A economia da República Velha no Brasil dependia fortemente da agricultura de exportação, principalmente do café. Os "barões do café" controlavam a política e a economia. Outros produtos importantes incluíam borracha, cacau e produtos para o mercado interno. A industrialização começou timidamente no final do século XIX impulsionada por capitais, matérias-primas e mão de obra barata.

1. PRÉ
VESTIBULAR
ECONOMIA, FINANÇAS E
URBANIZAÇÃO NA REPÚBLICA
VELHA
Edna Benedicto

3. ECONOMI
A
ECONOMI
A
PPOOLLÍÍTTIICCAA
Principal
produto da
economia
brasileira.
Principal
produto da
economia
brasileira.
Os “barões do
Os “barões do
café”
café”
sustentavam
a política das
oligarquias
sustentavam
a política das
oligarquias

4. Principais estados produtores: São Paulo, Rio de Janeiro
e Minas Gerais (70% da produção mundial);
São Paulo era o maior produtor e, por isso, detinha o
poder político e econômico do país;
Muitos produtores abandonavam outras culturas para
produzir café  consequência: superprodução e
intervenções do governo para resolver o problema.

5. BORRACHA (1898 – 1913)
Matéria-prima da indústria
automobilística, bicicletas e pneus
da Europa e EUA.
-27% da exportação do Brasil –
maior do mundo.
-Enriqueceu as elites do Pará e
Amazonas, empresários da Europa
e EUA.
-Grande migração de nordestinos
-Fim: holandeses e ingleses
levaram mudas para suas colônias
da Ásia.
CACAU
Produzido no sul da
Bahia
-4% das exportações
-- Enriqueceu a elite da
Bahia e Europa.
- Fim: Inglaterra faz
plantações na África.
Outros produtos –
Mercado interno
Agricultura: arroz, milho,
feijão, fumo.
Industria: fábricas de
tecidos, bebidas (vinho).

6. " TIBIRIÇÁ: - Força, rapazes! Dos seis mil contos
para comprar cafés baixos, quero 2.000 para São
Paulo! JOÃO PINHEIRO: - E Minas não há de ficar
no - 'ora, veja'! Puxa! ALFREDO BACKER: -
Quem… teve Mateus que o embale! A União é mau
de todos, e o Estado do Rio é um bom filho…
Aguenta! Oh! Upa! ZÉ POVO: - Xi!!! Com que gana
eles dão à bomba! Que valem economias,
impostos, sela à barriga, se o 'melado' corre assim
para os Estados?! E nunca mais volta!… Uma
idéia: vou lembrar este quadro para um carro
carnavalesco; mas faço questão de ser
representado… por uma besta! "
"Uma idéia do Zé para o carnaval: O Convênio de
Taubaté". 1907.
CONVÊNIO DE TAUBATÉ
1905: Crise de superprodução
– excedente armazenado: 11 milhões de sacas
Cafeicultores pedem ajuda ao governo
SP, RJ, MG assinam o Convênio de Taubaté
comprometendo-se em comprar e armazenar as
sacas de café excedentes por meio de
empréstimos obtidos no exterior.

7. A política do encilhamento: o primeiro pacote econômico
Governo general Deodoro da Fonseca (1889-1891)
Objetivo: de substituir a antiga estrutura agrária baseada na
exportação de café, promover a industrialização e incentivar o
crescimento econômico.
Autor: Rui Barbosa foi o primeiro ministro da Fazenda do Brasil
república, nomeado pelo chefe do governo provisório general
Deodoro da Fonseca.
Ações: O governo permitiu aos bancos emitirem grande
quantidade de moeda que serviria para implantar novas
indústrias e pagar os operários.
Os bancos emitiram mais dinheiro do que o necessário e a
quantidade de moeda que começou a circular não correspondia
a produção real da economia o que gerou inflação (aumento
generalizado dos preços).

8. Consequências:
1) Mega Inflação;
2) Desvalorização da moeda;
3) Falências
Tumulto na bolsa de valores devido à política
do encilhamento

9. Funding Loan
Medida econômica por Campos Sales e o ministro da fazenda Joaquim
Murtinho, em 1898.
- Objetivo: negociar com os bancos credores uma saída para a dívida
interna.
-O funding-loan estabelecia:
-Empréstimo de 10 milhões de libras esterlinas.
- 10 anos, além dos 3 iniciais, para o início do pagamento.
- A penhora de toda a receita da alfândega do Rio de Janeiro.
-A obrigação de sanear a moeda brasileira - fortalecê-la pelo combate à
inflação.
-Consequência:
-Falência dos bancos nacionais e a posição dos estrangeiros ficou mais
forte – London and Brazilian Bank – metade das transações.
-Ao primeiro funding loan, seguiram-se outros dois: em 1914 e 1931.

10. INDUSTRIALIZAÇÃO NNAA RREEPPÚÚBBLLIICCAA VVEELLHHAA
ANO NÚMERO DE
INDUSTRIAS
NÚMERO DE
OPERÁRIOS
1889 636 54.000
1907 3.258 149.018
1920 13.336 275.512
DE DECCA, M.A.G. Industria, Trabalho e Cotidiano: Brasil – 1889 –
1930. São Paulo: Atual. p. 24.

11. IINNDDUUSSTTRRIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO NNAA
RREEPPÚÚBBLLIICCAA VVEELLHHAA
Início: final do século XIX - Rio de Janeiro e
São Paulo
Indústrias: pequeno porte, produção de bens
de consumo não duráveis (setores têxtil e
alimentício);
Produção voltada para o mercado interno
Inexistência de indústria de base (siderurgia
e metalurgia).
Estimulada por 4 fatores:
1)Capitais nacionais - acumulados pela
exportação agrícola)
2)Disponibilidade de matéria-prima
3)Mão-de-obra barata
4)Sistema de transporte ligado aos portos

12. Fábrica de Massas Martini. Belo Horizonte, 1903
Antarctica Paulista / Fábrica de Gelo e
Cervejaria - Antarctica Paulista /
Companhia Antarctica Paulista S.A. (até
1920)