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As grandes navegações
As grandes navegações
Introdução:
Navegue nesta pesquisa sobre as
grandes navegações, a vida no mar, a
conquista de novas terras, o
“descobrimento” do Brasil e de novas
rotas comerciais.
A conquista das rotas marítimas
Para compreender o que levou Portugal e Espanha a se lançar no mar é
preciso entender um pouco sobre a época em que isto ocorreu. No século XV
e XVI, período que se iniciou as grandes conquistas nas navegações, os
portugueses e espanhóis viviam um cenário de crise.
As grandes navegações
Os bens de consumo eram fruto do trabalho dos
músculos,
da força do homem e do animal. Não existiam
máquinas e
a carne era um bem precioso e caro, os animais eram
Preservados para executar o trabalho.
Muitos produtos vinham de regiões distantes do
oriente.
As especiarias eram muito valiosas e vinham
exclusivamente da China e India.
As grandes navegações
A fome no século XIV e XV
Os solos onde se produziam os alimentos estavam esgotados o que provocou
uma grande onda de fome na população européia, isto também favoreceu a
exploração dos servos (na época os trabalhadores não recebiam salários),
muito descontentes com as precárias condições de vida começaram a surgir
as revoltas que pioraram ainda mais situação e tornaram ainda mais difícil a
produção de alimentos.
Revolta camponesa na Idade Média.
1358: a violência da Jacquerie na visão
de Jean Froissart.
Com o clima tenso os governantes
Estavam dispostos a investir em
Outras alternativas.
A Peste Negra
As grandes navegações
As grandes navegações
As grandes navegações
As especiarias
As especiarias eram os produtos vindos do oriente principalmente da Índia, na
maioria eram de origem vegetal, mas também podiam ser animal. O mais valioso
ítem das especiarias era a pimenta pelo seu odor e sabor característico, muito
utilizada para condimentar a carne salgada levada para o interior. As condições de
armazenamento e conservação na época não preservavam por muito tempo os
produtos e a pimenta era utilizada para disfarçar o gosto e o cheiro da carne
apodrecida.
As grandes navegações
As especiarias
As grandes navegações
Piper Nigrum
As grandes navegações
A rota das especiarias
As grandes navegações
A expansão maritíma foi uma tentativa para sair da crise.
Assim pensavam os portugueses e espanhóis, queriam o domínio dos produtos
que circulavam pelo Mediterrâneo.
Portugal e
Espanha
Mar Mediterrâneo
Portugal e Espanha tinham que ter o controle dos
produtos que os venezianos comercializavam. Era
preciso encontrar um novo caminho para se chegar aos
produtos e deixar os Italianos e outros atravessadores
para trás. Avançar no oceano e ir direto as Índias.
As grandes navegações
As grandes navegações
Para colocar em prática a idéia os
portugueses viram que a iniciativa
dependia de muitos esforços:
-Era preciso desenvolver novas
tecnologias para a navegação como a
criação de navios capazes de suportar
os tormentos do alto-mar;
- investir em instrumentos e nos
conhecimentos que permitissem a
navegação (Escola de Sagres) ;
As grandes navegações
A Escola de Sagres
Em Portugal, desenvolveu-se um centro náutico que ficou conhecido como Escola de
Sagres os investimentos neste centro do saber permitiram a descoberta de novas
técnicas. Os resultados foram importantes e o primeiro barco capaz de enfrentar uma
travessia oceânica a caravela, foi desenvolvido pelos portugueses.
A Escola de Sagres
As grandes navegações
A Escola de Sagres
As grandes navegações
A Escola de Sagres
As grandes navegações
As grandes navegações
As grandes navegações
Para não ficar atrás a vizinha e rival Espanha também investiu pesado e se
aproveitou dos conhecimentos portugueses para se lançar na aventura do mar. Em
1492 na tentativa de chegar as Índias os espanhóis descobriram no meio do
caminho o continente americano.
Portugal foi primeiro conquistando os mercados mais próximos e importantes ao
norte da África e depois avançando para o oeste como fazia a Espanha e acabou
com a descoberta do Brasil em 1500.
As grandes navegações
Como era a vida no mar
Enfrentar uma travessia oceânica naquela época era se aventurar em uma viagem com grande risco de
vida. .As condições de vida nas embarcações era rigorosa e praticamente reservada para os homens.
Alimentação
Os alimentos eram poucos e muito controlados para que não acabassem durante a viagem. Eram
distribuídos para um mês. As rações eram formadas por biscoitos, carne de vaca e de porco, vinho,
água, azeite, vinagre, farinha, sal, legumes, frutos secos, açúcar e mel. O único alimento que havia em
grande quantidade era o pão. A comida era distribuída crua e cada um tinha de a cozinhar para si.
A higiene
Não podiam tomar banho e lavavam-se pouco porque a água era usada apenas para beber e para
cozinhar os alimentos. As necessidades eram feitas dentro de baldes que eram despejados para o mar.
Doenças
Devido à falta de higiene e principalmente por causa da alimentação, onde eram raros os alimentos
frescos, muitos marinheiros adoeciam. A doença mais temida era o escorbuto. Esta doença era
provocada pela falta de vitamina C e provocava inchaços nas gengivas.
Tempos livres
Quando apanhavam uma calmaria ou quando a navegação era fácil e havia menos que fazer, os
tripulantes ocupavam-se a pescar (no mar alto é difícil apanhar peixe), fingiam touradas e faziam
teatros, procissões, e jogavam xadrez (os jogos de azar, como os jogos de dados, eram muitas vezes
proibidos, porque acabavam em discussão e pancadaria).
As grandes navegações
O dia-a-dia na esquadra
Numa viagem marítima se organizavam vários barcos, principalmente: as naus
que eram embarcações maiores e as caravelas. Nos barcos era preciso muita
disciplina e organização para se evitar brigas e manter a tripulação tranquila e
disposta a enfrentar os desafios da viagem. Além de administrar os problemas
da tripulação os navegadores da época temiam as tormentas e tempestades e
de como manter em segurança as embarcações e de conseguir estabelecer a
comunicação entre a frota ao longo do percurso.
As grandes navegações
As grandes navegações
Tratado de Tordesilhas
Portugal e Espanha brigavam pela posse das terras descobertas. Ambos haviam
avançado os mares e conquistado terras a oeste e reclamavam a sua posse, diante
do conflito recorreram então a Santa Sé representada pelo papa e que na época
era reconhecida para resolver estas questões. Após várias negociações e tratados
acordaram estabelecer uma linha imaginária que dividia as áreas que pertenciam a
Portugal e Espanha. Este tratado teve um certo efeito em dizer a quem pertencia as
terras cortadas pela linha imaginária, mas na prática as terras descobertas e as que
estavam por descobrir nem sempre foram respeitadas pelo acordo. O tratado foi
firmado na localidade de Tordesilhas em 1494 na Espanha e por isso assim foi
denominado.
Tratado de Tordesilhas
As grandes navegações
Tratado de Tordesilhas
As grandes navegações
As grandes navegações
O que mudou com as grandes navegações
Com as grandes navegações Portugal e Espanha puderam enriquecer e com a
exploração dos novos territórios se estabeleceu também a expansão da cultura
européia. O contato com as diferentes civilizações presentes nas terras
conquistadas possibilitou criar novas formas de produção e exploração das
riquezas naturais. Muito da nossa alimentação hoje é fruto das trocas
resultantes entre os diferentes povos das rotas comerciais. O tomate, a batata,
o milho e o chocolate são exemplos de alimentos que hoje circulam o mundo e
não eram conhecidos antes pelos europeus. O mundo ocidental se tornou uma
unidade cristã e do processo de colonização se estabeleceu o modo de
produção capitalista.
NAVEGAÇÕES
1415 → CEUTA – norte da África, tomada dos muçulmanos
1420 → Ilhas do Atlântico ( Madeira, Açores, Cabo Verde )
- açúcar, escravos, capitanias hereditárias...
Costa da África = Feitorias, exploração do ouro, marfim,
escravos...
1453 → queda de Constantinopla – Turcos Otomanos
- urgência de uma nova rota para as Índias
1488 → “Cabo das Tormentas” – extremo sul da África
Bartolomeu Dias - “Cabo da Boa Esperança”
ESPANHA - 1492 → Tomada de Granada, conclusão
da expulsão dos mouros
→ Cristóvão Colombo (Genovês) ( + Isabel de Castela)
→ “volta ao mundo” = Índias (3 navios, 90 homens)
12/outubro
→ chegam à ilha de San Salvador, nas Bahamas
(“descoberta da América”)
→ Colombo é glorificado = péssima administração = é
preso, morre sem dinheiro
→ Américo Vespúcio = navegador, cartógrafo, homem
influente - dá o nome ao novo continente
PORTUGAL + ESPANHA + PAPA
“Bula Inter–Coetera” (1493)
- divisão do mundo, 100 léguas a oeste de
Cabo Verde
→ Portugal reclama
1494 → Tratado de Tordesilhas
(Portugal + Espanha)
- 370 léguas a oeste de Cabo Verde
(parte do Brasil = Portugal)
1498 → Vasco da Gama chega às Índias
(4 naus, 150 homens)
- sinais de terra à oeste
Março/1500 → Pedro Álvares Cabral
(13 embarcações, 1200/1500 homens)
22/abril de 1500 → “Achamento do Brasil”
- posse em nome do Rei Dom Manuel,
ficam 10 dias
- mandam um navio para Portugal
registrar, vão para as Índias...
13/setembro → chegam 6 navios às Índias, fazem
negócios altamente lucrativos
- Cabral volta à Portugal como herói
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cenário político

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As grandes navegações descobertas

  • 2. As grandes navegações Introdução: Navegue nesta pesquisa sobre as grandes navegações, a vida no mar, a conquista de novas terras, o “descobrimento” do Brasil e de novas rotas comerciais.
  • 3. A conquista das rotas marítimas Para compreender o que levou Portugal e Espanha a se lançar no mar é preciso entender um pouco sobre a época em que isto ocorreu. No século XV e XVI, período que se iniciou as grandes conquistas nas navegações, os portugueses e espanhóis viviam um cenário de crise. As grandes navegações Os bens de consumo eram fruto do trabalho dos músculos, da força do homem e do animal. Não existiam máquinas e a carne era um bem precioso e caro, os animais eram Preservados para executar o trabalho. Muitos produtos vinham de regiões distantes do oriente. As especiarias eram muito valiosas e vinham exclusivamente da China e India.
  • 4. As grandes navegações A fome no século XIV e XV Os solos onde se produziam os alimentos estavam esgotados o que provocou uma grande onda de fome na população européia, isto também favoreceu a exploração dos servos (na época os trabalhadores não recebiam salários), muito descontentes com as precárias condições de vida começaram a surgir as revoltas que pioraram ainda mais situação e tornaram ainda mais difícil a produção de alimentos. Revolta camponesa na Idade Média. 1358: a violência da Jacquerie na visão de Jean Froissart. Com o clima tenso os governantes Estavam dispostos a investir em Outras alternativas.
  • 5. A Peste Negra As grandes navegações
  • 7. As grandes navegações As especiarias As especiarias eram os produtos vindos do oriente principalmente da Índia, na maioria eram de origem vegetal, mas também podiam ser animal. O mais valioso ítem das especiarias era a pimenta pelo seu odor e sabor característico, muito utilizada para condimentar a carne salgada levada para o interior. As condições de armazenamento e conservação na época não preservavam por muito tempo os produtos e a pimenta era utilizada para disfarçar o gosto e o cheiro da carne apodrecida.
  • 10. As grandes navegações A rota das especiarias
  • 11. As grandes navegações A expansão maritíma foi uma tentativa para sair da crise. Assim pensavam os portugueses e espanhóis, queriam o domínio dos produtos que circulavam pelo Mediterrâneo. Portugal e Espanha Mar Mediterrâneo
  • 12.
  • 13.
  • 14. Portugal e Espanha tinham que ter o controle dos produtos que os venezianos comercializavam. Era preciso encontrar um novo caminho para se chegar aos produtos e deixar os Italianos e outros atravessadores para trás. Avançar no oceano e ir direto as Índias. As grandes navegações
  • 15. As grandes navegações Para colocar em prática a idéia os portugueses viram que a iniciativa dependia de muitos esforços: -Era preciso desenvolver novas tecnologias para a navegação como a criação de navios capazes de suportar os tormentos do alto-mar; - investir em instrumentos e nos conhecimentos que permitissem a navegação (Escola de Sagres) ;
  • 16. As grandes navegações A Escola de Sagres Em Portugal, desenvolveu-se um centro náutico que ficou conhecido como Escola de Sagres os investimentos neste centro do saber permitiram a descoberta de novas técnicas. Os resultados foram importantes e o primeiro barco capaz de enfrentar uma travessia oceânica a caravela, foi desenvolvido pelos portugueses.
  • 17. A Escola de Sagres As grandes navegações
  • 18. A Escola de Sagres As grandes navegações
  • 19. A Escola de Sagres As grandes navegações
  • 21. As grandes navegações Para não ficar atrás a vizinha e rival Espanha também investiu pesado e se aproveitou dos conhecimentos portugueses para se lançar na aventura do mar. Em 1492 na tentativa de chegar as Índias os espanhóis descobriram no meio do caminho o continente americano. Portugal foi primeiro conquistando os mercados mais próximos e importantes ao norte da África e depois avançando para o oeste como fazia a Espanha e acabou com a descoberta do Brasil em 1500.
  • 22. As grandes navegações Como era a vida no mar Enfrentar uma travessia oceânica naquela época era se aventurar em uma viagem com grande risco de vida. .As condições de vida nas embarcações era rigorosa e praticamente reservada para os homens. Alimentação Os alimentos eram poucos e muito controlados para que não acabassem durante a viagem. Eram distribuídos para um mês. As rações eram formadas por biscoitos, carne de vaca e de porco, vinho, água, azeite, vinagre, farinha, sal, legumes, frutos secos, açúcar e mel. O único alimento que havia em grande quantidade era o pão. A comida era distribuída crua e cada um tinha de a cozinhar para si. A higiene Não podiam tomar banho e lavavam-se pouco porque a água era usada apenas para beber e para cozinhar os alimentos. As necessidades eram feitas dentro de baldes que eram despejados para o mar. Doenças Devido à falta de higiene e principalmente por causa da alimentação, onde eram raros os alimentos frescos, muitos marinheiros adoeciam. A doença mais temida era o escorbuto. Esta doença era provocada pela falta de vitamina C e provocava inchaços nas gengivas. Tempos livres Quando apanhavam uma calmaria ou quando a navegação era fácil e havia menos que fazer, os tripulantes ocupavam-se a pescar (no mar alto é difícil apanhar peixe), fingiam touradas e faziam teatros, procissões, e jogavam xadrez (os jogos de azar, como os jogos de dados, eram muitas vezes proibidos, porque acabavam em discussão e pancadaria).
  • 23. As grandes navegações O dia-a-dia na esquadra Numa viagem marítima se organizavam vários barcos, principalmente: as naus que eram embarcações maiores e as caravelas. Nos barcos era preciso muita disciplina e organização para se evitar brigas e manter a tripulação tranquila e disposta a enfrentar os desafios da viagem. Além de administrar os problemas da tripulação os navegadores da época temiam as tormentas e tempestades e de como manter em segurança as embarcações e de conseguir estabelecer a comunicação entre a frota ao longo do percurso.
  • 25. As grandes navegações Tratado de Tordesilhas Portugal e Espanha brigavam pela posse das terras descobertas. Ambos haviam avançado os mares e conquistado terras a oeste e reclamavam a sua posse, diante do conflito recorreram então a Santa Sé representada pelo papa e que na época era reconhecida para resolver estas questões. Após várias negociações e tratados acordaram estabelecer uma linha imaginária que dividia as áreas que pertenciam a Portugal e Espanha. Este tratado teve um certo efeito em dizer a quem pertencia as terras cortadas pela linha imaginária, mas na prática as terras descobertas e as que estavam por descobrir nem sempre foram respeitadas pelo acordo. O tratado foi firmado na localidade de Tordesilhas em 1494 na Espanha e por isso assim foi denominado.
  • 26. Tratado de Tordesilhas As grandes navegações
  • 27. Tratado de Tordesilhas As grandes navegações
  • 28. As grandes navegações O que mudou com as grandes navegações Com as grandes navegações Portugal e Espanha puderam enriquecer e com a exploração dos novos territórios se estabeleceu também a expansão da cultura européia. O contato com as diferentes civilizações presentes nas terras conquistadas possibilitou criar novas formas de produção e exploração das riquezas naturais. Muito da nossa alimentação hoje é fruto das trocas resultantes entre os diferentes povos das rotas comerciais. O tomate, a batata, o milho e o chocolate são exemplos de alimentos que hoje circulam o mundo e não eram conhecidos antes pelos europeus. O mundo ocidental se tornou uma unidade cristã e do processo de colonização se estabeleceu o modo de produção capitalista.
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  • 30. NAVEGAÇÕES 1415 → CEUTA – norte da África, tomada dos muçulmanos 1420 → Ilhas do Atlântico ( Madeira, Açores, Cabo Verde ) - açúcar, escravos, capitanias hereditárias... Costa da África = Feitorias, exploração do ouro, marfim, escravos... 1453 → queda de Constantinopla – Turcos Otomanos - urgência de uma nova rota para as Índias
  • 31. 1488 → “Cabo das Tormentas” – extremo sul da África Bartolomeu Dias - “Cabo da Boa Esperança” ESPANHA - 1492 → Tomada de Granada, conclusão da expulsão dos mouros → Cristóvão Colombo (Genovês) ( + Isabel de Castela) → “volta ao mundo” = Índias (3 navios, 90 homens) 12/outubro → chegam à ilha de San Salvador, nas Bahamas (“descoberta da América”) → Colombo é glorificado = péssima administração = é preso, morre sem dinheiro → Américo Vespúcio = navegador, cartógrafo, homem influente - dá o nome ao novo continente
  • 32. PORTUGAL + ESPANHA + PAPA “Bula Inter–Coetera” (1493) - divisão do mundo, 100 léguas a oeste de Cabo Verde → Portugal reclama 1494 → Tratado de Tordesilhas (Portugal + Espanha) - 370 léguas a oeste de Cabo Verde (parte do Brasil = Portugal) 1498 → Vasco da Gama chega às Índias (4 naus, 150 homens) - sinais de terra à oeste
  • 33. Março/1500 → Pedro Álvares Cabral (13 embarcações, 1200/1500 homens) 22/abril de 1500 → “Achamento do Brasil” - posse em nome do Rei Dom Manuel, ficam 10 dias - mandam um navio para Portugal registrar, vão para as Índias... 13/setembro → chegam 6 navios às Índias, fazem negócios altamente lucrativos - Cabral volta à Portugal como herói - se desentende com o rei, “some” do cenário político