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Nesta Unidade, serão apresentadas as espécies de abelhas utilizadas na
apicultura e na meliponicultora, bem como os equipamentos e utensílios
empregados na criação.
Serão abordados assuntos como a localização e instalação dos criatórios das
abelhas, levando-se em consideração o pasto apícola/meliponícola.
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE ABELHAS
Fonte: Tenório (2022)
Economicamente
Viável
Socialmente
Justa
Apicultura e
Meliponicultura
Ambientalmente
Correta
APICULTURA X MELIPONICULTURA
Apicultura = atividade zootécnica da criação racional de abelhas Apis mellifera.
✓Apiário = local de criação dessa espécie de abelha;
✓Apicultor(a) = produtor(a).
Meliponicultura = atividade zootécnica da criação racional de abelhas indígenas ou
abelhas nativas ou abelhas sem ferrão (ASF).
✓Meliponário = local de criação de abelhas sem ferrão;
✓Meliponicultor(a) = produtor(a).
PRODUTOS DA APICULTURA
Fonte: Tenório (2022)
Apitoxina
Geleia Real
Pólen
Própolis
Mel
Polinização
Apicultura
PRODUTOS DA MELIPONICULTURA
Mel
Polinização
Geoprópolis
Pólen
Colônias
Educação
ambiental/ecoturismo
Meliponicultura
Fonte: Tenório (2022)
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA
Reino - ANIMALIA
Filo – ARTHROPODA (membros articulados)
Subfilo – HEXAPODA (3 pares de pernas)
Classe – INSECTA (insetos)
Ordem – HYMENOPTERA (partenogênese), segundo Michener (2007).
 26 mil espécies
✓ 95% não tem hábito social
NÚMERO DE ESPÉCIES DE ABELHAS
Subordem – APOCRITA (1°segmento abdominal no tórax)
Superfamília – APOIDEA
Famílias – COLLETIDAE, ANDRENIDAE,
MELLITIDAE, MEGACHILIDAE,
FIDELIIDAE, ANTHOPHORIDAE,
HALICTIDAE, APIDAE (corbícola).
Fonte: webbee (2022)
Fonte: Michener (2007)
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.)
Subfamílias – APINAE 
MELIPONINAE 
BOMBINAE (mamangavas)
EUGLOSSINAE (abelhas das orquídeas) Fonte: Michener (2007)
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.)
Eussociais
Subfamília – MELIPONINAE
TRIBOS – MELIPONINI 1 gênero = Melipona
  50 espécies
 só na América
(Norte do México ao
Norte do Uruguai)
TRIGONINI  vários gêneros
 de 250 a 300 espécies
LESTRIMELITINI  cleptoparasitas
Fonte: Silveira et al. (2002)
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.)
Subfamília – APINAE
Gênero – Apis
Espécies – Apis mellifera 
Apis cerana
Apis dorsata
Apis laboriosa
Apis koschevnikov
Apis florea
Apis andreniformes
Foto:
Lima
Filho
(2022)
Fonte: Michener (2007)
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.)
RAÇAS – APIS MELLIFERA
Fonte: Couto & Couto (2006)
HABITAT DE ORIGEM:
EUROPEIAS ORIENTAIS
mais mansas;
mais resistentes ao inverno;
enxameiam menos;
alta prod. Geleia Real.
AFRICANAS
mais defensivas;
menos resistentes ao inverno;
enxameiam mais;
alta prod. mel.
ABELHAS INTRODUZIDAS NO BRASIL (1839 A 1956)
Apis mellifera ligustica, Apis mellifera melífera, Apis mellifera carnica
 Introduzida no Brasil a partir do séc. XIX.
 Também conhecida como:
Italiana;
Abelha-de-mel;
Abelha-Europa.
Foto:
Tenório
(2022)
Fonte: Couto & Couto (2006)
ABELHA APIS MELLIFERA
 Trazida da Europa em 1839, da região do Porto, em Portugal, para o Rio de Janeiro
→ Padre jesuíta Antônio Carneiro;
 Outras raças da mesma espécie foram introduzidas posteriormente, principalmente
nas regiões Sul e Sudeste, por imigrantes europeus;
 De 1870 a 1895, o Brasil recebeu abelhas da Itália no Rio Grande do Sul e em
Pernambuco;
 Supriu a demanda por cera. (COUTO; COUTO, 2006).
ABELHA AFRICANIZADA
 Polihíbrido europeu/africano a partir de 1957.
 Poli-híbrido;
 Bem aclimatada às condições ambientais;
 Ampla distribuição;
 Enorme população silvestre;
 Resistente a doenças e parasitas. (COUTO;
COUTO, 2006).
Prof. Dr. Warwick E. Kerr
Trouxe a abelha africana para o Brasil (1956)
Apis mellifera scutellata
Fonte: Tenório (2022)
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS EMPREGADOS NA
APICULTURA:
 Colmeia racional;
 Acessórios;
 Alimentadores;
 Indumentária – EPI.
COLMEIA RACIONAL
 Lorenzo Lorain Langstroth (1851)
✓ Descobriu o “espaço abelha”
 É o vão entre um favo e outro.
 Este espaço deve:
variar entre 6 e 9mm
permanecer sempre livre para o trânsito de
abelhas, tanto no transporte de alimentos quanto
para ventilação.
 Nada é construído neste espaço.
Fonte: wikipédia (2022)
Fonte: Sousa (2006)
 Langstroth, Americana ou Standard
✓ Atende às necessidades biológicas das abelhas;
✓ Foi a partir dela que se deu o maior avanço na apicultura devido à facilidade
no manejo que ela proporciona;
✓ É considerada padrão e até hoje é a mais usada em escala mundial;
✓ Modelo oficial da Confederação Brasileira de Apicultura – CBA. (SOUSA; 2006).
COLMEIA RACIONAL
 VANTAGENS
✓ fácil manejo;
✓ induz as abelhas a construírem em quadros móveis providos de cera alveolada;
✓ máximo desenvolvimento da colônia com uma rainha prolífica;
✓ máximo aproveitamento do mel estocado;
✓ máxima economia apresentada pela possibilidade de centrifugação de seus quadros
móveis;
✓ baixo custo de construção e disponibilidade de materiais. (SOUSA, 2006, não paginado).
COLMEIA RACIONAL
 MADEIRA
✓A madeira para a construção das colmeias deve ser leve para facilitar o manejo e não pode
apresentar cheiros fortes que afugentem as abelhas;
✓O pinho, cedro, louro-rosa, entre outros são muito usados na construção das colmeias.
 CONSERVAÇÃO
✓ Para a pintura externa das colmeias, recomenda-se o uso de tinta plástica.
 amarela, branca, azul-clara ou verde-clara, já que as tonalidades escuras costumam deixar
as abelhas mais agressivas;
✓ Verniz ecológico (90% própolis + 80% álcool de cereais);
✓ Telha ou tampa revestida com metal (SOUSA, 2006).
COLMEIA RACIONAL
COLMEIA LANGSTROTH
Fonte: Sousa (2006)
ACESSÓRIOS MAIS IMPORTANTES
 Redutor de alvado;
 Tela excluidora de rainha;
 Tela de transporte.
 REDUTOR DE ALVADO
✓Utilizado para diminuir o tamanho da abertura da colmeia (alvado);
✓Auxilia a termorregulação e defesa de enxames fracos;
✓Colocado em diferentes posições, reduz o tamanho do alvado para 12 cm ou 4 cm.
Fonte: Apacame (2022)
Fonte: Apacame (2022)
 TELA EXCLUIDORA DE RAINHA
✓Utilizada para manter a rainha confinada no ninho;
✓Não permite que a rainha faça postura na melgueira;
✓Colocada entre o ninho e a melgueira.
Fonte: Felliplantas (2022)
Fonte: Alibaba (2022)
 TELA DE TRANSPORTE
✓Utilizada para transportar colmeias povoadas;
✓Permite a ventilação durante o transporte;
✓Colocada sobre a colmeia sem a tampa de
madeira;
✓Pode ser fixada à colmeia com tiras de
borracha (pedaços de câmara de pneu);
✓Pode ser de metal ou nylon.
Fonte: Mezzaliramix (2022)
Fonte: Colmeias (2022)
ALIMENTADORES PARA ABELHAS
 INDIVIDUAL EXTERNO  BOORDMANN  INDIVIDUAL INTERNO  DOOLITLE
Fonte:
Apacame
(2022)
✓Utilizado para colocar xarope dentro do
ninho, encaixado no lugar de um quadro.
✓Utilizado para colocar xarope fora da
colmeia, encaixado no alvado.
Fonte:
Apacame
(2022)
 COLETIVO EXTERNO
 INDIVIDUAL DE COBERTURA
Fonte:
Tenório
(2022)
✓Utilizado para colocar xarope dentro do
ninho, encaixado sobre a colmeia.
✓Utilizado para todas as colmeias do apiário.
Fonte: Apacame (2022)
ALIMENTADORES PARA ABELHAS
OUTROS MATERIAIS
 FUMIGADOR  FORMÃO
Fonte:
Mezzaliramix
(2022)
Fonte:
Mezzaliramix
(2022)
✓Utilizado para produzir fumaça
a partir da queima de serragem.
✓Utilizado para abrir a colmeia e separar
os quadros.
OUTROS MATERIAIS
 ESPANADOR  SACA-QUADRO
Fonte:
Mezzaliramix
(2022)
Fonte:
Mezzaliramix
(2022)
✓Utilizado para suspender os quadros.
✓Utilizado para remover as abelhas sobre
os favos.
INDUMENTÁRIA APÍCOLA OU EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
 MACACÃO COM MÁSCARA
TELADA E CHAPÉU
Látex Courvin
Vaqueta
 LUVAS
 BOTAS
Fonte:
Osjuan
(2022)
Fonte:
Apicola
(2022)
Fonte: Apicola (2022)
Fonte:
Apicola
(2022)
Fonte:
Apicola
(2022)
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS EMPREGADOS
NA MELIPONICULTURA
Colmeia racional*
Acessórios*
(formão, sugador de insetos, etc.)
Alimentadores*
*Existem vários modelos no mercado.
Fonte: Ciram (2022)
IN nº 169, de 20 de fevereiro de 2008
 Abrigos especialmente preparados na forma de caixas, troncos de árvores
seccionadas, cabaças ou similares para a manutenção ou criação racional de
abelhas silvestres nativas, conforme Brasil (2008).
COLMEIAS PARA ASF
MODELOS DE COLMEIA PARA ASF
No Brasil, existem muitos modelos de colmeias racionais para criação de
abelhas sem ferrão.
são colmeias horizontais (com divisões internas ou não), cúbicas,
retangulares, verticais, além de colmeias divididas em seções sobrepostas;
alguns possuem orifícios de ventilação para facilitar a formação de corrente
de ar (TENÓRIO, 2011, não paginado).
Um bom modelo de colmeia para ASF:
tamanho coerente com o tamanho da abelha, do ninho, da população e com o
potencial do recurso floral;
deve proteger a colônia, ser resistente, leve, facilidade de confecção e
economicamente viável. (CARVALHO et al., 2002).
MODELOS DE COLMEIA PARA ASF
 Principais modelos:
 PNN (Paulo Nogueira-Neto);
 Kerr;
INPA, FO e EMBRAPA.
 Outros modelos: Marthi, Capel Vertical, Capel Horizontal, Uberlândia,
Sobenko, Baiano, Isis, Maria, Juliane, Guiliani. (TENÓRIO, 2011).
MODELOS DE COLMEIA PARA ASF
MODELOS DE COLMEIA INTEIROS
COLMEIAS CABOCLAS
Fonte: Tenório (2022)
✓Sem medidas padronizadas
 formato cúbico (30 x 30 x 30 cm);
 de trás apresenta 3 orifícios de 4 a 5cm de diâmetro  sistema de ventilação.
MODELOS DE COLMEIA INTEIROS
Fonte: Tenório (2022)
 COLMEIA MODELO KERR
MODELOS DE COLMEIAS DIVIDIDAS EM
COMPARTIMENTOS
 Modelos de caixa vertical divididas em seções.
 Apresentam divisões
✓ninho  discos de cria e potes de mel e pólen;
✓gavetas (melgueiras)  potes de mel.
 facilidade quanto ao processo de multiplicação artificial de colônias do
gênero Melipona. (TENÓRIO, 2011).
Fonte: Nogueira-neto (1997)
MODELO PNN
Fonte: Venturieri (2008)
MODELO INPA / EMBRAPA
Fonte: Venturieri (2008)
MODELO INPA / EMBRAPA
Fonte: Bezerra (2004)
MODELO MARTHI
 MODELOS DAS COLMEIAS
Fonte: Tenório (2011)
CABOCLA 1 CABOCLA 2 KERR
PNN EMBRAPA MARTHI
ALIMENTADORES
EXTERNO
INTERNO
Fonte: Tenório (2022)
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
 APIÁRIO FIXO
✓Permanência das colmeias durante todo o ano num mesmo local.
 APIÁRIO MIGRATÓRIO
✓ As colmeias são transportadas para locais com recursos florais
abundantes ao longo do ano.
TIPOS DE APIÁRIO
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
Pasto;
Sombreamento;
Água;
Segurança;
Acesso;
Disposição e nº de colmeias.
PONTOS IMPORTANTES
✓ Utilizada para termorregulação da colônia;
✓ Em regiões quentes, uma colmeia chega a consumir 20 litros por
semana;
✓ Deve ser limpa e pura;
✓ A uma distância de 100 m a 300 m do criatório;
✓ Caso não tenha, providenciar bebedouros (bambu, barril com torneira
gotejando, etc.) próximo ao criatório. (SOUSA, 2006, não paginado).
Diferentes espécies de abelha coletando água
Fonte: Tenório (2022)
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
 ÁGUA
BEBEDOURO INTELIGENTE
Fonte: Tenório & Benkert (2012)
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
 PROTEÇÃO CONTRA VENTOS
✓ Ventos fortes dificultam o voo e causam desgaste energético às operárias;
✓ Instalar o apiário na mata;
✓ Evitar regiões descampadas  cerca viva
 SOMBREAMENTO
✓ Ralo, pode ser natural (das árvores, exemplo: leucenas) ou artificial (diferentes
materiais);
✓ Proteger as colmeias da insolação direta e dos efeitos da chuva. (SOUSA, 2006).
 ACESSO
✓ Facilidade de acesso em qualquer época do ano;
✓ Facilidade de acesso a veículos;
✓ Manejo, transporte das colmeias e colheita do mel.
 TOPOGRAFIA
✓ Terreno plano, com frente limpa;
✓ Evitar áreas elevadas e declives;
✓ Evitar terrenos com saturação de água. (SOUSA, 2006).
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
 PERÍMETRO DE SEGURANÇA
✓ Distância mínima de 300 m de currais, casas, escolas, estradas movimentadas ou aviários.
✓Distância mínima de 3 km de engenhos, sorveterias, fábrica de doces, aterros sanitários,
depósitos de lixo, matadouros, etc.
EVITAR CONTAMINAÇÃO DO MEL
✓De 1,5 a 3km de outro apiário. (SOUSA, 2006).
 IDENTIFICAÇÃO
✓ Placa de identificação e aviso do apiário.
Obs.: pode facilitar o roubo.
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
 CAVALETES
✓ Individuais;
✓ Confeccionado de madeira ou metal;
✓ Apresentar proteção contra formigas e cupins (recipientes com graxa, óleo,
funis invertidos, etc.);
✓ Instalado a 50 cm do solo;
✓ Apresentar leve inclinação para evitar a entrada de água de chuva nas
colmeias. (SOUSA, 2006).
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
 DISPOSIÇÃO E Nº DE COLMEIAS
✓Alvado voltado para o sol nascente;
✓ Em linha reta, em fileiras paralelas, em zig-zag, em semicírculo, etc.;
✓ Distância entre colmeias: 2 a 5m;
✓ Distância entre linhas: 2 a 15 metros;
✓ Evitar arbustos na frente da colmeia  teias de aranha;
Obs.: não retirar a vegetação entre as linhas (em caso de linhas distantes de 15 metros ou
mais).
✓Facilitar o aceso de veículos;
✓Até 30 colmeias por apiário. (SOUSA, 2006).
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
Fonte: Sousa (2006)
DISPOSIÇÃO DE COLMEIAS
APIÁRIO – FESL - UEMA
Fonte: Tenório (2022)
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO MELIPONÁRIO
 MELIPONÁRIO COLETIVO
✓As colmeias são instaladas em conjunto, sob o mesmo abrigo.
 MELIPONÁRIO INDIVIDUAL
✓ As colmeias são individuais.
TIPOS DE MELIPONÁRIO
 Pasto;
 Sombreamento;
 Água;
 Segurança.
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO MELIPONÁRIO
PONTOS IMPORTANTES
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO MELIPONÁRIO
ABNT, NBR 16582 (2017)
MELIPONÁRIO COLETIVO
Fonte: Venturieri (2008).
Fonte: Tenório (2022)
MELIPONÁRIO – EMBRAPA
AMAZÔNIA ORIENTAL – BELÉM - PA
MELIPONÁRIO – BAIXADA
MARANHENSE
MELIPONÁRIO INDIVIDUAL
Fonte: Venturieri (2008).
Cavalete individual a 80 cm do solo
Fonte: Venturieri (2008)
MELIPONÁRIO INDIVIDUAL
MELIPONÁRIO – FESL - UEMA
Fonte: Tenório (2022)
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
 Conjunto de espécies vegetais que fornecem néctar e/ou pólen
✓ Presente o mais próximo possível do criatório;
✓ Determina o período de produção e o período de entressafra.
 Avaliação detalhada da vegetação em torno do criatório
✓ Identificação das espécies;
✓ Densidade populacional;
✓ Períodos de floração. (PEREIRA et al., 2006).
✓ Capacidade suporte determina o n° de colmeias a serem locadas
✓ Capacidade de suporte é determinada por:
➢ Tamanho do Pasto;
➢ Qualidade do Pasto (variedade e densidade das espécies vegetais, tipos de
produtos fornecidos – néctar/pólen e diferentes períodos de floração). (PEREIRA
et al., 2006).
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
✓ Introduzir variedades vegetais de maior valor para as abelhas, desde que adaptadas
à região.
Ex.: melilotus, manjericão, manjerona, cosmos, guandu, colza, girassol, citrus, frutíferas
em geral, curcurbitáceas (abóbora, abobrinha, melão, pepino, etc), leguminosas em
geral, hortaliças, etc.
✓ Preservar plantas daninhas da região.
Ex.: assa-peixe, carqueja, vassourinha, bamburral, trapoeraba, sete-sangrias, chanana,
mimosa, jitirana, hortelãzinho, entre outras consideradas matos. (PEREIRA et al., 2006).
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
✓ Para o aproveitamento do potencial do pasto de uma região, é necessário conhecer
as espécies de interesse e época de florescimento.
✓ É interessante lembrar que o florescimento, os recursos oferecidos para as abelhas e
a importância das espécies dependem das condições climáticas, fertilidade do solo,
adensamento e presença de flora competidora.
✓Toda região tem seu próprio padrão sazonal: épocas de fluxo de mel excedente (que
possa ser coletado e comercializado) e épocas de pouco fluxo de alimento (suficientes
apenas para manter as colônias). (PEREIRA et al., 2006).
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
Sabiá: néctar e pólen Malícia: pólen
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
Fonte: Tenório (2013)
Mimosa caesalpiniifolia Mimosa pudica
ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
Lavanda/Bamburral: néctar e pólen Hotelanzinho: néctar e pólen
Hyptis atrorubens
Hyptis suaveolens
Fonte: Tenório (2013)
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
Vassourinha: néctar e pólen Assa-peixe
Borreria verticillata Vernonanthura polyanthes
Fonte: Tenório (2013)
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
Jitirana Branca e Lilás: néctar
Ipomoea finbriosepala
Fonte: Tenório (2013)
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
Humiria balsamifera
Mirim: néctar e pólen
Combretum leprosum
Mofumbo: néctar e pólen Espinheiro preto: néctar e pólen
Mimosa sp.
Foto:
Arvoresdobiomacerrado
Fonte: Tenório (2013)
PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16582: Meliponicultura — Mel — Sistema de produção. Rio de Janeiro, 2017.
BEZERRA, J.M.D. Meliponicultura: uma boa atividade essencial para a economia familiar do trópico úmido. p. 161-217. In: MOURA, M.G
(ed.). Agroambientes de transição entre o trópico úmido e o semiárido do Brasil. EDUEMA, 2004.
BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Instrução Normativa n. 169, de 20 de fevereiro de
2008. Institui e normatiza as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro em território brasileiro e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 35, 20 fev. 2008.
CARVALHO G. A.; SILVA, A. C.; KERR, W. E. Desenvolvimento de tecnologias para implantação de meliponários em comunidades rurais
da Amazônia. Manaus: BASA/FDB/INPA, 2002. 35 p.
COUTO, R.H. e COUTO, L.A. Apicultura: manejo e produtos. 3 ed. Jaboticabal: FUNEP, 2006.
KERR, W.E. Biologia e manejo da tiúba: a abelha do Maranhão. São Luís: EDUFMA, 1996. 156 p.
MICHENER, C.D. The bees of the world. 2nd edition. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007. 953 p.
NOGUEIRA-NETO, P. Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. São Paulo: Ed. Nogueirapis, 1997. 446 p.
PEREIRA, F. DE M.; FREITAS. B.M.; ALVES, J.E.; CAMARGO, R.C.R. DE; LOPES, M.T. DO R.; VIEIRA NETO, J.M., ROCHA, R.S. Flora
Apícola no Nordeste. Teresina: Embrapa meio-norte, 2004.
SILVEIRA, F. A.; MELO, G. A. R.; ALMEIDA, E. A. B. Abelhas brasileiras: sistemática e identificação. Belo Horizonte, MG: Min.
Meio Ambiente/Fund. Araucária, 2002. 253 p.
SOUZA, D.C. (Org.) Apicultura - manual do agente de desenvolvimento rural. 2. ed. Sebrae, 2006. 282p.
TENÓRIO, E.G. Desenvolvimento e produção de mel de colônias de abelhas tiúba, Melipona fasciculata Smith, 1854 (Apidae:
Meliponina), em diferentes modelos de colmeias e localidades do Maranhão. 2011. 127f. Tese (doutorado) - Universidade
Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.
TENÓRIO, E.G.; BENKERT, P.R. Bebedouro inteligente para abelhas. Disponível em:
https://www.apacame.org.br/mensagemdoce/116/biologia8.htm. Acesso em: 15 mar. 2022.
TENÓRIO, E.G.; TENÓRIO, E.G. Biomas maranhenses utilizados na apicultura. Disponível em:
https://www.apacame.org.br/mensagemdoce/122/artigo4.htm. Acesso em: 15 mar. 2022.
VENTURIERI, G. C. Criação de abelhas indígenas sem ferrão. 2.ed. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2008.
VILLAS-BÔAS, J. Manual Tecnológico de Aproveitamento Integral dos Produtos das Abelhas Nativas Sem Ferrão. 2 ed. Brasília
– DF: Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), 2018.

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  • 1.
  • 2. Nesta Unidade, serão apresentadas as espécies de abelhas utilizadas na apicultura e na meliponicultora, bem como os equipamentos e utensílios empregados na criação. Serão abordados assuntos como a localização e instalação dos criatórios das abelhas, levando-se em consideração o pasto apícola/meliponícola. UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
  • 3. IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE ABELHAS Fonte: Tenório (2022) Economicamente Viável Socialmente Justa Apicultura e Meliponicultura Ambientalmente Correta
  • 4. APICULTURA X MELIPONICULTURA Apicultura = atividade zootécnica da criação racional de abelhas Apis mellifera. ✓Apiário = local de criação dessa espécie de abelha; ✓Apicultor(a) = produtor(a). Meliponicultura = atividade zootécnica da criação racional de abelhas indígenas ou abelhas nativas ou abelhas sem ferrão (ASF). ✓Meliponário = local de criação de abelhas sem ferrão; ✓Meliponicultor(a) = produtor(a).
  • 5. PRODUTOS DA APICULTURA Fonte: Tenório (2022) Apitoxina Geleia Real Pólen Própolis Mel Polinização Apicultura
  • 7. CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA Reino - ANIMALIA Filo – ARTHROPODA (membros articulados) Subfilo – HEXAPODA (3 pares de pernas) Classe – INSECTA (insetos) Ordem – HYMENOPTERA (partenogênese), segundo Michener (2007).  26 mil espécies ✓ 95% não tem hábito social NÚMERO DE ESPÉCIES DE ABELHAS
  • 8. Subordem – APOCRITA (1°segmento abdominal no tórax) Superfamília – APOIDEA Famílias – COLLETIDAE, ANDRENIDAE, MELLITIDAE, MEGACHILIDAE, FIDELIIDAE, ANTHOPHORIDAE, HALICTIDAE, APIDAE (corbícola). Fonte: webbee (2022) Fonte: Michener (2007) CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.)
  • 9. Subfamílias – APINAE  MELIPONINAE  BOMBINAE (mamangavas) EUGLOSSINAE (abelhas das orquídeas) Fonte: Michener (2007) CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.) Eussociais
  • 10. Subfamília – MELIPONINAE TRIBOS – MELIPONINI 1 gênero = Melipona   50 espécies  só na América (Norte do México ao Norte do Uruguai) TRIGONINI  vários gêneros  de 250 a 300 espécies LESTRIMELITINI  cleptoparasitas Fonte: Silveira et al. (2002) CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.)
  • 11. Subfamília – APINAE Gênero – Apis Espécies – Apis mellifera  Apis cerana Apis dorsata Apis laboriosa Apis koschevnikov Apis florea Apis andreniformes Foto: Lima Filho (2022) Fonte: Michener (2007) CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA (CONT.)
  • 12. RAÇAS – APIS MELLIFERA Fonte: Couto & Couto (2006) HABITAT DE ORIGEM: EUROPEIAS ORIENTAIS mais mansas; mais resistentes ao inverno; enxameiam menos; alta prod. Geleia Real. AFRICANAS mais defensivas; menos resistentes ao inverno; enxameiam mais; alta prod. mel.
  • 13. ABELHAS INTRODUZIDAS NO BRASIL (1839 A 1956) Apis mellifera ligustica, Apis mellifera melífera, Apis mellifera carnica  Introduzida no Brasil a partir do séc. XIX.  Também conhecida como: Italiana; Abelha-de-mel; Abelha-Europa. Foto: Tenório (2022) Fonte: Couto & Couto (2006)
  • 14. ABELHA APIS MELLIFERA  Trazida da Europa em 1839, da região do Porto, em Portugal, para o Rio de Janeiro → Padre jesuíta Antônio Carneiro;  Outras raças da mesma espécie foram introduzidas posteriormente, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, por imigrantes europeus;  De 1870 a 1895, o Brasil recebeu abelhas da Itália no Rio Grande do Sul e em Pernambuco;  Supriu a demanda por cera. (COUTO; COUTO, 2006).
  • 15. ABELHA AFRICANIZADA  Polihíbrido europeu/africano a partir de 1957.  Poli-híbrido;  Bem aclimatada às condições ambientais;  Ampla distribuição;  Enorme população silvestre;  Resistente a doenças e parasitas. (COUTO; COUTO, 2006). Prof. Dr. Warwick E. Kerr Trouxe a abelha africana para o Brasil (1956) Apis mellifera scutellata Fonte: Tenório (2022)
  • 16. EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS EMPREGADOS NA APICULTURA:  Colmeia racional;  Acessórios;  Alimentadores;  Indumentária – EPI.
  • 17. COLMEIA RACIONAL  Lorenzo Lorain Langstroth (1851) ✓ Descobriu o “espaço abelha”  É o vão entre um favo e outro.  Este espaço deve: variar entre 6 e 9mm permanecer sempre livre para o trânsito de abelhas, tanto no transporte de alimentos quanto para ventilação.  Nada é construído neste espaço. Fonte: wikipédia (2022) Fonte: Sousa (2006)
  • 18.  Langstroth, Americana ou Standard ✓ Atende às necessidades biológicas das abelhas; ✓ Foi a partir dela que se deu o maior avanço na apicultura devido à facilidade no manejo que ela proporciona; ✓ É considerada padrão e até hoje é a mais usada em escala mundial; ✓ Modelo oficial da Confederação Brasileira de Apicultura – CBA. (SOUSA; 2006). COLMEIA RACIONAL
  • 19.  VANTAGENS ✓ fácil manejo; ✓ induz as abelhas a construírem em quadros móveis providos de cera alveolada; ✓ máximo desenvolvimento da colônia com uma rainha prolífica; ✓ máximo aproveitamento do mel estocado; ✓ máxima economia apresentada pela possibilidade de centrifugação de seus quadros móveis; ✓ baixo custo de construção e disponibilidade de materiais. (SOUSA, 2006, não paginado). COLMEIA RACIONAL
  • 20.  MADEIRA ✓A madeira para a construção das colmeias deve ser leve para facilitar o manejo e não pode apresentar cheiros fortes que afugentem as abelhas; ✓O pinho, cedro, louro-rosa, entre outros são muito usados na construção das colmeias.  CONSERVAÇÃO ✓ Para a pintura externa das colmeias, recomenda-se o uso de tinta plástica.  amarela, branca, azul-clara ou verde-clara, já que as tonalidades escuras costumam deixar as abelhas mais agressivas; ✓ Verniz ecológico (90% própolis + 80% álcool de cereais); ✓ Telha ou tampa revestida com metal (SOUSA, 2006). COLMEIA RACIONAL
  • 22. ACESSÓRIOS MAIS IMPORTANTES  Redutor de alvado;  Tela excluidora de rainha;  Tela de transporte.
  • 23.  REDUTOR DE ALVADO ✓Utilizado para diminuir o tamanho da abertura da colmeia (alvado); ✓Auxilia a termorregulação e defesa de enxames fracos; ✓Colocado em diferentes posições, reduz o tamanho do alvado para 12 cm ou 4 cm. Fonte: Apacame (2022) Fonte: Apacame (2022)
  • 24.  TELA EXCLUIDORA DE RAINHA ✓Utilizada para manter a rainha confinada no ninho; ✓Não permite que a rainha faça postura na melgueira; ✓Colocada entre o ninho e a melgueira. Fonte: Felliplantas (2022) Fonte: Alibaba (2022)
  • 25.  TELA DE TRANSPORTE ✓Utilizada para transportar colmeias povoadas; ✓Permite a ventilação durante o transporte; ✓Colocada sobre a colmeia sem a tampa de madeira; ✓Pode ser fixada à colmeia com tiras de borracha (pedaços de câmara de pneu); ✓Pode ser de metal ou nylon. Fonte: Mezzaliramix (2022) Fonte: Colmeias (2022)
  • 26. ALIMENTADORES PARA ABELHAS  INDIVIDUAL EXTERNO  BOORDMANN  INDIVIDUAL INTERNO  DOOLITLE Fonte: Apacame (2022) ✓Utilizado para colocar xarope dentro do ninho, encaixado no lugar de um quadro. ✓Utilizado para colocar xarope fora da colmeia, encaixado no alvado. Fonte: Apacame (2022)
  • 27.  COLETIVO EXTERNO  INDIVIDUAL DE COBERTURA Fonte: Tenório (2022) ✓Utilizado para colocar xarope dentro do ninho, encaixado sobre a colmeia. ✓Utilizado para todas as colmeias do apiário. Fonte: Apacame (2022) ALIMENTADORES PARA ABELHAS
  • 28. OUTROS MATERIAIS  FUMIGADOR  FORMÃO Fonte: Mezzaliramix (2022) Fonte: Mezzaliramix (2022) ✓Utilizado para produzir fumaça a partir da queima de serragem. ✓Utilizado para abrir a colmeia e separar os quadros.
  • 29. OUTROS MATERIAIS  ESPANADOR  SACA-QUADRO Fonte: Mezzaliramix (2022) Fonte: Mezzaliramix (2022) ✓Utilizado para suspender os quadros. ✓Utilizado para remover as abelhas sobre os favos.
  • 30. INDUMENTÁRIA APÍCOLA OU EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)  MACACÃO COM MÁSCARA TELADA E CHAPÉU Látex Courvin Vaqueta  LUVAS  BOTAS Fonte: Osjuan (2022) Fonte: Apicola (2022) Fonte: Apicola (2022) Fonte: Apicola (2022) Fonte: Apicola (2022)
  • 31. EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS EMPREGADOS NA MELIPONICULTURA Colmeia racional* Acessórios* (formão, sugador de insetos, etc.) Alimentadores* *Existem vários modelos no mercado. Fonte: Ciram (2022)
  • 32. IN nº 169, de 20 de fevereiro de 2008  Abrigos especialmente preparados na forma de caixas, troncos de árvores seccionadas, cabaças ou similares para a manutenção ou criação racional de abelhas silvestres nativas, conforme Brasil (2008). COLMEIAS PARA ASF
  • 33. MODELOS DE COLMEIA PARA ASF No Brasil, existem muitos modelos de colmeias racionais para criação de abelhas sem ferrão. são colmeias horizontais (com divisões internas ou não), cúbicas, retangulares, verticais, além de colmeias divididas em seções sobrepostas; alguns possuem orifícios de ventilação para facilitar a formação de corrente de ar (TENÓRIO, 2011, não paginado).
  • 34. Um bom modelo de colmeia para ASF: tamanho coerente com o tamanho da abelha, do ninho, da população e com o potencial do recurso floral; deve proteger a colônia, ser resistente, leve, facilidade de confecção e economicamente viável. (CARVALHO et al., 2002). MODELOS DE COLMEIA PARA ASF
  • 35.  Principais modelos:  PNN (Paulo Nogueira-Neto);  Kerr; INPA, FO e EMBRAPA.  Outros modelos: Marthi, Capel Vertical, Capel Horizontal, Uberlândia, Sobenko, Baiano, Isis, Maria, Juliane, Guiliani. (TENÓRIO, 2011). MODELOS DE COLMEIA PARA ASF
  • 36. MODELOS DE COLMEIA INTEIROS COLMEIAS CABOCLAS Fonte: Tenório (2022) ✓Sem medidas padronizadas
  • 37.  formato cúbico (30 x 30 x 30 cm);  de trás apresenta 3 orifícios de 4 a 5cm de diâmetro  sistema de ventilação. MODELOS DE COLMEIA INTEIROS Fonte: Tenório (2022)  COLMEIA MODELO KERR
  • 38. MODELOS DE COLMEIAS DIVIDIDAS EM COMPARTIMENTOS  Modelos de caixa vertical divididas em seções.  Apresentam divisões ✓ninho  discos de cria e potes de mel e pólen; ✓gavetas (melgueiras)  potes de mel.  facilidade quanto ao processo de multiplicação artificial de colônias do gênero Melipona. (TENÓRIO, 2011).
  • 43.  MODELOS DAS COLMEIAS Fonte: Tenório (2011) CABOCLA 1 CABOCLA 2 KERR PNN EMBRAPA MARTHI
  • 45. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO  APIÁRIO FIXO ✓Permanência das colmeias durante todo o ano num mesmo local.  APIÁRIO MIGRATÓRIO ✓ As colmeias são transportadas para locais com recursos florais abundantes ao longo do ano. TIPOS DE APIÁRIO
  • 46. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO Pasto; Sombreamento; Água; Segurança; Acesso; Disposição e nº de colmeias. PONTOS IMPORTANTES
  • 47. ✓ Utilizada para termorregulação da colônia; ✓ Em regiões quentes, uma colmeia chega a consumir 20 litros por semana; ✓ Deve ser limpa e pura; ✓ A uma distância de 100 m a 300 m do criatório; ✓ Caso não tenha, providenciar bebedouros (bambu, barril com torneira gotejando, etc.) próximo ao criatório. (SOUSA, 2006, não paginado). Diferentes espécies de abelha coletando água Fonte: Tenório (2022) LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO  ÁGUA
  • 49. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO  PROTEÇÃO CONTRA VENTOS ✓ Ventos fortes dificultam o voo e causam desgaste energético às operárias; ✓ Instalar o apiário na mata; ✓ Evitar regiões descampadas  cerca viva  SOMBREAMENTO ✓ Ralo, pode ser natural (das árvores, exemplo: leucenas) ou artificial (diferentes materiais); ✓ Proteger as colmeias da insolação direta e dos efeitos da chuva. (SOUSA, 2006).
  • 50.  ACESSO ✓ Facilidade de acesso em qualquer época do ano; ✓ Facilidade de acesso a veículos; ✓ Manejo, transporte das colmeias e colheita do mel.  TOPOGRAFIA ✓ Terreno plano, com frente limpa; ✓ Evitar áreas elevadas e declives; ✓ Evitar terrenos com saturação de água. (SOUSA, 2006). LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
  • 51.  PERÍMETRO DE SEGURANÇA ✓ Distância mínima de 300 m de currais, casas, escolas, estradas movimentadas ou aviários. ✓Distância mínima de 3 km de engenhos, sorveterias, fábrica de doces, aterros sanitários, depósitos de lixo, matadouros, etc. EVITAR CONTAMINAÇÃO DO MEL ✓De 1,5 a 3km de outro apiário. (SOUSA, 2006).  IDENTIFICAÇÃO ✓ Placa de identificação e aviso do apiário. Obs.: pode facilitar o roubo. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
  • 52.  CAVALETES ✓ Individuais; ✓ Confeccionado de madeira ou metal; ✓ Apresentar proteção contra formigas e cupins (recipientes com graxa, óleo, funis invertidos, etc.); ✓ Instalado a 50 cm do solo; ✓ Apresentar leve inclinação para evitar a entrada de água de chuva nas colmeias. (SOUSA, 2006). LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
  • 53.  DISPOSIÇÃO E Nº DE COLMEIAS ✓Alvado voltado para o sol nascente; ✓ Em linha reta, em fileiras paralelas, em zig-zag, em semicírculo, etc.; ✓ Distância entre colmeias: 2 a 5m; ✓ Distância entre linhas: 2 a 15 metros; ✓ Evitar arbustos na frente da colmeia  teias de aranha; Obs.: não retirar a vegetação entre as linhas (em caso de linhas distantes de 15 metros ou mais). ✓Facilitar o aceso de veículos; ✓Até 30 colmeias por apiário. (SOUSA, 2006). LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
  • 55. APIÁRIO – FESL - UEMA Fonte: Tenório (2022)
  • 56. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO MELIPONÁRIO  MELIPONÁRIO COLETIVO ✓As colmeias são instaladas em conjunto, sob o mesmo abrigo.  MELIPONÁRIO INDIVIDUAL ✓ As colmeias são individuais. TIPOS DE MELIPONÁRIO
  • 57.  Pasto;  Sombreamento;  Água;  Segurança. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO MELIPONÁRIO PONTOS IMPORTANTES
  • 58. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DO MELIPONÁRIO ABNT, NBR 16582 (2017)
  • 60. Fonte: Tenório (2022) MELIPONÁRIO – EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL – BELÉM - PA MELIPONÁRIO – BAIXADA MARANHENSE
  • 62. Cavalete individual a 80 cm do solo Fonte: Venturieri (2008) MELIPONÁRIO INDIVIDUAL
  • 63. MELIPONÁRIO – FESL - UEMA Fonte: Tenório (2022)
  • 64. PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA  Conjunto de espécies vegetais que fornecem néctar e/ou pólen ✓ Presente o mais próximo possível do criatório; ✓ Determina o período de produção e o período de entressafra.  Avaliação detalhada da vegetação em torno do criatório ✓ Identificação das espécies; ✓ Densidade populacional; ✓ Períodos de floração. (PEREIRA et al., 2006).
  • 65. ✓ Capacidade suporte determina o n° de colmeias a serem locadas ✓ Capacidade de suporte é determinada por: ➢ Tamanho do Pasto; ➢ Qualidade do Pasto (variedade e densidade das espécies vegetais, tipos de produtos fornecidos – néctar/pólen e diferentes períodos de floração). (PEREIRA et al., 2006). PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
  • 66. ✓ Introduzir variedades vegetais de maior valor para as abelhas, desde que adaptadas à região. Ex.: melilotus, manjericão, manjerona, cosmos, guandu, colza, girassol, citrus, frutíferas em geral, curcurbitáceas (abóbora, abobrinha, melão, pepino, etc), leguminosas em geral, hortaliças, etc. ✓ Preservar plantas daninhas da região. Ex.: assa-peixe, carqueja, vassourinha, bamburral, trapoeraba, sete-sangrias, chanana, mimosa, jitirana, hortelãzinho, entre outras consideradas matos. (PEREIRA et al., 2006). PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
  • 67. ✓ Para o aproveitamento do potencial do pasto de uma região, é necessário conhecer as espécies de interesse e época de florescimento. ✓ É interessante lembrar que o florescimento, os recursos oferecidos para as abelhas e a importância das espécies dependem das condições climáticas, fertilidade do solo, adensamento e presença de flora competidora. ✓Toda região tem seu próprio padrão sazonal: épocas de fluxo de mel excedente (que possa ser coletado e comercializado) e épocas de pouco fluxo de alimento (suficientes apenas para manter as colônias). (PEREIRA et al., 2006). PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA
  • 68. Sabiá: néctar e pólen Malícia: pólen PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA Fonte: Tenório (2013) Mimosa caesalpiniifolia Mimosa pudica ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
  • 69. Lavanda/Bamburral: néctar e pólen Hotelanzinho: néctar e pólen Hyptis atrorubens Hyptis suaveolens Fonte: Tenório (2013) PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
  • 70. Vassourinha: néctar e pólen Assa-peixe Borreria verticillata Vernonanthura polyanthes Fonte: Tenório (2013) PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
  • 71. Jitirana Branca e Lilás: néctar Ipomoea finbriosepala Fonte: Tenório (2013) PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
  • 72. Humiria balsamifera Mirim: néctar e pólen Combretum leprosum Mofumbo: néctar e pólen Espinheiro preto: néctar e pólen Mimosa sp. Foto: Arvoresdobiomacerrado Fonte: Tenório (2013) PASTO APÍCOLA/MELIPONÍCOLA ALGUMAS FLORADAS IMPORTANTES NO MARANHÃO
  • 73. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16582: Meliponicultura — Mel — Sistema de produção. Rio de Janeiro, 2017. BEZERRA, J.M.D. Meliponicultura: uma boa atividade essencial para a economia familiar do trópico úmido. p. 161-217. In: MOURA, M.G (ed.). Agroambientes de transição entre o trópico úmido e o semiárido do Brasil. EDUEMA, 2004. BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Instrução Normativa n. 169, de 20 de fevereiro de 2008. Institui e normatiza as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro em território brasileiro e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 35, 20 fev. 2008. CARVALHO G. A.; SILVA, A. C.; KERR, W. E. Desenvolvimento de tecnologias para implantação de meliponários em comunidades rurais da Amazônia. Manaus: BASA/FDB/INPA, 2002. 35 p. COUTO, R.H. e COUTO, L.A. Apicultura: manejo e produtos. 3 ed. Jaboticabal: FUNEP, 2006. KERR, W.E. Biologia e manejo da tiúba: a abelha do Maranhão. São Luís: EDUFMA, 1996. 156 p. MICHENER, C.D. The bees of the world. 2nd edition. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007. 953 p. NOGUEIRA-NETO, P. Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. São Paulo: Ed. Nogueirapis, 1997. 446 p.
  • 74. PEREIRA, F. DE M.; FREITAS. B.M.; ALVES, J.E.; CAMARGO, R.C.R. DE; LOPES, M.T. DO R.; VIEIRA NETO, J.M., ROCHA, R.S. Flora Apícola no Nordeste. Teresina: Embrapa meio-norte, 2004. SILVEIRA, F. A.; MELO, G. A. R.; ALMEIDA, E. A. B. Abelhas brasileiras: sistemática e identificação. Belo Horizonte, MG: Min. Meio Ambiente/Fund. Araucária, 2002. 253 p. SOUZA, D.C. (Org.) Apicultura - manual do agente de desenvolvimento rural. 2. ed. Sebrae, 2006. 282p. TENÓRIO, E.G. Desenvolvimento e produção de mel de colônias de abelhas tiúba, Melipona fasciculata Smith, 1854 (Apidae: Meliponina), em diferentes modelos de colmeias e localidades do Maranhão. 2011. 127f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. TENÓRIO, E.G.; BENKERT, P.R. Bebedouro inteligente para abelhas. Disponível em: https://www.apacame.org.br/mensagemdoce/116/biologia8.htm. Acesso em: 15 mar. 2022. TENÓRIO, E.G.; TENÓRIO, E.G. Biomas maranhenses utilizados na apicultura. Disponível em: https://www.apacame.org.br/mensagemdoce/122/artigo4.htm. Acesso em: 15 mar. 2022. VENTURIERI, G. C. Criação de abelhas indígenas sem ferrão. 2.ed. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2008. VILLAS-BÔAS, J. Manual Tecnológico de Aproveitamento Integral dos Produtos das Abelhas Nativas Sem Ferrão. 2 ed. Brasília – DF: Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), 2018.