O livro discute como a antropologia pode ajudar missionários a compreender outras culturas e comunicar o evangelho de forma eficaz. O autor argumenta que missionários precisam entender suas próprias culturas, as culturas dos povos aos quais servem e como diferenças culturais afetam a mensagem e a comunidade bicultural. A obra fornece ferramentas para contextualizar o evangelho de forma a produzir mudanças positivas nas culturas receptoras.
Jogos didáticos no ensino de Português como Língua EstrangeiraCarol Lacerda
MARTINS, Christiane M.; VAZ, Cristhiane M. ; SANTOS, Priscilla. Jogos Didáticos no Ensino de Português como Língua Estrangeira. RevPle – Revista Eletrônica da Associação de Professores de Português, Nº 1 Verão: 2010.
Relação entre escola e psicologia, historia da educação, qual o papel da escola, alguns problemas e soluções para a escola e como a psicologia pode auxiliar.
A IMPORTÂNCIA DA AULA DE CAMPO COMO METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENS...pibidgeo
A finalidade deste artigo é mostrar a importância da aula de campo como instrumento metodológico para o enriquecimento do ensino e aprendizagem nas aulas de Geografia tornando-as mais significativas e participativas, onde foram obtidos conhecimentos através de referências bibliográficas e das intervenções realizadas a partir do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) no ano de 2014 na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Emiliano de Cristo, localizada no município de Guarabira-PB. O ensino da Geografia, quando aplicado a partir de métodos tradicionais, é visto por parte dos estudantes como desestimulante, e diante a essa opinião o professor precisa inovar sua forma de trabalhar os conteúdos programados para fazer com que os alunos sintam-se motivados a participar e achar interessante o estudo dessa ciência que é bastante diversificado. E a partir da experiência em que foi adquirida com o desenvolvimento de um projeto interdisciplinar desenvolvido pelos subprojetos do PIBID de História, Geografia e Letras pode-se perceber que a aula de campo impulsiona o alunado a dedicar-se ao estudo abordado e a empenhar-se ao seu processo de aprendizagem. Embora este recurso ainda não seja tão utilizado em instituições de ensino fundamental e médio, ele pode ser considerado uma ferramenta pedagógica que proporciona tanto aos professores quanto aos alunos a possibilidade de observação, análise e interação direta com o principal objeto de estudo da geografia, o espaço geográfico, em suas diversas dinâmicas, facilitando a compreensão de conteúdos geralmente discutidos apenas nos limites da sala de aula, como é o caso da geografia urbana em que muitas vezes torna-se um mundo desconhecido ou maquiado por uma fantasia longe da realidade em que não ficam claras para o estudante questões, como as estruturas físicas de uma cidade.
INCLUSÃO ESCOLAR EM TEMPOS DE PÓS-PANDEMIA.pdfJoaquim Colôa
Em tempos de pós-pandemia as escolas objetivaram funções que vão muito além dos
processos de ensino e de aprendizagem e confrontam-se com novos desafios. Os alunos mais
vulneráveis indiciam dificuldades acrescidas no que respeita ao acesso a oportunidades de
aprendizagem bem como no acesso a serviços imprescindíveis tanto para si como para as suas
famílias. Os discursos da diversidade e da Inclusão Escolar presentes nas políticas que têm
resultado, substancialmente, em ações remediativas e conjunturais não prefiguram a capacidade
de inverter o ciclo de pobreza e de exclusão que, a médio e longo prazo, poderão marcar grupos
minoritários já antes desfavorecidos. Os discursos neoliberais continuam a apropriar-se do
racional que tem corporizado o conceito de Inclusão para justificar respostas fragmentadas que
tendem a desregular os sistemas educativos e que, em nome da Inclusão Escolar, acentuarão os
perigos de exclusão crónica. Os sistemas educativos são organismos complexos e dinâmicos
que apelam a políticas e práticas que apoiem, de forma sustentável, o seu crescimento para,
enquanto serviço público, proverem a participação e equidade de todos os alunos. Premissa para
que o crescimento e equilíbrio dos próprios alunos seja também dinâmico e um projeto singular
ao longo de todos os seus ciclos de vida. A Inclusão Escolar realiza-se como o coração do
Desenvolvimento Sustentável porque substantiva a educação de qualidade, equitativa,
divergente e aglutinadora de processos intersectoriais e interserviços. O presente texto reflete
sobre estes pressupostos e descreve aspetos da realidade de Portugal integrada numa dialética
mais abrangente e global.
Jogos didáticos no ensino de Português como Língua EstrangeiraCarol Lacerda
MARTINS, Christiane M.; VAZ, Cristhiane M. ; SANTOS, Priscilla. Jogos Didáticos no Ensino de Português como Língua Estrangeira. RevPle – Revista Eletrônica da Associação de Professores de Português, Nº 1 Verão: 2010.
Relação entre escola e psicologia, historia da educação, qual o papel da escola, alguns problemas e soluções para a escola e como a psicologia pode auxiliar.
A IMPORTÂNCIA DA AULA DE CAMPO COMO METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENS...pibidgeo
A finalidade deste artigo é mostrar a importância da aula de campo como instrumento metodológico para o enriquecimento do ensino e aprendizagem nas aulas de Geografia tornando-as mais significativas e participativas, onde foram obtidos conhecimentos através de referências bibliográficas e das intervenções realizadas a partir do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) no ano de 2014 na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Emiliano de Cristo, localizada no município de Guarabira-PB. O ensino da Geografia, quando aplicado a partir de métodos tradicionais, é visto por parte dos estudantes como desestimulante, e diante a essa opinião o professor precisa inovar sua forma de trabalhar os conteúdos programados para fazer com que os alunos sintam-se motivados a participar e achar interessante o estudo dessa ciência que é bastante diversificado. E a partir da experiência em que foi adquirida com o desenvolvimento de um projeto interdisciplinar desenvolvido pelos subprojetos do PIBID de História, Geografia e Letras pode-se perceber que a aula de campo impulsiona o alunado a dedicar-se ao estudo abordado e a empenhar-se ao seu processo de aprendizagem. Embora este recurso ainda não seja tão utilizado em instituições de ensino fundamental e médio, ele pode ser considerado uma ferramenta pedagógica que proporciona tanto aos professores quanto aos alunos a possibilidade de observação, análise e interação direta com o principal objeto de estudo da geografia, o espaço geográfico, em suas diversas dinâmicas, facilitando a compreensão de conteúdos geralmente discutidos apenas nos limites da sala de aula, como é o caso da geografia urbana em que muitas vezes torna-se um mundo desconhecido ou maquiado por uma fantasia longe da realidade em que não ficam claras para o estudante questões, como as estruturas físicas de uma cidade.
INCLUSÃO ESCOLAR EM TEMPOS DE PÓS-PANDEMIA.pdfJoaquim Colôa
Em tempos de pós-pandemia as escolas objetivaram funções que vão muito além dos
processos de ensino e de aprendizagem e confrontam-se com novos desafios. Os alunos mais
vulneráveis indiciam dificuldades acrescidas no que respeita ao acesso a oportunidades de
aprendizagem bem como no acesso a serviços imprescindíveis tanto para si como para as suas
famílias. Os discursos da diversidade e da Inclusão Escolar presentes nas políticas que têm
resultado, substancialmente, em ações remediativas e conjunturais não prefiguram a capacidade
de inverter o ciclo de pobreza e de exclusão que, a médio e longo prazo, poderão marcar grupos
minoritários já antes desfavorecidos. Os discursos neoliberais continuam a apropriar-se do
racional que tem corporizado o conceito de Inclusão para justificar respostas fragmentadas que
tendem a desregular os sistemas educativos e que, em nome da Inclusão Escolar, acentuarão os
perigos de exclusão crónica. Os sistemas educativos são organismos complexos e dinâmicos
que apelam a políticas e práticas que apoiem, de forma sustentável, o seu crescimento para,
enquanto serviço público, proverem a participação e equidade de todos os alunos. Premissa para
que o crescimento e equilíbrio dos próprios alunos seja também dinâmico e um projeto singular
ao longo de todos os seus ciclos de vida. A Inclusão Escolar realiza-se como o coração do
Desenvolvimento Sustentável porque substantiva a educação de qualidade, equitativa,
divergente e aglutinadora de processos intersectoriais e interserviços. O presente texto reflete
sobre estes pressupostos e descreve aspetos da realidade de Portugal integrada numa dialética
mais abrangente e global.
Linguagem E Persuasão pt II - O OuvinteAline Valek
Continuando no estudo da análise do discurso, aqui é possível entender como se direcionar e formular adequadamente seu discurso para o público que deseja antingir.
O filme se passa no colégio interno e o professor tenta moldar o caráter e personalidade de seus alunos, baseando na história da cultura grego-romana. Tudo transcorria bem, nas regras e padrões da escola, até a chegada de um aluno indisciplinado e rebelde - Sedgewick Bell - filho de um político influente - senador norte-americano. O professor tenta modificar o caráter deste aluno e ganhar sua confiança. No colégio existia um concurso para escolha do melhor aluno do ano, “Senhor Júlio César”, uma disputa entre os alunos da classe deste professor. O professor observa a mudança repentina comportamental do obstinado aluno e vislumbra um futuro promissor para o jovem, embora com pouco interesse e esforço nos estudos, mas durante a fase de classificação, percebeu certa determinação, por isso, desclassificou injustamente outro aluno para colocá-lo na prova final do concurso. O professor não contava que o aluno Sedgewick fosse desonesto e praticasse uma conduta antiética - “colar” - às respostas das perguntas e ao perceber essa conduta, fez uma pergunta que não estava entre as questões escolhidas, por saber, que não acertaria a resposta, isso aconteceu. A decepção foi enorme por ter contrariado seus princípios, por classificá-lo, preterindo injustamente outro aluno.
O objetivo neste curso é reafirmar alguns princípios bíblicos sobre a evangelização dos povos do mundo e corrigir alguns erros históricos que, de forma sutil, têm se afastado do objetivo estabelecido por Deus. Queremos também apresentar alguns dos mais importantes aspectos do universo indígena brasileiro com relação à apresentação do Evangelho através de uma lente antropológica, não como algo produzido por algum segmento religioso, mas como uma ciência aplicada que se nos apresenta com ideias e ferramentas de valor no processo de compreensão do outro em ambientes de interculturalidade e de ações missionárias.
Pré-projeto de pesquisa apresentado ao Exame de Seleção ao Programa de
Pós-Graduação em Comunicação e Cultura – Mestrado – como requisito parcial do processo seletivo.
Eixo Temático: Comunicação Social
Linha de pesquisa: Teoria Comunicacional
O projeto visa aprofundar a concepção e história das religiões abraãmicas, suas funções filosóficas e seus desencadeamentos na sociedade.
1. Resenha
Cássio Campos Neves
Trabalho de aproveitamento do módulo de Antropologia Cultural – Programa de
Mestrado em Divindade (Magister Divinitatis – M.Div.)
Hiebert, Paul G., O Evangelho e a Diversidade das Culturas: um guia de
antropologia missionária, trad. Maria Alexandra P. Contar Grosso. São Paulo, Vida
Nova, 1999. 307 pp.
Esta obra de Paul Hiebert é uma das mais notáveis no ramo da antropologia
aplicada a missões transculturais. O livro é uma ferramenta para todos aqueles que,
enraizados no amor de Deus e em sua glória, experimentaram o seu chamado para
missões e necessitam compreender a realidade das culturas para as quais o Senhor os
enviou, dando a eles uma introspecção no mundo da comunicação transcultural do
evangelho, conduzindo-os não somente à compreensão de outras culturas, mas também
à “compreensão de si mesmos ao penetrarem nelas” (pp.9-10).
O Rev. Dr. Paul G. Hiebert foi missionário na Índia por vários anos. Ensinou
antropologia em universidades seculares e posteriormente ensinou missões e
antropologia no Seminário Fuller, (1977-1990) e no Trinity Evangelical Divinity School
foi um diferenciado professor de antropolgia e missões desde 1990 até sua morte em
2007.
Nesta obra em especial, cujo título original é “Anthropological Insights for
Missionaries”, o autor faz uso de sua ampla experiência missionária na Índia para
auxiliar as novas gerações de missionários na difícil e, muitas vezes, obscura tarefa de
entrar em uma nova cultura. Seu desejo era transmitir todo o seu aprendizado para
aqueles que haveriam de suceder sua geração (pp.10).
O autor estrutura a sua obra de forma clara e a divide em quatro partes distintas.
Na primeira parte expõe a antropologia como ferramenta importante no auxílio do
2. missionário na tarefa da comunicação transcultural e meta-histórica do evangelho. Para
o autor, o missionário necessita entender o evangelho em seu ambiente histórico e
cultural, ter um claro entendimento de si mesmo enquanto pessoa que tem uma cultura
própria e entender o povo a quem serve em contextos históricos e culturais distintos. A
relação entre a missiologia e a antropologia passa pela compreensão e preocupação
mútua com a diversidade e a unidade do ser humano e alcança a visão holística pela
qual tanto a missiologia quanto a antropologia precisam fazer opção clara por ver o
homem como um ser integral e indivisível que tem toda a sua vida influenciada pelas
várias camadas estruturais a que está exposto. Por sua vez, o evangelho é a revelação de
Deus comunicado por meio de culturas humanas sem a perda de seu caráter divino. Ao
mesmo tempo que o evangelho deve ser separado de todas as culturas humanas, ele
sempre deve ser expresso em formas culturais. Não se pode comunicar o evangelho
desassociado dos idiomas, símbolos e rituais dos receptores. Quando o evangelho que
não é cultura é comunicado em formas culturais ele funciona como um propulsor de
mudanças na cultura receptora.
Na segunda parte o autor analisa os efeitos das diferenças culturais sobre o
missionário (capítulos 3 a 6) que tem uma árdua caminhada desde o choque cultural
frente à nova realidade a que está exposto após o período em que se finda o romantismo
até o nível de identificação em que ele compreende o valor das pessoas a quem ele serve
e passa a amá-las. No entanto, a caminhada só será bem sucedida se o missionário
estiver disposto a estudar detalhadamente a nova cultura para entendê-la da mesma
forma como a entendem os que dela fazem parte, bem como entender a sua própria
cosmovisão, pois, afirma o autor, “se quisermos descobrir os mal-entendidos e o
etnocentrismo que surgem quando servimos em uma outra cultura também devemos
estudar nossa própria cosmovisão... só então podemos construir pontes de entendimento
3. e aceitação com as pessoas locais” (pp. 111, 112).
Na terceira parte o autor analisa como as diferenças culturais influenciam a
mensagem do missionário na sua comunicação transcultural (capítulos 6 a 8). Caso o
missionário não considere que “as diferenças culturais afetam não só os mensageiros,
mas também a mensagem” (pp.142) ele poderá ter sérias dificuldades de transmitir o
evangelho de forma compreensível. “Nenhuma língua é imparcial, nenhuma cultura é
teologicamente neutra”, afirma o autor. É necessário que os mensageiros utilizem
formas que as pessoas entendam, traduzindo a mensagem para que produza o mínimo de
distorção, o que será alcançado com uma contextualização crítica que objetiva oferecer
ferramentas para que o povo daquela cultura produza o seu próprio arcabouço teológico.
É necessário que a nova igreja aprenda a pensar e chegue à maturidade teológica a partir
de sua própria reflexão, respondendo a questões que estão ausentes em outras culturas.
Isto certamente implica em algum tipo risco, sobretudo de desvios teológicos, mas “se
pelo medo de que abandonem a verdade não permitirmos que elas procedam assim,
estaremos condenando-as à infância e à morte prematura”, defende o autor.
Finalmente, na quarta parte o autor analisa como as diferenças culturais afetam a
comunidade bicultural dentro da qual os missionários e os nacionais trabalham
(capítulos 9 a 11). “A comunicação entre as pessoas em culturas diferentes não ocorre
no vácuo, mas sempre dentro do contexto dos relacionamentos sociais” (pp.229), afirma
o autor. Desta forma a comunicação transcultural do evangelho criará uma comunidade
bicultural que é definida pelo autor como “uma sociedade localizada, na qual as pessoas
de diferentes culturas se relacionam mutuamente com base em papéis sociais bem
definidos” (pp.230). Com o tempo cria-se uma nova cultura que extrai idéias,
sentimentos e valores de ambas. Surge uma cultura que não é nem “nativa” nem
“estrangeira”, mas constituída de nativos e estrangeiros. Para o autor, do
4. desenvolvimento de uma comunidade bicultural saudável em seus relacionamentos
dependerá o sucesso do trabalho missionário, pois “a comunidade bicultural é a ponte
pela qual o evangelho atravessa de uma cultura para outra” (pp.254). O missionário
precisa ter bem definido qual a sua posição e o seu papel dentro da nova cultura em que
está inserido “é importante lembrar que o papel multifacetado que qualquer missionário
assume irá, em grande medida, modelar seu relacionamento com as pessoas a quem
serve” (pp.285).
A tarefa de levar o evangelho às culturas está inacabada. Com as mudanças
constantes sofridas pelo mundo e suas culturas, a igreja precisa se colocar na
dependência exclusiva de Cristo acreditando que a tarefa é sua. Ninguém pode ousar se
desviar da responsabilidade (pp. 297).
O autor trabalha as culturas como sistemas de idéias bem como as estruturas
sociais como sistemas de relações humanas organizadas analisando como elas afetam a
comunicação do evangelho. A partir de uma excelente abordagem antropológica, o
autor faz uma leitura simples e realista da realidade das missões cristãs. Paul Hiebert
compreendeu o caminho da obra missionária transcultural e com delicadeza e maestria
definiu conceitos e estabeleceu princípios. Esta obra precisa ser lida e estudada por
todos aqueles que dedicam suas vidas ao trabalho missionário, por todos aqueles que
ouviram a Grande Comissão do Senhor e decidiu responder “com uma vida de
discipulado que esteja pronta a suportar o custo e o sofrimento exigidos pela obediência
ao chamado de Deus” (pp.297).