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1|   Apostila –Falsa Piedade




                          Falsa Piedade


Não só pelo desprezo e a crueldade dos inimigos, mas também
pela indolência, a incoerência, a mornidão e a traição dos amigos e
auxiliares. ... Mesmo alguns que parecem desejar que a causa de
Deus prospere, hão de mesmo enfraquecer as mãos dos Seus
servos, ouvindo, passando adiante e quase crendo nas calúnias,
arrogâncias e ameaças de seus adversários. ... Em meio de
grandes desânimos, Neemias pôs em Deus sua confiança; aí se
encontra nossa defesa também. A lembrança do que Ele tem feito por
nós se demonstrará um apoio em todo o perigo. "Aquele que nem
mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós,
como nos não dará também com Ele todas as coisas?" Rom. 8:32. E "se
Deus é por nós, quem será contra nós?" Rom. 8:31. Por astutos que
sejam os ardis de Satanás e seus agentes, Deus os pode descobrir, e
anular todos os seus conselhos. Southern Watchman, 19 de abril de
1904. (S.C, 243)
Haverá homens e mulheres que desprezam a repreensão, e cujos
sentimentos sempre se insurgirão contra ela. Não é agradável que
alguém nos mostre nossos erros. Em quase todo caso em que se faz
necessária a reprovação, haverá alguns que deixarão de considerar que
o Espírito do Senhor foi ofendido, Sua causa vituperada. Esses se
condoerão dos que mereceram a censura, por haverem sido magoados
sentimentos pessoais. Toda essa não santificada compaixão torna os
que a manifestam participantes da culpa da pessoa reprovada. Em
nove casos de dez, fosse o que sofreu a repreensão deixado sob o
senso de suas culpas, haveria sido ajudado a vê-las, sendo assim
reformado. Mas os que de forma intrometida e profana se
condoem, dão aos motivos do reprovador uma significação
totalmente errônea, bem como a natureza da repreensão, e assim
se doendo pelo que foi repreendido o levam a achar que foi
realmente maltratado; e seus sentimentos se insurgem em rebelião
contra uma pessoa que simplesmente cumpriu seu dever. Os que com
fidelidade se desempenham de seus penosos deveres, sob o senso da
responsabilidade para com Deus, hão de receber-Lhe a bênção. Deus
A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |2

requer que Seus servos sejam sempre zelosos em fazer Sua vontade.
Na recomendação do apóstolo a Timóteo, exorta-o: "Pregues a palavra,
instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina." II Tim. 4:2. (I TS, 343)
Aqui, neste mundo, nos últimos dias, as pessoas revelarão que poder
lhes afetam o coração e lhes controlam as ações. Se for o poder da
verdade divina, ele conduzirá ás boas obras. Elevará o recebedor e o
tornará nobre e generoso, como seu divino Senhor. Mas se os anjos
maus tomam conta do coração, isto será revelado de várias maneiras. O
fruto será: egoísmo, cobiça, orgulho e más paixões. (I TI, 188)
Nenhum temor de causar escândalo, nenhum desejo de amizade ou de
aplausos, poderiam levar Paulo a reter as palavras que Deus lhe dera
para instrução deles, advertência ou correção. Dos Seus servos hoje
Deus requer destemor na pregação da Palavra e na exposição de seus
preceitos. O ministro de Cristo não deve apresentar ao povo apenas as
verdades mais agradáveis, retendo outras que lhes possam causar
mágoa. Deve ele observar com profunda solicitude o desenvolvimento
do caráter. Se vir que alguém no rebanho está acariciando o pecado,
precisa como fiel pastor dar-lhe instrução da Palavra de Deus que se
aplique ao caso. Permitisse-lhes ele prosseguirem confiadamente sem
advertência, e seria responsabilizado por suas almas. O pastor que
cumpre seu alto encargo deve dar a seu povo, fiel instrução sobre cada
ponto da fé cristã, mostrando-lhes o que precisam ser e fazer para se
apresentarem perfeitos no dia de Deus. Unicamente aquele que é um
fiel ensinador da verdade poderá, ao fim de seu trabalho, dizer como
Paulo: "Estou limpo do sangue de todos." Atos 20:26. (AA, 394).
Repreendam os pecados ou condenem a vida de amor ao prazer.
Sentem-se ofendidos pelas claras palavras dos fiéis servos de
Cristo, e escolhem mestres que os louvem e adulem. E entre os
professos ministros há os que pregam as opiniões dos homens em lugar
da Palavra de Deus. Infiéis ao dever, desviam os que a eles vão em
busca de orientação espiritual. (AA, 505)
Posto que a mente finita do homem não seja apta a penetrar nos
conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização
de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou
negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens
do Céu. Com freqüência, a mente do povo, e mesmo dos servos de
3|   Apostila –Falsa Piedade

Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas, as tradições e
falsos ensinos, que apenas pode parcialmente apreender as grandes
coisas que Ele revelou em Sua Palavra. Assim foi com os discípulos de
Cristo, mesmo quando o Salvador estava com eles em pessoa. Seu
espírito se havia imbuído da idéia popular acerca do Messias como
príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono do domínio universal, e
não compreendiam o sentido de Suas palavras predizendo Seus
sofrimentos e morte. (Cristo em Seu santuário, 68)
O banquete está preparado. O último convite a ser feito deve ir a todas
as nações, até aos confins do mundo. Esta é a nossa obra. Os
mensageiros devem agora em sentido mais especial clamar: "Ouçam
diligentemente." A mensagem deve sair dos lábios de instrumentos
humanos. Aquele que veio ao mundo proclamar a mensagem foi o
próprio Senhor. Então digam ao povo que Cristo veio em forma humana,
para que a Sua humanidade tocasse a humanidade, e Sua divindade
pudesse apoderar-se da divindade. Seus servos devem estar unidos.
Porque de Deus sois cooperadores, diz Ele. "Lavoura de Deus, edifício
de Deus sois vós." I Cor. 3:9. Se Seus obreiros forem trabalhados pelo
Espírito Santo, uma grande obra pode ser feita. "Obriga a todos a entrar"
são as palavras endereçadas aos mensageiros, "para que fique cheia a
minha casa." Luc. 14:23. O Senhor quer dizer que Se formos totalmente
consagrados a Deus, o Espírito Santo trabalhará conosco. (MM, CT, 2)
29 de fevereiro.
Há o perigo de os homens estarem perdendo de vista as importantes
verdades para este tempo, e buscarmos as coisas que sejam novas,
estranhas e arrebatadoras. Muitos, se são reprovados pelo Espírito de
Deus por meio de Seus representantes autorizados, recusam submeter-
se à correção e é-lhes implantada no coração uma raiz de amargura
contra os servos do Senhor que desempenham cargos pesados e
desagradáveis. ... Não possuem a coragem moral de fazer as coisas
que são para seu especial benefício. Não percebem a necessidade de
reforma, e assim rejeitam as palavras do Senhor, e odeiam ao que
"repreende na Porta". Isa. 29:21. A própria recusa de atender às
advertências que o Senhor envia, concede a Satanás toda a vantagem
para fazer deles os mais encarniçados inimigos dos que lhes
comunicaram a verdade. Manuscrito 92, 1897 (Testemunhos Para
Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 407 e 408).
A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |4

Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes delineou a
obra, mas deu-lhes a mensagem. Ensinai o povo, disse, "a guardar
todas as coisas que Eu vos tenho mandado". Os discípulos deviam
ensinar o que Cristo ensinara. O que Ele falara, não só em pessoa, mas
através de todos os profetas e mestres do Antigo Testamento, aí se
inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para
as teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da
igreja. Nenhuma das leis ordenadas por autoridade eclesiástica se
acha incluída na comissão. Nenhuma dessas têm os servos de Cristo
de ensinar. "A lei e os profetas" com a narração de Suas próprias
palavras e atos, eis os tesouros confiados aos discípulos para serem
dados ao mundo. O nome de Cristo é-lhes senha, distintivo, traço de
união, autoridade para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito.
Coisa alguma que não traga a assinatura dEle há de ser reconhecida
em Seu reino. (DTN, 826)
O evangelho tem de ser apresentado, não como uma teoria sem
vida, mas como força viva para transformar a vida. Deus deseja que
os que recebem Sua graça sejam testemunhas do poder da mesma.
Aceita francamente aqueles cuja maneira de proceder mais ofensiva
Lhe tem sido; quando se arrependem, comunica-lhes Seu divino
Espírito, coloca-os nos mais altos postos de confiança e envia-os ao
acampamento dos desleais, para Lhe proclamar a ilimitada
misericórdia. Quer que Seus servos dêem testemunho de que,
mediante Sua graça, podem os homens possuir caráter semelhante
ao de Cristo e regozijar-se na certeza de Seu grande amor. Quer que
testifiquemos de que Ele não pode ficar satisfeito, enquanto a raça
humana não for reavida e reintegrada em seus santos privilégios de
filhos e filhas de Deus. (DTN, 826)
Não basta conhecermos e respeitarmos as palavras das Escrituras.
Precisamos compreendê-las, estudando-as diligentemente. ... Os
cristãos revelarão a intensidade com que fazem isso pelo saudável
estado de seu caráter espiritual. Precisamos conhecer a aplicação
prática da Palavra à edificação de nosso caráter individual. Devemos ser
templos santos, em que Deus possa viver, andar e atuar. Nunca
devemos procurar elevar-nos acima dos servos que Deus escolheu
para fazerem Sua obra e honrarem Seu santo nome. "Vós todos
sois irmãos." Apliquemos esta Palavra a nossa própria pessoa,
comparando uma passagem com outra. (MM, Exaltai-O 106)
5|   Apostila –Falsa Piedade

A Escritura Sagrada aponta a Deus como seu autor; no entanto, foi
escrita por mãos humanas, e no variado estilo de seus diferentes livros
apresenta os característicos dos diversos escritores. As verdades
reveladas são dadas por inspiração de Deus (II Tim. 3:16); acham-se,
contudo, expressas em palavras de homens. O Ser infinito, por meio de
Seu Santo Espírito, derramou luz no entendimento e coração de Seus
servos. Deu sonhos e visões, símbolos e figuras; e aqueles a quem a
verdade foi assim revelada, concretizaram os pensamentos em
linguagem humana. (Idem, 118)
As igrejas valdenses, em sua pureza e simplicidade, assemelhavam-se
à igreja dos tempos apostólicos. Rejeitando a supremacia do papa e
prelados, mantinham a Escritura Sagrada como a única autoridade
suprema, infalível. Seus pastores, diferentes dos altivos sacerdotes de
Roma, seguiam o exemplo de seu Mestre que "veio não para ser
servido, mas para servir". Alimentavam o rebanho de Deus, guiando-os
às verdes pastagens e fontes vivas de Sua santa Palavra. Longe dos
monumentos da pompa e orgulho humano, o povo congregava-se, não
em igrejas suntuosas ou grandes catedrais, mas à sombra das
montanhas nos vales alpinos, ou, em tempo de perigo, em alguma
fortaleza rochosa, a fim de escutar as palavras da verdade proferidas
pelos servos Cristo. Os pastores não somente pregavam o evangelho,
mas visitavam os doentes, doutrinavam as crianças, admoestavam aos
que erravam e trabalhavam para resolver as questões e promover
harmonia e amor fraternal. Em tempos de paz eram sustentados por
ofertas voluntárias do povo; mas, como Paulo, o fabricante de tendas,
cada qual aprendia um ofício ou profissão, mediante a qual, sendo
necessário, proveria o sustento próprio. (GC, 68)
Posto que a mente finita do homem não seja apta a penetrar nos
conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização
de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou
negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens
do Céu. Nos conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente
a realização de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum
erro ou negligência de sua parte que tão palidamente entendem as
mensagens do Céu. Com freqüência, a mente do povo, e mesmo
dos servos de Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas,
as tradições e falsos ensinos, que apenas pode parcialmente
apreender as grandes coisas que Ele revelou em Sua Palavra.
A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |6

Assim foi com os discípulos de Cristo, mesmo quando o Salvador estava
com eles em pessoa. Seu espírito se havia imbuído da idéia popular
acerca do Messias como príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono
do domínio universal, e não compreendiam o sentido de Suas palavras
predizendo Seus sofrimentos e morte. (GC, 344/345)
O Senhor detinha o espírito de oposição enquanto Seus servos
explicavam as razões de sua fé. Algumas vezes o instrumento era fraco;
mas o Espírito de Deus dava poder a Sua verdade. Sentia-se a
presença dos santos anjos nessas assembléias, e muitos eram
diariamente acrescentados aos crentes. Ao serem repetidas as provas
da próxima vinda de Cristo, vastas multidões escutavam silenciosas e
extasiadas, as solenes palavras. O Céu e a Terra pareciam aproximar-
se um do outro. O poder de Deus se fazia sentir em velhos e jovens, e
nos de meia-idade. Os homens procuravam seus lares com louvores
nos lábios, ressoando o som festivo no ar silencioso da noite. Pessoa
alguma que haja assistido àquelas reuniões jamais poderá esquecer-se
dessas cenas do mais profundo interesse. (GC, 370)
Contudo, o fundamento de Deus fica firme. O Senhor conhece os que
são Seus. O pastor santificado não deve ter o engano em sua boca.
Deve ser sincero como a luz. Livre de toda a mancha do mal. Um pastor
e uma imprensa santificados serão um poder em irradiar a luz da verdade
sobre esta geração rebelde. Irmãos, necessitamos de luz, de mais luz.
Tocai a buzina em Sião; fazei soar o alarme no monte santo. Ajuntai o
exército do Senhor, com coração santificado, para que ouçam o que o
Senhor vai dizer a Seu povo; pois Ele tem crescente luz para todos que
quiserem ouvir. Armem-se eles e se equipem, e saiam à batalha - em
auxílio do Senhor contra os poderosos. Deus mesmo agirá em favor de
Israel. Toda a língua mentirosa há de silenciar. As mãos dos anjos
destruirão os enganosos projetos que estão sendo formados. Os
baluartes de Satanás nunca hão de triunfar. A vitória acompanhará a
terceira mensagem angélica. Como o Capitão do exército do Senhor
derrubou os muros de Jericó, assim triunfará o povo que guarda os
mandamentos do Senhor e serão derrotados todos os oponentes.
Que nenhuma pessoa se queixe dos servos de Deus a ela enviados
com uma mensagem celestial. Não mais busqueis suas falhas,
dizendo: "São demasiado positivos; falam muito duramente."
Podem falar duramente; mas não é isso necessário? Deus fará
7|   Apostila –Falsa Piedade

retinir as orelhas dos ouvintes que não atenderem à Sua voz ou
mensagem. Ele denunciará os que resistirem à Sua Palavra. (TM, 410)
Ele foi destemido reprovador do pecado. Enquanto pregava ao povo de
seu tempo o amor de Deus em Cristo, e insistia com eles para
abandonarem seus maus caminhos, censurava a iniqüidade
prevalecente, e advertia os homens de sua geração de que o juízo cairia
sobre o transgressor. Era o Espírito de Cristo que falava por meio de
Enoque; aquele Espírito se manifesta não somente em expressões
de amor, compaixão e rogos; não são somente coisas agradáveis
que são faladas pelos homens santos. Deus põe no coração e lábios
de Seus mensageiros verdades penetrantes, incisivas como a espada
de dois gumes.
O poder de Deus que operava em Seu servo era sentido pelos que o
ouviam. Alguns atenderam à advertência, e renunciaram a seus
pecados; mas as multidões zombaram da solene mensagem, e
continuaram com mais ousadia em seus maus caminhos. Os servos de
Deus devem levar uma mensagem semelhante ao mundo nos últimos
dias, e esta também será recebida com incredulidade e zombaria. O
mundo antediluviano rejeitou as palavras de advertência daquele que
andava com Deus. Assim a última geração escarnecerá das
advertências dos mensageiros do Senhor. (PP, 86)
Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses humildes e
devotados seguidores de Cristo se distinguirão do resto do mundo pela
angústia de sua alma, a qual se exprime em lamentos e pranto,
reprovações e advertências. Ao passo que outros procuram lançar uma
capa sobre o mal existente, e desculpam a grande impiedade reinante
em toda parte, os que têm zelo pela honra de Deus e amor pelas almas,
não se calarão a fim de granjear o favor de ninguém. Sua alma justa
aflige-se dia a dia pelas obras e costumes profanos dos ímpios. São
impotentes para deter a impetuosa torrente da iniqüidade, e assim se
enchem de dor e sobressalto. Lamentam diante de Deus o verem a
religião desprezada nos próprios lares daqueles que receberam grande
luz. Lamentam-se e afligem sua alma porque se encontram na igreja
orgulho, avareza, egoísmo e engano quase de toda espécie. O Espírito
de Deus, que impulsiona a aceitar a reprovação, é espezinhado, ao
passo que os servos de Satanás triunfam. Deus é desonrado, a
verdade tornada de nenhum efeito. (II TS, 65)
A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |8

Não é Deus que cega os homens ou lhes endurece o coração. Envia-
lhes luz para lhes corrigir os erros e guiá-los por veredas seguras; é pela
rejeição dessa luz que os olhos cegam e o coração se endurece. Muitas
vezes o processo é gradual e quase imperceptível. A luz chega até à
alma por meio da Palavra de Deus, de Seus servos, ou diretamente por
Seu Espírito; mas quando um raio de luz é rejeitado, dá-se o parcial
entorpecimento das percepções espirituais, e a segunda revelação da
luz é menos claramente discernida. Assim aumenta a treva, até que se
faz noite na alma. Assim se dera com esses guias judeus. (DTN, 322)
O aumento da iniqüidade é tal, que multidões se aproximam rapidamente
de uma condição em que, em sua experiência pessoal, ficam de tal
maneira que é muito difícil alcançá-las com o vivificante
conhecimento da mensagem do terceiro anjo. O inimigo das almas
está operando com maestria a fim de controlar a mente humana; e o que
os servos de Deus fizerem, no sentido de advertir e preparar os homens
para o dia do juízo, deve ser feito com rapidez. (Evangelismo 25)
Neste tempo de perseguição provar-se-á a fé dos servos do Senhor.
Deram fielmente a advertência, seguindo tão-somente a Deus e Sua
Palavra. O Espírito divino, atuando em seu coração, constrangeu-os a
falar. ... Todavia, quando a tempestade da oposição e vitupério irromper
sobre eles, alguns, vencidos pela consternação, estarão prontos para
exclamar: "Se tivéssemos previsto as conseqüências de nossas
palavras, teríamos guardado silêncio." Acham-se cercados de
dificuldades. Satanás os assalta com cruéis tentações. A obra que
empreenderam parece muito além de sua habilidade para levarem a
termo. Estão quase a sucumbir. Foi-se o entusiasmo que os animava;
contudo, não podem voltar. Então, sentindo o seu completo desamparo,
se refugiam nAquele que é poderoso, em busca de auxílio. (O Grande
Conflito, págs. 607-609)
Em quem podemos confiar como professores de nossas escolas nos
Estados Unidos e nos outros países? Deverão os alunos voltar às suas
pátrias depois de anos de estudos, com idéias pervertidas acerca do
respeito, da honra e da reverência que deviam ser dados a Deus, e sem
se sentirem sob o dever de honrarem os homens de cabelos brancos,
os homens de experiência, os escolhidos servos de Deus que têm
estado relacionados com a obra de Deus durante quase todos os anos
de sua vida? Aconselho a todos os que freqüentam escolas na América
9|   Apostila –Falsa Piedade

do Norte ou em qualquer outro lugar a que não absorvam o espírito de
irreverência. Compreendei ao certo por vós mesmos que espécie de
educação necessitais para que possais ensinar outros a obter aptidão
de caráter que suportará a prova que em breve sobrevirá a todos que
vivem neste mundo. (II, ME, 314)
Alguns dos que trabalham na causa de Deus não sabem quando têm
um tempo suave. Sofreram tão poucas privações, tão pouco sabem de
necessidades, trabalho exaustivo ou contrariedades que, passando bem
e sendo favorecidos por Deus, e quase inteiramente livres de angústias
de espírito não reconhecem as provações e as acham grandes. Vi que,
a menos que tais pessoas tenham espírito de abnegação, e estejam
dispostas a trabalhar animosamente, não poupando a si mesmas, Deus
as dispensará. Ele não as reconhecerá como Seus servos abnegados,
mas suscitará quem trabalhe, não indolentemente, mas com fervor, e
reconheça quando desfrutam de bem-estar. Os servos de Deus
deveriam sentir responsabilidade pelo trabalho em prol das almas, e
chorar entre o alpendre e o altar, clamando: "Poupa a Teu povo, ó
Senhor!" Joel 2:17. (I TS, 35)
32. falsa piedade

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32. falsa piedade

  • 1.
  • 2. 1| Apostila –Falsa Piedade Falsa Piedade Não só pelo desprezo e a crueldade dos inimigos, mas também pela indolência, a incoerência, a mornidão e a traição dos amigos e auxiliares. ... Mesmo alguns que parecem desejar que a causa de Deus prospere, hão de mesmo enfraquecer as mãos dos Seus servos, ouvindo, passando adiante e quase crendo nas calúnias, arrogâncias e ameaças de seus adversários. ... Em meio de grandes desânimos, Neemias pôs em Deus sua confiança; aí se encontra nossa defesa também. A lembrança do que Ele tem feito por nós se demonstrará um apoio em todo o perigo. "Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?" Rom. 8:32. E "se Deus é por nós, quem será contra nós?" Rom. 8:31. Por astutos que sejam os ardis de Satanás e seus agentes, Deus os pode descobrir, e anular todos os seus conselhos. Southern Watchman, 19 de abril de 1904. (S.C, 243) Haverá homens e mulheres que desprezam a repreensão, e cujos sentimentos sempre se insurgirão contra ela. Não é agradável que alguém nos mostre nossos erros. Em quase todo caso em que se faz necessária a reprovação, haverá alguns que deixarão de considerar que o Espírito do Senhor foi ofendido, Sua causa vituperada. Esses se condoerão dos que mereceram a censura, por haverem sido magoados sentimentos pessoais. Toda essa não santificada compaixão torna os que a manifestam participantes da culpa da pessoa reprovada. Em nove casos de dez, fosse o que sofreu a repreensão deixado sob o senso de suas culpas, haveria sido ajudado a vê-las, sendo assim reformado. Mas os que de forma intrometida e profana se condoem, dão aos motivos do reprovador uma significação totalmente errônea, bem como a natureza da repreensão, e assim se doendo pelo que foi repreendido o levam a achar que foi realmente maltratado; e seus sentimentos se insurgem em rebelião contra uma pessoa que simplesmente cumpriu seu dever. Os que com fidelidade se desempenham de seus penosos deveres, sob o senso da responsabilidade para com Deus, hão de receber-Lhe a bênção. Deus
  • 3. A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |2 requer que Seus servos sejam sempre zelosos em fazer Sua vontade. Na recomendação do apóstolo a Timóteo, exorta-o: "Pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." II Tim. 4:2. (I TS, 343) Aqui, neste mundo, nos últimos dias, as pessoas revelarão que poder lhes afetam o coração e lhes controlam as ações. Se for o poder da verdade divina, ele conduzirá ás boas obras. Elevará o recebedor e o tornará nobre e generoso, como seu divino Senhor. Mas se os anjos maus tomam conta do coração, isto será revelado de várias maneiras. O fruto será: egoísmo, cobiça, orgulho e más paixões. (I TI, 188) Nenhum temor de causar escândalo, nenhum desejo de amizade ou de aplausos, poderiam levar Paulo a reter as palavras que Deus lhe dera para instrução deles, advertência ou correção. Dos Seus servos hoje Deus requer destemor na pregação da Palavra e na exposição de seus preceitos. O ministro de Cristo não deve apresentar ao povo apenas as verdades mais agradáveis, retendo outras que lhes possam causar mágoa. Deve ele observar com profunda solicitude o desenvolvimento do caráter. Se vir que alguém no rebanho está acariciando o pecado, precisa como fiel pastor dar-lhe instrução da Palavra de Deus que se aplique ao caso. Permitisse-lhes ele prosseguirem confiadamente sem advertência, e seria responsabilizado por suas almas. O pastor que cumpre seu alto encargo deve dar a seu povo, fiel instrução sobre cada ponto da fé cristã, mostrando-lhes o que precisam ser e fazer para se apresentarem perfeitos no dia de Deus. Unicamente aquele que é um fiel ensinador da verdade poderá, ao fim de seu trabalho, dizer como Paulo: "Estou limpo do sangue de todos." Atos 20:26. (AA, 394). Repreendam os pecados ou condenem a vida de amor ao prazer. Sentem-se ofendidos pelas claras palavras dos fiéis servos de Cristo, e escolhem mestres que os louvem e adulem. E entre os professos ministros há os que pregam as opiniões dos homens em lugar da Palavra de Deus. Infiéis ao dever, desviam os que a eles vão em busca de orientação espiritual. (AA, 505) Posto que a mente finita do homem não seja apta a penetrar nos conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens do Céu. Com freqüência, a mente do povo, e mesmo dos servos de
  • 4. 3| Apostila –Falsa Piedade Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas, as tradições e falsos ensinos, que apenas pode parcialmente apreender as grandes coisas que Ele revelou em Sua Palavra. Assim foi com os discípulos de Cristo, mesmo quando o Salvador estava com eles em pessoa. Seu espírito se havia imbuído da idéia popular acerca do Messias como príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono do domínio universal, e não compreendiam o sentido de Suas palavras predizendo Seus sofrimentos e morte. (Cristo em Seu santuário, 68) O banquete está preparado. O último convite a ser feito deve ir a todas as nações, até aos confins do mundo. Esta é a nossa obra. Os mensageiros devem agora em sentido mais especial clamar: "Ouçam diligentemente." A mensagem deve sair dos lábios de instrumentos humanos. Aquele que veio ao mundo proclamar a mensagem foi o próprio Senhor. Então digam ao povo que Cristo veio em forma humana, para que a Sua humanidade tocasse a humanidade, e Sua divindade pudesse apoderar-se da divindade. Seus servos devem estar unidos. Porque de Deus sois cooperadores, diz Ele. "Lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós." I Cor. 3:9. Se Seus obreiros forem trabalhados pelo Espírito Santo, uma grande obra pode ser feita. "Obriga a todos a entrar" são as palavras endereçadas aos mensageiros, "para que fique cheia a minha casa." Luc. 14:23. O Senhor quer dizer que Se formos totalmente consagrados a Deus, o Espírito Santo trabalhará conosco. (MM, CT, 2) 29 de fevereiro. Há o perigo de os homens estarem perdendo de vista as importantes verdades para este tempo, e buscarmos as coisas que sejam novas, estranhas e arrebatadoras. Muitos, se são reprovados pelo Espírito de Deus por meio de Seus representantes autorizados, recusam submeter- se à correção e é-lhes implantada no coração uma raiz de amargura contra os servos do Senhor que desempenham cargos pesados e desagradáveis. ... Não possuem a coragem moral de fazer as coisas que são para seu especial benefício. Não percebem a necessidade de reforma, e assim rejeitam as palavras do Senhor, e odeiam ao que "repreende na Porta". Isa. 29:21. A própria recusa de atender às advertências que o Senhor envia, concede a Satanás toda a vantagem para fazer deles os mais encarniçados inimigos dos que lhes comunicaram a verdade. Manuscrito 92, 1897 (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 407 e 408).
  • 5. A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |4 Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem. Ensinai o povo, disse, "a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado". Os discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que Ele falara, não só em pessoa, mas através de todos os profetas e mestres do Antigo Testamento, aí se inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma dessas têm os servos de Cristo de ensinar. "A lei e os profetas" com a narração de Suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo é-lhes senha, distintivo, traço de união, autoridade para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito. Coisa alguma que não traga a assinatura dEle há de ser reconhecida em Seu reino. (DTN, 826) O evangelho tem de ser apresentado, não como uma teoria sem vida, mas como força viva para transformar a vida. Deus deseja que os que recebem Sua graça sejam testemunhas do poder da mesma. Aceita francamente aqueles cuja maneira de proceder mais ofensiva Lhe tem sido; quando se arrependem, comunica-lhes Seu divino Espírito, coloca-os nos mais altos postos de confiança e envia-os ao acampamento dos desleais, para Lhe proclamar a ilimitada misericórdia. Quer que Seus servos dêem testemunho de que, mediante Sua graça, podem os homens possuir caráter semelhante ao de Cristo e regozijar-se na certeza de Seu grande amor. Quer que testifiquemos de que Ele não pode ficar satisfeito, enquanto a raça humana não for reavida e reintegrada em seus santos privilégios de filhos e filhas de Deus. (DTN, 826) Não basta conhecermos e respeitarmos as palavras das Escrituras. Precisamos compreendê-las, estudando-as diligentemente. ... Os cristãos revelarão a intensidade com que fazem isso pelo saudável estado de seu caráter espiritual. Precisamos conhecer a aplicação prática da Palavra à edificação de nosso caráter individual. Devemos ser templos santos, em que Deus possa viver, andar e atuar. Nunca devemos procurar elevar-nos acima dos servos que Deus escolheu para fazerem Sua obra e honrarem Seu santo nome. "Vós todos sois irmãos." Apliquemos esta Palavra a nossa própria pessoa, comparando uma passagem com outra. (MM, Exaltai-O 106)
  • 6. 5| Apostila –Falsa Piedade A Escritura Sagrada aponta a Deus como seu autor; no entanto, foi escrita por mãos humanas, e no variado estilo de seus diferentes livros apresenta os característicos dos diversos escritores. As verdades reveladas são dadas por inspiração de Deus (II Tim. 3:16); acham-se, contudo, expressas em palavras de homens. O Ser infinito, por meio de Seu Santo Espírito, derramou luz no entendimento e coração de Seus servos. Deu sonhos e visões, símbolos e figuras; e aqueles a quem a verdade foi assim revelada, concretizaram os pensamentos em linguagem humana. (Idem, 118) As igrejas valdenses, em sua pureza e simplicidade, assemelhavam-se à igreja dos tempos apostólicos. Rejeitando a supremacia do papa e prelados, mantinham a Escritura Sagrada como a única autoridade suprema, infalível. Seus pastores, diferentes dos altivos sacerdotes de Roma, seguiam o exemplo de seu Mestre que "veio não para ser servido, mas para servir". Alimentavam o rebanho de Deus, guiando-os às verdes pastagens e fontes vivas de Sua santa Palavra. Longe dos monumentos da pompa e orgulho humano, o povo congregava-se, não em igrejas suntuosas ou grandes catedrais, mas à sombra das montanhas nos vales alpinos, ou, em tempo de perigo, em alguma fortaleza rochosa, a fim de escutar as palavras da verdade proferidas pelos servos Cristo. Os pastores não somente pregavam o evangelho, mas visitavam os doentes, doutrinavam as crianças, admoestavam aos que erravam e trabalhavam para resolver as questões e promover harmonia e amor fraternal. Em tempos de paz eram sustentados por ofertas voluntárias do povo; mas, como Paulo, o fabricante de tendas, cada qual aprendia um ofício ou profissão, mediante a qual, sendo necessário, proveria o sustento próprio. (GC, 68) Posto que a mente finita do homem não seja apta a penetrar nos conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens do Céu. Nos conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens do Céu. Com freqüência, a mente do povo, e mesmo dos servos de Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas, as tradições e falsos ensinos, que apenas pode parcialmente apreender as grandes coisas que Ele revelou em Sua Palavra.
  • 7. A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |6 Assim foi com os discípulos de Cristo, mesmo quando o Salvador estava com eles em pessoa. Seu espírito se havia imbuído da idéia popular acerca do Messias como príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono do domínio universal, e não compreendiam o sentido de Suas palavras predizendo Seus sofrimentos e morte. (GC, 344/345) O Senhor detinha o espírito de oposição enquanto Seus servos explicavam as razões de sua fé. Algumas vezes o instrumento era fraco; mas o Espírito de Deus dava poder a Sua verdade. Sentia-se a presença dos santos anjos nessas assembléias, e muitos eram diariamente acrescentados aos crentes. Ao serem repetidas as provas da próxima vinda de Cristo, vastas multidões escutavam silenciosas e extasiadas, as solenes palavras. O Céu e a Terra pareciam aproximar- se um do outro. O poder de Deus se fazia sentir em velhos e jovens, e nos de meia-idade. Os homens procuravam seus lares com louvores nos lábios, ressoando o som festivo no ar silencioso da noite. Pessoa alguma que haja assistido àquelas reuniões jamais poderá esquecer-se dessas cenas do mais profundo interesse. (GC, 370) Contudo, o fundamento de Deus fica firme. O Senhor conhece os que são Seus. O pastor santificado não deve ter o engano em sua boca. Deve ser sincero como a luz. Livre de toda a mancha do mal. Um pastor e uma imprensa santificados serão um poder em irradiar a luz da verdade sobre esta geração rebelde. Irmãos, necessitamos de luz, de mais luz. Tocai a buzina em Sião; fazei soar o alarme no monte santo. Ajuntai o exército do Senhor, com coração santificado, para que ouçam o que o Senhor vai dizer a Seu povo; pois Ele tem crescente luz para todos que quiserem ouvir. Armem-se eles e se equipem, e saiam à batalha - em auxílio do Senhor contra os poderosos. Deus mesmo agirá em favor de Israel. Toda a língua mentirosa há de silenciar. As mãos dos anjos destruirão os enganosos projetos que estão sendo formados. Os baluartes de Satanás nunca hão de triunfar. A vitória acompanhará a terceira mensagem angélica. Como o Capitão do exército do Senhor derrubou os muros de Jericó, assim triunfará o povo que guarda os mandamentos do Senhor e serão derrotados todos os oponentes. Que nenhuma pessoa se queixe dos servos de Deus a ela enviados com uma mensagem celestial. Não mais busqueis suas falhas, dizendo: "São demasiado positivos; falam muito duramente." Podem falar duramente; mas não é isso necessário? Deus fará
  • 8. 7| Apostila –Falsa Piedade retinir as orelhas dos ouvintes que não atenderem à Sua voz ou mensagem. Ele denunciará os que resistirem à Sua Palavra. (TM, 410) Ele foi destemido reprovador do pecado. Enquanto pregava ao povo de seu tempo o amor de Deus em Cristo, e insistia com eles para abandonarem seus maus caminhos, censurava a iniqüidade prevalecente, e advertia os homens de sua geração de que o juízo cairia sobre o transgressor. Era o Espírito de Cristo que falava por meio de Enoque; aquele Espírito se manifesta não somente em expressões de amor, compaixão e rogos; não são somente coisas agradáveis que são faladas pelos homens santos. Deus põe no coração e lábios de Seus mensageiros verdades penetrantes, incisivas como a espada de dois gumes. O poder de Deus que operava em Seu servo era sentido pelos que o ouviam. Alguns atenderam à advertência, e renunciaram a seus pecados; mas as multidões zombaram da solene mensagem, e continuaram com mais ousadia em seus maus caminhos. Os servos de Deus devem levar uma mensagem semelhante ao mundo nos últimos dias, e esta também será recebida com incredulidade e zombaria. O mundo antediluviano rejeitou as palavras de advertência daquele que andava com Deus. Assim a última geração escarnecerá das advertências dos mensageiros do Senhor. (PP, 86) Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses humildes e devotados seguidores de Cristo se distinguirão do resto do mundo pela angústia de sua alma, a qual se exprime em lamentos e pranto, reprovações e advertências. Ao passo que outros procuram lançar uma capa sobre o mal existente, e desculpam a grande impiedade reinante em toda parte, os que têm zelo pela honra de Deus e amor pelas almas, não se calarão a fim de granjear o favor de ninguém. Sua alma justa aflige-se dia a dia pelas obras e costumes profanos dos ímpios. São impotentes para deter a impetuosa torrente da iniqüidade, e assim se enchem de dor e sobressalto. Lamentam diante de Deus o verem a religião desprezada nos próprios lares daqueles que receberam grande luz. Lamentam-se e afligem sua alma porque se encontram na igreja orgulho, avareza, egoísmo e engano quase de toda espécie. O Espírito de Deus, que impulsiona a aceitar a reprovação, é espezinhado, ao passo que os servos de Satanás triunfam. Deus é desonrado, a verdade tornada de nenhum efeito. (II TS, 65)
  • 9. A p o s t i l a – F a l s a P i e d a d e |8 Não é Deus que cega os homens ou lhes endurece o coração. Envia- lhes luz para lhes corrigir os erros e guiá-los por veredas seguras; é pela rejeição dessa luz que os olhos cegam e o coração se endurece. Muitas vezes o processo é gradual e quase imperceptível. A luz chega até à alma por meio da Palavra de Deus, de Seus servos, ou diretamente por Seu Espírito; mas quando um raio de luz é rejeitado, dá-se o parcial entorpecimento das percepções espirituais, e a segunda revelação da luz é menos claramente discernida. Assim aumenta a treva, até que se faz noite na alma. Assim se dera com esses guias judeus. (DTN, 322) O aumento da iniqüidade é tal, que multidões se aproximam rapidamente de uma condição em que, em sua experiência pessoal, ficam de tal maneira que é muito difícil alcançá-las com o vivificante conhecimento da mensagem do terceiro anjo. O inimigo das almas está operando com maestria a fim de controlar a mente humana; e o que os servos de Deus fizerem, no sentido de advertir e preparar os homens para o dia do juízo, deve ser feito com rapidez. (Evangelismo 25) Neste tempo de perseguição provar-se-á a fé dos servos do Senhor. Deram fielmente a advertência, seguindo tão-somente a Deus e Sua Palavra. O Espírito divino, atuando em seu coração, constrangeu-os a falar. ... Todavia, quando a tempestade da oposição e vitupério irromper sobre eles, alguns, vencidos pela consternação, estarão prontos para exclamar: "Se tivéssemos previsto as conseqüências de nossas palavras, teríamos guardado silêncio." Acham-se cercados de dificuldades. Satanás os assalta com cruéis tentações. A obra que empreenderam parece muito além de sua habilidade para levarem a termo. Estão quase a sucumbir. Foi-se o entusiasmo que os animava; contudo, não podem voltar. Então, sentindo o seu completo desamparo, se refugiam nAquele que é poderoso, em busca de auxílio. (O Grande Conflito, págs. 607-609) Em quem podemos confiar como professores de nossas escolas nos Estados Unidos e nos outros países? Deverão os alunos voltar às suas pátrias depois de anos de estudos, com idéias pervertidas acerca do respeito, da honra e da reverência que deviam ser dados a Deus, e sem se sentirem sob o dever de honrarem os homens de cabelos brancos, os homens de experiência, os escolhidos servos de Deus que têm estado relacionados com a obra de Deus durante quase todos os anos de sua vida? Aconselho a todos os que freqüentam escolas na América
  • 10. 9| Apostila –Falsa Piedade do Norte ou em qualquer outro lugar a que não absorvam o espírito de irreverência. Compreendei ao certo por vós mesmos que espécie de educação necessitais para que possais ensinar outros a obter aptidão de caráter que suportará a prova que em breve sobrevirá a todos que vivem neste mundo. (II, ME, 314) Alguns dos que trabalham na causa de Deus não sabem quando têm um tempo suave. Sofreram tão poucas privações, tão pouco sabem de necessidades, trabalho exaustivo ou contrariedades que, passando bem e sendo favorecidos por Deus, e quase inteiramente livres de angústias de espírito não reconhecem as provações e as acham grandes. Vi que, a menos que tais pessoas tenham espírito de abnegação, e estejam dispostas a trabalhar animosamente, não poupando a si mesmas, Deus as dispensará. Ele não as reconhecerá como Seus servos abnegados, mas suscitará quem trabalhe, não indolentemente, mas com fervor, e reconheça quando desfrutam de bem-estar. Os servos de Deus deveriam sentir responsabilidade pelo trabalho em prol das almas, e chorar entre o alpendre e o altar, clamando: "Poupa a Teu povo, ó Senhor!" Joel 2:17. (I TS, 35)