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OS 4 BRASIS
DIVISÃO PROPOSTA POR:
MILTON SANTOS, E
MARIA LAURA SILVEIRA
Professora Marilí Closs Musskopf
OS 4 BRASIS
DE MILTON SANTOS E MARIA LAURA
SILVEIRA
CRITÉRIO:
MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-
INFORMACIONAL
=
“INFORMAÇÃO E FINANÇAS”
SÃO IRRADIADAS DE MANEIRAS
DESIGUAIS PELO TERRITÓRIO
BRASILEIRO, ASSIM RESULTADO EM “4
BRASIS”
REGIÕES:
AMAZÔNICA: BAIXA DENSIDADE TÉCNICA
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ATUALMENTE APRESENTA AGRICULTURA
POUCO MECANIZADA
CENTRO-OESTE: OCUPAÇÃO RECENTE,
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GLOBALIZADA” = MODERNA, MECANIZADA
E PRODUTIVA
CONCENTRADA: CONCENTRA MAIOR
POPULAÇÃO, MAIORES INDUSTRIAS,
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LOGO REÚNE A MAIOR QUANTIDADE DE
DOS PRINCIPAIS MEIOS TÉCNICO-
CIENTÍFICOS-INFORMACIONAIS.
MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL
● O período compreendido entre o final do século XVIII e o século XIX
é marcado por grandes evoluções técnicas e científicas e do
processo de desenvolvimento e consolidação do capital sob à égide
da mecanização intensa;
● Assim, partindo da teoria do meio técnico-científico-informacional e
com as ocorrentes mudanças no cenário nacional e a ocorrência
deste fenômeno ao longo dos séculos XIX e XX no Brasil é que se
pode pensar em uma nova regionalização.
● Vale salientar que a regionalização de um território tendo como
objetivo principal facilitar a administração, o planejamento
governamental e a compreensão da realidade da sociedade.
● A primeira divisão regional do Brasil foi feita por Delgado de
Carvalho, em 1913, tendo por base os elementos do meio físico e a
posição geográfica ao dividir o país em cinco regiões.
● No final da década de 1930 e início da década de 1940, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, através de seu órgão
especializado, o Conselho Nacional de
Geografia, adotou, principalmente para fins
didáticos, a divisão do Brasil em cinco
grandes regiões levando em consideração
os aspectos naturais e a proposição regional
do Ministério da Agricultura.
● No contexto da expansão do capitalismo no Pós-Segunda Guerra
Mundial, em escala global e nacional, as transformações
socioeconômicas implicariam em novas formas de organização do
espaço brasileiro, derivando a necessidade de se reformular a
divisão regional do país.
● Atualmente é utilizada esta divisão regional em cinco macrorregiões,
recortes adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
● divisão em grandes regiões considerando os critérios físico/naturais;
subdivisões baseadas em aspectos socioeconômicos; manutenção
da unidade política e elaboração para fins estatísticos.
Meio técnico-científico-informacional como subsídio de uma
nova proposta de regionalização brasileira
● No contexto da revolução científico-tecnológica, no limiar do século
XXI, as realidades geográficas se renovam;
● o conhecimento do território tornou-se indispensável dada à
importância nos processos de globalização da economia e a
fragmentação dos espaços/territórios.
● Dessa forma, as regiões que atualmente conhecemos foram
configuradas a partir das heranças e das características econômicas,
demográficas e políticas pretéritas e contemporâneas
(SANTOS e SILVEIRA, 2001).
● os autores apontam o papel da industrialização do Brasil no século
XX como recorte temporal de entendimento da constituição das
diferenciações territoriais brasileiras, uma vez que influenciada
inicialmente pelo tamanho das populações concentradas, na qual a
indústria se fazia presente, em estados como Bahia, Pernambuco,
Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
● O processo dinâmico da globalização se utiliza das situações do
passado, oferecendo as mesmas, novas características que
aumentam as desigualdades sociais e as diferenças regionais
brasileiras, uma vez que são impostas novas maneiras de comando
e dominação. DIT - EXPLORAÇÃO DO 3º MUNDO
● Atualmente as desigualdades territoriais ainda persistem, tendo
como fundamento um maior número de variáveis, onde a
combinação dá origem a uma extensa gama de situações de difícil
classificação.
● situações características são: as zonas de Densidades e de
rarefação, a fluidez e a viscosidade do território, os espaços da
rapidez e da lentidão, os espaços luminosos e os espaços
opacos.
● A densidade viária (fluidez efetiva) e infoviária (fluidez virtual),
portanto, se instalam como um aspecto da economia internacional.
● Em se tratando das zonas de densidade e de rarefação o exame do território
possibilita uma referência sobre as densidades das coisas naturais e das
coisas artificiais, apontando que há diferenças de densidades com relação
aos homens e suas ações.
● Podem ser apresentadas as densidades: urbana, rural, produtiva, do
emprego, do consumo, das vias e do movimento. Para o território no geral é
possível calcular as densidades técnicas, informacionais, normativas,
comunicacionais, dentre outras.
● Nos dias de hoje, a necessidade de se criar condições para uma maior
circulação dos homens, dos produtos, das mercadorias, do dinheiro, da
informação, das ordens etc., haja vista que são essas condições que
facilitam a circulação, diferenciando os países.
Densidade e Rarefação
Demográfica no Brasil -
IBGE 2000
Infraestruturas que melhoram os fluxos de
pessoas e mercadorias, são critério para
classsificação dos “4 Brasis”.
● Os espaços luminosos são caracterizados como acumuladores de
densidades técnicas e informacionais, por conta disso apresentam uma
significativa habilidade em atrair atividades que disponham de um
expressivo conteúdo em capital, tecnologia e organização.
● Milton Santos observa a importância de realizar uma discussão acerca de
uma proposta de divisão regional baseada na diferenciação do meio técnico
científico-informacional e nas heranças do passado brasileiro.
● uma Região Concentrada, representada agora pelo Sudeste e Sul do país,
região com alta densidade técnica e científica que tem em São Paulo seu
maior pólo. De acordo Corrêa (1997, p. 44), esta região
[…] concentra, assim, a maior parte da renda, bem como a elite regional de
raízes predominantemente fundiária e mercantil. Principal mercado do
trabalho urbano, transforma-se no mais importante foco das correntes
migratórias de destino urbano.
Zonas Opacas -
menor fluxo de
informações;
Zonas Luminosas -
regiões de maior
fluxo de informações
(industriais,
comerciais,
financeiras)
● O Nordeste brasileiro provém de um povoamento antigo com mecanização
pontual e um quadro sócio-espacial enraizado, como é o caso das áreas
irrigadas do Vale do São Francisco. A circulação de pessoas produtos,
informação, ordens e dinheiro sempre foi insuficiente em razão do tipo e da
natureza das atividades, assim como também da estrutura da propriedade;
● Já a região Centro-Oeste, mesmo com ocupação periférica, possuí uma
agricultura moderna que tem suas necessidades pautadas na produção da
soja e do milho e é subordinada às necessidades das firmas que têm sede
na Região Concentrada;
● Amazônia, sobre a qual se tem um conhecimento moderno contrastando
com sua ocupação rarefeita, onde é vivenciado o sistema do movimento
rápido/moderno e o sistema do movimento lento. Suas cidades,
especialmente Manaus, são áreas de confluência, mantendo relações lentas
e tardias.
● O Maranhão, conectado ao Projeto dos Pólos de Alumínio, poderia ser
incluído na Amazônia, mas preferiram conservá-lo no Nordeste. Portanto, a
Amazônia foi a última região a amplificar sua mecanização na produção
econômica e no próprio território.
● A região é distinguida em função da extensão e da densidade da
substituição de objetos naturais e culturais por objetos técnicos, o espaço é
reconstruído por um grande conteúdo em ciência, novas técnicas e
informações, gerando uma nova dinâmica territorial. Assim alguns lugares
vão se especializando, tanto no campo como na cidade, de modo que essa
especialização está mais relacionada ás condições técnicas e sociais que
aos recursos naturais.
● As velhas regionalizações formadas pelo tempo lento não tem mais
sustentação no mundo do presente”. Assim, com base nessas idéias que se
constitui a legitimidade dessa nova proposta de regionalização denominado
de “Os Quatro Brasis”.
● A partir da leitura do artigo, podemos compreender que a regionalização
proposta por Santos congrega os aspectos sócio-espaciais de um Brasil
marcado por investimentos pontuais e por aspectos históricos que
fizeram emergir um país altamente excludente no que tange à
utilização das técnicas.
● Podemos reafirmar a existência de uma região concentrada onde há a
empregabilidade de alta densidade técnica e científica em detrimento de
outra de onde há a ocupação rarefeita, admitir-se-á a tomada de decisões
mais individualizadas e menos hipócritas.
● O Brasil Nordeste, por exemplo, onde persistência da estrutura arcaica de
sua sociedade, cujos privilégios e investimentos políticos e econômicos
ainda são destinados ao litoral e alguns estados da oligarquia política, torna-
se um grande entrave ao progresso e desenvolvimento regional e
desempenhará uma nova função diante à economia nacional e, esta por sua
vez, na internacional.
● O Centro-Oeste, dependente da região concentrada, terá sua visibilidade
no cenário econômico por se caracterizar como grande produtor de gêneros
alimentícios dos quais dinamiza a economia meso-regional.
● A Amazônia, neste contexto, entrará no cenário de economia globalizada
como uma grande fronteira agrícola, e as políticas de proteção ambiental se
farão mais eficazes à medida que esta região terá seu grau de importância
na economia mundial.
● Assim sendo, a partir dessa proposta, teremos um Brasil ligado por redes. O
interessante nesta perspectiva de redes territoriais é que parece suplantar
as dicotomias de mercado. Novos fixos e fluxos reordenaram a função do
espaço. Um espaço cujas ações concretas não resultam do contexto local
somente, mas de uma amplitude que articula ações local, regional e global.

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Os 4 Brasis de Milton Santos e Maria Laura Silveira

  • 1. OS 4 BRASIS DIVISÃO PROPOSTA POR: MILTON SANTOS, E MARIA LAURA SILVEIRA Professora Marilí Closs Musskopf
  • 2. OS 4 BRASIS DE MILTON SANTOS E MARIA LAURA SILVEIRA CRITÉRIO: MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO- INFORMACIONAL = “INFORMAÇÃO E FINANÇAS” SÃO IRRADIADAS DE MANEIRAS DESIGUAIS PELO TERRITÓRIO BRASILEIRO, ASSIM RESULTADO EM “4 BRASIS”
  • 3. REGIÕES: AMAZÔNICA: BAIXA DENSIDADE TÉCNICA E DEMOGRÁFICA NORDESTE: PRIMEIRA A SER POVOADA E ATUALMENTE APRESENTA AGRICULTURA POUCO MECANIZADA CENTRO-OESTE: OCUPAÇÃO RECENTE, APRESENTA “AGRICULTURA GLOBALIZADA” = MODERNA, MECANIZADA E PRODUTIVA CONCENTRADA: CONCENTRA MAIOR POPULAÇÃO, MAIORES INDUSTRIAS, PRINCIPAIS PORTOS, AEROPORTOS, SHOPPINGS, SUPERMERCADOS, RODOVIAS, FERROVIA, INFOVIAS, MAIORES CIDADES E UNIVERSIDADES. LOGO REÚNE A MAIOR QUANTIDADE DE DOS PRINCIPAIS MEIOS TÉCNICO- CIENTÍFICOS-INFORMACIONAIS.
  • 4. MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL ● O período compreendido entre o final do século XVIII e o século XIX é marcado por grandes evoluções técnicas e científicas e do processo de desenvolvimento e consolidação do capital sob à égide da mecanização intensa; ● Assim, partindo da teoria do meio técnico-científico-informacional e com as ocorrentes mudanças no cenário nacional e a ocorrência deste fenômeno ao longo dos séculos XIX e XX no Brasil é que se pode pensar em uma nova regionalização. ● Vale salientar que a regionalização de um território tendo como objetivo principal facilitar a administração, o planejamento governamental e a compreensão da realidade da sociedade.
  • 5. ● A primeira divisão regional do Brasil foi feita por Delgado de Carvalho, em 1913, tendo por base os elementos do meio físico e a posição geográfica ao dividir o país em cinco regiões. ● No final da década de 1930 e início da década de 1940, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, através de seu órgão especializado, o Conselho Nacional de Geografia, adotou, principalmente para fins didáticos, a divisão do Brasil em cinco grandes regiões levando em consideração os aspectos naturais e a proposição regional do Ministério da Agricultura.
  • 6. ● No contexto da expansão do capitalismo no Pós-Segunda Guerra Mundial, em escala global e nacional, as transformações socioeconômicas implicariam em novas formas de organização do espaço brasileiro, derivando a necessidade de se reformular a divisão regional do país. ● Atualmente é utilizada esta divisão regional em cinco macrorregiões, recortes adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; ● divisão em grandes regiões considerando os critérios físico/naturais; subdivisões baseadas em aspectos socioeconômicos; manutenção da unidade política e elaboração para fins estatísticos.
  • 7. Meio técnico-científico-informacional como subsídio de uma nova proposta de regionalização brasileira ● No contexto da revolução científico-tecnológica, no limiar do século XXI, as realidades geográficas se renovam; ● o conhecimento do território tornou-se indispensável dada à importância nos processos de globalização da economia e a fragmentação dos espaços/territórios. ● Dessa forma, as regiões que atualmente conhecemos foram configuradas a partir das heranças e das características econômicas, demográficas e políticas pretéritas e contemporâneas (SANTOS e SILVEIRA, 2001).
  • 8. ● os autores apontam o papel da industrialização do Brasil no século XX como recorte temporal de entendimento da constituição das diferenciações territoriais brasileiras, uma vez que influenciada inicialmente pelo tamanho das populações concentradas, na qual a indústria se fazia presente, em estados como Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. ● O processo dinâmico da globalização se utiliza das situações do passado, oferecendo as mesmas, novas características que aumentam as desigualdades sociais e as diferenças regionais brasileiras, uma vez que são impostas novas maneiras de comando e dominação. DIT - EXPLORAÇÃO DO 3º MUNDO
  • 9.
  • 10. ● Atualmente as desigualdades territoriais ainda persistem, tendo como fundamento um maior número de variáveis, onde a combinação dá origem a uma extensa gama de situações de difícil classificação. ● situações características são: as zonas de Densidades e de rarefação, a fluidez e a viscosidade do território, os espaços da rapidez e da lentidão, os espaços luminosos e os espaços opacos. ● A densidade viária (fluidez efetiva) e infoviária (fluidez virtual), portanto, se instalam como um aspecto da economia internacional.
  • 11. ● Em se tratando das zonas de densidade e de rarefação o exame do território possibilita uma referência sobre as densidades das coisas naturais e das coisas artificiais, apontando que há diferenças de densidades com relação aos homens e suas ações. ● Podem ser apresentadas as densidades: urbana, rural, produtiva, do emprego, do consumo, das vias e do movimento. Para o território no geral é possível calcular as densidades técnicas, informacionais, normativas, comunicacionais, dentre outras. ● Nos dias de hoje, a necessidade de se criar condições para uma maior circulação dos homens, dos produtos, das mercadorias, do dinheiro, da informação, das ordens etc., haja vista que são essas condições que facilitam a circulação, diferenciando os países.
  • 12. Densidade e Rarefação Demográfica no Brasil - IBGE 2000
  • 13. Infraestruturas que melhoram os fluxos de pessoas e mercadorias, são critério para classsificação dos “4 Brasis”.
  • 14. ● Os espaços luminosos são caracterizados como acumuladores de densidades técnicas e informacionais, por conta disso apresentam uma significativa habilidade em atrair atividades que disponham de um expressivo conteúdo em capital, tecnologia e organização. ● Milton Santos observa a importância de realizar uma discussão acerca de uma proposta de divisão regional baseada na diferenciação do meio técnico científico-informacional e nas heranças do passado brasileiro. ● uma Região Concentrada, representada agora pelo Sudeste e Sul do país, região com alta densidade técnica e científica que tem em São Paulo seu maior pólo. De acordo Corrêa (1997, p. 44), esta região […] concentra, assim, a maior parte da renda, bem como a elite regional de raízes predominantemente fundiária e mercantil. Principal mercado do trabalho urbano, transforma-se no mais importante foco das correntes migratórias de destino urbano.
  • 15. Zonas Opacas - menor fluxo de informações; Zonas Luminosas - regiões de maior fluxo de informações (industriais, comerciais, financeiras)
  • 16. ● O Nordeste brasileiro provém de um povoamento antigo com mecanização pontual e um quadro sócio-espacial enraizado, como é o caso das áreas irrigadas do Vale do São Francisco. A circulação de pessoas produtos, informação, ordens e dinheiro sempre foi insuficiente em razão do tipo e da natureza das atividades, assim como também da estrutura da propriedade; ● Já a região Centro-Oeste, mesmo com ocupação periférica, possuí uma agricultura moderna que tem suas necessidades pautadas na produção da soja e do milho e é subordinada às necessidades das firmas que têm sede na Região Concentrada;
  • 17. ● Amazônia, sobre a qual se tem um conhecimento moderno contrastando com sua ocupação rarefeita, onde é vivenciado o sistema do movimento rápido/moderno e o sistema do movimento lento. Suas cidades, especialmente Manaus, são áreas de confluência, mantendo relações lentas e tardias. ● O Maranhão, conectado ao Projeto dos Pólos de Alumínio, poderia ser incluído na Amazônia, mas preferiram conservá-lo no Nordeste. Portanto, a Amazônia foi a última região a amplificar sua mecanização na produção econômica e no próprio território.
  • 18. ● A região é distinguida em função da extensão e da densidade da substituição de objetos naturais e culturais por objetos técnicos, o espaço é reconstruído por um grande conteúdo em ciência, novas técnicas e informações, gerando uma nova dinâmica territorial. Assim alguns lugares vão se especializando, tanto no campo como na cidade, de modo que essa especialização está mais relacionada ás condições técnicas e sociais que aos recursos naturais. ● As velhas regionalizações formadas pelo tempo lento não tem mais sustentação no mundo do presente”. Assim, com base nessas idéias que se constitui a legitimidade dessa nova proposta de regionalização denominado de “Os Quatro Brasis”.
  • 19. ● A partir da leitura do artigo, podemos compreender que a regionalização proposta por Santos congrega os aspectos sócio-espaciais de um Brasil marcado por investimentos pontuais e por aspectos históricos que fizeram emergir um país altamente excludente no que tange à utilização das técnicas. ● Podemos reafirmar a existência de uma região concentrada onde há a empregabilidade de alta densidade técnica e científica em detrimento de outra de onde há a ocupação rarefeita, admitir-se-á a tomada de decisões mais individualizadas e menos hipócritas. ● O Brasil Nordeste, por exemplo, onde persistência da estrutura arcaica de sua sociedade, cujos privilégios e investimentos políticos e econômicos ainda são destinados ao litoral e alguns estados da oligarquia política, torna- se um grande entrave ao progresso e desenvolvimento regional e desempenhará uma nova função diante à economia nacional e, esta por sua vez, na internacional.
  • 20. ● O Centro-Oeste, dependente da região concentrada, terá sua visibilidade no cenário econômico por se caracterizar como grande produtor de gêneros alimentícios dos quais dinamiza a economia meso-regional. ● A Amazônia, neste contexto, entrará no cenário de economia globalizada como uma grande fronteira agrícola, e as políticas de proteção ambiental se farão mais eficazes à medida que esta região terá seu grau de importância na economia mundial. ● Assim sendo, a partir dessa proposta, teremos um Brasil ligado por redes. O interessante nesta perspectiva de redes territoriais é que parece suplantar as dicotomias de mercado. Novos fixos e fluxos reordenaram a função do espaço. Um espaço cujas ações concretas não resultam do contexto local somente, mas de uma amplitude que articula ações local, regional e global.