O documento descreve a história do saxofone e do clarinete no Brasil. Fala sobre como os dois instrumentos chegaram ao país no século 19 e se tornaram populares na música brasileira, especialmente no choro e no samba. Também destaca grandes músicos brasileiros que ajudaram a popularizar o saxofone e o clarinete, como Pixinguinha, Luiz Americano e Severino Araújo.
4. Apresentação
Suas origens são diferentes, mas tornaram-
se parceiros consagrados no sopro de gran-
des intérpretes do jazz americano.
O clarinete foi criado em 1690 pelo
alemão Johann Denner, a partir de um ins-
trumento medieval,a charamela.Original
mente de ébano,hoje ele é feito de uma ma-
deira menos rara, o granadilho, e de um
plástico transparente, o ebonite, não raro
tingido na cor do ébano.
O sax é bem mais recente. Em 1846, o
belgaAdolpheSaxpatenteouumgrupode13
instrumentos, entre eles os saxofones tenor,
soprano, alto (ou contralto) e barítono. Era
de madeira,mas passou a ser feito de metal,
geralmente latão,às vezes com liga de prata.
Os dois instrumentos chegaram juntos
à música brasileira na segunda metade do
século 19. E aqui encontraram também
grandes mestres, que lhes deram novo bri-
lhoemritmostipicamentenacionais,comoo
choro e o samba.
5. Presentation | Their origins are
different, but they became legendary part-
ners in the hands of great American jazz
musicians.
The clarinet was invented by Johann
Denner in Germany in 1690, basing his
creation on a medieval instrument called
the chalumeau. It was originally crafted
out of ebony but today is made from the
more common granadilla wood and ebo-
nite, a transparent plastic that is often
dyed to the color of ebony.
The saxophone is much more recent.
In 1846 Adolphe Sax of Belgium patented
a group of 13 instruments including the te-
nor, soprano, alto (or contralto) and bari-
tone saxophones. Initially they were made
of wood but later of metal, normally brass
but sometimes mixed with a silver alloy.
Both instruments reached Brazilian
music in the second half of the 19th
cen-
tury. Here they shone in the hands of gre-
at maestros playing typical Brazilian
rhythms, like choro and samba.
6. Benny Goodman à brasileira
“Que tal fazermos aqui algo como o trio que Benny Goodman
criou lá nos Estados Unidos?” Com seu faro para o sucesso, o
americano Mister Evans, diretor da gravadora Victor, fez essa
pergunta ao maestro Radamés Gnattali, cujos arranjos e
composições já ecoavam por todo o Brasil pelas ondas da
Rádio Nacional naquele ano de 1937.
Admirador de jazz, o maestro buscou imprimir em
suas orquestrações de música brasileira o suingue do
trio formado por Goodman no clarinete,TeddyWilson
no piano e Gene Krupa na bateria. Nos arranjos de
Radamés, com ele ao piano e Luciano Perrone na
bateria, destacava-se o talento do clarinetista Luiz
Americano, que surpreendia ouvintes de norte a
sul do país.
Nascido em Sergipe, Americano foi um
dos primeiros a trazer a influência do jazz
para as orquestrações brasileiras. Depois de
fazer sucesso em BuenosAires,onde morou
portrêsanos,voltouaoBrasilem1931tra-
zendo um som cheio de bossa e ginga.
Em 1937, no único disco do brevíssimo
Trio Carioca,ele apresentou o novo es-
tilo ao país tocando sax e clarinete.
7. Benny Goodman, Brazilian Style | The American known
to everybody simply as Mister Evans, director of the Victor recording company,
had a nose for success. “What about a trio here in Brazil, like the one Benny
Goodman created in the United States?” he asked Radamés Gnattali back in
1937 when the maestro’s arrangements and compositions were being played all
over Brazil on “Rádio Nacional”.
Gnattali loved jazz. His goal was to arrange Brazilian music in ways that
captured the swing of the trio formed by Goodman on clarinet, Teddy Wilson on
piano and Gene Krupa on drums. The Brazilian trio featured Gnattali on piano
andLucianoPerroneondrums,withthespotlight
falling on clarinetist Luiz Americano who was
to amaze audiences all over the country.
Born in Sergipe, Americano was
one of the first to bring a jazz
influence to Brazilian orches-
trations. After a successful
three-year stint in Buenos Ai-
res, he returned to Brazil in
1931 bringing a sound full of
sway and swing. In 1937, the
short-lived Carioca Trio made
its only recording and intro-
duced the country to a new
music style, with Americano
on sax and clarinet.
8. O som inovador de Pixinguinha
Nem sempre o sax e o clarinete esti-
veram lado a lado. Enquanto o clari-
nete tem sido,desde sua criação,pre-
sença constante em salas de concerto
do mundo inteiro,a história do saxo-
fone é menos nobre e mais descon-
traída: somente um dos membros de
sua extensa família – o saxofone alto
– freqüenta orquestras sinfônicas.
Apesar das origens distintas, os
dois instrumentos têm suas seme-
lhanças.O principal método de saxo-
fone, por exemplo, é uma adaptação
de um método criado originalmente
para clarinete pelo francês Hyacinthe
Klosé, na primeira metade do século
19. Assim, não é raro encontrarmos
saxofonistas que,antes de dominar o
instrumento,tenham aprendido a to-
car clarinete ou até mesmo clarine-
tistas com facilidade para aprender
saxofone.
9. The Innovative Sound of
Pixinguinha | The sax and clarinet
haven’t always lived happily side by side. While
the clarinet has been a fixture of concert halls
worldwide, ever since it was invented, the saxo-
phone has a more plebian and informal history:
only one member of the family, the alto sax, has
been welcomed into symphony orchestras.
Despite these different origins, the two
instruments have certain similarities. For in-
stance, the main saxophone method is an ad-
aptation of a method originally created for the
clarinet by Frenchman Hyacinthe Klosé in the
first half of the 19th
century. This means it’s not
rare to find saxophonists who learned to play
the clarinet before mastering their new instru-
ments, or even clarinetists who can easily learn
the sax.
As primeiras décadas do
século 20 não foram fáceis para
o saxofone. Seu timbre metálico
e estridente soava estranho aos
ouvidos da época, acostumados
à sonoridade mais “sóbria”,
“doce” e “comportada” do clari-
nete. Mas o talento de grandes
intérpretes superou essa resis-
tência inicial. Quando Pixingui-
nha,autor de Carinhoso,trocou
a flauta pelo sax tenor para fazer
dupla com Benedito Lacerda,
nos anos 1940, o instrumento
conquistou definitivamente o
seu lugar no cenário da música
popular brasileira.
The early decades of the 20th
century were not kind to the saxophone.
Its strident, metallic pitch was strange to many people who were used to
the “sweet”, “sober” and “well-behaved” sound of the clarinet. But the
talent of great saxophonists overcame this initial resistance. When Pi
xinguinha, author of Carinhoso, swapped his flute for a tenor sax to
form a duo with Benedito Lacerda in the 1940s, the instrument finally
won a place in the Brazilian popular music scene.
10. Soprosnordestinos
Ao adotar o sax,Pixinguinha superou as dificuldades financeiras que
vivia naquele momento e, ao mesmo tempo, deu visibilidade aos
músicos que vinham tocando o instrumento antes dele.Foi o caso de
Viriato Figueira da Silva,que no final do século 19 já havia trocado a
flauta pelo sax, e do cômico Ratinho, saxofonista desde a década de
1910,parceiro de Jararaca em uma famosa dupla caipira.
Northeastern Winds |
Changing to the sax not only helped
Pixinguinha resolve his financial
problems, it also helped open up the
market for musicians who already
played the instrument. Viriato Fi
gueira da Silva was one such; he
had migrated from flute to sax at
the end of the 19th
century. Another
was the humorous Ratinho who
had played sax since the second de-
cade of the new century in a famous
country duo with Jararaca.
Nascido no agreste paraibano, Seve-
rino Rangel de Carvalho, o Ratinho, foi
integrante de uma geração de músicos
nordestinos que fizeram sucesso como
intérpretes de instrumentos de sopro ou
até mesmo como regentes.Além de Rati-
nho e de Luiz Americano, destacaram-se
no clarinete ou no sax o pernambucano
Guio de Morais,o baiano Sandoval Dias,o
alagoano Fon-Fon e o potiguar K-Ximbi-
nho.Todos traziam na bagagem a familia-
ridade com as bandas, uma tradição for-
tíssima na região. E alguns deles já
sintonizavam emissoras americanas de
rádio em ondas curtas para ouvir o jazz
das primeiras décadas do século 20.
11.
12. Born Severino Rangel de Carvalho in the poor,
dry scrublands of Paraíba, Ratinho (“Little Rat”) was
a part of a generation of great Northeastern musicians
who became popular as wind instrument performers
and even conductors. In addition to Ratinho and
Luiz Americano, other fine sax and clarinet players
hailing from this region were Guio de Morais,
from Pernambuco; Sandoval Dias, from Bahia;
Fon-Fon, from Alagoas; and K-Ximbinho,
from Rio Grande do Norte. All shared a fa-
miliarity with bands, which are a strong
tradition in Northeastern Brazil. Some
of them also tuned in to American
short-wave radio stations to listen
to early 20th
century jazz.
13. O Brasil ganha sua
“big band”
Um dos ouvintes mais apaixonados pelo
jazz era Severino Araújo, que não perdia
um programa de Benny Goodman. Na
época, o jovem clarinetista integrava a
Banda da Polícia Militar, em João Pessoa.
Ao ser convidado para assumir a batuta da
Orquestra Tabajara, com apenas 21 anos,
resolveu encorpar o som, transformando-a
na principal big band brasileira até os dias
de hoje.
O sucesso foi tanto que, em 1945, a Rá-
dio Tupi “importou” a orquestra inteira de
João Pessoa para o Rio, onde o som jazzístico
expandiu seu repertório com choros, sambas e
outros ritmos tipicamente brasileiros. Na mis-
tura, o maestro Severino incluiu composições
próprias, todas inspiradas no ídolo clarinetista,
como ele mesmo explica: “Eu primeiro fazia um
suingue à Benny Goodman e depois colocava na
cadência do choro”.
14. Em outros cantos do
país,o clarinete e o saxofone
continuaram temperando a
música brasileira com suin-
gue e cadência. O mineiro
Abel Ferreira,antes de rodar
o mundo como compositor e
solista, usou ambos os ins-
trumentos para dar brilho a
gravações de Francisco Al-
ves e Orlando Silva, entre
outros astros. Por sua vez, o
paulista Paulo Moura, tra-
zendo na bagagem um sax e
um clarinete, deixou sua fa-
mília de músicos em São
José do Rio Preto (SP) para
trilhar carreira no rádio, em
cassinos, gafieiras e orques-
tras sinfônicas, sendo até
hoje aplaudido internacio-
nalmente.
Brazil gets its
“Big Band” | One of the
keenest jazz fans was Severino
Araújo – he never missed Benny
Goodman on the radio.As a young
clarinetist, Araújo played in the
João Pessoa Police Band in the
Brazilian Northeast. When just 21
he was invited to conduct the Ta-
bajara Orchestra and decided to
beef up the sound, transforming it
into the greatest “Big Band” Brazil
had – or has – ever seen.
15. Such was their success that in 1945
“Rádio Tupi” “imported” the entire or-
chestra from João Pessoa to Rio de Ja-
neiro, where they expanded their jazz-
oriented repertoire with choros, sambas
and other typical Brazilian rhythms.
Severino included some of his own com-
positions, all inspired by his clarinetist
idol, as he explains: “I’d start out with a
Benny Goodman swing and transform
it with the cadence of choro”.
Elsewhere, the clarinet and saxo-
phone continued adding swing and
cadence to Brazilian music. Abel Fer-
reira from Minas Gerais, who was
later to travel the world as a composer
and soloist, played both instruments
to polish the recordings of Francisco
Alves, Orlando Silva and other stars.
Paulo Moura left his musical family
in São José de Rio Preto (SP) to build
a new career playing sax and clarinet
anywhere and everywhere from radios
and symphony orchestras to casinos
and honky tonks. He is remembered to
this day, even beyond Brazil.
16. No Rio de Janeiro surgiram muitos dos
craques da geração seguinte. No saxofo-
ne, Leo Gandelman tornou-se referência
jazzística na MPB, chegando a ser atração
habitual de casas como a Blue Note, de
Nova Iorque.Já o clarinetista Paulo Sérgio
Santos, seguindo trajetória semelhante à
de seu instrumento,dedicou-se primeiro à
músicaeruditaparadepoissedividirentre
as salas de concerto e as rodas de choro.
Atualmente, o sax e o clarinete se
mantêm como protagonistas graças ao ta-
lento de intérpretes como Marcelo Bernar-
des, Mário Sève, Carlos Malta, Humberto
Brilhoinesgotável
17. The Everlasting
Brightness | Rio de Ja-
neiro gave birth to an ample
new generation of great musi-
cians. Leo Gandelman on saxo-
phone became a jazz reference
within MPB, or “Popular Brazil-
ian Music”, and was a regular at
prestigious venues such as New
York’s Blue Note club. Clarinetist
Paulo Sérgio Santos built a career
that recalled the evolution of his in-
strument, starting with erudite music
before splitting his time between con-
cert halls and choro sessions.
Today the sax and clarinet still figu-
reprominentlyinBrazilianmusic,thanks
to the talent of performers such as Marce-
lo Bernardes, Mário Sève, Carlos Malta,
Humberto Araújo, Dirceu Leite, Eduardo
Neves, Rui Alvim, Daniela Spielmann and
Joana Queiroz. This new generation of talent
continues to reinvent these two instruments
with the never-ending resources of jazz,
choro, samba and so many other styles.
Araújo,DirceuLeite,EduardoNeves,
RuiAlvim,Daniela Spielmann e Joa-
naQueiroz.Anovageração de músi-
cos continua reinventando esses
dois instrumentos a partir dos ines-
gotáveis recursos do jazz, do choro,
do samba e de tantos outros estilos.
19. Viriato Figueira | 1851-1883 | Fluminense de Macaé, formou-se
flautista no Conservatório de Música, onde teve aulas com Joaquim Callado (ver
volume 1 – Flauta), de quem se tornaria grande amigo. Pioneiro no Brasil como
solista no saxofone,conseguiu seu maior sucesso com a polca Só para moer,edi-
tada em 1877 e aqui regravada nos saxofones de Mário Sève (soprano) e Danie-
la Spielmann (tenor).Falecido aos 32 anos,dois anos após Callado,foi enterra-
do ao lado do amigo em um mausoléu erguido por fãs no Cemitério do Caju,
na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Born in Macaé, in Rio de Janeiro State, Figueira studied flute at the
Rio Musical Conservatory with the talented Joaquim Callado (see
volume 1 – Flute), with whom he formed a strong friendship.
One of Brazil’s pioneer saxophone soloists, Figueira enjoyed
his biggest success with the polka Só para Moer, published
in 1877 and re-recorded here by Mário Sève and Daniela
Spielmann (soprano and tenor sax, respectively). Dead at
age 32, two years after Callado, Figueira was buried next
to his friend in a mausoleum built by fans in Caju Cem-
etery, in Northern Rio de Janeiro.
Anacleto de Medeiros | 1866-1907 |
Carioca da Ilha de Paquetá, foi compositor, instrumen
tista, arranjador e maestro (ver volume 1 – Flauta), ten-
do fundado diversas bandas no Rio de Janeiro, com
destaque para a Banda do Corpo de Bombeiros. Nesta
seleção,o seu choro Três estrelinhas é interpretado pelo
20. sax tenor de Humberto Araújo.A composição,gravada originalmen-
te em 1923, foi um dos primeiros registros fonográficos de Pixingui-
nha ao saxofone.
Born on Paquetá Island in Rio’s Guanabara Bay, Medeiros was
a composer, instrumentalist, arranger and conductor. He founded
many Rio de Janeiro bands, most notably the Fire Brigade Band (see
volume 1 – Flute). In this selection, his choro Três Estrelinhas is per-
formed by Humberto Araújo on the tenor sax. Originally recorded in
1923, this was one of the first phonograph recordings by Pixinguinha on
saxophone.
Ratinho | 1896-1972 | O saxofonista e compositor Severino Rangel de Carva-
lho, o Ratinho, ficou mais conhecido pela dupla caipira formada com José Luís
Calazans, o Jararaca. Com 25 irmãos por parte de pai e órfão de mãe antes de
completar um ano, foi criado por tios, tendo arriscado suas primeiras notas na
banda de sua cidade natal, Itabaiana (PB). Foi também trompetista e oboísta na
Orquestra Sinfônica de Recife, para onde se mudou em 1914. A freqüência com
que tocava a polca Rato rato,de Casemiro Rocha,valeu-lhe o apelido com o qual se
consagrou. Neste volume, seu choro-galope Brincando é interpretado no sax so-
prano de Dirceu Leite.
The great saxophonist and composer Severino Rangel de Carvalho, born
in Itabaiana in Paraíba, was best known as half of the Jararaca country
music duo with José Luís Calazans, from Alagoas. With 25 brothers and
sisters on his father’s side, Ratinho was raised by uncles after losing his
mother before he was one. He ventured into music with a band in the
town where he was born and was also a trumpeter and oboist in the Sym-
21. phony Orchestra of Recife, where he moved in 1914. The frequency with
which he played the Rato Rato polka (Casemiro Rocha) earned him the
enduring and endearing nickname of Ratinho (“Little Rat”). In this vol-
ume, his Brincando, an up-tempo choro, is heard in the talented soprano
sax of Dirceu Leite.
Luiz Americano | 1900-1960 | Clarinetista,saxofonista,arranjador e com-
positor,foi considerado pelo compositor Ary Barroso e pelo cronista Sérgio Porto
um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos.Nascido emAracaju (SE),
começou a aprender música em casa,com o pai,mestre de banda.Mudou-se para
o Rio em 1921,como integrante da Banda do Exército.Após deixar a farda,atuou
em orquestras radiofônicas. Na Rádio Nacional, participou do Trio Carioca, com
Radamés Gnattali (piano) e Luciano Perrone (bateria).Nesta coleção, é represen-
tado pelos choros Sorriso de cristal,interpretado no sax alto de Leo Gandelman,e
Numa seresta,solado pela jovem clarinetista Joana Queiroz.
Clarinetist, saxophonist, arranger and composer, Luiz Americano is con-
sidered by composer Ary Barroso and writer Sérgio Porto to be one of the
greatest Brazilian musicians of all time. Born in Aracaju in the Northeast
state of Sergipe, he learned music at home with his father, a band
leader. He moved to Rio in 1921 as a member of the Army Band
and once out of uniform played in radio orchestras. On “Rádio
Nacional” he played in the Carioca Trio with Radamés Gnattali
(piano) and Luciano Perrone (drums). This collection contains
Americano choros Sorriso de Cristal with Leo Gandelman on alto
sax and Numa Seresta which features a solo by young clarinetist
Joana Queiroz.
22. Radamés Gnattali | 1906-1989 | Compositor,arranjador,maestro e pianis-
ta gaúcho (ver volumes Piano e Acordeom), sua obra é um dos principais pilares
da música brasileira moderna. No CD dedicado ao saxofone, Leo Gandelman in-
terpreta três composições do maestro escritas para o instrumento:Assim é melhor,
nos saxofones alto,tenor e barítono; Serenata no Joá,no sax alto; e Brasiliana nº 7
– 1º movimento, no sax tenor. No CD voltado ao clarinete, os choros Cabuloso e
Relembrando,compostos originalmente para o Trio Carioca,são solados por Paulo
Sérgio Santos,acompanhado pelo piano de Maria Teresa Madeira e pela bateria de
Oscar Bolão.
A composer, arranger, conductor and pianist born in Rio Grande do Sul,
Radamés Gnattali also appears on the piano and accordion volumes of this
collection. His work is one of the main pillars of modern Brazilian music.
On the saxophone CD Leo Gandelman plays three Gnattali compositions
written specially for the instrument: Assim é Melhor, on alto, tenor
and baritone sax; Serenata no Joá, on alto sax; and Brasiliana
No. 7 – 1st
movement, on tenor sax. The clarinet CD has two
choros, Cabuloso and Relembrando, both composed for the
Carioca Trio and with solos by Paulo Sérgio Santos. Maria Te-
resa Madeira is on piano and Oscar Bolão on drums.
Maestro Carioca | 1910-1991 | Apesar do apelido, o maestro e
arranjador Ivan Paulo da Silva era paulista de Taubaté. Depois de ini-
ciar a carreira como trombonista da Força Pública do Estado de São Paulo
em 1933, atuou em bailes e no teatro de revista. Em 1939, mudou-se para o
Rio de Janeiro, onde integrou as orquestras Fon-Fon e All Stars, antes de criar
23. na Rádio Tupi a sua própria orquestra, com a qual gravou vários
discos. Contribui para esta coletânea com o choro Sandoval em
Bonsucesso,dedicado ao saxofonista Sandoval Dias,no sax tenor
de Humberto Araújo.
Despite the nickname of “Carioca” (which means some-
one from Rio de Janeiro), conductor and arranger Ivan
Paulo da Silva was in fact born in Taubaté in São Paulo
State. He started by playing trombone for the São Paulo
State Militia, and by 1933 was playing in dance halls and
revues. In 1939 he moved to Rio where he joined the Fon-Fon and All
Star orchestras before starting his own orchestra on “Rádio Tupi”, where
he made several records. In this collection he contributes Sandoval em
Bonsucesso, a choro dedicated to saxophonist Sandoval Dias, with
Humberto Araújo on tenor sax.
Pascoal de Barros | c. 1910-1980 | Saxofonista e compositor carioca, integrou
orquestras como as do Maestro Fon-Fon. Segundo Paulo Moura, seu admirador,
Barros adaptava para o choro o estilo do jazzista norte-americano Benny Carter.
Sua composição mais conhecida é Teclas pretas,escrita originalmente para o saxo-
fonista Zé Bodega e aqui interpretada no sax de Eduardo Neves.
A Rio-born saxophonist and composer, Pascoal de Barros played in orches-
tras including that of Fon-Fon. His great fan Paulo Moura wrote how Bar-
ros adapted the style of North American jazzman Benny Carter to Brazilian
choro. His best-known work is Teclas Pretas, written for saxophonist Zé
Bodega and heard here in the sax of Eduardo Neves.
24. Abel Ferreira | 1915-1980 | Craque do improviso,começou a tocar clari-
nete em sua cidade natal,Coromandel (MG),antes de seguir para Belo Horizonte,
onde trabalhou na Rádio Guarani e começou a tocar também sax tenor e alto.No
Rio de Janeiro, integrou as orquestras de Vicente Paiva e Bené Nunes para depois
ingressar na Rádio Nacional e participar do conjunto Os Cinco Companheiros,
com Pixinguinha.Neste volume,são de sua autoria Haroldo no choro,interpretada
no sax tenor de Humberto Araújo, e Chorando baixinho, um registro do raro en-
contro entre os clarinetes de Paulo Moura e Paulo Sérgio Santos.
A magnificent improviser, Abel Ferreira started playing clarinet in his
home town of Coromandel (MG) before heading to the state capital of
Belo Horizonte where he worked on “Rádio Guarani” and progressed to
tenor and alto sax. In Rio he played in the orchestras of Vicente Paiva and
Bené Nunes before joining “Rádio Nacional” as part of the “Cinco Com-
panheiros” group with Pixinguinha. This collection brings you his Haroldo
no Choro with Humberto Araújo on tenor sax and Chorando Baixinho
which features a rare meeting of the clarinets of Paulo Moura and Paulo
Sérgio Santos.
K-Ximbinho | 1917-1980 | Nascido em Taipu (RN), Sebastião de Barros, o
K-Ximbinho, foi compositor, maestro, arranjador e clarinetista. Antes de rumar
para o Rio de Janeiro, em 1942, passou por Natal, como saxofonista no serviço
militar,e por João Pessoa,onde integrou a Orquestra Tabajara.Estudou com o ale-
mão H.J.Koellreutter e foi músico das orquestras Fon-Fon,da Rádio MEC e da TV
Globo, onde trabalhava quando faleceu, pouco depois de promovido a maestro.
Aqui, seu estilo repleto de elementos jazzísticos é representado pelos choros
25. Sonhando,no sax tenor de HumbertoAraújo; Gilka,no clarinete de Mário
Pereira; Eu quero é sossego,no clarinete alto de Dirceu Leite;e Um clarinete
a jato,em solo de Rui Alvim.
Born in Taipu (RN) in the Northeast of Brazil, Sebastião de Barros or
K-Ximbinho as he was known was a composer, conductor, arranger
and clarinetist. He spent time in the state capital of Natal, playing
sax in the army, and in João Pessoa where he played in the Taba-
jara Orchestra. He moved to Rio in 1942 where he studied under
H. J. Koellreutter, a German musician living in Brazil, and played
in the Fon-Fon, “Rádio MEC” and TV Globo orchestras. He
died shortly after being promoted to maestro of the latter. Here
his jazz-influenced style can be heard in his choros Sonhando
featuring the tenor sax of Humberto Araújo; Gilka with Mário
Pereira on clarinet; Eu Quero é Sossego with the alto clarinet of
Dirceu Leite; and Um Clarinete a Jato with a Rui Alvim solo.
Severino Araújo | 1917- | Nascido em Limoeiro (PE),
aprendeu música com o pai, mestre de banda, e já aos 12
anos fez seu primeiro arranjo.Clarinetista e maestro, fez da
Orquestra Tabajara uma referência, com choros tempera-
dos por elementos do jazz,a exemplo das quatro composi-
ções incluídas neste repertório. Espinha de bacalhau re-
gistra o encontro entre o sax alto de Paulo Moura e a
viola caipira de Heraldo do Monte. No clarinete, Paulo
Moura interpreta também Um chorinho pra você e
26. Um chorinho em aldeia, sendo acompanhado neste último pelo violão de sete
cordas de Raphael Rabello. Já a homenagem Oh clarinete gostoso é solada pelo
lisboeta Rui Alvim.
Born in Limoeiro (PE) in the Northeast of Brazil, Severino Araújo learned
music from his father, a band leader. He produced his first arrangement at the
age of 12 and later as clarinetist and maestro helped make the Tabajara Or-
chestra famous with jazz-flavored choros, of which four examples are on this
volume. Espinha de Bacalhau brings together Paulo Moura on alto sax and
the country guitar of Heraldo do Monte. Paulo Moura on clarinet also inter-
pretsUmChorinhopraVocê and Um Chorinho emAldeia, accompanied on
the latter by Raphael Rabello on a seven string guitar. Clarinetist Rui Alvim,
from Lisbon, pays tribute with his brilliant solo on Oh Clarinete Gostoso.
Guio de Morais | 1920- | O clarinetista,arranjador,compo-
sitor e maestro Guiomarino Rubens Duarte nasceu em Recife, onde inte-
grou o grupo Os Malucos do Ritmo. Já em Belo Horizonte, criou a banda
Guio de Morais e Seus Parentes (do hábito que tinha de chamar os músicos
de“primos”),com a qual gravou nos anos 1950.Co-autor de sucessos como
Baião da Penha,com David Nasser,e Pau-de-arara,com Luiz Gonzaga,co-
mandou no Rio as orquestras do Hotel Copacabana Palace,da gravadora
Continental e da Rede Globo.Integra esta coleção com o choro Clarinete
melodia, uma homenagem do mestre ao instrumento, na interpretação
de Dirceu Leite.
Clarinetist, arranger, composer and maestro Guiomarino
Rubens Duarte was born in Recife, where he played in the “Os
Malucos do Ritmo” group. Later, in Belo Horizonte, he started
27. a band called “Guio de Morais e seus Parentes” (after the habit
of calling his musicians ‘cousins’) and recorded with them
in the 1950s. He co-wrote hits like Baião da Penha (with
David Nasser) and Pau-de-Arara (with Luiz Gonzaga),
and led the orchestras of the Copacabana Palace Hotel, the
Continental recording company and the Rede Globo media
group. This collection includes the choro Clarinete Melodia,
his tribute to the instrument itself, played here by Dirceu Leite.
Hermeto Pascoal | 1936- | É um dos nomes mais criativos da música brasileira,
seja como compositor,arranjador ou instrumentista – no acordeom,no piano e na
flauta, entre outros instrumentos. Alagoano radicado em Curitiba, já morou em
Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde formou o emblemático Quarteto
Novo,nos anos 1960.Nos EUA,chegou a gravar com o trompetista de jazz Miles
Davis. Neste volume, sua Suíte Norte, Sul, Leste, Oeste é desdobrada nos muitos
sopros de Paulo Sérgio Santos: requinta, clarinetes, clarone e saxofones alto e
soprano.
One of the most creative names in Brazilian music, be it as composer, ar-
ranger, or instrumentalist, Hermeto Pascoal plays the accordion, piano, flute
and other instruments. Born and raised in Alagoas, he also lived in Recife, Rio
de Janeiro and São Paulo before settling in Curitiba in the South of Brazil.
It was in the 1960s, however, while living in São Paulo, that he formed the
emblematic “Quarteto Novo” group. Pascoal recorded with jazz trumpeter
Miles Davis in the United States. This volume brings you his Suíte Norte, Sul,
Leste, Oeste with the multi-faceted Paulo Sérgio Santos, featuring clarinet,
requinta clarinet, bass clarinet and alto and soprano sax.
28. Paulo Sérgio Santos | 1958- | Carioca da Zona Norte,sua iniciação mu-
sical foi naAssembléia de Deus de Quintino: na gaita,no coro e nas aulas de solfe-
jo. Precoce, começou a estudar clarinete aos 11 anos, incentivado pelo regente da
igreja.Aos 16,já integrava o QuintetoVilla-Lobos e aos 18 se tornou primeiro cla-
rinetista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Artista premiado, interessou-se pelo
choro, tornando-se logo uma referência no gênero. Como compositor, comparece
nesta coleção com Choro sambado e Samba da lua, que interpreta na companhia
do violão de seu filho,Caio Márcio,e da bateria de Oscar Bolão.
Born in Rio de Janeiro, North Zone, Paulo Sérgio Santos started his musical
life in the Quintino neighborhood evangelical church, playing harmonica
and singing in the choir. There he also learned to read music. A precocious
student, Santos started learning clarinet when he was 11, encouraged by the
church musical director. At 16 he was playing in the Villa-Lobos Quintet
and at 18 became first clarinetist in the Brazilian Symphony Orchestra,
going on to win various awards. He developed an interest in choro and
soon became a reference in the genre. This collection includes his Choro
Sambado and Samba da Lua, which he plays with his son Caio Márcio on
guitar and Oscar Bolão on drums.
Carlos Malta | 1960- | Multiinstrumentista de sopros e compositor carioca
(presente também no volume 1 – Flauta),antes de despontar como um dos mais
inventivos e premiados músicos brasileiros da atualidade acompanhou craques
como Hermeto Pascoal e Gilberto Gil. Em carreira solo desde 1993, explora as
possibilidades musicais através das diversas formações com que trabalha. Uma
29. delas é o conjunto Coreto Urbano, que o acompanha em Bagunçando o meu co-
reto,de sua autoria,incluída nesta coleção e solada no sax alto.
A multi-talented wind instrumentalist and composer from Rio who also ap-
pears in the Flute volume, Carlos Malta played with stars like Hermeto Pas-
coal and Gilberto Gil before emerging as one of the most inventive of today’s
Brazilian musicians, and winner of numerous awards. He went solo in 1993
and explores varied musical possibilities by working with different line-ups.
One such is the “Coreto Urbano” group which here accompanies him on his
own Bagunçando o Meu Coreto. Malta handles the alto sax solo.
Eduardo Neves |1968-|Compositor,flautistaesaxofonistadosmaistalentosos
de sua geração (presente também no volume 1 – Flauta),destaca-se pela criativi-
dade em trabalhos como o grupo Gafieira de Bolso,no qual comanda o bem-suce-
dido encontro de choro e jazz.Nesta coletânea contribui com a composição Rasta-
pé no Chaparral,que o próprio Eduardo interpreta no sax tenor.
Among the most talented composers, flutists and saxophonists of his genera-
tion (also present on volume 1 – Flute), Eduardo Neves exhibits outstand-
ing creativity in works such as the “Gafieira de Bolso” group, where he leads
a successful blending of choro and jazz. In this collection, Neves contributes
with his composition Rastapé no Chaparral, in which he plays tenor sax.
30. Arranjos CD 1
• Arranjos de Henrique Cazes,exceto faixas 2 (Mário
Sève e Daniela Spielmann),8 (Radamés Gnatalli),
10 (Paulo Moura e Heraldo do Monte),13
(Eduardo Neves) e 14 (Carlos Malta).
fichatécnica
credits
1. ASSIM É MELHOR • Radamés Gnattali
Leo Gandelman (sax alto,tenor e barítono),
Marcos Nimrichter (piano),Omar Cavalheiro
(contrabaixo),Henrique Cazes (cavaquinho e
violão tenor) e Oscar Bolão (bateria e percussão) •
MANGIONE FILHOS • BRLG50500041
2.Só para moer • Viriato Figueira
Mário Sève (sax soprano curvo) e Daniela
Spielmann (sax tenor) • dp • BRPUI0400259
3.Três estrelinhas • Anacleto de Medeiros/
Catulo da Paixão Cearense
Humberto Araújo (sax tenor),Luís Filipe de Lima
(violão de sete cordas),Henrique Cazes
(cavaquinho e violão) e Beto Cazes (percussão) •
Fermata • BRNCC0805103
4. Brincando • Ratinho
Dirceu Leite (sax soprano),Carlinhos Sete Cordas
(violão de sete cordas),Márcio Almeida (violão),
Henrique Cazes (cavaquinho) e Beto Cazes
(percussão) • Direitos Reservados •
BRNCC0805104
5. Sorriso de cristal • LuizAmericano
Leo Gandelman (sax alto),Rogério Caetano
(violão de sete cordas e violão),Henrique Cazes
(cavaquinho) e Beto Cazes (percussão) • ADDAF •
BRNCC0805105
6. Serenata no Joá • Radamés Gnattali
Leo Gandelman (sax alto),Rogério Caetano
(violão de sete cordas e violão),Henrique Cazes
(cavaquinho) e Beto Cazes (percussão) • Direto •
BRNCC0805106
7. Sandoval em Bonsucesso •
Maestro Carioca
Humberto Araújo (sax tenor),Luís Filipe de Lima
(violão de sete cordas),Henrique Cazes
(cavaquinho e violão) e Beto Cazes (percussão) •
Direto • BRNCC0805107
8. Brasiliana nº 7 – 1º movimento –
Variações sobre um tema deviola •
Radamés Gnattali
Leo Gandelman (sax tenor),Maria Teresa Madeira
(piano),Marcos Nimrichter (acordeom),Omar
Cavalheiro (contrabaixo),Henrique Cazes
(guitarra) e Oscar Bolão (bateria e percussão) •
Direto • BR-LG5-05-00037
9. Sonhando • K-Ximbinho
HumbertoAraújo(saxtenor),LuísFilipedeLima(violão
desetecordas),HenriqueCazes(cavaquinhoeviolão)e
BetoCazes(percussão)•ADDAF•BRNCC0805109
10. Espinha de bacalhau • SeverinoAraújo
Paulo Moura (sax alto) e Heraldo do Monte (viola
caipira) • Euterpe • BRKUA8200811
11. Haroldo no choro • Abel Ferreira
Humberto Araújo (sax tenor),Luís Filipe de Lima
(violão de sete cordas),Henrique Cazes
(cavaquinho e violão tenor) e Beto Cazes
(percussão) • ADDAF • BRNCC0805111
12. Teclas pretas • Pascoal de Barros
EduardoNeves(saxtenor),RogérioCaetano(violãode
setecordas),HenriqueCazes(cavaquinhoeviolão)e
BetoCazes(percussão)•Fermata•BRNCC0805112
13. Rastapé no Chaparral • Eduardo Neves
Eduardo Neves (sax tenor),Rogério Caetano
(violão de sete cordas),Henrique Cazes
(cavaquinho e violão) e Beto Cazes (percussão) •
Direto • BRNCC0805113
14. Bagunçandoomeucoreto•CarlosMalta
Carlos Malta (sax alto) e Coreto Urbano • Direto
• BRNCC0805114
31. 1. Oh clarinete gostoso •
SeverinoAraújo
Rui Alvim (clarinete),Rogério Caetano (violão
de sete cordas e violão),Henrique Cazes
(cavaquinho) e Beto Cazes (percussão) •
Fermata • BRNCC0805201
2. Numa seresta • LuizAmericano
Joana Queiroz (clarinete),Rogério Caetano
(violão de sete cordas e violão),Henrique Cazes
(cavaquinho) e Beto Cazes (percussão) •
Universal MGB • BRNCC0805202
3. Cabuloso • Radamés Gnattali
Paulo Sérgio Santos (clarinete),Maria Teresa
Madeira (piano) e Oscar Bolão (bateria) •
Direto • BRNCC0805203
4. Relembrando • Radamés Gnattali
Paulo Sérgio Santos (clarinete),Maria Teresa
Madeira (piano) e Oscar Bolão (bateria) •
Direto • BRNCC0805204
5. Um clarinete a jato • K-Ximbinho
Rui Alvim (clarinete),Rogério Caetano (violão
de sete cordas e violão),Henrique Cazes
(cavaquinho) e Beto Cazes (percussão) • Direto
• BRNCC0805205
6. Eu quero é sossego • K-Ximbinho
Dirceu Leite (clarinete alto),Carlinhos Sete
Cordas (violão de sete cordas),Henrique Cazes
(cavaquinho e violão) e Beto Cazes (percussão) •
Euterpe • BRNCC0805206
7. Gilka • K-Ximbinho
Mário Pereira (clarinete),Josimar Monteiro
(violão de sete cordas),Neco (violão),Siqueira
(cavaquinho),Dininho (violão baixo),Agenor
(pandeiro) e Betinho (bateria) • Direto •
BRNCC0805207
8. Clarinete melodia • Guio de Morais
Dirceu Leite (clarinete),Carlinhos Sete Cordas
(violão de sete cordas),Henrique Cazes
(cavaquinho e violão) e Beto Cazes (percussão) •
Addaf • BRNCC0805207
9. Chorando baixinho • Abel Ferreira
Paulo Sérgio Santos e Paulo Moura (clarinetes) •
Addaf • BRKUA8904014
10. Umchorinhoemaldeia•
SeverinoAraújo
Paulo Moura (clarinete) e Raphael Rabello
(violão de sete cordas) • Euterpe •
BRKUA9211210
11. Samba da lua • Paulo Sérgio Santos
Paulo Sérgio Santos (clarinete),Caio Márcio
(violão) e Oscar Bolão (bateria) • Direto •
BRNCC0805211
12. Choro sambado • Paulo Sérgio Santos
Paulo Sérgio Santos (clarinete),Caio Márcio
(violão) e Oscar Bolão (bateria) • Direto •
BRKUA0115502
13. Suíte Norte,Sul,Leste,Oeste •
Hermeto Pascoal
Paulo Sérgio Santos (requinta,clarinetes,clarone,
sax alto e soprano) e Beto Cazes (percussão) •
Warner/CHappell • BRKUA9406414
14. UM Chorinho pravocê •
SeverinoAraújo
Paulo Moura (clarinete),Zé daVelha (trombone),
Raphael Rabello (violão de sete cordas),Joel
Nascimento (bandolim),Maurício Carrilho
(violão),Jonas e Carlinhos (cavaquinhos),
Jorginho (pandeiro),Neoci de Bonsucesso
(tantan) e Jovi Joviniano (repique de mão) •
Addaf • BRKUA8301701
Arranjos CD 2
• Henrique Cazes e
RuiAlvim
1
• Henrique Cazes
2,5,6 e 8
• Marcelo Caldi
(transcrição)
3 e 4
• Neco
7
• Paulo Sérgio Santos
e Paulo Moura
9
• Paulo Moura e
Raphael Rabello
10
• Paulo Sérgio Santos
e Caio Marcio
11 e 12
• Jaques Morelenbaum
13
• Paulo Moura
14
32. fotos
Cacto xique-xique no sertão
de Juazeiro (Xiquexique
cactus in the drylands of
Juazeiro),Bahia
Palê Zupani (Pulsar Imagens)
Artesanato de capim-dourado
(Straw handicrafts),
Ponte Alta do Tocantins,
Tocantins
Delfim Martins
(Pulsar Imagens)
photos
Músico tocando saxofone no
pôr-do-sol (Sax at sundown)
Mark Hunt
(Index Stock Imagery/
Latinstock)
Praia de Copacabana
(Copacabana Beach),
Rio de Janeiro
BrunoVeiga (Tyba)
Ondas de Ipanema
(Waves in Ipanema),
Rio de Janeiro
Ricardo Azoury (Tyba)
Amanhecer em São Paulo
(São Paulo at twilight)
(Corbis/Latinstock)
Mulheres jogando capoeira
(Women practicing capoeira),
Jericoacoara,Ceará
Dosfotos
(Axiom Photographic
Agency/Getty Images)
Homem empurrando jangada
(Man pushing a jangada
sailing raft),Fortaleza,Ceará
J.R.Couto (Tyba)