O documento discute as principais vacinas contra a COVID-19 disponíveis no Brasil, incluindo seus tipos, mecanismos de ação e efeitos adversos. As vacinas aprovadas no país são CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen, que utilizam diferentes tecnologias como vírus inativado, vetor viral e RNA mensageiro. Os efeitos adversos mais comuns são leves, como dor no local da aplicação, e raros eventos graves como miocardite requerem monitoramento.
1. A P R E S E N T A Ç Ã O S U P E R V I S Ã O M É D I C A
R O D R I G O A R Á U J O P E R E I R A
S U P E R V I S Ã O S A B R I N A
2 0 2 2 M A R Ç O
U N I D S E D E 0 2
J A N I O Q U A D R O S B A H I A
PROGRAMA MAIS MEDICOS
CICLO 19
VACINAS COVID 19
E
EFEITOS ADVERSOS
2. Tipos de vacina contra a COVID 19:
Hitórico
Vacinas contra o coronavírus no mundo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem por volta de
200 vacinas contra a covid-19 em estudo,
Sendo que mais de 90 destas já chegaram à fase de experimentação em
humanos (estudos clínicos)
14 imunizantes estão aprovados ao redor do mundo.
3. Tipos de vacina contra a COVID 19
Desenvolvimento das vacinas se concentra em cinco
tecnologias:
1. Vacinas de vírus inativados (“mortos”) ou atenuados
(“enfraquecidos”): métodos tradicionais, que utilizam o próprio vírus para
estimular o corpo a produzir a resposta imunológica.
2. Vacinas de vetor viral: utilizam outro vírus, que é geneticamente
modificado para produzir proteínas virais no corpo e provocar uma resposta
imunológica, sem causar a doença.
3. Vacinas baseadas em proteínas: utilizam uma proteína do vírus ou uma
parte dela, ou ainda proteínas que imitam algo da estrutura do vírus como
seu revestimento externo, para assim provocar uma resposta imunológica no
corpo.
4. Tipos de vacina contra a COVID 19
Desenvolvimento das vacinas se concentra em cinco
tecnologias:
1. Vacinas de RNA e DNA: são vacinas que possuem RNA ou DNA
geneticamente modificado do vírus para gerar uma proteína. Esta, ao
entrar em contato com o organismo, é capaz de produzir resposta
imunológica de forma segura.
2. Vacinas de vetores de adenovírus: fazem uso do vírus comum
da gripe modificado para transportar uma proteína do Sars-CoV-2,
que foi retirada do código genético e colocada dentro do adenovírus.
5. Vacinas contra covid-19 no Brasil
APROVADAS
Em nosso país, estão registradas definitivamente:
Astrazeneca/Oxford (vetor viral)
Pfizer BioNTech (RNA).
As vacinas Janssen (vetores de adenovírus) e CoronaVac (vírus
inativado) estão aprovadas para uso emergencial.
Já a Sputnik V (vetor viral) e a Covaxin (vírus instigado) estão autorizadas
para importação excepcional
somente 928 mil doses da Sputnik V e 4 milhões de doses da Covaxin serão
distribuídas entre os estados da federação. Novas regulamentações ainda
estão em trânsito na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
6. CoronaVac
A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus
inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e
amplamente estudada.
Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de
causar doença, mas induz uma resposta imunológica.
Os ensaios clínicos da CoronaVac no Brasil foram
realizados exclusivamente com profissionais da saúde, ou
seja, pessoas com alta exposição ao vírus
7. AstraZeneca
Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a
universidade de Oxford.
No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral.
O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para
que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.
8. Janssen
Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laboratório Janssen é
aplicada em apenas uma dose..
Assim como o imunizante da Astrazeneca, também se utiliza da
tecnologia de vetor viral, baseado em um tipo específico de adenovírus
que foi geneticamente modificado para não se replicar em humanos.
9. Pfizer
O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech
se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA.
O RNA mensageiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de
proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a
resposta do sistema imune.
10. MECANISMO
RNA MENSAGEIRO
Uma vacina de RNA mensageiro, então, funciona
da seguinte forma:
Utilizando uma fita de RNA mensageiro, a
vacina codifica um antígeno específico daquela
doença;
Quando o RNAm é inserido no organismo, as
células usam a informação genética para
produzir esse antígeno;
O antígeno se espalha pela superfície das células e
é reconhecido pelo sistema imunológico, que
entende que aquela proteína não faz parte
do organismo e passa a produzir anticorpos
para combater aquela doença.
11. POR QUE A VACINA DE RNA
MENSAGEIRO É INOVADORA?
Agilidade. Diferentemente das vacinas convencionais que levam meses para se
desenvolver e são produzidas por meio do crescimento de formas inativadas ou
atenuadas do vírus - as vacinas de mRNA (RNA mensageiro) são desenvolvidas e
produzidas rapidamente e de forma sintética, usando apenas o código
genético do patógeno.
Flexibilidade. A sequência de RNA da vacina pode ser alterada rapidamente
para poder agir contra variantes do vírus que eventualmente não seriam
atingidas pela vacina em uso.
Produção. O RNA mensageiro pode ser produzido em laboratório, utilizando
materiais mais acessíveis. Por isso, o processo pode ser padronizado e a produção
pode ser feita em grande escala, o que permite respostas rápidas a
grandes surtos e epidemias.
Eficácia e segurança. Já existem vacinas de mRNA aprovadas por órgãos
regulatórios do mundo todo e em uso na população, como as vacinas contra a
COVID-19, que demonstram uma resposta imunológica robusta. Os dados
demonstraram também que a vacina é bem tolerada nas diferentes populações
estudadas, com perfil de segurança adequado e com benefícios superando
quaisquer eventuais riscos.
14. VACINAS APROVADAS NO BRASIL
CRIANÇAS
1. A CoronaVac mostrou eficácia e segurança em crianças de 3 a 17
anos APROVADA ANVISA
2. PFIZER APROVADA A PARTIR 5 ANOS ANVISA
3. Astrazeneca,, Janssen, Sputnik e Covaxin já começaram os testes em
crianças e ainda não apresentaram os resultados finais.
4. Para os pacientes oncológicos ou imunossuprimidos: AVALIAR CUSTO
BENEFICIO
5. A vacinação também deve ser avaliada com atenção portador de desordens
neurológicas em atividade, ou doenças que alterem a coagulação sanguínea.
18. Efeitos adversos
vacina COVID 19 COMUNS
Leves e mais comuns
Os eventos adversos mais comuns após a vacinação são:
dor no local da aplicação,
fadiga,
cefaleia (dor de cabeça),
dor muscular,
calafrios,
dor nas articulações febre.
Graves mais raros
Choque alergicos
Tonturas e aumento pressórios(coronovac)
Trombose venosa, avc (sputinik)
19. Efeitos adverso IMPORTANTE
vacina rna
Miocardite
Como parte do processo de vigilância de eventos adversos relacionados às
vacinas Covid-19, Estados Unidos e Israel verificaram um aumento
nas notificações de miocardite e pericardite (inflamação do músculo
cardíaco e da estrutura que envolve o coração) após a vacinação com vacinas de
mRNA em adolescentes e adultos jovens.
O risco de miocardite/pericardite após a vacinação existe, mas é
raro. A possibilidade de o quadro ser causado pela COVID-19 é muito maior.
Por isso, agências regulatórias de vários países continuam a recomendar a
vacinação para todos os indivíduos a partir de 12 anos de idade — muitas para
crianças a partir de 5 anos de idade.
Publicado: 25/08/2021 Atualizado em: 06/01/2022
https://sbim.org.br/covid-19/78-perguntas-e-respostas-sobre-as-vacinas/recomendacoes-para-grupos-especiais-
precaucoes-e-contraindicacoes/1527-e-verdade-que-a-vacina-pfizer-pode-causar-miocardite-em-jovens
20. Efeitos adversos
vacina rna
Miocardite
Os sistemas de monitoramento concluíram que existem poucos relatos
desta condição até o momento, a maioria leve e tratável, e que esses
casos parecem ocorrer:
predominantemente em adolescentes e adultos jovens,
mais frequentemente em homens do que mulheres,
mais frequentemente após a dose 2 do que após dose 1, e
normalmente dentro de 4 dias após a vacinação.
21. MANEJOS RECOMENDADOS
A realização de alguns exames como eletrocardiograma, dosagem de
troponina e marcadores inflamatórios, como proteína C reativa e
velocidade de hemossedimentação, pode auxiliar no diagnóstico.
É relevante que estes resultados sejam registrados na notificação de
casos suspeitos à Anvisa.
Para esses casos, deve ser considerado o encaminhamento a um
cardiologista para obter assistência na avaliação e tratamento cardíaco
22. Como notificar eventos adversos e queixas técnicas
Como notificar eventos adversos e queixas técnicas
É imprescindível o cuidado na identificação do tipo de vacina suspeita de
provocar o evento adverso, como número do lote e fabricante.
Garantir a qualidade dos dados inseridos no sistema é fundamental para
subsidiar a análise e uma resposta rápida por parte do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária (SNVS).
Para notificar:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-
monitoramento/notificacoes