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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 18 - Número 1 - 1º Semestre 2018
IDENTIFICAÇÃO DO β-MIRCENO EM ÓLEOS ESSENCIAIS POR
ESPECTROSCOPIA DE MASSAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Alex Bruno Lobato Rodrigues1
, Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida2
RESUMO
Na Espectroscopia de Massas as amostras são convertidas em íons em fase gasosa e
bombardeadas por elétrons com a intensão de provocar uma fragmentação em um
processo unimolecular de decomposição, os íons de massas atômicas diferentes são
separados por um analisador de massas para produzir um espectro com base na razão
carca-massa. Este estudo objetivou desenvolver uma revisão sistemática do processo de
identificação do β-mirceno encontrado em óleos essenciais por espectroscopia de massa
utilizando para sua metodologia a leitura especializada de livros com essa temática. Os
resultados demonstraram que o pico do íon molecular corresponde a m/z 136 o pico de
maior intensidade, m/z 41, corresponde a isomerização do alqueno, o pico m/z 93
representa uma estrutura isomerizada com clivagem alílica com duas formas distintas de
ressonância que contribuem para sua estabilidade e o pico 69 m/z é resultado da
clivagem bialílica do composto.
Palavras-chave: Biossíntese. Óleos Essenciais. β-Mirceno. Espectroscopia de Massas.
IDENTIFICATION OF β-MIRCENE IN ESSENTIAL OILS BY MASS
SPECTROSCOPY: A SYSTEMATIC REVIEW
ABSTRACT
In Mass Spectroscopy samples are converted into ions in the gas phase and bombarded
by electrons with the intention of causing fragmentation in a unimolecular
decomposition process, ions of different atomic masses are separated by a mass
analyzer to produce a spectrum based in carcass-weight ratio. This study aimed to
develop a systematic review of the identification of β-myrcene process found in
essential oils by mass spectrometry using a specialized methodology for reading books
with this theme. The results showed that the molecular ion peak corresponds m/z 136
peak intensity higher m/z 41 corresponding to the alkene isomerization, peak m/z 93
represents an isomerized allylic cleavage structure with two separate resonance forms
which contribute to its stability and peak m/z 69 bialílica is the result of cleavage of the
compound.
Keywords: Biosynthesis. Essential Oils. β-Myrcene. Mass Spectroscopy.
16
INTRODUÇÃO
O físico britânico Sir John Joseph
Thompson (1856-1940) trouxe os
elétrons, íons e isótopos para o centro
das discussões científicas em 1897.
Thompson focou seus estudos nos raios
catódicos e foi o pioneiro ao propor que
as partículas carregadas negativamente
eram cerca de 1000 vezes menores que o
átomo, estudo com o qual foi agraciado
com o Prêmio Nobel de Física em 1906
pela descoberta do elétron. Dez anos
depois, Thompson retornou ao estudo
desses corpúsculos e aos raios canal
(anódicos ou feixe de íons positivos), em
conjunto com seu assistente, o físico
britânico Francis William Aston (1877-
1945), Thompson orientou neon
ionizado através de um campo
eletromagnético e mediu os desvios das
partículas.
Aston percebeu que algumas
partículas eram desviadas de maneira
diferente e concluiu que tais desvios
resultavam de isótopos do gás,
fundamentando a raiz da espectroscopia
de massa. Trabalhando em Cambridge,
Inglaterra, Aston melhorou a
metodologia de Thompson e criou o
primeiro instrumento de massa, o
Espectrógrafo, utilizando seu
equipamento, Aston pôde identificar 212
dos 278 isótopos naturais. Em 1922,
Aston foi laureado com o Prêmio Nobel
de Química pelo desenvolvimento do
Espectrógrafo de Massa e por mensurar
os isótopos dos elementos químicos.
Paralelamente, o Canadense-americano
Arthur Jeffery Dempster (1886-1950),
trabalhando na Universidade de Chicago,
desenvolveu em 1918 o dispositivo que é
considerado o primeiro Espectrômetro
de Massas moderno.
A Espectroscopia de Massa se
popularizou durante a II Guerra Mundial
(1939-1945) ao responder com precisão
qual isótopo de Urânio poderia ser
aproveitado para a produção de energia e
na preparação de Plutônio de qualidade
militar, mostrando-se imprescindível
para as pesquisas iniciais do Projeto
Manhattan, que tinha como objetivo
construir a primeira bomba atômica
pelos Estados Unidos, em cooperação
com a Inglaterra e o Canadá.
OS ESPECTRÔMETROS DE
MASSAS
Os Espectrômetros de Massas
basicamente contém uma entrada para a
amostra, um analisador m/z que é
responsável pela separação dos íons de
acordo com seus valores de m/z, um
detector que gera os sinais que são
registrados com os valores de m/z e a
abundância dos íons, um sistema de
vácuo que remove as moléculas
proporcionando um caminho livre de
colisão entre os íons e a fonte de íons no
detector e o computador que coordena as
funções dos componentes individuais,
registra e armazena os dados obtidos, de
acordo com a ilustração seguinte:
Figura 01: Representação Esquemática de um Espectrômetro de Massas
Fonte: WhatsoN; Sparkman (2007).
A Espectroscopia de Massa é
uma técnica de microanálise utilizada
para detectar seletivamente e determinar
a quantidade, sua composição elementar,
certos aspectos da estrutura molecular, a
extensão e a localização da incorporação
de isótopos no analito. Os registros
ocorrem quando as moléculas em fase
gasosa são bombardeadas por um feixe
de elétrons, durante a interação entre a
molécula e os elétrons de alta energia há
transferência de energia para a molécula,
podendo dissipar a energia adicional pela
ejeção de um elétron, ficando
positivamente carregada e originando o
íon molecular. Se o íon molecular
formado tiver energia suficiente, poderá
haver fragmentação de uma ou mais
ligações, resultando em um íon e uma
molécula neutra ou em um radical.
Os instrumentos trabalham em
baixa pressão, geralmente 10-5 mmHg,
podendo ocorrer fragmentações e
rearranjo intramoleculares, porém a
reações intermoleculares entre íons ou
moléculas neutras são pouco prováveis.
As concentrações relativas dos íons
dependem das velocidades de formação,
das fragmentações e dos rearranjos
subsequentes de todos os íons.
As fragmentações são
essencialmente processos
unimoleculares de decomposição, para
um íon molecular que contém um
número impar de elétrons, a
fragmentação pode ocorrer por quebra
homolítica ou heterolítica de uma
ligação sigma. Na quebra homolítica,
cada elétron se desloca de forma
independente, já na quebra heterolítica,
um par de elétrons se desloca em direção
à carga positiva.
Para Silverstein, Webster e
Kiemler (2012), o uso de conceitos
fundamentais de físico-química orgânica
permite estabelecer regras gerais de
previsão dos picos mais intensos de um
espectro obtido por impacto de elétrons,
entre elas: o pico do íon molecular tem
maior altura relativa nos compostos de
cadeia linear e sua intensidade diminuiu
a medida que o grau de ramificação
aumenta; a intensidade do pico do íon
molecular diminuiu com o aumento do
peso molecular em uma série homóloga,
entretanto os ésteres graxos parecem ser
uma exceção; o processo de quebra é
favorecido nas ligações de átomos de
carbonos ramificados, isso é
consequência da maior estabilidade dos
carbocátions terciários em relação aos
secundários, e dos secundários em
relação aos primários; ligações duplas,
estruturas cíclicas e anéis aromáticos ou
heteroátomos estabilizam o íon
molecular; as ligações duplas favorecem
ligações alílicas e dão origem ao
carbocátion alélico; anéis saturados
tendem a perder cadeias laterais na
ligação α, os anéis insaturados podem
sofrer uma reação do tipo retro-Diels-
Alder; nos compostos aromáticos
alquissubstituídos a quebra é mais
provável na ligação β em relação ao
anel; as ligações C-C próximo à
heteroátomo frequentemente se
quebram, deixando a carga no fragmento
que contém o heteroátomo; e as
moléculas frequentemente são
associadas à eliminação de moléculas
neutras e estáveis como monóxido de
carbono, alquenos, água, amônia, sulfeto
de hidrogênio, cianeto de hidrogênio,
mercaptans, ceteno ou álcoois, muitas
vezes com rearranjo.
Os rearranjos que envolvem
migração de átomos de hidrogênios na
molécula na posição gama e contém
heteroátomos em uma ligação pi, são
bastantes comuns, como exemplo o
Mclafferty, que produz picos intensos
característicos e são muito úteis na
identificação de estruturas. A
espectroscopia de Massas tem ampla
aplicação na identificação dos
constituintes químicos da mistura
complexa de compostos encontrados nos
óleos essenciais, indicando a massa
molecular e o padrão de fragmentação.
ÓLEOS ESSENCIAIS E SEUS
COMPONENTES QUÍMICOS
A OMS define plantas medicinais
como qualquer vegetal que possui, em
um ou mais órgãos, substâncias
utilizadas com fins terapêuticos ou que
sejam percussoras de fármacos
semissintéticos (VIEIGA JÚNIOR;
PINTO; MACIEL, 2005).
International Standard
Organizations define óleos essenciais
como produto obtido de partes de plantas
através da destilação de arraste com
vapor, bem como os produtos obtidos
pela espressão dos pericarpos de frutos
cítricos. Uma das principais
características é a volatilidade, aroma
intenso e agradável, são solúveis em
solventes orgânicos apolares e em água
apresentam solubilidade limitada. Os
óleos essenciais são metabólitos
secundários quimicamente constituídos
por fenilpropanóides e,
preponderantemente, terpenóides, uma
classe de metabólitos originada a partir
de unidades isoprênica através da via do
mevalonato.
Para a formação das unidades
isprênicas, inicialmente três moléculas
de acetil-coenzima A são usadas para na
formação do ácido mevalônico, duas se
combinam através de condensação de
Claisen para formar a acetoacetil-
coenzima A e a terceira molécula é
incorporada via adição aldolíca
estereoespecífica para formar o éster β-
hidroxi-β-metilglutaril-CoA (do inglês,
HMG-CoA). Pela ação da enzima HMG-
CoA redutase ocorre a redução do tio
éster para aldeído por via hemitioacetal,
formando o ácido meváldico
hemitioacetal ((3R)-MVA), sua
conversão envolve a transformação do
grupo tio éster para álcool primário
através de uma reação irreversível. Os
seis carbonos do ácido mevalônico
(MVA) são transformado em unidades
isoprênicas por uma série de reações de
fosforilação no álcool primário por
moléculas de ATP, duas diferentes
enzimas de ATP são envolvidas para a
formação do ácido mevalônico difostato,
e as reações de
descarboxilação/desidratação originam o
isopentenil difosfato (IPP). Uma quarta
molécula de ATP é requerida na última
transformação através de fosforilação da
hidroxila para uma isomerização alílica
estereoespecífica removendo ou próton
do C-2 e incorporando um próton no C-4
oriundo das moléculas de H2O em
equilíbrio reversível para a formação do
dimetilalil difostato (DMAPP), de
acordo com a imagem seguinte:
Figura 02: Biossíntese do IPP e DMAPP para formação das unidades isoprênicas
Fonte: Dewick (2002)
O isopentenil difosfato e seu
isômero, o dimetilalil difosfato
(DMAPP) são as unidades
pentacarbonadas ativas na biossíntese
dos terpenos que se unem para formar
moléculas maiores. Inicialmente o IPP e
o DMAPP reagem e formam o geranil
difosfato (GPP), uma molécula de 10
carbonos, a partir da qual são formados
os monoterpenos. O GPP pode, então,
ligar-se a outra molécula de IPP,
formando um composto de 15 carbonos,
farnesil difosfato (FPP), precursor da
maioria dos sesquiterpenos. A adição de
outra molécula de IPP forma o
geranilgeranil difosfato (GGPP),
composto de 20 carbonos precursor dos
diterpenos. Finalmente, FPP e GGPP
podem dimerizar para formar triterpenos
(C30) e tetraterpenos (C40),
respectivamente. No geral, os
terpenóides são os constituintes
predominantes dos óleos essenciais das
plantas, mas muitos dos óleos essenciais
também podem ser compostos de outros
produtos químicos, os fenilpropanóides.
Figura 03: Biossíntese para formação de Terpenos.
Fonte: Dewick (2002).
A sobrevivência e adaptação são
funções biológicas importantes que os
metabólitos secundários desempenham
nos vegetais. Em virtude de sua
polaridade, pequena massa molecular,
meia-vida curta, reatividade química,
ocorrência esporádica e grande potencial
oxidante são, ainda, mensageiros de
informação. A diversidade de
metabólitos secundários pode ser
explicada, em parte, pela necessidade de
defesa química contra o meio ambiente e
animais que as plantas desenvolveram no
seu processo evolutivo (RAGGI, 2013).
METODOLOGIA
Este estudo foi desenvolvido
através de revisão literária na literatura
especializada que tinham como objeto de
estudo identificação de terpenos por
Espectroscopia de massa. Após a leitura
dos textos, os seus dados foram
tabulados com a intenção de conhecer as
vantagens e limitações da utilização da
Espectroscopia de Massas na
identificação do Mirceno, assim como
sua origem biossintética, seu padrão de
fragmentação e possíveis rearranjos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O β-Mirceno (7-metil-3-
metileno-1,6-octadieno) é um composto
de origem natural encontrado no óleo de
Louro, Sassafrás, Verbena, Capim-
limão, flores secas de Lúpulo, manga das
variedades Cavalo, Rosa, Espada,
Palista, Alphonso e Jaffna, dentre outros
vegetais, ou pode ser produzido
sinteticamente pela pirólise do β- pineno
com pureza de 95%. Apresenta-se como
um líquido viscoso, coloração clara e
amarelada, odor pungente, é
praticamente insolúvel em água e solúvel
em álcool, clorofórmio, éter e ácido
acético glacial. Em relação à toxidade
não foi encontrado efeitos adversos na
administração em ratos de doses
inferiores a 250 mg/Kg, porém doses
superiores podem provocar efeitos
adversos no desenvolvimento peri- e
pós-natal. Os valores de LD50 para
administração via oral em ratos e
coelhos é superior a 5000 mg/Kg
(KOLICHESKI, 2006).
Figura 04: Estrutura molecular do β-Mirceno
Fonte: Dewick (2002).
O mirceno é um importante
intermediário usado na indústria da
perfumaria para a produção de aromas
químicos como citral, citronelol,
citronelal, hidroxicitronelal, dl-mentol,
iononas e outros, é o composto
majoritário encontrado no chá de capim-
limão e o provável responsável pelo seu
efeito analgésico, propriedades
inflamatórias através da inibição da
prostaglandina E2, além de ser utilizado
como intermediário na manufatura da
borracha sintética (KOLICHESKI,
2006).
Da reação entre uma molécula de
dimetilalil difosforato (DMAPP) e uma
de isopentenil difosforado (IPP) resulta,
através da ação da enzina Prenil
Transferase, em uma molécula de
Geranil difosforado (GPP) seguido da
ionização do DMAPP no cátion alílico,
adição de uma dupla ligação no IPP e da
perda de um próton.
Figura 05: Biossíntesse entre unidades isoprênicas para formação do β-Mirceno.
Fonte: Dewick (2002).
A identificação do β-Mirceno é
baseada na comparação do espectro de
massa com as informações dos espectros
contidos na biblioteca do espectrômetro,
pelos mecanismos de fragmentação e
rearranjos durante a decomposição a
partir do valor da m/z, pelo cálculo do
índice de Kovats, pelo cálculo do Índice
Aritmético de Van den Dool e Kratz, que
se mostra mais adequado quando ocorre
um incremento programado da
temperatura no aparelho, e suas
comparações com os dados disponíveis
na literatura especializada.
O Índice de Retenção de Kovats
expressa à retenção da substância de
interesse em uma escala uniforme
determinada por uma série de
substâncias padrão. A quantidade de
carbonos de cada um dos
hidrocarbonetos da mistura é
multiplicado por 100 e uma escala
logarítmica é utilizada no cálculo do
Índice de Retenção em função da
operacionalização isotérmica no forno da
coluna, de acordo com a fórmula
seguinte:
IK = Índice de Kovats ou Índice de retenção de
Kovats;
NCHmm = Nº de carbono na molécula do
hidrocarboneto imediatamente menor;
TRO = Tempo de retenção do componente do
óleo essencial;
TRHmm = Tempo de retenção do hidrocarboneto
imediatamente menor;
TRHmr = Tempo de retenção do hidrocarboneto
imediatamente maior.
Quando se trabalha com
programação de incremento de
temperatura a escala logarítmica não é
obedecida, um tratamento algébrico
similar ao de Kovats com valores de
tempo de retenção ajustados são
utilizados, de acordo com a equação
seguinte:
AI = Índice de Retenção Aritmético de Van den
Dool e Kratz;
TRO = Tempo de Retenção do Óleo;
TRHmm = Tempo de Retenção do
Hidrocarboneto Imediatamente Menor;
TRHmr = Tempo de Retenção do
Hidrocarboneto Imediatamente Maior;
Z = Número de Carbonos do Padrão de
Hidrocarboneto Imediatamente Antes da
Amostra.
Na tabela seguinte estão
dispostos os dados disponíveis na
literatura para o β-Mirceno, de acordo
com Adams (2012):
Tabela 01: Dados da Espectroscopia de Massas do β-Mirceno
Fonte: Adams (2012).
Figura 06: Espectro de Massas do β-Mirceno.
Fonte: Adams (2012).
No Espectro de Massas do β-
Mirceno, o pico do íon molecular
corresponde a m/z 136, o pico de maior
intensidade, m/z 41 envolve a
isomerização do alqueno, o pico m/z 93
representa uma estrutura isomerizada
com clivagem alílica com duas formas
distintas de ressonância que contribuem
para sua estabilidade e o pico m/z 69 é
resultado da clivagem bialílica do
composto, de acordo com o mecanismo
de fragmentação seguinte:
Figura 06: Fragmentação dos íons e relação m/z do β-Mirceno.
Fonte: Dewick (2002).
CONCLUSÃO
A Espectroscopia de Massas é
uma técnica muito útil na análise de
compostos cujo os espectros são
conhecidos e na análise de compostos de
estruturas completamente desconhecidas.
O íon molecular, a sequência de
fragmentação e seus mecanismos
orgânicos são valorosos na identificação
de mistura complexa de compostos com
os óleos essenciais, e, quando aliada a
outros métodos físicos e
cromatográficos, podem levar a
identificação de novos compostos
bioatividade potencialmente significativa
contra diversos males.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAMS, R. Identification Of Essential
Oil Components by Gas
Chromatography/ Mass Spectrometry.
4th ed. Carol Stream: Allured Business
Media, p. 804, 2012.
ALLINGER, N.; et al. Química
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288-294, 1999.
CAREY, F. A. Química Orgânica. 7 ed.
Rio de Janeiro: LTC, p. 490, 2012.
DEWICK, P. M. Medicinal Natural
Products: a byosynthetic approach.
2nd ed. Englend: John Wiley & Sans
Ltd., p. 515, 2002.
HU, C.; et al. Determination of Essential
Oil Composition From Osmathus
fragrans Tea by GC-MS Combined.
Molecules, v. 15, p. 3683-3693, 2010.
KOLICHESKI, M. Síntese do Mirceno
A Partir da Isomerização Térmica do
P-Pineno. 2006, p. 121. Tese
(Doutorado em Engenharia de Processos
Térmicos e Químicos) – Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, 2006.
RAGGI, L. Teor, Composição Química
e Atividade Biológica de Óleos
Voláteis de Sphagneticola trilobata (L.)
Pruski e Porophyllum ruderale (Jacq.)
Cass. (Asteraceae). 2013, 147 p. Tese
(Doutorado) – Instituto de Botânica da
Secretaria do Estado do Meio Ambiente,
São Paulo, 2013.
RAMOS, E.; et al. Chemical
Composition, Leishmanicidal and
Cytotoxic Activities of the Essential Oils
From Mangifera indica L. Var. Rosa and
Espada. Biomed Research
International, p. 1-10, 2014.
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KIMLE, D. Identificação
Espectroscópica de Compostos
Orgânicos. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, p.
490, 2012.
SIMÕES, C. M. O.; et al.
Farmacognosia: da planta ao
medicamento. Porto Alegre: Editora
UFRGS, p. 1257, 2008.
SKOOG, D. A.; et al. Fundamentos da
Química Analítica. 8 ed. São Paulo:
Cengage Learning, p. 999, 2006.
VIEGAS JÚNIOR, V.; PINTO, A.;
MACIEL, M. Plantas Medicinais: cura
segura? Química Nova, v. 28, n. 3, p.
519-58, 2005.
WHATSON, J.; SPARKMAN, O.
Introduction To Mass Espectrometry:
instrumentation, application and
Strategies for Data Interpretation. 4th
ed. England: Wiley, p. 860, 2008.
_________________________________
1Mestrando do Programa de Pós
Graduação em Ciências Farmacêuticas.
Departamento de Ciências da Saúde.
Universidade Federal do Amapá,
Rodovia Juscelino Kubitschek, Km- 02.
Jardim Marco Zero -CEP: 68.902-280 -
Macapá-AP, Brasil. E-mail:
alexrodrigues.quim@gmail.com
2Doutora em Química de Produtos
Naturais. . Departamento de Ciências da
Saúde. Laboratório de Farmacognosia e
Fitoquímica, Universidade Federal do
Amapá , Rodovia Juscelino Kubitschek,
Km- 02. Jardim Marco Zero -CEP:
68.902-280 - Macapá-AP, Brasil. E-
mail: sheyllasusan@yahoo.com.br
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  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 18 - Número 1 - 1º Semestre 2018 IDENTIFICAÇÃO DO β-MIRCENO EM ÓLEOS ESSENCIAIS POR ESPECTROSCOPIA DE MASSAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Alex Bruno Lobato Rodrigues1 , Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida2 RESUMO Na Espectroscopia de Massas as amostras são convertidas em íons em fase gasosa e bombardeadas por elétrons com a intensão de provocar uma fragmentação em um processo unimolecular de decomposição, os íons de massas atômicas diferentes são separados por um analisador de massas para produzir um espectro com base na razão carca-massa. Este estudo objetivou desenvolver uma revisão sistemática do processo de identificação do β-mirceno encontrado em óleos essenciais por espectroscopia de massa utilizando para sua metodologia a leitura especializada de livros com essa temática. Os resultados demonstraram que o pico do íon molecular corresponde a m/z 136 o pico de maior intensidade, m/z 41, corresponde a isomerização do alqueno, o pico m/z 93 representa uma estrutura isomerizada com clivagem alílica com duas formas distintas de ressonância que contribuem para sua estabilidade e o pico 69 m/z é resultado da clivagem bialílica do composto. Palavras-chave: Biossíntese. Óleos Essenciais. β-Mirceno. Espectroscopia de Massas. IDENTIFICATION OF β-MIRCENE IN ESSENTIAL OILS BY MASS SPECTROSCOPY: A SYSTEMATIC REVIEW ABSTRACT In Mass Spectroscopy samples are converted into ions in the gas phase and bombarded by electrons with the intention of causing fragmentation in a unimolecular decomposition process, ions of different atomic masses are separated by a mass analyzer to produce a spectrum based in carcass-weight ratio. This study aimed to develop a systematic review of the identification of β-myrcene process found in essential oils by mass spectrometry using a specialized methodology for reading books with this theme. The results showed that the molecular ion peak corresponds m/z 136 peak intensity higher m/z 41 corresponding to the alkene isomerization, peak m/z 93 represents an isomerized allylic cleavage structure with two separate resonance forms which contribute to its stability and peak m/z 69 bialílica is the result of cleavage of the compound. Keywords: Biosynthesis. Essential Oils. β-Myrcene. Mass Spectroscopy. 16
  • 2. INTRODUÇÃO O físico britânico Sir John Joseph Thompson (1856-1940) trouxe os elétrons, íons e isótopos para o centro das discussões científicas em 1897. Thompson focou seus estudos nos raios catódicos e foi o pioneiro ao propor que as partículas carregadas negativamente eram cerca de 1000 vezes menores que o átomo, estudo com o qual foi agraciado com o Prêmio Nobel de Física em 1906 pela descoberta do elétron. Dez anos depois, Thompson retornou ao estudo desses corpúsculos e aos raios canal (anódicos ou feixe de íons positivos), em conjunto com seu assistente, o físico britânico Francis William Aston (1877- 1945), Thompson orientou neon ionizado através de um campo eletromagnético e mediu os desvios das partículas. Aston percebeu que algumas partículas eram desviadas de maneira diferente e concluiu que tais desvios resultavam de isótopos do gás, fundamentando a raiz da espectroscopia de massa. Trabalhando em Cambridge, Inglaterra, Aston melhorou a metodologia de Thompson e criou o primeiro instrumento de massa, o Espectrógrafo, utilizando seu equipamento, Aston pôde identificar 212 dos 278 isótopos naturais. Em 1922, Aston foi laureado com o Prêmio Nobel de Química pelo desenvolvimento do Espectrógrafo de Massa e por mensurar os isótopos dos elementos químicos. Paralelamente, o Canadense-americano Arthur Jeffery Dempster (1886-1950), trabalhando na Universidade de Chicago, desenvolveu em 1918 o dispositivo que é considerado o primeiro Espectrômetro de Massas moderno. A Espectroscopia de Massa se popularizou durante a II Guerra Mundial (1939-1945) ao responder com precisão qual isótopo de Urânio poderia ser aproveitado para a produção de energia e na preparação de Plutônio de qualidade militar, mostrando-se imprescindível para as pesquisas iniciais do Projeto Manhattan, que tinha como objetivo construir a primeira bomba atômica pelos Estados Unidos, em cooperação com a Inglaterra e o Canadá. OS ESPECTRÔMETROS DE MASSAS Os Espectrômetros de Massas basicamente contém uma entrada para a amostra, um analisador m/z que é responsável pela separação dos íons de acordo com seus valores de m/z, um detector que gera os sinais que são registrados com os valores de m/z e a abundância dos íons, um sistema de vácuo que remove as moléculas proporcionando um caminho livre de colisão entre os íons e a fonte de íons no detector e o computador que coordena as funções dos componentes individuais, registra e armazena os dados obtidos, de acordo com a ilustração seguinte: Figura 01: Representação Esquemática de um Espectrômetro de Massas Fonte: WhatsoN; Sparkman (2007).
  • 3. A Espectroscopia de Massa é uma técnica de microanálise utilizada para detectar seletivamente e determinar a quantidade, sua composição elementar, certos aspectos da estrutura molecular, a extensão e a localização da incorporação de isótopos no analito. Os registros ocorrem quando as moléculas em fase gasosa são bombardeadas por um feixe de elétrons, durante a interação entre a molécula e os elétrons de alta energia há transferência de energia para a molécula, podendo dissipar a energia adicional pela ejeção de um elétron, ficando positivamente carregada e originando o íon molecular. Se o íon molecular formado tiver energia suficiente, poderá haver fragmentação de uma ou mais ligações, resultando em um íon e uma molécula neutra ou em um radical. Os instrumentos trabalham em baixa pressão, geralmente 10-5 mmHg, podendo ocorrer fragmentações e rearranjo intramoleculares, porém a reações intermoleculares entre íons ou moléculas neutras são pouco prováveis. As concentrações relativas dos íons dependem das velocidades de formação, das fragmentações e dos rearranjos subsequentes de todos os íons. As fragmentações são essencialmente processos unimoleculares de decomposição, para um íon molecular que contém um número impar de elétrons, a fragmentação pode ocorrer por quebra homolítica ou heterolítica de uma ligação sigma. Na quebra homolítica, cada elétron se desloca de forma independente, já na quebra heterolítica, um par de elétrons se desloca em direção à carga positiva. Para Silverstein, Webster e Kiemler (2012), o uso de conceitos fundamentais de físico-química orgânica permite estabelecer regras gerais de previsão dos picos mais intensos de um espectro obtido por impacto de elétrons, entre elas: o pico do íon molecular tem maior altura relativa nos compostos de cadeia linear e sua intensidade diminuiu a medida que o grau de ramificação aumenta; a intensidade do pico do íon molecular diminuiu com o aumento do peso molecular em uma série homóloga, entretanto os ésteres graxos parecem ser uma exceção; o processo de quebra é favorecido nas ligações de átomos de carbonos ramificados, isso é consequência da maior estabilidade dos carbocátions terciários em relação aos secundários, e dos secundários em relação aos primários; ligações duplas, estruturas cíclicas e anéis aromáticos ou heteroátomos estabilizam o íon molecular; as ligações duplas favorecem ligações alílicas e dão origem ao carbocátion alélico; anéis saturados tendem a perder cadeias laterais na ligação α, os anéis insaturados podem sofrer uma reação do tipo retro-Diels- Alder; nos compostos aromáticos alquissubstituídos a quebra é mais provável na ligação β em relação ao anel; as ligações C-C próximo à heteroátomo frequentemente se quebram, deixando a carga no fragmento que contém o heteroátomo; e as moléculas frequentemente são associadas à eliminação de moléculas neutras e estáveis como monóxido de carbono, alquenos, água, amônia, sulfeto de hidrogênio, cianeto de hidrogênio, mercaptans, ceteno ou álcoois, muitas vezes com rearranjo. Os rearranjos que envolvem migração de átomos de hidrogênios na molécula na posição gama e contém heteroátomos em uma ligação pi, são bastantes comuns, como exemplo o Mclafferty, que produz picos intensos característicos e são muito úteis na identificação de estruturas. A espectroscopia de Massas tem ampla aplicação na identificação dos constituintes químicos da mistura complexa de compostos encontrados nos
  • 4. óleos essenciais, indicando a massa molecular e o padrão de fragmentação. ÓLEOS ESSENCIAIS E SEUS COMPONENTES QUÍMICOS A OMS define plantas medicinais como qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam percussoras de fármacos semissintéticos (VIEIGA JÚNIOR; PINTO; MACIEL, 2005). International Standard Organizations define óleos essenciais como produto obtido de partes de plantas através da destilação de arraste com vapor, bem como os produtos obtidos pela espressão dos pericarpos de frutos cítricos. Uma das principais características é a volatilidade, aroma intenso e agradável, são solúveis em solventes orgânicos apolares e em água apresentam solubilidade limitada. Os óleos essenciais são metabólitos secundários quimicamente constituídos por fenilpropanóides e, preponderantemente, terpenóides, uma classe de metabólitos originada a partir de unidades isoprênica através da via do mevalonato. Para a formação das unidades isprênicas, inicialmente três moléculas de acetil-coenzima A são usadas para na formação do ácido mevalônico, duas se combinam através de condensação de Claisen para formar a acetoacetil- coenzima A e a terceira molécula é incorporada via adição aldolíca estereoespecífica para formar o éster β- hidroxi-β-metilglutaril-CoA (do inglês, HMG-CoA). Pela ação da enzima HMG- CoA redutase ocorre a redução do tio éster para aldeído por via hemitioacetal, formando o ácido meváldico hemitioacetal ((3R)-MVA), sua conversão envolve a transformação do grupo tio éster para álcool primário através de uma reação irreversível. Os seis carbonos do ácido mevalônico (MVA) são transformado em unidades isoprênicas por uma série de reações de fosforilação no álcool primário por moléculas de ATP, duas diferentes enzimas de ATP são envolvidas para a formação do ácido mevalônico difostato, e as reações de descarboxilação/desidratação originam o isopentenil difosfato (IPP). Uma quarta molécula de ATP é requerida na última transformação através de fosforilação da hidroxila para uma isomerização alílica estereoespecífica removendo ou próton do C-2 e incorporando um próton no C-4 oriundo das moléculas de H2O em equilíbrio reversível para a formação do dimetilalil difostato (DMAPP), de acordo com a imagem seguinte: Figura 02: Biossíntese do IPP e DMAPP para formação das unidades isoprênicas Fonte: Dewick (2002)
  • 5. O isopentenil difosfato e seu isômero, o dimetilalil difosfato (DMAPP) são as unidades pentacarbonadas ativas na biossíntese dos terpenos que se unem para formar moléculas maiores. Inicialmente o IPP e o DMAPP reagem e formam o geranil difosfato (GPP), uma molécula de 10 carbonos, a partir da qual são formados os monoterpenos. O GPP pode, então, ligar-se a outra molécula de IPP, formando um composto de 15 carbonos, farnesil difosfato (FPP), precursor da maioria dos sesquiterpenos. A adição de outra molécula de IPP forma o geranilgeranil difosfato (GGPP), composto de 20 carbonos precursor dos diterpenos. Finalmente, FPP e GGPP podem dimerizar para formar triterpenos (C30) e tetraterpenos (C40), respectivamente. No geral, os terpenóides são os constituintes predominantes dos óleos essenciais das plantas, mas muitos dos óleos essenciais também podem ser compostos de outros produtos químicos, os fenilpropanóides. Figura 03: Biossíntese para formação de Terpenos. Fonte: Dewick (2002). A sobrevivência e adaptação são funções biológicas importantes que os metabólitos secundários desempenham nos vegetais. Em virtude de sua polaridade, pequena massa molecular, meia-vida curta, reatividade química, ocorrência esporádica e grande potencial oxidante são, ainda, mensageiros de informação. A diversidade de metabólitos secundários pode ser explicada, em parte, pela necessidade de defesa química contra o meio ambiente e animais que as plantas desenvolveram no seu processo evolutivo (RAGGI, 2013). METODOLOGIA Este estudo foi desenvolvido através de revisão literária na literatura especializada que tinham como objeto de
  • 6. estudo identificação de terpenos por Espectroscopia de massa. Após a leitura dos textos, os seus dados foram tabulados com a intenção de conhecer as vantagens e limitações da utilização da Espectroscopia de Massas na identificação do Mirceno, assim como sua origem biossintética, seu padrão de fragmentação e possíveis rearranjos. RESULTADOS E DISCUSSÃO O β-Mirceno (7-metil-3- metileno-1,6-octadieno) é um composto de origem natural encontrado no óleo de Louro, Sassafrás, Verbena, Capim- limão, flores secas de Lúpulo, manga das variedades Cavalo, Rosa, Espada, Palista, Alphonso e Jaffna, dentre outros vegetais, ou pode ser produzido sinteticamente pela pirólise do β- pineno com pureza de 95%. Apresenta-se como um líquido viscoso, coloração clara e amarelada, odor pungente, é praticamente insolúvel em água e solúvel em álcool, clorofórmio, éter e ácido acético glacial. Em relação à toxidade não foi encontrado efeitos adversos na administração em ratos de doses inferiores a 250 mg/Kg, porém doses superiores podem provocar efeitos adversos no desenvolvimento peri- e pós-natal. Os valores de LD50 para administração via oral em ratos e coelhos é superior a 5000 mg/Kg (KOLICHESKI, 2006). Figura 04: Estrutura molecular do β-Mirceno Fonte: Dewick (2002). O mirceno é um importante intermediário usado na indústria da perfumaria para a produção de aromas químicos como citral, citronelol, citronelal, hidroxicitronelal, dl-mentol, iononas e outros, é o composto majoritário encontrado no chá de capim- limão e o provável responsável pelo seu efeito analgésico, propriedades inflamatórias através da inibição da prostaglandina E2, além de ser utilizado como intermediário na manufatura da borracha sintética (KOLICHESKI, 2006). Da reação entre uma molécula de dimetilalil difosforato (DMAPP) e uma de isopentenil difosforado (IPP) resulta, através da ação da enzina Prenil Transferase, em uma molécula de Geranil difosforado (GPP) seguido da ionização do DMAPP no cátion alílico, adição de uma dupla ligação no IPP e da perda de um próton. Figura 05: Biossíntesse entre unidades isoprênicas para formação do β-Mirceno. Fonte: Dewick (2002).
  • 7. A identificação do β-Mirceno é baseada na comparação do espectro de massa com as informações dos espectros contidos na biblioteca do espectrômetro, pelos mecanismos de fragmentação e rearranjos durante a decomposição a partir do valor da m/z, pelo cálculo do índice de Kovats, pelo cálculo do Índice Aritmético de Van den Dool e Kratz, que se mostra mais adequado quando ocorre um incremento programado da temperatura no aparelho, e suas comparações com os dados disponíveis na literatura especializada. O Índice de Retenção de Kovats expressa à retenção da substância de interesse em uma escala uniforme determinada por uma série de substâncias padrão. A quantidade de carbonos de cada um dos hidrocarbonetos da mistura é multiplicado por 100 e uma escala logarítmica é utilizada no cálculo do Índice de Retenção em função da operacionalização isotérmica no forno da coluna, de acordo com a fórmula seguinte: IK = Índice de Kovats ou Índice de retenção de Kovats; NCHmm = Nº de carbono na molécula do hidrocarboneto imediatamente menor; TRO = Tempo de retenção do componente do óleo essencial; TRHmm = Tempo de retenção do hidrocarboneto imediatamente menor; TRHmr = Tempo de retenção do hidrocarboneto imediatamente maior. Quando se trabalha com programação de incremento de temperatura a escala logarítmica não é obedecida, um tratamento algébrico similar ao de Kovats com valores de tempo de retenção ajustados são utilizados, de acordo com a equação seguinte: AI = Índice de Retenção Aritmético de Van den Dool e Kratz; TRO = Tempo de Retenção do Óleo; TRHmm = Tempo de Retenção do Hidrocarboneto Imediatamente Menor; TRHmr = Tempo de Retenção do Hidrocarboneto Imediatamente Maior; Z = Número de Carbonos do Padrão de Hidrocarboneto Imediatamente Antes da Amostra. Na tabela seguinte estão dispostos os dados disponíveis na literatura para o β-Mirceno, de acordo com Adams (2012): Tabela 01: Dados da Espectroscopia de Massas do β-Mirceno Fonte: Adams (2012). Figura 06: Espectro de Massas do β-Mirceno. Fonte: Adams (2012).
  • 8. No Espectro de Massas do β- Mirceno, o pico do íon molecular corresponde a m/z 136, o pico de maior intensidade, m/z 41 envolve a isomerização do alqueno, o pico m/z 93 representa uma estrutura isomerizada com clivagem alílica com duas formas distintas de ressonância que contribuem para sua estabilidade e o pico m/z 69 é resultado da clivagem bialílica do composto, de acordo com o mecanismo de fragmentação seguinte: Figura 06: Fragmentação dos íons e relação m/z do β-Mirceno. Fonte: Dewick (2002). CONCLUSÃO A Espectroscopia de Massas é uma técnica muito útil na análise de compostos cujo os espectros são conhecidos e na análise de compostos de estruturas completamente desconhecidas. O íon molecular, a sequência de fragmentação e seus mecanismos orgânicos são valorosos na identificação de mistura complexa de compostos com os óleos essenciais, e, quando aliada a outros métodos físicos e cromatográficos, podem levar a identificação de novos compostos bioatividade potencialmente significativa contra diversos males. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAMS, R. Identification Of Essential Oil Components by Gas Chromatography/ Mass Spectrometry. 4th ed. Carol Stream: Allured Business Media, p. 804, 2012. ALLINGER, N.; et al. Química Orgânica. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 961, 2011. BICCHI, C. et al. Reliability of Van der Doll Retention Indices in The Analisis of Essential Oil. Journal of Chromatography Science, v. 32, p. 288-294, 1999. CAREY, F. A. Química Orgânica. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 490, 2012. DEWICK, P. M. Medicinal Natural Products: a byosynthetic approach. 2nd ed. Englend: John Wiley & Sans Ltd., p. 515, 2002.
  • 9. HU, C.; et al. Determination of Essential Oil Composition From Osmathus fragrans Tea by GC-MS Combined. Molecules, v. 15, p. 3683-3693, 2010. KOLICHESKI, M. Síntese do Mirceno A Partir da Isomerização Térmica do P-Pineno. 2006, p. 121. Tese (Doutorado em Engenharia de Processos Térmicos e Químicos) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006. RAGGI, L. Teor, Composição Química e Atividade Biológica de Óleos Voláteis de Sphagneticola trilobata (L.) Pruski e Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. (Asteraceae). 2013, 147 p. Tese (Doutorado) – Instituto de Botânica da Secretaria do Estado do Meio Ambiente, São Paulo, 2013. RAMOS, E.; et al. Chemical Composition, Leishmanicidal and Cytotoxic Activities of the Essential Oils From Mangifera indica L. Var. Rosa and Espada. Biomed Research International, p. 1-10, 2014. SILVERSTEIN, R.; WEBSTER, F.; KIMLE, D. Identificação Espectroscópica de Compostos Orgânicos. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 490, 2012. SIMÕES, C. M. O.; et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Porto Alegre: Editora UFRGS, p. 1257, 2008. SKOOG, D. A.; et al. Fundamentos da Química Analítica. 8 ed. São Paulo: Cengage Learning, p. 999, 2006. VIEGAS JÚNIOR, V.; PINTO, A.; MACIEL, M. Plantas Medicinais: cura segura? Química Nova, v. 28, n. 3, p. 519-58, 2005. WHATSON, J.; SPARKMAN, O. Introduction To Mass Espectrometry: instrumentation, application and Strategies for Data Interpretation. 4th ed. England: Wiley, p. 860, 2008. _________________________________ 1Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas. Departamento de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Amapá, Rodovia Juscelino Kubitschek, Km- 02. Jardim Marco Zero -CEP: 68.902-280 - Macapá-AP, Brasil. E-mail: alexrodrigues.quim@gmail.com 2Doutora em Química de Produtos Naturais. . Departamento de Ciências da Saúde. Laboratório de Farmacognosia e Fitoquímica, Universidade Federal do Amapá , Rodovia Juscelino Kubitschek, Km- 02. Jardim Marco Zero -CEP: 68.902-280 - Macapá-AP, Brasil. E- mail: sheyllasusan@yahoo.com.br 24