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MÉTODO BLINDADO
OLÁ, EU SOU A PROFESSORA
MILLA BORGES!
Minha missão é empoderar pessoas por meio
do conhecimento!
Estarei com você nesta trajetória rumo à nota
1000!
O que não te desafia não te transforma!
É tudo nosso!
2
“
Não se compare! Não se pergunte se você é
tão bom quanto o outro. Pergunte-se se
você é tão bom quanto pode ser!
3
ANÁLISE DE
TEXTO
TEXTO 1: A saúde do homem em questão no Brasil
Texto do aluno Caio Ferreira
4
INTRODUÇÃO
Promulgada por Ulysses Guimarães em 1988, a Carta Magna pontua – sem
distinção de raça, gênero ou sexualidade – a promoção do acesso à saúde como dever
do Estado. No entanto, por mais que tal prerrogativa esteja assegurada juridicamente, a
realidade de muitos homens é preocupante, tendo em vista que grande parcela de
desse grupo não se consulta ou faz exames regularmente. Dessa forma, é válido
debater acerca das motivações que levam os homens a se afastarem progressivamente
da saúde plena, tais como a mentalidade retrógrada instituída socialmente e o descaso
estatal.
5
DESENVOLVIMENTO 1
Perante essa perspectiva crítica, é importante salientar que o pensamento
excessivamente conservador prejudica a manutenção de hábitos saudáveis para os
homens. Isso ocorre em razão de o machismo moldar a mentalidade dos indivíduos e
isso faz com que boa parte do corpo social enxergue a ida rotineira ao médico como
ação restrita às mulheres ou ainda que se recuse a ir a consultas com urologista, por
exemplo, para que sua masculinidade não seja ferida. Consequentemente, essa parte da
coletividade passa por um processo de “Mortificação”, conceito criado pelo sociólogo
Erving Goffman, ao renunciar a sua criticidade para pensar como a massa, ou seja, esses
sujeitos não questionam o fato de esses pensamentos limitantes acerca da saúde do
homem reduzirem sua qualidade de vida. Em decorrência desse intelecto retrógrado, o
corpo social se distancia das práticas saudáveis por obra da alienação, o que contribui
para o alto índice de patologias masculinas.
6
DESENVOLVIMENTO 2
Além disso, cabe ressaltar outro catalisador desse problema: a inoperância
governamental. A gênese dessa questão está no fato de as autoridades não
reformularem o setor de saúde, dando ênfase à medicina preventiva, porque tal
projeto, além de necessitar de uma proposta consistente, requer um custo elevado, o
que esbarra em duas mazelas políticas: a ganância e o comodismo. Desse modo, muitos
homens, que já não costumam, de fato, a ir ao médico, tornam-se reféns do falho
sistema de saúde brasileiro atual o qual, segundo o Dr. Drauzio Varella, é focado na
doença e não na prevenção, ou seja, para que a sociedade recorra aos hospitais, precisa
adoecer primeiramente, o que poderia ser evitado com projetos que obstruíssem a
circulação de patologias no território, aumentando, desse modo, o bem-estar não só do
público masculino, mas do corpo social como um todo.
7
CONCLUSÃO COM PROPOSTA
Depreende-se, portanto, que propostas de intervenção fazem-se necessárias
para a alteração desse panorama. Sendo assim, as instituições escolares, responsáveis
pela promoção da criticidade social, precisam, desde o ensino de base, estimular o
pensamento autônomo, por meio de debates, para que os homens não deixem o
machismo afetar o seu bem-estar. Em sincronia, o Poder Executivo, instância
governamental ajuizada pela legitimação dos direitos constitucionais, deve reformular o
sistema de saúde nacional, por meio de políticas públicas, com o intuito de potencializar
a prevenção de doenças, sobretudo para o público masculino. Diante desse cenário, a
realidade dos brasileiros aproximar-se-á dos direitos previstos pela Carta Magna.
8
ANÁLISE DE
TEXTO
TEXTO 2: Desafios para o enfretamento da corrupção no Brasil.
Texto da aluna Luciana Chamarelli
9
INTRODUÇÃO
O “jeitinho brasileiro”, termo cunhado pelo sociólogo Roberto DaMatta, faz
menção à capacidade do indivíduo em agir corruptamente para obter benefícios
pessoais. Nessa ótica, percebe-se que essa asserção se adequa perfeitamente à atual
realidade do Brasil, pois muitos são os casos de corrupção expostos nas mídias, tanto
de pessoas públicas quanto de indivíduos comuns. Desse modo, para que seja possível
enfrentar esse problema, é relevante discutir os motivos que cooperam para esse
cenário, tais como: o descaso governamental e a naturalização dos atos ilegais.
10
DESENVOLVIMENTO 1
Sob esse viés, cabe ressaltar, primeiramente, que a negligência estatal é um
fator que colabora para essa problemática. Nesse contexto, vale pontuar que uma
Emenda Constitucional de 2020 conjectura a prevenção e o combate à corrupção como
um princípio da atual Carta Magna. Entretanto, mesmo com a intenção de criar um
mecanismo contra essa atividade, nota-se que ainda é muito incipiente a organização
do governo para conter, de fato, esses atos ilícitos no país. Nesse ínterim, observa-se
uma conivência que dificulta o enfrentamento dessa ação e, consequentemente,
prejudica o povo brasileiro que fica à mercê dessas questões políticas. Logo, é preciso
ampliar e fazer valer a legislação anticorrupção no país.
11
DESENVOLVIMENTO 2
Ademais, sob um outro ponto de vista, é possível observar que a corrupção
também faz parte do cotidiano dos brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pela
Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi, quase 23% dos
entrevistados afirmaram que já deram dinheiro a um guarda para evitar uma multa. À
luz disso, compreende-se que muitos indivíduos não enxergam tal atitude ilícita como
corrupta, considerando-a apenas como um “pequeno jeitinho”, reforçando a teoria de
DaMatta, para esquivar-se do compromisso de assumir as consequências de atos
errôneos. Desse modo, percebe-se que, ao praticar atos ilegais, os sujeitos colaboram
para que o combate a essa atividade seja um desafio ainda maior, visto que se
naturaliza tal comportamento.
12
CONCLUSÃO COM PROPOSTA
Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para mudar esse quadro.
Assim, o Estado – promotor do desenvolvimento social- deve criar e ampliar políticas
de combate à corrupção, incluindo penalidades mais rígidas a quem pratica atos ilegais,
por meio da inclusão dessa pauta na agenda governamental, com o intuito de coibir
ações ilícitas no país. Além disso, a escola, por formar cidadãos, deve promover ações
educativas, por intermédio de palestras para pais e alunos, com o propósito de enfatizar
que os pequenos delitos também são atos de corrupção. Dessa maneira, dar-se-á o
primeiro passo para modificar esse cenário no Brasil.
13
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  • 2. OLÁ, EU SOU A PROFESSORA MILLA BORGES! Minha missão é empoderar pessoas por meio do conhecimento! Estarei com você nesta trajetória rumo à nota 1000! O que não te desafia não te transforma! É tudo nosso! 2
  • 3. “ Não se compare! Não se pergunte se você é tão bom quanto o outro. Pergunte-se se você é tão bom quanto pode ser! 3
  • 4. ANÁLISE DE TEXTO TEXTO 1: A saúde do homem em questão no Brasil Texto do aluno Caio Ferreira 4
  • 5. INTRODUÇÃO Promulgada por Ulysses Guimarães em 1988, a Carta Magna pontua – sem distinção de raça, gênero ou sexualidade – a promoção do acesso à saúde como dever do Estado. No entanto, por mais que tal prerrogativa esteja assegurada juridicamente, a realidade de muitos homens é preocupante, tendo em vista que grande parcela de desse grupo não se consulta ou faz exames regularmente. Dessa forma, é válido debater acerca das motivações que levam os homens a se afastarem progressivamente da saúde plena, tais como a mentalidade retrógrada instituída socialmente e o descaso estatal. 5
  • 6. DESENVOLVIMENTO 1 Perante essa perspectiva crítica, é importante salientar que o pensamento excessivamente conservador prejudica a manutenção de hábitos saudáveis para os homens. Isso ocorre em razão de o machismo moldar a mentalidade dos indivíduos e isso faz com que boa parte do corpo social enxergue a ida rotineira ao médico como ação restrita às mulheres ou ainda que se recuse a ir a consultas com urologista, por exemplo, para que sua masculinidade não seja ferida. Consequentemente, essa parte da coletividade passa por um processo de “Mortificação”, conceito criado pelo sociólogo Erving Goffman, ao renunciar a sua criticidade para pensar como a massa, ou seja, esses sujeitos não questionam o fato de esses pensamentos limitantes acerca da saúde do homem reduzirem sua qualidade de vida. Em decorrência desse intelecto retrógrado, o corpo social se distancia das práticas saudáveis por obra da alienação, o que contribui para o alto índice de patologias masculinas. 6
  • 7. DESENVOLVIMENTO 2 Além disso, cabe ressaltar outro catalisador desse problema: a inoperância governamental. A gênese dessa questão está no fato de as autoridades não reformularem o setor de saúde, dando ênfase à medicina preventiva, porque tal projeto, além de necessitar de uma proposta consistente, requer um custo elevado, o que esbarra em duas mazelas políticas: a ganância e o comodismo. Desse modo, muitos homens, que já não costumam, de fato, a ir ao médico, tornam-se reféns do falho sistema de saúde brasileiro atual o qual, segundo o Dr. Drauzio Varella, é focado na doença e não na prevenção, ou seja, para que a sociedade recorra aos hospitais, precisa adoecer primeiramente, o que poderia ser evitado com projetos que obstruíssem a circulação de patologias no território, aumentando, desse modo, o bem-estar não só do público masculino, mas do corpo social como um todo. 7
  • 8. CONCLUSÃO COM PROPOSTA Depreende-se, portanto, que propostas de intervenção fazem-se necessárias para a alteração desse panorama. Sendo assim, as instituições escolares, responsáveis pela promoção da criticidade social, precisam, desde o ensino de base, estimular o pensamento autônomo, por meio de debates, para que os homens não deixem o machismo afetar o seu bem-estar. Em sincronia, o Poder Executivo, instância governamental ajuizada pela legitimação dos direitos constitucionais, deve reformular o sistema de saúde nacional, por meio de políticas públicas, com o intuito de potencializar a prevenção de doenças, sobretudo para o público masculino. Diante desse cenário, a realidade dos brasileiros aproximar-se-á dos direitos previstos pela Carta Magna. 8
  • 9. ANÁLISE DE TEXTO TEXTO 2: Desafios para o enfretamento da corrupção no Brasil. Texto da aluna Luciana Chamarelli 9
  • 10. INTRODUÇÃO O “jeitinho brasileiro”, termo cunhado pelo sociólogo Roberto DaMatta, faz menção à capacidade do indivíduo em agir corruptamente para obter benefícios pessoais. Nessa ótica, percebe-se que essa asserção se adequa perfeitamente à atual realidade do Brasil, pois muitos são os casos de corrupção expostos nas mídias, tanto de pessoas públicas quanto de indivíduos comuns. Desse modo, para que seja possível enfrentar esse problema, é relevante discutir os motivos que cooperam para esse cenário, tais como: o descaso governamental e a naturalização dos atos ilegais. 10
  • 11. DESENVOLVIMENTO 1 Sob esse viés, cabe ressaltar, primeiramente, que a negligência estatal é um fator que colabora para essa problemática. Nesse contexto, vale pontuar que uma Emenda Constitucional de 2020 conjectura a prevenção e o combate à corrupção como um princípio da atual Carta Magna. Entretanto, mesmo com a intenção de criar um mecanismo contra essa atividade, nota-se que ainda é muito incipiente a organização do governo para conter, de fato, esses atos ilícitos no país. Nesse ínterim, observa-se uma conivência que dificulta o enfrentamento dessa ação e, consequentemente, prejudica o povo brasileiro que fica à mercê dessas questões políticas. Logo, é preciso ampliar e fazer valer a legislação anticorrupção no país. 11
  • 12. DESENVOLVIMENTO 2 Ademais, sob um outro ponto de vista, é possível observar que a corrupção também faz parte do cotidiano dos brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi, quase 23% dos entrevistados afirmaram que já deram dinheiro a um guarda para evitar uma multa. À luz disso, compreende-se que muitos indivíduos não enxergam tal atitude ilícita como corrupta, considerando-a apenas como um “pequeno jeitinho”, reforçando a teoria de DaMatta, para esquivar-se do compromisso de assumir as consequências de atos errôneos. Desse modo, percebe-se que, ao praticar atos ilegais, os sujeitos colaboram para que o combate a essa atividade seja um desafio ainda maior, visto que se naturaliza tal comportamento. 12
  • 13. CONCLUSÃO COM PROPOSTA Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para mudar esse quadro. Assim, o Estado – promotor do desenvolvimento social- deve criar e ampliar políticas de combate à corrupção, incluindo penalidades mais rígidas a quem pratica atos ilegais, por meio da inclusão dessa pauta na agenda governamental, com o intuito de coibir ações ilícitas no país. Além disso, a escola, por formar cidadãos, deve promover ações educativas, por intermédio de palestras para pais e alunos, com o propósito de enfatizar que os pequenos delitos também são atos de corrupção. Dessa maneira, dar-se-á o primeiro passo para modificar esse cenário no Brasil. 13
  • 14. VAMOS COM TUDO! ESTOU COMPLETAMENTE COMPROMETIDA COM VOCÊ! E lembre-se... NADA PODE PARAR UM CORAÇÃO DETERMINADO! É O BONDE DA MB! É TUDO NOSSO! Siga-me: @profmillaborges 14