O documento discute a influência da publicidade infantil e como ela pode levar as crianças a confundirem consumo com prazer. Também aborda a necessidade de regulamentação da publicidade direcionada às crianças para protegê-las de manipulação e promover o desenvolvimento de um senso crítico sobre consumo.
Projeto Megafone: A escola em alto e bom som falando sobre os direitos das cr...Maria Cecilia Silva
Projeto recentemente apresentado para a Rede Municipal de Ensino de Luziânia em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento social e trabalho. Projeto ousado que visa levantar a discussão sobre abuso sexual, exploração do trabalho infantil e bullyng. Uma discussão propícia com ações definidas a favor das crianças. Certamente, qualquer pessoa que tenha sido vitima de algum tipo de violação irá se emocionar.
O documento discute a publicidade infantil no Brasil e como ela pode ser abusiva ao estimular o consumismo e aprofundar desigualdades sociais. Também destaca que a publicidade está presente de forma camuflada em merchandisings e ídolos teen, influenciando ainda mais crianças que estão em fase de formação. Defende um esforço conjunto entre governo, família e escola para punir propagandas abusivas e educar crianças com valores que não se baseiem apenas no consumo.
Redações nota 1000 no ENEM-2014, Redação nota 1000, Redação no ENEM, Salinha de redação, Salinha de redação Belo Horizonte, Professor Manoel Neves, Manoel Neves
Um modelo macroestrutural de redação nota 1000ma.no.el.ne.ves
Redação nota 1000, Redação nota 1000 no ENEM-2014, Redação nota 1000 no ENEM-2015, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Manoel Neves, Professor Manoel Neves
É hora de aposentar seu conceito de "velho": dados e insights sobre os sênior...Luiz Navarro
Brasil está envelhecendo. Com menos nascimentos e mais longevidade, cresce a participação dos sêniores na população. Ao contrário dos estereótipos que vemos na mídia e na publicidade, muitas dessas pessoas são ativas, produtivas e conectadas. O próprio conceito de "velho" mudou e, se uma coisa não envelheceu bem, foram as noções que temos mantido sobre o que é ser idoso nos dias de hoje.
Dados do Google, fontes externas e entrevistas nos ajudam a entender melhor os hábitos e anseios dessa população madura. Essas transformações têm um impacto profundo e crescente em nossa sociedade, e é fundamental que as marcas possam enxergar esse público com um olhar rejuvenescido.
Como o país está envelhecendo?
No Brasil e no mundo, as taxas de natalidade estão caindo. Além disso, os avanços na medicina fazem com que a expectativa de vida aumente de maneira global. Resultado: a humanidade está ficando mais velha.
“Um traço que vem caracterizando algumas ...reflexões acerca dos aspectos que configuram a realidade brasileira contemporânea relaciona-se... à percepção de que estaríamos atravessando um período de nossa história bastante difícil e conturbado, marcado pelo contínuo recrudescimento de uma crise generalizada, cujos reflexos se fazem sentir em todas as instâncias da vida social.”
O documento discute violência sexual contra crianças e adolescentes, fornecendo conceitos sobre diferentes tipos de violações de direitos. Ele explica abuso sexual, exploração sexual, sinais de alerta, fluxograma de enfrentamento e instituições que podem ajudar vítimas. O documento tem o objetivo de conscientizar sobre o problema e orientar a denúncia destes crimes.
O artigo discute o controle da publicidade de alimentos não saudáveis dirigidos às crianças no Brasil. A pesquisa realizada pelo Idec e Projeto Criança e Consumo constatou que empresas multinacionais aplicam padrões publicitários diferentes no Brasil em relação a compromissos assumidos em outros países, demonstrando a ineficácia da mera auto-regulamentação. Defende-se a necessidade de um sistema misto de controle, que além da auto-regulamentação, contenha regulamentação estatal expressa, dian
Projeto Megafone: A escola em alto e bom som falando sobre os direitos das cr...Maria Cecilia Silva
Projeto recentemente apresentado para a Rede Municipal de Ensino de Luziânia em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento social e trabalho. Projeto ousado que visa levantar a discussão sobre abuso sexual, exploração do trabalho infantil e bullyng. Uma discussão propícia com ações definidas a favor das crianças. Certamente, qualquer pessoa que tenha sido vitima de algum tipo de violação irá se emocionar.
O documento discute a publicidade infantil no Brasil e como ela pode ser abusiva ao estimular o consumismo e aprofundar desigualdades sociais. Também destaca que a publicidade está presente de forma camuflada em merchandisings e ídolos teen, influenciando ainda mais crianças que estão em fase de formação. Defende um esforço conjunto entre governo, família e escola para punir propagandas abusivas e educar crianças com valores que não se baseiem apenas no consumo.
Redações nota 1000 no ENEM-2014, Redação nota 1000, Redação no ENEM, Salinha de redação, Salinha de redação Belo Horizonte, Professor Manoel Neves, Manoel Neves
Um modelo macroestrutural de redação nota 1000ma.no.el.ne.ves
Redação nota 1000, Redação nota 1000 no ENEM-2014, Redação nota 1000 no ENEM-2015, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Manoel Neves, Professor Manoel Neves
É hora de aposentar seu conceito de "velho": dados e insights sobre os sênior...Luiz Navarro
Brasil está envelhecendo. Com menos nascimentos e mais longevidade, cresce a participação dos sêniores na população. Ao contrário dos estereótipos que vemos na mídia e na publicidade, muitas dessas pessoas são ativas, produtivas e conectadas. O próprio conceito de "velho" mudou e, se uma coisa não envelheceu bem, foram as noções que temos mantido sobre o que é ser idoso nos dias de hoje.
Dados do Google, fontes externas e entrevistas nos ajudam a entender melhor os hábitos e anseios dessa população madura. Essas transformações têm um impacto profundo e crescente em nossa sociedade, e é fundamental que as marcas possam enxergar esse público com um olhar rejuvenescido.
Como o país está envelhecendo?
No Brasil e no mundo, as taxas de natalidade estão caindo. Além disso, os avanços na medicina fazem com que a expectativa de vida aumente de maneira global. Resultado: a humanidade está ficando mais velha.
“Um traço que vem caracterizando algumas ...reflexões acerca dos aspectos que configuram a realidade brasileira contemporânea relaciona-se... à percepção de que estaríamos atravessando um período de nossa história bastante difícil e conturbado, marcado pelo contínuo recrudescimento de uma crise generalizada, cujos reflexos se fazem sentir em todas as instâncias da vida social.”
O documento discute violência sexual contra crianças e adolescentes, fornecendo conceitos sobre diferentes tipos de violações de direitos. Ele explica abuso sexual, exploração sexual, sinais de alerta, fluxograma de enfrentamento e instituições que podem ajudar vítimas. O documento tem o objetivo de conscientizar sobre o problema e orientar a denúncia destes crimes.
O artigo discute o controle da publicidade de alimentos não saudáveis dirigidos às crianças no Brasil. A pesquisa realizada pelo Idec e Projeto Criança e Consumo constatou que empresas multinacionais aplicam padrões publicitários diferentes no Brasil em relação a compromissos assumidos em outros países, demonstrando a ineficácia da mera auto-regulamentação. Defende-se a necessidade de um sistema misto de controle, que além da auto-regulamentação, contenha regulamentação estatal expressa, dian
Este documento discute a proteção das crianças e adolescentes no Brasil. Ele explica que as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos que precisam ser protegidos integralmente contra todas as formas de violência, incluindo a negligência, o abandono e as violências física, sexual, psicológica e institucional. O documento também fornece detalhes sobre os diferentes tipos de violência que as crianças e adolescentes podem enfrentar.
O documento discute a adoção do toque de recolher em Alcântaras e outras cidades, as visões contra e a favor da medida. Também relata um caso recente de violência sexual contra um menor na cidade e ressalta a importância da proteção das crianças.
O documento discute três temas principais: 1) os perigos da pornografia, especialmente para crianças e jovens; 2) a grave questão da gravidez precoce na América do Sul; e 3) a exploração sexual infantil e como proteger as crianças dessa prática ilegal.
O documento discute o perfil dos jovens de hoje no Brasil, incluindo estatísticas demográficas, desafios como violência e preconceito, e opiniões de jovens sobre participação política, perspectivas profissionais, meio ambiente e outros tópicos.
Violência e meios de comunicação na sociedade contemporâneaguestc0a037
Artigo onde enfatiza a relação entre a violência exposta na televisão e o comportamento agressivo das pessoas atualmente, principalmente o público infanto-juvenil.
Apostila 07 redação completa tema publicidadeKatcavenum
A redação argumenta que a publicidade infantil no Brasil deve ser restringida por induzir ao consumismo impulsivo de forma nociva e manipuladora. Defende a regulamentação de propagandas e programas de educação para formar consumidores conscientes como soluções para o problema.
O documento discute como a juventude pode construir o futuro do país através da educação, protestos e mobilizações sociais. Os jovens desempenham um papel importante na sociedade e usam as redes sociais para protestar contra problemas socioeconômicos e políticos como a corrupção. Programas como o Pronatec oferecem cursos técnicos gratuitos para capacitar os jovens.
Educomunicação para a cidadania juvenil fernando coelho da silvaLuara Schamó
[1] O documento discute a situação da juventude brasileira, especialmente os jovens pobres e negros, que enfrentam violência, abandono e estereótipos negativos na mídia. [2] A educação no Brasil historicamente negligenciou a infância e juventude, e problemas como desigualdade social persistem. [3] A mídia exerce grande influência na construção da identidade juvenil e tende a retratar os jovens de periferia apenas em termos de violência, sem dar voz a essa população.
Este documento fornece um guia de referência para organizações e profissionais que trabalham com a imprensa sobre o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes. O guia discute o papel da imprensa como aliada nessa causa, apresentando como a mídia pode contribuir por meio da qualidade das informações, do agendamento de pautas e do exercício do controle social.
Este documento resume um evento sobre igualdade racial realizado em Florianópolis em 29 de setembro de 2015. O evento incluiu debates em grupos sobre desafios enfrentados por jovens, mulheres e políticas afirmativas, identificando problemas e soluções existentes. Os participantes também compartilharam seus sonhos de um futuro sem racismo, onde todos tenham igualdade de direitos e a cultura negra seja valorizada.
O documento discute a influência crescente das crianças no consumo familiar e como marcas direcionam suas estratégias de marketing para esse público. Apresenta dados que mostram que crianças recebem quantias significativas de dinheiro e influenciam fortemente as decisões de compra dos pais. Também analisa como a família, mídia, escola e pares socializam as crianças como consumidoras desde cedo.
O documento discute vários temas para argumentação, incluindo violência e sociedade, tráfico de drogas versus emprego regular, nacionalismo durante a Copa do Mundo, importância da redação no vestibular, migração para centros urbanos, uso de drogas por jovens, censura na TV, manifestações populares, Copa do Mundo e a torcida brasileira, vestibular, pena de morte e descriminalização do aborto. Fornece possíveis teses e dados para argumentar cada um desses temas.
O documento discute o consumismo infantil no Brasil, onde 25% da população são crianças, tornando o país o segundo maior mercado de produtos infantis. Apresenta dados sobre o aumento da obesidade infantil e do tempo que crianças passam online, onde são alvo da publicidade. A lei brasileira tem recomendações sobre a publicidade infantil, mas não punições caso não sejam seguidas, gerando debates.
POSICIONAMENTO DE MARKETING - FOCO NOS “TWEENS”Karina Molin
Justificativa:
A marca Sá, da empresa Cativa Têxtil, atua no segmento infantil e pré-adolescente, mesmo segmento em que a Cativa Infantil atua. De acordo com diagnóstico realizado, foi detectado que ambas as marcas, por atuarem no mesmo nicho de mercado, tanto em relação à distribuição, quanto ao perfil de comunicação - direcionada às crianças - acabam sendo concorrentes entre si.
Diante deste cenário foi percebida uma oportunidade de mercado, que consiste em focar a marca em um público específico, inexplorado pela empresa em relação à comunicação: os pré-adolescentes. Em nenhuma das marcas do portifólio da empresa foram encontradas ações de comunicação, interação ou relacionamento, focadas neste segmento de mercado.
Por este motivo, o presente projeto foi elaborado com o objetivo de reposicionar a marca Sá, que passaria a atuar para o seguimento pré-adolescente, com o objetivo de agregar valor à marca, além de oferecer diferencial competitivo para a empresa Cativa Têxtil.
De acordo com análises realizadas sobre o perfil dos consumidores pré-adolescentes, com idade entre 9 e 12 anos, também classificados de tweens, identificou-se características específicas em relação às preferências de consumo e comportamento deste público.
Nesta fase da vida, a dos tweens, os adultos praticamente já perderam o controle sobre a compra dos seus filhos, mas continuam querendo influenciá-los. Por isso, é uma etapa de muitos conflitos entre pais e filhos consumidores. As crianças começam a dar muito mais valor à marcas, ícones e produtos que transmitam sua personalidade. Afirma Rosseti (2004) que os adolescentes já não estão padronizados como antes, e isso acarretou em uma mudança comportamental e adaptação do mercado de confecções aos hábitos dos tweens.
De acordo com este diagnóstico, foi detectada a necessidade de propor mais interatividade entre consumidor e marca. O papel do produto e as diversas mídias de comunicação e interação devem suprir as necessidades desse consumidor, uma vez que os pais não são mais referências únicas nesta fase da vida, quando a rejeição à infância dá seus primeiros sinais e a criança não quer ser mais tratada como tal.
Os tweens de hoje são uma geração verdadeiramente conectada, pois já nasceram na era da Internet – meados da década de 90 – e movimentam consideráveis fortunas em todo o mundo. Os das classes AB teclam habilmente em seus laptops, usam celulares, falam com os amigos pelo MSN Messenger e escutam a música que baixaram pela Internet em seus MP3 players.
Com o fortalecimento do conceito através da comunicação focada nas necessidades e perfil deste segmento, pretende-se agregar valor à marca e oferecer aos consumidores produtos que transmitam informação de moda, adequada com seus anseios, com o objetivo de manter e conquistar novos clientes.
O documento discute as características e desafios dos jovens da atualidade, incluindo seu uso frequente de mídias sociais, múltiplas tarefas ao mesmo tempo, e tendência de realizar atividades como relacionamentos, gravidez e uso de drogas mais cedo. Também aborda como a televisão pode influenciá-los a sempre quererem itens novos e de moda.
O documento discute os riscos da internet para crianças e adolescentes, como solicitações de cunho sexual online, pornografia infantil e cyberbullying. Também aborda estratégias de prevenção e combate a esses crimes, como monitoramento parental, rastreamento policial online e parcerias entre governo e empresas de tecnologia.
O documento fornece orientações sobre como desenvolver uma redação para o ENEM sobre o tema "Publicidade infantil em questão no Brasil". Ele inclui exemplos de textos motivadores sobre o assunto, possíveis teses e argumentos a serem utilizados, e um exemplo de redação nota 1000 para servir de referência.
O documento discute os desafios enfrentados por adolescentes modernos, incluindo a falta de limites em casa e na escola que pode levar à violência, a iniciação sexual precoce devido à falta de informação, e o fácil acesso a drogas na escola. Também aborda a forte influência da mídia e o excesso de informações que podem levar ao niilismo. Conclui que escola e família precisam trabalhar juntas para lidar com esses problemas.
O documento descreve vários desenhos animados populares, incluindo Os Simpsons, Pica-Pau, Doug, Os Padrinhos Mágicos, A Pantera Cor de Rosa e Bob Esponja. Fornece detalhes sobre os criadores e datas de estreia de cada desenho.
Este documento fornece instruções passo a passo para criar um desenho animado 2D usando programas de código aberto no Linux. Explica como digitalizar desenhos, vetorizá-los no Inkscape, criar imagens intermediárias, montar as cenas no Kdenlive e renderizar o vídeo final. O objetivo é tornar a animação acessível a todos, independentemente de recursos ou experiência prévia.
O documento discute o uso excessivo de telas por crianças e seus possíveis impactos negativos. Ele destaca que crianças passam muitas horas assistindo TV e usando computadores, o que pode levar a problemas de atenção, linguagem e comportamento. Também ressalta a importância dos pais estabelecerem limites saudáveis e dialogarem com os filhos sobre o uso adequado da mídia.
Este documento resume los diferentes tipos de violencia que un hombre puede ejercer sobre su pareja en una relación abusiva. Identifica formas de abuso físico, emocional, económico, sexual y de manipulación que buscan ejercer poder y control sobre la víctima a través del miedo y la coerción.
Este documento discute a proteção das crianças e adolescentes no Brasil. Ele explica que as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos que precisam ser protegidos integralmente contra todas as formas de violência, incluindo a negligência, o abandono e as violências física, sexual, psicológica e institucional. O documento também fornece detalhes sobre os diferentes tipos de violência que as crianças e adolescentes podem enfrentar.
O documento discute a adoção do toque de recolher em Alcântaras e outras cidades, as visões contra e a favor da medida. Também relata um caso recente de violência sexual contra um menor na cidade e ressalta a importância da proteção das crianças.
O documento discute três temas principais: 1) os perigos da pornografia, especialmente para crianças e jovens; 2) a grave questão da gravidez precoce na América do Sul; e 3) a exploração sexual infantil e como proteger as crianças dessa prática ilegal.
O documento discute o perfil dos jovens de hoje no Brasil, incluindo estatísticas demográficas, desafios como violência e preconceito, e opiniões de jovens sobre participação política, perspectivas profissionais, meio ambiente e outros tópicos.
Violência e meios de comunicação na sociedade contemporâneaguestc0a037
Artigo onde enfatiza a relação entre a violência exposta na televisão e o comportamento agressivo das pessoas atualmente, principalmente o público infanto-juvenil.
Apostila 07 redação completa tema publicidadeKatcavenum
A redação argumenta que a publicidade infantil no Brasil deve ser restringida por induzir ao consumismo impulsivo de forma nociva e manipuladora. Defende a regulamentação de propagandas e programas de educação para formar consumidores conscientes como soluções para o problema.
O documento discute como a juventude pode construir o futuro do país através da educação, protestos e mobilizações sociais. Os jovens desempenham um papel importante na sociedade e usam as redes sociais para protestar contra problemas socioeconômicos e políticos como a corrupção. Programas como o Pronatec oferecem cursos técnicos gratuitos para capacitar os jovens.
Educomunicação para a cidadania juvenil fernando coelho da silvaLuara Schamó
[1] O documento discute a situação da juventude brasileira, especialmente os jovens pobres e negros, que enfrentam violência, abandono e estereótipos negativos na mídia. [2] A educação no Brasil historicamente negligenciou a infância e juventude, e problemas como desigualdade social persistem. [3] A mídia exerce grande influência na construção da identidade juvenil e tende a retratar os jovens de periferia apenas em termos de violência, sem dar voz a essa população.
Este documento fornece um guia de referência para organizações e profissionais que trabalham com a imprensa sobre o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes. O guia discute o papel da imprensa como aliada nessa causa, apresentando como a mídia pode contribuir por meio da qualidade das informações, do agendamento de pautas e do exercício do controle social.
Este documento resume um evento sobre igualdade racial realizado em Florianópolis em 29 de setembro de 2015. O evento incluiu debates em grupos sobre desafios enfrentados por jovens, mulheres e políticas afirmativas, identificando problemas e soluções existentes. Os participantes também compartilharam seus sonhos de um futuro sem racismo, onde todos tenham igualdade de direitos e a cultura negra seja valorizada.
O documento discute a influência crescente das crianças no consumo familiar e como marcas direcionam suas estratégias de marketing para esse público. Apresenta dados que mostram que crianças recebem quantias significativas de dinheiro e influenciam fortemente as decisões de compra dos pais. Também analisa como a família, mídia, escola e pares socializam as crianças como consumidoras desde cedo.
O documento discute vários temas para argumentação, incluindo violência e sociedade, tráfico de drogas versus emprego regular, nacionalismo durante a Copa do Mundo, importância da redação no vestibular, migração para centros urbanos, uso de drogas por jovens, censura na TV, manifestações populares, Copa do Mundo e a torcida brasileira, vestibular, pena de morte e descriminalização do aborto. Fornece possíveis teses e dados para argumentar cada um desses temas.
O documento discute o consumismo infantil no Brasil, onde 25% da população são crianças, tornando o país o segundo maior mercado de produtos infantis. Apresenta dados sobre o aumento da obesidade infantil e do tempo que crianças passam online, onde são alvo da publicidade. A lei brasileira tem recomendações sobre a publicidade infantil, mas não punições caso não sejam seguidas, gerando debates.
POSICIONAMENTO DE MARKETING - FOCO NOS “TWEENS”Karina Molin
Justificativa:
A marca Sá, da empresa Cativa Têxtil, atua no segmento infantil e pré-adolescente, mesmo segmento em que a Cativa Infantil atua. De acordo com diagnóstico realizado, foi detectado que ambas as marcas, por atuarem no mesmo nicho de mercado, tanto em relação à distribuição, quanto ao perfil de comunicação - direcionada às crianças - acabam sendo concorrentes entre si.
Diante deste cenário foi percebida uma oportunidade de mercado, que consiste em focar a marca em um público específico, inexplorado pela empresa em relação à comunicação: os pré-adolescentes. Em nenhuma das marcas do portifólio da empresa foram encontradas ações de comunicação, interação ou relacionamento, focadas neste segmento de mercado.
Por este motivo, o presente projeto foi elaborado com o objetivo de reposicionar a marca Sá, que passaria a atuar para o seguimento pré-adolescente, com o objetivo de agregar valor à marca, além de oferecer diferencial competitivo para a empresa Cativa Têxtil.
De acordo com análises realizadas sobre o perfil dos consumidores pré-adolescentes, com idade entre 9 e 12 anos, também classificados de tweens, identificou-se características específicas em relação às preferências de consumo e comportamento deste público.
Nesta fase da vida, a dos tweens, os adultos praticamente já perderam o controle sobre a compra dos seus filhos, mas continuam querendo influenciá-los. Por isso, é uma etapa de muitos conflitos entre pais e filhos consumidores. As crianças começam a dar muito mais valor à marcas, ícones e produtos que transmitam sua personalidade. Afirma Rosseti (2004) que os adolescentes já não estão padronizados como antes, e isso acarretou em uma mudança comportamental e adaptação do mercado de confecções aos hábitos dos tweens.
De acordo com este diagnóstico, foi detectada a necessidade de propor mais interatividade entre consumidor e marca. O papel do produto e as diversas mídias de comunicação e interação devem suprir as necessidades desse consumidor, uma vez que os pais não são mais referências únicas nesta fase da vida, quando a rejeição à infância dá seus primeiros sinais e a criança não quer ser mais tratada como tal.
Os tweens de hoje são uma geração verdadeiramente conectada, pois já nasceram na era da Internet – meados da década de 90 – e movimentam consideráveis fortunas em todo o mundo. Os das classes AB teclam habilmente em seus laptops, usam celulares, falam com os amigos pelo MSN Messenger e escutam a música que baixaram pela Internet em seus MP3 players.
Com o fortalecimento do conceito através da comunicação focada nas necessidades e perfil deste segmento, pretende-se agregar valor à marca e oferecer aos consumidores produtos que transmitam informação de moda, adequada com seus anseios, com o objetivo de manter e conquistar novos clientes.
O documento discute as características e desafios dos jovens da atualidade, incluindo seu uso frequente de mídias sociais, múltiplas tarefas ao mesmo tempo, e tendência de realizar atividades como relacionamentos, gravidez e uso de drogas mais cedo. Também aborda como a televisão pode influenciá-los a sempre quererem itens novos e de moda.
O documento discute os riscos da internet para crianças e adolescentes, como solicitações de cunho sexual online, pornografia infantil e cyberbullying. Também aborda estratégias de prevenção e combate a esses crimes, como monitoramento parental, rastreamento policial online e parcerias entre governo e empresas de tecnologia.
O documento fornece orientações sobre como desenvolver uma redação para o ENEM sobre o tema "Publicidade infantil em questão no Brasil". Ele inclui exemplos de textos motivadores sobre o assunto, possíveis teses e argumentos a serem utilizados, e um exemplo de redação nota 1000 para servir de referência.
O documento discute os desafios enfrentados por adolescentes modernos, incluindo a falta de limites em casa e na escola que pode levar à violência, a iniciação sexual precoce devido à falta de informação, e o fácil acesso a drogas na escola. Também aborda a forte influência da mídia e o excesso de informações que podem levar ao niilismo. Conclui que escola e família precisam trabalhar juntas para lidar com esses problemas.
O documento descreve vários desenhos animados populares, incluindo Os Simpsons, Pica-Pau, Doug, Os Padrinhos Mágicos, A Pantera Cor de Rosa e Bob Esponja. Fornece detalhes sobre os criadores e datas de estreia de cada desenho.
Este documento fornece instruções passo a passo para criar um desenho animado 2D usando programas de código aberto no Linux. Explica como digitalizar desenhos, vetorizá-los no Inkscape, criar imagens intermediárias, montar as cenas no Kdenlive e renderizar o vídeo final. O objetivo é tornar a animação acessível a todos, independentemente de recursos ou experiência prévia.
O documento discute o uso excessivo de telas por crianças e seus possíveis impactos negativos. Ele destaca que crianças passam muitas horas assistindo TV e usando computadores, o que pode levar a problemas de atenção, linguagem e comportamento. Também ressalta a importância dos pais estabelecerem limites saudáveis e dialogarem com os filhos sobre o uso adequado da mídia.
Este documento resume los diferentes tipos de violencia que un hombre puede ejercer sobre su pareja en una relación abusiva. Identifica formas de abuso físico, emocional, económico, sexual y de manipulación que buscan ejercer poder y control sobre la víctima a través del miedo y la coerción.
Este documento compara e contrasta as qualidades do homem e da mulher. Afirma que o homem representa a razão e a força, enquanto a mulher representa a emoção, a compaixão e a espiritualidade. Embora diferentes, ambos os sexos são essenciais e se complementam.
1) O documento descreve um curso sobre as deusas gregas ministrado por Daniela Cota Carvalho com o objetivo de apresentar os mitos e arquétipos das principais deusas gregas e ajudar as mulheres a identificarem quais características estão mais presentes em suas vidas.
2) O curso aborda tópicos como o resgate do feminino, os princípios feminino e masculino, a importância dos mitos, e as características individuais de cada deusa grega como Hera, Afrodite
Apresentação desenvolvida pela Z/Quattro Marketing & Comunicação apresentando o perfil da mulher contemporânea, seu comportamento e influência no cenário social e economico da atualidade.
Trabalho de Língua e Comunicação, retratando sobre os desenhos animados passados atualmente (Este slide foi feito à 3 anos atrás) para crianças e algumas influências que podem trazer.
Este documento discute os papéis do homem e da mulher na sociedade ao longo da história. Explica que os homens sempre buscaram o conhecimento e aperfeiçoamento tecnológico, enquanto as mulheres assumiram papéis de cuidado e reprodução devido à capacidade de gestação, levando à sua subordinação aos homens. Também descreve como essas divisões de gênero se desenvolveram em sociedades agrícolas e pré-capitalistas.
O papel do homem e da mulher na sociedadeAdhara340
1) Tradicionalmente, as mulheres eram vistas como responsáveis pelas tarefas domésticas e objetivos sexuais, enquanto os homens trabalhavam em empregos mais pesados
2) Ao longo da história, as mulheres lutaram por mais direitos e reconhecimento, embora ainda haja desigualdade em alguns países
3) Tanto homens quanto mulheres contribuem para a evolução da sociedade, embora os papéis de gênero ainda sejam construídos culturalmente e influenciados desde a infância
O documento descreve a evolução do papel da mulher e da família na sociedade ao longo do tempo. Tradicionalmente, as mulheres eram submissas e dependentes dos homens, enquanto os homens eram os provedores e chefes da família. Hoje em dia, as mulheres conquistaram maior independência e igualdade, podendo ter carreiras e serem provedoras, enquanto os papéis dos homens e das famílias tornaram-se mais igualitários e compartilhados.
O papel do homem e da mulher na sociedade[1]joseaplara
O documento discute o papel tradicional do homem e da mulher na sociedade, com os homens tendo maior poder e tomando decisões enquanto as mulheres se limitavam ao trabalho doméstico. Também discute como as mulheres têm lutado por igualdade de direitos e como seus papéis têm evoluído para incluir mais áreas como política e esportes.
O documento discute as mudanças nas famílias contemporâneas, incluindo o declínio do modelo tradicional de família nuclear e o surgimento de novos arranjos familiares. Fatores como a revolução industrial, o movimento feminista e a pílula anticoncepcional contribuíram para esta transformação. Atualmente observa-se maior diversidade com o aumento de famílias chefiadas por mulheres e monoparentais masculinos.
O papel do homem e da mulher na sociedadeGuima2011
Este documento discute os papéis de gênero na sociedade, comparando como eles mudaram ao longo do tempo. Originalmente, as mulheres eram educadas apenas para serem donas de casa e esposas, enquanto os homens eram os provedores. Hoje em dia, as mulheres participam ativamente do mercado de trabalho e dividem responsabilidades domésticas com os homens, que também demonstram mais afeto por seus filhos.
O documento descreve a evolução histórica da família, desde a Roma Antiga até os dias atuais. A família passou de um modelo patriarcal e autoritário para um modelo mais igualitário e diversificado. Os papéis dentro da família também se modificaram, com maior participação feminina no mercado de trabalho e compartilhamento de tarefas domésticas entre homens e mulheres.
O documento discute desafios da família contemporânea à luz do Espiritismo e fornece dicas para fortalecer relacionamentos. Aborda classificações de casamentos, causas de separação, como lidar com filhos do divórcio, e define um casamento espírita como união de almas com compromisso de amor.
O documento define família como um grupo de pessoas relacionadas que vivem juntos, geralmente pais e filhos. Explora como a família influencia o desenvolvimento social e transmite valores. Também discute diferentes estruturas familiares modernas, incluindo famílias monoparentais, comunitárias e arco-íris.
Artigo sobre a auto percepção dos jovens sobre sua cidadania, sua apropriação de direios e oportunidades, bem como seu potencial para promover um futuro melhor para si e toda a sociedade.
O documento discute a violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Apresenta o Estatuto da Criança e do Adolescente como um marco legal que reconheceu os direitos das crianças e adolescentes e estabeleceu mecanismos para sua promoção e defesa. Também destaca a importância de capacitar profissionais para identificar situações de abuso e exploração sexual infantil.
O documento discute a violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Apresenta o Estatuto da Criança e do Adolescente que reconhece os direitos das crianças e adolescentes e estabelece um novo paradigma no país. Também discute a importância de capacitar profissionais para identificar situações de abuso e violência e agir para proteger as crianças.
Este documento discute a violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil. Ele fornece definições de violência doméstica e suas modalidades, como violência física, psicológica e sexual. Também descreve perfis típicos de agressores e vítimas, mitos comuns sobre o abuso, e estatísticas sobre a prevalência e subnotificação da violência contra crianças. O objetivo é conscientizar jornalistas e meios de comunicação sobre a gravidade deste problema e sugerir estratégias para uma
O documento discute os aspectos positivos e negativos da propaganda. A propaganda pode influenciar as atitudes e comportamentos de forma positiva, ao informar sobre novos produtos, mas também de forma negativa, ao explorar desejos, criar necessidades falsas e manipular o público. É importante regular a propaganda para proteger grupos vulneráveis e evitar sua utilização para fins imorais ou ilegais.
Influenciando a moral - Ética e legislação publicitáriaJulia Travaglini
O documento discute uma campanha do Ministério da Saúde de 2003 para prevenção da AIDS voltada para homossexuais masculinos. O CONAR suspendeu um dos filmes da campanha por considerá-lo imoral e estimular o homossexualismo. O documento analisa os argumentos pró e contra a veiculação do filme, discutindo a relação entre AIDS e homossexualidade na sociedade brasileira.
O documento discute o abuso sexual infantil, seus efeitos na criança e a importância de denunciar esses casos. A família é apontada como o local mais comum para o abuso ocorrer. O documento também destaca sinais de comportamento que podem indicar abuso sexual e os danos psicológicos causados às crianças.
O documento discute a prostituição infantil no Brasil, identificando suas principais causas como pobreza, famílias desestruturadas e falta de acesso à educação. Também aborda as consequências para as crianças como problemas de saúde e riscos de doenças. Finalmente, sugere soluções como mais investimento em educação e combate à pobreza.
Este documento discute as manifestações populares no Brasil em 2013, reivindicando melhorias nos serviços públicos como saúde, educação e transporte. O autor argumenta que as pessoas protestaram porque estão cansadas da corrupção política e da falta de investimento no desenvolvimento social, apesar de pagarem altos impostos. Além disso, o documento analisa como o acesso à informação pelas novas tecnologias permitiu que as pessoas conhecessem mais sobre seus direitos e sobre os problemas do governo, levando-as a protestar e cobrar políticas públicas que
10 técnicas infalíveis para manipular a populaçã1David Ferreira
O documento descreve 10 técnicas utilizadas para manipular a população, incluindo distrair o público com informações insignificantes, criar problemas para depois oferecer soluções que beneficiem o sistema, e fazer mudanças de forma gradual para que sejam mais aceitas.
O documento apresenta informações sobre violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Primeiramente, fornece dados sobre a população infantil e juvenil no país e as desigualdades sociais enfrentadas. Em seguida, destaca que a violência sexual pode atingir crianças e adolescentes de todas as classes, mas que condições de vulnerabilidade social aumentam os riscos.
O documento discute a importância do jornalista em mediar entre a realidade em constante mudança e a sociedade bombardeada por informações fragmentadas, contextualizando e situando as informações. Também apresenta os projetos e área de atuação da Rede ANDI Brasil, que busca promover os direitos da criança e do adolescente por meio de capacitação, análise qualificada e mobilização da mídia, sociedade e poder público. Resume ainda os principais pontos sobre direitos humanos, direitos da criança e do adolescente e
O documento discute os desafios da educação em promover os direitos humanos e a construção de uma cultura de paz. Apresenta dados de pesquisa com estudantes que mostram altos índices de exposição à violência e uso de drogas. Defende que escolas e redes de apoio devem trabalhar de forma intersetorial para oferecer limites à juventude e construir soluções que promovam a dignidade humana.
A resolução do Conanda proibindo propaganda infantil está sendo contestada por emissoras de TV e publicitários. A resolução visa proteger as crianças mas é ameaçada pelos interesses econômicos desses grupos. É preciso mobilização da sociedade para defender os direitos das crianças contra esses lobby econômicos.
O documento discute a situação atual dos adolescentes em conflito com a lei no Brasil e as medidas socioeducativas. Apresenta que o Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe avanços, mas ainda há desafios em sua implementação. As medidas atuais são influenciadas pelo antigo Código de Menores e não atendem adequadamente aos adolescentes, sendo necessária uma nova proposta como o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.
O documento discute como os meios de comunicação podem manipular a opinião pública através de notícias sensacionalistas e publicidade. Ele também explica como programas de TV, novelas, internet e redes sociais podem influenciar as atitudes e comportamentos das pessoas, especialmente crianças e adolescentes. Finalmente, destaca a importância de se questionar as "entrelinhas" das notícias para evitar manipulação.
Trabalho realizado em grupo para aula de Cultura do Consumo ministrada por Paula P. Silva.
Autores: Carina Correa, Daniela Parreiras, Fernando Montoza, Juliana China e Sílvia Debs Souto
Este documento apresenta um manual sobre violência contra idosos no Brasil. Ele discute o contexto demográfico do envelhecimento populacional no país, as diferentes formas de violência contra idosos e estratégias de prevenção. O manual é dividido em três partes: a primeira aborda o contexto sociodemográfico, cultural e de saúde dos idosos brasileiros; a segunda parte descreve as situações de violência; e a terceira parte propõe estratégias de ação para prevenir a violência contra idosos.
1. 1
"Criança: futuro consumidor
A propaganda é a principal arma das grandes empresas. Disseminada emtodos os meios de
comunicação, a ampla visibilidade publicitária atinge seu principal objetivo: expor um produto e
explicar sua respectiva função. No entanto, essa mesma função é distorcida por anúncios
apelativos, que transformam em sinônimos o prazer e a compra, atingindo principalmente as
crianças.
As habilidades publicitárias são poderosas. O uso de ídolos infantis, desenhos animados e trilhas
sonoras induzem a criança a relacionar seus gostos a vários produtos. Dessa maneira, as indústrias
acabam compartilhando seus espaços; como exemplo as bonecas Monster High fazendo
propaganda para o fast food Mc Donalds. A falta de discussão sobre o assunto é evidenciada pelas
opiniões distintas dos países. Conforme a OMS, no Reino Unido há leis que limitam a publicidade
para crianças como a que proíbe parcialmente – em que comerciais são proibidos em certos
horários -, e a que personagens famosos não podem aparecer em propagandas de alimentos
infantis. Já no Brasil há a autorregulamentação, na qual o setor publicitário cria normas e as
acorda com o governo, sem legislação específica.
A relação entre pais, filhos e seu consumo se torna conflituosa. As crianças perdem a noção do
limite, que lhes é tirada pela mídia quando a mesma reproduz que tudo é possível. Como forma de
solucionar esse conflito, o governo federal pode criar leis rígidas que restrinjam a publicidade de
bens não duráveis para crianças. Alémdisso, as escolas poderiam proporcionar oficinas chamadas
de “Consumidor Consciente” em que diferenciam consumo e consumismo, ressaltando a real
utilidade e a durabilidade dos produtos, com a distribuição de cartilhas didáticas introduzindo os
direitos do consumidor. Esse trabalho seria efetivo aliado ao diálogo com os pais.
Sérgio Buarque de Hollanda constatou que o brasileiro é suscetível a influências estrangeiras, e a
publicidade atual é a consequência direta da globalização. Por conseguinte é preciso que as
crianças, desde pequenas, saibamdiferenciar o útil do fútil, sendo preparados para analisar
informações advindas do exterior no momento em que observarem as propagandas."
"Responsabilidade social
A Revolução Técnico-Científica do século XX inaugurou a Era da Informação e possibilitou a
divulgação de propagandas nos meios de comunicação, influenciando o consumo dos indivíduos
de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, a publicidade destinada ao público infantil é motivo
de debates entre educadores e psicólogos no território nacional. Assim, a proibição parcial da
divulgação de produtos para as crianças é essencial para um maior controle dos pais e para um
menor abuso de grandes empresas sobre os infantes.
2. 2
Os indivíduos com idade pouco avançada, em sua maioria, ainda não possuem condições
emocionais para avaliar a necessidade de compra ou não de determinado brinquedo ou jogo. Isso
porque eles não desenvolveram o senso crítico que possibilita uma escolha consciente e não
impulsiva por um produto, como já observou Freud em seus estudos sobre os desejos e impulsos
do homem. Consequentemente, os pais, principais responsáveis pela educação dos filhos, devem
ter o controle sobre o que é divulgado para eles, pois possuem maior capacidade para enxergar
vantagens e desvantagens do que é anunciado.
Além disso, pela pouca maturidade, as crianças são facilmente manipuláveis pela mídia. Isso
ocorre por uma crença inocente em imagens meramente ilustrativas, que despertam a imaginação
e promovem o deslocamento da realidade, deixando a sensação de admiração pelo produto.
Como consequência, empresas interessadas na venda em larga escala e no lucro aproveitam esse
quadro para divulgar propagandas enganosas, em muitos casos.
Portanto, é fundamental uma regulação da publicidade infantil, permitindo-se o controle de
responsáveis e impedindo-se ações irresponsáveis de muitas empresas. Faz-se necessário, então,
que propagandas com conteúdo infantil sejamdirecionadas aos responsáveis em horários mais
adequados, à noite, por exemplo, evitando-se o consumo excessivo dos anúncios pelas crianças.
Ademais, o Governo Federal deve promover uma central nacional de reclamações para denúncias
de pais, via internet ou telefonema, que avaliemdeterminada informação como abusiva ou
desnecessária na mídia. Assim, infantes viverão com maior segurança e proteção."
O tema da Redação Enem 2015 foi ‘A persistência da violência contra a mulher na sociedade
brasileira’. Veja o texto dissertativo argumentativo que ganhou a nota máxima:
A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira é um problema muito presente.
Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas desta questão. Neste
sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e o desrespeito às leis.
Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem. Comprova-se
isso pelo fato de elas poderem exercer direitos, ingressaremno mercado de trabalho e
escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero oposto.
Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência contra as mulheres corroboram a ideia
de que elas são vítimas de um histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura machista prevaleceu ao
longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma
implícita, à primeira vista.
Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante à lei, independente de
cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para mesma
função, também garantidas por lei. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a
gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, principalmente se estas forem negras.
3. 3
Esse fato causa extrema decepção e constrangimento a elas, as quais sentem-se inseguras e sem
ter a quem recorrer. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir a problemática.
Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger as mulheres da violência, tanto
física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e
punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-se a isso investimentos em
educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos
comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.
A mulher vem, ao longo dos séculos XX e XXI, adquirindo valiosas conquistas, como o direito de
votar e ser votada. Entretanto, a violência contra este gênero parece não findar, mesmo com a
existência de dispositivos legais que protegem a mulher. A diminuição dos índices deste tipo de
violência ocorrerá no momento em que os dispositivos legais citados passarema ser realmente
eficazes e o machismo for efetivamente combatido, desafios esses que precisamser encarados
tanto pelo Estado quanto pela sociedade civil.
A Lei Maria da Penha e a Leio do Feminicídio, por exemplo, são dispositivos legais que protegem a
mulher. Entretanto, estes costumam ser ineficazes, visto que a população não possui
esclarecimentos sobre eles. Dessa forma, muitas mulheres são violentadas diariamente e não
denunciam por não terem conhecimento sobre as ditas leis e os agressores, por sua vez, persistem
provocando violências físicas, psicológicas, morais, etc., por, às vezes, não saberem que podem ser
seriamente punidos por suas ações.
Somado a isso, o machismo existente na sociedade brasileira contribui decisivamente para essa
persistência. Na sociedade de caráter patriarcal em que vivemos é passado, ao longo das gerações,
valores que propagam a ideia de que a mulher deve ser submissa ao homem. Essa ideia é
reforçada pela mídia ao apresentar, por exemplo, a mulher com enorme necessidade de casar, e,
quando consegue, ela deve ser grata ao homem, submetendo-se, dessa forma, às suas vontades.
Com isso, muitos homens crescem com essa mentalidade, submetendo assim, suas esposas aos
mais diversos tipos de violência.
Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Poder Público
promova palestras em locais públicos nas cidades brasileiras a fimde esclarecer a população sobre
os dispositivos legais existentes que protegem a mulher, aumentando, desse modo, o número de
denúncias. Aliado a isso, é preciso que as escolas, junto com a equipe de psicólogos, promovam
campanhas, palestras, peças teatrais, etc. , que desestimulem o machismo entre crianças e
adolescentes para que, a longo prazo, o machismo na sociedade brasileira seja findado. Somado a
isso, a população pode pressionar a mídia através das redes sociais, por exemplo, para que ela
passe a propagar a equidade entre gêneros e pare de disseminar o machismo na sociedade.
violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas.
De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em
230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de
4. 4
outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se
analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá
porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às
mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se
mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de
se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser
como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são
naturalizados, pois estavamdentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado.
Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais
existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da
superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos
brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o
homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa
maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por
estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou
companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às
autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultama
erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é
necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para
promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais
para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo
crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a
reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o
Brasil.
2014-Publicidade infantil em questão no Brasil".
O verdadeiro preço de um brinquedo-
É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens
famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa
faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público,
surge a pergunta: as crianças estariampreparadas para o bombardeio de consumo que as
propagandas veiculam?
Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais
artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII,
disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso
ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são
5. 5
capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um
anúncio ou uma retórica bem estruturada.
O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa
etária seguemum certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em
grupo, utilizando o produto em questão.Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a
mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou
não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo
interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.
Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fimde limitar, como já
acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição
de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa
etária em escolas, comprofessores que abordem esse assunto de forma compreensível e
responsável. Só assimconstruiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus
produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.
O verdadeiro preço de um brinquedo
É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens
famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa
faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público,
surge a pergunta: as crianças estariampreparadas para o bombardeio de consumo que as
propagandas veiculam?
Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais
artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII,
disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso
ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são
capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um
anúncio ou uma retórica bem estruturada.
O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa
etária seguemum certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em
grupo, utilizando o produto em questão.Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a
mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou
não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo
interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.
Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fimde limitar, como já
acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição
6. 6
de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa
etária em escolas, comprofessores que abordem esse assunto de forma compreensível e
responsável. Só assimconstruiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus
produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.
Consumidores do futuro
De acordo com o movimento romântico literário do século XIX, a criança era um ser puro. As
tendências do Romantismo influenciavam a temática poética brasileira através da idealização da
infância. Indo de encontro a essa visão, a sociedade contemporânea, cada vez mais, erradica a
pureza dos infantes através da influência cultural consumista presente no cotidiano. Nesse
contexto, é preciso admitir que a alegação de uma sociedade conscientizada se tornou uma
maneira hipócrita de esconder os descaso emrelação aos efeitos da publicidade infantil no país.
Em primeiro plano, deve-se notar que o contexto brasileiro contemporâneo é baseado na lógica
capitalista de busca por lucros e de incentivo ao consumo. Esse comportamento ganancioso da
iniciativa privada é incentivado pelos meios de comunicação, que buscam influenciar as crianças
de maneira apelativa no seu dia-a-dia. Além disso, a ausência de leis nacionais acerca dos anúncios
infantis acaba por proporcionar um âmbito descontrolado e propício para o consumo. Desse
modo, a má atuação do governo em relação à publicidade infantil resulta em um domínio das
influências consumistas sobre a geração de infantes no Brasil.
Por trás dessa lógica existe algo mais grave: a postura passiva dos principais formadores de
consciência da população. O contexto brasileiro se caracteriza pela falta de preocupação moral nas
instituições de ensino, que focam sua atuação no conteúdo escolar em vez de preparar a geração
infantil com um método conscientizador e engajado. Ademais, a família brasileira pouco se
preocupa em controlar o fluxo de informações consumistas disponíveis na televisão e internet.
Nesse sentido, o despreparo das crianças em relação ao consumo consciente e às suas
responsabilidades as tornam alvos fáceis para as aquisições necessárias impostas pelos anúncios
publicitários.
Torna-se evidente, portanto, que a questão da publicidade infantil exige medidas concretas, e não
um belo discurso. É imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do governo em relação à
regulamentação da propaganda infantil, através da criação de leis de combate aos comerciais
apelativos para as crianças. Alémdisso, o Estado deve estimular campanhas de alerta para o
consumo moderado. Porém, uma transformação completa deve passar pelo sistema educacional,
que em conjunto com o âmbito familiar pode realizar campanhas de conscientização por meio de
aulas sobre ética e moral. Quem sabe, dessa forma, a sociedade possa tornar a geração infantil
uma consumidora consciente do futuro, semperder a pureza proposta pelo Movimento
Romântico.
Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado
Enem 2011
7. 7
-
aluna Jéssica Santiago Cury
A internet pode ser considerada uma das ma
iores conquistas do homem no
século XXI, p
ois torna acessíveis
informações de diversas áreas desde a política até a
cultura de diferentes povos para toda a população. Além disso, pode ser vista como
uma forma de socialização com indivíduos de diferentes lu
gares por meio dos sites de
relacionamentos. Porém, sua utilização torna
-
se perniciosa quando ultrapassa os
limites da vida pública e invade o meio privado de uma pessoa.
O acesso à rede traz diversos benefícios à população, porém muitas pessoas a
utiliza
m
como um meio de afetar o respeito e a dignidade de outros indivíduos perante
a sociedade. Eles usamos sites de relacionamentos, como por exemplo: “Facebook” e
“Orkut” e publicam fotos e vídeos os quais comprometem a imagem de alguém.
A utilização impró
pria da internet pode até desqualificar uma pessoa no mercado
de trabalho, principalmente aqueles que usam desse meio para sobreviver como
alguns atores e cantores. Quando publicado algo de sua vida privada e se a sociedade
julgar errado ou for contrária a
os princípios das instituições estabelecidas, degradam
sua imagem e, concomitantemente, seu serviço.
8. 8
Portanto, para que a internet não seja vista como um meio pernicioso para a população
é necessária uma conscientização popular sobre sua utilização. Essa
ação pode ser
por meio de políticas públicas e da própria
sociedade como as ONGs. Com isso, o
acesso à rede trará somente benefícios, como aconteceu no Oriente Médio durante a
Primavera Árabe em que os sites de relacionamentos conseguiram disseminar ideai
s
ejamos, agora, uma redação sobre esse tema considerada de excelente nível.
Redes sociais: o uso exige cautela
Uma característica inerente às sociedades humanas é sempre buscar novas maneiras de se
comunicar: cartas, telegramas e telefonemas são apenas alguns dos vários exemplos de meios
comunicativos que o homem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais
recente e talvez o mais fascinante desses meios, são as redes virtuais, consagradas pelo uso, que
se tornam cada vez mais comuns.
Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (virtuais) mais acessadas do
mundo e, convenhamos, a popularidade das mesmas se tornou tamanha que não ter uma página
nessas redes é praticamente como não estar integrado ao atual mundo globalizado. Através desse
novo meio as pessoas fazemamizades pelo mundo inteiro, compartilham ideias e opiniões,
organizam movimentos, como os que derrubaram governos autoritários no mundo árabe e,
literalmente, se mostram para a sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela e reflexão
para saber até que ponto se expor nas redes sociais representa uma vantagem.
Não saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais pode nos custar caro e colocar em risco
a integridade da nossa imagem perante a sociedade. Afinal, a partir do momento em que
colocamos informações na rede, foge do nosso controle a consciência das dimensões de até onde
elas podem chegar. Sendo assim, apresentar informações pessoais emtais redes pode nos tornar
um tanto quanto vulneráveis moralmente.
Percebemos, portanto, que o novo fenômeno das redes sociais se revela como uma eficiente e
inovadora ferramenta de comunicação da sociedade, mas que traz seus riscos e revela sua faceta
perversa àqueles que não bem distinguem os limites entre as esferas públicas e privadas
9. 9
“jogando” na rede informações que podem prejudicar sua própria reputação e se tornar objeto
para denegrir a imagem de outros, o que, sem dúvidas, é um grande problema.
Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham plena
consciência de que tornar pública determinadas informações requer cuidado e, acima de tudo,
bom senso, para que nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso
poderia ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias comunidades virtuais
através das redes sociais, afinal, se essas revelaramsua eficiência e sucesso como objeto da
comunicação, serão, certamente, o melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos de
seu uso e os cuidados necessários para tal.
O tema de redação do Enem 2006 foi “O poder de Transformação da Leitura”.
Abaixo, nós separamos dois exemplos de redações que receberam nota máxima na avaliação do
Enem 2006:
1- Ler para Compreender (Título da redação apresentada no Enem 2006)
Vivemos na era em que para nos inserir no mundo profissional devemos portar de boa formação e
informação. Nada melhor para obtê-las do que sendo leitor assíduo, quem pratica a leitura está
fazendo o mesmo com a consciência, o raciocínio e a visão crítica.
A leitura tem a capacidade de influenciar nosso modo de agir, pensar e falar. Com a sua prática
freqüente, tudo isso é expresso de forma clara e objetiva. Pessoas que não possuem esse hábito
ficampresas a gestos e formas rudimentares de comunicação.
Isso tudo é comprovado por meio de pesquisar as quais revelam que, na maioria dos casos,
pessoas com ativa participação no mundo das palavras possuem um bom acervo léxico e, por isso,
entram mais fácil no mercado de trabalho ocupando cargos de diretoria.
Porém, conter um bom vocabulário não torna-se (sic) o único meio de “vencer na vida”. É preciso
ler e compreender para poder opinar, criticar e modificar situações.
Diante de tudo isso, sabe-se que o mundo da leitura pode transformar, enriquecer culturalmente
e socialmente o ser humano. Não podemos compreender e sermos compreendidos sem sabermos
utilizar a comunicação de forma correta e, portanto, torna-se indispensável a intimidade com a
leitura.
Redação apresentada no Enem 2006
10. 10
2- Benefícios da leitura (Título da redação apresentada no Enem 2006)
Como a leitura pode transformar nossa realidade? A leitura é extremamente importante, não
apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas também por permitir a todos um
acesso a um mundo de informações, idéias e sonhos. Sim, pois ler é ampliar horizontes e deixar
que a imaginação desenhe situações e lugares desconhecidos e isto é um direito de todos.
A leitura permite ao homem se comunicar, aprender e até mesmo desenvolver, trabalhar suas
dificuldades. Em reportagem recente, uma grande revista de circulação nacional atribuiu à leitura,
a importância de agente fundamental para a transformação social do nosso país. Através do
conhecimento da língua, todos tem (sic) acesso à informação e são capazes de emitir uma opinião
sobre os acontecimentos. Ter opinião é cidadania e essa parte pode ser a grande transformação
social do Brasil.
Os benefícios da leitura são cientificamente comprovados. Pesquisas indicamque crianças que
tem (sic) o hábito da leitura incentivado durante toda a vida escolar desenvolvem seu senso crítico
e mantém seu rendimento escolar em um nível alto. O analfabetismo, um dos grandes obstáculos
da educação no Brasil está sendo combatido com a educação de jovens e adultos, mas a
tecnologia está afastando nossas crianças dos livros.
Permitir a uma criança sonhar com uma aventura pela selva ou imaginar uma incrível viagem
espacial são algumas das mágicas da leitura. Ler amplia nosso conhecimento, desenvolve a nossa
criatividade e nos desperta para um mundo de palavras e com elas construímos o que gostamos, o
que queremos e o que sonhamos
Portanto, garantir a todos o acesso à leitura deve ser uma política de Estado, mas cabe a nós
dedicarmos um tempo do nosso dia a um bom livro, incentivar nossos amigos, filhos ou irmãos a
se apegarem à leitura e acima de tudo utilizar nosso conhecimento para fazer de nossa cidade,
estado ou país, um lugar melhor para se viver.
Redação apresentada no Enem 2006
tema de redação do Enem 2007 foi “O Desafio de se Conviver com as Diferenças”.
Abaixo, nós separamos dois exemplos de redações que receberam nota máxima na avaliação do
Enem 2007:
1- A Necessidade das Diferenças (Título da redação apresentada no Enem 2007)
De acordo com a Teoria da Educação das Espécies, o que possibilita a formação do mundo como
conhecemos hoje foi a sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. A seleção natural se baseia na
escolha das características mais úteis. Estas somente se originam a partir das diferenças
determinadas por mutações em códigos genéticos com o passar do tempo.
11. 11
Se no âmbito Biológico as variações são imprescindíveis à vida, no sociológico não é diferente.
Uma vez todos iguais, seriamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de resolução,
já que todas as idéias seriamsemelhantes.
A maioria das pessoas está inserida emum contexto social. Contudo grandes inovações se fazem a
partir do reconhecimento da individualidade de seus integrantes. Assimé de nossa
responsabilidade respeitar nossos semelhantes independentes do sexo, raça, idade, religião, visto
que dependemos mutuamente.
Obviamente nem todas as diferenças são benéficas. Por exemplo, a diferença entre classes sociais
não poderia assumir tal demissão. Para somá-la, necessitamos de uma melhor distribuição de
renda aliada a oportunidades de trabalho, educação e saúde para todos.
Devemos nos conscientizar que somos todos iguais emespécie mas conviver com as diferenças
(por mais difícil que pareça), pois elas nos enriquecem como pessoas. Nossos esforços devem ser
voltados contra discriminações anacrônicas e vis, como o racismo ou perseguições religiosas. Estas
não nos levam a lugar algum, apenas nos desqualificamcomo seres humanos.
Redação apresentada no Enem 2007
2- O valor da diferença (Título da redação apresentada no Enem 2007)
O desafio de se conviver com a diferença na sociedade é complicado, mas necessário. Diante da
grande pluralidade cultural e étnica que se choca com freqüência no mundo globalizado é preciso,
além de tolerância, respeito incondicional aos direitos humanos.
Diariamente, nos deparamos com pessoas das mais variadas culturas, opiniões e classes sociais.
Muitas vezes, são nossos vizinhos, colegas e amigos. Essa convivência enriquece nossas vidas, pois
aprendemos a respeitar o nosso próximo, nos tornando pessoas mais fraternas. Porém nem
sempre essa relação acontecem facilmente fatos divulgados pela mídia nos mostram que, para
alguns ainda, a simples diferença fenotipica gera discriminação e violência, como no caso do
brasileiro que foi confundido com um terrorista em Londres. Ele foi brutamente exterminado pela
policia inglesa por ter feições diferentes da maioria dos britânicos.
Para o bom funcionamento das sociedades, a diferença precisa ser respeitada. Nas relações
econômicas internacionais, se lida com diferentes culturas ao menos tempo. Não há espaço para
discriminação para quem quer ser competitivo no mercado.
É imprescindível que a convivência com a diferença aconteça de maneira saudável. O valor da vida
humana independe dos nossos credos ou cor. Além de garantir o convívio entre as pessoas, tolerar
as diferenças nos coloca no caminho da prosperidade, fortalecendo a esperança de viver num
mundo melhor.
12. 12
Redação apresentada no Enem 2007
Enem 2008: Veja o tema de redação e um exemplo de texto que recebeu nota máxima (clique
para expandir)
O tema de redação do Enem 2008 foi “A máquina de chuva da Amazônica e sua relevância
ambiental e econômica para o Brasil”.
Abaixo, nós separamos um exemplo de redação que recebeu nota máxima na avaliação do Enem
2008:
1- Homeostase ecológica (Título da redação apresentada no Enem 2008)
Um estudo feito pelo respeitado cientista brasileiro Enéas Salati concluiu que a Amazônia tem
importante papel na manutenção do ciclo hidrológico da área entre o oceano Atlântico e o Peru. A
excessiva exploração sofrida pela floresta atualmente, portanto, pode degradar o ciclo e
prejudicar safras agroindustriais, bem como a geração de energia hidrelétrica na região. Seja pelos
prejuízos socioeconômicos ou por pura consciência ambiental, o fato é que já passamos da hora
de agir. Nesse contexto, para garantir o equilíbrio financeiro e ecológico do país, são necessários o
aumento da fiscalização e a aplicação de multas severas aos desmatamentos ilegais.
A importância ecológica da Amazônia para o Brasil e para o mundo é reconhecida por todos, leigos
ou especialistas. Fauna e flora locais contêm espécies tão diversificadas quanto raras, elementos
fundamentais em um sistema que, afetado, tem como conseqüência direta o desequilíbrio do ciclo
hidrológico de uma região de milhares de quilômetros – e milhões de seres humanos. Sem dúvida,
a manutenção de importantes atividades econômicas, como o agronegócio e a geração de energia
hidrelétrica, só será possível se a floresta for mais respeitada, já que alterações no período de
precipitações prejudicam as plantações de soja e cana-de-açúcar presentes no local, além de
alterarem o funcionamento das usinas.
Tendo em vista tais perdas, é preciso elaborar medidas que garantam a proteção ambiental e o
benefício humano. Uma solução é o aumento da fiscalização sobre a região da mata. Para isso, as
forças armadas brasileiras podem exercer importante papel, tanto pela ocupação de certas áreas
quanto por meio de sobrevôos, que permitiriam uma visão ampla. Da mesma forma, o poder
público deve fazer controle severo na regulamentação de empresas instaladas no local, evitando a
extração indevida dos recursos naturais. Nesse contexto, a aplicação de multas severas aos que
promoverem o desmatamento ilegal seria imprescindível para a preservação da floresta.
Por maior que seja o esforço despendido nessas fiscalizações e punições, porém, seus efeitos
seriam limitados devido à necessidade de cobertura de uma área tão extensa e densa. Nessa
perspectiva, faz sentido pensar que o longo caminho para preservar o maior patrimônio brasileiro
precisa de soluções complementares, como a criação de selos de qualidade para objetos feitos
com madeira extraída legalmente da floresta. Isso pode propiciar uma espécie de boicote
consciente da população a madeireiras ilegais e, assim, tornar mais justificada a desejável
aceleração do processo de reflorestamento, outra medida imprescindível.
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A questão do desequilíbrio do ciclo hidrológico amazônico, portanto, precisa ser encarada como
prioritária pelo poder público e pela própria sociedade. Nesse enquadre, realmente eficiente seria
promover uma profunda reeducação da população, ensinando a crianças e adultos os impactos
provocados pela destruição da floresta. Campanhas na imprensa e projetos nas escolas poderiam
ajudar na criação dessa consciência ambiental, que já faz parte do discurso cotidiano, mas ainda
precisa se inserir de verdade nos hábitos e nas posturas de cada cidadão. Eis o nosso caminho para
a homeostase ecológica.
Redação apresentada no Enem 2008
Texto extraído do ENEM 2012 – Guia do Participante.
Análise da Redação
Parágrafo 1: Construído com dois períodos, o parágrafo introdutório traz a apresentação do tema
e deixa subentendida a tese do autor ao se referir à importância das redes sociais para a
comunicação humana na vida moderna. Antes, o produtor textual se utilizou de sua bagagem
cultural e relacionou algumas “maneiras” que o homem criou para colocar em prática essa
comunicação, ou seja, “cartas, telegramas e telefonemas”, aparecendo, aí, implicitamente, o seu
ponto de vista sobre o tema.
Parágrafo 2: Elaborando um perfeito Tópico Frasal, o candidato inicia o primeiro parágrafo do
Desenvolvimento citando alguns exemplos de redes sociais para, em seguida, fazer a apresentação
seu primeiro argumento: “… não ter uma página nessas redes é praticamente como não estar
integrado ao atual mundo globalizado.” Em seguida, desenvolve o seguinte argumento: “… as
pessoas fazemamizades pelo mundo inteiro, compartilham ideias e opiniões, organizam
movimentos, como os que derrubaram governos autoritários no mundo árabe e, literalmente, se
mostram para a sociedade.” No último período, existe uma sinalização para os aspectos negativos
que serão tratados no próximo parágrafo.
Parágrafo 3: Em outro bem elaborado Tópico Frasal, o produtor cita um novo argumento, que é a
extrapolação dos limites de exposição do usuário, desenvolve-o ao dizer que as informações
publicadas fogem ao nosso controle e conclui refletindo sobre o perigo de ficarmos vulneráveis
moralmente a essa situação.
Parágrafo 4: Aqui, ocorre o término da argumentação, quando o candidato cita os dois aspectos
fundamentais na discussão do uso das redes sociais, ou seja, o fato de elas serem eficientes e
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inovadoras e, ao mesmo tempo, representarem um perigo à imagem das pessoas e as
consequências advindas dessa exposição excessiva.
Parágrafo 5: Na Conclusão, aparece uma sugestão para resolução do problema em “… é essencial
que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham plena consciência de que tornar
pública determinadas informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso…”. Em outros
concursos e exames que exigem uma produção textual, bastaria esse posicionamento do
candidato, mas, no ENEM, é imprescindível a apresentação de uma Proposta de Intervenção, e ela
está presente em “Isso poderia ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias
comunidades virtuais através das redes sociais.”
Sem dúvida, uma produção textual que revela competência textual do candidato. Necessário
ressaltar que a Variante Padrão da Língua Portuguesa foi utilizada adequadamente, ocorrendo
falhas, apenas, na ausência de vírgulas, no segundo período, do primeiro parágrafo, após a palavra
“recente”, e no último período, do segundo parágrafo, depois da palavra “momento”. E não
deveria existir, no último período, do último parágrafo, após a palavra “país”. Esses desvios, no
entanto, não prejudicaram o conjunto da obra.
2009: tema "O indivíduo frente à ética nacional"
Lágrimas de crocodilo
O Brasil tem enfrentado, com frequência, problemas sérios e até constrangedores, como os
elevados índices de violência, pobreza e corrupção – três mazelas fundamentais que servem para
ilustrar uma lista bem mais longa. Porém, mesmo diante dessa triste realidade, boa parte dos
brasileiros parece não se constranger – e, talvez, nem se incomodar –, preferindo fingir que nada
está ocorrendo. Em um cenário marcado pela passividade, é preciso que a sociedade se posicione
frente à ética nacional, de forma a honrar seus direitos e valores humanos e, assim, evitar o pior.
Na época da ditadura militar, grande parte da população vivia inconformada com a atuação de um
governo opressor, afinal, com as restrições à liberdade de expressão, não era possível emitir
opiniões sem medir os riscos de violentas repressões. Apesar de uma conjuntura tão desfavorável
para manifestações, muitos foram os movimentos populares em busca de mudanças, mesmo com
as limitações na atuação da mídia. Talvez a sensação de um Brasil melhor hoje ajude a explicar a
inércia da sociedade diante da atual crise de valores na política e em todas as camadas da
população.
Muitos não percebem, mas esse panorama cria um paradoxo perverso: depois de tanto sangue
derramado pelo direto de expressar opiniões e participar das decisões políticas, o indivíduo se cala
diante da crise moral contemporânea. Nesse contexto, protestos se transformam em lamúrias,
lamentações em voz baixa, que ninguém ouve – e talvez nem queira ouvir. Ou então em piadas,
“ótimo” recurso cultural para sorrir e se alienar frente à falta de uma postura virtuosa. Assim,
apesar de viver em um país democrático, o brasileiro guarda seus direitos – e os dos outros – no
bolso da calça, pelo menos quando tem uma para vestir.
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Para que o indivíduo não se dispa de sua cidadania, é preciso honrar o sistema democrático do
país. Nesse contexto, o povo deve ir às ruas, de modo pacífico, para exigir uma mudança de
postura do poder público. Além disso, a mobilização deve agir na direção de quem mais necessita,
ajudando, educando e oferecendo oportunidades para excluídos, que vivem à margem da vida
social, abaixo da linha da humanidade. Para tudo isso, entretanto, é preciso uma mudança prévia
de mentalidade, uma retomada de valores humanos esquecidos, que só será possível com a ajuda
da família, das escolas e até mesmo da mídia.
Por tudo isso, fica claro que o brasileiro deve parar de negar e de rir do evidente problema ético
que enfrenta. Trata-se de questões sérias, cujas soluções são difíceis e demoradas, mas não
impossíveis. Se a sociedade não se mobilizar imediatamente, chegará o dia em que as piadas
alienadas e alienantes resultarão, para a maioria, em risadas de hiena. E, para a minoria
privilegiada, imune – ou beneficiada? – à crise ética, restarão apenas olhos marejados.
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Análise da Redação
Parágrafo 1: Tópico frasal construído com muita competência. Observe que os três períodos
apresentam uma Introdução, um Desenvolvimento e uma Conclusão, nos quais são apresentados
o Tema da redação – “O indivíduo frente à ética nacional” – e a Tese do autor sobre o tema “… é
preciso que a sociedade se posicione frente à ética nacional, de forma a honrar seus direitos e
valores humanos e, assim, evitar o pior.”
Parágrafo 2: Começa o produtor textual a relacionar seus argumentos que irão embasar sua Tese.
E começando muito bem, pois busca em seu repertório cultural uma informação histórica que
enaltece o comportamento do brasileiro no período ditatorial no País, emitindo uma comparação
com os tempos atuais.
Parágrafo 3: Aqui, o candidato amplia sua reflexão sobre o comportamento do brasileiro,
apontando sua estranheza sobre a acomodação da sociedade brasileira, numa época em que
vivemos uma democracia plena.
Parágrafo 4: No último parágrafo do Desenvolvimento, o produtor textual sugere qual deve ser o
comportamento político do brasileiro, além de já apresentar sua visão humanista – fundamental
na redação do ENEM! –, sobre o problema, ao citar que “… a mobilização deve agir na direção de
quem mais necessita, ajudando, educando e oferecendo oportunidades para excluídos, que vivem
à margem da vida social, abaixo da linha da humanidade.”
Parágrafo 5: Na Conclusão, outro exemplo de um perfeito Tópico Frasal apresentando sua
Proposta de intervenção “Se a sociedade não se mobilizar imediatamente, chegará o dia em que
as piadas alienadas e alienantes resultarão, para a maioria, em risadas de hiena.” e um período
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finalizador construído com refinamento textual: “E, para a minoria privilegiada, imune – ou
beneficiada? – à crise ética, restarão apenas olhos marejados.”
Acrescente-se o uso correto da Variante Padrão da Língua Portuguesa e, também, a precisão na
construção da Coerência e da Coesão textuais.
Realmente, um texto merecedor de alta pontuação, haja vista que o ENEM exige dos candidatos
competências relativas aos conteúdos disciplinares do Ensino Médio. É bom não esquecer!
Abraços,
Paulo Jorge