O bispo de Northampton, Inglaterra, pode abrir um processo de beatificação para o autor inglês G.K. Chesterton. Chesterton era conhecido por seu grande senso de humor, agudeza intelectual e obras sobre cristianismo. Ele se converteu ao catolicismo aos 48 anos e é visto como um homem bom e generoso.
1. G. K. Chesterton
Processo de beatificação pode ser
aberto em breve
Filipe d’Avillez»
O Bispo de Northampton,
em Inglaterra, poderá estar
prestes a abrir o processo
de beatificação para o autor
inglês G.K. Chesterton.
“O bispo Peter Doyle [de
Northampton] autorizou-
me a dizer que simpatiza
com os nossos desejos e que
está à procura de um cléri-
go adequado para iniciar
uma investigação para avaliar a possibilidade de abrir uma causa para
Chesterton”, disse o presidente do American Chesterton Society, Dale
Ahlquist.
A American Chesterton Society é uma associação que se dedica a divulgar
o trabalho e o pensamento do prolífico autor, que se converteu ao Cato-
licismo em 1922, aos 48 anos. Viveu entre 1874 e 1936.
G.K. Chesterton é conhecido pelo seu grande sentido de humor e acuti-
lância intelectual. A sua obra “Ortodoxia”, publicada em Portugal pela
Aletheia, é considerada um clássico da literatura cristã.
Além de muitas obras relacionadas com o Cristianismo, incluindo uma
biografia de São Francisco de Assis, Chesterton escreveu vários volumes
históricos, de análise à situação política e social da sua época, e ainda
romances, entre os quais, se destacam as histórias do padre Brown, um
sacerdote que é também detective, e “O Homem que era Quinta-feira”,
publicado em Portugal pela Relógio d’Água.
O autor abraçou cedo o Cristianismo, mas foi só perto dos 50 anos que foi
recebido na Igreja Católica, depois de se ter aproximado cada vez mais
de Roma ao longo da sua vida e da sua obra.
Chesterton foi casado, mas não teve filhos, e era consesualmente visto
como um homem bom e muito generoso, de grande espiritualidade. Era
também muito distraído, tendo-se tornado famoso um telegrama que
enviou para a mulher: “Estou em Market Harborough. Onde é que devia
estar?”. O seu sentido de humor aproximava-o, até, dos seus adversários
ideológicos e foi grande amigo de George Bernard Shaw.
A confirmar-se, a causa de beatificação será aberta na Diocese de Nor-
thampton.
RELIGIÃO
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Ilha do Corvo
Diocese de Angra já nomeou um padre
A Diocese de Angra já nomeou um padre para a ilha do Corvo, depois
de a mais pequena ilha dos Açores ter estado em risco de ficar sem
pároco.
Em meados de Julho, o único padre existente na ilha anunciou, du-
rante a missa dominical, que se iria embora, numa altura em que não
havia ainda ninguém para o substituir.
A Diocese de Angra, que, na altura, não quis prestar declarações, en-
viou, na sexta-feira, uma nota à comunicação social com as nomeações
para o próximo Ano Pastoral. Aí, lê-se que o Padre Artur Cunha foi no-
meado para a paróquia do Corvo, enquanto o Hélio Soares, que esteve
na ilha nos últimos quatro anos, fica responsável pelas paróquias das
Capelas e de São Vicente, em São Miguel.
Na altura em que se viram sem pároco, alguns dos cerca de 400 ha-
bitantes do Corvo manifestaram o seu desagrado nas redes sociais,
recordando que a Igreja tem compromissos para com os católicos da-
quela ilha.
Franciscanas Hospitaleiras
Superiora Geral foi
reeleita
Olímpia Mairos»
A Congregação das Irmãs Francisca-
nas Hospitaleiras da Imaculada Con-
ceição (Confhic) reelegeu a Superio-
ra Geral, a Irmã Maria da Conceição
Galvão Ribeiro, por mais seis anos.
O escrutínio decorreu na sexta-
feira, em Linda-a-Pastora, na sede
geral do Instituto, no âmbito do 26º
Capítulo Geral, que congrega 45 Ir-
mãs dos quatro continentes onde a
Congregação desenvolve acção.
“Mística e Profecia Franciscana Hos-
pitaleira” será a dinâmica a envol-
ver a Congregação ns próximos seis
anos, para ser resposta mais eficaz
aos “clamores deste tempo”.
“A Vida Consagrada acontece em
mística e em profecia, numa alian-
ça muito forte, muito íntima com
Deus”, disse à Renascença a Supe-
riora Geral, explicando que, as re-
ligiosas, “encarnando essa experi-
ência no mundo, entre as pessoas”,
vão procurar “espalhar o perfume
de Deus, através da vivência do ca-
risma”.
Responder aos clamores do mundo,
“verdadeiros gritos ou gemidos de
quem já não tem força para gritar”,
será a prioridade para quem a prá-
tica da “vocação samaritana” pode
ser resposta.
A Confhic foi fundada em Portugal,
em 1871, pelo padre Raimundo dos
Anjos Beirão e pela beata Maria Cla-
ra do Menino Jesus. Na vivência da
hospitalidade – carisma fundacional
-, a congregação oferece à socieda-
de uma presença em campos como a
intervenção social, educação, saúde
e pastoral de inserção.
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r/com renascença comunicação multimédia, 2011
Angelus de domingo
JMJ não se esgotou
no Rio de Janeiro
O Papa lembrou, na na oração do
Angelus de domingo, que a Jornada
Mundial da Juventude, que decor-
reu no Rio de Janeiro, não se esgo-
tou no anterior fim-de-semana.
“Nunca devemos esquecer que a
Jornada Mundial da Juventude não
é como o fogo-de-artifício: momen-
tos de entusiasmo que se esgotam
em si mesmos”, advertiu Francisco,
sublinhou que a mensagem da jor-
nada é para se manter viva.
DR