Souza de
                                                     Paula Pessoa; Sérgio Ricardo de Oliveira; Cláudia
                                                     Beatriz de Oliveira; Luis Carlos Souza de Paula
                                                     Pessoa; Professora Miriam Maia Goersch(i.m);
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Aurineide Vieira Martins; Professor Antonio Ilton    Forte; Dr. Luis D’Assenção Moraes de Aquino Jr.;
Martins; Professor Francisco Wellington Ximenes      Prof. Rômulo Carlos de Aguiar; Prof. Joaquim
de Menezes; Professora Maria José de Araújo          Mariano Neto; Areolina Lima Aguiar (Areó); Prof.
(Mazé); Professor Edson Andrade; Professora          Modesto Siebra Coelho; Aurélio Cavalcante da
Eliane Damasceno, Thales Andrade; Albetiza           Ponte; Maria do Socorro Ponte; Victor Samuel
Aguiar Figueiredo; ex-Presidente do TCM Ernesto      Cavalcante da Ponte; Dr. João Conrado Cavalcante
Saboia de Figueiredo Jr.; Engenheiro Civil Antônio   da Ponte; José Cavalcante da Ponte (Zèzinho);
Figueiredo Neto (Toni ); Maria Inês Figueiredo;      Aurélio Cavalcante da Ponte Filho (Aurelinho);
Sandra Figueiredo; Psicóloga Silvana Maria Aguiar    Sávio Cavalcante da Ponte (Savinho) e irmãos;
de Figueiredo; Jornalista Joyce Figueiredo(Joyce     Engenheiro Francisco Figueiredo de Paula
Cavalccante); Cel. Aviador Carlos Ancillon           Pessoa(Kiko),; Prof. Ms. Petrônio Emanuel Timbó
Cavalcanti, José Borges de Almeida Monte (Zé         Braga; Prof. Petrônio Pinheiro(P.P); José Francisco
Monte)(i.m);    Dr.     Massillon    Saboia     de   do Nascimento ( Zé Piru ); Engenheiro Fábio
Albuquerque(i.m); Engenheiro Civil Carlos Ernesto    Marinho Figueira de Saboia(i.m); Maria de Lourdes
Saboia de Albuquerque(i.m); Leonor Coelho            Sousa Saboia(i.m); Médico Manoel Marinho Sousa
Saboia de Albuquerque; Maria Lúcia Coelho            de Saboia ; Engenheiro Civil Gilberto de Sousa
Saboia(i.m); Rogério        Coelho    Saboia de      Saboia; José de Sousa Saboia(Zèzinho); Contador
Albuquerque; Leonardo Coelho Saboia de               Artur de Sousa Saboia; Marlene de Sousa Saboia;
Albuquerque; Ernesto Deocleciano Coelho Saboia;      Francisco Chucha Sousa Saboia; Raimunda Nonata
José Carlos Coelho Saboia(i.m); Massillon Coelho     de Sousa Saboia; Dentista Maria de Fátima Sousa
Saboia de Albuquerque; Lucilia Coelho Saboia;        Saboia; Engenheiro Civil Plinio Pompeu de Saboia
Robert Colraine Barclay;           Leonor Coelho     Magalhães(i.m); Maria da Soledade Saboia
Saboia(Leonorzinha); Diogo Araújo; Lourdes           (Mariinha)(i.m); José Saboia Neto(i.m) , Moacir
Figueiredo Araújo(Lourdinha); Eduardo Figueiredo     Mendes Saboia (Moca); Plinio Pompeu de Saboia
Araújo; Cristina Figueiredo Araújo; Paula            Magalhães Neto (Plininho); Cristiane Souza;
Figueiredo Araújo; João Antônio Soares Quinderé      Senadora Patricia Lúcia Saboia Ferreira Gomes;
Moura(i.m.)(Totonho); Carlos Alberto Mendes          Engenheiro Gilberto Saboia Pompeu(i.m); Carlos
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Henrique Saboia Pompeu; Dr. Hortmann; Dona            Linhares; Advogado Sérgio Linhares; José Fabião
Vita; Heuser Hortmannn; Jandira Aragão;               Vasconcelos Neto; Klaus Dieter; Gilbert Dieter;
Ildefonso de Holanda Cavalcante(i.m); Arnaud          Corretor Paulo Graco; Sônia Saboia; Cícero (Beth
Cavalcante; Advogado João Barbosa de Paula            Lanches); Professor Francisco Rodrigues da Silva;
Pessoa Cavalcante e irmãos; Professor Almino          Professor Carlos Humberto de Sousa Andrade( Prof.
Rocha Filho; Carlos Janes; Pudenciana Saboia          Pepe)(i.m); Professor Francisco Sampaio Sales;
Alverne (Nasinha)(i.m); Professora Glória Giovana     Professor Delano Klinger Alves de Sousa;;
Saboia Mont’Alverne Girão; Hilton Girão(i.m);         Professor Adenilson Arcanjo de Moura; Professor
Marta Saboia; Gilberto Napoleão Parente e Silva;      José Hamilton Máximo de Almeida; Professor José
Elsie Saboia Barreto; Martônio Barreto Lima(i.m);     Stálio Rodrigues dos Santos; Professor Marcus
Dr. Paulo César Saboia Mont'Alverne; Roberto          Fábio Lima Ferreira(Bonet); Professor Arry Rocha
Vieira dos Santos; Charles Chan; Dr. Carlos           de Oliveira(i.m); Ary Rocha de Oliveira;Professor
Eduardo Tomé de Saboia(i.m); Jenni Araújo(i.m);       Eduardo Mesquita; Totonha(UVA); Maria Lúcia de
Paulo Araújo Saboia; Ligia Saboia; Arlinda Saboia;    Oliveira Arruda; Liduíno Sá; Da Lineda Fialho;
José da Costa Monte; Carmita Saboia de                motorista Facilita -da UVA; Felipe (Bar do Felipe);
Albuquerque Fiúza(i.m); Dulce Marcondes Ferraz;       Tadeu Alves Medeiros; Professor Francisco Luciano
Francisco Fiuza; ex-Prefeito de Sobral José           Feijão; Professora Liduína Feijão; Professor Dimas
Euclides Ferreira Gomes Junior(i.m); ex-              Morais; Professor Carpinelli; Professor José Dimas
Governador e Ministro de Estado Ciro Ferreira         de Carvalho Muniz; Professor Franco Feitosa;
Gomes; Prefeito Cid Ferreira Gomes; Ivo Ferreira      Professora Valéria (Química-UVA) ;Professora
Gomes; Víviam Trajano; Cesário Barreto                Miriam Maia Goerch(i.m.); Farmacêutico Rodolfo
Lima(i.m); Joaquim Barreto Lima(i.m); Ricardo         Basílio; Farmacêutico Edwar Paulino Dias; Médico
Barreto Dias; ex-Prefeito de Sobral; ex-Prefeito de   Tadeu Dias Xerez; Médico Aloisio Ribeiro da
Sobral Jerônimo Medeiros Prado(i.m); Marcos da        Ponte;     José Osmar de Albuquerque Filho;
Cruz; Médico Vicente Cristino de Menezes Neto;        Comerciante        Raimundo Deocleciano Frota
José Maria Linhares; Analdira Linhares(i.m);          (Deoclécio); Comerciante Néris Frota; Professor
Engenheiro Luciano Linhares; Professor Haroldo        Edgar de Albuquerque Neto; Professora. Nitinha;
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Professora Neusita Tabosa; Benedito Lopes(Bené);       José Pessoa Rodrigues dos Santos(dr. Pessoa, Chefe
Professor Luis Carlos de Mesquita e demais             do Hemoce/Sobral); Irismar Peter(funcionária do
professores do Colégio Sobralense; Almirante           GEO); Elizabeth Andrade (Tia Bethu); Hindenburg
Paulo Bonoso Duarte Pinto(i.m); Almirante Heitor       Aguiar(i.m); Comerciante João Maia(Camocim);
Alves Barreira Júnior; Almirante (FN) Paulo            João Sales (Bar Antárctica)(i.m); Ronaldo Leite
Frederico Soriano Dobbin; Comandante Carlos            (amigo de infância); Vileimar Carneiro(i.m); Moacir
Augusto da Silva Figueira(i.m); Professor Ednardo      Feijão(i.m); Chagas, do Exército- Ordenança e
Silveira; Professor Gabriel (Biel); Jornalista Maria   companheiro de luta        de meu pai Caetano
Inês Pires de Saboia(i.m); Padre Domingos              Figueiredo; Prof. Benedito Aguiar; Prof. Manoelito
Gusmão de Saboia(i.m); Contador             Lourival   Peixoto(i.m); Margarida Damasceno Peixoto; Luís
Gadelha Jr.; Professor Marco Aurélio de Patrício       Nélson Damasceno; Nádja Damasceno; Michael
Ribeiro; Cel. Adyr da Silva Sampaio; Cel. José         Damasceno; Francisco César Damasceno Peixoto;
Nunes de Melo; Cel. Carlos Alfredo Teixeira            Ana; Leonardo; José Manoelito Damasceno; Rosa;
Mendes de Carvalho(i.m); Prof. José Amorim de          Ivna; Maria Jehovanda Damasceno; Francisco de
Sousa; Dr. João Ribeiro Ramos(i.m); Dr. Francisco      Assis Damasceno Peixoto; Eveline; Jerônimo
Antonio Tomás Ribeiro Ramos; Profa. Teresa             Edgardo Damasceno Peixoto; Maria Edgardina
Ramos Fonteles(Tia Teka); Dr. Afrânio Fonteles;        Damasceno Peixoto; Maria Ruthênia Damsceno
Dr. Aloísio Ribeiro da Ponte; Dr. Vicente Abdias       Peixoto; Maria Samária Damasceno Peixoto;
Fernandes; Dr. Jurandir Pontes Carvalho Filho; Dr.     Francisco Nélson       Almeida Damasceno(Chico
Domingos Barros de Melo Neto; Dr. Francisco            Nélson)(i.m); Robério Damasceno(i.m); Eduardo
Plácido Nogueira Arcanjo; Dra. Christianne             Damasceno(i.m); Edgard Alves Damasceno;
Taumaturgo; Francisco Pais; Luis Augusto Lima          Enfermeiro Inácio(i.m); Motorista de Praça Cita;
Vieira da Rocha; Antonio Augusto Seabra Baptista;      Motorista de Praça Bibiu(i.m); Raimundo
Raimundo Nonato Pimentel Gomes(i.m); Jacira            Sales(Dico)(i.m); Paulo do Dico(i.m.); Vicente
Pimentel; José Mário Pimentel Gomes; Ebe               Saboia de Albuquerque Filho(i.m); Anastácia (
Pimentel Luz; Valdenísio Luz; José Euclides            Uva); José Arteiro Quinto( Dr. Pirrita); Seu
Pimentel Gomes; Tonico Figueiredo(i.m); Médico         Zèquinha Martins(i.m); Jocely Dantas Filho;
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Médico Ewerton Mendes Mont’Alverne(i.m);             de Carvalho; Professora. Maria da Paz Rodrigues
Médico José Mendes Mont’Alverne(i.m); Padre.         Veras(Paizinha); Professora. Juvenisia Maria
João Mendes Lira (Padre Lira)(i.m.); Padre. José     Brandão Mendes(Tia Jujú); Professora. Lilian de
Linhares(Padre Zé);      Padre. Osvaldo Chaves;      Castro Neves; Professora Joanita Rodrigues
Médico Manoel Nobre; Médica Christianne              Albuquerque; Profa. Edna de Oliveira Frota; Prof.
Taumaturgo; José Silvestre Cavalcante Coelho( Dr.    Giovanni Barros Gama;          Dr. Tomáz Correa
Zèquinha Silvestre)(i.m); Alcides Andrade(Alcides    Aragão(i.m); Fernando Aragão(filho do Dr.
Bôto)(i.m); Miguel Deroci Carneiro(i.m) e família;   Thomaz)(i.m); Professora Minerva Sanford;
Francisco Antonio Andrade; Régis Ferreira            Professor Joahannes Peter Van Ool (Prof. Pedro);
Gomes(Régis Khan)(i.m); Eng. José Gerardo            Padre José Palhano de Saboia(i.m); Professor
Arruda; Profa. Agnes Barbosa Peter; Rômulo           Antonio de Saboia Barros(i.m);Maria de Lourdes
Carlos de Aguiar; Profa. Ana Angélica Mendes         Saboia; Marcos da Cruz; Libia Saboia;
Albuquerque; Profa. Célia Maria Gomes Bezerra;       Ariosto(UVA)(i.m); Antonio Luiz Saboia Alcanfôr;
Geovana Maria Fonteles Sampaio; Profa. Maria do      Gonçalo Saboia Roberto; Mara; Antônio de Saboia
Carmo Cândido de Sousa; Maria do Socorro da          Roberto; Antônio Ivamar Saboia dos Reis; José
Ponte Feijão; Profa. Maria de Fátima Ponte           Vieira Pires de Saboia(Sr. Pires)(i.m) e filhos; Jôiro
Ribeiro; Profa. Melina Ponte Ximenes; Profa.         Gomes da Silva; Liduíno Sá; Prof. Salmito
Maria Goretti Tavares Pereira Felipe; Profa.         Campos(UVA); Professor Tupinambá Linhares e
Germana Maria Cândido; Profa. Maria Neyly de         Alaíde; Profa. Eliete(Colégio Estadual); Prof. Carlos
Queiroz Ponte; Profa. Rosa Virginia do Vale Lima;    Eduardo Mesquita; Pe. Martins de Medeiros;
Profa. Vanderly Gomes Ximenes; Profa. Sandra         Solange Moura Netto; Capitão-de-Mar-e-Guerra
Maria Donato; Profa. Benedita Muniz Gomes;           (E.N)Francisco Roberto Portella Deiana; Dr. João
Profa. Sandra Maria Cândido; Profa. Suelane          Barbosa Pires de Paula Pessoa;Joab Aragão; Helena
Gadelha; Sgt.(P.M) Waumirtes; Sd(P.M.) Acácio;       Mara; Joãozinho Feitosa; Caetano Thyene; Solange
Professora. Ene Mendes de Medeiros; Professora.      Saboia; Maurício Mascarenhas Sanford; Prof. Edvar
Ana Cristina Gomes de Sousa; Professora. Marly       Costa; Germano Leôncio, funcionário da
Costa Farias; Professora. Maria do Carmo Cunha       Coordenação de Matemática da Uva, Jorge Luiz
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Aita      Guimarães(i.m.);     Arthur     Lopes
Nogueira(i.m.); Emílson Barbosa Alves(i.m.);         • os que se foram desta vida e hoje em dia nos
Nelson Ferreira Filho (i.m); Frederico José          inspiram o sentimento profundo da saudade;
Cavalcanti de Oliveira e Silva(i.m.); Jorge
Cavalcante Paes(i.m.); Guilherme de Albuquerque      • os estudiosos e genealogistas Cônego Francisco
Conde(i.m.); Antonio Celso Pimentel D'Avila          Sadoc de Araújo, Assis Arruda, Barão de
Kauffmann(i.m.); Nilter Uchoa Vasconcelos(i.m.);     Studart(i.m), Mário Linhares(i.m), Monsenhor
Fernando Aragão(i.m.), filho do Dr. Tomás            Fortunato Alves Linhares(i.m), Zaqueu de Almeida
Aragão, Garçon Dodô, Gilberto Napoleão Parente e     Braga, Ismar de Melo Torres, Mons. Vicente
Silva, Dermeval(do Bar de mesmo nome).               Martins(i.m) e muitos outros cujos trabalhos foram
                                                     fundamentais para a conclusão desse livro;

• meus companheiros das turmas do Colégio Dr.        • Finalmente , dedico esse livro a todos os
Ribeiro Ramos(1965/67), Colégio Militar de           estudiosos do assunto, aos bem intencionados e a
Fortaleza (l968/1971 ), Colégio Naval ( l972         VOCÊ, que o lê agora.
/1973), Escola Naval (l974/1976) e Engenharia
Civil ( Unifor , l978/1982 ) ;

• os Oficiais e Praças do Exército Brasileiro e da
Marinha de Guerra com os quais tive a honra de
servir à nossa Pátria;

• minhas queridas Professoras do Curso Primário
da Escola Dr. João Ribeiro Ramos : Da. Carolina
Cavalcante, Da. Luana Rangel Borges(i.m.) e Da.
Arminda, a quem muito devo do pouco que hoje
em dia sei ;
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• AS PRIMEIRAS VILAS DO CEARÁ                       • NOMES ANTIGOS DE ALGUMAS CIDADES
                                                    DO CEARÁ


1.a Aquirás - 25 de janeiro de 1700.
2.a Fortaleza- 13 de abril de 1726.                 Acaraú – Porto dos Barcos do Acaraú, Barra do
3.a Icó - 04 de maio de 1738.                       Acaraú, Oficinas, Acaracu.
4.a Aracati - 10 de fevereiro de 1748.              Alcântaras - Sítio São José, São José dos Alcântaras.
5.a Monte Novo - 14 de abril de 1764.               Barbalha- Salamanca, Cetama.
6.a Crato - 29 de junho de 1764.                    Bela Cruz- Alto da Genuveva, Santa Cruz.
7.a Sobral - 05 de Julho de 1773.                   Brejo- Brejo de Anapurus.
8.a Granja - 27 de junho de 1776.                   Capistrano - Riachão, Capistrano de Abreu.
9.a Quixeramobim - 13 de junho de 1789.             Carnaubal – Carnaubal dos Estorgios.
*Dados       da    História    da    Província do   Chaval- Ibuaçu.
Ceará.(Conforme Ismar de Melo Torres, in            Cariré- Lagoa do Mato.
GENEAGRAFIA E HISTÓRICO DE CRATEÚS.)                Coreaú- Várzea Grande, Palma.
                                                    Crateús- Piranhas, Príncipe Imperial.
                                                    Crato- Missão do Miranda, Aldeia do Brejo, Vila
                                                    Real do Crato.
                                                    Granja- Macaboqueira.
                                                    Ibiapina- São Pedro de Ibiapina.
                                                    Iguatú - Telha.
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Ipu- Vila Nova do Ipu Grande.                      Santana do Acarau- Olho d’Água, Curral Velho,
Irauçuba- Cacimba do Meio.                         Licânia, Santana.
Itapagé- Riacho do Fogo, São Francisco de          Santa Quitéria- fazenda Cascavel.
Uruburetama.                                       São Benedito- São Benedito da Ibiapaba.
Itapipoca- Imperatriz.                             São Gonçalo do Amarante- Anacetaba.
Jaguaretama – Riacho do Sangue, Frade.             Sobral- Caiçara, Vila Distinta e Real de Sobral,
Lavras de Mangabeira- Mangabeira, Lavras,São       Fidelíssima Cidade Januária do Acaraú.
Vicente Ferrer, São Gonçalo das Lavras.            Tauá - São José do Príncipe, São João do Príncipe
Limoeiro do Norte - Limoeiro.                      dos Inhamuns
Marco- Marco, São Manoel de Marco.                 Tianguá- Chapadinha, Barrocão.
Martinópole- Córrego da Angica.                    Ubajara- Jacaré.
Massapê- Massapê, Serra Verde.                     Uruburetama- Sítio Arraial, Vila de São João de
Milagres- Povoação Nossa Sra. dos Milagres, Vila   Uruburetama, Arraial.
dos Milagres.                                      Viçosa- Vila Viçosa Real,Ibiapaba, Viçosa do
Mombaça- Maria Pereira.                            Ceará.
Moraújo - Pedrinhas.
Morrinhos- Alto das Flores, Morrinho Alto das      *Conforme o Pe. e Historiador João Mendes Lira,
Flores.                                            em      SUBSÍDIOS     PARA      A    HISTÓRIA
Nova Russas- Curtume.                              ECLESIÁSTICA E POLÍTICA DO CEARÁ, 1984,
Palmácia- Arraial das Palmeiras, Palmácea.         Rio de Janeiro.
Paracuru - Alto Alegre do Parazinho.
Pentecostes- Barra da Conceição.                   Acrescentamos, ainda:
Reriutaba- Santa Cruz, Santa Cruz do Norte.
Russas - Russas, São Bernardo do Governador, São   Jucás - Vila de São Mateus.
Bernardo de Russas.                                Boa Viagem - Povoação de Cavalo Morto.
Saboeiro- Santa Cruz, Caracará(Carcará).           Independência - Pelo Sinal.
                                                   Groaíras - Riacho dos Guimarães.
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Barroquinha - Paço Imperial.
Paracurú - Vila de Alto Alegre.
Apuiarés - Jacú.
Caucaia - Soure.
Meruoca - Beruoca.                                  • NOMES ATUAIS DE ANTIGAS RUAS E
Massapê - Vila Verdade.                                    PRAÇAS DE SOBRAL
*A maioria destas últimas informações foram
transmitidas ao Autor pelo Prof. Universitário
Almino Rocha Filho.                              Rua Domingos Olímpio - R. Marquês de Herval,
                                                 Rua da Aurora, R. Desembargador Moreira da
                                                 Rocha.
                                                 Rua Cel. Ernesto Deocleciano - Rua Nova do
                                                 Rosário, Rua do Campelo.
                                                 Av. Dr. Guarany - Rua da Cruz das Almas,
                                                 Boulevard Dom Pedro II.
                                                 Av. Dom José - Rua da Vitória, Rua Senador Paula.
                                                 Rua Diogo Gomes - Rua dos Cocos.
                                                 Rua Pe. Fialho - Rua Nossa Senhora do Bom Parto,
                                                 Rua Santo Antônio.
                                                 Praça Senador Figueira - Praça da Fortaleza, Praça
                                                 Dr. João Tomé.
                                                 Praça Dr. José Saboia - Praça Barão do Rio Branco,
                                                 Praça do Mercado, Praça da Coluna da Hora.
                                                 Rua Oriano Mendes - Rua do Oriente.
                                                 Rua Deolindo Barreto - Rua Maestro José Pedro.
                                                 Rua Conselheiro Rodrigues Júnior - Rua da
                                                 Gangorra.
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Rua Cel. José Saboia - Rua Velha do Rosário.
Praça Samuel Gomes da Ponte - Praça João Pessoa.
Rua Cel Joaquim Ribeiro - Rua do Cisco, Rua da
Palma.
R. Conselheiro José Júlio - Rua Augusta, Rua       • VELHOS NOMES DE RUAS DE FORTALEZA
Jacinto Tercio Gondim.
Rua das Dores - Rua do Rio.
Rua do Menino Deus - Rua Grande, Rua da Penha,        Em seu interessante livro “História Abreviada de
Rua do Negócio.                                    FORTALEZA e Crônicas sobre a Cidade
Praça da Várzea - Rua Campina da Jurema.           Amada”(UFC-Fortaleza-1998), Mozart Soriano
Praça Duque de Caxias -          Praça Imperial,   Aderaldo escreve:
conhecida comoPraça do Siebra, Praça do Bosque.       “A pedido do então Prefeito de Fortaleza,
Praça Professor Arruda - Praça da Boa Vista,       organizei há tempos lista de antigos nomes de ruas
Pracinha do Amor.                                  da capital cearense,....(....)...”. Cito abaixo, na
Praça General Tibúrcio - Praça da Meruoca.         íntegra, alguns destes nomes:
                                                   Av. Pessoa Anta – parte da antiga Rua da Praia.
                                                   Av. Monsenhor Tabosa - antiga Rua do Seminário.
                                                   Rua Tenente Benévolo – Antiga Travessa da
                                                   Conceição (Igreja da Prainha).
                                                   Rua Pereira Filgueiras – antiga Rua do Paço(Palácio
                                                   do Bispo).
                                                   Rua Costa Barros – antiga Rua da Aurora e Rua do
                                                   Sol.
                                                   Av. Santos Dumont – antiga Rua do Colégio(da
                                                   Imaculada), Gustavo Sampaio e boulevard Nogueira
                                                   Acioly.
                                                   Rua Pinto Madeira – antiga Rua do Córrego (Pajeú)
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e da Cavalaria (sediada no prédio, depois           Rua Pedro Borges – (da Praça do Ferreira à Rua
reformado, em que se instalou parte da Escola de    Conde d’Eu) – antiga Rua do Cajueiro.
Administração).                                     Rua Sólon Pinheiro – antiga Rua da Trindade.
Travessa Baturité – antiga Travessa da Escadinha.   Rua Floriano Peixoto (até a Praça do Ferreira) –
Rua Boris – antiga Rua da Praia.                    antiga Rua das Belas, da Pitombeira e da Boa Vista.
Rua 25 de Março – antiga Rua do Outeiro (bairro)    Rua Floriano Peixoto ( a partir da Praça do Ferreira)
e do Pajeú (riacho).                                – antiga Rua da Alegria.
Avenida Dom Manuel – antigo boulevard da            Rua Major Facundo ( até a Praça do Ferreira) –
Conceição(Igreja da Prainha) e Av. D. Luís.         antiga Rua Nova Del Rei e Rua da Palma.
Rua J. da Penha – antiga Rua da Soledade.           Rua Major Facundo ( a partir da Praça do Ferreira) –
Rua Nogueira Acioly – antiga Rua da Aldeota.        antiga Rua do Fogo (que pode sugerir luta e também
Rua Castro e Silva – antiga Travessa das Flores e   sujeira ou lixo da cidade ali queimado, bem como
Rua Manuel Bezerra.                                 casas de palha incendiadas).
Rua Visconde de Saboia – antiga Travessa da         Rua Barão do Rio Branco – antiga Rua Nova,
Cacimba(no leito do Pajeú) e parte da Rua da        Formosa, Dom Luís e Paes de Carvalho.
Assembléia.                                         Av. Tristão Gonçalves – antiga Rua da Lagoinha, 14
Av. Duque de Caxias – antigo boulevard do           de Maio e Trilho de Ferro(por ali passavam,
Livramento(em razão da igreja, antiga do            primitivamente, os trilhos da R.V.C. em demanda de
Livramento e hoje do Carmo).                        Parangaba e do interior do Estado).
                                                    Av. da Universidade – antiga Rua do Benfica e Av.
...(...) Dividido em dois este artigo, porque em    Visconde de Cauípe.
publicações este espaço também é vital, volvamos    Praça da Sé – antiga Praça do Conselho( de
à relação dos velhos nomes de nossa cidade:         Vereadores), onde se achava o prélio, hoje
Rua Conde d’Eu – antiga Rua dos Mercadores, de      desaparecido, em que se reunia o chamado Senado
Baixo, do Riacho (Pajeú) e da Matriz(então          da Câmara.
existente no lugar da Catedral).
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Praça Cristo Redentor – antiga Praça da Conceição     avultou Padre Mororó, Azevedo Bolão, Carapinima,
( em alusão à igreja da Conceição da Prainha ou do    Ibiapina e Pessoa Anta.
Seminário).                                           Praça General Tibúrcio – antigo Largo do Palácio (
Praça Figueira de Melo – antiga Praça do Colégio (    do Governo).
da Imaculada).                                           Findemos esta crônica enfatizando o antigo
Praça José de Alencar – antiga Praça do Patrocínio    costume de se dar o mesmo nome a uma rua e a uma
( em referência à igreja em sua frente construída)m   travessa que se cruzavam, de que são exemplos o
e Marquês de Herval.                                  caso da Rua da Alegria(Floriano Peixoto, depois da
Praça da Bandeira – antiga Praça do Asilo ( o         Praça do Ferreira) com a Travessa da Alegria (Rua
prédio do atual Colégio Militar foi construído para   Pedro I), e o da Rua São Luis (Rodrigues Junior)
nele funcionar um abrigo a desvalidos) e Benjamim     com a Travessa São Luís (Franklin Távora) etc. O
Constant popularmente do Cristo Rei ( em razão da     historiador, para evitar equívocos, há de estar atento
igreja construída em sua frente na década de 1930).   a esses dados”
Praça do Ferreira – antiga Feira Nova. Seu nome
atual é justíssima homenagem ao maior dos
Prefeitos da cidade, com botica(farmácia) no local
do prédio onde depois se instalou a loja menor das
chamadas lojas 4.400 (atual no. 566 da Rua Major
Facundo). Depois passou a abrigar a loja
Riachuelo.
Praça dos Mártires – antigo Largo do Paiol (de
pólvora), então existente no seu canto noroeste.
Ajardinado, foi o freqüentadíssimo Passeio
Público, de gloriosas tradições cívicas e sociais.
Sua denominação oficial é homenagem aos
mártires da Revolução de 1824, entre os quais
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                                                      trocado para Farias Brito, porém ninguém aceitou a
                                                      mudança e o bairro continua a ser conhecido como
                                                      Otávio Bonfim. Prainha é o nome correto da área
        • AINDA SOBRE FORTALEZA                       antiga onde agora está o Centro Dragão do Mar e
                                                      que o povo, por falta de informação chama Praia de
                                                      Iracema. Incorreto: a Praia de Iracema é mais
                                                      adiante. A parte alta daquele pequeno bairro, onde
     O Jornalista Marciano Lopes publicou             está a Praça Cristo Redentor era o Outeiro da
interessante artigo no Jornal Diário do Nordeste de   Prainha.
8 de outubro de 2000 em sua Coluna “Tirada do            Cercado do Zé Padre é aquele conglomerado,
Baú”.                                                 arremedo de favela, entre as avenidas Duque de
    Com o título “Bairros de Fortaleza”, ele          Caxias e Bezerra de Menezes, logo após a Praça São
escreveu:                                             Sebastião. Parque Americano era uma pequena área
“Alguns bairros de Fortaleza, que tinham nomes        entre a Rua Padre Valdevino e o bairro da Piedade.
diferentes, em décadas passadas: Parangaba era        O nome surgiu devido a existência ali, de um parque
Arronches, Pirocaia era o nome do atual Montese,      de diversões, instalado pelo dono do famoso Bar
Carlito Pamplona era Brasil Oiticica, Açude João      Americano. Marcou época mas hoje só existe na
Lopes era como se chamava o atual Morro do            memória dos mais velhos.”
Ouro. São Gerardo era Alagadiço, Antônio Bezerra
era Barro Vermelho, a Praia de Iracema era Praia         O mesmo autor, no Caderno “Gente”, também do
do Peixe. Aldeota era Outeiro e, também Aldeiota.     Diário do Nordeste, com data de 7 de setembro de
Dionísio Torres era Estância, Castelão era Mata       2008, tece interessante comentário acerca do que era
Galinha e Parquelândia ocupa a área que antes era     o Centro de Fortaleza.
do Campo do Pio e do Coqueirinho.                        Em sua Coluna “Tirada do Baú”, com o título “O
   Alto da Balança era o nome original da atual       Centro que não é mais”, ele escreve:
Aerolândia e o Lagamar agora é Tancredo Neves.
Caso peculiar: o antigo Otávio Bonfim teve o nome
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“ A segunda parte de minha infância, a                  grandes lojas escureciam suas vitrines, cafés e
adolescência e até cerca dos 23 anos, residi no         sorveterias fechavam e o local ia, gradativamente, se
Centro de Fortaleza, salvo dois curtos períodos de      esvaziando, ficando silencioso, o único ruído ficava
menos de um ano, cada, em que morei em duas             por conta das batidas do relógio da coluna da Praça
cidades do interior do Pará e em São Luís do            do Ferreira. Muita gente dispensava os coletivos,
Maranhão, em épocas distintas. Posteriormente,          preferiam caminhar até em casa, no Benfica, na
após ausência de seis anos, quando estive               Jacarecanga, no Joaquim Távora, na Aldeota, na
trabalhando em várias capitais do Nordeste e,           Praia de Iracema. E faziam esses percursos sem
também, no Rio de Janeiro, ao retornar, também          medo de qualquer ocorrência negativa, de assaltos,
optei pelo Centro e só depois, face ao meu trabalho,    de          encontrar         gente         perigosa.
morei na orla e depois na Aldeota, onde ainda me        Mas tudo mudou e, nos dias que correm, o Centro
encontro. Naqueles tempos, o Centro era tudo:           de Fortaleza, a partir do momento em que o
residência das classes alta e média, ali estavam os     comércio cerra as portas, se transforma em lugar dos
hotéis, os cinemas, o comércio lojista, os bancos, as   mais perigosos, habitat de bandidos dos mais
sorveterias, bares e cafés, as livrarias, até as        variados tipos, impraticável para a permanência de
chamadas “pensões alegres” que, a partir das dez        pessoas de bem. Há razões para isso. Ali não
da noite, transformavam o Centro numa animada           existem mais cinemas, nem hotéis, as lojas já não
festa de luzes, de músicas, de ritmos, de mulheres      ostentam as obras de arte que eram suas vitrines, não
com decotes exagerados, maquilagens idem,               há mais restaurantes, bares, cafés, sorveterias, nada
sapatos muito altos e olhares cheios de malícia. E      que sirva de atrativo para as famílias. Tudo
homens sedentos por cerveja e famintos de sexo.         sucumbiu, tudo acabou. Ou, mudou de endereço,
Naqueles idos, os bairros eram essencialmente           foram ocupar espaços menos perigosos, mais
residenciais.                                           humanos,               mais               civilizados.
No Centro, o movimento se estendia até a hora em        Não exagero quando afirmo que o Centro de nossa
que os bondes e os ônibus faziam a última viagem        cidade está transformado num antro perigoso. Posso
do dia, isso após as últimas sessões dos cinemas:       afirmar, com certeza, que já faz mais de três anos
Diogo, Moderno, Majestic. Era a hora em que as          que não vou ao Centro, o meu “point” preferido
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onde ia todas as tardes. (continua no próximo
domingo).”
                                                     • OS MENINOS" IMPERADORES "DE
                                                                SOBRAL

                                                    O historiador Alberto Amaral escreveu em sua
                                                excelente obra Para a História de Sobral, hoje
                                                rarissimamente encontrada :
                                                    "É de 1918 o último "Imperador", extinguindo-
                                                se uma tradição que em Sobral provinha da primeira
                                                metade do século passado.
                                                Consistia na escolha anual, por sorteio, de um
                                                menino que presidia simbolicamente as festividades
                                                do Divino Espírito Santo.
                                                    Esta escolha, firmada no critério de recair sobre
                                                uma criança cujos pais se credenciavam à
                                                consideração dos paroquianos, excluia por outro
                                                lado a possibilidade de contemplar mais de um filho
                                                do mesmo casal.
                                                    No primeiro dia da novena de junho consagrada
                                                ao Divino Espírito Santo, tinha lugar na Matriz a
                                                entronização do “Imperador”, que, cingindo à testa
                                                sua famosa coroa, empunhava garbosamente o cetro.
                                                    Era assim paramentado que ele, concluída a
                                                cerimônia na Igreja, voltava em cortejo à casa
                                                paterna, dando início às danças, que em alguns casos
                                                se repetiam todas as noite do período novenal.
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     No dia seguinte ao da derrradeira novena,        1857 - Emílio, filho do Major Manoel Francisco de
domingo do Espírito Santo, após a missa, realizava-   Morais.
se o sorteio do “Imperador” para o ano seguinte.      1858 - José, filho do Capitão Galdino Alves
(...) A relação nominal dos “Imperadores”, de 1847    Cavalcante.
a 1918, que abaixo transcrevo, foi gentilmente        1859 -Alfredo, filho do Capitão Manoel Marinho
enviada a meu pedido por S. Exa Revma. D. José        Lopes de Andrade.
Tupinambá da Frota.(...).                             1860 - Petronilho, filho do Major Trajano José
    Relação dos meninos “Imperadores” e dos seus      Cavalcante.
pais, a contar do ano em que chegou à freguesia de    1861 - João, filho do Major Frederico Rodrigues
Sobral o Vigário Francisco Jorge de Sousa.            Pimentel.
1847 - Rufino, filho do Cel. Rufino Furtado de        1862 - Candido, filho do Comendador João Mendes
Mendonça.                                             da Rocha.
1848 - José, filho do Maj. Miguel Francisco do        1863 - João, filho do Dr. João Felipe Bandeira de
Monte.                                                Melo.
1849 - Francisco, filho do Maj. Joaquim Lopes dos     1864 - não houve.
Santos.                                               1865 - Diogo, filho do Cel. Diogo Gomes Parente.
1850 - Estevão, filho do Capitão Cesário Ferreira     1866 - Thomaz, filho do Dr. Vicente Alves de Paula
da Costa.                                             Pessoa.
1851 - João, filho do Major João Antonio              1867 - Felinto, filho do Capitão Antonio Raymundo
Cavalcante.                                           Cavalcante.
1852 - não houve.                                     1868 -Pedro, filho do Coronel José Gomes
1853 - João, filho do Cel. João Thomé da Silva.       Rodrigues de Albuquerque.
1854 - Vicente, filho do Major Sancho Ferreira        1869 - Vicente, filho do Major Vicente Severino
Gomes.                                                Duarte.
1855 - não houve.                                     1870 - Cesario, filho do Capitão Cesario Ferreira
1856 - Joaquim, filho do Cel. Joaquim Lourenço        Gomes.
Franca.
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1871 - Vicente, filho do Coronel Francisco Alves    1884 - Eurico, filho do Dr. João Francisco do
da Fonseca.                                         Monte.
1872 - Francisco, filho do Conselheiro Antonio      1885 - José, filho do Cel. José Figueira de Saboia e
Joaquim Rodrigues Junior.                           Silva.
1873 - João, filho do do Ten. Cel. Antonio Regino   1886 - José, filho do Sr. Manoel Arthur da Frota.
do Amaral.                                          1887 - Luiz, filho do Sr. José Silvestre Gomes
1874 - Antonio, filho do Major João Ferreira da     Coelho.
Rocha Frota.                                        1888 - Alexandre, filho do Sr. Alexandre Mendes.
1975 - Joaquim, filho do Major Joaquim Rodrigues    1889 - Antenor, filho do Sr. José Vicente Franca
de Albuquerque.                                     Cavalcante.
1876 - José, filho do Capitão Jacinto Tercio de     1890 - Alarico, filho do Cel. Antonio Mont’Alverne.
Oliveira Gondim.                                    1891 - Alfredo, filho do Dr. Alfredo Marinho de
1877 - Julio, filho do Coronel Francisco de         Andrade.
Albuquerque Rodrigues.                              1892 - Sergio, filho do Sr. Adolfo Saboia.
1878 - José, filho do Major Joaquim da Frota        1893 - Não houve.
Vasconcellos.                                       1894 - Massillon, filho do Cel. Ernesto Deocleciano
1879 - João, filho do Major Antonio Rangel do       de Albuquerque.
Nascimento.                                         1895 - Oscar, filho do Sr. José Porfirio de Paula.
1880 - Francisco, filho do Coronel João             1896 - Não houve.
Evangelista da Frota.                               1897 - Manoel , filho do Sr. Vicente Adeodato
1881 - Fenelon, filho do Capitão Manoel Saboia      Carneiro.
de Castro.                                          1898 - Cesario, filho do Dr. Vicente Cesario Ferreira
1882 - Raimundo, filho do Ten. Cel. João Felipe     Gomes.
Frota.                                              1899 - Oscar, filho do Sr. Frederico Bessa .
1883 - João, filho do Maj. Manoel Felizardo         1900 - Pedro, filho do Cel. José Ignacio Parente.
Pereira Mendes.                                     1901 - Francisco, filho do Dr. João Julio de Almeida
                                                    Monte.
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1902 - José, filho do Coronel José Candido de          1916 - José, filho do Sr. Francisco Porfírio da Ponte.
Souza Carvalho.                                        1917 - José, filho do Sr. Oswaldo Rangel Parente.
1903 - José, filho do Sr. Francisco de Paula Pessoa.   1918 – Danilo, filho do Sr. Joaquim da Silveira
1904 - Francisco, filho do Sr. Ernesto Esperidião      Borges.
Saboia de Albuquerque.
1905 - Thomaz , filho do Sr. Cesario Pompeu            (Conforme Alberto Amaral in Para a História de
Magalhães.                                             Sobral, R.J, 1951.)
1906 - Antonio, filho do Sr. Antonio Frutuoso
Frota.
1907 - Caetano, filho do Dr. Antonio de Paula
Pessoa de Figueiredo.
1908 - Edson, filho do Sr. Henrique Severino
Duarte.
1909 - Nilo, filho do Sr. Domingos Deocleciano de
Albuquerque.
1910 - Antonio, filho do Sr. Francisco Rodrigues
dos Santos.
1911 - Ernesto, filho do Dr. José Saboia de
Albuquerque.
1912 - Ernesto, filho do Cel Vicente Saboia de
Albuquerque.
1913 - Manoel, filho do Sr. Antonio Rodrigues dos
Santos.
1914 - João, filho do Sr. Francisco Petronilho
Gomes Coelho.
1915 - Humberto, filho do Sr. John Sanford.
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            • BARÕES ANTIGOS
                                                       • ORIGENS DA CIDADE DE SOBRAL

                                                       Escreve Alberto Amaral em seu livro PARA A
Barão de Aquiraz – Gonçalo Baptista Vieira.       HISTÓRIA DE SOBRAL:
Barão de Aracati – José Pereira da Graça.                    " DA CAIÇARA A SOBRAL
Barão de Aratanha – José Francisco da Silva
Albano.                                               O Capitão Antonio Rodrigues Magalhães e sua
Barão de Canindé – Paulino Franklin do Amaral.    mulher Quiteria Marques de Jesus, além da fazenda
Barão de Camocim – Geminiano Maia.                do Macaco, onde moravam, possuiam na mesma
Barão do Crato – Bernardo Duarte Brandão.         Ribeira do Acaraú , povoação da Caiçara, um "sitio"
Barão de Ibiapina – Joaquim da Cunha Freire.      de 100 braças de terra em quadro.
Barão de Messejana – Antonio Candido Antunes de       Perante o tabelião Roque Correia Marreyros, por
Oliveira.                                         escritura de 6 de dezembro de 1756, fizeram doação
Barão de S. Leonardo – Leonardo Ferreira          do "sitio" para patrimônio de Nossa Senhora da
Marques.                                          Conceição, orago da freguesia da Caiçara.
Barão de Sobral – José Júlio de Albuquerque           O documento indica as esquinas da antiga
Barros.                                           Capela como pontos de referência para a
Barão de Studart – Guilherme Studart.             demarcação da área doada. Uma das confrontações
Barão de Vasconcelos – Rodolpho Smith de          rumava da esquina da sacristia à ribanceira do
Vasconcelos.                                      Acaraú.
                                                      Segundo uma outra indicação veiculada pela
                                                  tradição oral, consta que a atual rua do Portela é o
                                                  logradouro mais antigo nas imediações, onde ficava
                                                  a casa da Fazenda Caiçara. Havia tambem uma
                                                  lagôa - a única, aliás, nas proximidades - "a lagôa da
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Fazenda" , assim chamada por fazer parte da           vila recem-creada : SOBRAL, ou melhor- "Vila
estância.                                             Distinta e Real de Sobral".
    Caiçara, vocábulo indigena, quer dizer "              Quando à septuagenária Vila foi outorgado o
cercado velho ".                                      predicamento      de    Cidade,    os     sobralenses
    Na humilde condição de povoado, sem               experimentaram uma surpresa e uma decepção.
embargo      de    seu    acelerado    crescimento,       O presidente da provincia, José Martiniano de
permaneceu Caiçara até o ano de 1773.                 Alencar, estivera um mês antes em Sobral para
    A 5 de julho de 1773 ganhou fóros de Vila, em     sufocar a rebelião deflagrada pelas forças que
cumprimento da Carta Régia de 22 de julho de          seguiram para combater os balaios. Na noite de 11
1776 expedida ao Governador de Pernambuco,            de dezembro de 1840 o grupo sedicioso capitaneado
Manoel da Cunha Menezes.                              por Francisco Xavier Torres tentou a deposição do
    Não havia especifica menção da Caiçara nessa      presidente, que se hospedara na casa do Senador
Ordem Real. Seu propósito era dar corretivo aos       Francisco de Paula Pessoa, à rua da Vitória, hoje
nômades turbulentos que traziam em dasassossego       Senador Paula. A hospitaleira mansão, a que o
a Capitania, "para que se ajuntassem em povoações     destino reservara honrosas finalidades, pois veio a
com mais de cinquenta fogos, repartindo-se entre      ser sede do Bispado de Sobral, e readaptada para
êles com justa proporção as terras adjacentes, sob    modelar educandário, o "Ginásio Sant'Ana", ficou
pena dos refratários serem considerados inimigos e    ainda em nossa história como "Residência do
como tais punidos severamente".                       Govêrno do Ceará", tal qual precede a assinatura do
    Demorou sete anos para que chegasse a vez da      presidente Alencar na Ordem de 12 de dezembro de
Caiçara tornar-se Vila.                               1840, adiando as eleições pelo tempo necessário à
    Mereceu a incumbência de erigi-la o Ouvidor       pacificação geral da Provincia.
Geral e Corregedor da Comarca do Ceará Grande,            Um dos seus primeiros atos, de regresso à
Dr. João da Costa Carneiro e Sá, que,                 capital, foi dar andamento à lei elevando a vila à
congratulando-se com os novos municipes, foi          categoria de cidade, lei que tomou o no 229, de 12
buscar do logar em que nascera, no concelho ou        de janeiro de 1841, com o seguinte texto:
distrito de Vizeu, ao norte de Portugal, o nome da
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    "Art o 1o - Fica elevada à categoria de Cidade a
antiga vila de Sobral, com o titulo de - Fidelissima      • UM POUCO DA HISTÓRIA DE SOBRAL
Cidade Januária do Acaraú.
    "Arto 2o - Revogam-se as disposições em
contrário."                                               Li interessante Artigo sobre a História de Sobral,
    Reconhecido       embora      à    hospitalidade   escrito por Marta Emísia Jacinto Barbosa, Meize
sobralense, o presidente provincial José Martiniano    Regina Lucena Lucas, Raimundo Nonato Rodrigues
de Alencar denunciava por outro lado com seu ato       de Souza e Regina Ilka Vieira Vasconcelos, o qual
o intuito de lisonjear a Familia Imperial, na pessoa   transcrevo, ipsis litteris, abaixo:
da Princesa Januária, irmã de D. Pedro II.
    Os sobralenses, por seu turno, não lhe             “ESCOLA DE FORMAÇÃO PERMANENTE DO
perdoaram a subalternidade, que lhe viria arrebatar    MAGISTÉRIO – ESFAPEM
o nome batismal da cidade,
    Ante a repulsa unânime da população                ENCONTRO DE FORMAÇÃO DOS
sobralense, o artigo 2o da referida lei apenas         PROFESSORES DO 6º ANO
conseguiu subsistir por um ano.                        HISTÓRIA – JANEIRO / 2009
    Ao presidente Alencar sucedeu, na chefia do        SOBRAL – HISTÓRICO E EVOLUÇÃO
executivo provincial, o Dr. José Joaquim Coelho,       URBANA
que, sancionando a lei n.244, de 25 de outubro de      INTRODUÇÃO
1842, devolveu à nossa Cidade o nome que                  Alguns núcleos urbanos surgidos no litoral
pertencia à vila: " A cidade de Januária se            caracterizam-se,     geralmente,     pela     posição
denominará doravante Cidade de Sobral."                hegemônica que exercem desde o período colonial
Rio de Janeiro, 10 de maio de 1950. "                  em suas regiões. Salvador, Recife, Rio de Janeiro e
                                                       outras cidades litorâneas, tornaram-se, nos primeiros
                                                       séculos da colonização, sedes do aparelho
                                                       burocrático e militar, ao mesmo em que se fixaram
                                                       como centros de grande importância econômica.
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Neste contexto, Fortaleza, a capital do Ceará,         economicamente frágil por um longo período. Os
constituiu uma exceção. Os primeiros núcleos           primeiros pontos de relevância econômica para a
urbanos cearenses que alcançam relevância              capitania, como já observado, desenvolveram-se na
econômica surgiram no interior, decorrentes do         região interiorana cuja ocupação teve inicio ainda no
assentamento de correntes migratórias oriundas,        século XVII. A colonização da capitania do Ceará
sobretudo, da Bahia, de Pernambuco e da Paraíba        coincidiu, pois, com a época em que se iniciou a
que penetram neste território pelo sertão.             ocupação do interior do Brasil. Seguindo o curso
   Até o final do século XVIII, o Ceará ficou          dos rios, o colonizador passou a ocupar a explorar as
subordinado à jurisdição de Pernambuco, sendo          terras que, aos poucos, tornaram-se local de criação
emancipado pela Carta Régia de 1799. Antes disso,      de                                             gado.
Fortaleza e Aquiraz envolveram-se numa acirrada        Do Recôncavo Baiano ganharam, as boiadas, o vale
disputa política pelo privilégio de sediar a           do São Francisco, alcançado junto àquelas vindas
administração local, na qual tomaram parte             de Pernambuco, as várzeas do Jaguaribe, do
capitães-mores, fazendeiros, padres e soldados.        Acaraú, e por elas propagaram os currais,
Aquiraz foi elevada à condição de vila e sede da       desdobrando-se, assim, as fazendas de criar na
província em 1713 e, na década seguinte, em 1726,      Capitania            do           Ceará.            ¹
foi instalada a Vila de Fortaleza de Nossa Senhora         Os pedidos de terras para pecuária datam do final
da Assunção. A partir de então, as duas vilas          do século XVII e se referem a áreas localizadas nas
dividiram o poder: Fortaleza ficou como sede da        imediações do rio Jaguaribe. As fazendas foram,
capitania do Ceará e Aquiraz como sede da              portanto, os elementos responsáveis pela formação
Ouvidoria. Cabe ressaltar que na estrutura do Brasil   dos primeiros núcleos de povoação da capitania, que
colonial, o Ouvidor Geral era autoridade suprema       se fixaram ao longo dos rios Jaguaribes e Acaraú.
da Justiça.                                            Datam dessa época as cidades de Icó, Aracati e
   Contudo, durante o século XVIII, Fortaleza não      Sobral.
conseguiu ocupar lugar de relevância na dinâmica           Em meados do século XVIII, a pecuária
econômica da capitania. Longe dos centros de           consolidou-se com a primeira atividade de
produção       e    comercialização      manteve-se    importância econômica para o Ceará, graças,
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sobretudo, à produção da carne seca, cujo                 Estando Sobral localizada na várzea do Rio
excedente atendia à demanda da zona açucareira.        Acaraú e no centro de uma área cruzada por dois
Nas primeiras fábricas de beneficiamento da carne      importantes rios – o Coreaú e o Aracatiaçu – dos
de gado, as chamadas oficinas, charqueadas ou          quais mantém privilegiada eqüidistância, teve
feitorias, sempre localizadas próximas aos rios, o     facilitada a sua ascensão a núcleo hegemônico da
gado abatido era transformado em carne salgada e       região. Ao longo das estradas que margeavam essas
couro tratado, destinados à exportação. Desse          ribeiras surgiam currais e núcleos de moradores que
modo, diminuíam-se os prejuízos decorrentes do         escoavam sua produção para Sobral e, ao mesmo
transporte do gado até os pontos de                    tempo, constituíam praças que alimentavam o seu
comercialização e ganhava-se também com a              comércio.      Os      produtos     oriundos      do
venda. Assim, foi se formando um mercado interno       desenvolvimento da pecuária eram exportados
que, até essa época, era praticamente inexistente e,   através do porto do Acaraú para os principais portos
com o aumento da produção, tornou-se premente o        da Colônia, possibilitando, em troca, a entrada de
aparecimento de pontos de comercialização.             objetos de luxo como pratarias, porcelanas, cristais,
Surgem, então, os primeiros núcleos urbanos            móveis de jacarandá e matérias de construção –
cearenses.                                             elementos indicativos de prosperidade econômica e
    Em meados do século XVIII, as vilas de Icó e       símbolos do poder ascendente de determinados
Aracati consolidam-se como os núcleos                  grupos locais. ³ Essas e outras mercadorias seguiam
econômicos dominantes da capitania, ultrapassando      do porto para Sobral e, depois, ganhavam fazendas e
os limites do Vale do Jaguaribe, onde estão            povoados próximos.
localizadas, para impor o seu comércio e poder         Desde o início da ocupação do Vale do Acaraú os
político em todo o Ceará. Aracati, elevada a vila      primeiros povoadores e seus descendentes
em 1748 e localizada no litoral, teve sua              mantiveram estreita ligação com o Maranhão, o
importância realçada em decorrência de sua maior       Piauí, a Bahia e, principalmente, Pernambuco4. As
proximidade com Salvador e Recife e também em          relações com essas áreas, sobretudo as de natureza
função do seu porto, por onde era escoada a            econômica, se mantiveram ao longo dos anos. No
produção de carne seca de todo o vale. ²               que diz respeito à Fortaleza, contudo, somente
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durante o século XIX as relações forma                  pelo atual Governo do Estado, que inclui a isenção
intensificadas.                                         de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria
   O couro e o algodão tornaram-se dois produtos        e Serviços) e facilidades de implantação para as
fundamentais na economia sobralense no século           fábricas, beneficiou muito Sobral. Em decorrência
XIX5. O aumento do cultivo do algodão no final          dessa política, cresceu a instalação de outras fábricas
deste século concorreu para a mudança das ligações      de grande porte no Ceará, a exemplo da Dakota na
ente o litoral e o interior, implicando, inclusive, a   região metropolitana de Fortaleza.
efetivas consolidação do poder administrativo e             Atualmente, ao mesmo tempo em que Sobral
político de Fortaleza.                                  assiste à implantação da Grendene e à instalação de
   Além do comércio e das atividades                    diversas microempresas, assiste também ao declínio
agropastorais, Sobral passou a se dedicar, durante o    de duas empresas tradicionais, como, por exemplo,
século XX, à atividade industrial. A instalação da      as que se dedicam ao curtume e aos produtos de
Fábrica de Tecidos de Sobral, de propriedade da         palha.
firma Ernesto, Sabóia e Companhia, em 1895, foi         A OCUPAÇÃO DO VALE DO ACARAÚ
um marco econômico que influenciou a                        Segundo diversas referências historiográficas já
configuração do espaço urbano. Para a cidade,           consagradas, um dos modos de formação de espaço
passou a convergir a produção do extrativismo da        territorial cearense foi a ocupação do sertão por
região (carnaúba e oiticica), da bacia leiteira e da    criadores de gado oriundos de outras regiões
atividade agrícola, bem como a instalação de            brasileiras, como Pernambuco e Bahia. Caio Prado
indústrias que buscavam aproveitar os recursos          Júnior mostra-nos os percursos realizados que
naturais da agropecuária e do extrativismo mineral      resultaram na formação sócio-espacial do interior
(argila e calcário)6. Entre as fábricas instaladas se   cearense:
destaca o Grupo Votorantim.                             “No Ceará confluem os dois movimentos: o da
   A vinda da empresa de calçados Grendene              Bahia que, de retorno do Piauí, se desvia para leste,
Sobral S.A., nos anos 90, implicou uma                  atravessa o cordão de serras que separa esta
significativa mudança na economia da cidade. A          capitania (serras da Ibiapaba,Grande), e se
política de interiorização da economia, promovida       estabelece na região limítrofe, bacia do Poti, onde
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hoje está Crateús, e que por isso pertenceu de        integravam a Capitania de Pernambuco, de 1688 até
inicio ao Piauí, só sendo anexado ao Ceará em         1799: Siará, Acaracu (Acaraú) e Jaguaribe.
época muito recente, 1880 (em virtude do Dec. Nº          Na ribeira do Acaraú, o processo de ocupação
3012 de 22 outubro daquele ano). Além disso, o        iniciou-se nas fazendas de criar e contou com apoio
gado do Piauí serviu para recompor os rebanhos        o oficial dado aos colonos no combate aos
cearenses dizimados periodicamente pelas secas. O     silvícolas. As terras entre o Rio Acaraú e a Serra da
movimento baiano também se infiltra no Ceará          Ibiapaba eram originalmente ocupadas por diversas
pelo sul, nos Cariris Novos. E enquanto isso, o       nações indígenas como os Tremembés e os Anásses.
Pernambucano alcança o Ceará pelo oriente e vai       Na serra viviam os Ararius e Tabajaras. Os
ocupar a bacia do Jaguaribe”7.                        indígenas eram submetidos por armas ou por
   Os caminhos traçados pelas boiadas foram           aldeamentos missionários como o da Serra da
fundamentais para a ocupação do Ceará. O gado         Ibiapaba, um dos maiores da América Latina.
trazido principalmente de Pernambuco, Paraíba e           Entre o rio Acaraú e a serra da Meruoca se
Rio Grande do Norte, desde do início da               instalaram as fazendas do vale, graças aos incentivos
colonização, definiu percursos que tinham como        reais para a ocupação do território interiorano
destino as ribeiras dos rios onde foram surgindo os   brasileiro, estabelecidos no Alvará Real de 1650,
primeiros povoados.                                   que regulamentava as concessões de sesmarias,
“Sem sombra de dúvida, os rios Jaguaribe e            determinando que:
Acaraú foram os dois primeiros pontos essenciais      “... os Governadores em benefício da povoação e
da colonização; e, ao mesmo tempo, serviram de        lavoura das terras do Brasil as dessem em
estradas onde se desenvolveu a marcha de              sesmarias a todas as pessoas que, com mulher e
ocupação da Capitania; e depois escoradouro das       filhos, viessem para qualquer parte do Brasil”.9
manadas de corte para os mercados                         As primeiras justificativas para os pedidos de
consumidores”. 8                                      sesmarias na região do Vale do Acaraú dirigem-se à
   Na região compreendida hoje pelo estado do         Capitania de Pernambuco, onde as terras para
Ceará, existiam três distritos ou “ribeiras” que      criação tornavam-se escassas, em virtude da
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expansão das plantações canavieiras, o que            atividade caracterizou a constituição dos núcleos
obrigava os criadores a buscar outras paragens.       urbanos do Acaraú, transformando-o na segunda
“porque não têm na Capitania de pernambuco            região econômica do Ceará, depois da Ribeira do
terras próprias capazes para a quantidade de gado     jaguaribe. O florescimento da região ganhou força
vacum e cavalar, e que, os vinha comboiando até a     quando, em meados do século XVIII, a serra da
Capitania por distancia de duzentas léguas de         Meruoca firmou-se como produtora de alimentos. A
matos fechados e terras de tapuias bárbaros...        área apresentava condições propícias à cultura de
deliberaram buscar paragens convenientes, e           subsistência, aos engenhos de açúcar, com produção
caminhando desta Força para parte de Maranhão         de mel e rapadura, aos alambiques para a produção
toparam um rio por nome Caracu (Acaraú) na            de aguardente e às plantações de café. Tornou-se,
distância de quarenta e cinco léguas, nas ribeiras    portanto, uma espécie de celeiro que vêm
do qual se podem colher fontes e pastar gados com     abastecendo desde então a região e elemento
grande aumento da Fazenda Real desta                  fundamental para a consolidação do núcleo urbano
Capitania...”.10                                      em estudo.
   Nos limites da sesmaria concedida na área          A FAZENDA CAIÇARA E O CURATO DE N.
correspondente à atual cidade de Sobral, em 1702,     SENHORA DA CONCEIÇÃO DA RIBEIRA DO
que media “03 léguas seguindo o curso do Rio          ACARAÚ
Acaraú, com meia légua de largo para cada banda        O estudo dos primeiros caminhos traçados na
do rio”11, surgiram, na margem direita, as fazendas   região é fundamental para a compreensão da
Várzea Grande e Marrecas, e na margem esquerda,       formação do espaço territorial sobralense. As
Caiçara, Cruz do Padre e Pedra Branca.                trajetórias das boiadas constituíram caminhos que
   Esses ocupantes da Ribeira do Acaraú, - quer       convergiam para a área em que se localizava a
fugidos de guerras holandesas, quer vindos de         fazenda Caiçara. Esta, geograficamente bem
Portugal em busca de melhores condições de vida       disposta, pela proximidade das águas do rio Acaraú
nos litorais de Camocim e Jeriquaquara ou de          e do celeiro dos gêneros alimentícios na Serra da
novas terras para criar seus gados – tinham a         Meruoca, aglutinou em seu entorno atividades que
pecuária como atividade básica de suas vidas. Esta    fixaram os novos moradores e trabalhadores.
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Segundo Carlos Studart Filho, a Estrada da Caiçara    Magalhães e a sul com as terras da fazenda
vinha das praias e prolongava-se                      Sobrado, de Manuel Cardoso, casado com D.
“pelas caatingas da Santa Quitéria (...) atingindo    Francisca Diniz”.15
Quixeramobim, onde passavam a estrada nova das           A fazenda passou, então, atrair mercadorias
boiadas”12.                                           viajantes que viviam da venda de seus produtos por
    A fazenda Caiçara servia ainda como ponto de      todo o sertão. Assim, capitaneada pelo comercio do
referência na região da Ribeira do Acaraú para a      gado, iniciou-se uma rede de trocas na região
organização das boiadas13 com destino a               quando, dos centros comerciais receptores da carne
Pernambuco, Maranhão e Bahia. Da fazenda, as          seca, eram trazidos diversos produtos e escravos que
boiadas partiam em comboio para proteger-se           ali chegavam através dos portos de Camocim e
contra saqueadores e índios bravios.                  Acaracu.
    Esta foi implantada em terras concedias em           O desenvolvimento da técnica de conservação da
sesmaria ao português Antonio da Costa Peixoto,       carne de boi resultou no estabelecimento de centros
vereador da cidade Aquiraz, em 1702.14                distintos, especializados em cada um dos segmentos
Posteriormente, as terras passaram em herança a       da atividade pecuária: criação de gado, produção (da
seus filhos sendo a parte herdada por Apolônia da     carne seca) e comercialização. O salgamento das
Costa, sua filha e mulher do sargento –mor Antonio    carnes além de diminuir os prejuízos decorrentes das
Marques Leitão, a que corresponde ao perímetro da     viagens, colocava subprodutos do gado na pauta de
cidade de Sobral. A propriedade teria passado, em     exportação, constituindo, no dizer de Capistrano, a
seguida, para a filha deste casal, Quitéria Marques   base da chamada “civilização do couro” que se
de Jesus, como dote de seu casamento com o            estende por todo o século XVIII. Demonstrando a
capitão Rodrigues Magalhães.                          expansão do produto na região, já no ano de 1728,
    Referida fazenda media, segundo descrição no      com a instituição do subsidio as bodas reais sobre
Auto do Inventário de Quitéria Marques de Jesus.      cada gado cavalar e vacum que fosse exportado, o
“... uma légua de terra e meia de cada lado do rio    Governador da Capitania de Pernambuco arrematou
Acaraú e limitava-se ao Norte com a fazenda           270$000rs na Ribeira do Acaraú.
Macaco, onde residia o Capitão Antonio Rodrigues
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    Existia no século XVIII um intenso trânsito        casas18, o que indica uma relativa prosperidade, e
entre a Vila de Sobral e o porto do Acaraú.            com um núcleo estruturado que possibilitava a
Segundo D. José Tupinambá da Frota, nos meses          instalação de mais atividades e a atração de um
de verão, chegavam a trafegar por este caminho         numero maior de pessoas. Segundo Vilhena, a
cerca de 900 carros (de boi)16. Assim, com a           principal vila do distrito de Acaraú era Sobral, e
vantagem de localizar-se no entroncamento dos          justifica sua afirmação dizendo ser ela a mais rica e
caminhos das boiadas, Sobral foi se destacando no      populosa de toda capitania.
interior do Ceará por meio da criação de gados, da     “... couros, solas, carnes, produtos dos múltiplos
comercialização de carnes, couramas, charque e         gados que nele se criam podendo estender-se o
outros produtos, passando a receber habitantes de      número de suas fazendas de gado até duas mil
outras capitanias ou ainda do próprio termo Vila,      ... Todos os gados que não se empregam no
atraídos pelos serviços do novo núcleo. Em 1776,       consumo dos habitantes são levados para as
já existiam 105 fazendeiros em seus arredores.         matracas do Camosi, Acaraú e Itapajé, onde
    Segundo Valdelice Carneiro Girão17, a Estrada      fabricam as suas carnes, secando-as e salgando os
da Caiçara era a via da região Norte do Ceará que      couros”.19
cumpria a função de ligar os pontos povoados da            É importante ressaltar que, durante o ciclo do
ribeira do Acaraú com o litoral e, na outra direção,   couro, período em que o charque e o couro fizeram
com as áreas férteis do Inhamus, por onde se           da pecuária uma atividade prospera no sertão
penetrava nas terras piauienses.                       nordestino, as oficinas de industrialização da carne
    Até a elevação da povoação à categoria de vila     seca e salgada localizaram-se em Acaraú enquanto a
em 1773, o povoado manteve-se com o nome de            vila de Sobral centralizava todo o comércio com o
Caiçara, quando então passou a chamar-se Vila          gado. O mesmo aconteceria mais tarde com o
Distinta e Real de Sobral. Uma Ordem Régia de 22       algodão e a cera de carnaúba. Outro aspecto
de julho de 1766 determinou a necessidade da           relevante para a compreensão do processo de
existência de, no mínimo, 50 fogos na sede da          ocupação do Vale do Acaraú e posterior
povoação a ser transformada em vila. No início da      consolidação de Sobral como núcleo urbano foi a
década de setenta, a povoação já contava com 75        prática religiosa. Levada pelos “desbravadores”, ela
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se manifestava, sobretudo, no culto a santos e      Capitão Antonio Rodrigues Magalhães, proprietário
devoções a padroeiras, resultando, pouco a pouco,   da fazenda Caiçara, funcionou de 1746 a 1762,
na fixação de pequenas concentrações em torno dos   quando foi demolida para a construção de uma nova
espaços onde ocorriam as celebrações, festas e      igreja. As referências indicam que a antiga capela
obrigações religiosas. Diversas localidades –       situava-se a 2,70m à frente da atual Matriz.
Acaraú, Santa Cruz, São José, Caiçara e Meruoca –       De acordo com as informações sobre o Povoado
têm Nossa Senhora da Conceição como padroeira,      da Caiçara, “o curato do Acaraú... tinha por centro
além de Nossa Senhora Santana e Nossa Senhora       a povoação, lugar então mais populoso, que pelo
do Rosário de Guimarães.                            seu comércio, ainda em princípio, atraía os
“Foi em torno destas capelas levantadas graças à    habitantes da ribeira, que ali compravam e vendiam
generosidade e ao espírito de fé destes heróicos    as suas mercadorias”21. Encontra-se aqui uma
habitantes de nossa terra que nasceram as cidades   relação que será predominante na composição da
de Sobral, Santana do Acaraú, Meruoca, Bela Cruz    sociedade sobralense: religião e comércio. Os
e distrito de Patriarca”.20                         trabalhos e os modos de sociabilidade ligados às
    Exemplo dessa tendência, a Matriz da Caiçara,   fazendas e às celebrações religiosas foram os
localizada à margem do Rio Acaraú, construída na    elementos constituidores das povoações desta
primeira metade do século XVIII, tornou-se um       região.
ponto aglutinador dos primeiros habitantes da       Cabe sublinhar uma prática introduzida na região
região, tendo deslocado esse papel da povoação de   com a criação do Curato, que era a obrigação de se
São José (atual Patriarca), quando a fazenda        pagar ao Cura um boi por cada fazenda. Isto,
Caiçara passou a ser identificada como centro de    segundo Pompeu Brasil, teria implicado a
toda a freguesia do Acaraú. Um ponto fundamental    necessidade de comunicação periódica do Cura com
nesse processo foi o fato do povoado da Caiçara     todos os fazendeiros, ultrapassando, assim, sua
ter-se tornado sede do Curato de Nossa Senhora da   função sacerdotal e assumido uma atividade de
Conceião da Ribeira do Acaraú, em 1742, e de aí     controle de rendas. O mesmo autor destaca que essa
ser determinada a construção da Matriz do Curato.   articulação entre religião e economia pode explicar
A Matriz, construída em terreno cedido pelo
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uma das primeiras formas de convergência da vida      em direção à igreja. A partir da construção da
social do Curato.22                                   Matriz, iniciou-se, de fato, um incremento no fluxo
    Percebe-se também a importância da religião na    de pessoas para a região da Caiçara, em torno de
constituição do espaço sobralense observando-se a     casamentos, batismos, missas, festas, novenas.23
evolução gradativa do espaço religioso: de um            Assim, a criação de gado; o estabelecimento da
oratório construído em taipa, passou-se a uma         Igreja Católica, exercendo o controle religioso sobre
capela, e, posteriormente, a uma Matriz. Cada um      as pessoas e os grupos; e o comércio, inicialmente
desses momentos significou a constituição de          do couro e depois do algodão, definiram, durante o
diferentes sociabilidades. A Caiçara passou a ter     século XVIII, a ocupação do Vale do Acaraú e a
sua Matriz com a construção do Curato, episódio       constituição do núcleo que viria a ser, mais tarde, a
que representou a centralização do poder religioso.   cidade de Sobral.
Em conseqüência, a localidade tornou-se o                Pompeu considera que a mercadoria básica do
principal ponto de convergência das populações        século XVIII era o boi, e que a prática de tanger
rurais por ocasião das festas religiosas. Isto, sem   boiadas para praças de mercado melhoraram e
dúvida, contribuiu muito para a consolidação do       aumentaram os caminhos, os transportes e a
núcleo urbano e para o aumento de sua dinâmica        comunicação entre a zona Norte e os centros
comercial e social, bem como para o fortalecimento    consumidores. Isto, sem dúvida, reforçou a posição
do poder religioso, anteriormente disperso e sem      central de Sobral nesta região24, beneficiando-a
organização hierárquica. Neste sentido, a             sobremaneira.
justificativa da Igreja Católica para dar início à       Sobre a virada do século XVIII para o XIX, a
construção da Matriz é exemplar. Em 1751, mesmo       historiografia comenta a decadência das exportações
ano em que os proprietários da fazenda resolveram     da carne seca no Ceará, em razão da seca de
se estabelecer na Caiçara, foi proibido o uso de      1790/94, que também atingiu Sobral. Informa
altar portátil para celebrações. A proibição          também sobre as modificações ocorridas nas
significou a recusa da Igreja em deslocar-se em       atividades econômicas, ressaltando uma nova fase,
direção às povoações mais distantes, obrigando a      iniciada com os investimentos na agricultura, onde o
formação de um fluxo inverso, isto é, das pessoas     cultivo do algodão se sobressai.
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    No começo do século XIX, iniciou-se a            para dez moradas de cazas entretanto neste número
exportação do algodão, armazenado em Sobral e        as cazas do Tenente Joam Marques da Costa, e
embarcado pelo porto do Acaraú. Alguns anos mais     assim mais chãos para huma morada de cazas par o
tarde, foi instalada uma alfândega provisória para   Coronel Francisco Ferreira da Ponte e Silva...”.26
controle das transações comerciais. Conforme             Como se constata, a escritura contém claramente
observa Pompeu, isso mostra que esta cidade era      a intenção de propiciar, além da Matriz, a
uma dos nós de uma grande rede de estradas que       construção de um povoado. Isto fica explícito na
cortava todo o estado.25                             proibição aos rendeiros de terem gado vacum ou
A CONSTITUIÇÃO DOS NÚCLEOS DA                        cavalar e na reserva de espaços para a edificação de
MATRIZ E DO ROSÁRIO                                  dez casas de moradia para os proprietários.
    Na escritura, de 1756, que firma a doação de         Em princípio do século XVIII, os moradores do
terras, pelos proprietários da fazenda, para a       chão da Caiçara eram vaqueiros, agregados,
construção da matriz da Caiçara, há a seguinte       escravos do gentio da terra e escravos negros,
descrição:                                           ocupados com gado e outros trabalhos da fazenda.
“... sem brasas de terra, pegando da Esquina da      Com os arrendamentos feitos em meados do mesmo
mesma Igreja da dita Senhora, buscando a             século eles tornaram-se os primeiros habitantes do
sítuasão da dita sua Fazenda, e outras sem brasas    núcleo urbano.
pegando da Esquina da parte de cima da dita              A criação da Vila de Sobral, em 1773, veio a
Igreja buscando o lugar chamado Fortaleza, e         fortalecer o Curato da Caiçara como espaço de
assim mais outras sem brasas, pegando da porta       aglutinação de diversos moradores ao redor da
principal da dita Igreja, buscando a serra da        Matriz. O mesmo processo de concentração de
Beruoca, e da Esquina da sacristia até a             moradias ocorreu em torno das Igrejas do Rosário e
rebanseira do rio Acaraú para de ai servir a         do Bom Parto.Por essa época existiam doze ruas na
Senhora arendando aos que nella quizerem fazer       vila: a de Rua Nossa Senhora do Carmo(lado direito
suas cazas e não poderem ter os ditos rendeiros,     da Praça da Matriz); a Rua detrás da Matriz; a Rua
gados vacum nem cavalar nos ditos lugares, e         Defronte da Matriz; a Rua Esquerda da Matriz; a
outros se rezervam elles doadores para si lugar      Rua do Rio(atual Rua das Dores); a Rua Nossa
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Senhora dos Milagres(lado Norte da Praça da                A necessidade de disciplinar a nova Vila levou o
Prefeitura, atual Câmara) a Rua do Negócio(atual       poder público a exigir dos moradores a conclusão de
Rua menino Deus); a Rua Nossa Senhora do Bom           suas casas em construção e a determinar que todos
Parto(atual Pe. Fialho); a Rua da beira do Rio(atrás   os que tivessem chãos aforadas devessem “...
da capela das Dores); a Rua da cadeia(atrás da         construir dentro de seis meses sob pena de perder
Câmara); a Rua da Campina da Jurema(Praça da           seus diretos”.30 Isto não significa que o discurso da
Várzea) e a Rua da Gangorra(atual Apolo,               Câmara sobre a disciplina da Vila tenha, na prática,
continuação da Nossa Senhora dos Milagres.27           se efetivado tal qual suas determinações. Porém,
    Analisando essas ruas, percebe-se que as           aponta para a existência de uma necessidade de
primeiras estavam em volta da matriz ou nos seus       organizar a cidade nas áreas que estavam se
arredores. Além delas, existiam também casas de        configurando como pontos de concentração.31
morar nos arrebaldes da Fortaleza e do rosário. Em         No final do século XVIII, começa a se
1771, a Câmara determinou que “as pessoas que          desenvolver um segundo núcleo urbano em chãos
tivessem casas em construção dentro da Villa           aforados pela irmandade de Nossa Senhora do
estavam obrigadas a concluí-las dentro do prazo        Rosário dos Pretinhos. Antes, na primeira metade
de um ano, além de proibir a construção de casas       desse século, negros livres, através dessa Irmandade,
de palha, a não ser nos arrabaldes”28. No ano de       conseguiram 30 braças de terra, doadas por Vicente
1775, a Câmara mandou que fosse feita a planta da      Lopes Freire, para a construção de uma capela onde
Cadeia bem como o respectivo orçamento para sua        seria colocada a imagem da Senhora do Rosário.
construção.29 Este primeiro edifício foi construído    Alguns autores sugerem que neste local teria havido
em área próximo à matriz, sendo substituído pelo       um nicho de taipa que congregava os negros nessa
atual na metade do século XIX. É provável que as       devoção, o que indicaria, portanto, que já utilizavam
duas Cadeias existissem em 1830, mas foi sobre a       normalmente a área como ponto de reunião. De fato,
nova que foi construída , em 1848, a Casa da           em todo o Brasil, no século XVIII, não era
Câmara configurando a feição com que o prédio          permitido aos negros entrarem na s Igrejas ou
hoje apresenta, acrescido apenas de algumas            Capelas dos brancos, podendo ficar apenas em seus
alterações processadas no final do século XIX.         adros. Ao mesmo tempo, a evangelização dos
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escravos era não somente uma exigência da Igreja     esse assentamento e o núcleo já consolidado em
mas uma necessidade de manutenção do poder na        torno da Matriz.
sociedade escravocrata. Isto resultou na                 De acordo com Liberal de Castro, “é provável
organização de irmandades de negros e mulatos        que os dois núcleos – o da Matriz e o do Rosário – o
que assim reunidos, conseguiram apoio para           primeiro dedicado à devoção dos brancos e o último,
construir seus próprios templos, organizarem-se      à dos negros, não tivessem interligação nos
como grupo e ampararem-se mutuamente nessa           primeiros tempos como se pode deduzir da
situação social adversa. Em 1777, foi construída,    denominação Rua Velha do Rosário, que parece ter
neste local, Igreja do Rosário, hoje a mais antiga   sido inicialmente o caminho da Igreja do Rosário,
existente em Sobral. Este templo, provavelmente,     que parece ter sido inicialmente o caminho da Igreja
aglutinou também negros das outras fazendas da       do Rosário ao matadouro, no fim da Rua da
circunvizinhança da Caiçara, como a Córrego da       gangorra, local de trabalho dos escravos”.
Onça, a Cruz do Padre e a Várzea Grande, criando-        A formação do núcleo do Rosário, pode estar
se, assim, um espaço de sociabilidade e construção   também relacionada aos caminhos por onde
de identidades por ocasião de festas da padroeira,   circulavam produtos e escravos entre a Serra da
casamentos, batizados e outros atos litúrgicos.      Meruoca, o núcleo em torno da Matriz de Caiçara e
    A escritura de compra do terreno em torno        a estrada de boiadas que cruzava o Rio Acaraú. Isto
deste templo, pela Irmandade de Nossa Senhora        porque, sendo a Meruoca um celeiro agrícola e lugar
dos Pretinhos, em 1795, tinha como cláusula a        de morada de alguns fazendeiros, era natural a sua
obrigação de aforar o chão para a construção de      ligação com a Vila de Sobral, centro de
moradas. Este documento também menciona que aí       comercialização de produtos e de vida social.
já existiam algumas poucas casas, indicando a        Assim, no trajeto entre esse dois pólos e ponto de
formação de um assentamento urbano. Isto também      travessia do Rio Acaraú, o núcleo do Rosário pode
se confirma com a informação da existência, já       também ter se constituído numa de suas paradas
nessa época, das Ruas Velha do Rosário (atual        estratégicas.
Coronel José Sabóia) e Nova do Rosário (atual              A consolidação dos dois núcleos urbanos
Ernesto Deocleciano) que faziam a ligação entre      relaciona-se ainda ao desenvolvimento de
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A Familia Saboia (Saboya) Versão de Maio de 2011

  • 1. Daniel Caetano de Figueiredo A Familia Saboia (Esboço de Genealogia) 1760-2011 ISBN: 85-87906-18-6 Sobral – Ceará 29 de Maio de 2011
  • 2. 2 " Árvores seculares cobrem a região. Cedros, "Escreva sobre tua aldeia e descreverás o mundo" - aroeiras, pau d'arco, freijó, pau branco, oiticicas, (Tchecov) carnaubeiras, sabiás, umburanas, arapiracas, pereiros e muitas outras madeiras de lei formavam o rico tesouro de uma flora exuberante, quase "Pensar que o homem nasceu sem uma história despercebida hoje, protegendo o solo com a dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente frescura de suas sombras, entre as quais vagueavam anormal, porque o homem não nasceu da noite para inúmeros representantes da nossa fauna, como o dia. Nasceu num contexto histórico específico, sejam, onças, gatos maracajás, raposas, guaxinis, com qualidades históricas específicas e, portanto, só capivaras, pacas, veados, caititus, macacos, cotias, é completo quando tem relações com essas coisas. e um sem número de aves de toda espécie como Se um indivíduo cresce sem ligação com o passado, emas, seriemas, sericóias, papagaios, jacús, é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e maracanãs, araras, jandaias, periquitos, jaçanãs, etc, tentasse perceber o mundo exterior com exatidão. É além de variados tipos de pássaros de lindas e o mesmo que mutilá-lo." variadas cores, como sejam cupidos, graúnas, CarlJung corrupiões, canários, cabeças vermelhas ou galos de campina, sanhassús, bem-te-vís, pintassilgos, etc." (Dom José Tupinambá da Frota in História de Sobral) "A Nação compõe-se dos mortos que a fundaram e dos vivos que a mantêm" - (Ernesto Renan) "Depois dos pais que recebem o nosso primeiro grito, o solo pátrio recebe os nossos primeiros passos" - (Manuel de Macedo) A Excelência do amor fraternal
  • 3. 3 Cântico dos degraus, de Davi Genealogia de Jesus Cristo 1 LIVRO da geração de Jesus 133 OH! quão bom e quão Cristo, filho de Davi, filho de suave é que os irmãos Abraão. vivam em união. 2 Abraão gerou a Isaque; e 2 É como o óleo precioso sobre a Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a cabeça, que desce sobre a barba, a Judá e seus irmãos; barba de Arão, e que desce à orla 3 E Judá gerou, de Tamar, a das suas vestes. Perez e a Zerá; e Perez gerou a 3 Como o orvalho de Hermom, e Esrom; e Esrom gerou a Arão; como o que desce sobre os montes 4 E Arão gerou a Aminadabe; e de Sião, porque ali o SENHOR Aminadabe gerou a Naassom; e ordena a bênção e a vida para Naassom gerou a Salmon; sempre . 5 E Salmom gerou, de Raabe, a ............ Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; 6 E Jessé gerou ao rei Davi, e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias. 7 E Salomão gerou a Roboão; e Roboão gerou a Abias; e Abias Gerou a Asa; 8 E Asa gerou a Josafá; e Josafá gerou a Jorão; e Jorão gerou a Uzias; O Evangelho segundo Mateus 9 E Uzias gerou a Jotão; e Jotão
  • 4. 4 gerou a Acaz; e Acaz gerou a catorze gerações; e desde a depor- Ezequias; tação para a Babilônia até Cristo, 10 E Ezequias gerou a Manassés; catorze gerações; e Manassés gerou a Amom; e ............... Amom gerou a Josias; 11 E Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para Babilônia. 12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Sala- tiel; e Salatiel gerou a Zorobabel; 13 E Zorobabel gerou a Abiúde; e Abiúde gerou a Eliaquim; e Eliaquim gerou a Azor; 14 e Azor gerou a Sadoque; e Sadoque gerou a Aquim; e Aquim Gerou a Eliúde; 15 E Eliúde gerou a Eleázar; e Eleázar gerou a Matã; e Matã gerou a Jacó; 16 E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo. 17 De sorte que todas as gera- ções , desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a Babilônia,
  • 5. 5 Provérbios PREFÁCIO 24. Melhor é morar só num canto de telhado do que com a mulher briguenta numa casa ampla. Esta publicação é fruto de vinte e quatro anos de pesquisa. ..................... Ao chegar no Rio de Janeiro em 1972, quando ingressei no Colégio Naval(situado na cidade de Angra dos Reis), encontrei-me com várias pessoas que possuíam o sobrenome SABOIA ou SABOYA, que na realidade é a mesma família. Depois de alguma conversa, inevitavelmente acabávamos chegando a algum vínculo de parentesco. Percebí que quase todas possuíam suas origens em Sobral, o que levou-me a crer que, apesar de espalhada por este imenso País, a família SABOIA deveria ser única, e por isto os seus membros teriam um ancestral comum; o que me fez despertar o interesse em iniciar o Trabalho que ora dou por concluído. Assim, em 1986, em mesas de bares ou restaurantes, conversando com amigos ou parentes, no Rio de Janeiro, dei início ao meu Trabalho: comecei por rabiscar uma folha de papel, que depois se transformaram em duas, e com o passar do tempo e para a minha satisfação, eis que agora a quantidade de folhas já se apresenta mais volumosa.
  • 6. 6 Nesses vinte e quatro anos fui acumulando folhas e Suprimi alguns detalhes acerca da vida das mais folhas, e, quando notei, possuia folhas pessoas citadas, é bem verdade. O que, suficientes em número para chegar a uma convenhamos, foi opção do Autor. Visei com isto conclusão, e, se possível, publicá-las. Organizei-as evitar o constrangimento dos descendentes daqueles inicialmente em um caderno e, em 1997, comecei a que poderiam ser, certamente, injustamente digitá-las em um computador, nos meus tempos de maculados. Mesmo porque o objetivo de nosso folga como Professor do então Colégio Geo- trabalho não é este. Muitos já repousam em seus Sobralense. leitos eternos e não é boa norma perturbar-lhes o Durante todo esse tempo, freqüentei bibliotecas sono; além do mais seria antiético detratar os que já - principalmente a da Universidade Estadual Vale se foram, pois a estes não é dado o direito elementar do Acaraú -, lí e relí livros e documentos, fui à de defesa. Aliás, para que citarmos certos fatos que cartórios, igrejas, passei noites insônes. Nada mais nada acrescentariam aos nossos propósitos, se estes fiz, contudo, do que procurar encaixar dados, fazem parte das fraquezas do ser humano? Os nomes de pessoas, datas de nascimento, antigos já afirmavam que errare humanum est. falecimento e casamento, da forma mais correta Louvemos e preservemos a Ética, pois. possível, buscando sempre e acima de tudo a É importante frisarmos que esse trabalho verdade histórica, na qual procurei fundamentar certamente deve possuir algumas imperfeições - essas linhas. Visitei pessoas e com elas conversei; mesmo porque a Genealogia não é uma Ciência encontrei pessoas e a elas pedí informações, muitas Exata, a exemplo da Matemática ou da Física -, das quais importantes. imperfeições estas as quais de antemão compreendo, A espinha dorsal do livro que ora termino só foi aceito e as assumo; além do mais o Autor não é possível ser delineada a partir dos cinco volumes Genealogista, muito menos Historiador- considero- da CRONOLOGIA SOBRALENSE, do emérito me um principiante em tão nobre e profundo historiador Cônego Francisco Sadoc de Araújo. assunto, a Genealogia-, assunto esse que é por Não fossem citados livros, esse trabalho nada mais demais vasto e complexo. Tenho certeza, contudo, seria que um acumulado de folhas dispersas. de que, em sua maior parte, esse trabalho apresenta- se correto.
  • 7. 7 Aproveito a oportunidade para publicar DEDICO ESSE LIVRO algumas poesias de autoria de meu querido e saudoso pai, Cel. Caetano Figueiredo- que jamais as publicou certamente por excesso de simplicidade e modéstia-, mas que sempre • a Deus , o Criador - Supremo Arquiteto do procurou dar o melhor de sí para os filhos, no caso Universo- , que guiou, dirigiu e orientou as minhas estudo e educação moral adequada, contribuindo mãos na elaboração deste singelo trabalho; assim para que o Autor se considere, hoje, um homem feliz. • a Caetano Saboia de Albuquerque Figueiredo , Agradeço antecipadamente as críticas meu querido pai e amigo insubstituível, que construtivas que receberei, pois assim poderei ensinou-me o amor às Letras, aos Números, à aprimorar, no futuro, o meu trabalho. Verdade e à Justiça ; Enfim, fiz o que pude. Quem puder, que o faça melhor. • à Ana Frieda e Caetano Neto , meus filhos queridos - eu diria a razão de meu viver - e motivadores de minha existência ; • à minhas irmãs Sara e Nazira ; • à Maria Veralucia Carneiro, minha esposa; • à Maria Luiza Ferreira, minha mãe; • a Ernesto Saboia de Figueiredo(i.m) , Maria Figueiredo Mendes (Ia)(i.m) , Antonina Figueiredo
  • 8. 8 Frota (Nena)(i.m) e José Albuquerque de • aos Contra-Almirantes Rodolfo Henrique de Figueiredo (Zéquinha)(i.m), meus tios; Saboia e Francisco Roberto Portela Deiana, companheiros de turma do Colégio Naval e da • a Antônio de Paula Pessoa de Figueiredo(i.m) e Escola Naval (1972/1976).; Antônia Ernestina Saboia de Figueiredo (Totonha)(i.m), meus avós paternos; • a Guiomar Sabóia, Gonçalo Américo Sabóia, Maria Julia Palhano de Saboia (i.m) e ao Prof. • ao Coronel do Exército Fernando Antônio Francisco das Chagas Saboia(i.m.), que cederam-me Figueiredo Mendes(Jipe 42) e ao Capitão-de-Mar- gentilmente ricas informações acerca dos integrantes e-Guerra Francisco José Passos Mota(Cidedé), da Família Saboia que tiveram suas origens em companheiros de mocidade e de vida militar; ao Independência, no Ceará; Médico Manoel Souza de Sabóia, meu companheiro e amigo de infância desde os idos de • aos : Almirante Julio Saboya de Araújo Jorge, 1965; Ministro da Marinha Henrique Saboia(i.m), Dr. Carlos Ernesto Saboia de Albuquerque(i.m.), José • ao Magnífico Reitor da U.V.A Professor Dr. Alberto Dias Lopes(Zealberto), Profa. Belarmina Antônio Colaço Martins, Saboia, Domingos Gérson de Saboia Amorim , Prof. Fernando Antônio Saboia Leitão, Profa. Lygia • ao ex- Reitor da U.V.A Deputado José Teodoro Maria Maurity Saboia, Profa. Teresa Maria Frota Soares e Maria Norma Maia Soares; Haguette(i.m); Maurício Mascarenhas Sanford; Cláudia Saboya Graça de Figueiredo, Raquel • ao ex-Vice- Reitor da U.V.A Evaristo Linhares Saboia Rinaldi de Carvalho, Antonio Carlos Amaral Lima e Maria Nilsa Brígido Linhares; Saboia(Tom Saboia), Médica Milena Rodrigues Coelho, Roberto Ferreira Saboya de Albuquerque, • A Dom José Tupinambá da Frota(i.m), pela obra Paulo Silva Figueiredo, Lourdinha Figueiredo, gigantesca que fez por nossa Terra Natal- Sobral; Ricardo Saboya de Albuquerque, Maestro José Wilson Brasil(i.m.), Nemo Saboya de Albuquerque,
  • 9. 9 Cláudia de Albuquerque Linhares, Carmita Saboia • a todos aqueles que me prestaram importantes de Albuquerque(i.m), Dulce Saboia de informações contidas nesse livro e de cujos nomes Albuquerque Marcondes Ferraz(i.m), Frieda Saboia infelizmente não me recordo; de Albuquerque(i.m), Laura Kupac Saboya de Albuquerque, Ildefonso de Holanda Cavalcante • ainda para: Neto, Arnaud de Holanda Cavalcante, Francisco Marinho Vasconcelos Filho, José Roberto Saboia ex-Ministro da Marinha Henrique Saboia(i.m); de Mello e outros parentes e amigos cujos os Rosemarie Neves Saboia; Prof. Francisco Nazareno nomes não me vêm à mente, no momento, pelas Oliveira; Herbene Feijão Oliveira; Prof. José importantes informações cedidas ao Autor, as quais Maximino Barreto (Mr. Barreto)(i.m); Simone Paula muito contribuíram para o aprimoramento desse Pessoa Barreto; Doremberg Sá ; Dr. Pedro Olivar trabalho; Sousa Magalhães; Coronel Manoel Felizardo de Paula Pessoa Mendes(i.m); José Piragibe Figueiredo • a Evaristo Linhares Lima Filho, Rosilene Aguiar Mendes(Pira); Paulo César Figueiredo Mendes; Bezerra e Evaristo Linhares Lima Neto; Emanuel Felizardo Figueiredo Mendes; Vice- Almirante Júlio Saboia de Araújo Jorge; Dr. José • Genealogistas Cônego Francisco Sadoc de Figueira Saboia de Albuquerque (Figueirinha)(i.m); Araújo(Autor de Cronologia Sobralense), Francisco Frieda Saboia de Albuquerque(i.m); Lygia Saboia de Assis Arruda Vasconcelos(Autor de Genealogia Castello Branco; Juiz de Direito José Olavo Sobralense), Francisco Augusto (Autor de Rodrigues Frota(i.m); Desembargador João Byron Genealogia Cearense) e Luiz Alberto da Costa Figueiredo Frota; Dentista Silvio Geraldo Fernandes(Dom Beto), Genealogista do Rio de Figueiredo Frota(i.m); Antônio Figueiredo Janeiro (Paquetá), autor de importantes Trabalhos Frota(i.m.); José Figueiredo de Paula Pessoa (Zé de Genealogia; Figueiredo)(i.m); Professora Maria Laís Souza de Paula Pessoa; Sérgio Ricardo de Oliveira; Cláudia Beatriz de Oliveira; Luis Carlos Souza de Paula Pessoa; Professora Miriam Maia Goersch(i.m);
  • 10. 10 Aurineide Vieira Martins; Professor Antonio Ilton Forte; Dr. Luis D’Assenção Moraes de Aquino Jr.; Martins; Professor Francisco Wellington Ximenes Prof. Rômulo Carlos de Aguiar; Prof. Joaquim de Menezes; Professora Maria José de Araújo Mariano Neto; Areolina Lima Aguiar (Areó); Prof. (Mazé); Professor Edson Andrade; Professora Modesto Siebra Coelho; Aurélio Cavalcante da Eliane Damasceno, Thales Andrade; Albetiza Ponte; Maria do Socorro Ponte; Victor Samuel Aguiar Figueiredo; ex-Presidente do TCM Ernesto Cavalcante da Ponte; Dr. João Conrado Cavalcante Saboia de Figueiredo Jr.; Engenheiro Civil Antônio da Ponte; José Cavalcante da Ponte (Zèzinho); Figueiredo Neto (Toni ); Maria Inês Figueiredo; Aurélio Cavalcante da Ponte Filho (Aurelinho); Sandra Figueiredo; Psicóloga Silvana Maria Aguiar Sávio Cavalcante da Ponte (Savinho) e irmãos; de Figueiredo; Jornalista Joyce Figueiredo(Joyce Engenheiro Francisco Figueiredo de Paula Cavalccante); Cel. Aviador Carlos Ancillon Pessoa(Kiko),; Prof. Ms. Petrônio Emanuel Timbó Cavalcanti, José Borges de Almeida Monte (Zé Braga; Prof. Petrônio Pinheiro(P.P); José Francisco Monte)(i.m); Dr. Massillon Saboia de do Nascimento ( Zé Piru ); Engenheiro Fábio Albuquerque(i.m); Engenheiro Civil Carlos Ernesto Marinho Figueira de Saboia(i.m); Maria de Lourdes Saboia de Albuquerque(i.m); Leonor Coelho Sousa Saboia(i.m); Médico Manoel Marinho Sousa Saboia de Albuquerque; Maria Lúcia Coelho de Saboia ; Engenheiro Civil Gilberto de Sousa Saboia(i.m); Rogério Coelho Saboia de Saboia; José de Sousa Saboia(Zèzinho); Contador Albuquerque; Leonardo Coelho Saboia de Artur de Sousa Saboia; Marlene de Sousa Saboia; Albuquerque; Ernesto Deocleciano Coelho Saboia; Francisco Chucha Sousa Saboia; Raimunda Nonata José Carlos Coelho Saboia(i.m); Massillon Coelho de Sousa Saboia; Dentista Maria de Fátima Sousa Saboia de Albuquerque; Lucilia Coelho Saboia; Saboia; Engenheiro Civil Plinio Pompeu de Saboia Robert Colraine Barclay; Leonor Coelho Magalhães(i.m); Maria da Soledade Saboia Saboia(Leonorzinha); Diogo Araújo; Lourdes (Mariinha)(i.m); José Saboia Neto(i.m) , Moacir Figueiredo Araújo(Lourdinha); Eduardo Figueiredo Mendes Saboia (Moca); Plinio Pompeu de Saboia Araújo; Cristina Figueiredo Araújo; Paula Magalhães Neto (Plininho); Cristiane Souza; Figueiredo Araújo; João Antônio Soares Quinderé Senadora Patricia Lúcia Saboia Ferreira Gomes; Moura(i.m.)(Totonho); Carlos Alberto Mendes Engenheiro Gilberto Saboia Pompeu(i.m); Carlos
  • 11. 11 Henrique Saboia Pompeu; Dr. Hortmann; Dona Linhares; Advogado Sérgio Linhares; José Fabião Vita; Heuser Hortmannn; Jandira Aragão; Vasconcelos Neto; Klaus Dieter; Gilbert Dieter; Ildefonso de Holanda Cavalcante(i.m); Arnaud Corretor Paulo Graco; Sônia Saboia; Cícero (Beth Cavalcante; Advogado João Barbosa de Paula Lanches); Professor Francisco Rodrigues da Silva; Pessoa Cavalcante e irmãos; Professor Almino Professor Carlos Humberto de Sousa Andrade( Prof. Rocha Filho; Carlos Janes; Pudenciana Saboia Pepe)(i.m); Professor Francisco Sampaio Sales; Alverne (Nasinha)(i.m); Professora Glória Giovana Professor Delano Klinger Alves de Sousa;; Saboia Mont’Alverne Girão; Hilton Girão(i.m); Professor Adenilson Arcanjo de Moura; Professor Marta Saboia; Gilberto Napoleão Parente e Silva; José Hamilton Máximo de Almeida; Professor José Elsie Saboia Barreto; Martônio Barreto Lima(i.m); Stálio Rodrigues dos Santos; Professor Marcus Dr. Paulo César Saboia Mont'Alverne; Roberto Fábio Lima Ferreira(Bonet); Professor Arry Rocha Vieira dos Santos; Charles Chan; Dr. Carlos de Oliveira(i.m); Ary Rocha de Oliveira;Professor Eduardo Tomé de Saboia(i.m); Jenni Araújo(i.m); Eduardo Mesquita; Totonha(UVA); Maria Lúcia de Paulo Araújo Saboia; Ligia Saboia; Arlinda Saboia; Oliveira Arruda; Liduíno Sá; Da Lineda Fialho; José da Costa Monte; Carmita Saboia de motorista Facilita -da UVA; Felipe (Bar do Felipe); Albuquerque Fiúza(i.m); Dulce Marcondes Ferraz; Tadeu Alves Medeiros; Professor Francisco Luciano Francisco Fiuza; ex-Prefeito de Sobral José Feijão; Professora Liduína Feijão; Professor Dimas Euclides Ferreira Gomes Junior(i.m); ex- Morais; Professor Carpinelli; Professor José Dimas Governador e Ministro de Estado Ciro Ferreira de Carvalho Muniz; Professor Franco Feitosa; Gomes; Prefeito Cid Ferreira Gomes; Ivo Ferreira Professora Valéria (Química-UVA) ;Professora Gomes; Víviam Trajano; Cesário Barreto Miriam Maia Goerch(i.m.); Farmacêutico Rodolfo Lima(i.m); Joaquim Barreto Lima(i.m); Ricardo Basílio; Farmacêutico Edwar Paulino Dias; Médico Barreto Dias; ex-Prefeito de Sobral; ex-Prefeito de Tadeu Dias Xerez; Médico Aloisio Ribeiro da Sobral Jerônimo Medeiros Prado(i.m); Marcos da Ponte; José Osmar de Albuquerque Filho; Cruz; Médico Vicente Cristino de Menezes Neto; Comerciante Raimundo Deocleciano Frota José Maria Linhares; Analdira Linhares(i.m); (Deoclécio); Comerciante Néris Frota; Professor Engenheiro Luciano Linhares; Professor Haroldo Edgar de Albuquerque Neto; Professora. Nitinha;
  • 12. 12 Professora Neusita Tabosa; Benedito Lopes(Bené); José Pessoa Rodrigues dos Santos(dr. Pessoa, Chefe Professor Luis Carlos de Mesquita e demais do Hemoce/Sobral); Irismar Peter(funcionária do professores do Colégio Sobralense; Almirante GEO); Elizabeth Andrade (Tia Bethu); Hindenburg Paulo Bonoso Duarte Pinto(i.m); Almirante Heitor Aguiar(i.m); Comerciante João Maia(Camocim); Alves Barreira Júnior; Almirante (FN) Paulo João Sales (Bar Antárctica)(i.m); Ronaldo Leite Frederico Soriano Dobbin; Comandante Carlos (amigo de infância); Vileimar Carneiro(i.m); Moacir Augusto da Silva Figueira(i.m); Professor Ednardo Feijão(i.m); Chagas, do Exército- Ordenança e Silveira; Professor Gabriel (Biel); Jornalista Maria companheiro de luta de meu pai Caetano Inês Pires de Saboia(i.m); Padre Domingos Figueiredo; Prof. Benedito Aguiar; Prof. Manoelito Gusmão de Saboia(i.m); Contador Lourival Peixoto(i.m); Margarida Damasceno Peixoto; Luís Gadelha Jr.; Professor Marco Aurélio de Patrício Nélson Damasceno; Nádja Damasceno; Michael Ribeiro; Cel. Adyr da Silva Sampaio; Cel. José Damasceno; Francisco César Damasceno Peixoto; Nunes de Melo; Cel. Carlos Alfredo Teixeira Ana; Leonardo; José Manoelito Damasceno; Rosa; Mendes de Carvalho(i.m); Prof. José Amorim de Ivna; Maria Jehovanda Damasceno; Francisco de Sousa; Dr. João Ribeiro Ramos(i.m); Dr. Francisco Assis Damasceno Peixoto; Eveline; Jerônimo Antonio Tomás Ribeiro Ramos; Profa. Teresa Edgardo Damasceno Peixoto; Maria Edgardina Ramos Fonteles(Tia Teka); Dr. Afrânio Fonteles; Damasceno Peixoto; Maria Ruthênia Damsceno Dr. Aloísio Ribeiro da Ponte; Dr. Vicente Abdias Peixoto; Maria Samária Damasceno Peixoto; Fernandes; Dr. Jurandir Pontes Carvalho Filho; Dr. Francisco Nélson Almeida Damasceno(Chico Domingos Barros de Melo Neto; Dr. Francisco Nélson)(i.m); Robério Damasceno(i.m); Eduardo Plácido Nogueira Arcanjo; Dra. Christianne Damasceno(i.m); Edgard Alves Damasceno; Taumaturgo; Francisco Pais; Luis Augusto Lima Enfermeiro Inácio(i.m); Motorista de Praça Cita; Vieira da Rocha; Antonio Augusto Seabra Baptista; Motorista de Praça Bibiu(i.m); Raimundo Raimundo Nonato Pimentel Gomes(i.m); Jacira Sales(Dico)(i.m); Paulo do Dico(i.m.); Vicente Pimentel; José Mário Pimentel Gomes; Ebe Saboia de Albuquerque Filho(i.m); Anastácia ( Pimentel Luz; Valdenísio Luz; José Euclides Uva); José Arteiro Quinto( Dr. Pirrita); Seu Pimentel Gomes; Tonico Figueiredo(i.m); Médico Zèquinha Martins(i.m); Jocely Dantas Filho;
  • 13. 13 Médico Ewerton Mendes Mont’Alverne(i.m); de Carvalho; Professora. Maria da Paz Rodrigues Médico José Mendes Mont’Alverne(i.m); Padre. Veras(Paizinha); Professora. Juvenisia Maria João Mendes Lira (Padre Lira)(i.m.); Padre. José Brandão Mendes(Tia Jujú); Professora. Lilian de Linhares(Padre Zé); Padre. Osvaldo Chaves; Castro Neves; Professora Joanita Rodrigues Médico Manoel Nobre; Médica Christianne Albuquerque; Profa. Edna de Oliveira Frota; Prof. Taumaturgo; José Silvestre Cavalcante Coelho( Dr. Giovanni Barros Gama; Dr. Tomáz Correa Zèquinha Silvestre)(i.m); Alcides Andrade(Alcides Aragão(i.m); Fernando Aragão(filho do Dr. Bôto)(i.m); Miguel Deroci Carneiro(i.m) e família; Thomaz)(i.m); Professora Minerva Sanford; Francisco Antonio Andrade; Régis Ferreira Professor Joahannes Peter Van Ool (Prof. Pedro); Gomes(Régis Khan)(i.m); Eng. José Gerardo Padre José Palhano de Saboia(i.m); Professor Arruda; Profa. Agnes Barbosa Peter; Rômulo Antonio de Saboia Barros(i.m);Maria de Lourdes Carlos de Aguiar; Profa. Ana Angélica Mendes Saboia; Marcos da Cruz; Libia Saboia; Albuquerque; Profa. Célia Maria Gomes Bezerra; Ariosto(UVA)(i.m); Antonio Luiz Saboia Alcanfôr; Geovana Maria Fonteles Sampaio; Profa. Maria do Gonçalo Saboia Roberto; Mara; Antônio de Saboia Carmo Cândido de Sousa; Maria do Socorro da Roberto; Antônio Ivamar Saboia dos Reis; José Ponte Feijão; Profa. Maria de Fátima Ponte Vieira Pires de Saboia(Sr. Pires)(i.m) e filhos; Jôiro Ribeiro; Profa. Melina Ponte Ximenes; Profa. Gomes da Silva; Liduíno Sá; Prof. Salmito Maria Goretti Tavares Pereira Felipe; Profa. Campos(UVA); Professor Tupinambá Linhares e Germana Maria Cândido; Profa. Maria Neyly de Alaíde; Profa. Eliete(Colégio Estadual); Prof. Carlos Queiroz Ponte; Profa. Rosa Virginia do Vale Lima; Eduardo Mesquita; Pe. Martins de Medeiros; Profa. Vanderly Gomes Ximenes; Profa. Sandra Solange Moura Netto; Capitão-de-Mar-e-Guerra Maria Donato; Profa. Benedita Muniz Gomes; (E.N)Francisco Roberto Portella Deiana; Dr. João Profa. Sandra Maria Cândido; Profa. Suelane Barbosa Pires de Paula Pessoa;Joab Aragão; Helena Gadelha; Sgt.(P.M) Waumirtes; Sd(P.M.) Acácio; Mara; Joãozinho Feitosa; Caetano Thyene; Solange Professora. Ene Mendes de Medeiros; Professora. Saboia; Maurício Mascarenhas Sanford; Prof. Edvar Ana Cristina Gomes de Sousa; Professora. Marly Costa; Germano Leôncio, funcionário da Costa Farias; Professora. Maria do Carmo Cunha Coordenação de Matemática da Uva, Jorge Luiz
  • 14. 14 Aita Guimarães(i.m.); Arthur Lopes Nogueira(i.m.); Emílson Barbosa Alves(i.m.); • os que se foram desta vida e hoje em dia nos Nelson Ferreira Filho (i.m); Frederico José inspiram o sentimento profundo da saudade; Cavalcanti de Oliveira e Silva(i.m.); Jorge Cavalcante Paes(i.m.); Guilherme de Albuquerque • os estudiosos e genealogistas Cônego Francisco Conde(i.m.); Antonio Celso Pimentel D'Avila Sadoc de Araújo, Assis Arruda, Barão de Kauffmann(i.m.); Nilter Uchoa Vasconcelos(i.m.); Studart(i.m), Mário Linhares(i.m), Monsenhor Fernando Aragão(i.m.), filho do Dr. Tomás Fortunato Alves Linhares(i.m), Zaqueu de Almeida Aragão, Garçon Dodô, Gilberto Napoleão Parente e Braga, Ismar de Melo Torres, Mons. Vicente Silva, Dermeval(do Bar de mesmo nome). Martins(i.m) e muitos outros cujos trabalhos foram fundamentais para a conclusão desse livro; • meus companheiros das turmas do Colégio Dr. • Finalmente , dedico esse livro a todos os Ribeiro Ramos(1965/67), Colégio Militar de estudiosos do assunto, aos bem intencionados e a Fortaleza (l968/1971 ), Colégio Naval ( l972 VOCÊ, que o lê agora. /1973), Escola Naval (l974/1976) e Engenharia Civil ( Unifor , l978/1982 ) ; • os Oficiais e Praças do Exército Brasileiro e da Marinha de Guerra com os quais tive a honra de servir à nossa Pátria; • minhas queridas Professoras do Curso Primário da Escola Dr. João Ribeiro Ramos : Da. Carolina Cavalcante, Da. Luana Rangel Borges(i.m.) e Da. Arminda, a quem muito devo do pouco que hoje em dia sei ;
  • 15. 15 • AS PRIMEIRAS VILAS DO CEARÁ • NOMES ANTIGOS DE ALGUMAS CIDADES DO CEARÁ 1.a Aquirás - 25 de janeiro de 1700. 2.a Fortaleza- 13 de abril de 1726. Acaraú – Porto dos Barcos do Acaraú, Barra do 3.a Icó - 04 de maio de 1738. Acaraú, Oficinas, Acaracu. 4.a Aracati - 10 de fevereiro de 1748. Alcântaras - Sítio São José, São José dos Alcântaras. 5.a Monte Novo - 14 de abril de 1764. Barbalha- Salamanca, Cetama. 6.a Crato - 29 de junho de 1764. Bela Cruz- Alto da Genuveva, Santa Cruz. 7.a Sobral - 05 de Julho de 1773. Brejo- Brejo de Anapurus. 8.a Granja - 27 de junho de 1776. Capistrano - Riachão, Capistrano de Abreu. 9.a Quixeramobim - 13 de junho de 1789. Carnaubal – Carnaubal dos Estorgios. *Dados da História da Província do Chaval- Ibuaçu. Ceará.(Conforme Ismar de Melo Torres, in Cariré- Lagoa do Mato. GENEAGRAFIA E HISTÓRICO DE CRATEÚS.) Coreaú- Várzea Grande, Palma. Crateús- Piranhas, Príncipe Imperial. Crato- Missão do Miranda, Aldeia do Brejo, Vila Real do Crato. Granja- Macaboqueira. Ibiapina- São Pedro de Ibiapina. Iguatú - Telha.
  • 16. 16 Ipu- Vila Nova do Ipu Grande. Santana do Acarau- Olho d’Água, Curral Velho, Irauçuba- Cacimba do Meio. Licânia, Santana. Itapagé- Riacho do Fogo, São Francisco de Santa Quitéria- fazenda Cascavel. Uruburetama. São Benedito- São Benedito da Ibiapaba. Itapipoca- Imperatriz. São Gonçalo do Amarante- Anacetaba. Jaguaretama – Riacho do Sangue, Frade. Sobral- Caiçara, Vila Distinta e Real de Sobral, Lavras de Mangabeira- Mangabeira, Lavras,São Fidelíssima Cidade Januária do Acaraú. Vicente Ferrer, São Gonçalo das Lavras. Tauá - São José do Príncipe, São João do Príncipe Limoeiro do Norte - Limoeiro. dos Inhamuns Marco- Marco, São Manoel de Marco. Tianguá- Chapadinha, Barrocão. Martinópole- Córrego da Angica. Ubajara- Jacaré. Massapê- Massapê, Serra Verde. Uruburetama- Sítio Arraial, Vila de São João de Milagres- Povoação Nossa Sra. dos Milagres, Vila Uruburetama, Arraial. dos Milagres. Viçosa- Vila Viçosa Real,Ibiapaba, Viçosa do Mombaça- Maria Pereira. Ceará. Moraújo - Pedrinhas. Morrinhos- Alto das Flores, Morrinho Alto das *Conforme o Pe. e Historiador João Mendes Lira, Flores. em SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA Nova Russas- Curtume. ECLESIÁSTICA E POLÍTICA DO CEARÁ, 1984, Palmácia- Arraial das Palmeiras, Palmácea. Rio de Janeiro. Paracuru - Alto Alegre do Parazinho. Pentecostes- Barra da Conceição. Acrescentamos, ainda: Reriutaba- Santa Cruz, Santa Cruz do Norte. Russas - Russas, São Bernardo do Governador, São Jucás - Vila de São Mateus. Bernardo de Russas. Boa Viagem - Povoação de Cavalo Morto. Saboeiro- Santa Cruz, Caracará(Carcará). Independência - Pelo Sinal. Groaíras - Riacho dos Guimarães.
  • 17. 17 Barroquinha - Paço Imperial. Paracurú - Vila de Alto Alegre. Apuiarés - Jacú. Caucaia - Soure. Meruoca - Beruoca. • NOMES ATUAIS DE ANTIGAS RUAS E Massapê - Vila Verdade. PRAÇAS DE SOBRAL *A maioria destas últimas informações foram transmitidas ao Autor pelo Prof. Universitário Almino Rocha Filho. Rua Domingos Olímpio - R. Marquês de Herval, Rua da Aurora, R. Desembargador Moreira da Rocha. Rua Cel. Ernesto Deocleciano - Rua Nova do Rosário, Rua do Campelo. Av. Dr. Guarany - Rua da Cruz das Almas, Boulevard Dom Pedro II. Av. Dom José - Rua da Vitória, Rua Senador Paula. Rua Diogo Gomes - Rua dos Cocos. Rua Pe. Fialho - Rua Nossa Senhora do Bom Parto, Rua Santo Antônio. Praça Senador Figueira - Praça da Fortaleza, Praça Dr. João Tomé. Praça Dr. José Saboia - Praça Barão do Rio Branco, Praça do Mercado, Praça da Coluna da Hora. Rua Oriano Mendes - Rua do Oriente. Rua Deolindo Barreto - Rua Maestro José Pedro. Rua Conselheiro Rodrigues Júnior - Rua da Gangorra.
  • 18. 18 Rua Cel. José Saboia - Rua Velha do Rosário. Praça Samuel Gomes da Ponte - Praça João Pessoa. Rua Cel Joaquim Ribeiro - Rua do Cisco, Rua da Palma. R. Conselheiro José Júlio - Rua Augusta, Rua • VELHOS NOMES DE RUAS DE FORTALEZA Jacinto Tercio Gondim. Rua das Dores - Rua do Rio. Rua do Menino Deus - Rua Grande, Rua da Penha, Em seu interessante livro “História Abreviada de Rua do Negócio. FORTALEZA e Crônicas sobre a Cidade Praça da Várzea - Rua Campina da Jurema. Amada”(UFC-Fortaleza-1998), Mozart Soriano Praça Duque de Caxias - Praça Imperial, Aderaldo escreve: conhecida comoPraça do Siebra, Praça do Bosque. “A pedido do então Prefeito de Fortaleza, Praça Professor Arruda - Praça da Boa Vista, organizei há tempos lista de antigos nomes de ruas Pracinha do Amor. da capital cearense,....(....)...”. Cito abaixo, na Praça General Tibúrcio - Praça da Meruoca. íntegra, alguns destes nomes: Av. Pessoa Anta – parte da antiga Rua da Praia. Av. Monsenhor Tabosa - antiga Rua do Seminário. Rua Tenente Benévolo – Antiga Travessa da Conceição (Igreja da Prainha). Rua Pereira Filgueiras – antiga Rua do Paço(Palácio do Bispo). Rua Costa Barros – antiga Rua da Aurora e Rua do Sol. Av. Santos Dumont – antiga Rua do Colégio(da Imaculada), Gustavo Sampaio e boulevard Nogueira Acioly. Rua Pinto Madeira – antiga Rua do Córrego (Pajeú)
  • 19. 19 e da Cavalaria (sediada no prédio, depois Rua Pedro Borges – (da Praça do Ferreira à Rua reformado, em que se instalou parte da Escola de Conde d’Eu) – antiga Rua do Cajueiro. Administração). Rua Sólon Pinheiro – antiga Rua da Trindade. Travessa Baturité – antiga Travessa da Escadinha. Rua Floriano Peixoto (até a Praça do Ferreira) – Rua Boris – antiga Rua da Praia. antiga Rua das Belas, da Pitombeira e da Boa Vista. Rua 25 de Março – antiga Rua do Outeiro (bairro) Rua Floriano Peixoto ( a partir da Praça do Ferreira) e do Pajeú (riacho). – antiga Rua da Alegria. Avenida Dom Manuel – antigo boulevard da Rua Major Facundo ( até a Praça do Ferreira) – Conceição(Igreja da Prainha) e Av. D. Luís. antiga Rua Nova Del Rei e Rua da Palma. Rua J. da Penha – antiga Rua da Soledade. Rua Major Facundo ( a partir da Praça do Ferreira) – Rua Nogueira Acioly – antiga Rua da Aldeota. antiga Rua do Fogo (que pode sugerir luta e também Rua Castro e Silva – antiga Travessa das Flores e sujeira ou lixo da cidade ali queimado, bem como Rua Manuel Bezerra. casas de palha incendiadas). Rua Visconde de Saboia – antiga Travessa da Rua Barão do Rio Branco – antiga Rua Nova, Cacimba(no leito do Pajeú) e parte da Rua da Formosa, Dom Luís e Paes de Carvalho. Assembléia. Av. Tristão Gonçalves – antiga Rua da Lagoinha, 14 Av. Duque de Caxias – antigo boulevard do de Maio e Trilho de Ferro(por ali passavam, Livramento(em razão da igreja, antiga do primitivamente, os trilhos da R.V.C. em demanda de Livramento e hoje do Carmo). Parangaba e do interior do Estado). Av. da Universidade – antiga Rua do Benfica e Av. ...(...) Dividido em dois este artigo, porque em Visconde de Cauípe. publicações este espaço também é vital, volvamos Praça da Sé – antiga Praça do Conselho( de à relação dos velhos nomes de nossa cidade: Vereadores), onde se achava o prélio, hoje Rua Conde d’Eu – antiga Rua dos Mercadores, de desaparecido, em que se reunia o chamado Senado Baixo, do Riacho (Pajeú) e da Matriz(então da Câmara. existente no lugar da Catedral).
  • 20. 20 Praça Cristo Redentor – antiga Praça da Conceição avultou Padre Mororó, Azevedo Bolão, Carapinima, ( em alusão à igreja da Conceição da Prainha ou do Ibiapina e Pessoa Anta. Seminário). Praça General Tibúrcio – antigo Largo do Palácio ( Praça Figueira de Melo – antiga Praça do Colégio ( do Governo). da Imaculada). Findemos esta crônica enfatizando o antigo Praça José de Alencar – antiga Praça do Patrocínio costume de se dar o mesmo nome a uma rua e a uma ( em referência à igreja em sua frente construída)m travessa que se cruzavam, de que são exemplos o e Marquês de Herval. caso da Rua da Alegria(Floriano Peixoto, depois da Praça da Bandeira – antiga Praça do Asilo ( o Praça do Ferreira) com a Travessa da Alegria (Rua prédio do atual Colégio Militar foi construído para Pedro I), e o da Rua São Luis (Rodrigues Junior) nele funcionar um abrigo a desvalidos) e Benjamim com a Travessa São Luís (Franklin Távora) etc. O Constant popularmente do Cristo Rei ( em razão da historiador, para evitar equívocos, há de estar atento igreja construída em sua frente na década de 1930). a esses dados” Praça do Ferreira – antiga Feira Nova. Seu nome atual é justíssima homenagem ao maior dos Prefeitos da cidade, com botica(farmácia) no local do prédio onde depois se instalou a loja menor das chamadas lojas 4.400 (atual no. 566 da Rua Major Facundo). Depois passou a abrigar a loja Riachuelo. Praça dos Mártires – antigo Largo do Paiol (de pólvora), então existente no seu canto noroeste. Ajardinado, foi o freqüentadíssimo Passeio Público, de gloriosas tradições cívicas e sociais. Sua denominação oficial é homenagem aos mártires da Revolução de 1824, entre os quais
  • 21. 21 trocado para Farias Brito, porém ninguém aceitou a mudança e o bairro continua a ser conhecido como Otávio Bonfim. Prainha é o nome correto da área • AINDA SOBRE FORTALEZA antiga onde agora está o Centro Dragão do Mar e que o povo, por falta de informação chama Praia de Iracema. Incorreto: a Praia de Iracema é mais adiante. A parte alta daquele pequeno bairro, onde O Jornalista Marciano Lopes publicou está a Praça Cristo Redentor era o Outeiro da interessante artigo no Jornal Diário do Nordeste de Prainha. 8 de outubro de 2000 em sua Coluna “Tirada do Cercado do Zé Padre é aquele conglomerado, Baú”. arremedo de favela, entre as avenidas Duque de Com o título “Bairros de Fortaleza”, ele Caxias e Bezerra de Menezes, logo após a Praça São escreveu: Sebastião. Parque Americano era uma pequena área “Alguns bairros de Fortaleza, que tinham nomes entre a Rua Padre Valdevino e o bairro da Piedade. diferentes, em décadas passadas: Parangaba era O nome surgiu devido a existência ali, de um parque Arronches, Pirocaia era o nome do atual Montese, de diversões, instalado pelo dono do famoso Bar Carlito Pamplona era Brasil Oiticica, Açude João Americano. Marcou época mas hoje só existe na Lopes era como se chamava o atual Morro do memória dos mais velhos.” Ouro. São Gerardo era Alagadiço, Antônio Bezerra era Barro Vermelho, a Praia de Iracema era Praia O mesmo autor, no Caderno “Gente”, também do do Peixe. Aldeota era Outeiro e, também Aldeiota. Diário do Nordeste, com data de 7 de setembro de Dionísio Torres era Estância, Castelão era Mata 2008, tece interessante comentário acerca do que era Galinha e Parquelândia ocupa a área que antes era o Centro de Fortaleza. do Campo do Pio e do Coqueirinho. Em sua Coluna “Tirada do Baú”, com o título “O Alto da Balança era o nome original da atual Centro que não é mais”, ele escreve: Aerolândia e o Lagamar agora é Tancredo Neves. Caso peculiar: o antigo Otávio Bonfim teve o nome
  • 22. 22 “ A segunda parte de minha infância, a grandes lojas escureciam suas vitrines, cafés e adolescência e até cerca dos 23 anos, residi no sorveterias fechavam e o local ia, gradativamente, se Centro de Fortaleza, salvo dois curtos períodos de esvaziando, ficando silencioso, o único ruído ficava menos de um ano, cada, em que morei em duas por conta das batidas do relógio da coluna da Praça cidades do interior do Pará e em São Luís do do Ferreira. Muita gente dispensava os coletivos, Maranhão, em épocas distintas. Posteriormente, preferiam caminhar até em casa, no Benfica, na após ausência de seis anos, quando estive Jacarecanga, no Joaquim Távora, na Aldeota, na trabalhando em várias capitais do Nordeste e, Praia de Iracema. E faziam esses percursos sem também, no Rio de Janeiro, ao retornar, também medo de qualquer ocorrência negativa, de assaltos, optei pelo Centro e só depois, face ao meu trabalho, de encontrar gente perigosa. morei na orla e depois na Aldeota, onde ainda me Mas tudo mudou e, nos dias que correm, o Centro encontro. Naqueles tempos, o Centro era tudo: de Fortaleza, a partir do momento em que o residência das classes alta e média, ali estavam os comércio cerra as portas, se transforma em lugar dos hotéis, os cinemas, o comércio lojista, os bancos, as mais perigosos, habitat de bandidos dos mais sorveterias, bares e cafés, as livrarias, até as variados tipos, impraticável para a permanência de chamadas “pensões alegres” que, a partir das dez pessoas de bem. Há razões para isso. Ali não da noite, transformavam o Centro numa animada existem mais cinemas, nem hotéis, as lojas já não festa de luzes, de músicas, de ritmos, de mulheres ostentam as obras de arte que eram suas vitrines, não com decotes exagerados, maquilagens idem, há mais restaurantes, bares, cafés, sorveterias, nada sapatos muito altos e olhares cheios de malícia. E que sirva de atrativo para as famílias. Tudo homens sedentos por cerveja e famintos de sexo. sucumbiu, tudo acabou. Ou, mudou de endereço, Naqueles idos, os bairros eram essencialmente foram ocupar espaços menos perigosos, mais residenciais. humanos, mais civilizados. No Centro, o movimento se estendia até a hora em Não exagero quando afirmo que o Centro de nossa que os bondes e os ônibus faziam a última viagem cidade está transformado num antro perigoso. Posso do dia, isso após as últimas sessões dos cinemas: afirmar, com certeza, que já faz mais de três anos Diogo, Moderno, Majestic. Era a hora em que as que não vou ao Centro, o meu “point” preferido
  • 23. 23 onde ia todas as tardes. (continua no próximo domingo).” • OS MENINOS" IMPERADORES "DE SOBRAL O historiador Alberto Amaral escreveu em sua excelente obra Para a História de Sobral, hoje rarissimamente encontrada : "É de 1918 o último "Imperador", extinguindo- se uma tradição que em Sobral provinha da primeira metade do século passado. Consistia na escolha anual, por sorteio, de um menino que presidia simbolicamente as festividades do Divino Espírito Santo. Esta escolha, firmada no critério de recair sobre uma criança cujos pais se credenciavam à consideração dos paroquianos, excluia por outro lado a possibilidade de contemplar mais de um filho do mesmo casal. No primeiro dia da novena de junho consagrada ao Divino Espírito Santo, tinha lugar na Matriz a entronização do “Imperador”, que, cingindo à testa sua famosa coroa, empunhava garbosamente o cetro. Era assim paramentado que ele, concluída a cerimônia na Igreja, voltava em cortejo à casa paterna, dando início às danças, que em alguns casos se repetiam todas as noite do período novenal.
  • 24. 24 No dia seguinte ao da derrradeira novena, 1857 - Emílio, filho do Major Manoel Francisco de domingo do Espírito Santo, após a missa, realizava- Morais. se o sorteio do “Imperador” para o ano seguinte. 1858 - José, filho do Capitão Galdino Alves (...) A relação nominal dos “Imperadores”, de 1847 Cavalcante. a 1918, que abaixo transcrevo, foi gentilmente 1859 -Alfredo, filho do Capitão Manoel Marinho enviada a meu pedido por S. Exa Revma. D. José Lopes de Andrade. Tupinambá da Frota.(...). 1860 - Petronilho, filho do Major Trajano José Relação dos meninos “Imperadores” e dos seus Cavalcante. pais, a contar do ano em que chegou à freguesia de 1861 - João, filho do Major Frederico Rodrigues Sobral o Vigário Francisco Jorge de Sousa. Pimentel. 1847 - Rufino, filho do Cel. Rufino Furtado de 1862 - Candido, filho do Comendador João Mendes Mendonça. da Rocha. 1848 - José, filho do Maj. Miguel Francisco do 1863 - João, filho do Dr. João Felipe Bandeira de Monte. Melo. 1849 - Francisco, filho do Maj. Joaquim Lopes dos 1864 - não houve. Santos. 1865 - Diogo, filho do Cel. Diogo Gomes Parente. 1850 - Estevão, filho do Capitão Cesário Ferreira 1866 - Thomaz, filho do Dr. Vicente Alves de Paula da Costa. Pessoa. 1851 - João, filho do Major João Antonio 1867 - Felinto, filho do Capitão Antonio Raymundo Cavalcante. Cavalcante. 1852 - não houve. 1868 -Pedro, filho do Coronel José Gomes 1853 - João, filho do Cel. João Thomé da Silva. Rodrigues de Albuquerque. 1854 - Vicente, filho do Major Sancho Ferreira 1869 - Vicente, filho do Major Vicente Severino Gomes. Duarte. 1855 - não houve. 1870 - Cesario, filho do Capitão Cesario Ferreira 1856 - Joaquim, filho do Cel. Joaquim Lourenço Gomes. Franca.
  • 25. 25 1871 - Vicente, filho do Coronel Francisco Alves 1884 - Eurico, filho do Dr. João Francisco do da Fonseca. Monte. 1872 - Francisco, filho do Conselheiro Antonio 1885 - José, filho do Cel. José Figueira de Saboia e Joaquim Rodrigues Junior. Silva. 1873 - João, filho do do Ten. Cel. Antonio Regino 1886 - José, filho do Sr. Manoel Arthur da Frota. do Amaral. 1887 - Luiz, filho do Sr. José Silvestre Gomes 1874 - Antonio, filho do Major João Ferreira da Coelho. Rocha Frota. 1888 - Alexandre, filho do Sr. Alexandre Mendes. 1975 - Joaquim, filho do Major Joaquim Rodrigues 1889 - Antenor, filho do Sr. José Vicente Franca de Albuquerque. Cavalcante. 1876 - José, filho do Capitão Jacinto Tercio de 1890 - Alarico, filho do Cel. Antonio Mont’Alverne. Oliveira Gondim. 1891 - Alfredo, filho do Dr. Alfredo Marinho de 1877 - Julio, filho do Coronel Francisco de Andrade. Albuquerque Rodrigues. 1892 - Sergio, filho do Sr. Adolfo Saboia. 1878 - José, filho do Major Joaquim da Frota 1893 - Não houve. Vasconcellos. 1894 - Massillon, filho do Cel. Ernesto Deocleciano 1879 - João, filho do Major Antonio Rangel do de Albuquerque. Nascimento. 1895 - Oscar, filho do Sr. José Porfirio de Paula. 1880 - Francisco, filho do Coronel João 1896 - Não houve. Evangelista da Frota. 1897 - Manoel , filho do Sr. Vicente Adeodato 1881 - Fenelon, filho do Capitão Manoel Saboia Carneiro. de Castro. 1898 - Cesario, filho do Dr. Vicente Cesario Ferreira 1882 - Raimundo, filho do Ten. Cel. João Felipe Gomes. Frota. 1899 - Oscar, filho do Sr. Frederico Bessa . 1883 - João, filho do Maj. Manoel Felizardo 1900 - Pedro, filho do Cel. José Ignacio Parente. Pereira Mendes. 1901 - Francisco, filho do Dr. João Julio de Almeida Monte.
  • 26. 26 1902 - José, filho do Coronel José Candido de 1916 - José, filho do Sr. Francisco Porfírio da Ponte. Souza Carvalho. 1917 - José, filho do Sr. Oswaldo Rangel Parente. 1903 - José, filho do Sr. Francisco de Paula Pessoa. 1918 – Danilo, filho do Sr. Joaquim da Silveira 1904 - Francisco, filho do Sr. Ernesto Esperidião Borges. Saboia de Albuquerque. 1905 - Thomaz , filho do Sr. Cesario Pompeu (Conforme Alberto Amaral in Para a História de Magalhães. Sobral, R.J, 1951.) 1906 - Antonio, filho do Sr. Antonio Frutuoso Frota. 1907 - Caetano, filho do Dr. Antonio de Paula Pessoa de Figueiredo. 1908 - Edson, filho do Sr. Henrique Severino Duarte. 1909 - Nilo, filho do Sr. Domingos Deocleciano de Albuquerque. 1910 - Antonio, filho do Sr. Francisco Rodrigues dos Santos. 1911 - Ernesto, filho do Dr. José Saboia de Albuquerque. 1912 - Ernesto, filho do Cel Vicente Saboia de Albuquerque. 1913 - Manoel, filho do Sr. Antonio Rodrigues dos Santos. 1914 - João, filho do Sr. Francisco Petronilho Gomes Coelho. 1915 - Humberto, filho do Sr. John Sanford.
  • 27. 27 • BARÕES ANTIGOS • ORIGENS DA CIDADE DE SOBRAL Escreve Alberto Amaral em seu livro PARA A Barão de Aquiraz – Gonçalo Baptista Vieira. HISTÓRIA DE SOBRAL: Barão de Aracati – José Pereira da Graça. " DA CAIÇARA A SOBRAL Barão de Aratanha – José Francisco da Silva Albano. O Capitão Antonio Rodrigues Magalhães e sua Barão de Canindé – Paulino Franklin do Amaral. mulher Quiteria Marques de Jesus, além da fazenda Barão de Camocim – Geminiano Maia. do Macaco, onde moravam, possuiam na mesma Barão do Crato – Bernardo Duarte Brandão. Ribeira do Acaraú , povoação da Caiçara, um "sitio" Barão de Ibiapina – Joaquim da Cunha Freire. de 100 braças de terra em quadro. Barão de Messejana – Antonio Candido Antunes de Perante o tabelião Roque Correia Marreyros, por Oliveira. escritura de 6 de dezembro de 1756, fizeram doação Barão de S. Leonardo – Leonardo Ferreira do "sitio" para patrimônio de Nossa Senhora da Marques. Conceição, orago da freguesia da Caiçara. Barão de Sobral – José Júlio de Albuquerque O documento indica as esquinas da antiga Barros. Capela como pontos de referência para a Barão de Studart – Guilherme Studart. demarcação da área doada. Uma das confrontações Barão de Vasconcelos – Rodolpho Smith de rumava da esquina da sacristia à ribanceira do Vasconcelos. Acaraú. Segundo uma outra indicação veiculada pela tradição oral, consta que a atual rua do Portela é o logradouro mais antigo nas imediações, onde ficava a casa da Fazenda Caiçara. Havia tambem uma lagôa - a única, aliás, nas proximidades - "a lagôa da
  • 28. 28 Fazenda" , assim chamada por fazer parte da vila recem-creada : SOBRAL, ou melhor- "Vila estância. Distinta e Real de Sobral". Caiçara, vocábulo indigena, quer dizer " Quando à septuagenária Vila foi outorgado o cercado velho ". predicamento de Cidade, os sobralenses Na humilde condição de povoado, sem experimentaram uma surpresa e uma decepção. embargo de seu acelerado crescimento, O presidente da provincia, José Martiniano de permaneceu Caiçara até o ano de 1773. Alencar, estivera um mês antes em Sobral para A 5 de julho de 1773 ganhou fóros de Vila, em sufocar a rebelião deflagrada pelas forças que cumprimento da Carta Régia de 22 de julho de seguiram para combater os balaios. Na noite de 11 1776 expedida ao Governador de Pernambuco, de dezembro de 1840 o grupo sedicioso capitaneado Manoel da Cunha Menezes. por Francisco Xavier Torres tentou a deposição do Não havia especifica menção da Caiçara nessa presidente, que se hospedara na casa do Senador Ordem Real. Seu propósito era dar corretivo aos Francisco de Paula Pessoa, à rua da Vitória, hoje nômades turbulentos que traziam em dasassossego Senador Paula. A hospitaleira mansão, a que o a Capitania, "para que se ajuntassem em povoações destino reservara honrosas finalidades, pois veio a com mais de cinquenta fogos, repartindo-se entre ser sede do Bispado de Sobral, e readaptada para êles com justa proporção as terras adjacentes, sob modelar educandário, o "Ginásio Sant'Ana", ficou pena dos refratários serem considerados inimigos e ainda em nossa história como "Residência do como tais punidos severamente". Govêrno do Ceará", tal qual precede a assinatura do Demorou sete anos para que chegasse a vez da presidente Alencar na Ordem de 12 de dezembro de Caiçara tornar-se Vila. 1840, adiando as eleições pelo tempo necessário à Mereceu a incumbência de erigi-la o Ouvidor pacificação geral da Provincia. Geral e Corregedor da Comarca do Ceará Grande, Um dos seus primeiros atos, de regresso à Dr. João da Costa Carneiro e Sá, que, capital, foi dar andamento à lei elevando a vila à congratulando-se com os novos municipes, foi categoria de cidade, lei que tomou o no 229, de 12 buscar do logar em que nascera, no concelho ou de janeiro de 1841, com o seguinte texto: distrito de Vizeu, ao norte de Portugal, o nome da
  • 29. 29 "Art o 1o - Fica elevada à categoria de Cidade a antiga vila de Sobral, com o titulo de - Fidelissima • UM POUCO DA HISTÓRIA DE SOBRAL Cidade Januária do Acaraú. "Arto 2o - Revogam-se as disposições em contrário." Li interessante Artigo sobre a História de Sobral, Reconhecido embora à hospitalidade escrito por Marta Emísia Jacinto Barbosa, Meize sobralense, o presidente provincial José Martiniano Regina Lucena Lucas, Raimundo Nonato Rodrigues de Alencar denunciava por outro lado com seu ato de Souza e Regina Ilka Vieira Vasconcelos, o qual o intuito de lisonjear a Familia Imperial, na pessoa transcrevo, ipsis litteris, abaixo: da Princesa Januária, irmã de D. Pedro II. Os sobralenses, por seu turno, não lhe “ESCOLA DE FORMAÇÃO PERMANENTE DO perdoaram a subalternidade, que lhe viria arrebatar MAGISTÉRIO – ESFAPEM o nome batismal da cidade, Ante a repulsa unânime da população ENCONTRO DE FORMAÇÃO DOS sobralense, o artigo 2o da referida lei apenas PROFESSORES DO 6º ANO conseguiu subsistir por um ano. HISTÓRIA – JANEIRO / 2009 Ao presidente Alencar sucedeu, na chefia do SOBRAL – HISTÓRICO E EVOLUÇÃO executivo provincial, o Dr. José Joaquim Coelho, URBANA que, sancionando a lei n.244, de 25 de outubro de INTRODUÇÃO 1842, devolveu à nossa Cidade o nome que Alguns núcleos urbanos surgidos no litoral pertencia à vila: " A cidade de Januária se caracterizam-se, geralmente, pela posição denominará doravante Cidade de Sobral." hegemônica que exercem desde o período colonial Rio de Janeiro, 10 de maio de 1950. " em suas regiões. Salvador, Recife, Rio de Janeiro e outras cidades litorâneas, tornaram-se, nos primeiros séculos da colonização, sedes do aparelho burocrático e militar, ao mesmo em que se fixaram como centros de grande importância econômica.
  • 30. 30 Neste contexto, Fortaleza, a capital do Ceará, economicamente frágil por um longo período. Os constituiu uma exceção. Os primeiros núcleos primeiros pontos de relevância econômica para a urbanos cearenses que alcançam relevância capitania, como já observado, desenvolveram-se na econômica surgiram no interior, decorrentes do região interiorana cuja ocupação teve inicio ainda no assentamento de correntes migratórias oriundas, século XVII. A colonização da capitania do Ceará sobretudo, da Bahia, de Pernambuco e da Paraíba coincidiu, pois, com a época em que se iniciou a que penetram neste território pelo sertão. ocupação do interior do Brasil. Seguindo o curso Até o final do século XVIII, o Ceará ficou dos rios, o colonizador passou a ocupar a explorar as subordinado à jurisdição de Pernambuco, sendo terras que, aos poucos, tornaram-se local de criação emancipado pela Carta Régia de 1799. Antes disso, de gado. Fortaleza e Aquiraz envolveram-se numa acirrada Do Recôncavo Baiano ganharam, as boiadas, o vale disputa política pelo privilégio de sediar a do São Francisco, alcançado junto àquelas vindas administração local, na qual tomaram parte de Pernambuco, as várzeas do Jaguaribe, do capitães-mores, fazendeiros, padres e soldados. Acaraú, e por elas propagaram os currais, Aquiraz foi elevada à condição de vila e sede da desdobrando-se, assim, as fazendas de criar na província em 1713 e, na década seguinte, em 1726, Capitania do Ceará. ¹ foi instalada a Vila de Fortaleza de Nossa Senhora Os pedidos de terras para pecuária datam do final da Assunção. A partir de então, as duas vilas do século XVII e se referem a áreas localizadas nas dividiram o poder: Fortaleza ficou como sede da imediações do rio Jaguaribe. As fazendas foram, capitania do Ceará e Aquiraz como sede da portanto, os elementos responsáveis pela formação Ouvidoria. Cabe ressaltar que na estrutura do Brasil dos primeiros núcleos de povoação da capitania, que colonial, o Ouvidor Geral era autoridade suprema se fixaram ao longo dos rios Jaguaribes e Acaraú. da Justiça. Datam dessa época as cidades de Icó, Aracati e Contudo, durante o século XVIII, Fortaleza não Sobral. conseguiu ocupar lugar de relevância na dinâmica Em meados do século XVIII, a pecuária econômica da capitania. Longe dos centros de consolidou-se com a primeira atividade de produção e comercialização manteve-se importância econômica para o Ceará, graças,
  • 31. 31 sobretudo, à produção da carne seca, cujo Estando Sobral localizada na várzea do Rio excedente atendia à demanda da zona açucareira. Acaraú e no centro de uma área cruzada por dois Nas primeiras fábricas de beneficiamento da carne importantes rios – o Coreaú e o Aracatiaçu – dos de gado, as chamadas oficinas, charqueadas ou quais mantém privilegiada eqüidistância, teve feitorias, sempre localizadas próximas aos rios, o facilitada a sua ascensão a núcleo hegemônico da gado abatido era transformado em carne salgada e região. Ao longo das estradas que margeavam essas couro tratado, destinados à exportação. Desse ribeiras surgiam currais e núcleos de moradores que modo, diminuíam-se os prejuízos decorrentes do escoavam sua produção para Sobral e, ao mesmo transporte do gado até os pontos de tempo, constituíam praças que alimentavam o seu comercialização e ganhava-se também com a comércio. Os produtos oriundos do venda. Assim, foi se formando um mercado interno desenvolvimento da pecuária eram exportados que, até essa época, era praticamente inexistente e, através do porto do Acaraú para os principais portos com o aumento da produção, tornou-se premente o da Colônia, possibilitando, em troca, a entrada de aparecimento de pontos de comercialização. objetos de luxo como pratarias, porcelanas, cristais, Surgem, então, os primeiros núcleos urbanos móveis de jacarandá e matérias de construção – cearenses. elementos indicativos de prosperidade econômica e Em meados do século XVIII, as vilas de Icó e símbolos do poder ascendente de determinados Aracati consolidam-se como os núcleos grupos locais. ³ Essas e outras mercadorias seguiam econômicos dominantes da capitania, ultrapassando do porto para Sobral e, depois, ganhavam fazendas e os limites do Vale do Jaguaribe, onde estão povoados próximos. localizadas, para impor o seu comércio e poder Desde o início da ocupação do Vale do Acaraú os político em todo o Ceará. Aracati, elevada a vila primeiros povoadores e seus descendentes em 1748 e localizada no litoral, teve sua mantiveram estreita ligação com o Maranhão, o importância realçada em decorrência de sua maior Piauí, a Bahia e, principalmente, Pernambuco4. As proximidade com Salvador e Recife e também em relações com essas áreas, sobretudo as de natureza função do seu porto, por onde era escoada a econômica, se mantiveram ao longo dos anos. No produção de carne seca de todo o vale. ² que diz respeito à Fortaleza, contudo, somente
  • 32. 32 durante o século XIX as relações forma pelo atual Governo do Estado, que inclui a isenção intensificadas. de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria O couro e o algodão tornaram-se dois produtos e Serviços) e facilidades de implantação para as fundamentais na economia sobralense no século fábricas, beneficiou muito Sobral. Em decorrência XIX5. O aumento do cultivo do algodão no final dessa política, cresceu a instalação de outras fábricas deste século concorreu para a mudança das ligações de grande porte no Ceará, a exemplo da Dakota na ente o litoral e o interior, implicando, inclusive, a região metropolitana de Fortaleza. efetivas consolidação do poder administrativo e Atualmente, ao mesmo tempo em que Sobral político de Fortaleza. assiste à implantação da Grendene e à instalação de Além do comércio e das atividades diversas microempresas, assiste também ao declínio agropastorais, Sobral passou a se dedicar, durante o de duas empresas tradicionais, como, por exemplo, século XX, à atividade industrial. A instalação da as que se dedicam ao curtume e aos produtos de Fábrica de Tecidos de Sobral, de propriedade da palha. firma Ernesto, Sabóia e Companhia, em 1895, foi A OCUPAÇÃO DO VALE DO ACARAÚ um marco econômico que influenciou a Segundo diversas referências historiográficas já configuração do espaço urbano. Para a cidade, consagradas, um dos modos de formação de espaço passou a convergir a produção do extrativismo da territorial cearense foi a ocupação do sertão por região (carnaúba e oiticica), da bacia leiteira e da criadores de gado oriundos de outras regiões atividade agrícola, bem como a instalação de brasileiras, como Pernambuco e Bahia. Caio Prado indústrias que buscavam aproveitar os recursos Júnior mostra-nos os percursos realizados que naturais da agropecuária e do extrativismo mineral resultaram na formação sócio-espacial do interior (argila e calcário)6. Entre as fábricas instaladas se cearense: destaca o Grupo Votorantim. “No Ceará confluem os dois movimentos: o da A vinda da empresa de calçados Grendene Bahia que, de retorno do Piauí, se desvia para leste, Sobral S.A., nos anos 90, implicou uma atravessa o cordão de serras que separa esta significativa mudança na economia da cidade. A capitania (serras da Ibiapaba,Grande), e se política de interiorização da economia, promovida estabelece na região limítrofe, bacia do Poti, onde
  • 33. 33 hoje está Crateús, e que por isso pertenceu de integravam a Capitania de Pernambuco, de 1688 até inicio ao Piauí, só sendo anexado ao Ceará em 1799: Siará, Acaracu (Acaraú) e Jaguaribe. época muito recente, 1880 (em virtude do Dec. Nº Na ribeira do Acaraú, o processo de ocupação 3012 de 22 outubro daquele ano). Além disso, o iniciou-se nas fazendas de criar e contou com apoio gado do Piauí serviu para recompor os rebanhos o oficial dado aos colonos no combate aos cearenses dizimados periodicamente pelas secas. O silvícolas. As terras entre o Rio Acaraú e a Serra da movimento baiano também se infiltra no Ceará Ibiapaba eram originalmente ocupadas por diversas pelo sul, nos Cariris Novos. E enquanto isso, o nações indígenas como os Tremembés e os Anásses. Pernambucano alcança o Ceará pelo oriente e vai Na serra viviam os Ararius e Tabajaras. Os ocupar a bacia do Jaguaribe”7. indígenas eram submetidos por armas ou por Os caminhos traçados pelas boiadas foram aldeamentos missionários como o da Serra da fundamentais para a ocupação do Ceará. O gado Ibiapaba, um dos maiores da América Latina. trazido principalmente de Pernambuco, Paraíba e Entre o rio Acaraú e a serra da Meruoca se Rio Grande do Norte, desde do início da instalaram as fazendas do vale, graças aos incentivos colonização, definiu percursos que tinham como reais para a ocupação do território interiorano destino as ribeiras dos rios onde foram surgindo os brasileiro, estabelecidos no Alvará Real de 1650, primeiros povoados. que regulamentava as concessões de sesmarias, “Sem sombra de dúvida, os rios Jaguaribe e determinando que: Acaraú foram os dois primeiros pontos essenciais “... os Governadores em benefício da povoação e da colonização; e, ao mesmo tempo, serviram de lavoura das terras do Brasil as dessem em estradas onde se desenvolveu a marcha de sesmarias a todas as pessoas que, com mulher e ocupação da Capitania; e depois escoradouro das filhos, viessem para qualquer parte do Brasil”.9 manadas de corte para os mercados As primeiras justificativas para os pedidos de consumidores”. 8 sesmarias na região do Vale do Acaraú dirigem-se à Na região compreendida hoje pelo estado do Capitania de Pernambuco, onde as terras para Ceará, existiam três distritos ou “ribeiras” que criação tornavam-se escassas, em virtude da
  • 34. 34 expansão das plantações canavieiras, o que atividade caracterizou a constituição dos núcleos obrigava os criadores a buscar outras paragens. urbanos do Acaraú, transformando-o na segunda “porque não têm na Capitania de pernambuco região econômica do Ceará, depois da Ribeira do terras próprias capazes para a quantidade de gado jaguaribe. O florescimento da região ganhou força vacum e cavalar, e que, os vinha comboiando até a quando, em meados do século XVIII, a serra da Capitania por distancia de duzentas léguas de Meruoca firmou-se como produtora de alimentos. A matos fechados e terras de tapuias bárbaros... área apresentava condições propícias à cultura de deliberaram buscar paragens convenientes, e subsistência, aos engenhos de açúcar, com produção caminhando desta Força para parte de Maranhão de mel e rapadura, aos alambiques para a produção toparam um rio por nome Caracu (Acaraú) na de aguardente e às plantações de café. Tornou-se, distância de quarenta e cinco léguas, nas ribeiras portanto, uma espécie de celeiro que vêm do qual se podem colher fontes e pastar gados com abastecendo desde então a região e elemento grande aumento da Fazenda Real desta fundamental para a consolidação do núcleo urbano Capitania...”.10 em estudo. Nos limites da sesmaria concedida na área A FAZENDA CAIÇARA E O CURATO DE N. correspondente à atual cidade de Sobral, em 1702, SENHORA DA CONCEIÇÃO DA RIBEIRA DO que media “03 léguas seguindo o curso do Rio ACARAÚ Acaraú, com meia légua de largo para cada banda O estudo dos primeiros caminhos traçados na do rio”11, surgiram, na margem direita, as fazendas região é fundamental para a compreensão da Várzea Grande e Marrecas, e na margem esquerda, formação do espaço territorial sobralense. As Caiçara, Cruz do Padre e Pedra Branca. trajetórias das boiadas constituíram caminhos que Esses ocupantes da Ribeira do Acaraú, - quer convergiam para a área em que se localizava a fugidos de guerras holandesas, quer vindos de fazenda Caiçara. Esta, geograficamente bem Portugal em busca de melhores condições de vida disposta, pela proximidade das águas do rio Acaraú nos litorais de Camocim e Jeriquaquara ou de e do celeiro dos gêneros alimentícios na Serra da novas terras para criar seus gados – tinham a Meruoca, aglutinou em seu entorno atividades que pecuária como atividade básica de suas vidas. Esta fixaram os novos moradores e trabalhadores.
  • 35. 35 Segundo Carlos Studart Filho, a Estrada da Caiçara Magalhães e a sul com as terras da fazenda vinha das praias e prolongava-se Sobrado, de Manuel Cardoso, casado com D. “pelas caatingas da Santa Quitéria (...) atingindo Francisca Diniz”.15 Quixeramobim, onde passavam a estrada nova das A fazenda passou, então, atrair mercadorias boiadas”12. viajantes que viviam da venda de seus produtos por A fazenda Caiçara servia ainda como ponto de todo o sertão. Assim, capitaneada pelo comercio do referência na região da Ribeira do Acaraú para a gado, iniciou-se uma rede de trocas na região organização das boiadas13 com destino a quando, dos centros comerciais receptores da carne Pernambuco, Maranhão e Bahia. Da fazenda, as seca, eram trazidos diversos produtos e escravos que boiadas partiam em comboio para proteger-se ali chegavam através dos portos de Camocim e contra saqueadores e índios bravios. Acaracu. Esta foi implantada em terras concedias em O desenvolvimento da técnica de conservação da sesmaria ao português Antonio da Costa Peixoto, carne de boi resultou no estabelecimento de centros vereador da cidade Aquiraz, em 1702.14 distintos, especializados em cada um dos segmentos Posteriormente, as terras passaram em herança a da atividade pecuária: criação de gado, produção (da seus filhos sendo a parte herdada por Apolônia da carne seca) e comercialização. O salgamento das Costa, sua filha e mulher do sargento –mor Antonio carnes além de diminuir os prejuízos decorrentes das Marques Leitão, a que corresponde ao perímetro da viagens, colocava subprodutos do gado na pauta de cidade de Sobral. A propriedade teria passado, em exportação, constituindo, no dizer de Capistrano, a seguida, para a filha deste casal, Quitéria Marques base da chamada “civilização do couro” que se de Jesus, como dote de seu casamento com o estende por todo o século XVIII. Demonstrando a capitão Rodrigues Magalhães. expansão do produto na região, já no ano de 1728, Referida fazenda media, segundo descrição no com a instituição do subsidio as bodas reais sobre Auto do Inventário de Quitéria Marques de Jesus. cada gado cavalar e vacum que fosse exportado, o “... uma légua de terra e meia de cada lado do rio Governador da Capitania de Pernambuco arrematou Acaraú e limitava-se ao Norte com a fazenda 270$000rs na Ribeira do Acaraú. Macaco, onde residia o Capitão Antonio Rodrigues
  • 36. 36 Existia no século XVIII um intenso trânsito casas18, o que indica uma relativa prosperidade, e entre a Vila de Sobral e o porto do Acaraú. com um núcleo estruturado que possibilitava a Segundo D. José Tupinambá da Frota, nos meses instalação de mais atividades e a atração de um de verão, chegavam a trafegar por este caminho numero maior de pessoas. Segundo Vilhena, a cerca de 900 carros (de boi)16. Assim, com a principal vila do distrito de Acaraú era Sobral, e vantagem de localizar-se no entroncamento dos justifica sua afirmação dizendo ser ela a mais rica e caminhos das boiadas, Sobral foi se destacando no populosa de toda capitania. interior do Ceará por meio da criação de gados, da “... couros, solas, carnes, produtos dos múltiplos comercialização de carnes, couramas, charque e gados que nele se criam podendo estender-se o outros produtos, passando a receber habitantes de número de suas fazendas de gado até duas mil outras capitanias ou ainda do próprio termo Vila, ... Todos os gados que não se empregam no atraídos pelos serviços do novo núcleo. Em 1776, consumo dos habitantes são levados para as já existiam 105 fazendeiros em seus arredores. matracas do Camosi, Acaraú e Itapajé, onde Segundo Valdelice Carneiro Girão17, a Estrada fabricam as suas carnes, secando-as e salgando os da Caiçara era a via da região Norte do Ceará que couros”.19 cumpria a função de ligar os pontos povoados da É importante ressaltar que, durante o ciclo do ribeira do Acaraú com o litoral e, na outra direção, couro, período em que o charque e o couro fizeram com as áreas férteis do Inhamus, por onde se da pecuária uma atividade prospera no sertão penetrava nas terras piauienses. nordestino, as oficinas de industrialização da carne Até a elevação da povoação à categoria de vila seca e salgada localizaram-se em Acaraú enquanto a em 1773, o povoado manteve-se com o nome de vila de Sobral centralizava todo o comércio com o Caiçara, quando então passou a chamar-se Vila gado. O mesmo aconteceria mais tarde com o Distinta e Real de Sobral. Uma Ordem Régia de 22 algodão e a cera de carnaúba. Outro aspecto de julho de 1766 determinou a necessidade da relevante para a compreensão do processo de existência de, no mínimo, 50 fogos na sede da ocupação do Vale do Acaraú e posterior povoação a ser transformada em vila. No início da consolidação de Sobral como núcleo urbano foi a década de setenta, a povoação já contava com 75 prática religiosa. Levada pelos “desbravadores”, ela
  • 37. 37 se manifestava, sobretudo, no culto a santos e Capitão Antonio Rodrigues Magalhães, proprietário devoções a padroeiras, resultando, pouco a pouco, da fazenda Caiçara, funcionou de 1746 a 1762, na fixação de pequenas concentrações em torno dos quando foi demolida para a construção de uma nova espaços onde ocorriam as celebrações, festas e igreja. As referências indicam que a antiga capela obrigações religiosas. Diversas localidades – situava-se a 2,70m à frente da atual Matriz. Acaraú, Santa Cruz, São José, Caiçara e Meruoca – De acordo com as informações sobre o Povoado têm Nossa Senhora da Conceição como padroeira, da Caiçara, “o curato do Acaraú... tinha por centro além de Nossa Senhora Santana e Nossa Senhora a povoação, lugar então mais populoso, que pelo do Rosário de Guimarães. seu comércio, ainda em princípio, atraía os “Foi em torno destas capelas levantadas graças à habitantes da ribeira, que ali compravam e vendiam generosidade e ao espírito de fé destes heróicos as suas mercadorias”21. Encontra-se aqui uma habitantes de nossa terra que nasceram as cidades relação que será predominante na composição da de Sobral, Santana do Acaraú, Meruoca, Bela Cruz sociedade sobralense: religião e comércio. Os e distrito de Patriarca”.20 trabalhos e os modos de sociabilidade ligados às Exemplo dessa tendência, a Matriz da Caiçara, fazendas e às celebrações religiosas foram os localizada à margem do Rio Acaraú, construída na elementos constituidores das povoações desta primeira metade do século XVIII, tornou-se um região. ponto aglutinador dos primeiros habitantes da Cabe sublinhar uma prática introduzida na região região, tendo deslocado esse papel da povoação de com a criação do Curato, que era a obrigação de se São José (atual Patriarca), quando a fazenda pagar ao Cura um boi por cada fazenda. Isto, Caiçara passou a ser identificada como centro de segundo Pompeu Brasil, teria implicado a toda a freguesia do Acaraú. Um ponto fundamental necessidade de comunicação periódica do Cura com nesse processo foi o fato do povoado da Caiçara todos os fazendeiros, ultrapassando, assim, sua ter-se tornado sede do Curato de Nossa Senhora da função sacerdotal e assumido uma atividade de Conceião da Ribeira do Acaraú, em 1742, e de aí controle de rendas. O mesmo autor destaca que essa ser determinada a construção da Matriz do Curato. articulação entre religião e economia pode explicar A Matriz, construída em terreno cedido pelo
  • 38. 38 uma das primeiras formas de convergência da vida em direção à igreja. A partir da construção da social do Curato.22 Matriz, iniciou-se, de fato, um incremento no fluxo Percebe-se também a importância da religião na de pessoas para a região da Caiçara, em torno de constituição do espaço sobralense observando-se a casamentos, batismos, missas, festas, novenas.23 evolução gradativa do espaço religioso: de um Assim, a criação de gado; o estabelecimento da oratório construído em taipa, passou-se a uma Igreja Católica, exercendo o controle religioso sobre capela, e, posteriormente, a uma Matriz. Cada um as pessoas e os grupos; e o comércio, inicialmente desses momentos significou a constituição de do couro e depois do algodão, definiram, durante o diferentes sociabilidades. A Caiçara passou a ter século XVIII, a ocupação do Vale do Acaraú e a sua Matriz com a construção do Curato, episódio constituição do núcleo que viria a ser, mais tarde, a que representou a centralização do poder religioso. cidade de Sobral. Em conseqüência, a localidade tornou-se o Pompeu considera que a mercadoria básica do principal ponto de convergência das populações século XVIII era o boi, e que a prática de tanger rurais por ocasião das festas religiosas. Isto, sem boiadas para praças de mercado melhoraram e dúvida, contribuiu muito para a consolidação do aumentaram os caminhos, os transportes e a núcleo urbano e para o aumento de sua dinâmica comunicação entre a zona Norte e os centros comercial e social, bem como para o fortalecimento consumidores. Isto, sem dúvida, reforçou a posição do poder religioso, anteriormente disperso e sem central de Sobral nesta região24, beneficiando-a organização hierárquica. Neste sentido, a sobremaneira. justificativa da Igreja Católica para dar início à Sobre a virada do século XVIII para o XIX, a construção da Matriz é exemplar. Em 1751, mesmo historiografia comenta a decadência das exportações ano em que os proprietários da fazenda resolveram da carne seca no Ceará, em razão da seca de se estabelecer na Caiçara, foi proibido o uso de 1790/94, que também atingiu Sobral. Informa altar portátil para celebrações. A proibição também sobre as modificações ocorridas nas significou a recusa da Igreja em deslocar-se em atividades econômicas, ressaltando uma nova fase, direção às povoações mais distantes, obrigando a iniciada com os investimentos na agricultura, onde o formação de um fluxo inverso, isto é, das pessoas cultivo do algodão se sobressai.
  • 39. 39 No começo do século XIX, iniciou-se a para dez moradas de cazas entretanto neste número exportação do algodão, armazenado em Sobral e as cazas do Tenente Joam Marques da Costa, e embarcado pelo porto do Acaraú. Alguns anos mais assim mais chãos para huma morada de cazas par o tarde, foi instalada uma alfândega provisória para Coronel Francisco Ferreira da Ponte e Silva...”.26 controle das transações comerciais. Conforme Como se constata, a escritura contém claramente observa Pompeu, isso mostra que esta cidade era a intenção de propiciar, além da Matriz, a uma dos nós de uma grande rede de estradas que construção de um povoado. Isto fica explícito na cortava todo o estado.25 proibição aos rendeiros de terem gado vacum ou A CONSTITUIÇÃO DOS NÚCLEOS DA cavalar e na reserva de espaços para a edificação de MATRIZ E DO ROSÁRIO dez casas de moradia para os proprietários. Na escritura, de 1756, que firma a doação de Em princípio do século XVIII, os moradores do terras, pelos proprietários da fazenda, para a chão da Caiçara eram vaqueiros, agregados, construção da matriz da Caiçara, há a seguinte escravos do gentio da terra e escravos negros, descrição: ocupados com gado e outros trabalhos da fazenda. “... sem brasas de terra, pegando da Esquina da Com os arrendamentos feitos em meados do mesmo mesma Igreja da dita Senhora, buscando a século eles tornaram-se os primeiros habitantes do sítuasão da dita sua Fazenda, e outras sem brasas núcleo urbano. pegando da Esquina da parte de cima da dita A criação da Vila de Sobral, em 1773, veio a Igreja buscando o lugar chamado Fortaleza, e fortalecer o Curato da Caiçara como espaço de assim mais outras sem brasas, pegando da porta aglutinação de diversos moradores ao redor da principal da dita Igreja, buscando a serra da Matriz. O mesmo processo de concentração de Beruoca, e da Esquina da sacristia até a moradias ocorreu em torno das Igrejas do Rosário e rebanseira do rio Acaraú para de ai servir a do Bom Parto.Por essa época existiam doze ruas na Senhora arendando aos que nella quizerem fazer vila: a de Rua Nossa Senhora do Carmo(lado direito suas cazas e não poderem ter os ditos rendeiros, da Praça da Matriz); a Rua detrás da Matriz; a Rua gados vacum nem cavalar nos ditos lugares, e Defronte da Matriz; a Rua Esquerda da Matriz; a outros se rezervam elles doadores para si lugar Rua do Rio(atual Rua das Dores); a Rua Nossa
  • 40. 40 Senhora dos Milagres(lado Norte da Praça da A necessidade de disciplinar a nova Vila levou o Prefeitura, atual Câmara) a Rua do Negócio(atual poder público a exigir dos moradores a conclusão de Rua menino Deus); a Rua Nossa Senhora do Bom suas casas em construção e a determinar que todos Parto(atual Pe. Fialho); a Rua da beira do Rio(atrás os que tivessem chãos aforadas devessem “... da capela das Dores); a Rua da cadeia(atrás da construir dentro de seis meses sob pena de perder Câmara); a Rua da Campina da Jurema(Praça da seus diretos”.30 Isto não significa que o discurso da Várzea) e a Rua da Gangorra(atual Apolo, Câmara sobre a disciplina da Vila tenha, na prática, continuação da Nossa Senhora dos Milagres.27 se efetivado tal qual suas determinações. Porém, Analisando essas ruas, percebe-se que as aponta para a existência de uma necessidade de primeiras estavam em volta da matriz ou nos seus organizar a cidade nas áreas que estavam se arredores. Além delas, existiam também casas de configurando como pontos de concentração.31 morar nos arrebaldes da Fortaleza e do rosário. Em No final do século XVIII, começa a se 1771, a Câmara determinou que “as pessoas que desenvolver um segundo núcleo urbano em chãos tivessem casas em construção dentro da Villa aforados pela irmandade de Nossa Senhora do estavam obrigadas a concluí-las dentro do prazo Rosário dos Pretinhos. Antes, na primeira metade de um ano, além de proibir a construção de casas desse século, negros livres, através dessa Irmandade, de palha, a não ser nos arrabaldes”28. No ano de conseguiram 30 braças de terra, doadas por Vicente 1775, a Câmara mandou que fosse feita a planta da Lopes Freire, para a construção de uma capela onde Cadeia bem como o respectivo orçamento para sua seria colocada a imagem da Senhora do Rosário. construção.29 Este primeiro edifício foi construído Alguns autores sugerem que neste local teria havido em área próximo à matriz, sendo substituído pelo um nicho de taipa que congregava os negros nessa atual na metade do século XIX. É provável que as devoção, o que indicaria, portanto, que já utilizavam duas Cadeias existissem em 1830, mas foi sobre a normalmente a área como ponto de reunião. De fato, nova que foi construída , em 1848, a Casa da em todo o Brasil, no século XVIII, não era Câmara configurando a feição com que o prédio permitido aos negros entrarem na s Igrejas ou hoje apresenta, acrescido apenas de algumas Capelas dos brancos, podendo ficar apenas em seus alterações processadas no final do século XIX. adros. Ao mesmo tempo, a evangelização dos
  • 41. 41 escravos era não somente uma exigência da Igreja esse assentamento e o núcleo já consolidado em mas uma necessidade de manutenção do poder na torno da Matriz. sociedade escravocrata. Isto resultou na De acordo com Liberal de Castro, “é provável organização de irmandades de negros e mulatos que os dois núcleos – o da Matriz e o do Rosário – o que assim reunidos, conseguiram apoio para primeiro dedicado à devoção dos brancos e o último, construir seus próprios templos, organizarem-se à dos negros, não tivessem interligação nos como grupo e ampararem-se mutuamente nessa primeiros tempos como se pode deduzir da situação social adversa. Em 1777, foi construída, denominação Rua Velha do Rosário, que parece ter neste local, Igreja do Rosário, hoje a mais antiga sido inicialmente o caminho da Igreja do Rosário, existente em Sobral. Este templo, provavelmente, que parece ter sido inicialmente o caminho da Igreja aglutinou também negros das outras fazendas da do Rosário ao matadouro, no fim da Rua da circunvizinhança da Caiçara, como a Córrego da gangorra, local de trabalho dos escravos”. Onça, a Cruz do Padre e a Várzea Grande, criando- A formação do núcleo do Rosário, pode estar se, assim, um espaço de sociabilidade e construção também relacionada aos caminhos por onde de identidades por ocasião de festas da padroeira, circulavam produtos e escravos entre a Serra da casamentos, batizados e outros atos litúrgicos. Meruoca, o núcleo em torno da Matriz de Caiçara e A escritura de compra do terreno em torno a estrada de boiadas que cruzava o Rio Acaraú. Isto deste templo, pela Irmandade de Nossa Senhora porque, sendo a Meruoca um celeiro agrícola e lugar dos Pretinhos, em 1795, tinha como cláusula a de morada de alguns fazendeiros, era natural a sua obrigação de aforar o chão para a construção de ligação com a Vila de Sobral, centro de moradas. Este documento também menciona que aí comercialização de produtos e de vida social. já existiam algumas poucas casas, indicando a Assim, no trajeto entre esse dois pólos e ponto de formação de um assentamento urbano. Isto também travessia do Rio Acaraú, o núcleo do Rosário pode se confirma com a informação da existência, já também ter se constituído numa de suas paradas nessa época, das Ruas Velha do Rosário (atual estratégicas. Coronel José Sabóia) e Nova do Rosário (atual A consolidação dos dois núcleos urbanos Ernesto Deocleciano) que faziam a ligação entre relaciona-se ainda ao desenvolvimento de