2. “Assim como, no meio do povo,
surgiram falsos profetas, assim
também haverá entre vós falsos
mestres, os quais introduzirão,
dissimuladamente, heresias
destruidoras, até ao ponto de
renegarem o Soberano Senhor que os
resgatou, trazendo sobre si mesmos
repentina destruição. “E muitos
seguirão as suas práticas libertinas, e,
por causa deles, será infamado o
caminho da verdade” II Pedro 2;1-2
3. As Origens da Teologia da Prosperidade
Amplas pesquisas feitas nos
Estados Unidos sobre o assunto
revelam a existência do movimento
doutrinário no decorrer dos anos 70.
Sob a liderança de Kenneth Hagin,
o movimento difundiu-se para
inúmeros países.
4. As Origens da Teologia da Prosperidade
A Teologia da prosperidade tem
suas origens numa antiga
heresia conhecida como
Gnosticismo. Essa palavra vem
do vocábulo Grego Gnosis, que
significa conhecimento”.
5. Gnoticismo
O Gnosticismo difundiu –se no
primeiro século do Cristianismo (
nos anos 135 e 200). O grego
gnostikos significa “capaz de
conhecer” ou “conhecedor”.
Gnoticismo significa o
conhecimento dos segredos
divinos.
6. Teologia da Prosperidade no Brasil
No Brasil, entre os líderes influenciados
por Hagin está o Missionário R. R.
Soares (Igreja da Graça), a Apóstola
Valnice Milhomens (Palavra de Fé), o
Apóstolo Renê Terra Nova (Ministério
Internacional da Restauração, M12 e o
Pr. André Valadão (Igreja Batista
Lagoinha) (que estudou no Rhema).
7. Rhema
Os propagadores do Evangelho
da Prosperidade insistem que se
pode ter um “espírito de
revelação”. Que lhe ajudará a
interpretar a Bíblia de uma
maneira que somente os que
têm a revelação podem alcançar.
8. Teologia da Prosperidade no Brasil
A teologia da prosperidade inicia
sua trajetória no Brasil nos anos 70.
Desde então penetrou em muitas
igrejas e ministérios em especial:
Internacional da Graça, Universal,
Renascer em Cristo, Comunidade
Evangélica Sara Nossa Terra, Nova
Vida, Missão Skinah entre outros.
9. Os Ensinos da Teologia da
Prosperidade
– Prosperidade Financeira
10. Prosperidade Financeira
A prosperidade financeira é
um direito do cristão, pois
faz parte da expiação de
Cristo. Assim como o cristão
tem direito à saúde, ele
também tem direito de ser
próspero.
11. Prosperidade Financeira
Assim como as enfermidades
nunca representam a vontade de
Deus para o fiel, da mesma
forma a pobreza e as
dificuldades financeiras de
qualquer espécie Deus quer
somente o melhor de tudo para
o cristão.
13. Prosperidade Financeira
Hagin argumenta que a
prosperidade espiritual é tomada
por certo, enquanto que a
prosperidade financeira precisa ser
mais pregada nos púlpitos.
Para defender sua idéia, Hagin
aponta várias passagens bíblicas.
14. Prosperidade Financeira
Em Filipenses 4, onde Paulo diz que
havia aprendido a “ viver contente
em toda e qualquer situação”,
Hagin, afirma que deve ser dado
destaque não tanto ao
contentamento, mas à provisão que
Deus faz de nossas necessidades
financeiras e materiais.
15. Prosperidade Financeira
É comum ouvirmos os pregadores
da Teologia da Prosperidade
afirmarem que “Deus quer que
seus filhos comam a melhor
comida, vistam as melhores roupas,
dirijam os melhores carros e
tenham a melhor de todas as
coisas.”
16. Prosperidade Financeira
Somos filhos do rei e, nessa
posição elevada, devemos
esperar viver não apenas com as
necessidades básicas da vida,
mas abundantemente. Se somos
filhos do rei e temos não apenas
o privilégio, mas o dever de ser
prósperos
18. Prosperidade Financeira
Com todas essas promessas de
prosperidade a mente é levada a
indagar, por que tantos cristãos não
estão prosperando financeiramente. Por
que isso é assim? ? Ou o cristão
desconhece seus direitos à prosperidade
ou falta-lhe fé para afirmar tais direitos
ou o diabo o está impedindo de recebê-
los.
19. Prosperidade Financeira
Se houver uma suspeita de que a
última causa é o problema, uma
repreensão severa irá liberar tudo
aquilo que o cristão tem direito. “....
Tudo quanto você precisa fazer é
dizer: Satanás, tire suas mãos do
meu dinheiro”. (Hagin).
20. Dízimos e ofertas: dar e receber
Ela surge na mesma hora, a cada
domingo, quando se diz, durante a
oferta, que alguns cristãos estão
sofrendo com dificuldades
financeiras porque não estão dando
o suficiente para a obra de Deus. A
regra espiritual das finanças é essa:
se queremos mais, precisamos dar
mais.”Barganhar com Deus”
25. Refutações Bíblicas
Um dos princípios da
hermenêutica é o da clareza. A
Bíblia não se constitui em um
imenso quebra-cabeça que
somente os “super ungidos”
conseguem entende-la. O texto
diz exatamente o que quer
dizer.
26. Refutações Bíblicas
Vivemos no mundo regido por leis
materiais, sociais e econômicas das
quais não podemos escapar e das
quais Deus não nos prometeu que nos
livraria até que chegasse o dia final. Se
insistirmos em ser protegidos da
ordem natural de um mundo decaído,
poderemos esperar apenas a resposta
dada a Paulo. “.....A minha graça te
basta....” (2 Co 12.9).
27. Refutações Bíblicas
Além disso, pela lógica da teologia da
prosperidade, os discípulos deveriam ter sido
os mais ricos homens. Eles preenchiam todas
as condições possíveis em termos de
conhecimento, fé e firmeza de compromisso.
Mas, em vez de reunir grandes fortunas, eles
levavam uma vida simples e advertiam seus
rebanhos contra o acumulo excessivo de
riquezas. ( Tg.2;5) –( I João 2;15).
28. Refutações Bíblicas
Paulo lamentou as conseqüências trágicas que
sobrevêm àqueles que anseiam por dinheiro.
E condenou com rigor os homens de mente
corrompida que pensam que a piedade é um
meio de ganhar dinheiro. ( I Tm 6. 9.10).
( I Tm 6.5.6).
Ele mesmo seguiu o exemplo de Jesus,
gloriando-se não na riqueza, mas em
fraquezas, perseguições, perigos, fome, fadiga
etc.
( I Co 4.9-13).
29. Refutações Bíblicas
Ele ensinou que a força de Deus
revela-se nas necessidades e
fraquezas, não na fartura. Segundo
Paulo, o que manifesta a presença
do reino não as coisas
espetaculares, confortáveis ou
triunfantes, mas as discretas, os
sofrimentos e a aparente derrota. ( I
Co 1. 26;27).
30. Refutações Bíblicas
Todavia, a igreja não deve cair no
erro de dizer que a pobreza é boa
em si mesma e que, de alguma
forma, traz até nós a graça de Deus.
Na visão da Bíblia, nem pobreza
nem prosperidade são virtudes,
mas, entre as duas, um acesso
relativo à prosperidade constitui o
ideal bíblico.
31. Refutações Bíblicas
(3 João 2). A prosperidade contra
a qual a Bíblia prega é aquele
acúmulo de bens que vem com a
riqueza e que engana a mente e
a alma, fazendo com que se
sintam auto-suficientes e
ansiando cada vez mais pelos
bens materiais.
33. Paulo viveu em constante pobreza:
Fp 4.11
Porque Jesus pediu ao rico para
desfazer-se dos bens? Lc 18.22 .
Os que querem ficar ricos caem em
tentações: 1 Tm 6.9
Não podemos servir a Deus e as
riquezas: Lc 16.13
34. Na oração do Pai Nosso não há
indicação de pedirmos além do
necessário ("de cada dia..." Mt 6.11).
A Bíblia exorta a procurar os melhores
dons (1 Co 12.31), a buscar a Deus e Seu
Reino (Is 55.6, Mt 6.33), etc. Não há
passagem recomendando o acúmulo de
bens (veja Pv 30.8-9, Sl 62.10, 1 Tm 6.8) .
"Não amar as coisas do mundo",
significa não desejá-las!1 Jo .15
35. A fascinação da riqueza sufoca o
crescimento espiritual Mc 4.19 .
Prosperidade como resultado da
obediência, e não dos "direitos": Dt
7.12-13, 11.13-15, etc.
Ganhar o mundo inteiro" ou
"perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja
também Lc 12.34
Qual o objetivo do evangelho?
Prosperidade ou salvação? Veja Jo
20.
36. CONCLUSÃO
A verdadeira prosperidade é ter Cristo
no coração. Ele é o nosso supremo
bem.
A verdadeira prosperidade é ser canal
de Deus para abençoar os outros, isso
implica em ser abençoado também,
pois quem planta sempre colhe e
quem planta boas sementes em bons
terrenos, sempre colhe bons frutos.