O poema descreve duas realidades sociais desiguais que coexistem sem se conectar. De um lado, existe abundância, desperdício e ganância, enquanto do outro lado pessoas passam fome, frio e vivem em condições insalubres. A desigualdade e indiferença social prevalecem, com as pessoas surdas aos gritos de socorro dos mais necessitados, imersas em seus próprios objetivos.