Este documento descreve um curso para professores sobre como construir e usar maquetes tridimensionais da Baixada Santista para ensinar geografia. O curso teve como objetivos construir uma ferramenta didática para ensinar processos geológicos e geomorfológicos e analisar a organização do espaço a partir de elementos naturais. As atividades incluíram projetar mapas, observar cartografias, construir a maquete e discutir seu uso em aulas. Ao final, as maquetes serviram de apoio didático para
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1. A CONSTRUÇÃO E O USO DA MAQUETE DA BAIXADA SANTISTA NO ENSINO DE
GEOGRAFIA
Clézio Santos
Doutorando no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e
professor de Geografia da FSA e UNIMES
cleziosantos@ig.com.br
A construção e o uso de modelos tridimensionais no ensino fundamental e médio de geografia não é
novidade, mas ainda é pouco utilizado como material didático. Permanece um alto grau de
desconhecimento sobre o potencial das maquetes no ensino por parte de professores de geografia.
Dessa forma organizamos um curso que foi oferecido no programa de capacitação de professores da
rede estadual de ensino de São Paulo denominado de Teia do Saber para a Baixada Santista no ano de
2007. O curso foi repetido para alunos dos cursos de licenciaturas de geografia da Universidade
Católica de Santos (UNISANTOS), Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), Centro
Universitário Assunção (UNIFAI), e Centro Universitário Fundação Santo André (FSA) nos anos de
2007 e 2008. Os objetivos dos cursos foram: a) construir um material didático específico (maquete)
para o entendimento dos processos geológicos/geomorfológicos no ensino de geografia; e b)
compreender a produção e organização do espaço a partir da análise dos elementos naturais que o
compõem visíveis na maquete. Os conteúdos abordados estão presos aos conceitos de geologia e
geomorfologia; e da geomorfologia regional da Baixada Santista. As estratégias de Ensino/Atividades:
Projeção multimídia de croquis topográficos, mapas hipsométricos e imagens de formas de relevo;
observação e Interpretação da carta topográfica da Baixada Santista; construção da maquete de relevo
da Baixada Santista; e formas de utilização da maquete em sala de aula: construção dos conceitos e
entrega de uma apostila com os principais passos de construção e contextualização do uso das
maquetes no ensino de geografia. No final do curso são construídas algumas maquetes da Baixada
Santista que servem de apoio didático para o ensino de conteúdos de geografia física e geociências nas
aulas de geografia.
Referências:
AB´SABER, Aziz. Os Domínios de Natureza no Brasil. Potencialidades Paisagísticas. São Paulo:
Ateliê Editorial, 2003.
GUERRA, Antonio; CUNHA, Sandra. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. 2ª. Edição.
ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996.
SANTOS, Clézio. A maquete no ensino de geografia. Santo André, 2004 (apostila).
SIMIELLI, Maria Elena. Do Plano ao Tridimensional: a maquete como recurso didático. Boletim
Paulista de Geografia, 70, 2ºsemestre/1991, São Paulo.
Palavras-chave: cartografia escolar, maquetes, geografia física, geociências e ensino.
Comunicação oral