Este documento descreve um subprojeto de ensino de Geografia na Universidade Federal da Grande Dourados que visa utilizar linguagens pictóricas para contribuir no processo de alfabetização e letramento geográfico de estudantes do ensino básico. O subprojeto planeja realizar formação de professores, desenvolver atividades didáticas com imagens e avaliar seus resultados para aprimorar o ensino e aprendizagem da Geografia.
Relatório de aula de campo. Trabalho avaliativo da disciplina de Metodologia de Aula de Campo / Curso de Especialização em Metodologia do Ensino de Geografia, na Universidade Estadual do Ceará
A IMPORTÂNCIA DA AULA DE CAMPO COMO METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENS...pibidgeo
A finalidade deste artigo é mostrar a importância da aula de campo como instrumento metodológico para o enriquecimento do ensino e aprendizagem nas aulas de Geografia tornando-as mais significativas e participativas, onde foram obtidos conhecimentos através de referências bibliográficas e das intervenções realizadas a partir do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) no ano de 2014 na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Emiliano de Cristo, localizada no município de Guarabira-PB. O ensino da Geografia, quando aplicado a partir de métodos tradicionais, é visto por parte dos estudantes como desestimulante, e diante a essa opinião o professor precisa inovar sua forma de trabalhar os conteúdos programados para fazer com que os alunos sintam-se motivados a participar e achar interessante o estudo dessa ciência que é bastante diversificado. E a partir da experiência em que foi adquirida com o desenvolvimento de um projeto interdisciplinar desenvolvido pelos subprojetos do PIBID de História, Geografia e Letras pode-se perceber que a aula de campo impulsiona o alunado a dedicar-se ao estudo abordado e a empenhar-se ao seu processo de aprendizagem. Embora este recurso ainda não seja tão utilizado em instituições de ensino fundamental e médio, ele pode ser considerado uma ferramenta pedagógica que proporciona tanto aos professores quanto aos alunos a possibilidade de observação, análise e interação direta com o principal objeto de estudo da geografia, o espaço geográfico, em suas diversas dinâmicas, facilitando a compreensão de conteúdos geralmente discutidos apenas nos limites da sala de aula, como é o caso da geografia urbana em que muitas vezes torna-se um mundo desconhecido ou maquiado por uma fantasia longe da realidade em que não ficam claras para o estudante questões, como as estruturas físicas de uma cidade.
Leitura e interpretação de mapas com o uso do google earth Rute Teles
Projeto interdisciplinar apresentado ao Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (CEAD-UnB) e à Secretaria de Educação do Estado da Bahia – SEC.
Relatório de aula de campo. Trabalho avaliativo da disciplina de Metodologia de Aula de Campo / Curso de Especialização em Metodologia do Ensino de Geografia, na Universidade Estadual do Ceará
A IMPORTÂNCIA DA AULA DE CAMPO COMO METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENS...pibidgeo
A finalidade deste artigo é mostrar a importância da aula de campo como instrumento metodológico para o enriquecimento do ensino e aprendizagem nas aulas de Geografia tornando-as mais significativas e participativas, onde foram obtidos conhecimentos através de referências bibliográficas e das intervenções realizadas a partir do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) no ano de 2014 na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Emiliano de Cristo, localizada no município de Guarabira-PB. O ensino da Geografia, quando aplicado a partir de métodos tradicionais, é visto por parte dos estudantes como desestimulante, e diante a essa opinião o professor precisa inovar sua forma de trabalhar os conteúdos programados para fazer com que os alunos sintam-se motivados a participar e achar interessante o estudo dessa ciência que é bastante diversificado. E a partir da experiência em que foi adquirida com o desenvolvimento de um projeto interdisciplinar desenvolvido pelos subprojetos do PIBID de História, Geografia e Letras pode-se perceber que a aula de campo impulsiona o alunado a dedicar-se ao estudo abordado e a empenhar-se ao seu processo de aprendizagem. Embora este recurso ainda não seja tão utilizado em instituições de ensino fundamental e médio, ele pode ser considerado uma ferramenta pedagógica que proporciona tanto aos professores quanto aos alunos a possibilidade de observação, análise e interação direta com o principal objeto de estudo da geografia, o espaço geográfico, em suas diversas dinâmicas, facilitando a compreensão de conteúdos geralmente discutidos apenas nos limites da sala de aula, como é o caso da geografia urbana em que muitas vezes torna-se um mundo desconhecido ou maquiado por uma fantasia longe da realidade em que não ficam claras para o estudante questões, como as estruturas físicas de uma cidade.
Leitura e interpretação de mapas com o uso do google earth Rute Teles
Projeto interdisciplinar apresentado ao Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (CEAD-UnB) e à Secretaria de Educação do Estado da Bahia – SEC.
Relatório Anual de Projeto de Extensão UniversitáriaPetgeologia
O Projeto Pedra sobre Pedra: construindo o conhecimento em Geociências estrutura-se em quatro vertentes, listadas no item a seguir, tendo todas como objetivo principal a divulgação científica das Ciências da Terra e o desenvolvimento de atividades lúdico-pedagógicas como complemento motivacional para a aprendizagem.
PLANO DE EXECUÇÃO PEDAGÓGICA E FINANCEIRA – Projeto Excelência LOCIMAR MASSALAI
Apresentação/problema: Defasagem em leitura, escrita e interpretação e na resolução de cálculos e situação-problema.
Justificativa: A necessidade deste projeto surgiu a partir do resultado apresentado no Pacto pela Aprendizagem referente ao 4º bimestre/2019 em turmas de 6º ao 9º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências. Nestas disciplinas os alunos apresentaram baixo rendimento em leitura, interpretação e compreensão de situações-problemas, atribuímos esta dificuldade ao que denominamos aprendizagem significativa, isto é, os discentes não conseguem fazer a ligação entre conteúdos e a função social dos mesmos.
Os professores também serão desafiados a reverem suas metodologias, pois como as atividades serão interdisciplinares, exigirá dos mesmos a capacidade de diálogo com seus pares.
Este trabalho é uma discussão do Conteúdo Básico Comum -CBC de Geografia proposta da SEE/MG, apresentado para os professores da Rede Pública de Minas Gerais
Relatório Anual de Projeto de Extensão UniversitáriaPetgeologia
O Projeto Pedra sobre Pedra: construindo o conhecimento em Geociências estrutura-se em quatro vertentes, listadas no item a seguir, tendo todas como objetivo principal a divulgação científica das Ciências da Terra e o desenvolvimento de atividades lúdico-pedagógicas como complemento motivacional para a aprendizagem.
PLANO DE EXECUÇÃO PEDAGÓGICA E FINANCEIRA – Projeto Excelência LOCIMAR MASSALAI
Apresentação/problema: Defasagem em leitura, escrita e interpretação e na resolução de cálculos e situação-problema.
Justificativa: A necessidade deste projeto surgiu a partir do resultado apresentado no Pacto pela Aprendizagem referente ao 4º bimestre/2019 em turmas de 6º ao 9º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências. Nestas disciplinas os alunos apresentaram baixo rendimento em leitura, interpretação e compreensão de situações-problemas, atribuímos esta dificuldade ao que denominamos aprendizagem significativa, isto é, os discentes não conseguem fazer a ligação entre conteúdos e a função social dos mesmos.
Os professores também serão desafiados a reverem suas metodologias, pois como as atividades serão interdisciplinares, exigirá dos mesmos a capacidade de diálogo com seus pares.
Este trabalho é uma discussão do Conteúdo Básico Comum -CBC de Geografia proposta da SEE/MG, apresentado para os professores da Rede Pública de Minas Gerais
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...pibidgeo
O presente artigo realiza uma análise reflexiva sobre a importância do projetos de iniciação à docência para o ensino da Geografia, observando as dificuldades e perspectivas para o bom desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem de geografia nas escolas públicas nos diferentes níveis de ensino de acordo com o desenvolvimento do processo metodológico teórico e prático utilizado para construção do conhecimento em sala de aula através da parceria com o PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, programa que além de fomentar a inserção de alunos nas escolas, tem contribuído para qualificação e formação docente, nos fazendo refletir sobre o verdadeiro papel do professor e do ensino da Geografia nos dias atuais. Desse modo, pretendemos buscar novas ideias e alternativas didático-pedagógicas para as aulas de geografia, para que as elas se tornem mais interessantes e atrativas, atraindo o interesse dos alunos e buscando uma perspectiva transformadora na educação e na sociedade através do ensino da geografia. Esta análise reflexiva baseia-se em pesquisas bibliográficas e também nas experiências participativas nas aulas de Geografia em duas turmas do 3º ano do ensino médio no período vespertino da E.E.E.F.M. Professor José Soares de Carvalho, localizada no município de Guarabira - PB. Este trabalho tem como objetivo analisar a importância da inserção dos graduandos nas escolas de educação básica, especificamente as públicas. Dessa forma, a parceria de professores em estado de formação juntamente com instituições públicas educacionais, intermediadas pelo PIBID, contribuiu de modo positivo nas ações educativas, quebrando a rigidez do conhecimento pronto.
Projeto BraGeo: O Brasil sob um olhar geográficopibidgeo
Com o objetivo de trabalhar os aspectos que formam o nosso país Brasil nas salas de 2º ano do Ensino médio, foi que desenvolveu-se o Projeto BraGeo, onde apresenta todos os aspectos existentes no país. O projeto busca interrelacionar a teoria com a prática, desenvolvendo atividades voltadas para enriquecimento do conhecimento do alunado.
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBIDpibidgeo
O referido trabalho trata-se de resultados das práticas de ensino na Geografia com parceria do Programa de Iniciação à Docência (PIBID). O intuito do programa é possibilitar uma melhor qualificação na formação docente. Inserir os graduandos nas escolas públicas como forma de intercalar a relação teoria e prática, vivenciando o cotidiano das escolas. Dessa forma, promovendo ações educativas que contribuirão tanto para a formação acadêmica do futuro profissional quanto para o desenvolvimento do corpo discente. Ao tratar sobre a prática de ensino na Geografia, especificamente o ensino médio das escolas públicas, é possível estimular a produção do conhecimento geográfico relacionando-o com ações lúdicas. Nesse contexto surge o objetivo desse estudo, refletir a inclusão do lúdico na Geografia mediante vivência no PIBID. Para isso, se apoiando em alguns autores, utilizamos em nossa pesquisa experimentos que vieram a retratar a inclusão de atividades lúdicas no decorrer das aulas, se caracterizando como um estudo empírico, fazendo uso de procedimentos descritivos e exploratórios a partir da observação participante. Como sujeitos de nossa pesquisa, atribuímos experimentos no campo em duas turmas do segundo ano do ensino médio de uma escola pública localizada na cidade de Guarabira – PB. Os resultados se caracterizaram de forma prática, mediante a relação professor e aluno ser apresentada baseada em práticas inovadoras, acarretando uma aprendizagem dinâmica voltada a promover a produção e assimilação do conhecimento geográfico. Conforme a consolidação do presente estudo, constatamos a importância das contribuições oferecidas pelo PIBID através da inserção lúdica, fomentando a construção do educando e do docente em virtude de seu cotidiano.
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PIBID GEOGRAFIA: PROJETO DIDÁTICO – CULTURA NA ESCOLA –CONTRIBUIÇÕES PARA O P...pibidgeo
O presente artigo destina-se a exposição do projeto didático “Cultura na Escola” desenvolvido na instituição ensino – Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Emiliano de Cristo – tendo como influência a cultura nordestina, utilizando-se da mesma para a realização de uma exposição com produtos que evidenciem a influencia dessa cultura no dia-a-dia dos alunos. O atual trabalho tem por objetivo divulgar as ações desenvolvidas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID – da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, mais especificamente as ações do subprojeto de Licenciatura em Geografia, e suas contribuições para o fortalecimento da cultura local dos alunos assistidos pelo programa. Este trabalho está centrado sobre a temática: Como a implantação de uma nova metodologia de ensino pode influencia positivamente no ambiente escolar e na aprendizagem dos alunos? O estudo se caracteriza como uma análise de cunho exploratória participativa, a qual se utilizou revisão bibliográfica e participação empírica dos alunos nas pesquisas. Os resultados apontam que houve uma maior participação dos discentes nessa pesquisa do que em outras atividades de metodologia tradicional desenvolvida pela professora responsável, pois o fato dos alunos estarem a todo o momento participando e interagindo com a pesquisa empírica, tornou o ambiente escolar mais atrativo e vantajoso para o processo de aprendizagem. Podemos perceber que as contribuições de se trabalhar a cultura na escola são múltiplas, pois possibilita ao professor e aos discentes interligar os conteúdos estudados em sala a realidade sociocultural das regiões e até mesmo do país, criando assim condições indispensáveis para formação de cidadãos mais patriotas, críticos e conscientes da sociedade em que vivem.
1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB
ANEXO II
Edital Pibid n° /2012 CAPES
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
DETALHAMENTO DO SUBPROJETO (Licenciatura)
1. Nome da Instituição UF
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD MS
2. Subprojeto de Licenciatura em:
Geografia
3. Coordenador de Área do Subprojeto:
Nome: Alexandre Bergamin Vieira CPF: 268.934.098-42
Departamento/Curso/Unidade: Faculdade de Ciências Humanas – FCH/Curso de Licenciatura em
Geografia
Endereço residencial: Rua Espanha, 415 – Alto das Paineiras – Dourados - MS
CEP: 79826-380
Telefone: DDD (67) 81884420
E-mail: alexandrevieira@ufgd.edu.br
Link para o Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?
id=K4764744A8
4. Apresentação da proposta (máximo 1 lauda)
Título: Ensino de Geografia e o uso de linguagem pictórica
O presente subprojeto assenta-se nos princípios que norteiam o Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (PIBID) e na experiência adquirida nos anos de 2009, 2010 e 2011, por conta do
desenvolvimento de outros subprojetos no Curso de Geografia da UFGD. Além disso, propõe-se a
interlocução com o Subprojeto de Geografia (O papel das linguagens no processo de alfabetização
geográfica: referências para a formação do professor de Geografia), em andamento desde meados de
2011 na UFGD. Um dos princípios elementares no ensino de Geografia é o processo de alfabetização
geográfica e, para tanto, o uso das mais diferentes linguagens permite a leitura do espaço geográfico.
Assim, como no subprojeto em andamento, que faz-se uso de diferentes linguagens para possibilitar a
alfabetização geográfica, pretende-se usar as linguagens pictóricas para alcançar o mesmo objetivo.
A educação básica assenta-se, fundamentalmente, pelo processo de alfabetização e letramento e
este não é de responsabilidade apenas do professor de língua portuguesa ou dessa área, mas de todos os
educadores que trabalham com a leitura e a escrita. As diversas disciplinas que compõem o currículo desse
nível de ensino estabelecem princípios e aportes de linguagens dos mais variados tipos que serão
apropriadas pelos alunos como ferramentas de comunicação, de leitura e de compreensão do mundo.
Assim, cabe aos educadores, definirem, no planejamento escolar, as linguagens e os suportes que serão
trabalhados, bem como os objetivos a serem atingidos em cada situação de aprendizagem para que a
identidade/singularidade de cada disciplina seja evidenciada. Porém, isso não significa negação de
abordagens interdisciplinares e transdisciplinares dos conhecimentos.
Que contribuição específica a Geografia pode acrescentar ao processo de alfabetização e
letramento pelo qual passa o aluno da Educação Básica? Para Pereira (1996, p.53), a alfabetização, para a
Geografia, somente pode significar que existe a possibilidade do espaço geográfico ser lido e,
consequentemente, entendido, configurando instrumento concreto do conhecimento e de desvendamento
1
2. da realidade pelo aluno. Tal processo se realiza pela análise geográfica da espacialização territorial dos
fenômenos e, portanto, como eles se organizam.
Nesse sentido, as finalidades de ensino e aprendizagem da geografia escolar é formar no
educando a consciência espacial cidadã, construída a partir da leitura dos espaços de vida na perspectiva
transescalar da realidade socioespacial, ou seja, desde suas dimensões locais às globais, processo
denominado como educação geográfica, expressão resultante da amálgama entre as expressões
alfabetização geográfica e letramento geográfico, proposta por Castellar e Vilhena (2010, p. 23).
Para tanto, o letramento deve ser entendido como o conjunto de práticas que denotam a
capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito. A criança, mesmo não alfabetizada, já pode ser
inserida em um processo de letramento, pois ela faz a leitura incidental de rótulos, imagens, gestos,
emoções. O contato com o mundo letrado ocorre muito antes das letras e vai além delas. Uma análise mais
detalhada sobre as estreitas relações entre alfabetização e letramento é apresentada em Soares (2003).
A escola básica é o lugar, por excelência, para a construção da consciência espacial. A geografia
escolar permite decodificar a realidade sob o olhar espacial, na medida em que o aluno contrapõe ao
conhecimento que ele traz consigo os conceitos cientificamente elaborados, produzindo, então, o seu
próprio conhecimento. É papel fundamental trabalhar referências utilizando-se das informações da própria
realidade, considerando o espaço vivenciado e visível na valoração da identidade do aluno e de sua
situação no mundo social.
Para alcançar tal feito, o subprojeto valer-se-á da leitura crítica da arte sob o ponto de vista de
uma leitura crítica da ciência geográfica. A arte será compreendida como uma linguagem de veículo
epistemológico, como meio de estudo e identificação do mundo e propor leituras do mundo a partir do
dispositivo da obra, estabelecendo interfaces da arte com a produção da cidade, do território, da cartografia
e do espaço global. (Marquez, 2009, p.7).
A arte que será usada neste subprojeto, restringir-se-á ao uso do pictórico (obras de arte) e do
fotográfico, justamente como linguagens facilmente acessíveis nas linguagens midiáticas eletrônicas,
especialmente a Internet.
Objetivos:
Geral:
- contribuir para a formação inicial de professores de Geografia desenvolvendo reflexões teóricas e ações
voltadas à análise e utilização da linguagem artística (pictórica) para o letramento e a alfabetização
geográfica.
Específicos:
- analisar, compreender e potencializar as linguagens pictóricas no ensino de Geografia;
- proporcionar ambientes e práticas pedagógicas para os professores de Geografia da rede pública no uso
de outras linguagens não comumente utilizadas na escola;
- propor atividades com uso de linguagem pictórica para realização do processo de letramento e de
alfabetização geográfica.
5. Ações Previstas
- avaliação diagnóstica da escola: dialogar com os gestores das escolas participantes e com os
professores supervisores, justamente para avaliar as necessidades das escolas e as possibilidades de
trabalhos futuramente executados;
- estabelecer metas com os gestores e com os supervisores;
- formação inicial e continuada, por meio de estudos teóricos, com os bolsistas (pibidianos) e professores
supervisores sobre temas: Geografia e seu ensino; alfabetização e letramento em Geografia; o uso de
diferentes linguagens no ensino de Geografia.
- reuniões semanais de planejamento entre coordenador, alunos bolsistas e supervisores na UFGD e nas
escolas, para proposições de ações didáticas;
- elaboração de sequências didáticas aplicáveis nas escolas, em consonância com os professores
supervisores;
- reuniões de avaliação nas escolas, diagnosticando os avanços e as possibilidades, com a participação do
coordenador, alunos bolsistas e supervisores;
- registros fotográficos e fílmicos das ações desenvolvidas para registro e divulgação;
- elaboração de blog para divulgação de material didático, sequências didáticas e reflexões teóricas;
- produção de textos científicos por parte de coordenador, alunos bolsistas e supervisores para divulgação
das ações do subprojeto em eventos;
2
3. - participação em eventos científicos para divulgação do trabalho desenvolvido nas escolas.
6. Resultados Pretendidos
- formação inicial à docência, especialmente para que os alunos bolsistas tenham condições plenas de
desenvolver experiências pedagógicas inovadoras, no aprimoramento do processo ensino-aprendizagem
na escola de educação básica com ênfase no uso de imagens pictóricas como linguagem e conhecimento
geográfico.
- formação continuada dos professores de Geografia que atuam nas escolas parceiras, desenvolvendo
atividades inovadoras e novas metodologias e conhecimentos no uso de imagens pictóricas (obras de arte
e fotografias, em especial);
- aproximação entre a universidade e escola de ensino básico na perspectiva de interlocução dos saberes,
especificamente na análise da (re)produção do espaço com o uso de imagens pictóricas e no
protagonismo docente-escolar em consonância com experiências discente-acadêmicas.
- produção de material didático que auxilie no processo de ensino-aprendizagem de Geografia com o uso
de imagens pictóricas;
- contribuição na superação de dificuldades em avaliações de desempenho (como ENEM, Provinha e
Prova Brasil), nas quais se observa o uso recorrente de imagens pictóricas como possibilidade de leitura
geográfica;
- divulgação e compartilhamento de experiências de práticas didáticas da relação Geografia e imagens
pictóricas por meio de blog;
- produção de textos reflexivos que abordem aspectos teórico-práticos de ações da relação ensino-
aprendizagem de Geografia com o uso de imagens pictóricas;
- participação e apresentação de textos produzidos em eventos científicos.
7. Cronograma específico deste subprojeto
Atividade Mês de início Mês de conclusão
- seleção de bolsitas; Agosto/2012 Agosto/2012
- planejamento diagnóstico; agosto/2012 Setembro/2012
- planejamento de ações que serão desenvolvidas nas Setembro/2012 Maio/2012
escolas;
- Formação teórico-metodológica com professores Setembro/2012 Maio/2012
supervisores e alunos bolsistas;
- elaboração e manutenção de blog para divulgação e Setembro/2012 Julho/2012
compartilhamento de ações;
- elaboração de ações didáticas para inserção nas Setembro/2012 Junho/2012
escolas;
- participação em eventos científicos; Setembro/2012 Julho/2012
- produção e publicação de artigos científicos em Setembro/2012 Julho/2012
eventos;
- produção do relatório final Julho/2012 Julho/2012
*Inserir linhas de acordo com a quantidade de atividades.
8. Outras informações relevantes (quando aplicável)
Bibliografia:
ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico-metodológica sobre o ensino de Geografia.
Revista Terra Livre - AGB nº 8, 1991. p.83- 90.
BRASIL. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio.
Ciências Humanas de suas Tecnologias. Brasília: MEC, 1999.
BRASIL. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Orientações Curriculares para o Ensino Médio.
Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC, 2006.
CASTELLAR, Sônia e VILHENA, Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cencage Learning, 2010.
CAVALCANTI, Lana de S. Geografia e Práticas de Ensino. Goiânia: Alternativa, 2005.
3
4. KAERCHER, Nestor A. Geografia Escolar: gigante de pés de barro comendo pastel de vento num fast
food? Terra Livre, n. 28. Pres. Prudente, AGB, 2007, p. 27-44.
MARQUEZ, Renata Moreira. Geografias Portáteis: arte e conhecimento espacial. Tese (doutorado em
Geografia) – UFMG, Belo Horizonte, 2009.
PEREIRA, Diamantino. Geografia Escolar: uma questão de identidade. Cadernos CEDES - Nº. 39, Ensino
de Geografia. Campinas (SP), Papirus, 1996.
______ A dimensão Pedagógica na formação do geógrafo. Revista Terra Livre - AGB nº 14, 1999, p.41-
45.
PONTUSCHKA, Nídia N. et al (Orgs.). Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
PONTUSCHKA, N. N.;PAGANELLI, Tomoko Iyda e CACETE, Núri Hanglei. Para ensinar e aprender
Geografia. São Paulo: Cortez Editora: 2007.
SANTOS, Douglas. Conteúdo de objetivo pedagógico no ensino da Geografia. Caderno Prudentino de
Geografia, n. 17. Pres. Prudente: AGB, 1995, p. 20-60.
SANTOS, Douglas. O que é Geografia? São Paulo, 2007, inédito.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento: as muitas facetas. GT Alfabetização, Leitura e Escrita. 26ª
Reunião Anual da ANPEd. Poços de Caldas, 2003. Disponível em:
http://www.anped.org.br/reunioes/26/outrostextos/semagdasoares.doc. Acesso em: 15 dez. 2010.
4