SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
As boas obras
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e
isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de
obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos
feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas
obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas. Efésios 2.8-10.
Metodologia Expositiva:
No estudo de hoje pretendemos responder as seguintes
perguntas:
1. O que são as boas obras?
2. O que a prática das boas obras evidenciam?
3. Como o cristão é capacitado a fazer as boas obras?
4. Um cristão pode chegar a conclusão que já realizou
boas obras suficiente?
5. Um cristão pode receber o perdão dos seus pecados
por meio da prática das boas obras?
6. De que maneira nossas boas obras são aceitas por
Deus?
7. Qual a diferença entre os termos: obras e boas
obras?
Boas obras são somente aquelas que Deus ordena
em sua santa palavra, não as que, sem autoridade
dela, são aconselhadas pelos homens movidos de
um zelo cego ou sob qualquer outro pretexto de boa
intenção. CFW XVI.I
1. O que são as boas obras?
 São as ordenanças expressas por Deus em sua
Palavra.
 A obediência a Palavra de Deus é proveniente do
entendimento da graça de Deus.
 Mesmo que uma pessoa tenha atitudes prescritas
na Bíblia, se essas atitudes não forem movidas
pelo desejo de promoverem a glória de Deus, elas
não são consideradas como boas obras.
Estas boas obras, feitas em obediência aos
mandamentos de Deus, são o fruto e as evidências
de uma fé viva e verdadeira; por elas os crentes
manifestam a sua gratidão, robustecem a sua
confiança, edificam os seus irmãos, adornam a
profissão do Evangelho, tapam a boca aos
adversários e glorificam a Deus, cuja feitura são,
criados em Jesus Cristo para isso mesmo, a fim de
que, tendo o seu fruto em santificação, tenham no
fim a vida eterna. CFW XVI.II
2. O que a prática das boas obras evidenciam?
1. Evidenciam uma fé viva e verdadeira
2. Gratidão a Deus pela salvação
3. Sua confiança em Deus
4. Edificação da Igreja
5. Evidenciam o Evangelho
6. Tapam a boca dos adversários de Cristo
7. Glorificam a Deus
8. Contribuem para a santificação
9. Oferecem segurança quanto a vida eterna
O poder de fazer boas obras não é de modo algum
dos próprios fiéis, mas provém inteiramente do
Espírito de Cristo. A fim de que sejam para isso
habilitados, é necessário, além da graça que já
receberam, uma influência positiva do mesmo
Espírito Santo para obrar neles o querer e o perfazer
segundo o seu beneplácito; contudo, não devem por
isso tornar-se negligentes, como se não fossem
obrigados a cumprir qualquer dever senão quando
movidos especialmente pelo Espírito, mas devem
esforçar-se por estimular a graça de Deus que há
neles. CFW XVI.III.
3. Como o cristão é capacitado a fazer as boas
obras?
Resposta: “O poder de fazer boas obras não é de
modo algum dos próprios fiéis, mas provém
inteiramente do Espírito de Cristo.”
Essa verdade não exime o cristão de buscar ser
cheio do Espirito Santo para que assim pratique as
boas obras.
Os que alcançam pela sua obediência a maior
perfeição possível nesta vida estão tão longe de
exceder as suas obrigações e fazer mais do que
Deus requer, que são deficientes em muitas coisas
que são obrigados a fazer. CFW XVI.IV.
4. Um cristão pode chegar a conclusão que já
realizou boas obras suficientes?
Resposta: Não! O padrão que Deus estabelece é a
perfeição, e ninguém a alcançará nessa vida:
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso
Pai celeste. Mateus 5.48.
Não podemos, pelas nossas melhores obras,
merecer da mão de Deus perdão de pecado ou a
vida eterna, porque é grande a desproporção que há
entre eles e a glória porvir, e infinita a distância que
vai de nós a Deus, a quem não podemos ser úteis
por meio delas, nem satisfazer pela dívida dos
nossos pecados anteriores; e porque, como boas,
procedem do Espírito e, como nossas, são impuras
e misturadas com tanta fraqueza e imperfeição, que
não podem suportar a severidade do juízo de Deus;
assim, depois que tivermos feito tudo quanto
podemos, temos cumprido tão somente, o nosso
dever, e somos servos inúteis. CFW XVI.V
5. Um cristão pode receber o perdão dos seus
pecados por meio da prática das boas obras?
Resposta: Não. Vejamos as razões:
1. É grande a desproporção entre as boas obras e
a dádiva da vida eterna.
2. A infinita distância que existe entre aquilo que
fazemos e a utilidade para Deus.
3. As boas obras não provem de nós, e sim do
Espirito Santo.
4. Elas não servem para a nossa defesa diante o
juízo de Deus.
5. É a nossa mera obrigação!
Não obstante o que havemos dito, sendo aceitas por
meio de Cristo as pessoas dos crentes, também são
aceitas nele as boas obras deles, não como se
fossem, nesta vida, inteiramente puras e
irrepreensíveis à vista de Deus, mas porque Deus
considerando-as em seu Filho, é servido aceitar e
recompensar aquilo que é sincero, embora seja
acompanhado de muitas fraquezas e imperfeições.
CFW XVI.VI.
6. De que maneira nossas boas obras são
aceitas por Deus?
 As boas obras que realizamos, mesmo sendo por
intermediação do Espirito Santo são impuras.
 Deus aceita as boas obras mediante o Seu Filho
Jesus
VII. As obras feitas pelos não regenerados, embora
sejam, quanto à matéria, coisas que Deus ordena, e
úteis tanto a si mesmos como aos outros, contudo,
porque procedem de corações não purificados pela
fé, não são feitas devidamente - segundo a palavra;
- nem para um fim justo - a glória de Deus; são
pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem
preparar o homem para receber a graça de Deus;
não obstante, o negligenciá-las é ainda mais
pecaminoso e ofensivo a Deus. CFW XVI.VII.
7. Qual a diferença entre os termos: obras e boas
obras?
Resposta: As obras são realizadas pelos não
regenerados, as boas obras são realizadas pelos
salvos.
A principal diferença entre elas é que as boas obras
glorificam a Deus e não o homem que a fez!
Qualquer obra que venha a ser boa é realizada pela
graça de Deus!
Perguntas

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 16. As boas obras.pptx

Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)FABIANO FERREIRA
 
Deus requer santificação aos cristãos 5
Deus requer santificação aos cristãos 5Deus requer santificação aos cristãos 5
Deus requer santificação aos cristãos 5Silvio Dutra
 
25 artigos da_igreja_metodista
25 artigos da_igreja_metodista25 artigos da_igreja_metodista
25 artigos da_igreja_metodistaLuiza Dayana
 
Deus requer santificação aos cristãos 16
Deus requer santificação aos cristãos 16Deus requer santificação aos cristãos 16
Deus requer santificação aos cristãos 16Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 12
Deus requer santificação aos cristãos 12Deus requer santificação aos cristãos 12
Deus requer santificação aos cristãos 12Silvio Dutra
 
VIRTUDE (Portuguese).pptx
VIRTUDE (Portuguese).pptxVIRTUDE (Portuguese).pptx
VIRTUDE (Portuguese).pptxMartin M Flynn
 
A Redenção e pela Graça mas Tem Reivindicações
A Redenção e pela Graça mas Tem ReivindicaçõesA Redenção e pela Graça mas Tem Reivindicações
A Redenção e pela Graça mas Tem ReivindicaçõesSilvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 15
Deus requer santificação aos cristãos 15Deus requer santificação aos cristãos 15
Deus requer santificação aos cristãos 15Silvio Dutra
 
Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?
Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?
Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 13
Deus requer santificação aos cristãos 13Deus requer santificação aos cristãos 13
Deus requer santificação aos cristãos 13Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 40
Deus requer santificação aos cristãos 40Deus requer santificação aos cristãos 40
Deus requer santificação aos cristãos 40Silvio Dutra
 
As batalhas espirituais finais - parte 7
As batalhas espirituais finais  -  parte 7As batalhas espirituais finais  -  parte 7
As batalhas espirituais finais - parte 7Silvio Dutra
 
SEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFERO
SEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFEROSEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFERO
SEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFEROClaudio Marcio
 
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 1 - John Owen
Tratado sobre o Espirito Santo   livro iv - parte 1 - John OwenTratado sobre o Espirito Santo   livro iv - parte 1 - John Owen
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 1 - John OwenSilvio Dutra
 
Justificado para Ser Justo
Justificado para Ser JustoJustificado para Ser Justo
Justificado para Ser JustoSilvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 27
Deus requer santificação aos cristãos 27Deus requer santificação aos cristãos 27
Deus requer santificação aos cristãos 27Silvio Dutra
 

Semelhante a 16. As boas obras.pptx (20)

Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
 
Deus requer santificação aos cristãos 5
Deus requer santificação aos cristãos 5Deus requer santificação aos cristãos 5
Deus requer santificação aos cristãos 5
 
25 artigos da_igreja_metodista
25 artigos da_igreja_metodista25 artigos da_igreja_metodista
25 artigos da_igreja_metodista
 
Deus requer santificação aos cristãos 16
Deus requer santificação aos cristãos 16Deus requer santificação aos cristãos 16
Deus requer santificação aos cristãos 16
 
39 artigos
39 artigos39 artigos
39 artigos
 
Deus requer santificação aos cristãos 12
Deus requer santificação aos cristãos 12Deus requer santificação aos cristãos 12
Deus requer santificação aos cristãos 12
 
VIRTUDE (Portuguese).pptx
VIRTUDE (Portuguese).pptxVIRTUDE (Portuguese).pptx
VIRTUDE (Portuguese).pptx
 
A Redenção e pela Graça mas Tem Reivindicações
A Redenção e pela Graça mas Tem ReivindicaçõesA Redenção e pela Graça mas Tem Reivindicações
A Redenção e pela Graça mas Tem Reivindicações
 
12 mentiras
12 mentiras12 mentiras
12 mentiras
 
Deus requer santificação aos cristãos 15
Deus requer santificação aos cristãos 15Deus requer santificação aos cristãos 15
Deus requer santificação aos cristãos 15
 
Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?
Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?
Como Devemos Exercitar a Graça para Sermos Fortalecidos?
 
Fé e obras
Fé e obrasFé e obras
Fé e obras
 
Deus requer santificação aos cristãos 13
Deus requer santificação aos cristãos 13Deus requer santificação aos cristãos 13
Deus requer santificação aos cristãos 13
 
Deus requer santificação aos cristãos 40
Deus requer santificação aos cristãos 40Deus requer santificação aos cristãos 40
Deus requer santificação aos cristãos 40
 
As batalhas espirituais finais - parte 7
As batalhas espirituais finais  -  parte 7As batalhas espirituais finais  -  parte 7
As batalhas espirituais finais - parte 7
 
SEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFERO
SEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFEROSEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFERO
SEJA CRISTÃO UM RAMO FRUTÍFERO
 
Fé e obras
Fé e obrasFé e obras
Fé e obras
 
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 1 - John Owen
Tratado sobre o Espirito Santo   livro iv - parte 1 - John OwenTratado sobre o Espirito Santo   livro iv - parte 1 - John Owen
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 1 - John Owen
 
Justificado para Ser Justo
Justificado para Ser JustoJustificado para Ser Justo
Justificado para Ser Justo
 
Deus requer santificação aos cristãos 27
Deus requer santificação aos cristãos 27Deus requer santificação aos cristãos 27
Deus requer santificação aos cristãos 27
 

Último

Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaCarlosRavi1
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALMiltonCesarAquino1
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxCelso Napoleon
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Fraternitas Movimento
 
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11IbsonRocha1
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdfheloisatinho
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de PauloPIB Penha
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOADALBERTO COELHO DA SILVA JR
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfRobertoLopes438472
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioComando Resgatai
 
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxprojeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxestermidiasaldanhada
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyothandreola
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxIgreja Jesus é o Verbo
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroNilson Almeida
 
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxOdilardoMuniz
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroReflexesEvanglicaspo
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxodairmarques5
 

Último (18)

Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
 
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxprojeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 

16. As boas obras.pptx

  • 2. 8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2.8-10.
  • 3. Metodologia Expositiva: No estudo de hoje pretendemos responder as seguintes perguntas: 1. O que são as boas obras? 2. O que a prática das boas obras evidenciam? 3. Como o cristão é capacitado a fazer as boas obras? 4. Um cristão pode chegar a conclusão que já realizou boas obras suficiente? 5. Um cristão pode receber o perdão dos seus pecados por meio da prática das boas obras? 6. De que maneira nossas boas obras são aceitas por Deus? 7. Qual a diferença entre os termos: obras e boas obras?
  • 4. Boas obras são somente aquelas que Deus ordena em sua santa palavra, não as que, sem autoridade dela, são aconselhadas pelos homens movidos de um zelo cego ou sob qualquer outro pretexto de boa intenção. CFW XVI.I
  • 5. 1. O que são as boas obras?  São as ordenanças expressas por Deus em sua Palavra.  A obediência a Palavra de Deus é proveniente do entendimento da graça de Deus.  Mesmo que uma pessoa tenha atitudes prescritas na Bíblia, se essas atitudes não forem movidas pelo desejo de promoverem a glória de Deus, elas não são consideradas como boas obras.
  • 6. Estas boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são o fruto e as evidências de uma fé viva e verdadeira; por elas os crentes manifestam a sua gratidão, robustecem a sua confiança, edificam os seus irmãos, adornam a profissão do Evangelho, tapam a boca aos adversários e glorificam a Deus, cuja feitura são, criados em Jesus Cristo para isso mesmo, a fim de que, tendo o seu fruto em santificação, tenham no fim a vida eterna. CFW XVI.II
  • 7. 2. O que a prática das boas obras evidenciam? 1. Evidenciam uma fé viva e verdadeira 2. Gratidão a Deus pela salvação 3. Sua confiança em Deus 4. Edificação da Igreja 5. Evidenciam o Evangelho 6. Tapam a boca dos adversários de Cristo 7. Glorificam a Deus 8. Contribuem para a santificação 9. Oferecem segurança quanto a vida eterna
  • 8. O poder de fazer boas obras não é de modo algum dos próprios fiéis, mas provém inteiramente do Espírito de Cristo. A fim de que sejam para isso habilitados, é necessário, além da graça que já receberam, uma influência positiva do mesmo Espírito Santo para obrar neles o querer e o perfazer segundo o seu beneplácito; contudo, não devem por isso tornar-se negligentes, como se não fossem obrigados a cumprir qualquer dever senão quando movidos especialmente pelo Espírito, mas devem esforçar-se por estimular a graça de Deus que há neles. CFW XVI.III.
  • 9. 3. Como o cristão é capacitado a fazer as boas obras? Resposta: “O poder de fazer boas obras não é de modo algum dos próprios fiéis, mas provém inteiramente do Espírito de Cristo.” Essa verdade não exime o cristão de buscar ser cheio do Espirito Santo para que assim pratique as boas obras.
  • 10. Os que alcançam pela sua obediência a maior perfeição possível nesta vida estão tão longe de exceder as suas obrigações e fazer mais do que Deus requer, que são deficientes em muitas coisas que são obrigados a fazer. CFW XVI.IV.
  • 11. 4. Um cristão pode chegar a conclusão que já realizou boas obras suficientes? Resposta: Não! O padrão que Deus estabelece é a perfeição, e ninguém a alcançará nessa vida: Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. Mateus 5.48.
  • 12. Não podemos, pelas nossas melhores obras, merecer da mão de Deus perdão de pecado ou a vida eterna, porque é grande a desproporção que há entre eles e a glória porvir, e infinita a distância que vai de nós a Deus, a quem não podemos ser úteis por meio delas, nem satisfazer pela dívida dos nossos pecados anteriores; e porque, como boas, procedem do Espírito e, como nossas, são impuras e misturadas com tanta fraqueza e imperfeição, que não podem suportar a severidade do juízo de Deus; assim, depois que tivermos feito tudo quanto podemos, temos cumprido tão somente, o nosso dever, e somos servos inúteis. CFW XVI.V
  • 13. 5. Um cristão pode receber o perdão dos seus pecados por meio da prática das boas obras? Resposta: Não. Vejamos as razões: 1. É grande a desproporção entre as boas obras e a dádiva da vida eterna. 2. A infinita distância que existe entre aquilo que fazemos e a utilidade para Deus. 3. As boas obras não provem de nós, e sim do Espirito Santo. 4. Elas não servem para a nossa defesa diante o juízo de Deus. 5. É a nossa mera obrigação!
  • 14. Não obstante o que havemos dito, sendo aceitas por meio de Cristo as pessoas dos crentes, também são aceitas nele as boas obras deles, não como se fossem, nesta vida, inteiramente puras e irrepreensíveis à vista de Deus, mas porque Deus considerando-as em seu Filho, é servido aceitar e recompensar aquilo que é sincero, embora seja acompanhado de muitas fraquezas e imperfeições. CFW XVI.VI.
  • 15. 6. De que maneira nossas boas obras são aceitas por Deus?  As boas obras que realizamos, mesmo sendo por intermediação do Espirito Santo são impuras.  Deus aceita as boas obras mediante o Seu Filho Jesus
  • 16. VII. As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam, quanto à matéria, coisas que Deus ordena, e úteis tanto a si mesmos como aos outros, contudo, porque procedem de corações não purificados pela fé, não são feitas devidamente - segundo a palavra; - nem para um fim justo - a glória de Deus; são pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem preparar o homem para receber a graça de Deus; não obstante, o negligenciá-las é ainda mais pecaminoso e ofensivo a Deus. CFW XVI.VII.
  • 17. 7. Qual a diferença entre os termos: obras e boas obras? Resposta: As obras são realizadas pelos não regenerados, as boas obras são realizadas pelos salvos. A principal diferença entre elas é que as boas obras glorificam a Deus e não o homem que a fez! Qualquer obra que venha a ser boa é realizada pela graça de Deus!