2. 162. A Palavra de Deus , anunciada
com força querigmática, seja a fonte
cotidiana para a formação e
alimentação de pequenas comunidades
em rede, garantindo uma sólida
espiritualidade .(DGAEIB 162)
3. 163. Importa testemunhar a efetiva
participação de todos (as) nos destinos
da comunidade. A comunhão de amor se
manifesta na diversidade de carismas, serviços
e ministérios. Toda pessoa é portadora de
dons , que deve desenvolver em unidade e
complementaridade com os dons dos outros, a
fim de formar o único Corpo de Cristo, a Igreja.
Cada comunidade “é chamada a descobrir e
“
integrar os talentos escondidos e
silenciosos , com os quais o Espírito
presenteia os fiéis”.
4. Dada a riqueza dos grupos, movimentos e
associações, com carismas, projetos e
metodologias diferentes urge que as
comunidades paroquiais façam
planejamento de suas ações
evangelizadoras, criando assim um esteio
de unidade.
164. Neste sentido, três aspectos se destacam:
a) A diversidade ministerial
b) A formação dos conselhos
c) A articulação das ações evangelizadoras
5. a) A diversidade ministerial , onde todos
(as), trabalhando em comunhão, manifestam
a única Igreja de Cristo . “Os cristãos
leigos também são chamados a participar na
ação pastoral da Igreja [...] com ações no
campo da evangelização, da vida
litúrgica e outras formas de apostolado
segundo as necessidades locais, sob a
orientação de seus pastores. Estes estarão
dispostos a abrir para eles espaços de
participação e a confiar ministérios e
responsabilidades em uma Igreja onde
todos vivam de maneira responsável
seu compromisso cristão”.
6. ► b) A formação dos conselhos, e seu funcionamento
nos âmbitos pastoral e administrativo-financeiro. (...)
Co-responsáveis com o ministério ordenado, os
leigos, atuando nestes conselhos, tornam-se cada vez
mais envolvidos no planejamento , na execução e
na avaliação de tudo o que a comunidade faz.
Colaboram intensa e indispensavelmente para
a transparência administrativa e financeira
das comunidades . Junto com o ministro ordenados,
são chamados a organizar a pastoral do dízimo
e outros meios de sustento das comunidades,
discernir os destinos dos recursos
comunitários, zelando por eles , buscando a
melhor forma de os preservar e utilizar em ações
evangélicas e avangelizadoras. Somente a força de
comunidades que valorizam a participação e a
transparência é capaz de respaldar os fortes
questionamentos que temos a respeito de certo tipo de
administração dos bens comuns. “Entre vós, disse
Jesus, não haverá de ser assim!”. (Mc. 10, 42-43)
7. c) A articulação de ações evangelizadoras, que evite
não apenas o contra testemunho da divisão e da
competição entre grupos. Somente uma pastoral de
conjunto ou orgânica, uma pastoral que articula a
diversidade de carismas e métodos
evangelizadores, é capaz de testemunhar a
unidade. Não se trata de uniformizar ou mesmo
engessar toda a riqueza da ação eclesial num
único modelo ou jeito de agir. É preciso evitar a
fragmentação, o desperdício de forças e recursos.
Isto exige que se encontrem metas em comum, as
quais se concretizam de acordo com os diversos dons
e carismas, que, por isso mesmo, não deixam de ser
respeitados nem abandonam a perspectiva de
comunhão.