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Calendário vacinal da mulher
adolescente e adulta
FEBRASGO 2013
Nilma Antas Neves

Profa Ginecologia Universidade Federal da
Bahia
Presidente da Comissão Vacinas da
FEBRASGO
VACINAS HPV
MSD

GSK

Gardasil®

Cervarix®

Homens e mulheres:
9 a 26 anos

Mulheres a partir de 9
anos, sem limite
superior de idade

Foco principal na
prevenção

Verrugas genitais, NIC2/3
câncer colo, vulva e
anal

NIC2/3 e câncer colo

Esquema vacinal e via de
administração

0, 2 e 6 meses por via IM.

0, 1 e 6 meses por via IM.

Composição da vacina

6 e 11 (não oncogênicos)
16 e 18 (oncogênicos)

16 e 18 (oncogênicos)

Internacionalmente
identificada com o nome
Aprovação por faixa
etária

Quantidade do VLP
Adjuvante

20/40/40/20 g;
Alumínio

20/20 g
Tabela 6. Adaptada a partir da
referência 25

Alumínio + MPL (AS04)

25. KAUFMAN, AM et al. New paradigm for prevention of cervical cancer. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol, 130(1): 25-29, 2007.
ADOLESCÊNCIA: O DESPERTAR SEXUAL OCORRE
DE MODO INESPERADO E INTENSO
Risco de aquisição do HPV
após a iniciação sexual
Estudo em estudantes
universitárias2

70

N= 242

60
50
40
30
20
10
0
0

12

24

36

45

Meses desde a primeira relação sexual
Adaptado de Collins e cols.1

60

Risco cumulativo de infecção pelo HPV (%)

Risco cumulativo de infecção pelo HPV
(%)

Risco cumulativo de infecção pelo
HPV no colo do útero em
adolescentes do sexo feminino
com apenas um parceiro sexual1

70
60

N= 603

40

20

0
36 36 40 44
48
0 4 8 12 16 24 24 28
52
60
Meses desde a primeira relação sexual
Adaptado de Winer e cols.2

1. Collins S, Mazloomzadeh S, Winter H et al. BJOG 2002;109:96–98.
2. Winer RL, Lee S-K, Hughes JP, Adam DE, Kiviat NB, Koutsky LA. Genital human papillomavirus infection: Incidence and risk factors in a cohort
of female university students. Am J Epidemiol 2003;157:218–226, com permissão da Oxford University Press.
Como ocorre a infecção por HPV?

O HPV é transmitido durante a relação sexual com
alguém que esteja infectado e, como depende apenas
do contato com a pele ou mucosa, não é necessário a
penetração para que haja contaminação
WINER RL et al. Am J Epidemiol 157, 2003
BURD EM Clin Microbiol Rev (1), 2003
Prevalência de infecção por HPV oncogênicos
segundo a idade – O risco se mantém por toda a
vida da mulher
Proteção duradoura é essencial
HPV+ oncogenicos, %

40
35

Estudo na cidade de Portland (EUA)

30
25

Estudo na cidade de Guanacaste (Costa Rica)

20
15
10
5
0

Idade
Gráfico 1. Adaptado a partir da referência 6.

6. SCHIFFMAN, M. et al. Chapter 2: Natural history of anogenital human papillomavirus infection and neoplasia. J Natl Cancer Inst Monogr, (31):14-9, 2003.
Resposta dos anticorpos após a infecção natural
~50% das mulheres não produzem resposta de anticorpos mensuráveis após a infecção
natural
Em mulheres que produzem níveis de anticorpos detectáveis após a infecção natural, estes
são baixos7
Níveis de anticorpos baixos não garantem proteção contra re-infecções ou reativações de
infecções8
Mulheres soropositivas para HPV têm taxas de infecções por HPV
semelhantes a mulheres soronegativas

Gráfico 4. Adaptado a partir da referência 7.

7. VISCIDI, RP. et al. Seroreactivity to human papillomavirus (HPV) types 16, 18, or 31 and risk of subsequent HPV infection: results from a population-based study in Costa
Rica. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev, 13: 324-7, 2004. 8. CARTER, JJ. et al. Comparison of human papillomavirus types 16, 18, and 6 capsid antibody responses following
incident infection. J Infect Dis, 181: 1911-9, 2000.
Ciclo do HPV no colo
Shedding of virusladen epithelial cells
Viral assembly
(L1, L2, E4)

Mature
squamous
layer

Viral DNA replication
(E6 & E7)

Squamous
layer

Parabasal
cells

Episomal viral DNA
in cell nucleus
(E1 & E2, E6 & E7)

Basal (stem)
cells

Infection of basal
cells (E1 & E2)

Normal
epithelium

Infected
epithelium
Frazer IH. Nat Rev Immunol 2004; 4:46–54.
Benefícios da vacina HPV
para a mulher madura
Proteção para subtipos virais
ainda não aquiridos.
Proteção contra reinfecção por subtipos
virais já adquiridos, mas com perda
imunidade
Provável diminuição das recidivas para
lesões dos subtipos virais relacionados.
Avaliações pré-vacinação (por exemplo: citologia
ou rastreamento com teste de DNA de HPV de alto
risco, tipagem específica de HPV ou mensuração
de anticorpos de HPV) para estabelecer a indicação
da vacina contra HPV não são recomendadas em
nenhuma idade.
CDC. MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf
 As vacinas são contraindicadas na gestação, até que estudos
possam definir o contrário. No caso da paciente engravidar
durante o esquema vacinal, ele deverá ser interrompido e
reiniciado após o parto1,2.
 Gestantes que foram inadvertidamente vacinadas não
apresentaram alterações significantes na gestação ou no
feto/recém-nascido1,2.
 As vacinas HPV podem ser administradas a nutrizes1,2.
1. Associação Brasileira de Patologiado Trato Genital Inferior e Colposcopia. Recomendações da ABPTGIC para vacinação contra HPV. Rev Bras Patol
Trato Genit Infer. 2012;2(2):97-100. 2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em
http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
Vacina de HPV
Uso em imunossuprimidos
•

As vacinas são produzidas por engenharia genética e contêm
vírus-like particles (VLP), que são partículas semelhantes ao
capsídio viral, especificamente para os tipos de HPV, incluídos
por cada laboratório produtor1,2.
• As vacinas não contêm DNA viral, por isso não existe risco de
desenvolvimento de infecção pelo HPV. Não há risco de
aquisição da infecção por meio da vacinação1,2.
CONTRAINDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos princípios ativos ou excipientes da vacina. Pessoas que
desenvolvem sintomas indicativos de hipersensibilidade sistêmica grave, como por
exemplo anafilaxia, após receber uma dose da vacina contra HPV não devem
receber outras1,2

1.Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf
2. Circular aos Médicos (bula) da vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18). São Paulo; Merck Sharp
Farmacêutica Ltda.
Flexibilidade do esquema vacinal
• O intervalo mínimo entre as doses deve ser
respeitado. Caso ela seja tomada antes do
intervalo mínimo, deve ser repetida1,2.
ESQUEMA
HABITUAL
INTERVALO
MÍNIMO
ENTRE DOSES

1ª. dose
0
1ª./2ª. doses= 1 mês

2ª. dose
1-2 meses

3ª. dose
6 meses

2ª./3ª. doses= 3 meses

1ª./3ª. doses=6 meses

Caso o intervalo entre as doses seja atrasado, a vacinação deve
ser mantida, não há necessidade de repetir dose já tomada1,2.

1. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pd
Uso simultâneo com outras vacinas
Hepatite B

Meningite C

Braços
diferentes

Tríplice
bacteriana
.Centers

Vacina HPV

for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010.
Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
Efeitos adversos
Dor e hiperemia local (10-20%)
Desmaios

Ausência de associação causa-efeito com
eventos adversos graves.
1.Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em
http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf . 2. Circular aos Médicos (bula) da vacina quadrivalente recombinante contra
papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18). São Paulo; Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Bom perfil de tolerabilidade e segurança1,2
VAERS – Vaccine Adverse Event Reporting System do CDC/FDA
• Mais de 46 milhões de doses nos Estados Unidos até julho de 2012 1
• Bom perfil de segurança em homens e mulheres 1
• Eventos adversos graves não tiveram incidência maior do que esperada para a população
geral 1

Organização Mundial de Saúde
• Bom perfil de segurança2
• Sem relatos de eventos sistêmicos relacionados à vacina2
• A maioria dos eventos adversos são restritos ao local da injeção
(vermelhidão, dor e edema) e de intensidade leve/moderada 2
1. Vaccines and Preventable Diseases: HPV vaccine- Questions & Answers. Disponível em http://www.cdc.gov/vaccines/vpd-vac/hpv/vac-faqs.
htm. Acessado em 09 de dezembro de 2012. 2. WHO/ICO Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human Papillomavirus
and Related Cancers in World. Summary Report 2010. Available at www. who. int/ hpvcentre
A melhor arma é a INFORMAÇÃO: esclarecer sobre
sites antivacinas e recomendar sites com respaldo
científico, como de sociedades médicas, OMS, etc1
“O público deve ser informado corretamente sobre a ocorrência dos eventos
adversos pós-vacinação, evitando-se noticiários sensacionalistas e precipitados,
que podem abalar a confiança da vacina e proporcionar resultados desastrosos
em nível populacional” 1.

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica
de eventos adversos pós-vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2008.184 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
• A mesma vacina contra HPV deve ser
utilizada preferencialmente para completar
o esquema vacinal de 3 doses.
• Se não houver registro de qual vacina foi
administrada, deve-se reiniciar o esquema
vacinal.
• Nenhum estudo avaliou ainda a
intercambialidade entre as vacinas de HPV.
CDC. MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf 18
Programa Nacional de
Imunizações
Ministério da Saúde

Escolas públicas e privadas
2014
e postos de saúde
2014: meninas entre 11 e 13 anos
2015: mennas entre 9 e 11 anos
Á partir de 2016: meninas de 9 anos

Vacina quadrivalente – MSD
Esquema 0-6-60 meses
Hepatite B
2 bilhões de pessoas
infectadas no mundo;28
>350 milhões de
portadores crônicos no
mundo;28

HBV transmitido pelo
sangue ou fluidos;29
Infecção é
frequentemente
incurável;29

Figura 5. Adaptada a partir da referência 30.

28. LAVANCHY, D. Hepatitis B virus epidemiology, disease burden, treatment, and current and emerging prevention and control measures. J Viral Hepat, 11:
97-107, 2004. 29. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Hepatitis B. In: -____. Epidemiology and prevention of vaccine-preventable
disease. 12. ed. Washington: Public Health Foundation, 2011. p. 115-138. Disponível em: <http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/pinkbook/downloads/hepb.pdf>.
Acesso em: 15 fev. 2013. 30. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Immunization coverage with 3rd dose of HepB vaccines in infants, 2010. Disponível em:
<http://www.who.int/immunization_monitoring/diseases/HepB_map_schedule.jpg>. Acesso em: 15 fev. 2013.
Casos de Hepatite B entre 2000 e 2012

31. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Hepatites virais B e C: número de casos de hepatite B de acordo com a faixa etária e sexo. Estado de São
Paulo – 2000 a 2012. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_graficos.htm>. Acesso em: 1 fev 2013.
VACINA CONTRA HEPATITE B
Esquema:
03 doses (0 – 1 – 6 meses).
ESTÁ DISPONÍVEL NA REDE PÚBLICA
PARA PESSOAS COM ATÉ 49 ANOS.

Em > 40 anos: diminui a soroconversão
Vacina contra Hepatite B
Sorologia (-) após 60 dias do esquema:
aplicar 4ª dose e repetir a sorologia em
30 - 60 dias após:

se Anti-HBs > 10 UI/ml – paciente já estava
imunizado pelo 1º esquema, não precisa
completar esse 2º esquema iniciado;
se Anti-HBs < 10 UI/ml – completar novo
esquema e repetir sorologia.
Vacina contra Hepatite B

Grávida com
história de
vacinação prévia

Faz
antiHBS

Se (-)
faz dose
desafio
Transmissão do Vírus Hepatite A

VHA
 Fecal-oral
 Pessoa a pessoa
 Água e alimentos
 Sexual
 Parenteral
 Saliva (?)
Prevalência de Hepatite A no Brasil

41. MINISTÉRIO

DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Aids, DST e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico das
Hepatites Virais. Disponível em: <www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2011/50073/boletim_hepatites2011_pdf_64874.pdf>.
Hepatite A: impacto relacionado a idade
60

Hospitalizados (%)

50

40

30

20

10

0
<5

5-14.

15-39

40-59

≥ 60

Idade (anos)

Mortes por hepatite A:
0–14 anos = 0%
43.

15-39 anos = 0,3%

40–59 anos = 0,8%

≥ 60 anos = 2,6%

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Surveillance for acute viral hepatitis - United States, 2007. MMWR, 58(SS-3): 127, 2009.
Esquema da vacina combinada
VHA e VHB
Adulto

> 16 anos
IM deltóide

0, 1 e 6 meses
Esquema alternativo acelerado
> 16 anos:
0, 7 e 21 dias + reforço 12
meses
32. VACINA ADSORVIDA HEPATITE A E HEPATITE B (RECOMBINANTE) DA GSK. Bula da vacina.
Difteria / Tétano / Coqueluche
Se esquema anterior completo:
Reforço com dTpa (ideal aos 14 anos)
A cada 10 anos com dTpa
Se esquema anterior incompleto:
1 dose de dTpa
Depois: 2 doses dT
A cada 10 anos com dTpa
Acidentados graves com vacina > 5 anos
Acidentados leves com vacina > 10 anos
Lactentes são os mais vulneráveis
Distribuição do coeficiente de incidência , segundo ano de início de sintomas e
faixa etária, Estado de São Paulo, 2000 a 2011
90.00
80.00
70.00

<1 Ano
1 a 4anos

60.00

5 a 9anos
10 a 14anos

50.00

15 a 19anos
40.00

20 a 29anos
30 a 39anos

30.00

40 a 49anos
>=50 anos

20.00

Total
10.00
0.00
2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

13. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Coqueluche: distribuição de casos confirmados, óbitos, coeficiente de
incidência e letalidade, segundo ano de início de sintomas e faixa etária, Estado de São Paulo, 2000 a 2012. Disponível em:
<http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/coque_tab.htm>. Acesso em: 15 fev. 2013.
O padrão de transmissão da pertussis

Transmissão

Proteção induzida pela

1 caso de pertusssis podePerda da imunidade 17 novos casos40
resultar em até Imunidade natural limitada
vacinação
0
3
meses

Crianças

Complicações
Óbitos

Adolescentes

Adultos

Tosse prolongada,
inespecífica e com
diagnóstico incorreto

Figura 2. Adaptado a partir das referências 14 , 15, 16.

14. HEWLETT, EL. et al. Pertussis - not just for kids. N Engl J Med, 352: 1215-22, 2005. 15. WENDELBOE, AM. et al. Duration of immunity against pertussis after natural infection or vaccination.
Pediatr Infect Dis J, 24(5): S58-S61, 2005. 16. BARON, S. et al. Epidemiology of pertussis in French hospitals in 1993 and 1994: thirty years after a routine use of vaccination. Pediatr Infect Dis
J, 17(5): 412-8, 1998. 40. WEARING, HJ. et al. Estimating the Duration of Pertussis Immunity Using Epidemiological Signatures. PLoS Pathog 5(10):1-11, 2009.
Quem infecta os recém-nascidos?
Mães

37%

Pais

18%

Irmãos

16%

Avós

6%

Outros

23%
%

2. BISGARD,

> 75% dos casos, os
contactantes
residem com o
infectado2

10%

20%

30%

40%

50%

KM. et al. Infant pertussis: who was the source? Pediatr Infect Dis J. 23(11):985-9, 2004. 39. WENDELBOE, AM. et al. Transmission of Bordetella
pertussis to young infants. Pediatr Infect Dis J. 26(4):293-9, 2007.
Estratégia do Casulo (Cocoon)

Suscetível mas não infectado

Países com estratégia cocoon:

Canadá, EUA, Austrália e alguns países europeus
Imune
109. ULLOA-GUTIERREZ, R. et al. Pertussis cocoon strategy: would it be useful for Latin America and other developing countries? Expert Rev. Vaccines, 11(12): 1393–1396, 2012.
Estratégias de vacinação
para aumentar a proteção
Reforço de adolescentes com dTpa
Reforço de adultos ‘cocooning’ (casulo)
(Incluindo adultos em idade reprodutiva com
dTpa)
Reforço de adultos para benefício individual.
Vacinação de gestantes com dTpa com 20
semanas ( MMWR 2011).
Cherry, J 2010
ACIP - 2012
Gestantes (> 20 semanas)
Outros adultos com contato próximo
ao RN, pelo menos 2 semanas antes
do contato.

MMWR 2012;vol 61,No 4;1-6
Anticorpos maternos via transplacentária
Transferência eficiente de Ac. transplacentários.
A efetividade de proteção para RN não é
totalmente conhecida, mas certamente modifica
a severidade da doença.

Após a vacinação na gestação, os Ac. maternos
atingem o pico em algumas semanas e caem em
poucos meses.

Am J Obstet Gynecol 2011;204:334.el-5, Pediatr Infect Dis J 2011;30:608-10, J Infect Dis 1990;161:487-92
Clin Infect Dis 2006;43:151-7, Pediatr Infect Dis J 2005;24(5Suppl):S62-5
Proteção do RN através
da vacinação da gestante:
Diminuição da transmissão da mãe para RN
após o parto.
Proteção do RN através dos Ac.
transplacentários.
Tempo ótimo: IG entre 28 a 32 semanas.

Clin Obstet Gynecol 2012, Vol 55, No. 2: 474-486
Vacinação em IG > 20 semanas
Evitar coincidências com eventos
do primeiro trimestre da gestação.
Transferência de altos níveis de

anticorpos transplacentários para
feto.
J Infect Dis 2004;190:535-44, Clin Infect Dis 2009;49:584-7, MMWR 2012;vol 61,No 4;1-6
vacina adsorvida
difteria, tétano, pertussis
(acelular) reforço - dTpa-R
Indicada para prevenção da difteria, tétano e
coqueluche a partir de 4 anos de idade
Esquema:
Uma dose após o esquema básico de
vacinação
78. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (ACELULAR) REFORÇO - dTpa-R DA GSK. Bula da vacina. 79. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS
(ACELULAR) E POLIOMIELITE 1,2 E 3 (INATIVADA) REFORÇO – (dTpa-IPV [reforço]) DA GSK. Bula da vacina.
Vacina Tríplice Viral
Para a prevenção de 3 doenças:

SARAMPO

CAXUMBA

RUBÉOLA

81. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA DA GSK. Bula da vacina.
SARAMPO: a incidência reduziu graças à vacinação

Gráfico 7. Adaptado a partir da referência 50.

50. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Sarampo: incidência (por 100.000 hab.) e letalidade, Estado de São
Paulo – 1980 a 2012. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/sara_grafico.htm>. Acesso em: 01 fev 2013.
62

Figura 9. Adaptada a partir da referência 101.
Figura 10. Adaptada a partir
da referência 103.
62. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Caso confirmado de Sarampo, Genótipo D8, residente em Bauru e histórico de deslocamento internacional.
Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/pdf/alerta_sarampo_21jan13.pdf>. Acesso em: 01 fev 2013. 101. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. 1150. In:
____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=1150>. Acesso em: 1 fev 2013. 103. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. 132. In:
____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=132>. Acesso em: 01 fev 2013.
CAXUMBA – um impacto substancial
Incidência Anual: 100–1.000 casos por 100.000
Complicações sérias e às vezes fatais
Complicação

Incidência

Orquite

20% em meninos pós-púberes

Aborto espontâneo em mulheres
grávidas

25%

Meningite

15%

Encefalite

0,02 – 0,3%

Surdez

0,005%

54. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mumps virus vaccines. Wkly Epidemiol Rec, 82(7): 51-60, 2007.
Rubéola


A rubéola é uma doença viral
contagiosa, causada pelo togavírus;

Figura 12. Adaptada a partir da referência 56.

55



Vaccination of women at
childbearing age

É uma doença leve, mas em
mulheres grávidas pode levar à
síndrome da rubéola congênita
(SRC) no recém-nascido; 55



É transmitida pela via respiratória e
o vírus se replica na mucosa
nasofaríngea e nos linfonodos
locais; 55



É uma doença caracterizada por
erupção
eritematosa
transitória, conjuntivite, coriza, linfa
denopatia
pós-auricular
e
suboccipital,
febre
baixa
e
55
náuseas.

Start of MMR
vaccine
introduction

MMR vaccine
completely
introduced in all
states

Gráfico 8. Adaptado a partir da referência 57.

55. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Rubella. Disponível em: <http://www.who.int/ith/diseases/rubella/en/>. Acesso em: 17 fev. 2013. 56. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND
PREVENTION. 4284. In: ____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=4284>. Acesso em: 17 fev. 2013. 57. LANZIERI , TM. et al. Surveillance of
congenital rubella syndrome in Brazil, 1995-2005. J Pediatr Infect Dis, 2: 15-22, 2007.
Vacina SCR
(internacionalmente conhecida como Priorix™)

Para a prevenção de 3 doenças:

SARAMPO

CAXUMBA

RUBÉOLA

Figura 18: Esquema dos vírus atenuados contidos na vacina SCR.

81. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA DA GSK. Bula da vacina.
Sarampo / Caxumba / Rubéola
Mulheres < 49 anos, com esquema
incompleto:
2 doses (4 meses de intervalo)
Mulheres > 49 anos, com esquema
incompleto: 1 dose
Adultos que receberam menos de 2 doses
Vacinação completa: reforço aos 12 anos

SBIm 2012/2013
Varicela


A varicela tem
consequências mais graves
em adolescentes e adultos –
aumento do número de
complicações, hospitalizaçõe
s e mortalidade

No Brasil, uma parcela
considerável de adolescentes e
adultos jovens permanecem
soronegativos
e, consequentemente, em
risco.105

Gráfico 10. Adaptado a partir da referência 106.

105. CLEMENS, SAC. et al. Soroepidemiologia da varicela no Brasil - resultados de um estudo prospectivo transversal. J Pediatr (Rio J), 75(6):433-41, 1999. 106. Pesquisa realizada na base de
dadoATSUS, selecionando “Região” em Linha, “Não ativa” em Coluna, “Internações” em Conteúdo, “Jan/2008-Nov/2012” em Períodos disponíveis, “Todas as categorias” em Região, “Todas as
categorias” em Unid, Federação, “Todas as categorias” em Capítulo CID-10, “Varicela e herpes zoster” em Lista Morb. CID-10, “Todas as categorias” em Faixa etária 1, “Todas as categorias” em
Faixa etária 2, “Todas as categorias” em sexo, “Todas as categorias” em cor/raça. Base de dados disponível em: < http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def >. Acesso em: 15 fev.
2013.
VACINA CONTRA VARICELA
Vírus vivo atenuado

> 13 anos: 2 doses (0-3 meses)
Por que a mulher DEVE tomar?
Adolescente e adulto - forma mais grave
(10 a 30% das pessoas - infectadas nessa fase).
Forma grave - complicações bacterianas graves e
morte.
Na gestação - abortamento, morte do feto e
síndrome da varicela congênita.
Vacina Influenza (inativada)
•

A/California/7/2009 (H1N1) pdm09
• A/Victoria/361/2011 (H3N2)• B/Wisconsin/1/2010

Posologia: 1 dose anual
(Adultos e crianças ≥ 9 anos)
Figura 26: Fragmento do vírus influenza.

A Composição antigênica da vacina é determinada pela Organização
Mundial da Saúde com base em dados de 110 centros de captação
em 85 países.
Hemisfério sul: setembro
Hemisfério norte: março
44. VACINA INFLUENZA (FRAGMENTADA, INATIVADA) DA GSK. Bula da vacina. 77. CINTRA, OAL. et al. Vírus parainfluenza. In: FARHAT, CK. et al.

Infectologia pediátrica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 647-59.
Definição das cepas

Vacina Influenza

Decidido em Setembro para Hemisfério Sul
Disponível em Março no Brasil

Grávidas
Vírus inativado
Qualquer trimestre

Proteção
Proteção em 14 dias
Os anticorpos começam a cair em 6 meses
VACINA INFLUENZA (FRAGMENTADA, INATIVADA) DA GSK. Bula da vacina. 77. CINTRA, OAL. et al. Vírus parainfluenza. In: FARHAT, CK. et al. Infectologia pediátrica.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 647-59.
Campanha vacinação Influenza 2013
Gestantes (qualquer IG)
Puérperas (até 45 dias) – levar
documento que ateste a gestação/parto.

Idosas > 60 anos
Portadoras de doenças crônicas (levar
prescrição médica/relatório)
15 de Abril a 31 de Maio
Programa Nacional de Imunização – MS. Brasil
FEBRE AMARELA
Rotina nas regiões
endêmicas.

ÁREAS DE RISCO E RECOMENDAÇÕES PARA VACINAÇÃO CONTRA FEBRE
AMARELA
BRASIL, 2004

RECOMENDAÇÕES

Viajantes
A cada 10 anos

Na área de risco a vacinação
é rotina. É indicada a todos
os residentes e viajantes a partir
de 9 meses de idade.
Fora da área de risco está
disponível em todos os municípios.
É indicada a todos os viajantes
que se deslocam para as áreas
de risco de febre amarela.

A vacina leva 10 dias para proteger contra febre
amarela e a pessoa fica imunizada por 10 anos.
Vacina contra Meningite
Meningite conjugada C
• Adultos: 1 dose
• Nos surtos: aumenta incidência no
adulto jovem.
• Proteção= 80%

Meningite ACWY
• Á partir dos 11 anos
• Proteção= 90%
VACINAS DA MULHER:
ANTES DE ENGRAVIDAR

Hepatite A e B
HPV
dTpa
Meningocócica
Influenza
Tríplice Viral
Varicela
Febre amarela (regiões de risco)
Indicações na gravidez
Hepatite B (qualquer trimestre)
Influenza (qualquer trimestre)

dTpa-r (> 20 semanas)
Gestação:
Não pode na
gravidez:

Avaliar riscos para
doença:

Tríplice viral

Hepatite A

Varicela

Meningite

Febre amarela
HPV
Manual de Vacinação da
Mulher
Visite o site:

www.febrasgo.org.
br
Manual de Orientação
Vacinação da Mulher

2013
Não omita a informação sobre a
atualização do calendário
vacinal da mulher
N
ã
o
o
m
i
t
a
a
i
n
f
o
r
m

nilmaantasneves@gmail.com
Proteção cruzada
Proteção cruzada parcial para
subtipos filogeneticamente
relacionados.
Tempo de duração?

HPV 16 (31, 33, 35, 52 e 58)
HPV 18 (39, 45, 59 e 68)
Vacina HPV bivalente (GSK)proteção 93% (independente do
tipo de HPV)
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010.
Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
Eficácia das vacinas contra HPV
Eficácia contra
HPV 16/18
Eficácia global

=

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Calendário vacinal da mulher adolescente e adulta contra HPV

  • 1. Calendário vacinal da mulher adolescente e adulta FEBRASGO 2013 Nilma Antas Neves Profa Ginecologia Universidade Federal da Bahia Presidente da Comissão Vacinas da FEBRASGO
  • 2. VACINAS HPV MSD GSK Gardasil® Cervarix® Homens e mulheres: 9 a 26 anos Mulheres a partir de 9 anos, sem limite superior de idade Foco principal na prevenção Verrugas genitais, NIC2/3 câncer colo, vulva e anal NIC2/3 e câncer colo Esquema vacinal e via de administração 0, 2 e 6 meses por via IM. 0, 1 e 6 meses por via IM. Composição da vacina 6 e 11 (não oncogênicos) 16 e 18 (oncogênicos) 16 e 18 (oncogênicos) Internacionalmente identificada com o nome Aprovação por faixa etária Quantidade do VLP Adjuvante 20/40/40/20 g; Alumínio 20/20 g Tabela 6. Adaptada a partir da referência 25 Alumínio + MPL (AS04) 25. KAUFMAN, AM et al. New paradigm for prevention of cervical cancer. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol, 130(1): 25-29, 2007.
  • 3. ADOLESCÊNCIA: O DESPERTAR SEXUAL OCORRE DE MODO INESPERADO E INTENSO
  • 4. Risco de aquisição do HPV após a iniciação sexual Estudo em estudantes universitárias2 70 N= 242 60 50 40 30 20 10 0 0 12 24 36 45 Meses desde a primeira relação sexual Adaptado de Collins e cols.1 60 Risco cumulativo de infecção pelo HPV (%) Risco cumulativo de infecção pelo HPV (%) Risco cumulativo de infecção pelo HPV no colo do útero em adolescentes do sexo feminino com apenas um parceiro sexual1 70 60 N= 603 40 20 0 36 36 40 44 48 0 4 8 12 16 24 24 28 52 60 Meses desde a primeira relação sexual Adaptado de Winer e cols.2 1. Collins S, Mazloomzadeh S, Winter H et al. BJOG 2002;109:96–98. 2. Winer RL, Lee S-K, Hughes JP, Adam DE, Kiviat NB, Koutsky LA. Genital human papillomavirus infection: Incidence and risk factors in a cohort of female university students. Am J Epidemiol 2003;157:218–226, com permissão da Oxford University Press.
  • 5. Como ocorre a infecção por HPV? O HPV é transmitido durante a relação sexual com alguém que esteja infectado e, como depende apenas do contato com a pele ou mucosa, não é necessário a penetração para que haja contaminação WINER RL et al. Am J Epidemiol 157, 2003 BURD EM Clin Microbiol Rev (1), 2003
  • 6. Prevalência de infecção por HPV oncogênicos segundo a idade – O risco se mantém por toda a vida da mulher Proteção duradoura é essencial HPV+ oncogenicos, % 40 35 Estudo na cidade de Portland (EUA) 30 25 Estudo na cidade de Guanacaste (Costa Rica) 20 15 10 5 0 Idade Gráfico 1. Adaptado a partir da referência 6. 6. SCHIFFMAN, M. et al. Chapter 2: Natural history of anogenital human papillomavirus infection and neoplasia. J Natl Cancer Inst Monogr, (31):14-9, 2003.
  • 7. Resposta dos anticorpos após a infecção natural ~50% das mulheres não produzem resposta de anticorpos mensuráveis após a infecção natural Em mulheres que produzem níveis de anticorpos detectáveis após a infecção natural, estes são baixos7 Níveis de anticorpos baixos não garantem proteção contra re-infecções ou reativações de infecções8 Mulheres soropositivas para HPV têm taxas de infecções por HPV semelhantes a mulheres soronegativas Gráfico 4. Adaptado a partir da referência 7. 7. VISCIDI, RP. et al. Seroreactivity to human papillomavirus (HPV) types 16, 18, or 31 and risk of subsequent HPV infection: results from a population-based study in Costa Rica. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev, 13: 324-7, 2004. 8. CARTER, JJ. et al. Comparison of human papillomavirus types 16, 18, and 6 capsid antibody responses following incident infection. J Infect Dis, 181: 1911-9, 2000.
  • 8. Ciclo do HPV no colo Shedding of virusladen epithelial cells Viral assembly (L1, L2, E4) Mature squamous layer Viral DNA replication (E6 & E7) Squamous layer Parabasal cells Episomal viral DNA in cell nucleus (E1 & E2, E6 & E7) Basal (stem) cells Infection of basal cells (E1 & E2) Normal epithelium Infected epithelium Frazer IH. Nat Rev Immunol 2004; 4:46–54.
  • 9. Benefícios da vacina HPV para a mulher madura Proteção para subtipos virais ainda não aquiridos. Proteção contra reinfecção por subtipos virais já adquiridos, mas com perda imunidade Provável diminuição das recidivas para lesões dos subtipos virais relacionados.
  • 10. Avaliações pré-vacinação (por exemplo: citologia ou rastreamento com teste de DNA de HPV de alto risco, tipagem específica de HPV ou mensuração de anticorpos de HPV) para estabelecer a indicação da vacina contra HPV não são recomendadas em nenhuma idade. CDC. MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf
  • 11.  As vacinas são contraindicadas na gestação, até que estudos possam definir o contrário. No caso da paciente engravidar durante o esquema vacinal, ele deverá ser interrompido e reiniciado após o parto1,2.  Gestantes que foram inadvertidamente vacinadas não apresentaram alterações significantes na gestação ou no feto/recém-nascido1,2.  As vacinas HPV podem ser administradas a nutrizes1,2. 1. Associação Brasileira de Patologiado Trato Genital Inferior e Colposcopia. Recomendações da ABPTGIC para vacinação contra HPV. Rev Bras Patol Trato Genit Infer. 2012;2(2):97-100. 2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
  • 12. Vacina de HPV Uso em imunossuprimidos • As vacinas são produzidas por engenharia genética e contêm vírus-like particles (VLP), que são partículas semelhantes ao capsídio viral, especificamente para os tipos de HPV, incluídos por cada laboratório produtor1,2. • As vacinas não contêm DNA viral, por isso não existe risco de desenvolvimento de infecção pelo HPV. Não há risco de aquisição da infecção por meio da vacinação1,2. CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade aos princípios ativos ou excipientes da vacina. Pessoas que desenvolvem sintomas indicativos de hipersensibilidade sistêmica grave, como por exemplo anafilaxia, após receber uma dose da vacina contra HPV não devem receber outras1,2 1.Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf 2. Circular aos Médicos (bula) da vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18). São Paulo; Merck Sharp Farmacêutica Ltda.
  • 13. Flexibilidade do esquema vacinal • O intervalo mínimo entre as doses deve ser respeitado. Caso ela seja tomada antes do intervalo mínimo, deve ser repetida1,2. ESQUEMA HABITUAL INTERVALO MÍNIMO ENTRE DOSES 1ª. dose 0 1ª./2ª. doses= 1 mês 2ª. dose 1-2 meses 3ª. dose 6 meses 2ª./3ª. doses= 3 meses 1ª./3ª. doses=6 meses Caso o intervalo entre as doses seja atrasado, a vacinação deve ser mantida, não há necessidade de repetir dose já tomada1,2. 1. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pd
  • 14. Uso simultâneo com outras vacinas Hepatite B Meningite C Braços diferentes Tríplice bacteriana .Centers Vacina HPV for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
  • 15. Efeitos adversos Dor e hiperemia local (10-20%) Desmaios Ausência de associação causa-efeito com eventos adversos graves. 1.Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf . 2. Circular aos Médicos (bula) da vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18). São Paulo; Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
  • 16. Bom perfil de tolerabilidade e segurança1,2 VAERS – Vaccine Adverse Event Reporting System do CDC/FDA • Mais de 46 milhões de doses nos Estados Unidos até julho de 2012 1 • Bom perfil de segurança em homens e mulheres 1 • Eventos adversos graves não tiveram incidência maior do que esperada para a população geral 1 Organização Mundial de Saúde • Bom perfil de segurança2 • Sem relatos de eventos sistêmicos relacionados à vacina2 • A maioria dos eventos adversos são restritos ao local da injeção (vermelhidão, dor e edema) e de intensidade leve/moderada 2 1. Vaccines and Preventable Diseases: HPV vaccine- Questions & Answers. Disponível em http://www.cdc.gov/vaccines/vpd-vac/hpv/vac-faqs. htm. Acessado em 09 de dezembro de 2012. 2. WHO/ICO Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human Papillomavirus and Related Cancers in World. Summary Report 2010. Available at www. who. int/ hpvcentre
  • 17. A melhor arma é a INFORMAÇÃO: esclarecer sobre sites antivacinas e recomendar sites com respaldo científico, como de sociedades médicas, OMS, etc1 “O público deve ser informado corretamente sobre a ocorrência dos eventos adversos pós-vacinação, evitando-se noticiários sensacionalistas e precipitados, que podem abalar a confiança da vacina e proporcionar resultados desastrosos em nível populacional” 1. 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.184 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
  • 18. • A mesma vacina contra HPV deve ser utilizada preferencialmente para completar o esquema vacinal de 3 doses. • Se não houver registro de qual vacina foi administrada, deve-se reiniciar o esquema vacinal. • Nenhum estudo avaliou ainda a intercambialidade entre as vacinas de HPV. CDC. MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf 18
  • 19. Programa Nacional de Imunizações Ministério da Saúde Escolas públicas e privadas 2014 e postos de saúde 2014: meninas entre 11 e 13 anos 2015: mennas entre 9 e 11 anos Á partir de 2016: meninas de 9 anos Vacina quadrivalente – MSD Esquema 0-6-60 meses
  • 20. Hepatite B 2 bilhões de pessoas infectadas no mundo;28 >350 milhões de portadores crônicos no mundo;28 HBV transmitido pelo sangue ou fluidos;29 Infecção é frequentemente incurável;29 Figura 5. Adaptada a partir da referência 30. 28. LAVANCHY, D. Hepatitis B virus epidemiology, disease burden, treatment, and current and emerging prevention and control measures. J Viral Hepat, 11: 97-107, 2004. 29. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Hepatitis B. In: -____. Epidemiology and prevention of vaccine-preventable disease. 12. ed. Washington: Public Health Foundation, 2011. p. 115-138. Disponível em: <http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/pinkbook/downloads/hepb.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2013. 30. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Immunization coverage with 3rd dose of HepB vaccines in infants, 2010. Disponível em: <http://www.who.int/immunization_monitoring/diseases/HepB_map_schedule.jpg>. Acesso em: 15 fev. 2013.
  • 21. Casos de Hepatite B entre 2000 e 2012 31. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Hepatites virais B e C: número de casos de hepatite B de acordo com a faixa etária e sexo. Estado de São Paulo – 2000 a 2012. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_graficos.htm>. Acesso em: 1 fev 2013.
  • 22. VACINA CONTRA HEPATITE B Esquema: 03 doses (0 – 1 – 6 meses). ESTÁ DISPONÍVEL NA REDE PÚBLICA PARA PESSOAS COM ATÉ 49 ANOS. Em > 40 anos: diminui a soroconversão
  • 23. Vacina contra Hepatite B Sorologia (-) após 60 dias do esquema: aplicar 4ª dose e repetir a sorologia em 30 - 60 dias após: se Anti-HBs > 10 UI/ml – paciente já estava imunizado pelo 1º esquema, não precisa completar esse 2º esquema iniciado; se Anti-HBs < 10 UI/ml – completar novo esquema e repetir sorologia.
  • 24. Vacina contra Hepatite B Grávida com história de vacinação prévia Faz antiHBS Se (-) faz dose desafio
  • 25. Transmissão do Vírus Hepatite A VHA  Fecal-oral  Pessoa a pessoa  Água e alimentos  Sexual  Parenteral  Saliva (?)
  • 26. Prevalência de Hepatite A no Brasil 41. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Aids, DST e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais. Disponível em: <www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2011/50073/boletim_hepatites2011_pdf_64874.pdf>.
  • 27. Hepatite A: impacto relacionado a idade 60 Hospitalizados (%) 50 40 30 20 10 0 <5 5-14. 15-39 40-59 ≥ 60 Idade (anos) Mortes por hepatite A: 0–14 anos = 0% 43. 15-39 anos = 0,3% 40–59 anos = 0,8% ≥ 60 anos = 2,6% CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Surveillance for acute viral hepatitis - United States, 2007. MMWR, 58(SS-3): 127, 2009.
  • 28. Esquema da vacina combinada VHA e VHB Adulto > 16 anos IM deltóide 0, 1 e 6 meses Esquema alternativo acelerado > 16 anos: 0, 7 e 21 dias + reforço 12 meses 32. VACINA ADSORVIDA HEPATITE A E HEPATITE B (RECOMBINANTE) DA GSK. Bula da vacina.
  • 29. Difteria / Tétano / Coqueluche Se esquema anterior completo: Reforço com dTpa (ideal aos 14 anos) A cada 10 anos com dTpa Se esquema anterior incompleto: 1 dose de dTpa Depois: 2 doses dT A cada 10 anos com dTpa Acidentados graves com vacina > 5 anos Acidentados leves com vacina > 10 anos
  • 30. Lactentes são os mais vulneráveis Distribuição do coeficiente de incidência , segundo ano de início de sintomas e faixa etária, Estado de São Paulo, 2000 a 2011 90.00 80.00 70.00 <1 Ano 1 a 4anos 60.00 5 a 9anos 10 a 14anos 50.00 15 a 19anos 40.00 20 a 29anos 30 a 39anos 30.00 40 a 49anos >=50 anos 20.00 Total 10.00 0.00 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 13. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Coqueluche: distribuição de casos confirmados, óbitos, coeficiente de incidência e letalidade, segundo ano de início de sintomas e faixa etária, Estado de São Paulo, 2000 a 2012. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/coque_tab.htm>. Acesso em: 15 fev. 2013.
  • 31. O padrão de transmissão da pertussis Transmissão Proteção induzida pela 1 caso de pertusssis podePerda da imunidade 17 novos casos40 resultar em até Imunidade natural limitada vacinação 0 3 meses Crianças Complicações Óbitos Adolescentes Adultos Tosse prolongada, inespecífica e com diagnóstico incorreto Figura 2. Adaptado a partir das referências 14 , 15, 16. 14. HEWLETT, EL. et al. Pertussis - not just for kids. N Engl J Med, 352: 1215-22, 2005. 15. WENDELBOE, AM. et al. Duration of immunity against pertussis after natural infection or vaccination. Pediatr Infect Dis J, 24(5): S58-S61, 2005. 16. BARON, S. et al. Epidemiology of pertussis in French hospitals in 1993 and 1994: thirty years after a routine use of vaccination. Pediatr Infect Dis J, 17(5): 412-8, 1998. 40. WEARING, HJ. et al. Estimating the Duration of Pertussis Immunity Using Epidemiological Signatures. PLoS Pathog 5(10):1-11, 2009.
  • 32. Quem infecta os recém-nascidos? Mães 37% Pais 18% Irmãos 16% Avós 6% Outros 23% % 2. BISGARD, > 75% dos casos, os contactantes residem com o infectado2 10% 20% 30% 40% 50% KM. et al. Infant pertussis: who was the source? Pediatr Infect Dis J. 23(11):985-9, 2004. 39. WENDELBOE, AM. et al. Transmission of Bordetella pertussis to young infants. Pediatr Infect Dis J. 26(4):293-9, 2007.
  • 33. Estratégia do Casulo (Cocoon) Suscetível mas não infectado Países com estratégia cocoon: Canadá, EUA, Austrália e alguns países europeus Imune 109. ULLOA-GUTIERREZ, R. et al. Pertussis cocoon strategy: would it be useful for Latin America and other developing countries? Expert Rev. Vaccines, 11(12): 1393–1396, 2012.
  • 34. Estratégias de vacinação para aumentar a proteção Reforço de adolescentes com dTpa Reforço de adultos ‘cocooning’ (casulo) (Incluindo adultos em idade reprodutiva com dTpa) Reforço de adultos para benefício individual. Vacinação de gestantes com dTpa com 20 semanas ( MMWR 2011). Cherry, J 2010
  • 35. ACIP - 2012 Gestantes (> 20 semanas) Outros adultos com contato próximo ao RN, pelo menos 2 semanas antes do contato. MMWR 2012;vol 61,No 4;1-6
  • 36. Anticorpos maternos via transplacentária Transferência eficiente de Ac. transplacentários. A efetividade de proteção para RN não é totalmente conhecida, mas certamente modifica a severidade da doença. Após a vacinação na gestação, os Ac. maternos atingem o pico em algumas semanas e caem em poucos meses. Am J Obstet Gynecol 2011;204:334.el-5, Pediatr Infect Dis J 2011;30:608-10, J Infect Dis 1990;161:487-92 Clin Infect Dis 2006;43:151-7, Pediatr Infect Dis J 2005;24(5Suppl):S62-5
  • 37. Proteção do RN através da vacinação da gestante: Diminuição da transmissão da mãe para RN após o parto. Proteção do RN através dos Ac. transplacentários. Tempo ótimo: IG entre 28 a 32 semanas. Clin Obstet Gynecol 2012, Vol 55, No. 2: 474-486
  • 38. Vacinação em IG > 20 semanas Evitar coincidências com eventos do primeiro trimestre da gestação. Transferência de altos níveis de anticorpos transplacentários para feto. J Infect Dis 2004;190:535-44, Clin Infect Dis 2009;49:584-7, MMWR 2012;vol 61,No 4;1-6
  • 39. vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) reforço - dTpa-R Indicada para prevenção da difteria, tétano e coqueluche a partir de 4 anos de idade Esquema: Uma dose após o esquema básico de vacinação 78. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (ACELULAR) REFORÇO - dTpa-R DA GSK. Bula da vacina. 79. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (ACELULAR) E POLIOMIELITE 1,2 E 3 (INATIVADA) REFORÇO – (dTpa-IPV [reforço]) DA GSK. Bula da vacina.
  • 40. Vacina Tríplice Viral Para a prevenção de 3 doenças: SARAMPO CAXUMBA RUBÉOLA 81. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA DA GSK. Bula da vacina.
  • 41. SARAMPO: a incidência reduziu graças à vacinação Gráfico 7. Adaptado a partir da referência 50. 50. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Sarampo: incidência (por 100.000 hab.) e letalidade, Estado de São Paulo – 1980 a 2012. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/sara_grafico.htm>. Acesso em: 01 fev 2013.
  • 42. 62 Figura 9. Adaptada a partir da referência 101. Figura 10. Adaptada a partir da referência 103. 62. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Caso confirmado de Sarampo, Genótipo D8, residente em Bauru e histórico de deslocamento internacional. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/pdf/alerta_sarampo_21jan13.pdf>. Acesso em: 01 fev 2013. 101. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. 1150. In: ____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=1150>. Acesso em: 1 fev 2013. 103. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. 132. In: ____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=132>. Acesso em: 01 fev 2013.
  • 43. CAXUMBA – um impacto substancial Incidência Anual: 100–1.000 casos por 100.000 Complicações sérias e às vezes fatais Complicação Incidência Orquite 20% em meninos pós-púberes Aborto espontâneo em mulheres grávidas 25% Meningite 15% Encefalite 0,02 – 0,3% Surdez 0,005% 54. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mumps virus vaccines. Wkly Epidemiol Rec, 82(7): 51-60, 2007.
  • 44. Rubéola  A rubéola é uma doença viral contagiosa, causada pelo togavírus; Figura 12. Adaptada a partir da referência 56. 55  Vaccination of women at childbearing age É uma doença leve, mas em mulheres grávidas pode levar à síndrome da rubéola congênita (SRC) no recém-nascido; 55  É transmitida pela via respiratória e o vírus se replica na mucosa nasofaríngea e nos linfonodos locais; 55  É uma doença caracterizada por erupção eritematosa transitória, conjuntivite, coriza, linfa denopatia pós-auricular e suboccipital, febre baixa e 55 náuseas. Start of MMR vaccine introduction MMR vaccine completely introduced in all states Gráfico 8. Adaptado a partir da referência 57. 55. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Rubella. Disponível em: <http://www.who.int/ith/diseases/rubella/en/>. Acesso em: 17 fev. 2013. 56. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. 4284. In: ____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=4284>. Acesso em: 17 fev. 2013. 57. LANZIERI , TM. et al. Surveillance of congenital rubella syndrome in Brazil, 1995-2005. J Pediatr Infect Dis, 2: 15-22, 2007.
  • 45. Vacina SCR (internacionalmente conhecida como Priorix™) Para a prevenção de 3 doenças: SARAMPO CAXUMBA RUBÉOLA Figura 18: Esquema dos vírus atenuados contidos na vacina SCR. 81. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA DA GSK. Bula da vacina.
  • 46. Sarampo / Caxumba / Rubéola Mulheres < 49 anos, com esquema incompleto: 2 doses (4 meses de intervalo) Mulheres > 49 anos, com esquema incompleto: 1 dose Adultos que receberam menos de 2 doses Vacinação completa: reforço aos 12 anos SBIm 2012/2013
  • 47. Varicela  A varicela tem consequências mais graves em adolescentes e adultos – aumento do número de complicações, hospitalizaçõe s e mortalidade No Brasil, uma parcela considerável de adolescentes e adultos jovens permanecem soronegativos e, consequentemente, em risco.105 Gráfico 10. Adaptado a partir da referência 106. 105. CLEMENS, SAC. et al. Soroepidemiologia da varicela no Brasil - resultados de um estudo prospectivo transversal. J Pediatr (Rio J), 75(6):433-41, 1999. 106. Pesquisa realizada na base de dadoATSUS, selecionando “Região” em Linha, “Não ativa” em Coluna, “Internações” em Conteúdo, “Jan/2008-Nov/2012” em Períodos disponíveis, “Todas as categorias” em Região, “Todas as categorias” em Unid, Federação, “Todas as categorias” em Capítulo CID-10, “Varicela e herpes zoster” em Lista Morb. CID-10, “Todas as categorias” em Faixa etária 1, “Todas as categorias” em Faixa etária 2, “Todas as categorias” em sexo, “Todas as categorias” em cor/raça. Base de dados disponível em: < http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def >. Acesso em: 15 fev. 2013.
  • 48. VACINA CONTRA VARICELA Vírus vivo atenuado > 13 anos: 2 doses (0-3 meses) Por que a mulher DEVE tomar? Adolescente e adulto - forma mais grave (10 a 30% das pessoas - infectadas nessa fase). Forma grave - complicações bacterianas graves e morte. Na gestação - abortamento, morte do feto e síndrome da varicela congênita.
  • 49. Vacina Influenza (inativada) • A/California/7/2009 (H1N1) pdm09 • A/Victoria/361/2011 (H3N2)• B/Wisconsin/1/2010 Posologia: 1 dose anual (Adultos e crianças ≥ 9 anos) Figura 26: Fragmento do vírus influenza. A Composição antigênica da vacina é determinada pela Organização Mundial da Saúde com base em dados de 110 centros de captação em 85 países. Hemisfério sul: setembro Hemisfério norte: março 44. VACINA INFLUENZA (FRAGMENTADA, INATIVADA) DA GSK. Bula da vacina. 77. CINTRA, OAL. et al. Vírus parainfluenza. In: FARHAT, CK. et al. Infectologia pediátrica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 647-59.
  • 50. Definição das cepas Vacina Influenza Decidido em Setembro para Hemisfério Sul Disponível em Março no Brasil Grávidas Vírus inativado Qualquer trimestre Proteção Proteção em 14 dias Os anticorpos começam a cair em 6 meses VACINA INFLUENZA (FRAGMENTADA, INATIVADA) DA GSK. Bula da vacina. 77. CINTRA, OAL. et al. Vírus parainfluenza. In: FARHAT, CK. et al. Infectologia pediátrica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 647-59.
  • 51. Campanha vacinação Influenza 2013 Gestantes (qualquer IG) Puérperas (até 45 dias) – levar documento que ateste a gestação/parto. Idosas > 60 anos Portadoras de doenças crônicas (levar prescrição médica/relatório) 15 de Abril a 31 de Maio Programa Nacional de Imunização – MS. Brasil
  • 52. FEBRE AMARELA Rotina nas regiões endêmicas. ÁREAS DE RISCO E RECOMENDAÇÕES PARA VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA BRASIL, 2004 RECOMENDAÇÕES Viajantes A cada 10 anos Na área de risco a vacinação é rotina. É indicada a todos os residentes e viajantes a partir de 9 meses de idade. Fora da área de risco está disponível em todos os municípios. É indicada a todos os viajantes que se deslocam para as áreas de risco de febre amarela. A vacina leva 10 dias para proteger contra febre amarela e a pessoa fica imunizada por 10 anos.
  • 53. Vacina contra Meningite Meningite conjugada C • Adultos: 1 dose • Nos surtos: aumenta incidência no adulto jovem. • Proteção= 80% Meningite ACWY • Á partir dos 11 anos • Proteção= 90%
  • 54. VACINAS DA MULHER: ANTES DE ENGRAVIDAR Hepatite A e B HPV dTpa Meningocócica Influenza Tríplice Viral Varicela Febre amarela (regiões de risco)
  • 55. Indicações na gravidez Hepatite B (qualquer trimestre) Influenza (qualquer trimestre) dTpa-r (> 20 semanas)
  • 56. Gestação: Não pode na gravidez: Avaliar riscos para doença: Tríplice viral Hepatite A Varicela Meningite Febre amarela HPV
  • 57. Manual de Vacinação da Mulher Visite o site: www.febrasgo.org. br Manual de Orientação Vacinação da Mulher 2013
  • 58. Não omita a informação sobre a atualização do calendário vacinal da mulher N ã o o m i t a a i n f o r m nilmaantasneves@gmail.com
  • 59. Proteção cruzada Proteção cruzada parcial para subtipos filogeneticamente relacionados. Tempo de duração? HPV 16 (31, 33, 35, 52 e 58) HPV 18 (39, 45, 59 e 68) Vacina HPV bivalente (GSK)proteção 93% (independente do tipo de HPV) Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
  • 60. Eficácia das vacinas contra HPV Eficácia contra HPV 16/18 Eficácia global = + Eficácia contra subtipos oncogênicos não vacinais

Notas do Editor

  1. Outros: tios, primos, amigos