A dor física tem origem na mente que nos impulsiona ter uma defesa no nosso corpo quando está iminente um risco.
Quando o Espírito desencarna e a sua mente condicionada a proteger o corpo produz a mesma questão da dor, ele sente aquele desconforto que pode não ser igual a dor aqui no plano material, mas é igualmente penoso, por isso a reclamação.
Não está localizado no corpo físico, tem certa diferença na forma de sensação, mas ainda assim é uma sensação penosa, difícil e que o Espírito só vai aos poucos conseguindo se livrar.
Perturbação espiritual. Vida no mundo espiritualDenise Aguiar
Vida no mundo espiritual. Objetivos: Propiciar conhecimentos da vida no Mundo Espiritual. Analisar as experiências da perturbação espiritual, que ocorrem por ocasião da morte do corpo físico.
Expõe as questões 149 à 153 de "O Livro dos Espíritos" - Allan Kardec.
A alma após a morte volta a ser Espírito, conservando a sua individualidade e retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.
Vida no mundo espiritual - O fenômeno da morteDenise Aguiar
MÓDULO I : Vida no mundo espiritual
ROTEIRO 1 : O fenômeno da morte
OBJETIVO GERAL:
Propiciar conhecimentos da vida no Mundo Espiritual.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Dizer o que sucede com a alma no instante da morte do corpo físico.
Explicar o processo de separação da alma do corpo.
Perturbação espiritual. Vida no mundo espiritualDenise Aguiar
Vida no mundo espiritual. Objetivos: Propiciar conhecimentos da vida no Mundo Espiritual. Analisar as experiências da perturbação espiritual, que ocorrem por ocasião da morte do corpo físico.
Expõe as questões 149 à 153 de "O Livro dos Espíritos" - Allan Kardec.
A alma após a morte volta a ser Espírito, conservando a sua individualidade e retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.
Vida no mundo espiritual - O fenômeno da morteDenise Aguiar
MÓDULO I : Vida no mundo espiritual
ROTEIRO 1 : O fenômeno da morte
OBJETIVO GERAL:
Propiciar conhecimentos da vida no Mundo Espiritual.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Dizer o que sucede com a alma no instante da morte do corpo físico.
Explicar o processo de separação da alma do corpo.
A encarnação força, pelas necessidades comuns à vida física aplicar a inteligência, as faculdades, desenvolvendo potencial, progredindo, o que faz com que ela seja uma necessidade. Ao mesmo tempo, colabora com o desenvolvimento do todo, do mundo que habita – progredindo como individualidade que é, auxilia a Criação.
A alma é o Espírito encarnado constituindo-se no princípio Inteligente do Universo, ser real, circunscrito imaterial e individual que existe no ser humano e que sobrevive ao corpo, estando sujeita à Lei do Progresso, ou seja, a se aperfeiçoar por meio da reencarnação em várias encarnações progressivas até atingir a Perfeição, o estágio do Espírito Puro, quando não mais terá necessidade de reencarnar. Ainda, a alma ou Espírito encarnado, é ligada ao corpo físico por um envoltório semimaterial chamado períspirito.
Materialismo é uma concepção filosófica que sustenta ser a matéria a única realidade do Universo e que todas as atividades são exclusivamente efeitos da matéria, não havendo, de forma alguma, qualquer substância imaterial. Não há nada além da matéria. Consideram a matéria como o motor do Universo. Céticos, exterminam Deus.
Aula ministrada na Analizzare em Pará de Minas - Apresentação topográfica do aparelho psíquico de Freud, referida na sua obra - Vol.I - Projeto para uma psicologia científica.
Os SONHOS podem ser uma grande ferramenta com relação ao AUTOCONHECIMENTO.
ANOTAR os sonhos pode ser útil para melhor compreendermos o que esta por trás deles , da mesma forma, podemos buscar um terapeuta junguiano que nos auxilie a entendê-los.
A alma é imortal demonstração experimental da imortalidade (gabriel delanne)Ricardo Akerman
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec.
Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião.
SONHOS NA VISÃO ESPÍRITA pesquisa realizada por Eduardo Ottonelli Pithan, a luz das obras básicas do espiritismo de Allan Kardec, de Novo Hamburgo, RS, Brasil
Capitulo II - Elementos Gerais do Universo.docxMarta Gomes
A ciência tem condições de revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de atividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa. Ex: geocentrismo e heliocentrismo.
As coisas verdadeiras aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos de cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência é negar os próprios esforços dos homens por dias melhores.
A ciência apenas coloca em linguagem humana uma regra ou força natural que já existe desde os primórdios do Universo. Ela não inventa ou não cria nada, simplesmente, desvenda o que ainda não conseguimos perceber.
Quando começarmos a nos despojar do vício, da vaidade, do orgulho e da ganância, as coisas nos serão mostradas e compreendidas.
Se há equívocos e descréditos no campo da matéria, imagina no campo do Espírito (objeto de estudo do espiritismo). Há muitas evidências para termos a certeza, como a mediunidade e a reencarnação.
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptxMarta Gomes
A ciência tem condições de revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de atividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa. Ex: geocentrismo e heliocentrismo.
As coisas verdadeiras aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos de cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência é negar os próprios esforços dos homens por dias melhores.
A ciência apenas coloca em linguagem humana uma regra ou força natural que já existe desde os primórdios do Universo. Ela não inventa ou não cria nada, simplesmente, desvenda o que ainda não conseguimos perceber.
Quando começarmos a nos despojar do vício, da vaidade, do orgulho e da ganância, as coisas nos serão mostradas e compreendidas.
Se há equívocos e descréditos no campo da matéria, imagina no campo do Espírito (objeto de estudo do espiritismo). Há muitas evidências para termos a certeza, como a mediunidade e a reencarnação.
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoMarta Gomes
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Deus é o criador de tudo.
Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo.
É uma força superior que direciona todas as coisas.
Deus é amor.
Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que é a Lei de amor.
De Deus partem, nascem todas as outras coisas.
Deus criou:
• O princípio material;
• O princípio espiritual;
• Definiu as leis que regem esses princípios.
A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo.
Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito) alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos do Espírito.
Todo Espírito advém do princípio espiritual.
Tudo o que é matéria advém do princípio material.
As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis.
Regem a orquestração de todo o Universo.
À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como funcionam as leis divinas.
Não há uma imagem específica que represente Deus.
A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais importantes do que uma representação visual específica.
Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo.
A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo.
A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou representação visual.
1.1 - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoMarta Gomes
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Deus é o criador de tudo.
Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo.
É uma força superior que direciona todas as coisas.
Deus é amor.
Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que é a Lei de amor.
De Deus partem, nascem todas as outras coisas.
Deus criou:
• O princípio material;
• O princípio espiritual;
• Definiu as leis que regem esses princípios.
A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo.
Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito) alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos do Espírito.
Todo Espírito advém do princípio espiritual.
Tudo o que é matéria advém do princípio material.
As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis.
Regem a orquestração de todo o Universo.
À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como funcionam as leis divinas.
Não há uma imagem específica que represente Deus.
A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais importantes do que uma representação visual específica.
Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo.
A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo.
A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou representação visual.
Apresentação da doutrina espírita e do Livro dos Espíritos.docxMarta Gomes
O Espiritismo é a síntese do pensamento da humanidade, é fruto do trabalho dos espíritos e progride com a evolução da humanidade. Allan Kardec foi apenas o codificador do Espiritismo. Não é ideia de um só homem nem de um grupo, é mais do que um fenômeno cultural, pois nasce, como todo saber, da evolução da humanidade.
O Espiritismo surge para levar o homem à felicidade, por intermédio da sabedoria e do amor, demonstrando-lhe a imortalidade da alma, sua evolução e seu papel na vida e no cosmo. Vem mostrar que o egoísmo e o orgulho são as chagas da humanidade, que a prendem ao materialismo, tirando-lhe a esperança no futuro e a alegria em viver.
Apresentação da Doutrina Espírita e do Livro dos Espíritos.pptxMarta Gomes
O Espiritismo é a síntese do pensamento da humanidade, é fruto do trabalho dos espíritos e progride com a evolução da humanidade. Allan Kardec foi apenas o codificador do Espiritismo. Não é ideia de um só homem nem de um grupo, é mais do que um fenômeno cultural, pois nasce, como todo saber, da evolução da humanidade.
O Espiritismo surge para levar o homem à felicidade, por intermédio da sabedoria e do amor, demonstrando-lhe a imortalidade da alma, sua evolução e seu papel na vida e no cosmo. Vem mostrar que o egoísmo e o orgulho são as chagas da humanidade, que a prendem ao materialismo, tirando-lhe a esperança no futuro e a alegria em viver.
Capítulo II - Penas e Gozos Futuros.docxMarta Gomes
O sentimento instintivo da vida futura não é natural do acaso.
O Espírito conhecia a vida na erraticidade antes de reencarnar e mesmo que esqueçamos ou que não tenhamos a lembrança exata do que vivenciamos no plano espiritual, esse fato está gravado em nós, como uma intuição, como uma vaga lembrança das nossas vivências no plano espiritual.
O conhecimento da vida futura faz parte da lei de Deus que está gravada em nossa consciência. Então por mais que não queiramos dar atenção a esse sentimento que nos acompanha, ele vai estar sempre presente em nós. É a essência divina do Criador que está na nossa consciência, no nosso coração, na nossa vida.
Mesmo aquele que diz que não acredita quando chega o momento supremo se pergunta o que será dele.
No fundo, nós queremos manter a nossa individualidade, manter o que nós somos, o nosso aprendizado. Queremos continuar vivos, seguindo a nossa trajetória.
Ao pensarmos na vida futura sempre almejamos a felicidade, pois não queremos uma vida de amarguras e sofrimentos, fato que idealizamos uma vida feliz, harmônica, destituída das vicissitudes que enfrentamos aqui.
No entanto, desde já é necessário compreender que a verdadeira felicidade não é alcançada com os gozos que o mundo pode nos proporcionar, mas somente aqueles obtidos pelo nosso Espírito, pela nossa alma.
É difícil percebermos o quão imperfeitos ainda somos, o quão estamos distantes da sublimação nós estamos. Mas já estivemos muito mais longe. Estamos no meio do caminho, há muita estrada pela frente.
Estamos todos os dias caminhando, dando um passo curto, mas sempre dando um passo à frente.
A Espiritualidade nos mostra que a ressurreição da carne na verdade significa a reencarnação e quando nós aprofundamos nos estudos das palavras evangélicas percebemos que se referem à reencarnação.
A Espiritualidade e Kardec nos mostram que é impossível a ressurreição na ideia que se conhece.
Não há como recompor os elementos que decompõe e se dissipam a partir da decomposição dos corpos, pois novos elementos são formados.
A ciência nos mostra que é impossível a ressurreição da carne como muitas crenças propagam.
A Espiritualidade nos mostra que as penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos, de forma que os Espíritos tiram de si a sua felicidade ou infelicidade.
Aqui na Terra podemos estar bem, felizes ou podemos estar tristes, estejamos no lugar mais belo da Terra ou no lugar mais deprimente da Terra, depende da nossa alma, do nosso Espírito, do nosso coração.
Na erraticidade, um Espírito preso à matéria, agarrado à sensualidade, mesmo que ele esteja em uma colônia espiritual destinada ao bem, ele vai se sentir infeliz, pois o coração dele assim está, mesmo que ele esteja em um ambiente mais agradável. Por outro lado, qualquer Espírito superior que for até uma região umbralina ou trevosa prestar algum amparo ou até residir por algum tempo, como ocorre nas colônias de transição estará em paz e sua felicidade não será alterada.
A Espiritualidade nos mostra que a ressurreição da carne na verdade significa a reencarnação e quando nós aprofundamos nos estudos das palavras evangélicas percebemos que se referem à reencarnação.
A Espiritualidade e Kardec nos mostram que é impossível a ressurreição na ideia que se conhece.
Não há como recompor os elementos que decompõe e se dissipam a partir da decomposição dos corpos, pois novos elementos são formados.
A ciência nos mostra que é impossível a ressurreição da carne como muitas crenças propagam.
A Espiritualidade nos mostra que as penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos, de forma que os Espíritos tiram de si a sua felicidade ou infelicidade.
Aqui na Terra podemos estar bem, felizes ou podemos estar tristes, estejamos no lugar mais belo da Terra ou no lugar mais deprimente da Terra, depende da nossa alma, do nosso Espírito, do nosso coração.
Na erraticidade, um Espírito preso à matéria, agarrado à sensualidade, mesmo que ele esteja em uma colônia espiritual destinada ao bem, ele vai se sentir infeliz, pois o coração dele assim está, mesmo que ele esteja em um ambiente mais agradável. Por outro lado, qualquer Espírito superior que for até uma região umbralina ou trevosa prestar algum amparo ou até residir por algum tempo, como ocorre nas colônias de transição estará em paz e sua felicidade não será alterada.
Ao pensarmos na vida futura sempre almejamos a felicidade, pois não queremos uma vida de amarguras e sofrimentos, fato que idealizamos uma vida feliz, harmônica, destituída das vicissitudes que enfrentamos aqui.
No entanto, desde já é necessário compreender que a verdadeira felicidade não é alcançada com os gozos que o mundo pode nos proporcionar, mas somente aqueles obtidos pelo nosso Espírito, pela nossa alma.
É difícil percebermos o quão imperfeitos ainda somos, o quão estamos distantes da sublimação nós estamos. Mas já estivemos muito mais longe. Estamos no meio do caminho, há muita estrada pela frente.
Estamos todos os dias caminhando, dando um passo curto, mas sempre dando um passo à frente.
O sentimento instintivo da vida futura não é natural do acaso.
O Espírito conhecia a vida na erraticidade antes de reencarnar e mesmo que esqueçamos ou que não tenhamos a lembrança exata do que vivenciamos no plano espiritual, esse fato está gravado em nós, como uma intuição, como uma vaga lembrança das nossas vivências no plano espiritual.
O conhecimento da vida futura faz parte da lei de Deus que está gravada em nossa consciência. Então por mais que não queiramos dar atenção a esse sentimento que nos acompanha, ele vai estar sempre presente em nós. É a essência divina do Criador que está na nossa consciência, no nosso coração, na nossa vida.
Mesmo aquele que diz que não acredita quando chega o momento supremo se pergunta o que será dele.
No fundo, nós queremos manter a nossa individualidade, manter o que nós somos, o nosso aprendizado. Queremos continuar vivos, seguindo a nossa trajetória.
Capítulo I - Penas e Gozos Terrestres.docxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
Ao vivenciarmos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, podendo vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
A doutrina Espírita, confirmando o Evangelho de Jesus, nos orienta que devemos sempre fazer o bem. O mais importante é sermos bons.
Jesus ajudou, amou, fez tanto bem e recebeu atitudes completamente diferentes daquelas que para conosco Ele agiu. Nós o colocamos na cruz e tiramos sua vida física. Ele nos perdoou, não se sentiu ofendido. Em nenhum momento Ele deixou que sua felicidade fosse abalada pela nossa conduta, pois Ele conhecia nossa condição de Espíritos ainda imperfeitos.
A pessoa verdadeiramente boa sempre vai agir de forma positiva. Não vai fechar seu coração, a sensibilidade e o amor porque o outro não soube reconhecer o bem que recebeu, mas pelo contrário, continuará distribuindo o bem para que o amor possa um dia reinar na Terra e assim não haverá mais o orgulho, o egoísmo e a ingratidão, apenas o sentimento de alegria, de respeito e de união entre as criaturas.
Suicídio: Ação pela qual alguém põe intencionalmente fim à própria vida física. É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico.
A campanha do “Setembro Amarelo” tem como objetivo trazer informações e conscientizar a sociedade para a prevenção do suicídio no Brasil.
Em setembro de 1994, nos EUA, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
as campanhas disponibilizam informações e opções de tratamento para o público, visando a reduzir o tabu que faz com que muitas pessoas evitem falar sobre suicídio e buscar ajuda.
Suicídio: Ação pela qual alguém põe intencionalmente fim à própria vida física. É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico.
A campanha do “Setembro Amarelo” tem como objetivo trazer informações e conscientizar a sociedade para a prevenção do suicídio no Brasil.
Como surgiu?
Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Importância da campanha
Além de trazer esse tema à tona, as campanhas disponibilizam informações e opções de tratamento para o público, visando a reduzir o tabu que faz com que muitas pessoas evitem falar sobre suicídio e buscar ajuda.
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/setembro-amarelo-como-surgiu-e-por-que-ele-e-tao-importante/
A doutrina Espírita, confirmando o Evangelho de Jesus, nos orienta que devemos sempre fazermos o bem. O mais importante é sermos bons.
Jesus ajudou, amou, fez tanto bem e recebeu atitudes completamente diferentes daquelas que para conosco Ele agiu. Nós o colocamos na cruz e tiramos sua vida física. Ele nos perdoou, não se sentiu ofendido. Em nenhum momento Ele deixou que sua felicidade fosse abalada pela nossa conduta, pois Ele conhecia nossa condição de Espíritos ainda imperfeitos.
A pessoa verdadeiramente boa sempre vai agir de forma positiva. Não vai fechar seu coração, a sensibilidade e o amor porque o outro não soube reconhecer o bem que recebeu, mas pelo contrário, continuará distribuindo o bem para que o amor possa um dia reinar na Terra e assim não haverá mais o orgulho, o egoísmo e a ingratidão, apenas o sentimento de alegria, de respeito e de união entre as criaturas.
4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
A partir do momento que vivenciamos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
Nós convivemos diariamente com a inveja, com o ciúme, com a cobiça, com o orgulho.
Nos vemos a todo momento frustrados porque não temos determinadas coisas ambicionadas, com ciúme, inveja do nosso próximo porque tem e gostaríamos também de ter, estar com alguém que gostaríamos de estar, ter uma condição financeira que o outro tem, enfim, algo que gostaríamos de ter e não será possível nessa existência.
Não podemos e não devemos viver almejando o que outro tem.
Podemos trabalhar, nos esforçar para crescer, mas não podemos deixar que a inveja, o ciúme e todos esses sentimentos inferiores destruam a nossa vontade de viver, de crescer, de ser uma pessoa melhor, pois de outra forma, a vida se torna uma tortura, perdendo a oportunidade sagrada da reencarnação.
Nós convivemos diariamente com a inveja, com o ciúme, com a cobiça, com o orgulho.
Nos vemos a todo momento frustrados porque não temos determinadas coisas ambicionadas, com ciúme, inveja do nosso próximo porque tem e gostaríamos também de ter, estar com alguém que gostaríamos de estar, ter uma condição financeira que o outro tem, enfim, algo que gostaríamos de ter e não será possível nessa existência.
Não podemos e não devemos viver almejando o que outro tem.
Podemos trabalhar, nos esforçar para crescer, mas não podemos deixar que a inveja, o ciúme e todos esses sentimentos inferiores destruam a nossa vontade de viver, de crescer, de ser uma pessoa melhor, pois de outra forma, a vida se torna uma tortura, perdendo a oportunidade sagrada da reencarnação.
Na questão 919 do Livro dos Espíritos Santo Agostinho nos esclarece que nos conhecer a nós mesmos é o meio prático mais eficaz que temos de nos melhorar nesta vida e resistirmos à atração do mal.
Na questão 919 do Livro dos Espíritos Santo Agostinho nos esclarece que nos conhecer a nós mesmos é o meio prático mais eficaz que temos de nos melhorar nesta vida e resistirmos à atração do mal.
O passe espírita é uma transfusão de energias, onde o indivíduo que se dispõe a aplicar o passe, por ação da vontade própria busca doar, movimentando pensamentos favoráveis, sentimentos próprios de bem-estar, de renovação física, psíquica e emocional, direcionado àquele que necessita de energias renovadas.
O passe é um dos métodos utilizados nos centros espíritas para o alívio ou cura
dos sofrimentos das pessoas. Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios. Têm como objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual.
O passe foi incluído nas práticas do Espiritismo como um auxiliar dos recursos terapêuticos ordinário. É, portanto, um meio e não a finalidade do Espiritismo.
O passe espírita é uma transfusão de energias, onde o indivíduo que se dispõe a aplicar o passe, por ação da vontade própria busca doar, movimentando pensamentos favoráveis, sentimentos próprios de bem-estar, de renovação física, psíquica e emocional, direcionado àquele que necessita de energias renovadas.
O passe é um dos métodos utilizados nos centros espíritas para o alívio ou cura
dos sofrimentos das pessoas. Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios. Têm como objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual.
O passe foi incluído nas práticas do Espiritismo como um auxiliar dos recursos terapêuticos ordinário. É, portanto, um meio e não a finalidade do Espiritismo.
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Eu sempre admirei o ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, por isto tenho lançado todos os seus livros com meus comentários. Mas isto não quer dizer que concordo com todos seus posicionamentos. Eu sou pentecostal, e ele é da geração dos cristãos tradicionais que não acreditam na atualidade dos dons do Espírito Santo. Eu sou arminiano e acredito no livre arbítrio humano, ainda que a vontade humana esteja corrompida pelo pecado, isto não deixou o homem incapaz de escolher o bem ou o mal, já Aníbal era calvinista, como veremos nos constantes embates neste livro em que discuto com Aníbal. Eu acredito que enquanto estamos neste mundo, estamos sujeitos a cair do estado de graça, se eu rejeitar, negar, trair e abandonar o Senhor. Aníbal defende esta ideia esdruxula do determinismo que considero antibíblica, antinatural, antijurídica e muito irracional. Nas páginas que se seguirão, Aníbal argumentará a favor da tese: “uma vez salvo, salvo para sempre.” Enquanto eu vomitarei todo meu asco nesta estapafúrdia ideia diabólica que responsabiliza Deus pela decisão de colocar uns no céu, sem que estes mostrem qualquer iniciativa ou participação na sua salvação, nem mesmo desejando a salvação, e esta concepção maluca calvinista acusa Deus de não dar chances alguma a boa parte da humanidade de escolher o caminho da verdade. O calvinismo neste quesito é pior que o satanismo e a soberania do Deus calvinista me parece mais o triunfo do mal e que até Lúcifer é vítima deste Deus arbitrário.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
3. 257 – O corpo é o instrumento da dor e, se não é a
sua causa primeira, pelo menos é a causa imediata. A
alma tem a percepção da dor, mas essa percepção é
um efeito. A lembrança que dela conserva pode ser
muito penosa, contudo, não pode ter ação física.
Com efeito, nem o frio, nem o calor podem
desorganizar os tecidos da alma e esta não pode
gelar-se nem queimar-se. Não vemos, todos os dias,
a lembrança ou a apreensão de um mal físico
produzir efeitos tão reais e ocasionar mesmo a
morte? Todo o mundo sabe que as pessoas
amputadas sentem dor no membro que não existe
mais. Seguramente, não é nesse membro que está a
sede ou o ponto de partida da dor; apenas o cérebro
conservou a impressão da dor.
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4. Pode- se, pois, crer que há alguma coisa de analogia
com os sofrimentos do Espírito depois da morte.
Um estudo mais aprofundado do perispírito, que
desempenha um papel muito importante em todos
os fenômenos espíritas, como as aparições
vaporosas ou tangíveis, o estado do Espírito no
momento da morte, a ideia tão frequente de que
ainda está vivo, o quadro tão comovente dos
suicidas, dos supliciados, dos que se deixaram
absorver nos prazeres materiais, e tantos outros
fatos, vieram fazer luz sobre essa questão e dar
lugar às explicações que damos, aqui, resumidas.
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5. O perispírito é o laço que une o Espírito à matéria do
corpo, sendo tirado do meio ambiente, do fluido
universal; contém, ao mesmo tempo, eletricidade,
fluido magnético e, até certo ponto, a matéria inerte.
Poder-se-ia dizer que é a quintessência da matéria, o
princípio da vida orgânica, mas não da vida intelectual,
porque esta está no Espírito. É, além disso, o agente das
sensações externas. No corpo, essas sensações estão
localizadas pelos órgãos que lhes servem de canais.
Destruído o corpo, as sensações ficam generalizadas.
Eis porque o Espírito não diz que sofre mais da cabeça
do que dos pés. É preciso, de resto, não confundir as
sensações do perispírito, que se tornou independente,
com as do corpo; não podemos tomar estas últimas
como análogas, mas apenas como termo de
comparação.
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6. Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse
sofrimento não é corporal, embora não seja
exclusivamente moral como o remorso, uma vez que
ele se queixa de frio e de calor. Ele não sofre mais no
inverno que no verão e o temos visto passar através
das chamas sem nada experimentar de penoso; a
temperatura não lhes causa, pois, nenhuma impressão.
A dor que ele sente não é propriamente uma dor física,
mas um vago sentimento íntimo que o próprio Espírito
nem sempre entende, precisamente porque a dor não
está localizada e não é produzida por agentes externos:
é mais uma lembrança que uma realidade, porém, uma
recordação também penosa. Há algumas vezes,
entretanto, mais que uma lembrança, como iremos ver.
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7. A experiência nos ensina que no momento da morte o
perispírito se liberta mais ou menos lentamente do
corpo. Durante os primeiros instantes, o Espírito não
entende sua situação: não se crê morto porque se
sente vivo; vê seu corpo de um lado, sabe que é seu,
mas não entende por que está separado dele. Este
estado perdura enquanto existe alguma ligação entre o
corpo e o perispírito. Um suicida nos disse: Não, não
estou morto – e ajuntou – entretanto, sinto os vermes
que me roem. Ora, seguramente, os vermes não roíam
o perispírito, e muito menos o Espírito; roíam apenas o
corpo. Entretanto, como a separação do corpo e do
perispírito não tinha se completado, resultava uma
espécie de repercussão moral que lhe transmitia a
sensação do que se passava no corpo.
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8. Repercussão pode não ser, talvez, a palavra certa,
pois faria supor um efeito muito material; era, antes,
a visão do que se passava no corpo, ligado ainda ao
seu perispírito, que produzia nele uma ilusão, a qual
tomava por uma realidade. Assim, não era uma
lembrança, pois que, durante sua vida não havia sido
roído pelos vermes; era o sentimento de um fato
atual. Vê-se, por aí, as deduções que se podem tirar
dos fatos, quando são observados atentamente.
Durante a vida, o corpo recebe as impressões
exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio
do perispírito que constitui, provavelmente, o que se
chama de fluido nervoso. Morto o corpo, ele não
sente mais nada, visto que não há mais nele Espírito,
nem perispírito.
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9. O perispírito, desprendido do corpo, experimenta
sensação, mas como esta não lhe chega mais por um
canal limitado, é generalizada. Ora, como na
realidade ele não é mais que um agente de
transmissão, pois é no Espírito que está a
consciência, resulta disso que, se pudesse existir um
perispírito sem Espírito, ele não sentiria mais do que
um corpo morto. Da mesma forma, se o Espírito não
tivesse o perispírito, seria inacessível a toda a
sensação penosa, como ocorre com os Espíritos
completamente purificados. Sabemos que, quanto
mais eles se purificam, mais a essência do perispírito
se torna etérea, do que se segue que a influência
material diminui à medida que o Espírito progride,
quer dizer, à medida que o próprio perispírito se
torna menos grosseiro.
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10. Mas, dir-se-á, as sensações agradáveis são
transmitidas ao Espírito pelo perispírito, da mesma
forma que as sensações desagradáveis; ora, se o
Espírito puro é inacessível a umas, deve ser
igualmente a outras. Sim, sem dúvida, para aquelas
que provêm unicamente da influência da matéria que
conhecemos: o som dos nossos instrumentos, o
perfume de nossas flores, nenhuma impressão lhe
causa. Entretanto, ele experimenta sensações
íntimas, de um encanto indefinível que nem
podemos imaginar, pois a esse respeito somos como
cegos de nascença em relação à luz: sabemos que ela
existe, mas por que meio? Aí se detém a nossa
ciência.
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11. Sabemos que existe percepção, sensação, audição,
visão; que essas faculdades são atributos de todo o
ser, e não, como no homem, de uma parte do ser;
mas, ainda uma vez, por que intermediário? É o que
não sabemos. Os próprios Espíritos não podem nos
dar conta, visto que nossa linguagem não está em
condições de exprimir as ideias que não temos, da
mesma forma que a língua dos selvagens não tem
termos para exprimir nossas artes, nossas ciências e
nossas doutrinas filosóficas.
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12. Dizendo que os Espíritos são inacessíveis às
impressões da nossa matéria, queremos falar dos
Espíritos muito elevados, cujo envoltório etéreo não
encontra analogia em nosso mundo. O mesmo não
ocorre com os de perispírito mais denso, que
percebem os nossos sons e os nossos odores,
embora não o façam por uma parte da sua
individualidade, como quando em vida. Poder- se-ia
dizer que as vibrações moleculares se fazem sentir
em todo o ser e chegam, assim, ao seu sensorium
commune, que é o próprio Espírito, embora de um
modo diferente, e pode ser também com uma
impressão diferente, o que produz uma modificação
na percepção. Eles ouvem o som da nossa voz,
entretanto, nos compreendem sem o auxílio da
palavra, apenas pela transmissão do pensamento.
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13. Isso vem em apoio ao que dissemos: essa penetração
é tanto mais fácil quanto mais o Espírito está
desmaterializado. Quanto à visão, ela independe da
nossa luz. A faculdade de ver é um atributo essencial
da nossa alma; para ela não há obscuridade, e
apresenta-se mais extensa, mais penetrante para os
que estão mais purificados. A alma, ou o Espírito, tem
pois, em si mesmo, a faculdade de todas as
percepções; na vida corpórea elas são limitadas pela
grosseria de seus órgãos, contudo, na vida
extracorpórea o são cada vez menos à medida que se
torna menos compacto o envoltório semimaterial.
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14. Esse envoltório, tirado do meio ambiente, varia de
acordo com a natureza dos mundos. Passando de um
mundo a outro, os Espíritos trocam de envoltório
como trocamos de roupa ao passarmos do inverno
para o verão, ou do polo para o equador. Os Espíritos
mais elevados, quando nos vêm visitar, revestem-se
do perispírito terrestre e, então, suas percepções
operam como nos Espíritos vulgares; mas todos,
inferiores como superiores, não ouvem e não sentem
mais do que aquilo que querem ouvir ou sentir. Sem
possuírem órgãos sensitivos, podem tornar, à
vontade, ativas ou nulas suas percepções; só uma
coisa são forçados a ouvir: os conselhos dos bons
Espíritos.
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15. A visão é sempre ativa, mas eles podem,
reciprocamente, tornarem-se invisíveis uns aos
outros. Segundo a categoria que ocupem, podem
ocultar-se dos que lhes são inferiores, mas não o
podem dos que lhes são superiores. Nos primeiros
momentos que se seguem à morte, a visão do
Espírito é sempre perturbada e confusa e se aclara à
medida que se desprende e pode adquirir a mesma
clareza que durante a vida, independentemente da
sua penetração através dos corpos que nos são
opacos. Quanto à sua extensão pelo espaço infinito,
no futuro e no passado, depende do grau de pureza e
elevação do Espírito.
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16. Toda esta teoria, dir-se-á, não é nada tranquilizadora.
Pensávamos que, uma vez desembaraçados do nosso
envoltório grosseiro, instrumento das nossas dores,
não sofreríamos mais e nos informais que ainda
sofreremos e, seja de uma maneira ou de outra, é
sempre sofrer. Ah! Sim, podemos ainda sofrer muito
e por muito tempo, mas, podemos também não mais
sofrer, mesmo desde o instante em que deixamos a
vida corpórea.
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17. Os sofrimentos deste mundo, algumas vezes,
independem de nós, mas muitos são consequências
da nossa vontade. Remontando à origem, ver-se-á
que, em sua maior parte, resultam de causas que
poderíamos evitar. Quantos males e enfermidades
deve o homem aos seus excessos, à sua ambição, às
suas paixões? O homem que tivesse vivido sempre
sobriamente, sem abusar de nada, com simplicidade
de gostos, modesto em seus desejos, se pouparia de
muitas tribulações. Ocorre o mesmo com o Espírito;
os sofrimentos que enfrenta são consequência da
maneira que viveu sobre a Terra. Sem dúvida, não
terá mais a gota e o reumatismo, mas terá outros
sofrimentos que não são menores.
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18. Vimos que esses sofrimentos resultam dos laços que
ainda existem entre o Espírito e a matéria e que
quanto mais se liberta da influência da matéria,
quanto mais se desmaterializa, sofre menos as
sensações penosas. Ora, depende dele libertar-se
dessa influência desde a vida atual; tem o seu livre-
arbítrio e, por conseguinte, a faculdade de escolher
entre fazer e não fazer. Dome ele as suas paixões
animais, não sinta ódio, nem inveja, nem ciúme, nem
orgulho; não se deixe dominar pelo orgulho e
purifique a sua alma pelos bons sentimentos, que
faça o bem e dê às coisas deste mundo a importância
que elas merecem, então, mesmo estando
encarnado, já estará depurado, liberto da matéria, e
quando deixar seu corpo não mais lhe suportará a
influência.
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19. Nenhuma recordação dolorosa, nenhuma impressão
desagradável lhe restará dos sofrimentos físicos que
experimentou, porque elas afetaram o corpo e não o
Espírito. Sentir -se -á feliz de ter se libertado delas e a
calma de sua consciência o isentará de todo o
sofrimento moral. Interrogamos milhares de
Espíritos, que pertenceram a todas as categorias da
sociedade terrena, a todas as posições sociais;
estudamo-los em todos os períodos da sua vida
espírita, a partir do momento em que deixaram o
corpo; seguimo-los, passo a passo, nessa vida de
além-túmulo, para observar as mudanças que neles
se operavam, em ideias, em suas sensações e, sob
esse aspecto, os homens mais vulgares não foram os
que nos forneceram materiais de estudo menos
preciosos.
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20. Ora, constatamos sempre que os sofrimentos tinham relação
com a conduta, da qual suportavam as consequências, e que
essa nova existência era a fonte de uma felicidade inefável
para os que seguiram o bom caminho. Segue-se daí que os
que sofrem, sofrem porque quiseram e só de si mesmos
podem queixar-se, tanto neste como no outro mundo.
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21. CRÉDITOS:
Formatação: Marta G. P. Miranda
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de
Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
Pág. 111 a 115.
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