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Curvas de crescimento brasileiras
para Síndrome de Down: a importância
de sua utilização na prática clínica
Departamento Científico de Endocrinologia
Presidente: Crésio de Aragão Dantas Alves
Secretária: Kassie Regina Neves Cargnin
Conselho Científico: Leila Cristina Pedroso de Paula, Lena Stiliadini Garcia, Paulo Ferrez Collett-Solberg,
Raphael Del Roio Liberatore Jr, Renata Machado Pinto, Ricardo Fernando Arrais
Colaboradores: Fábio Bertapelli, Gil Guerra-Junior
Documento Científico
Departamento Científico
de Endocrinologia
Nº 2, Fevereiro de 2018
Introdução
Recentemente, a Sociedade Brasileira de
Pediatria, publicou um documento científi-
co com orientações gerais sobre a avaliação e
acompanhamento de pacientes com síndrome
de Down (SD)1
.
O presente documento tem por objetivo cha-
mar a atenção para o processo de crescimento
pôndero-estatural de pacientes com SD, que
apresenta um padrão específico e diferente da
população geral. Adicionalmente, são apresen-
tadas as novas curvas brasileiras de crescimento
para pacientes com SD, destacando a importân-
cia de sua utilização na prática clínica a fim de se
detectar precocemente desvios do crescimento
que podem ser indicadores de comorbidades ou
complicações.
Crianças com síndrome de Down
ganham peso e estatura
de modo similar às outras
crianças sem a síndrome?
Crianças com SD apresentam diferentes
padrões de crescimento pôndero-estatural em
comparação a outras crianças. A baixa estatura
é observada em 100% dos casos, com escores
Z variando entre -0,4 e -4,0 abaixo dos valores
normativos estabelecidos para outras crianças,
do nascimento aos 20 anos2
. Os primeiros meses
de vida e a puberdade estão entre os principais
períodos críticos. A estatura final média pode ser
até 20 cm mais baixa que a da população geral3
.
O baixo peso nos primeiros anos de vida também
é uma característica comum4
. Após os dois anos,
no entanto, crianças com SD tendem a apresen-
tar sobrepeso e obesidade5
.
Curvas de crescimento brasileiras para Síndrome de Down: a importância de sua utilização na prática clínica
2
Quais são as possíveis causas
do déficit de crescimento na
síndrome de Down?
As causas da baixa estatura na SD são des-
conhecidas. Evidências apontam que o déficit
de crescimento na SD origina-se a partir da in-
teração genótipo-fenótipo durante o desenvol-
vimento embrionário6
. Uma maior restrição do
crescimento nos primeiros meses de vida tem
sido associada à cardiopatia. Por exemplo, crian-
ças com cardiopatia grave necessitando de inter-
venção cirúrgica, medicamentos, ou apresentan-
do doença vascular pulmonar podem apresentar
retardo de crescimento mais acentuado quando
comparado às crianças com cardiopatia leve ou
sem cardiopatia7
.
Por que crianças com síndrome de
Down tendem a apresentar baixo
peso nos primeiros meses de vida
e sobrepeso nas demais etapas do
desenvolvimento?
As restrição no crescimento e as dificuldades
na ingestão de alimentos podem explicar o baixo
peso nos primeiros meses de vida8,9
. Índices ele-
vados de sobrepeso tendem a ocorrer em jovens
com SD a partir de 2 anos de idade5
. Hipóteses
biológicas e ambientais têm sido propostas para
explicar o sobrepeso, incluindo níveis aumenta-
dos de leptina, baixa taxa metabólica basal, co-
morbidades, níveis reduzidos de atividade física
e padrões nutricionais desfavoráveis10
.
Por que usar curvas de crescimento
específicas para síndrome de Down?
Como mencionado, a estatura de crianças
com SD apresenta-se abaixo dos padrões de ou-
tras crianças em todas as fases do desenvolvi-
mento. Como resultado, as curvas de crescimen-
to gerais podem subestimar o crescimento da
criança com SD. Por exemplo, a distribuição dos
percentis de estatura-para-idade da Organização
Mundial da Saúde (OMS) difere substancialmen-
te das curvas para jovens com SD3
. Uma crian-
ça com SD, do sexo masculino, com idade de 14
anos e estatura de 149 cm, ao ser avaliada pelas
curvas brasileiras para SD estaria no P.50%, en-
quanto que essa mesma altura seria classificada
como P < 3% se fosse utilizada a curva de cres-
cimento da OMS.
Por que uma Curva Brasileira para
avaliar o crescimento da síndrome
de Down?
O acompanhamento do crescimento da po-
pulação brasileira com SD tem implicações clíni-
cas e práticas. Para jovens brasileiros, têm-se, até
então, utilizado as curvas de crescimento para
SD norte-americanas, publicadas em 198811
. No
entanto, sua aplicabilidade tem sido contestada
e recentemente substituída pelas novas curvas
norte-americanas, publicadas em 20154
. Além
disso, constata-se que o peso, estatura e perí-
metro cefálico de crianças brasileiras com SD so-
frem variações entre -1,7 a +1,3 escores Z quan-
do comparadas com crianças norte-americanas,
holandesas e portuguesas com SD3
. Por fim, as
curvas criadas para crianças com SD têm sido
limitadas a amostras relativamente pequenas,
restritas a peso e estatura, usando técnicas esta-
tísticas limitadas3,12
. Portanto, novas curvas para
monitoramento de peso, estatura, perímetro ce-
fálico e índice de massa corpórea (IMC) especifi-
camente para brasileiros eram necessárias.
Como as curvas de crescimento
de pacientes com síndrome de
Down foram construídas?
Dados de crescimento foram coletados
em crianças e adolescentes com SD em diver-
sos municípios do Estado de São Paulo, onde
a composição populacional se assemelha à
Departamento Científico de Endocrinologia • Sociedade Brasileira de Pediatria
3
de outras regiões do Brasil no que se refere às
questões raciais e étnicas. A coleta das informa-
ções foi conduzida na Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP) e outros 50 centros espe-
cializados para pessoas com SD. Os locais foram
selecionados de modo a representar todas as
regiões geográficas do Estado. Crianças muito
prematuras, nascidas antes de 32 semanas de
gestação, foram excluídas. O estudo foi realizado
entre 2012 e 2015 e dados retrospectivos tam-
bém foram analisados. As medidas foram obtidas
por avaliadores treinados usando procedimentos
padronizados. As curvas de 0 a 36 meses e de 3
a 20 anos foram construídas em diversas fases,
sendo excluídos os dados duplicados, com cinco
desvios padrão acima ou abaixo da média. Casos
inconsistentes foram reexaminados e excluídos.
Em relação ao uso de técnicas estatísticas, as cur-
vas foram desenvolvidas usando Modelos Aditi-
vos Generalizados para Posição, Escala e Forma
(GAMLSS) mediante o software estatístico R. Per-
centis 3, 5, 10, 25, 50, 75, 85, 90, 95 e 97 foram
gerados para a construção das curvas. Worm plots
foram checados e o método Lambda Mu Sigma
(LMS) foi utilizado para o ajuste das curvas3,12
.
Como utilizar as curvas de
crescimento para pacientes
com síndrome de Down?
As curvas de crescimento são ferramentas
úteis para auxiliar na prática clínica. As curvas
publicadas em 2016 e 2017 possibilitam que o
peso e o comprimento sejam monitorados men-
salmente, do nascimento aos 36 meses de idade
e anualmente a partir dos três anos3,12,13
. O pe-
rímetro cefálico também pode ser monitorado
mensalmente, até os 24 meses. Para avaliação do
crescimento, recomenda-se comparar o cresci-
mento atual da criança com os percentis propos-
tos nas curvas. De modo geral, tem sido adotado
o percentil 3 como limite inferior e o 97 como
limite superior para identificação de possível
complicações clínicas. O IMC também tem sido
utilizado amplamente por organizações interna-
cionais para avaliação do estado nutricional de
crianças e adolescentes com SD. Quanto ao IMC,
utiliza-se a fórmula: [Peso em quilograma dividi-
do pela altura em metros elevado ao quadrado
(Kg/m2
)]. Recomenda-se, portanto, a aferição do
peso, comprimento/altura, perímetro cefálico e
o cálculo do IMC para plotagem nos gráficos es-
pecíficos para SD.
Onde encontrar essas curvas
de crescimento brasileiras para
pacientes com síndrome de Down?
As curvas de crescimento brasileiras para SD
estão disponíveis gratuitamente para download
e impressão na página da Internet da Sociedade
Brasileira de Pediatria, acessando o seguinte link:
http://www.sbp.com.br/departamentos-cientifi-
cos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
Curvas de crescimento brasileiras para Síndrome de Down: a importância de sua utilização na prática clínica
4
REFERÊNCIAS
7. Van Gameren-Oosterom HB, Van Dommelen
P, Oudesluys-Murphy AM, Buitendijk SE, Van
Buuren S, Van Wouwe JP. Healthy growth in
children with Down syndrome. PLoS One.
2012;7(2):e31079.
8. Weisz B, David AL, Chitty L, Peebles D, Pandya
P, Patel P, et al. Association of isolated
short femur in the mid-trimester fetus with
perinatal outcome. Ultrasound Obstet Gynecol.
2008;31(5):512-6.
9. Spender Q, Stein A, Dennis J, Reilly S, Percy E,
Cave D. An exploration of feeding difficulties in
children with Down syndrome. Dev Med Child
Neurol. 1996;38(8):681-94.
10. Bertapelli F, Pitetti K, Agiovlasitis S, Guerra-
Junior G. Overweight and obesity in children
and adolescents with Down syndrome-
prevalence, determinants, consequences, and
interventions: A literature review. Res Dev
Disabil. 2016;57:181-92.
11. Cronk C, Crocker AC, Pueschel SM, Shea AM,
Zackai E, Pickens G, et al. Growth charts for
children with Down syndrome: 1 month to 18
years of age. Pediatrics. 1988;81(1):102-10.
12. Bertapelli F, Machado MR, Roso RD, Guerra-
Junior G. Body mass index reference charts for
individuals with Down syndrome aged 2-18
years. J Pediatr (Rio J). 2017;93(1):94-9.
13. Bertapelli F. Curvas de referência de crescimento
para crianças e adolescentes com síndrome de
Down com idade entre 0 e 20 anos. Universidade
Estadual de Campinas: Campinas 2016; 119.
1. Mustachi Z, Raskin S, Valadares ER, Toralles
MBP, Salmona P, Correa OS, et al. Protocolo
de avaliação e acompanhamento da pessoa
com síndrome de Down. Guia Prático de
Atualização. Departamento Científico de
Genética. Sociedade Brasileira de Pediatria:
1:1-9, 2017.
2. Bertapelli F, Martin JE, Goncalves EM, de
Oliveira Barbeta VJ, Guerra-Junior G. Growth
curves in Down syndrome: implications
for clinical practice. Am J Med Genet A.
2014;164a(3):844-7.
3. Bertapelli F, Agiovlasitis S, Machado MR, do
Val Roso R, Guerra-Junior G. Growth charts
for Brazilian children with Down syndrome:
Birth to 20 years of age. J Epidemiol.
2017;27(6):265-73.
4. Zemel BS, Pipan M, Stallings VA, Hall W, Schadt K,
Freedman DS, et al. Growth Charts for Children
With Down Syndrome in the United States.
Pediatrics. 2015;136(5):e1204-11.
5. van Gameren-Oosterom HB, van Dommelen P,
Schonbeck Y, Oudesluys-Murphy AM, van Wouwe
JP, Buitendijk SE. Prevalence of overweight in
Dutch children with Down syndrome. Pediatrics.
2012;130(6):e1520-6.
6. Blazek JD, Malik AM, Tischbein M, Arbones ML,
Moore CS, Roper RJ. Abnormal mineralization
of the Ts65Dn Down syndrome mouse
appendicular skeleton begins during embryonic
development in a Dyrk1a-independent manner.
Mech Dev. 2015;136:133-42.
5
Diretoria
Triênio 2016/2018
PRESIDENTE:
Luciana Rodrigues Silva (BA)
1º VICE-PRESIDENTE:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
2º VICE-PRESIDENTE:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
SECRETÁRIO GERAL:
Sidnei Ferreira (RJ)
1º SECRETÁRIO:
Cláudio Hoineff (RJ)
2º SECRETÁRIO:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
3º SECRETÁRIO:
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
DIRETORIA FINANCEIRA:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL:
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Membros:
Hans Walter Ferreira Greve (BA)
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE)
Alberto Jorge Félix Costa (MS)
Analíria Moraes Pimentel (PE)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
COORDENADORES REGIONAIS:
Norte:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA)
Nordeste:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Sudeste:
Luciano Amedée Péret Filho (MG)
Sul:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
Centro-oeste:
Regina Maria Santos Marques (GO)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA:
Assessoria para Assuntos Parlamentares:
Marun David Cury (SP)
Assessoria de Relações Institucionais:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
Assessoria de Políticas Públicas:
Mário Roberto Hirschheimer (SP)
Rubens Feferbaum (SP)
Maria Albertina Santiago Rego (MG)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e
Adolescentes com Deficiência:
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ)
Assessoria de Acompanhamento da Licença
Maternidade e Paternidade:
João Coriolano Rego Barros (SP)
Alexandre Lopes Miralha (AM)
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA)
Assessoria para Campanhas:
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP)
GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência:
Evelyn Eisenstein (RJ)
Doenças Raras:
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP)
Atividade Física
Coordenadores:
Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros:
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Patrícia Guedes de Souza (BA)
Profissionais de Educação Física:
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA)
Alex Pinheiro Gordia (BA)
Isabel Guimarães (BA)
Jorge Mota (Portugal)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE)
Colaborador:
Dirceu Solé (SP)
Metodologia Científica:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Cláudio Leone (SP)
Pediatria e Humanidade:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Christian Muller (DF)
João de Melo Régis Filho (PE)
Transplante em Pediatria:
Themis Reverbel da Silveira (RS)
Irene Kazue Miura (SP)
Carmen Lúcia Bonnet (PR)
Adriana Seber (SP)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP)
Fabiana Carlese (SP)
DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP:
Hélcio Villaça Simões (RJ)
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO
Mauro Batista de Morais (SP)
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
José Hugo de Lins Pessoa (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education
Consortium)
Ricardo do Rego Barros (RJ)
REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP)
Sérgio Augusto Cabral (RJ)
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA
Francisco José Penna (MG)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA
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PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS
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EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
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EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
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Sidnei Ferreira (RJ)
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COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
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Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
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COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
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COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
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Curvas de crescimento brasileiras para SD: uso na prática clínica

  • 1. 1 Curvas de crescimento brasileiras para Síndrome de Down: a importância de sua utilização na prática clínica Departamento Científico de Endocrinologia Presidente: Crésio de Aragão Dantas Alves Secretária: Kassie Regina Neves Cargnin Conselho Científico: Leila Cristina Pedroso de Paula, Lena Stiliadini Garcia, Paulo Ferrez Collett-Solberg, Raphael Del Roio Liberatore Jr, Renata Machado Pinto, Ricardo Fernando Arrais Colaboradores: Fábio Bertapelli, Gil Guerra-Junior Documento Científico Departamento Científico de Endocrinologia Nº 2, Fevereiro de 2018 Introdução Recentemente, a Sociedade Brasileira de Pediatria, publicou um documento científi- co com orientações gerais sobre a avaliação e acompanhamento de pacientes com síndrome de Down (SD)1 . O presente documento tem por objetivo cha- mar a atenção para o processo de crescimento pôndero-estatural de pacientes com SD, que apresenta um padrão específico e diferente da população geral. Adicionalmente, são apresen- tadas as novas curvas brasileiras de crescimento para pacientes com SD, destacando a importân- cia de sua utilização na prática clínica a fim de se detectar precocemente desvios do crescimento que podem ser indicadores de comorbidades ou complicações. Crianças com síndrome de Down ganham peso e estatura de modo similar às outras crianças sem a síndrome? Crianças com SD apresentam diferentes padrões de crescimento pôndero-estatural em comparação a outras crianças. A baixa estatura é observada em 100% dos casos, com escores Z variando entre -0,4 e -4,0 abaixo dos valores normativos estabelecidos para outras crianças, do nascimento aos 20 anos2 . Os primeiros meses de vida e a puberdade estão entre os principais períodos críticos. A estatura final média pode ser até 20 cm mais baixa que a da população geral3 . O baixo peso nos primeiros anos de vida também é uma característica comum4 . Após os dois anos, no entanto, crianças com SD tendem a apresen- tar sobrepeso e obesidade5 .
  • 2. Curvas de crescimento brasileiras para Síndrome de Down: a importância de sua utilização na prática clínica 2 Quais são as possíveis causas do déficit de crescimento na síndrome de Down? As causas da baixa estatura na SD são des- conhecidas. Evidências apontam que o déficit de crescimento na SD origina-se a partir da in- teração genótipo-fenótipo durante o desenvol- vimento embrionário6 . Uma maior restrição do crescimento nos primeiros meses de vida tem sido associada à cardiopatia. Por exemplo, crian- ças com cardiopatia grave necessitando de inter- venção cirúrgica, medicamentos, ou apresentan- do doença vascular pulmonar podem apresentar retardo de crescimento mais acentuado quando comparado às crianças com cardiopatia leve ou sem cardiopatia7 . Por que crianças com síndrome de Down tendem a apresentar baixo peso nos primeiros meses de vida e sobrepeso nas demais etapas do desenvolvimento? As restrição no crescimento e as dificuldades na ingestão de alimentos podem explicar o baixo peso nos primeiros meses de vida8,9 . Índices ele- vados de sobrepeso tendem a ocorrer em jovens com SD a partir de 2 anos de idade5 . Hipóteses biológicas e ambientais têm sido propostas para explicar o sobrepeso, incluindo níveis aumenta- dos de leptina, baixa taxa metabólica basal, co- morbidades, níveis reduzidos de atividade física e padrões nutricionais desfavoráveis10 . Por que usar curvas de crescimento específicas para síndrome de Down? Como mencionado, a estatura de crianças com SD apresenta-se abaixo dos padrões de ou- tras crianças em todas as fases do desenvolvi- mento. Como resultado, as curvas de crescimen- to gerais podem subestimar o crescimento da criança com SD. Por exemplo, a distribuição dos percentis de estatura-para-idade da Organização Mundial da Saúde (OMS) difere substancialmen- te das curvas para jovens com SD3 . Uma crian- ça com SD, do sexo masculino, com idade de 14 anos e estatura de 149 cm, ao ser avaliada pelas curvas brasileiras para SD estaria no P.50%, en- quanto que essa mesma altura seria classificada como P < 3% se fosse utilizada a curva de cres- cimento da OMS. Por que uma Curva Brasileira para avaliar o crescimento da síndrome de Down? O acompanhamento do crescimento da po- pulação brasileira com SD tem implicações clíni- cas e práticas. Para jovens brasileiros, têm-se, até então, utilizado as curvas de crescimento para SD norte-americanas, publicadas em 198811 . No entanto, sua aplicabilidade tem sido contestada e recentemente substituída pelas novas curvas norte-americanas, publicadas em 20154 . Além disso, constata-se que o peso, estatura e perí- metro cefálico de crianças brasileiras com SD so- frem variações entre -1,7 a +1,3 escores Z quan- do comparadas com crianças norte-americanas, holandesas e portuguesas com SD3 . Por fim, as curvas criadas para crianças com SD têm sido limitadas a amostras relativamente pequenas, restritas a peso e estatura, usando técnicas esta- tísticas limitadas3,12 . Portanto, novas curvas para monitoramento de peso, estatura, perímetro ce- fálico e índice de massa corpórea (IMC) especifi- camente para brasileiros eram necessárias. Como as curvas de crescimento de pacientes com síndrome de Down foram construídas? Dados de crescimento foram coletados em crianças e adolescentes com SD em diver- sos municípios do Estado de São Paulo, onde a composição populacional se assemelha à
  • 3. Departamento Científico de Endocrinologia • Sociedade Brasileira de Pediatria 3 de outras regiões do Brasil no que se refere às questões raciais e étnicas. A coleta das informa- ções foi conduzida na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e outros 50 centros espe- cializados para pessoas com SD. Os locais foram selecionados de modo a representar todas as regiões geográficas do Estado. Crianças muito prematuras, nascidas antes de 32 semanas de gestação, foram excluídas. O estudo foi realizado entre 2012 e 2015 e dados retrospectivos tam- bém foram analisados. As medidas foram obtidas por avaliadores treinados usando procedimentos padronizados. As curvas de 0 a 36 meses e de 3 a 20 anos foram construídas em diversas fases, sendo excluídos os dados duplicados, com cinco desvios padrão acima ou abaixo da média. Casos inconsistentes foram reexaminados e excluídos. Em relação ao uso de técnicas estatísticas, as cur- vas foram desenvolvidas usando Modelos Aditi- vos Generalizados para Posição, Escala e Forma (GAMLSS) mediante o software estatístico R. Per- centis 3, 5, 10, 25, 50, 75, 85, 90, 95 e 97 foram gerados para a construção das curvas. Worm plots foram checados e o método Lambda Mu Sigma (LMS) foi utilizado para o ajuste das curvas3,12 . Como utilizar as curvas de crescimento para pacientes com síndrome de Down? As curvas de crescimento são ferramentas úteis para auxiliar na prática clínica. As curvas publicadas em 2016 e 2017 possibilitam que o peso e o comprimento sejam monitorados men- salmente, do nascimento aos 36 meses de idade e anualmente a partir dos três anos3,12,13 . O pe- rímetro cefálico também pode ser monitorado mensalmente, até os 24 meses. Para avaliação do crescimento, recomenda-se comparar o cresci- mento atual da criança com os percentis propos- tos nas curvas. De modo geral, tem sido adotado o percentil 3 como limite inferior e o 97 como limite superior para identificação de possível complicações clínicas. O IMC também tem sido utilizado amplamente por organizações interna- cionais para avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes com SD. Quanto ao IMC, utiliza-se a fórmula: [Peso em quilograma dividi- do pela altura em metros elevado ao quadrado (Kg/m2 )]. Recomenda-se, portanto, a aferição do peso, comprimento/altura, perímetro cefálico e o cálculo do IMC para plotagem nos gráficos es- pecíficos para SD. Onde encontrar essas curvas de crescimento brasileiras para pacientes com síndrome de Down? As curvas de crescimento brasileiras para SD estão disponíveis gratuitamente para download e impressão na página da Internet da Sociedade Brasileira de Pediatria, acessando o seguinte link: http://www.sbp.com.br/departamentos-cientifi- cos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
  • 4. Curvas de crescimento brasileiras para Síndrome de Down: a importância de sua utilização na prática clínica 4 REFERÊNCIAS 7. Van Gameren-Oosterom HB, Van Dommelen P, Oudesluys-Murphy AM, Buitendijk SE, Van Buuren S, Van Wouwe JP. Healthy growth in children with Down syndrome. PLoS One. 2012;7(2):e31079. 8. Weisz B, David AL, Chitty L, Peebles D, Pandya P, Patel P, et al. Association of isolated short femur in the mid-trimester fetus with perinatal outcome. Ultrasound Obstet Gynecol. 2008;31(5):512-6. 9. Spender Q, Stein A, Dennis J, Reilly S, Percy E, Cave D. An exploration of feeding difficulties in children with Down syndrome. Dev Med Child Neurol. 1996;38(8):681-94. 10. Bertapelli F, Pitetti K, Agiovlasitis S, Guerra- Junior G. Overweight and obesity in children and adolescents with Down syndrome- prevalence, determinants, consequences, and interventions: A literature review. Res Dev Disabil. 2016;57:181-92. 11. Cronk C, Crocker AC, Pueschel SM, Shea AM, Zackai E, Pickens G, et al. Growth charts for children with Down syndrome: 1 month to 18 years of age. Pediatrics. 1988;81(1):102-10. 12. Bertapelli F, Machado MR, Roso RD, Guerra- Junior G. Body mass index reference charts for individuals with Down syndrome aged 2-18 years. J Pediatr (Rio J). 2017;93(1):94-9. 13. Bertapelli F. Curvas de referência de crescimento para crianças e adolescentes com síndrome de Down com idade entre 0 e 20 anos. Universidade Estadual de Campinas: Campinas 2016; 119. 1. Mustachi Z, Raskin S, Valadares ER, Toralles MBP, Salmona P, Correa OS, et al. Protocolo de avaliação e acompanhamento da pessoa com síndrome de Down. Guia Prático de Atualização. Departamento Científico de Genética. Sociedade Brasileira de Pediatria: 1:1-9, 2017. 2. Bertapelli F, Martin JE, Goncalves EM, de Oliveira Barbeta VJ, Guerra-Junior G. Growth curves in Down syndrome: implications for clinical practice. Am J Med Genet A. 2014;164a(3):844-7. 3. Bertapelli F, Agiovlasitis S, Machado MR, do Val Roso R, Guerra-Junior G. Growth charts for Brazilian children with Down syndrome: Birth to 20 years of age. J Epidemiol. 2017;27(6):265-73. 4. Zemel BS, Pipan M, Stallings VA, Hall W, Schadt K, Freedman DS, et al. Growth Charts for Children With Down Syndrome in the United States. Pediatrics. 2015;136(5):e1204-11. 5. van Gameren-Oosterom HB, van Dommelen P, Schonbeck Y, Oudesluys-Murphy AM, van Wouwe JP, Buitendijk SE. Prevalence of overweight in Dutch children with Down syndrome. Pediatrics. 2012;130(6):e1520-6. 6. Blazek JD, Malik AM, Tischbein M, Arbones ML, Moore CS, Roper RJ. Abnormal mineralization of the Ts65Dn Down syndrome mouse appendicular skeleton begins during embryonic development in a Dyrk1a-independent manner. Mech Dev. 2015;136:133-42.
  • 5. 5 Diretoria Triênio 2016/2018 PRESIDENTE: Luciana Rodrigues Silva (BA) 1º VICE-PRESIDENTE: Clóvis Francisco Constantino (SP) 2º VICE-PRESIDENTE: Edson Ferreira Liberal (RJ) SECRETÁRIO GERAL: Sidnei Ferreira (RJ) 1º SECRETÁRIO: Cláudio Hoineff (RJ) 2º SECRETÁRIO: Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) 3º SECRETÁRIO: Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA FINANCEIRA: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) 2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) 3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Membros: Hans Walter Ferreira Greve (BA) Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Alberto Jorge Félix Costa (MS) Analíria Moraes Pimentel (PE) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Adelma Alves de Figueiredo (RR) COORDENADORES REGIONAIS: Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Assessoria para Assuntos Parlamentares: Marun David Cury (SP) Assessoria de Relações Institucionais: Clóvis Francisco Constantino (SP) Assessoria de Políticas Públicas: Mário Roberto Hirschheimer (SP) Rubens Feferbaum (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Adolescentes com Deficiência: Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Assessoria de Acompanhamento da Licença Maternidade e Paternidade: João Coriolano Rego Barros (SP) Alexandre Lopes Miralha (AM) Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Assessoria para Campanhas: Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) GRUPOS DE TRABALHO: Drogas e Violência na Adolescência: Evelyn Eisenstein (RJ) Doenças Raras: Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Atividade Física Coordenadores: Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Membros: Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Patrícia Guedes de Souza (BA) Profissionais de Educação Física: Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Alex Pinheiro Gordia (BA) Isabel Guimarães (BA) Jorge Mota (Portugal) Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Colaborador: Dirceu Solé (SP) Metodologia Científica: Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Cláudio Leone (SP) Pediatria e Humanidade: Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Christian Muller (DF) João de Melo Régis Filho (PE) Transplante em Pediatria: Themis Reverbel da Silveira (RS) Irene Kazue Miura (SP) Carmen Lúcia Bonnet (PR) Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Fabiana Carlese (SP) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Hélcio Villaça Simões (RJ) COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Mauro Batista de Morais (SP) COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL José Hugo de Lins Pessoa (SP) DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Nelson Augusto Rosário Filho (PR) REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Ricardo do Rego Barros (RJ) REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Sérgio Augusto Cabral (RJ) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Francisco José Penna (MG) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Marun David Cury (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL Sidnei Ferreira (RJ) Cláudio Barsanti (SP) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Mário Roberto Hirschheimer (SP) João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO VIGILASUS Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Edson Ferreira Liberal (RJ) Célia Maria Stolze Silvany ((BA) Kátia Galeão Brandt (PE) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Álvaro Machado Neto (AL) Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Cecim El Achkar (SC) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Normeide Pedreira dos Santos (BA) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Dirceu Solé (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Kátia Laureano dos Santos (PB) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Valéria Maria Bezerra Silva (PE) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Virgínia Resende S. 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Cardoso de Azevedo (BA) Jefferson Pedro Piva (RS) Sérgio Luís Amantéa (RS) Gil Simões Batista (RJ) Susana Maciel Wuillaume (RJ) Aurimery Gomes Chermont (PA) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA Luciana Rodrigues Silva (BA) Hélcio Maranhão (RN) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL Susana Maciel Wuillaume (RJ) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL Herberto José Chong Neto (PR) DIRETOR DE PATRIMÔNIO Cláudio Barsanti (SP) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Gilberto Pascolat (PR) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Joaquim João Caetano Menezes (SP) Valmin Ramos da Silva (ES) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Tânia Denise Resener (RS) João Coriolano Rego Barros (SP) Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) Marisa Lopes Miranda (SP) CONSELHO FISCAL Titulares: Núbia Mendonça (SE) Nélson Grisard (SC) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Suplentes: Adelma Alves de Figueiredo (RR) João de Melo Régis Filho (PE) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA Presidente: José Martins Filho (SP) Vice-presidente: Álvaro de Lima Machado (ES) Secretário Geral: Reinaldo de Menezes Martins (RJ)