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A TEOLOGIA BÍBLICA DA
CONTEXTUALIZAÇÃO
Éden, Cristiano, Valmir, Lucas, Mikelen, Oliveiros Jr.
RONALDO LIDÓRIO
TEOLOGIA BIBLICA DA
CONTEXTUALIZAÇAO
Vamos abordar a contextualização sob uma perspectiva teológica:
seus objetivos e limitações, sua relevância e perigos.
Defenderei a conciliação entre a Teologia e a Missiologia, a relevância da
Antropologia Missionária e por fim apresentarei alguns critérios bíblicos para a
contextualizacão.
Ausência de uma teologia bíblica de contextualização tem gerado duas
consequências no movimento missionário mundial: o sincretismo religioso e o
nominalismo evangélico.
Éden
ABORDAREMOS
TEOLOGIA BIBLICA DA CONTEXTUALIZAÇAO
• Hesselgrave afirma que contextualizar é tentar comunicar a
mensagem, trabalho, Palavra e desejo de Deus de forma fiel à sua
revelação e de maneira significante e aplicável nos_distintos
contextos, sejam culturais_ou existenciais, ele expõe um desafio à
igreja de Cristo: comunicar o evangelho de forma
teologicamente fiel e ao mesmo tempo_humanamente
inteligível e relevante.
Éden
PRESSUPOSTOS TEOLÓGICOS QUANTO À
CONTEXTUALIZAÇÃO
Apresentar Cristo é a finalidade maior da contextualização. A igreja deve evitar que Jesus Cristo seja
apresentado apenas como uma resposta para as perguntas que os missionários fazem, uma solução
apenas para um segmento, ou uma mensagem alienígena para o povo alvo.
Contextualizar o evangelho não é reescrevê-lo ou moldá-lo à luz da Antropologia, mas sim traduzí-lo
linguística e culturalmente para um cenário distinto a fim de que toda pessoa compreenda o Cristo
histórico e bíblico.
A Palavra é suracultural e a-temporal, portanto viável e comunicável para todas as pessoas, em todas as
culturas, em todas as geracões. Cremos, assim, que a Palavra define a pessoa e não o contrário.
Éden
TEOLOGIA BIBLICA DA
CONTEXTUALIZAÇAO
Sem contextualização não há verdadeira comunicação e aqueles que as sim entendem
procuram estudar as diversas possíveis abordagens nesta comunicação contextualizada.
Temos perigos quando esta contextualização se divorcia de uma teologia bíblica
essencial que a norteie e avalie.
Creem que a Palavra de Deus se aplica apenas a contextos similares de sua revelação, não
sendo assim supracultural e nem a-temporal.
Kraft a partir do relativismo de Kier kegaard... Creem que a Palavra de Deus se aplica apenas
a contextos similares de sua revelação, não sendo assim supracultural e nem a-temporal.
A proposta do Autor: é entendermos que a contextualização não é apenas possível com
uma fundamentação bíblica que a conduza, mas necessária para a fidelidade na
transmissão dos conceitos bíblicos.
Éden
TEOLOGIA E CONTEXTUALIZAÇÃO
1
Teologia x
Contextualização
2
Willian James (1907) –
movimento de
contextualização
filosófica e teológica.
3
Rudolf Bultmann
4
Nova Proposta: A verdade
é individual e, como tal,
deve ser compreendida e
aplicada de acordo com o
molde receptor.
5
Bassaris do Togo:
moldando a Palavra em
prol de uma comunicação
mais aceitável
comunitariamente
Cristiano
TEOLOGIA E CONTEXTUALIZAÇÃO
• Pacto de Lausanne: "afirmamos que a cultura de um povo em parte é boa e
em outra parte é má, devido à queda. Por isto deve sempre ser julgada e
julgada e provada pelas Escrituras, para que possa ser redimida e
transformada para a glória de Deus.
• Bruce Nicholls: contextualização existencial sem fundamentação teológica.
“O sincretismo resulta na morte lenta da igreja e no fim da evangelização”
Cristiano
Kierkegaard, Bultmann e James: O liberalismo teológico deles,
ameaça a compreensão bíblica da contextualização, uma vez
que leva-nos a crer na apresentação de um evangelho:
• que não muda (pois toda mudança cultural seria negativa),
• não confronta (pois a verdade é individual e não dogmática)
• não liberta (pois a liberdade proposta é apenas social).
Cristiano
TEOLOGIA E CONTEXTUALIZAÇÃO
PRINCÍPIO BÍBLICO DA
COMUNICAÇÃO
Participação comunicativa da igreja
Ações Principais:
• Vida e testemunho - atitude de proclamar e
expor o evangelho de Cristo
• Na perspectiva transcultural - tradução -
língua e cultural - códigos diferentes
• Ex. Esquimó - levar em conta o fator cultural a
fim de não haver pregação rasa ou distorção
da Palavra de Deus
MIKELEN
PRESSUPOSTO BÍBLICOS PARA CONTEXTUALIZAÇÃO
MIKELEN
Romanos 1:18-27 - oposição à inculturação: pressuposto escriturístico e revelacional.
Versículo 18 - Deus irado com a raça humana: contra impiedade e perversidade
Capítulo 19 e 20: Deus soberano, Criador e controlador do universo e detentor de
autoridade sobre a criação.
Paulo não nos apresenta soluções humanas, eclesiásticas ou mesmo sociais. Ele nos
apresenta Deus.
Teologia Paulina - a solução para o homem não é o homem, mas é Deus e Sua revelação.
MIKELEN
Capítulo 21 a 23: o homem tenta manipular Deus e sua verdade.
Apesar de seu conhecimento natural, pela criação, “não o glorificaram
como Deus e não lhe deram graças”.
Assim tais homens “tornaram-se fúteis em suas especulações”,
substituindo “a glória do Deus incorruptível por imagens,
semelhantes ao homem corruptível, as aves, aos quadrúpedes e aos
répteis”.
Os homens não condenados por não ouvirem a Palavra, são
condenados pelo pecado.
SOMOS SERES
HUMANOS
CONSTRUTORES DE
ÍDOLOS
Em qualquer cultura
LUCAS
DEUS É
SOBERANO
Ele é digno de toda a glória
Ele busca se
relacionar
com o
homem
Portanto, o homem é indesculpável
LUCAS
CONTEXTUALIZAÇÃO À PARTIR DA EXPERIÊNCIA BÍBLICA DE
PAULO EM TRÊS MOMENTOS ESPECÍFICOS.
1. Primeiramente a um grupo formado puramente por judeus,
2. Em outra ocasião, a judeus, mas com presença gentílica simpatizante do
judaísmo;
3. Para gentios totalmente dissociados do mundo judaico e de seus valores
veterotestamentários;
4. Ficará evidente, creio, que Paulo jamais compromete a autenticidade da men-
sagem bíblica, porem a comunica com aplicabilidade cultural de forma que
haja boa comunicação.
VALMIR
ATOS 9.19-22
PAULO AQUI FALAVA AOS FILHOS DE
ISRAEL
• Encontramos Paulo em Damasco com os discípulos proclamando Cristo nas sinagogas
apresentando-o como "o Filho de Deus" .
• A expressão grega para "provando" (que Jesus era o Messias prometido), no verso 22,
implica em demonstração com evidencias objetivas, visíveis, o que nos dá a impressão
que Paulo o fazia através do próprio texto sagrado, as Escrituras.
• Sua forma de pregação seguia a mesma dinâmica que ele viria a usar em todo o seu
ministério entre os judeus: demonstrando a partir da comprovação escriturística que Je-
sus é o Messias esperado (At 17.1-3).
• Notem que aos judeus Paulo fala sobre "o Deus da promessa", aquele que lhes trouxe
do Egito, pois estes conheciam o Deus da Escritura e se viam como os filhos da
promessa.
VALMIR
ATOS 13.14-16
PRESENÇA GENTÍLICA DE SIMPATIZANTES DA
FÉ JUDAICA.
Paulo inicia com um dos principais fatos da historia
judaica, o Êxodo. Ele então os relembra da historia de
Israel até Davi quando então, intencionalmente, lhes
introduz a promessa do Messias (At 13.23) e a liga a
Jesus.
Paulo neste caso prega a Cristo a partir do "Deus de
Israel", e se fundamenta no Antigo Testamento para lhes
apresentar o Messias por saber que os gentios ali
presentes não apenas conheciam o Antigo Testamento
mas também procuravam segui-lo.
Porem sua pregação tem também forte teor moral e
escatológico, que a distingue da primeira em Atos 9,
apenas para os judeus, demonstrando sua sensibilidade
Para um auditório misto, mesmo que prioritariamente
judeu e judaizante. No versículo 39, Paulo utiliza um
texto de inclusão (todo aquele), que se contrapõe ao
discurso mais exclusivo que seguia com os judeus,
dizendo que todo aquele que cresse seria salvo.
Ao segundo grupo Paulo lhes fala sobre o Deus das
promessas e da história de Israel mas, como havia entre
eles gentios, lhes fala também do Messias que há de vir
para a salvação de todo aquele que crê̂.
VALMIR
NA TERCEIRA PASSAGEM, EM ATOS 17.16-31,
PAULO PROCLAMA A CRISTO PARA GENTIOS QUE
NENHUM CONHECIMENTO TINHAM DAS
ESCRITURAS.
• Paulo está em Atenas, o centro filosófico do mundo da época, e é conduzido até o
Areópago pelos epicureus e estoicos.
• Neste momento Paulo se encontrava em um cenário totalmente paganizado sem
pressupostos judaizantes. O sermão de Paulo desta vez não se iniciou nas Escrituras
veterotestamentárias ou mesmo na promessa do Messias.
• Paulo lhes pregou Deus, a partir das evidências da criação e do Deus desconhecido,
pois "É exatamente este que honrais sem conhecer que eu vos anuncio" (At 17.23).
• O fim da mensagem é o mesmo: Jesus que morreu e ressuscitou.
• Ao terceiro grupo lhes fala demoradamente sobre os atributos deste Deus que é único,
soberano, próximo e perdoador. Finalmente lhes fala de Jesus como o centro do plano
salvífico de Deus, apresentando-o como o Messias para toda a humanidade.
VALMIR
C O N C L U S Õ E S A PA RT I R D O
MO D E L O PA U L I N O D E
E X P O S I Ç Ã O D O E VA N G E L H O ,
E M R E L A Ç Ã O À
C O N T E X T U A L I Z A ÇÃ O D A
ME N S A G E M.
1.A mensagem e um processo de comunicação
contextual, jamais deve ser diluída em seu
conteúdo. Ex. Paulo que falou da ressurreição de
Cristo no Areópago, mesmo sabendo que seria um
tema controverso para a crença filosófica presente.
2.O publico alvo, pressupostos culturais, língua e en-
tendimento de Deus e relevantes para a
apresentação do evangelho. Ex. Não usou a mesma
foram aos três grupos. Sua sensibilidade conduziu
sua abordagem.
3.O uso de simbologias culturais explicatórias podem
ser aplicadas com a relevância do evangelho. // Ex.
Paulo fez isso utilizando o "deus desconhecido"
partindo de um elemento sócio-cultural para
expor, com clareza, a verdade do evangelho.
VALMIR
CONCLUSÕES DO MODELO PAULINO DE EXPOSIÇÃO
DO EVANGELHO, EM RELAÇÃO À
CONTEXTUALIZAÇÃO
4 - O_evangelho_deve_ser_explicado_a partir de_si mesmo e não da cultura. O conteúdo não é negociável. Quando Paulo
fala aos judeus sobre o Messias apresenta Jesus. Porém, seu desejo por criar uma atmosfera propícia para a comunicação
não minimizou as verdades mesmo que expulso, ignorado e questionado.
5 - O alvo final da apresentação da mensagem é levar o homem ao conhecimento de Cristo e não simplesmente co-
municar. A comunicação de Paulo pavimentava o auditório para a apresentação da verdade, tanto para os filhos da
promessa quanto para os filhos da criação.
6 - A contextualização da mensagem, linguística e culturalmente, é um instrumento para uma boa comunicação. Paulo
usava abundantemente as expressões: judeus e gentios e Jesus também ao propor transformar pecadores em
pescadores, candeia que alumina, o joio e o trigo.
VALMIR
CONCLUSÕES DO MODELO PAULINO DE EXPOSIÇÃO DO
EVANGELHO, EM RELAÇÃO À CONTEXTUALIZAÇÃO
O resultado esperado da contextualização do evangelho é o arrependimento
dos pecados e conversão. Qualquer apresentação do evangelho que leve o
homem a sentir-se confortável em seu estado de é certamente inconclusiva
e parcial. Paulo deixa isto bem claro quando lhes expõe um evangelho
libertador e transformador.
VALMIR
CRITÉRIOS BÍBLICOS PARA A CONTEXTUALIZAÇÃO
Evangelho é: supracultural / a-temporal
Cultura: aborda as mesmas realidades de maneira diferente
Contextualização: não possui valor em si mesmo. Valor: conteúdo a ser contextualizado
Pergunta chave: COMO contextualizar? O QUE CONTEXTUALIZAR.
Oliveiros Jr.
PRINCÍPIOS
Princípio bíblicos
MAIOR que
pressupostos culturais
(doadoras /
receptoras);
Observação e
avaliação: traduzir,
gerar a percepção de
que Deus fala sua
linguagem;
Rejeição do evangelho:
não é necessariamente
fruto de má
contextualização –
confronto
Sentido: da bíblia para
a cultura (e não o
contrário)
Oliveiros Jr.
CONCLUSÕES
Nada é mais importante que a PROCLAMAÇÃO
Ações por si só: não substituem a comunicação clara do evangelho / não
podem justificar a existência da igreja
Tema central: criação, pecado, cruz, igreja (SALVAÇÃO)
Equilíbrio:
Hipercontextualização: diluição do evangelho
Não-contextualização: templos vazios
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Oliveiros Jr.

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A TEOLOGIA BÍBLICA DA CONTEXTUALIZAÇÃO 001.pptx

  • 1. A TEOLOGIA BÍBLICA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Éden, Cristiano, Valmir, Lucas, Mikelen, Oliveiros Jr.
  • 3. TEOLOGIA BIBLICA DA CONTEXTUALIZAÇAO Vamos abordar a contextualização sob uma perspectiva teológica: seus objetivos e limitações, sua relevância e perigos. Defenderei a conciliação entre a Teologia e a Missiologia, a relevância da Antropologia Missionária e por fim apresentarei alguns critérios bíblicos para a contextualizacão. Ausência de uma teologia bíblica de contextualização tem gerado duas consequências no movimento missionário mundial: o sincretismo religioso e o nominalismo evangélico. Éden ABORDAREMOS
  • 4. TEOLOGIA BIBLICA DA CONTEXTUALIZAÇAO • Hesselgrave afirma que contextualizar é tentar comunicar a mensagem, trabalho, Palavra e desejo de Deus de forma fiel à sua revelação e de maneira significante e aplicável nos_distintos contextos, sejam culturais_ou existenciais, ele expõe um desafio à igreja de Cristo: comunicar o evangelho de forma teologicamente fiel e ao mesmo tempo_humanamente inteligível e relevante. Éden
  • 5. PRESSUPOSTOS TEOLÓGICOS QUANTO À CONTEXTUALIZAÇÃO Apresentar Cristo é a finalidade maior da contextualização. A igreja deve evitar que Jesus Cristo seja apresentado apenas como uma resposta para as perguntas que os missionários fazem, uma solução apenas para um segmento, ou uma mensagem alienígena para o povo alvo. Contextualizar o evangelho não é reescrevê-lo ou moldá-lo à luz da Antropologia, mas sim traduzí-lo linguística e culturalmente para um cenário distinto a fim de que toda pessoa compreenda o Cristo histórico e bíblico. A Palavra é suracultural e a-temporal, portanto viável e comunicável para todas as pessoas, em todas as culturas, em todas as geracões. Cremos, assim, que a Palavra define a pessoa e não o contrário. Éden
  • 6. TEOLOGIA BIBLICA DA CONTEXTUALIZAÇAO Sem contextualização não há verdadeira comunicação e aqueles que as sim entendem procuram estudar as diversas possíveis abordagens nesta comunicação contextualizada. Temos perigos quando esta contextualização se divorcia de uma teologia bíblica essencial que a norteie e avalie. Creem que a Palavra de Deus se aplica apenas a contextos similares de sua revelação, não sendo assim supracultural e nem a-temporal. Kraft a partir do relativismo de Kier kegaard... Creem que a Palavra de Deus se aplica apenas a contextos similares de sua revelação, não sendo assim supracultural e nem a-temporal. A proposta do Autor: é entendermos que a contextualização não é apenas possível com uma fundamentação bíblica que a conduza, mas necessária para a fidelidade na transmissão dos conceitos bíblicos. Éden
  • 7. TEOLOGIA E CONTEXTUALIZAÇÃO 1 Teologia x Contextualização 2 Willian James (1907) – movimento de contextualização filosófica e teológica. 3 Rudolf Bultmann 4 Nova Proposta: A verdade é individual e, como tal, deve ser compreendida e aplicada de acordo com o molde receptor. 5 Bassaris do Togo: moldando a Palavra em prol de uma comunicação mais aceitável comunitariamente Cristiano
  • 8. TEOLOGIA E CONTEXTUALIZAÇÃO • Pacto de Lausanne: "afirmamos que a cultura de um povo em parte é boa e em outra parte é má, devido à queda. Por isto deve sempre ser julgada e julgada e provada pelas Escrituras, para que possa ser redimida e transformada para a glória de Deus. • Bruce Nicholls: contextualização existencial sem fundamentação teológica. “O sincretismo resulta na morte lenta da igreja e no fim da evangelização” Cristiano
  • 9. Kierkegaard, Bultmann e James: O liberalismo teológico deles, ameaça a compreensão bíblica da contextualização, uma vez que leva-nos a crer na apresentação de um evangelho: • que não muda (pois toda mudança cultural seria negativa), • não confronta (pois a verdade é individual e não dogmática) • não liberta (pois a liberdade proposta é apenas social). Cristiano TEOLOGIA E CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 10. PRINCÍPIO BÍBLICO DA COMUNICAÇÃO Participação comunicativa da igreja Ações Principais: • Vida e testemunho - atitude de proclamar e expor o evangelho de Cristo • Na perspectiva transcultural - tradução - língua e cultural - códigos diferentes • Ex. Esquimó - levar em conta o fator cultural a fim de não haver pregação rasa ou distorção da Palavra de Deus MIKELEN
  • 11. PRESSUPOSTO BÍBLICOS PARA CONTEXTUALIZAÇÃO MIKELEN Romanos 1:18-27 - oposição à inculturação: pressuposto escriturístico e revelacional. Versículo 18 - Deus irado com a raça humana: contra impiedade e perversidade Capítulo 19 e 20: Deus soberano, Criador e controlador do universo e detentor de autoridade sobre a criação. Paulo não nos apresenta soluções humanas, eclesiásticas ou mesmo sociais. Ele nos apresenta Deus. Teologia Paulina - a solução para o homem não é o homem, mas é Deus e Sua revelação.
  • 12. MIKELEN Capítulo 21 a 23: o homem tenta manipular Deus e sua verdade. Apesar de seu conhecimento natural, pela criação, “não o glorificaram como Deus e não lhe deram graças”. Assim tais homens “tornaram-se fúteis em suas especulações”, substituindo “a glória do Deus incorruptível por imagens, semelhantes ao homem corruptível, as aves, aos quadrúpedes e aos répteis”. Os homens não condenados por não ouvirem a Palavra, são condenados pelo pecado.
  • 14. DEUS É SOBERANO Ele é digno de toda a glória Ele busca se relacionar com o homem Portanto, o homem é indesculpável LUCAS
  • 15. CONTEXTUALIZAÇÃO À PARTIR DA EXPERIÊNCIA BÍBLICA DE PAULO EM TRÊS MOMENTOS ESPECÍFICOS. 1. Primeiramente a um grupo formado puramente por judeus, 2. Em outra ocasião, a judeus, mas com presença gentílica simpatizante do judaísmo; 3. Para gentios totalmente dissociados do mundo judaico e de seus valores veterotestamentários; 4. Ficará evidente, creio, que Paulo jamais compromete a autenticidade da men- sagem bíblica, porem a comunica com aplicabilidade cultural de forma que haja boa comunicação. VALMIR
  • 16. ATOS 9.19-22 PAULO AQUI FALAVA AOS FILHOS DE ISRAEL • Encontramos Paulo em Damasco com os discípulos proclamando Cristo nas sinagogas apresentando-o como "o Filho de Deus" . • A expressão grega para "provando" (que Jesus era o Messias prometido), no verso 22, implica em demonstração com evidencias objetivas, visíveis, o que nos dá a impressão que Paulo o fazia através do próprio texto sagrado, as Escrituras. • Sua forma de pregação seguia a mesma dinâmica que ele viria a usar em todo o seu ministério entre os judeus: demonstrando a partir da comprovação escriturística que Je- sus é o Messias esperado (At 17.1-3). • Notem que aos judeus Paulo fala sobre "o Deus da promessa", aquele que lhes trouxe do Egito, pois estes conheciam o Deus da Escritura e se viam como os filhos da promessa. VALMIR
  • 17. ATOS 13.14-16 PRESENÇA GENTÍLICA DE SIMPATIZANTES DA FÉ JUDAICA. Paulo inicia com um dos principais fatos da historia judaica, o Êxodo. Ele então os relembra da historia de Israel até Davi quando então, intencionalmente, lhes introduz a promessa do Messias (At 13.23) e a liga a Jesus. Paulo neste caso prega a Cristo a partir do "Deus de Israel", e se fundamenta no Antigo Testamento para lhes apresentar o Messias por saber que os gentios ali presentes não apenas conheciam o Antigo Testamento mas também procuravam segui-lo. Porem sua pregação tem também forte teor moral e escatológico, que a distingue da primeira em Atos 9, apenas para os judeus, demonstrando sua sensibilidade Para um auditório misto, mesmo que prioritariamente judeu e judaizante. No versículo 39, Paulo utiliza um texto de inclusão (todo aquele), que se contrapõe ao discurso mais exclusivo que seguia com os judeus, dizendo que todo aquele que cresse seria salvo. Ao segundo grupo Paulo lhes fala sobre o Deus das promessas e da história de Israel mas, como havia entre eles gentios, lhes fala também do Messias que há de vir para a salvação de todo aquele que crê̂. VALMIR
  • 18. NA TERCEIRA PASSAGEM, EM ATOS 17.16-31, PAULO PROCLAMA A CRISTO PARA GENTIOS QUE NENHUM CONHECIMENTO TINHAM DAS ESCRITURAS. • Paulo está em Atenas, o centro filosófico do mundo da época, e é conduzido até o Areópago pelos epicureus e estoicos. • Neste momento Paulo se encontrava em um cenário totalmente paganizado sem pressupostos judaizantes. O sermão de Paulo desta vez não se iniciou nas Escrituras veterotestamentárias ou mesmo na promessa do Messias. • Paulo lhes pregou Deus, a partir das evidências da criação e do Deus desconhecido, pois "É exatamente este que honrais sem conhecer que eu vos anuncio" (At 17.23). • O fim da mensagem é o mesmo: Jesus que morreu e ressuscitou. • Ao terceiro grupo lhes fala demoradamente sobre os atributos deste Deus que é único, soberano, próximo e perdoador. Finalmente lhes fala de Jesus como o centro do plano salvífico de Deus, apresentando-o como o Messias para toda a humanidade. VALMIR
  • 19. C O N C L U S Õ E S A PA RT I R D O MO D E L O PA U L I N O D E E X P O S I Ç Ã O D O E VA N G E L H O , E M R E L A Ç Ã O À C O N T E X T U A L I Z A ÇÃ O D A ME N S A G E M. 1.A mensagem e um processo de comunicação contextual, jamais deve ser diluída em seu conteúdo. Ex. Paulo que falou da ressurreição de Cristo no Areópago, mesmo sabendo que seria um tema controverso para a crença filosófica presente. 2.O publico alvo, pressupostos culturais, língua e en- tendimento de Deus e relevantes para a apresentação do evangelho. Ex. Não usou a mesma foram aos três grupos. Sua sensibilidade conduziu sua abordagem. 3.O uso de simbologias culturais explicatórias podem ser aplicadas com a relevância do evangelho. // Ex. Paulo fez isso utilizando o "deus desconhecido" partindo de um elemento sócio-cultural para expor, com clareza, a verdade do evangelho. VALMIR
  • 20. CONCLUSÕES DO MODELO PAULINO DE EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO, EM RELAÇÃO À CONTEXTUALIZAÇÃO 4 - O_evangelho_deve_ser_explicado_a partir de_si mesmo e não da cultura. O conteúdo não é negociável. Quando Paulo fala aos judeus sobre o Messias apresenta Jesus. Porém, seu desejo por criar uma atmosfera propícia para a comunicação não minimizou as verdades mesmo que expulso, ignorado e questionado. 5 - O alvo final da apresentação da mensagem é levar o homem ao conhecimento de Cristo e não simplesmente co- municar. A comunicação de Paulo pavimentava o auditório para a apresentação da verdade, tanto para os filhos da promessa quanto para os filhos da criação. 6 - A contextualização da mensagem, linguística e culturalmente, é um instrumento para uma boa comunicação. Paulo usava abundantemente as expressões: judeus e gentios e Jesus também ao propor transformar pecadores em pescadores, candeia que alumina, o joio e o trigo. VALMIR
  • 21. CONCLUSÕES DO MODELO PAULINO DE EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO, EM RELAÇÃO À CONTEXTUALIZAÇÃO O resultado esperado da contextualização do evangelho é o arrependimento dos pecados e conversão. Qualquer apresentação do evangelho que leve o homem a sentir-se confortável em seu estado de é certamente inconclusiva e parcial. Paulo deixa isto bem claro quando lhes expõe um evangelho libertador e transformador. VALMIR
  • 22. CRITÉRIOS BÍBLICOS PARA A CONTEXTUALIZAÇÃO Evangelho é: supracultural / a-temporal Cultura: aborda as mesmas realidades de maneira diferente Contextualização: não possui valor em si mesmo. Valor: conteúdo a ser contextualizado Pergunta chave: COMO contextualizar? O QUE CONTEXTUALIZAR. Oliveiros Jr.
  • 23. PRINCÍPIOS Princípio bíblicos MAIOR que pressupostos culturais (doadoras / receptoras); Observação e avaliação: traduzir, gerar a percepção de que Deus fala sua linguagem; Rejeição do evangelho: não é necessariamente fruto de má contextualização – confronto Sentido: da bíblia para a cultura (e não o contrário) Oliveiros Jr.
  • 24. CONCLUSÕES Nada é mais importante que a PROCLAMAÇÃO Ações por si só: não substituem a comunicação clara do evangelho / não podem justificar a existência da igreja Tema central: criação, pecado, cruz, igreja (SALVAÇÃO) Equilíbrio: Hipercontextualização: diluição do evangelho Não-contextualização: templos vazios Não exportar cultura.... Vs. Apresentar a Luz do Mundo Oliveiros Jr.