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Química Geral e Inorgânica
Unidades de Medida e o
Sistema Internacional
Profa. Lucy Rose O Moreira
Medir
 Medir é o procedimento experimental
através do qual o valor momentâneo
de uma grandeza física (mensurando)
é determinado como um múltiplo e/ou
uma fração de uma unidade,
estabelecida por um padrão, e
reconhecida internacionalmente.
Unidades de Medida
 Todas as medidas em ciências possuem unidades que
representam a grandeza e estas unidades estão
sempre baseadas em unidades chamadas unidades
fundamentais que podem ser definidas genericamente
como:
 M – massa
 L – comprimento
 T – tempo
 A partir destas unidades pode-se verificar se uma
equação está correta, pela homogeneidade, ou pode-
se até prever novas equações através de inferências.
 A representação específica de unidades dependem de
um padrão, para que se possa falar a mesma
linguagem em ciências. Um destes sistemas é o
Sistema Internacional (SI).
As sete unidades de base
Grandeza unidade
símbolo
 Comprimento metro m
 Massa quilograma kg
 Tempo segundo s
 Corrente elétrica ampere A
 Temperatura kelvin K
 Intensidade luminosa candela cd
 Quantidade de matéria
mol mol
DESVIO MÉDIO  VALOR MÉDIO
 Quando um mesmo operador efetua
uma série de medidas de uma
grandeza, utilizando um mesmo
instrumento, as medidas obtidas terão
valores que poderão não coincidir na
maioria das vezes, isso devido aos
erros experimentais inerentes a
qualquer processo de medida.
Suponha que um experimentador realize 10
vezes a medida do comprimento L de uma
barra. Tabela 1.1
n Ln (cm) Ln = (Ln  L) (cm)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
5,7
5,8
5,5
5,6
5,5
5,7
5,8
5,7
5,9
5,8
0,0
+ 0,1
 0,2
 0,1
 0,2
0,0
+ 0,1
0,0
+ 0,2
+ 0,1
N = 10 Ln = 57 cm n Ln = 1,0 cm
Essas medidas foram realizadas com uma
régua cuja menor divisão era 1 cm, de
modo que os milímetros foram avaliados (é
costume fazer estimativas com
aproximações até décimos da menor
divisão da escala do instrumento).
Calculando-se a média aritmética das medidas efetuadas
tem-se
cm
5,7
=
10
57
=
10
5,8
+
5,9
+
5,7
+
5,8
+
5,7
+
5,5
+
5,6
+
5,5
+
5,8
+
5,7
=
N
L
=
L
n

O valor médio é mais preciso e exato quanto maior
for o número N de medidas.
Define-se o desvio de uma medida do conjunto pela
diferença entre o valor medido (Ln ) e o valor médio
(L ).
◦ L = (Ln)
 O desvio de cada medida, no caso do exemplo, está
indicado na tabela. Desse conjunto deve-se extrair a
incerteza que afeta o valor adotado ( valor médio ).
Considera-se, para esse fim, a média aritmética dos
valores absolutos dos desvios denominada desvio médio
:
Esse desvio significa que o erro que se comete ao adotar o valor
médio ( = 5,7 cm) é de 0,1 cm. Em outras palavras, o valor real deve
estar entre 5,6 e 5,8 cm. Dessa maneira, o comprimento da barra
pode ser expresso como:


L
L


N
=
(0,0+0,1+0,2 +0,1+0,2 +0,0+0,1+0,0+0,2 +0,1)
10
cm =
1,0
10
cm = 0,1 cm
n
L = (L L ou seja L cm
  
 ) ( , , )
5 7 01
DESVIO RELATIVO
 O desvio relativo é igual ao quociente entre a
incerteza e o valor adotado e é, freqüentemente
expresso em termos percentuais.
 a) Caso uma medida única:
b) Caso uma série de medidas:
medido
valor
avaliado
desvio
=
relativo
Desvio
médio
valor
médio
desvio
=
relativo
Desvio
ALGARISMOS
SIGNIFICATIVOS
 Quando se realiza uma medida, como foi feito em cada uma
das dez medidas do comprimento da barra em exemplo
anterior, verifica-se que em cada medida tem-se um número
completo de unidades (no caso 5 cm) acrescido de uma
fração avaliada dessa unidade.
 Denominam-se algarismos significativos de uma medida os
algarismos exatos acrescidos de um único algarismo duvidoso.
 Algarismos significativos = Algarismos exatos + um único algarismo
duvidoso
REGRAS DE ARREDONDAMENTO
 Se a direita do último algarismo significativo tiver
um algarismo maior que 5, somar 1.
 Exemplo: 6,87  6,9.
 • Se a direita do último algarismo significativo
tiver um algarismo menor que 5, não muda.
 Exemplo: 6,84  6,8.
 Caso o algarismo a direita do último algarismo
significativo for 5, usar a regra do par/ímpar.
Exemplo:
 - último algarismo significativo par: 6,85  6,8
 - último algarismo significativo ímpar: 6,75  6,8
Foram efetuadas 8 medidas do diâmetro (D) de um cabo,
como mostra a tabela ao lado. Com esse conjunto de
medidas, obtém-se o valor médio e o desvio médio.
Valor Médio:
D =
D
N
= =12,2125mm
n
 97 7
8
,
n Dn (mm)
1
2
3
4
5
6
7
8
12,2
12,3
12,1
12,2
12,2
12,1
12,4
12,2
N= 8 Dn = 97,7mm
OPERAÇÕES COM ALGARISMOS
SIGNIFICATIVOS  REGRAS ADOTADAS
 Na adição e subtração - faz-se a operação normalmente e
no final reduz-se o resultado, usando critério de
arredondamento, para o número de casas decimais da
grandeza menos precisa. Exemplos:
 Adição - (12.441 + 57,91 + 1,987 + 0,0031 + 119,20) =
12.620,1001 = 12.620
 Subtração - (12.441,2  7.856,32) = 4.584,88 = 4.584,9
 Na multiplicação e divisão - o resultado deverá ter igual
número de algarismos (ou um algarismo a mais) que a
grandeza com menor quantidade de algarismos significativos
que participa da operação. Exemplos:
 Multiplicação - (12,46 x 39,83) = 496.2818 = 496,28
 Divisão - (803,407 / 13,1) = 61,328 = 61,33
 Na potenciação e radiciação o resultado deverá ter o
mesmo número de algarismos significativos da base
(potenciação) ou do radicando (radiciação):
 Potenciação - (1,52 x 103)2 = 2,31 x 106
 Radiciação - (0,75 x 104)1/2 = 0,87 x 102
CLASIFICAÇÃO DOS
ERROS
 Erros grosseiros
 Erros sistemáticos
 Erros acidentais ou aleatórios
CLASIFICAÇÃO DOS
ERROS
 Erros grosseiros: são aqueles
provenientes de falhas grosseiras do
operador, como:
1. Engano na leitura de medidas – o
operador lê 10 no lugar de 100.
2. Troca de unidades.
 A maneira de eliminar este tipo de erro é
sendo cuidadoso ao realizar as medidas.
CLASIFICAÇÃO DOS
ERROS
 Erros sistemáticos: este tipo de erro deva-se a falhas
nos métodos empregados ou dos instrumentos de
medida, como:
1. Um instrumento mal calibrado ou usado a uma
temperatura diferente daquela em que foi feita a sua
calibração. Por exemplo: um relógio descalibrado que
sempre adianta ou sempre atrasa.
2. O tempo de resposta de um operador que sempre se
adianta ou se atrasa nas observações.
3. O operador que sempre superestima ou sempre
subestima os valores das medidas.
Por sua natureza estes erros têm amplitudes
constantes, e afetam os resultados num mesmo
sentido, ou para mais, ou para menos.
CLASIFICAÇÃO DOS
ERROS
 - Erros acidentais ou aleatórios:
Como vimos, por mais perfeito que seja o operador ou
o processo de medição de uma grandeza, nunca
deixaremos de contar com os fatores acidentais que
afetam uma ou mais medidas. Os principais fatores que
implicam no aparecimento dos erros acidentais ou ao
acaso são:
 Defeitos não sistemáticos de leitura (imperícia do
operador).
 Variação da capacidade de avaliação, com o número
de medidas efetuadas (cansaço).
 Variação da capacidade de avaliação ou da perícia, no
caso da observação de uma mesma grandeza por
vários observadores.
 Condições próprias dos aparelhos de medidas (certos
aparelhos dão erros de paralaxe que variam com o tamanho
da grandeza).
 Reflexos variáveis do operador (por exemplo no caso de
apertar um cronômetro).
 Dificuldades na obtenção de certas medidas (ajuste do zero
de uma escala, aplicação de um aparelho a uma peça em
diferentes posições).
 Interesse do operador em obter medidas em situações
diferentes para obtenção de um valor mais representativo de
uma grandeza.
 Outros fatores não intencionais, tais que não possam ser
considerados como falta grave de operação.
 Os erros acidentais ou aleatórios podem ser minimizados
pela perícia do operador, mas jamais eliminados por
completo. Aos erros acidentais ou aleatórios são aplicados a
teoria dos erros.
Alguns enganos
 Errado
◦ Km, Kg
◦ a grama
◦ 2 hs, 15 seg
◦ 80 KM
◦ 250°K
◦ um Newton
 Correto
◦ km, kg
◦ o grama
◦ 2 h, 15 s
◦ 80 km/h
◦ 250 K
◦ um newton
 OBRIGADA !

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1.0_aula_ Medidas SI.ppt jjjjjjjjjjjjjjjj

  • 1. Química Geral e Inorgânica Unidades de Medida e o Sistema Internacional Profa. Lucy Rose O Moreira
  • 2. Medir  Medir é o procedimento experimental através do qual o valor momentâneo de uma grandeza física (mensurando) é determinado como um múltiplo e/ou uma fração de uma unidade, estabelecida por um padrão, e reconhecida internacionalmente.
  • 3. Unidades de Medida  Todas as medidas em ciências possuem unidades que representam a grandeza e estas unidades estão sempre baseadas em unidades chamadas unidades fundamentais que podem ser definidas genericamente como:  M – massa  L – comprimento  T – tempo  A partir destas unidades pode-se verificar se uma equação está correta, pela homogeneidade, ou pode- se até prever novas equações através de inferências.  A representação específica de unidades dependem de um padrão, para que se possa falar a mesma linguagem em ciências. Um destes sistemas é o Sistema Internacional (SI).
  • 4. As sete unidades de base Grandeza unidade símbolo  Comprimento metro m  Massa quilograma kg  Tempo segundo s  Corrente elétrica ampere A  Temperatura kelvin K  Intensidade luminosa candela cd  Quantidade de matéria mol mol
  • 5. DESVIO MÉDIO  VALOR MÉDIO  Quando um mesmo operador efetua uma série de medidas de uma grandeza, utilizando um mesmo instrumento, as medidas obtidas terão valores que poderão não coincidir na maioria das vezes, isso devido aos erros experimentais inerentes a qualquer processo de medida.
  • 6. Suponha que um experimentador realize 10 vezes a medida do comprimento L de uma barra. Tabela 1.1 n Ln (cm) Ln = (Ln  L) (cm) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 5,7 5,8 5,5 5,6 5,5 5,7 5,8 5,7 5,9 5,8 0,0 + 0,1  0,2  0,1  0,2 0,0 + 0,1 0,0 + 0,2 + 0,1 N = 10 Ln = 57 cm n Ln = 1,0 cm Essas medidas foram realizadas com uma régua cuja menor divisão era 1 cm, de modo que os milímetros foram avaliados (é costume fazer estimativas com aproximações até décimos da menor divisão da escala do instrumento). Calculando-se a média aritmética das medidas efetuadas tem-se cm 5,7 = 10 57 = 10 5,8 + 5,9 + 5,7 + 5,8 + 5,7 + 5,5 + 5,6 + 5,5 + 5,8 + 5,7 = N L = L n 
  • 7. O valor médio é mais preciso e exato quanto maior for o número N de medidas. Define-se o desvio de uma medida do conjunto pela diferença entre o valor medido (Ln ) e o valor médio (L ). ◦ L = (Ln)  O desvio de cada medida, no caso do exemplo, está indicado na tabela. Desse conjunto deve-se extrair a incerteza que afeta o valor adotado ( valor médio ). Considera-se, para esse fim, a média aritmética dos valores absolutos dos desvios denominada desvio médio :
  • 8. Esse desvio significa que o erro que se comete ao adotar o valor médio ( = 5,7 cm) é de 0,1 cm. Em outras palavras, o valor real deve estar entre 5,6 e 5,8 cm. Dessa maneira, o comprimento da barra pode ser expresso como:   L L   N = (0,0+0,1+0,2 +0,1+0,2 +0,0+0,1+0,0+0,2 +0,1) 10 cm = 1,0 10 cm = 0,1 cm n L = (L L ou seja L cm     ) ( , , ) 5 7 01
  • 9. DESVIO RELATIVO  O desvio relativo é igual ao quociente entre a incerteza e o valor adotado e é, freqüentemente expresso em termos percentuais.  a) Caso uma medida única: b) Caso uma série de medidas: medido valor avaliado desvio = relativo Desvio médio valor médio desvio = relativo Desvio
  • 10. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS  Quando se realiza uma medida, como foi feito em cada uma das dez medidas do comprimento da barra em exemplo anterior, verifica-se que em cada medida tem-se um número completo de unidades (no caso 5 cm) acrescido de uma fração avaliada dessa unidade.  Denominam-se algarismos significativos de uma medida os algarismos exatos acrescidos de um único algarismo duvidoso.  Algarismos significativos = Algarismos exatos + um único algarismo duvidoso
  • 11. REGRAS DE ARREDONDAMENTO  Se a direita do último algarismo significativo tiver um algarismo maior que 5, somar 1.  Exemplo: 6,87  6,9.  • Se a direita do último algarismo significativo tiver um algarismo menor que 5, não muda.  Exemplo: 6,84  6,8.  Caso o algarismo a direita do último algarismo significativo for 5, usar a regra do par/ímpar. Exemplo:  - último algarismo significativo par: 6,85  6,8  - último algarismo significativo ímpar: 6,75  6,8
  • 12. Foram efetuadas 8 medidas do diâmetro (D) de um cabo, como mostra a tabela ao lado. Com esse conjunto de medidas, obtém-se o valor médio e o desvio médio. Valor Médio: D = D N = =12,2125mm n  97 7 8 , n Dn (mm) 1 2 3 4 5 6 7 8 12,2 12,3 12,1 12,2 12,2 12,1 12,4 12,2 N= 8 Dn = 97,7mm
  • 13. OPERAÇÕES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS  REGRAS ADOTADAS  Na adição e subtração - faz-se a operação normalmente e no final reduz-se o resultado, usando critério de arredondamento, para o número de casas decimais da grandeza menos precisa. Exemplos:  Adição - (12.441 + 57,91 + 1,987 + 0,0031 + 119,20) = 12.620,1001 = 12.620  Subtração - (12.441,2  7.856,32) = 4.584,88 = 4.584,9  Na multiplicação e divisão - o resultado deverá ter igual número de algarismos (ou um algarismo a mais) que a grandeza com menor quantidade de algarismos significativos que participa da operação. Exemplos:  Multiplicação - (12,46 x 39,83) = 496.2818 = 496,28  Divisão - (803,407 / 13,1) = 61,328 = 61,33  Na potenciação e radiciação o resultado deverá ter o mesmo número de algarismos significativos da base (potenciação) ou do radicando (radiciação):  Potenciação - (1,52 x 103)2 = 2,31 x 106  Radiciação - (0,75 x 104)1/2 = 0,87 x 102
  • 14. CLASIFICAÇÃO DOS ERROS  Erros grosseiros  Erros sistemáticos  Erros acidentais ou aleatórios
  • 15. CLASIFICAÇÃO DOS ERROS  Erros grosseiros: são aqueles provenientes de falhas grosseiras do operador, como: 1. Engano na leitura de medidas – o operador lê 10 no lugar de 100. 2. Troca de unidades.  A maneira de eliminar este tipo de erro é sendo cuidadoso ao realizar as medidas.
  • 16. CLASIFICAÇÃO DOS ERROS  Erros sistemáticos: este tipo de erro deva-se a falhas nos métodos empregados ou dos instrumentos de medida, como: 1. Um instrumento mal calibrado ou usado a uma temperatura diferente daquela em que foi feita a sua calibração. Por exemplo: um relógio descalibrado que sempre adianta ou sempre atrasa. 2. O tempo de resposta de um operador que sempre se adianta ou se atrasa nas observações. 3. O operador que sempre superestima ou sempre subestima os valores das medidas. Por sua natureza estes erros têm amplitudes constantes, e afetam os resultados num mesmo sentido, ou para mais, ou para menos.
  • 17. CLASIFICAÇÃO DOS ERROS  - Erros acidentais ou aleatórios: Como vimos, por mais perfeito que seja o operador ou o processo de medição de uma grandeza, nunca deixaremos de contar com os fatores acidentais que afetam uma ou mais medidas. Os principais fatores que implicam no aparecimento dos erros acidentais ou ao acaso são:  Defeitos não sistemáticos de leitura (imperícia do operador).  Variação da capacidade de avaliação, com o número de medidas efetuadas (cansaço).  Variação da capacidade de avaliação ou da perícia, no caso da observação de uma mesma grandeza por vários observadores.
  • 18.  Condições próprias dos aparelhos de medidas (certos aparelhos dão erros de paralaxe que variam com o tamanho da grandeza).  Reflexos variáveis do operador (por exemplo no caso de apertar um cronômetro).  Dificuldades na obtenção de certas medidas (ajuste do zero de uma escala, aplicação de um aparelho a uma peça em diferentes posições).  Interesse do operador em obter medidas em situações diferentes para obtenção de um valor mais representativo de uma grandeza.  Outros fatores não intencionais, tais que não possam ser considerados como falta grave de operação.  Os erros acidentais ou aleatórios podem ser minimizados pela perícia do operador, mas jamais eliminados por completo. Aos erros acidentais ou aleatórios são aplicados a teoria dos erros.
  • 19. Alguns enganos  Errado ◦ Km, Kg ◦ a grama ◦ 2 hs, 15 seg ◦ 80 KM ◦ 250°K ◦ um Newton  Correto ◦ km, kg ◦ o grama ◦ 2 h, 15 s ◦ 80 km/h ◦ 250 K ◦ um newton
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  • 23.
  • 24.