2. 1.0 - Introdução
Conceito: técnica analítica para a determinação da composição elementar e/ou
da estrutura de uma amostra ou molécula.
Princípio:
Ionização dos compostos gerando moléculas ou fragmentos de moléculas
carregados, separação dos íons de acordo com a relação massa/carga (m/z) por
exposição a um campo eletromagnético externo e detecção dos mesmos.exposição a um campo eletromagnético externo e detecção dos mesmos.
Ionização
Vaporização
Separação íons
(m/z)
Detecção
Espectro
3. 1.0 - Introdução
Extrapolação do conceito de espectroscopia NÃO envolve a absorção
emissão ou reflexão da radiação eletromagnética.
Fig. 1. Espectro de massas do etilbenzeno.
4. 1.0 - Introdução
Análises qualitativas e quantitativas.
AplicaçõesAplicações::
Identificação de compostos;
Determinação da composição isotópica de elementos;
Determinação estrutural;Determinação estrutural;
Quantificação de determinado composto em uma amostra;
Estudo de mecanismos de reações;
Estudo do comportamento de íons em fase gasosa;
Estudo das propriedades químicas, físicas e biológicas de compostos;
5. 1.0 - Introdução
AplicaçõesAplicações (continuação)(continuação)::
Análise de compostos cujo espectro de massas é totalmente desconhecido
o íon molecular, a sequência de fragmentações e auxílio de outros tipos de
Análise de compostos cujo espectro de massas é conhecido padrão ou
busca em bibliotecas de espectros.
o íon molecular, a sequência de fragmentações e auxílio de outros tipos de
espectrometria.
6. 2.0 - Desenvolvimento
Categorias – espectrômetros de baixa resolução e espectrômetros de alta
resolução (precisão de 4 casas decimais!).
InstrumentaçãoInstrumentação
Fontes de Íons:
Ponto de partida da análise ionização da amostra.Ponto de partida da análise ionização da amostra.
Diversos métodos de ionização.
Fase gasosa Ionização por evaporação
Dessorção
Finalidade e utilidade de um método dependem da escolha do método de
ionização correto!
7. 2.0 - Desenvolvimento
Fonte de Íons por Impacto de Elétrons (EI)
Técnica mais utilizada para a geração de íons moléculas PM < 3.000 Da,
voláteis.
IONIZAÇÃOIONIZAÇÃO EMEM FASEFASE GASOSAGASOSA
Moléculas na fase gasosa são bombardeadas com elétrons de alta energia
(geralmente 70 eV) para produzir um cátion-radical (íon molecular).(geralmente 70 eV) para produzir um cátion-radical (íon molecular).
Potencial de ionização das moléculas orgânicas 15 eV.
Acréscimo de aproximadamente 50 eV de energia ao íon molecular.
Quebra das ligações covalentes (3 – 10 eV)
8. 2.0 - Desenvolvimento
Fonte de Íons por Impacto de Elétrons (Continuação)
Quebra das ligações covalentes é normalmente extensiva fragmentação
importante das moléculas.
Fonte:
http://www.mhhe.com/physsci/chemistry/ca
rey/student/olc/ch13ms.html Acesso:
Fragmentações reprodutivas importante para a comparação de espectros
com as bibliotecas disponíveis.
Fragmentações previsíveis conceitos fundamentais de físico-química
orgânica.
Elucidação da estrutura do analito
17/03/2010.
9. 2.0 - Desenvolvimento
Fonte de Íons por Impacto de Elétrons (Continuação)
Fig. 2. Espectro de massas por impacto de elétrons (EI) do álcool 3-
nitrobenzílico (PM=153). Fonte:
http://www.nd.edu/~massspec/gifs/NBA_ci.gif. Acesso: 17/03/2010.
10. 2.0 - Desenvolvimento
Fonte de Íons por Ionização Química (CI)
Sensibilidade picomolar.
Gás reagente (metano, isobutano, amônia, ...) introduzido na fonte e ionizado
colisão com as moléculas do analito sob alta pressão.
Análise de moléculas voláteis de baixo peso molecular.
colisão com as moléculas do analito sob alta pressão.
Ionização Secundária por transferência de íons
Geração de íons [M + 1]+, [M + 15]+, [M + 24]+, [M + 43]+, [M + 18]+ e [M – 1]+
Dependendo do gás utilizado.
11. 2.0 - Desenvolvimento
Fonte de Ionização Química (CI)
Energia de 5 eV para a ionização grau de fragmentação pequeno.
Evitar grau elevado de fragmentação em que não se observa o íon molecular
comum na ionização por impacto de elétrons.
Fig. 3. Ionização por ionização química (CI).
12. 2.0 - Desenvolvimento
Fonte de Ionização Química (Continuação)
Fig. 4. Espectro de massas por ionização química (CI) do álcool 3-nitrobenzílico
(PM=153). Fonte: http://www.nd.edu/~massspec/gifs/NBA_ci.gif. Acesso:
17/03/2010.
13. 2.0 - Desenvolvimento
Fonte de Ionização Química (Continuação)
Fig. 5. Espectro de massas por ionização química (CI) do 3,4-dimetóxi-
acetofenona (PM= 180).
15. 2.0 - Desenvolvimento
Moléculas da amostra passam diretamente de uma fase condensada para a
fase vapor na forma de íons.
IONIZAÇÃOIONIZAÇÃO PORPOR DESSORÇÃODESSORÇÃO
Desvantagens:
Com frequência, a informação obtida é limitada.
Principais aplicações determinação do peso molecular.
Com frequência, a informação obtida é limitada.
Espectros complicados de serem analisados devido aos abundantes íons da
matriz.
Ionização por Dessorção de Campo (FD)
Amostra é colocada em um metal emissor em cuja superfície existem agulhas
de carbono microscópicas.
16. 2.0 - Desenvolvimento
Ionização por Dessorção de Campo (Continuação)
Gradientes de voltagem muito altos na ponta das agulhas removem um elétron
da amostra.
Fig. 6. Esquema da ionização por
dessorção de campo. Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Field_desor
ption. Acesso em 12/03/2010.
Técnica pouco utilizada atualmente.
Os íons gerados dessa maneira têm muito pouca energia em excesso e,
portanto, ocorre pouca fragmentação íon molecular é usualmente o único
íon.
ption. Acesso em 12/03/2010.
17. 2.0 - Desenvolvimento
Ionização por Dessorção de Campo (Continuação)
Fig. 7. Espectro de massas obtido por dessorção de campo (FD).
18. Bombardeio por Átomos Rápidos (FAB)
Átomos de xenônio ou argônio de alta energia (6 – 10 KeV) para bombardear
amostras dissolvidas em líquido de baixa pressão de vapor (glicerol).
A matriz protege a amostra de danos excessivos provocados pela radiação.
2.0 - Desenvolvimento
Formam-se íons positivos por adição de cátion [M + 1]+ ou [M + 23, Na]+ e íons
negativos por desprotonação [M - 1]+.
Principais aplicações análise de moléculas pesadas pouco voláteis,
particularmente na determinação do peso molecular.
Sensibilidade nanomolar.
19. Pode ser utilizado no modo de alta resolução.
Bombardeio por Átomos Rápidos (Continuação)
2.0 - Desenvolvimento
Fig. 8. Esquema de uma fonte de
ionização por bombardeio de
átomos rápidos (FAB). Fonte:
Desvantagens:
Muitos íons gerados pela matriz sobreposição de sinais escondendo
fragmentos iônicos importantes da amostra.
ww.chem.umn.edu/services/masssp
ec/.../sourceAndAnalyzer.ppt.
Acesso: 12/03/2010.
20. Feixe pulsado de laser para ionizar as amostras.
Dessorção/Ionização com Laser Assistida por Matriz (MALDI)
2.0 - Desenvolvimento
Matrizes: ácido nicotínico e o ácido sinapínico.
Sensibilidade Fentomol (10-15 mol).
Análise de moléculas de alto peso molecular biomoléculas (mínimo 500Da).
Fig. 9. Esquema de uma fonte de
ionização por MALDI. Fonte:
www.chem.umn.edu/services/m
assspec/.../sourceAndAnalyzer.p
pt. Acesso: 12/03/2010.
21. Uma solução da amostra é misturada com grande excesso de matriz.
Dessorção/Ionização com Laser Assistida por Matriz (Continuação)
2.0 - Desenvolvimento
Solução resultante é evaporada na superfície de uma sonda metálica usada
para a inserção da amostra no aparelho.
Mistura sólida é exposta a um feixe de laser pulsado causando a sublimação eMistura sólida é exposta a um feixe de laser pulsado causando a sublimação e
ionização do analito.
Características do espectro pequeno ruído de fundo e ausência de
fragmentação do íon molecular.
Presença de íons com cargas múltiplas (M2
+ e M3
+) além de picos de dímeros e
trímeros.
22. Dessorção/Ionização com Laser Assistida por Matriz (Continuação)
2.0 - Desenvolvimento
Fig. 10. Espectro MALDI de uma mistura de ubiquitina, citocromo C e mioglobina
equina com matriz 2,5-dihydroxybenzoic acid (DHB). Fonte: http://www.kcl.ac.uk/ms-
facility/maldi.html. Acesso: 15/03/2010.
23. Ionização por Eletronebulização (Electrospray Ionization – ESI)
2.0 - Desenvolvimento
Sensibilidade Fentomol (10-15 mol).
Análise de moléculas não voláteis e de alto peso molecular em solução
biomoléculas (mínimo 100.000 Da).
IONIZAÇÃOIONIZAÇÃO PORPOR EVAPORAÇÃOEVAPORAÇÃO
biomoléculas (mínimo 100.000 Da).
A solução da amostra é introduzida no equipamento através de uma agulha
capilar de aço inoxidável.
Ionização ocorre à pressão e temperatura atmosféricas.
A ponta da agulha é mantida em potencial elevado com relação a um eletrodo
cilíndrico que circunda a mesma ionização.
24. Ionização por Eletronebulização (Electrospray Ionization – ESI)
2.0 - Desenvolvimento
A nuvem resultante, com gotículas carregadas, passa por um capilar de
dessolvatação para a evaporação do solvente.
Cone de Taylor
Gás (N2) –
nebulizar e
Fig. 11. Esquema de uma fonte de ionização por ESI. Fonte:
http://www.colorado.edu/chemistry/chem5181/MS_ESI_Gilman_Mashburn.pdf.
Acesso: 15/03/2010.
nebulizar e
evaporar.
25. Ionização por Eletronebulização (Continuação)
2.0 - Desenvolvimento
MecanismosMecanismos dede IonizaçãoIonização::
Evaporação de Íons: evaporação do solvente causa aumento de densidade de
carga repulsão Coulômbica supera a tensão superficial do líquido.
Fig. 12. Esquema mecanismo de
evaporação (ES).
http://rsl.eng.usf.edu/Pages/ResearchElectr
osprayAmbient.html. Acesso: 26/03/2010.
26. Ionização por Eletronebulização (Continuação)
2.0 - Desenvolvimento
Íons de cargas múltiplas a determinação da massa verdadeira só pode ser
feita se a carga do íon for conhecida (m/z).
Formação de Adutos moléculas polares que não possuem grupamentos
ácidos ou básicos podem tornar-se carregadas pela formação de adutos
introdução de sais à solução.introdução de sais à solução.
Devido a presença inevitável de alguns íons como Na+ e Cl- em soluções
aquosas a formação de adutos são comuns mesmo sem a adição de sais.
Íons Negativos – Cl-
Íons Positivos – Na+, Li+, NH4
+ entre outros
27. Ionização por Eletronebulização (Continuação)
2.0 - Desenvolvimento
Altas concentrações de sal interferência de fundo.
Fig. 14. Espectro obtido a partir da técnica de ionização por ESI.
Fonte: http://www.chem.ox.ac.uk/spectroscopy/mass-
spec/Lecture/oxmain_lectureESI.html Acesso: 16/03/2010.
28. Ionização por Eletronebulização (Continuação)
2.0 - Desenvolvimento
Fig. 15. Espectro obtido a partir da técnica de ionização por ESI. Fonte:
http://www.chem.ox.ac.uk/spectroscopy/mass-spec/Lecture/oxmain_lectureESI.html.
Acesso: 16/03/2010.
30. AnalisadoresAnalisadores dede MassasMassas
2.0 - Desenvolvimento
Separam a mistura de íons formados durante a etapa de ionização segundo a
relação m/z.
InstrumentosInstrumentos comcom SetoresSetores MagnéticosMagnéticos dede DuplaDupla FocalizaçãoFocalização::
Campo magnético para fazer com que o feixe de íons tenham uma trajetória
curva.curva.
Separação dos íons baseia-se na relação m/z íons mais leves desviam-se
mais do que os mais pesados.
A resolução do espectro depende da entrada dos íons, com mesma energia
cinética, no campo magnético aceleração prévia dos íons.
31. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom SetoresSetores MagnéticosMagnéticos dede DuplaDupla FocalizaçãoFocalização (Cont(Cont..))::
Aceleração - aplicação de voltagem e direcionamento da trajetória pela
passagem por uma sequência de fendas (Ec = z . V = m.v2 / 2).
Ec depende da carga do íon (z) e da massa (m)!
Íon acelerado Campo magnético (B) Modificação da trajetória
Movimento circular.
Raio do instrumento é fixo B varia para colocar os íons sequencialmente no
foco de acordo com o momento dos mesmos (m.v).
32. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom SetoresSetores MagnéticosMagnéticos dede DuplaDupla FocalizaçãoFocalização (Cont(Cont..))::
Feixe de íons passa por um analisador eletrostático (ESA) reduz a
Íons de mesma massa e energias diferentes chegam ao foco em pontos
diferentes.
Feixe de íons passa por um analisador eletrostático (ESA) reduz a
distribuição de energias de um feixe forçando os íons de mesma carga
(independente da massa) a seguir a mesma trajetória.
Setor Elétrico duas placas metálicas curvas entre as quais um potencial é
aplicado.
33. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom SetoresSetores MagnéticosMagnéticos dede DuplaDupla FocalizaçãoFocalização (Cont(Cont..))::
Íons com energias menores que a média atingem o lado inferior da fenda do
ESA e são removidos.
Íons com energias maiores que a média atingem o lado superior da fenda do
ESA e descarregam-se.
Fig. 16. Esquema de um analisador de massas de dupla focalização. Fonte: Acesso:
16/03/2010.
34. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom QuadrupoloQuadrupolo::
Descrição simplificada: voltagem é aplicada nos tubos.
Quatro tubos cilíndricos paralelos montados segundo os vértices de um
quadrado que servem como eletrodos.
Os íons entram no espaço entre os cilindros em uma das extremidades e sãoOs íons entram no espaço entre os cilindros em uma das extremidades e são
acelerados.
Para cada voltagem aplicada, somente íons com certo valor de m/z possuem
uma trajetória estável e são capazes de atravessar o quadrupolo e chegar até o
detector.
35. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom QuadrupoloQuadrupolo (Cont(Cont..))::
A seleção de íons pode ser feita em velocidade muito alta e toda a faixa de
massas é analisada em tempo inferior a 1s!
Os demais íons têm oscilações erráticas e colidem com um dos tubos ou saem
do quadrupolo.
Fig. 17. Esquema de um analisador de massas com Quadrupolo. Fonte:
http://qopn.iqsc.usp.br/files/2008/05/cursoem-2.pdf. Acesso: 17/03/2010.
36. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom CapturaCaptura dede ElétronsElétrons ((IonIon TrapTrap))::
Existem três modos básicos de operação tipo mais simples utilizado como
detector de cromatógrafos a gás.
Dispositivo no qual ânions ou cátions gasosos podem ser formados e
confinados por períodos longos por campos elétricos e/ou magnéticos.
Eletrodo central com formato de anel e um par de eletrodos circulares
convexos aplicação de tensão de radiofrequência variável no anel.
Íons com razão m/z apropriadas circulam em uma órbita estável dentro da
cavidade definida pelo anel.
37. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom CapturaCaptura dede ElétronsElétrons ((IonIon TrapTrap))::
Quando a radiofrequência é aumentada, órbitas de íons mais pesados tornam-
se estáveis, enquanto as de íons mais leves tornam-se desestabilizadas.
A tensão de radiofrequência é então varrida e os íons aprisionados, à medida
que ficam desestabilizados, deixam a cavidade do eletrodo em anel porque ficam desestabilizados, deixam a cavidade do eletrodo em anel por
aberturas no eletrodo convexo inferior.
Os íons emitidos passam então para um transdutor (detector).
Equipamentos mais sensíveis que os quadrupolos e podem ser acoplados com
outros equipamentos sem a necessidade de equipamentos especiais.
38. 2.0 - Desenvolvimento
InstrumentosInstrumentos comcom CapturaCaptura dede ElétronsElétrons ((IonIon TrapTrap))::
Fig. 18. Esquema de um analisador de massas por aprisionamento de íons. Fonte:
http://qopn.iqsc.usp.br/files/2008/05/cursoem-2.pdf. Acesso: 17/03/2010.
39. 2.0 - Desenvolvimento
AnalisadoresAnalisadores dede MassaMassa atravésatravés dede MedidasMedidas dede TempoTempo dede VôoVôo ((TimeTime--ofof--flightflight
–– TOF)TOF)::
Íons positivos são produzidos periodicamente por bombardeio da amostra com
pulsos breves de elétrons, íons secundários ou fótons gerados com laser
(MALDI).
Íons acelerados em um tubo por um potencial (V).
Separação dos íons por massa ocorre durante o trânsito dos íons ao detector
localizado no fim do tubo.
Todos apresentam a mesma energia cinética quando entram no tubo (Ec =
mv2/2 = zV) velocidades variam inversamente com a massa.
40. 2.0 - Desenvolvimento
AnalisadoresAnalisadores dede MassaMassa atravésatravés dede MedidasMedidas dede TempoTempo dede VôoVôo (Cont(Cont..))::
Partículas mais leves atingem o detector mais rapidamente que as partículas
mais pesadas.
t = (L2m/2zeV)1/2, onde é o tempo de vôo e L é o comprimento do tubo.
Tempos de vôo típicos – 1 a 30µs.
Desvantagens: baixa resolução e baixa sensibilidade.
Menos utilizados que os instrumentos de setor magnético e quadripolares.
Vantagens: intervalo de massas ilimitado, simplicidade e robustez.
41. 2.0 - Desenvolvimento
AnalisadoresAnalisadores dede MassaMassa atravésatravés dede MedidasMedidas dede TempoTempo dede VôoVôo (Cont(Cont..))::
Fig. 19. Esquema de um analisador de massas através de Medidas de Tempo de Vôo.
Fonte: http://www.proteomicsnijmegen.nl/Maldi_pages/Maldi-about.htm Acesso:
17/03/2010.
42.
43. 2.0 - Desenvolvimento
Técnica de ionização que fornece o maior número informações estruturais
através da fragmentação das moléculas.
InterpretaçãoInterpretação dosdos EspectrosEspectros dede MassaMassa porpor ImpactoImpacto dede ElétronsElétrons
Remoção de 1 e- formação do íon molecular.
Principais íons formados:
Ex.: MeOH
MeOH + e- MeOH + (m/z = 32) + 2e-
Fragmentação dos íons moleculares:
Ex.: MeOH + CH2OH+ (m/z = 31) + H+
MeOH + CH3
+ (m/z = 15) + OH
CH2OH+ CHO+ (m/z = 29) + H2
44. 2.0 - Desenvolvimento
Nem sempre é possível observar o pico do íon molecular.
Precisa permanecer intacto até atingir o detector.
Pico Base pico mais intenso do espectro e tem, arbitrariamente a
Importância indica o peso molecular do analito.
Pico Base pico mais intenso do espectro e tem, arbitrariamente a
intensidade 100%.
A intensidade dos demais picos serão proporcionais à intensidade do pico
base.
Pode ser o íon molecular ou qualquer fragmento relativamente estável.
45. 2.0 - Desenvolvimento
ResumoResumo -- AnalisadoresAnalisadores dede MassasMassas
Comparação entre os analisadores de Massas. Fonte: Silverstain.
46. 2.0 - Desenvolvimento
Fig. 20. Espectro de massas do metanol obtido por EI. Fonte:
http://www.chem.arizona.edu/massspec/intro_html/intro.html. Acesso: 17/03/2010.
47. 2.0 - Desenvolvimento
Determinação da Fórmula Molecular:
Íon de Massa Molecular Unitária: soma das massas unitárias dos isótopos mais
abundantes.
Ex.: C7H7NO m/z = 121
(7 x 12) [12Cl] + (7 x 1) [1H] + (1 x 14) [14N] + (1 x 16) [16O] = 121
Isótopos menos abundantes picos de isótopos em M + 1, M + 2, ...Isótopos menos abundantes picos de isótopos em M + 1, M + 2, ...
Fig. 21. Abundância relativa dos
Isótopos de Elementos Comuns.
48. 2.0 - Desenvolvimento
Fig. 22. Espectro de massas obtido por EI (Isótopos). Fonte:
http://www.chem.arizona.edu/massspec/intro_html/intro.html. Acesso: 17/03/2010.
49. 2.0 - Desenvolvimento
Se apenas C, H, N, O, F, P e I estão presentes na molécula, as intensidades
aproximadas esperadas para M + 1 e M + 2, em relação ao íon molecular para a
molécula CnHmNxOy são:
% (M + 1) ≈ (1,1 . n) + (0,38 . x)
% (M + 2) ≈ (1,1 . n)2 / 200 + (0,2 . y)
Cálculo do Número de Insaturações:
Ao conhecer a fórmula molecular de um composto é possível calcular o
número de insaturações do composto pela fórmula abaixo:
Para CnHmXxNyOz:
I = (n) – (m / 2) – (x / 2) + (y + 2) + 1
50. 2.0 - Desenvolvimento
Ex.: C7H7NO
I = 7 – (7 / 2) + (1 / 2) + 1
I = 7 – 3,5 + 0,5 + 1
I = 5
As insaturações podem ser ligações π ou anéis.
Fig. 23. Benzamida. Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/F
ile:Benzamide.png. Acesso:
17/03/2010.
51. 2.0 - Desenvolvimento
Alguns conceitos fundamentais de físico-química orgânica permite estabelecer
regras gerais de previsão de picos mais intensos:
Fragmentações:
1. O íon do pico molecular tem maior altura relativa nos compostos de cadeia
linear. A intensidade diminui à medida que o grau de ramificação aumenta;
2. A intensidade relativa do pico do íon molecular usualmente diminui com o
aumento do peso molecular em uma série homóloga. Os ésteres graxos
parecem ser uma exceção;
3. As quebras são favorecidas nas ligações dos átomos de carbono
ramificados.
52. 2.0 - Desenvolvimento
Quanto mais ramificado o átomo de carbono, mais provável é a quebra. Isso é
uma consequência da estabilidade relativa dos carbocátions:
Fragmentações (Continuação):
CH3
+ < RCH2
+ < R2CH+ < R3C+
4. Ligações duplas, estruturas cíclicas e, especialmente, anéis aromáticos
estabilizam o íon molecular, aumentando a probabilidade de sua formação;
5. As ligações duplas favorecem a quebra alílica e dão origem a carbocátions
alila estabilizados por ressonância. Esta regra não funciona para alcenos
simples por causa da migração rápida da ligação dupla, mas funciona para
cicloalcenos;
53. 2.0 - Desenvolvimento
Os anéis insaturados podem sofrer uma reação do tipo retro-Diels-Alder:
Fragmentações (Continuação):
6. Os anéis saturados tendem a perder as cadeias laterais na ligação α. Esse é
um caso especial da regra das ramificações (regra 3). A carga positiva tende
a ficar no fragmento cíclico;
Fig. 24. Retro-Diels-Alder. Fonte:
Silverstain.
54. 7. Nos compostos aromáticos alquilsubstituídos, a quebra é mais provável na
ligação β em relação ao anel para dar íon benzila (estabilização por
ressonância ou pelo íon tropílio):
2.0 - Desenvolvimento
Fragmentações (Continuação):
Fig. 25. Fragmentação do íon benzila e estabilização pelo íon tropílio. Fonte:
Silverstain.
55. 2.0 - Desenvolvimento
8. As ligações C-C próximas de um heteroátomo frequentemente se
quebram, deixando a carga no fragmento que contém o heteroátomo,
cujos elétrons não-ligantes estabilizam o fragmento por ressonância;
Fragmentações (Continuação):
Fig. 26. Estabilização pelos
9. As quebras são frequentemente associadas à eliminação de moléculas
pequenas, neutras e estáveis, como o monóxido de carbono, alcenos,
água, amônia, sulfeto de hidrogênio, cianeto de hidrogênio, ...
Fig. 26. Estabilização pelos
heteroátomos. Fonte: Silverstain.