2. O Pampa está restrito ao estado do Rio Grande
do Sul, onde ocupa uma área de 176.496 km²
(IBGE, 2004).
Em relação às áreas naturais protegidas no Brasil
o Pampa é o bioma que menor tem
representatividade no Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (SNUC),
representando apenas 0,4% da área continental
brasileira protegida por unidades de
conservação.
Pouco valorizado, Pampa perde 54% de sua
área original
3. Espécies de valor forrageiro (erva para gado), alimentar,
ornamental e medicinal, seja pelo comprometimento dos serviços
ambientais proporcionados pela vegetação campestre, como o
controle da erosão do solo e o sequestro de carbono que atenua as
mudanças climáticas, por exemplo.
A pecuária extensiva sobre os campos nativos tem sido a principal
atividade econômica da região. Além de proporcionar resultados
econômicos importantes, tem permitido a conservação dos
campos e ensejado o desenvolvimento de uma cultura mestiça
singular, de caráter transnacional representada pela figura do
gaúcho.
A progressiva introdução e expansão das monoculturas e das
pastagens com espécies exóticas têm levado a uma rápida
degradação e descaracterização das paisagens naturais do Pampa.
4. Também conhecido pelos nomes de
CampanhaGaúcha, Campos Sulinos e
Campos do Sul, o pampa foi o território onde
ocorreram as batalhas da Guerra do Paraguai
entre os anos de 1865 e 1870, conflito que
teve participação do Paraguai, Brasil,
Argentina e Uruguai.
5. Os grandes criadores de gado(que são os
maiores responsáveis pela devastação dos
campos da Pampa) deve se comprometer a
criar projetos que revitalize as áreas de
vastadas, e o governo Federal deve ajuda-los.
A nível mundial, deve se criar leis e as grandes
ONGs sobre os biomas devem dar mais
atenção para este bioma, tão esquecido.
6. Que compromisso podemos assumir com a
Pampa: Criar mensagens de conscientização
sobre esse bioma que é tão desrespeitado e
tão pouco conhecido.
7. Para fornecer água aos animais que estão nas pastagens e
também a outras áreas da propriedade, Brito Filho
implantou ainda um sistema de captação da água do rio
Laudejá. Com quatro rodas d’água, uma bomba acionada
pela turbina e uma bomba elétrica, que fica de reserva no
sistema, e usando as declividades do terreno e “tambores
de distribuição”, criados por ele próprio a partir de botijões
de gás vazios, para equilibrar a vazão, o liquido percorre
quilômetros de encanamentos. No caminho passa por dez
reservatórios de distribuição e armazenamento com
capacidades que variam de 150 mil litros a 300 mil litros de
água, até chegar aos pontos de consumo. O volume a mais
que aciona as bombas mecânicas retorna para o rio.