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1|   Apostila –O Reino da Graça




                        O REINO DA GRAÇA


Não se alcança posição no reino de Deus mediante favoritismo.
Não é adquirida nem recebida mediante concessão arbitrária. É o
resultado do caráter. A coroa e o trono são a prova de uma condição
conquistada - prova do domínio do eu por meio da graça de nosso
Senhor Jesus Cristo. (AA, 543)
É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em
que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos
transformar. "Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!" Jó 14:4. "A
inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de
Deus, nem, em verdade, o pode ser." Rom. 8:7. A educação, a cultura,
o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida
esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um
procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração;
são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso um poder que
opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que
os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder
é Cristo. Sua graça, unicamente, é que pode avivar as amortecidas
faculdades da alma, e atraí-la a Deus, à santidade. Disse o Salvador:
"Aquele que não nascer de novo"- não receber um novo coração, novos
desejos, propósitos e motivos, que conduzem a uma nova vida - "não
pode ver o reino de Deus." João 3:3. (C.C, 18)
Aqui se revelam as culminâncias do aperfeiçoamento a que
podemos atingir pela fé nas promessas de nosso Pai celestial,
quando cumprimos os Seus preceitos. Mediante os méritos de
Cristo temos acesso ao trono do Poder infinito. "Aquele que nem
mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós,
como nos não dará também com Ele todas as coisas?" Rom. 8:32. O
Pai deu ao Filho Seu Espírito sem medida, e também nós podemos
participar de Sua plenitude. Diz Jesus: "Se vós, sendo maus, sabeis dar
boas dádivas a vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o
Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?" Luc. 11:13. "Se pedirdes
alguma coisa em Meu nome, Eu o farei." "Pedi, e recebereis, para que o
A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a |2

vosso gozo se cumpra." (João 14:14;16:24; Apoc 15: 8; Ex 40: 34; I Reis
8: 10, 11; II Cor 5: 13-17;Isa 6: 4; II Tes 1: 10.)
Posto que a vida do cristão deva ser caracterizada pela humildade, não
deveria assinalar-se pela tristeza e depreciação de si mesmo. É
privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e
abençoe. Não é da vontade de nosso Pai celestial que sempre
estejamos sob condenação e trevas. O andar cabisbaixo e com o
coração cheio de preocupações não constitui prova de verdadeira
humildade. Podemos ir a Jesus e ser purificados, permanecendo diante
da lei sem opróbrio e remorsos. "Nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo
o Espírito." Rom. 8:1.
Por meio de Jesus os decaídos filhos de Adão se tornam "filhos de
Deus". "Assim O que santifica, como os que são santificados, são
todos de um; por cuja causa não Se envergonha de lhes chamar
irmãos." Heb. 2:11. A vida cristã deve ser de fé, vitória e alegria em
Deus. "Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória
que vence o mundo, a nossa fé." I João 5:4. Com acerto disse Neemias,
servo de Deus: "A alegria do Senhor é a vossa força." Nee. 8:10. E
Paulo diz: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-
vos." Filip. 4:4. "Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai
graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco." I Tess. 5:16-18.
São estes os frutos da conversão e santificação bíblica; e é porque os
grandes princípios da justiça apresentados na lei de Deus são com
tanta indiferença considerados pelo mundo cristão, que esses
frutos são tão raramente testemunhados. É por isso que tão pouco
se manifesta dessa profunda e estável obra do Espírito de Deus, a qual
assinalava os avivamentos em anos anteriores.
É ao contemplar que somos transformados. E, negligenciando os
preceitos sagrados nos quais Deus revelou aos homens a perfeição e
santidade de Seu caráter, e atraindo o espírito do povo aos ensinos e
teorias humanos, que de estranho poderá haver no conseqüente
declínio na viva piedade da igreja? Diz o Senhor: "A Mim Me deixaram,
o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas,
que não retêm as águas." Jer. 2:13.
3|   Apostila –O Reino da Graça

"Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos
ímpios. ... Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na Sua lei medita
de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de
águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não
caem; e tudo quanto fizer prosperará." Sal. 1:1-3. É somente à medida
que se restabeleça a lei de Deus à sua posição exata, que poderá
haver avivamento da primitiva fé e piedade entre o Seu povo
professo. "Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e
perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele;
e achareis descanso para vossa alma." Jer. 6:16. (GC, 477 / 478)
A luz da palavra de Deus estamos autorizados a declarar que não
pode ser genuína a santificação que não opere a completa renuncia
de todo desejo pecaminoso e prazeres do mundo. (GC, 475)
Na parábola de Mateus 25, o tempo de espera e sono é seguido
pela vinda do Esposo. Isto concordava com os argumentos que
acabam de ser apresentados, tanto da profecia como dos
símbolos. Produziram profunda convicção quanto à sua veracidade; e o
"clamor da meia-noite" foi proclamado por milhares de crentes.
Semelhante à vaga da maré, o movimento alastrou-se pelo país. Foi de
cidade em cidade, de aldeia em aldeia, e para os lugares distantes, no
interior, até que o expectante povo de Deus ficou completamente
desperto. Desapareceu o fanatismo ante essa proclamação, como a
geada matutina perante o Sol a erguer-se. Viram os crentes suas
dúvidas e perplexidades removidas, e a esperança e coragem
animaram-lhes o coração. A obra estava livre dos exageros que
sempre se manifestam quando há arrebatamento humano sem a
influência moderadora da Palavra e do Espírito de Deus.
Assemelhava-se, no caráter, aos períodos de humilhação e regresso ao
Senhor que, entre o antigo Israel, se seguiam a mensagens de
advertência por parte de Seus servos. Teve as características que
distinguem a obra de Deus em todas as épocas. Houve pouca alegria
arrebatadora, porém mais profundo exame de coração, confissão de
pecados e abandono do mundo. O preparo para encontrar o Senhor era
a grave preocupação do espírito em agonia. Havia perseverante oração
e consagração a Deus, sem reservas.
Dizia Miller, ao descrever aquela obra: "Nenhuma grande
expressão de alegria existe: esta se acha, por assim dizer,
A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a |4

reservada para uma ocasião futura, em que todo o Céu e a Terra se
regozijarão, juntamente, com indizível gozo cheio de glória. Não há
aclamações: estas também estão reservadas para as aclamações do
Céu. Os cantores estão em silêncio: esperam para se unir às hostes
angélicas, o coro celestial. ... Não há divergência de sentimentos: todos
são de um mesmo coração e espírito." - Bliss.
Outro participante do movimento testificou: "Produziu por toda parte o
mais profundo exame de coração e humilhação da alma perante o Deus
dos Céus. Resultou em desapego das coisas deste mundo, afastamento
de controvérsias e animosidades, confissão de faltas, em contrição
perante Deus, e súplicas, de coração arrependido e quebrantado, para
que o Senhor lhes perdoasse e os aceitasse. Causou humilhação
pessoal e contrição da alma, tais como nunca dantes testemunhamos.
Conforme Deus ordenara por meio de Joel, para quando o grande dia
do Senhor estivesse próximo, produziu o rasgar de corações e não do
vestuário, a conversão ao Senhor em jejum, pranto e lamentações.
Conforme dissera Deus por Zacarias, sobre os Seus filhos foi
derramado um espírito de graça e súplica; eles olharam para Aquele
a quem haviam ferido, houve grande pranto na Terra, ... e os que
esperavam pelo Senhor afligiram a alma perante Ele." - Bliss.
De todos os grandes movimentos religiosos desde os dias dos
apóstolos, nenhum foi mais livre de imperfeições humanas e dos
enganos de Satanás do que o do outono de 1844. Mesmo hoje,
depois de transcorridos muitos anos, todos os que participaram do
movimento e que permanecem firmes na plataforma da verdade, ainda
sentem a santa influência daquela obra abençoada, e dão testemunho
de que ela foi de Deus.
  Ao brado: "Aí vem o Esposo; saí-Lhe ao encontro", os expectantes
"se levantaram, e repararam as suas lâmpadas"; estudavam a Palavra
de Deus com interesse mais intenso do que nunca. Eram enviados
anjos do Céu para despertar os que se haviam desanimado e prepará-
los para receber a mensagem. A obra não se mantinha pela ciência e
saber dos homens, mas pelo poder de Deus. Não foram os mais
talentosos os primeiros a ouvir e obedecer à chamada, mas os mais
humildes e dedicados. Lavradores deixaram as colheitas nos campos,
mecânicos depuseram as ferramentas, e com lágrimas e regozijo
saíram a dar a advertência. Os que anteriormente haviam dirigido a
5|   Apostila –O Reino da Graça

causa foram dos últimos a unir-se a este movimento. As igrejas, em
geral, fecharam as portas a esta mensagem, e numeroso grupo dos
que a receberam cortou sua ligação com elas. Na providência de
Deus, esta proclamação se uniu com a mensagem do segundo anjo,
conferindo poder à obra.
A mensagem: "Aí vem o Esposo" - não era tanto uma questão de
argumento, se bem que a prova das Escrituras fosse clara e
conclusiva. Ia com ela um poder impulsor que movia a alma. Não havia
discussão nem dúvidas. Por ocasião da entrada triunfal de Cristo em
Jerusalém, o povo que de todas as partes do país se congregara a fim
de solenizar a festa, foi em tropel ao Monte das Oliveiras, e, unindo-se à
multidão que acompanhava a Jesus, deixou-se tomar pela inspiração do
momento e ajudaram a avolumar a aclamação: "Bendito O que vem em
nome do Senhor." Mat. 21:9. De modo semelhante, os incrédulos que se
congregaram nas reuniões adventistas - alguns por curiosidade, outros
meramente com o fim de ridicularizar - sentiram o poder convincente
que acompanhava a mensagem: "Aí vem o Esposo."
Naquele tempo houve fé que atraía resposta à oração - fé que tinha em
vista a recompensa. Como aguaceiros sobre a terra sedenta, o
espírito de graça descia aos que ardorosamente o buscavam. Os
que esperavam em breve estar face a face com seu Redentor, sentiram
uma solene e inexprimível alegria. O poder enternecedor do Espírito
Santo conferiu aos fiéis rica medida de bênçãos, sensibilizando-
lhes o coração. (GC, 401 e 402)
A proclamação: "Aí vem o Esposo!" foi feita no verão de 1844.
Desenvolveram-se então as duas classes representadas pelas virgens
prudentes e as loucas: uma classe que aguardava com alegria o
aparecimento do Senhor, e que se estivera diligentemente preparando
para O encontrar; outra classe que, influenciada pelo medo, e agindo
por um impulso de momento, se satisfizera com a teoria da verdade,
mas estava destituída da graça de Deus. Na parábola, quando o Esposo
veio, "as que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas". A
vinda do Esposo, aqui referida, ocorre antes das bodas. O
casamento representa a recepção do reino por parte de Cristo. A
santa cidade, a Nova Jerusalém, que é a capital e representa o reino, é
chamada "a esposa, a mulher do Cordeiro". Disse o anjo a João: "Vem,
mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro." "E levou-me em espírito",
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diz o profeta, "e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que
de Deus descia do Céu." Apoc. 21:9 e 10. Claramente, pois, a esposa
representa a santa cidade, e as virgens que saem ao encontro do
Esposo são símbolo da igreja. No Apocalipse é dito que o povo de Deus
são os convidados à ceia das bodas (Apoc. 19:9). Se são convidados,
não podem ser também representados pela esposa. Cristo, conforme foi
declarado pelo profeta Daniel, receberá do Ancião de Dias, no Céu, o
domínio, e a honra, e o reino"; receberá a Nova Jerusalém, a capital de
Seu reino, "adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido".
Dan. 7:14; Apoc. 21:2. Tendo recebido o reino, Ele virá em glória,
como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para a redenção de Seu
povo, que deve assentar-se "com Abraão, Isaque e Jacó", à Sua
mesa, em Seu reino (Mat. 8:11; Luc. 22:30), a fim de participar da ceia
das bodas do Cordeiro. (Cristo em Seu Santuário, 100)
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, as relações conjugais
são empregadas para representar a terna e sagrada união que
existe entre Cristo e Seu povo. Ao espírito de Jesus, a alegria das
bodas apontava ao regozijo daquele dia em que levará Sua esposa para
o lar do Pai, e os remidos juntamente com o Redentor se assentarão
para a ceia das bodas do Cordeiro. Diz Ele: "Como o noivo se alegra da
noiva, assim Se alegrará de ti o Teu Deus." "Nunca mais te chamarão
desamparada,... mas chamar-te-ão: O Meu prazer está nela; ... porque o
Senhor Se agrada de ti." Isa. 62:5 e 4. "Ele Se deleitará em ti com
alegria; calar-Se-á por Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo." Sof.
3:17. Ao ser concedida ao apóstolo João uma visão das coisas
celestiais, escreveu ele: "E ouvi como que a voz de uma grande
multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de
grandes trovões, que dizia: Aleluia: pois já o Senhor Deus todo-
poderoso reina. Regozijemos, e alegremo-nos, e demos-Lhe glória;
porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se
aprontou." "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia
das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:6, 7 e 9. (DTN, 151)
A luz da grande tríplice mensagem não tem ainda raiado. Cada
pessoa deve ouvir o último convite para as bodas do Cordeiro. ...
Isto jamais pode ser feito, porém. O homem nada pode idear para
suprir as perdidas vestes de inocência. Nenhuma vestimenta de
folhas de figueira, nenhum traje mundano, pode ser usado por quem
7|   Apostila –O Reino da Graça

se assentar com Cristo e os anjos na ceia das bodas do Cordeiro.
(MM, Exaltaio, 164)
Dai a Deus a mais preciosa oferta que vos é possível oferecer; dai-
Lhe o coração. Ele vos fala, dizendo: "Dá-Me, filho meu, filha Minha, o
teu coração. Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles
se tornarão brancos como a neve: pois vos purificarei com Meu próprio
sangue. Tornar-vos-ei membros de Minha família - filhos do celeste Rei.
Aceitai Meu perdão, Minha paz, que de graça vos dou. Vestir-vos-ei com
a Minha justiça - as vestes de bodas - e preparar-vos-ei para a ceia das
bodas do Cordeiro. Quando revestidos de Minha justiça pela oração,
pela vigilância, pelo estudo diligente da Palavra, estareis aptos a atingir
uma norma elevada. Compreendereis a verdade, e vosso caráter será
moldado por uma influência divina." The Youth's Instructor, 30 de junho
de 1892. (MM, Filhos e Filhas de Deus, 98)
À Sua Igreja deu Cristo amplas possibilidades, para que viesse a
receber de Sua possessão resgatada e comprada um grande
tributo de glórias. A Igreja, revestida da justiça de Cristo, é Sua
depositária, na qual as riquezas de Sua misericórdia, amor e graça, se
hão de por fim revelar plenamente. A declaração que fez em Sua oração
intercessora, de que o amor do Pai é tão grande para conosco como
para consigo mesmo, na qualidade de Filho unigênito, e que estaremos
com Ele onde estiver, e que seremos um com Cristo e o Pai, é uma
maravilha para o exército celestial, e constitui sua grande alegria. O dom
de Seu Espírito Santo, rico, pleno e abundante, deve ser para Sua Igreja
semelhante a uma protetora muralha de fogo, contra que não
prevalecerão os poderes do inferno. Na imaculada pureza e perfeição
de Seu povo, Cristo vê a recompensa de todos os Seus sofrimentos,
humilhação e amor, e como suplemento de Sua glória - sendo Ele o
grande centro de que irradia toda glória. "Bem-aventurados aqueles que
são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:9. Testemunhos
para Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 18 e 19. (Idem, 356)
A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo
Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz referência
em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias,
conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor
a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo
acontecimento; e isso é também representado pela vinda do
A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a |8

esposo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez
virgens, de Mateus 25. (GC, 426)
A proclamação: "Aí vem o Esposo!", feita no verão de 1844, levou
milhares a esperar o imediato advento do Senhor. No tempo indicado o
Esposo veio, não para a Terra, como o povo esperava, mas ao Ancião
de Dias, no Céu, às bodas, à recepção de Seu reino. "As que estavam
preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta." Elas
não deveriam estar presentes, em pessoa, nas bodas; pois que
estas ocorrem no Céu, ao passo que elas estão na Terra. Os
seguidores de Cristo devem esperar "o seu Senhor, quando houver de
voltar das bodas". Luc. 12:36. Mas devem compreender o trabalho de
Cristo e segui-Lo, pela fé, ao ir Ele perante Deus. É neste sentido que se
diz irem eles às bodas. (GC, 427)
Esta vinda é também predita pelo profeta Malaquias: "De repente
virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo do concerto,
a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:1.
A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita, inesperada, para Seu povo.
Não O buscaram ali. Esperavam que viesse à Terra, "como labareda de
fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não
obedecem ao evangelho". II Tess. 1:8.
O povo, porém, ainda não estava preparado para encontrar-se com
o Senhor. Havia ainda uma obra de preparo a ser por eles
cumprida. Ser-lhes-ia proporcionada luz, dirigindo-lhes a mente ao
templo de Deus, no Céu; e, ao seguirem eles, pela fé, ao Sumo
Sacerdote em Seu ministério ali, novos deveres seriam revelados. Outra
mensagem de advertência e instrução deveria dar-se à igreja.
Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão
prontos para o Seu aparecimento. "E a oferta de Judá e de Jerusalém
será suave ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros
anos." Mal. 3:4. Então a igreja que nosso Senhor deve receber para Si,
à Sua vinda, será "igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante". Efés. 5:27. Então ela aparecerá "como a alva do dia,
formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército
com bandeiras". Cant. 6:10.
Diz o profeta: "Quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá
quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo dos ourives e como
9|   Apostila –O Reino da Graça

o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, afinando e purificando a
prata; e purificará os filhos de Levi, e os afinará como ouro e como prata:
então ao Senhor trarão ofertas em justiça." Mal. 3:2 e 3. Os que
estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo
cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé
na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas,
o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a
graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser
vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo
prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos
estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de
purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na
Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do
capítulo 14 de Apocalipse.
Além da vinda do Senhor a Seu templo, Malaquias também prediz o
segundo advento, Sua vinda para a execução do juízo, nestas
palavras: "E chegar-Me-ei a vós para juízo, serei uma testemunha veloz
contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram
falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito
da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não Me temem, diz o Senhor
dos exércitos." Mal. 3:5. À mesma cena se refere Judas quando diz: "Eis
que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos; para fazer juízo
contra todos, e condenar dentre eles todos os ímpios por todas as suas
obras de impiedade." Jud. 14 e 15. Esta vinda, e a vinda do Senhor a
Seu templo, são acontecimentos distintos e separados. (GC, 425 e 426)
"Eu continuei olhando", diz o profeta Daniel, "até que foram postos
uns tronos, e um Ancião de Dias Se assentou; o Seu vestido era
branco como a neve, e o cabelo de Sua cabeça como a limpa lã; o
Seu trono chamas de fogo, e as rodas dele fogo ardente. Um rio de
fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, e
milhões de milhões estavam diante dEle; assentou-se o juízo, e abriram-
se os livros." Dan. 7:9 e 10.
Assim foi apresentado à visão do profeta o grande e solene dia em que
o caráter e vida dos homens passariam em revista perante o Juiz de
toda a Terra, e cada homem seria recompensado "segundo as suas
obras". O Ancião de Dias é Deus, o Pai. Diz o salmista: "Antes que os
montes nascessem, ou que Tu formasses a Terra e o mundo, sim, de
A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a | 10

eternidade a eternidade, Tu és Deus." Sal. 90:2. É Ele, fonte de todo
ser e de toda lei, que deve presidir ao juízo. E santos anjos, como
ministros e testemunhas, em número de "milhares de milhares, e
milhões de milhões", assistem a esse grande tribunal.
"E, eis que vinha nas nuvens do céu Um como o Filho do homem; e
dirigiu-Se ao Ancião de Dias, e O fizeram chegar até Ele. E foi-Lhe dado
o domínio e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e
línguas O servissem; o Seu domínio é um domínio eterno, que não
passará." Dan. 7:13 e 14. A vinda de Cristo aqui descrita não é a Sua
segunda vinda à Terra. Ele vem ao Ancião de Dias, no Céu, para
receber o domínio, a honra, e o reino, os quais Lhe serão dados no final
de Sua obra de mediador. É esta vinda, e não o seu segundo advento à
Terra, que foi predita na profecia como devendo ocorrer ao terminarem
os 2.300 dias, em 1844. Assistido por anjos celestiais, nosso grande
Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali comparece à presença
de Deus a fim de Se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol
do homem, a saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer
expiação por todos os que se verificarem com direito aos benefícios da
mesma. (GC, 479 e 480)
Jesus disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da
casa; se á tarde, se á meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,
para que vinde de improviso, não nos ache dormindo. E as coisas que
vos digo digo-as todos: Vigiai.” Mar 13: 35-37. Estamos esperando e
vigiando pelo retorno do Mestre, que deverá trazer o amanhecer, a
menos que vindo repentinamente nos encontre dormindo. Não; mas
ao Seu retorno após haver ministrado no lugar santíssimo do santuário
celestial, quando Ele retirar Seu trajo sacerdotal, e cobre-Se com
vestimenta de vingança, quando é expedida a ordem: quem é injusto faça
injustiça ainda; e que está sujo suje-se ainda; Apoc 22: 11. (II TI, 190)
O que os discípulos haviam anunciado em nome do Senhor, era correto
em todos os pormenores, e os acontecimentos preditos estavam mesmo
então a ocorrer. "O tempo está cumprido, o reino de Deus está
próximo" - havia sido a sua mensagem. À terminação do "tempo" - as
sessenta e nove semanas de Daniel 9, as quais se deveriam estender
até ao Messias, "o Ungido" - Cristo recebera a unção do Espírito, depois
de batizado por João, no Jordão. E "o reino de Deus", que eles
declararam estar próximo, foi estabelecido pela morte de Cristo. Este
11 |   Apostila –O Reino da Graça

reino não era, como eles haviam sido ensinados a crer, um
domínio terrestre. Tampouco devia ser confundido com o reino
futuro, imortal que será estabelecido quando "o reino, o domínio, e
a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo
dos santos do Altíssimo" - reino eterno, no qual "todos os
domínios O servirão e Lhe obedecerão". Dan. 7:27. Conforme é
usada na Bíblia, a expressão "reino de Deus" designa tanto o reino da
graça como o de glória. O primeiro é apresentado por Paulo na epístola
aos hebreus. Depois de apontar para Cristo, o compassivo Intercessor
que pode "compadecer-Se de nossas fraquezas", diz o apóstolo:
"Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que
possamos alcançar misericórdia e achar graça." Heb. 4:16. O trono da
graça representa o reino da graça; pois a existência de um trono
implica a de um reino. Em muitas parábolas Cristo usa a expressão "o
reino dos Céus", para designar a obra da graça divina no coração dos
homens.
Assim, o trono de glória representa o reino de glória; e a este reino
fazem referência as palavras do Salvador: "Quando o Filho do homem
vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará
no trono de Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle."
Mat. 25:31 e 32. Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido
antes do segundo advento de Cristo.
O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda
do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da
raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua
promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus.
Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo.
Mesmo depois de entrar para o Seu ministério terrestre, o Salvador,
cansado pela obstinação e ingratidão dos homens, poderia ter-Se
recusado ao sacrifício do Calvário. No Getsêmani, a taça de
amarguras tremia-Lhe na mão. Ele poderia naquele momento ter
enxugado o suor de sangue da fronte, abandonando a raça criminosa
para que perecesse em sua iniqüidade. Houvesse Ele feito isto, e
não teria havido redenção para o homem caído. Quando, porém, o
Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: "Está
consumado", assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano
da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden,
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ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa
de Deus, foi então estabelecido. (GC, 347 e 348)
Diz o Senhor: "O Meu povo não será envergonhado para sempre." Joel
2:26. "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã."
Sal. 30:5. Quando no dia da ressurreição esses discípulos encontraram
o Salvador e lhes ardia o coração ao ouvirem Suas palavras; quando
olharam para a cabeça, mãos e pés que por amor deles tinham sido
feridos; quando, antes de Sua ascensão, Jesus os levou até Betânia, e
erguendo as mãos para os abençoar, lhes ordenou: "Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho", acrescentando: "Eis que Eu estou
convosco todos os dias" (Mar. 16:15; Mat. 28:20); quando, no dia de
Pentecoste, desceu o Consolador prometido, e foi dado o poder do alto,
e a alma dos crentes estremeceu com a presença sensível do Senhor
que ascendera ao Céu - então, mesmo que seu caminho tivesse de
passar, como o de Jesus, através de sacrifício e martírio, trocariam
eles o ministério do evangelho de Sua graça, com a "coroa da
justiça" a ser recebida à vinda de Cristo, pela glória de um trono
terrestre que fora a esperança de seu primeiro discipulado? Aquele
que é "capaz de fazer muito mais abundantemente do que pedimos ou
pensamos" concedera-lhes, com a comunhão de Seus sofrimentos, a de
Sua alegria - alegria de "trazer muitos filhos à glória", alegria
indizível, "eterno peso de glória", com que, diz Paulo, "nossa leve e
momentânea tribulação" não é para ser comparada.
A experiência dos discípulos que pregaram "o evangelho do reino" no
primeiro advento de Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que
proclamaram a mensagem de Seu segundo advento. Assim como
saíram os discípulos a pregar: "O tempo está cumprido, o reino de
Deus está próximo", Miller e seus companheiros proclamaram que o
período profético mais longo e o último apresentado na Bíblia estava a
ponto de terminar, que o juízo estava próximo, e que deveria ser
inaugurado o reino eterno. A pregação dos discípulos com relação ao
tempo, baseava-se nas setenta semanas de Daniel 9. A mensagem
apresentada por Miller e seus companheiros anunciava a terminação
dos 2.300 dias de Daniel 8:14, dos quais as setenta semanas fazem
parte. Cada uma dessas pregações se baseava no cumprimento de
uma porção diversa do mesmo grande período profético. (GC, 350-351)
13 |   Apostila –O Reino da Graça

No cerimonial típico - sombra do sacrifício e sacerdócio de Cristo - a
purificação do santuário era o último serviço realizado pelo sumo
sacerdote no conjunto anual das cerimônias ministradas. Era a obra
encerradora da expiação - uma remoção ou afastamento do pecado
de Israel. Prefigurava a obra final no ministério de nosso Sumo
Sacerdote no Céu, pela remoção ou obliteração dos pecados de
Seu povo, que se achavam registrados nos relatórios celestiais.
Este trabalho envolve uma investigação e um julgamento; e isto precede
imediatamente a vinda de Cristo nas nuvens do céu, com poder e
grande glória. Quando Ele vier, pois, todos os casos estarão decididos.
Diz Jesus: "O Meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a
sua obra." Apoc. 22:12. É esta obra de julgamento, que precede
imediatamente a segunda vinda, que é anunciada na mensagem do
primeiro anjo de Apocalipse 14:7: "'Temei a Deus, e dai-Lhe glória;
porque vinda é a hora do Seu juízo." (GC, 352)
Pedro, escrevendo acerca da salvação trazida à luz pelo evangelho, diz:
"Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que
profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que
ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava,
anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a
glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para
si mesmos, mas para nós, eles ministravam." I Ped. 1:10-12.
Entretanto, ao mesmo tempo em que não era dado aos profetas
compreender completamente as coisas que lhes eram reveladas,
buscavam fervorosamente obter toda a luz que Deus fora servido tornar
manifesta. "Inquiriram e trataram diligentemente", "indagando que tempo
ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles,
indicava." Que lição para o povo de Deus na era cristã, para o benefício
do qual foram dadas aos Seus servos estas profecias! "Aos quais foi
revelado que não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam."
Considerai como os santos homens de Deus "inquiriram e trataram
diligentemente", com respeito a revelações que lhes foram dadas para
as gerações ainda não nascidas. (GC,344)
Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia do Pentecoste?
As boas novas de um Salvador ressuscitado foram levadas até às mais
longínquas partes do mundo habitado. À medida que os discípulos
proclamavam a mensagem da graça redentora, os corações se
A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a | 14

entregavam ao poder da mensagem. A igreja viu conversos vindo
para ela de todas as direções. Extraviados converteram-se de novo.
Pecadores uniram-se aos crentes em busca da Pérola de grande preço.
Alguns que haviam sido os mais ferrenhos inimigos do evangelho
tornaram-se seus campeões. Cumpriu-se a profecia: "O que dentre eles
tropeçar... será como Davi, e a casa de Davi... como o anjo do Senhor."
Zac. 12:8. Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e
benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de
emulação absorveu todos os outros. A ambição dos crentes era revelar
a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo
desenvolvimento de Seu reino. (AA, 48)
"E agora", continuou Paulo, "eis que, ligado eu pelo espírito, vou para
Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, senão o que o
Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me
esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho a minha vida por
preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o
ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do
evangelho da graça de Deus. E agora, na verdade, sei que todos vós,
por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu
rosto." Atos 20: 22-25. (AA, 393)
Aquele cujo coração está determinado a servir a Deus encontrará
oportunidade de testemunhar dEle. As dificuldades não terão força
para impedir aquele que está determinado a buscar primeiro o reino de
Deus e Sua justiça. Na força conquistada pela oração e estudo da
Palavra, ele buscará a virtude e abandonará o vício. Olhando para
Jesus, o Autor e Consumador da fé, o qual suportou as contradições
dos pecadores contra Si mesmo, o crente voluntariamente encarará o
escárnio e a irrisão. E são prometidos auxílio e graça suficientes para
cada circunstância, por Aquele cuja palavra é a verdade. Seus eternos
braços envolvem a alma que se volta para Ele em busca de auxílio. Em
Seu cuidado podemos descansar seguros, dizendo: "No dia em que eu
temer, hei de confiar em Ti." Sal. 56:3. Deus cumpre Sua promessa para
com todos aqueles que nEle põem a sua confiança. (AA, 467)
Por muitos anos estivera Pedro insistindo com os crentes sobre a
necessidade do crescimento constante na graça e no
conhecimento da verdade e agora, sabendo que logo deverá ser
levado a sofrer martírio por sua fé, uma vez mais chama a atenção
15 |   Apostila –O Reino da Graça

para os preciosos privilégios que estão ao alcance de todo crente.
Com ampla certeza de fé, o idoso discípulo exorta os irmãos à firmeza
de propósito na vida cristã. "Procurai", suplica-lhes, "fazer cada vez mais
firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais
tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida entrada no
reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." II Ped. 1:10 e
11. Preciosa garantia! Gloriosa é a esperança oferecida ao crente, ao
avançar ele pela fé em direção às alturas da perfeição cristã! (AA, 533)
36. o reino da graça

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36. o reino da graça

  • 1.
  • 2. 1| Apostila –O Reino da Graça O REINO DA GRAÇA Não se alcança posição no reino de Deus mediante favoritismo. Não é adquirida nem recebida mediante concessão arbitrária. É o resultado do caráter. A coroa e o trono são a prova de uma condição conquistada - prova do domínio do eu por meio da graça de nosso Senhor Jesus Cristo. (AA, 543) É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar. "Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!" Jó 14:4. "A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser." Rom. 8:7. A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo. Sua graça, unicamente, é que pode avivar as amortecidas faculdades da alma, e atraí-la a Deus, à santidade. Disse o Salvador: "Aquele que não nascer de novo"- não receber um novo coração, novos desejos, propósitos e motivos, que conduzem a uma nova vida - "não pode ver o reino de Deus." João 3:3. (C.C, 18) Aqui se revelam as culminâncias do aperfeiçoamento a que podemos atingir pela fé nas promessas de nosso Pai celestial, quando cumprimos os Seus preceitos. Mediante os méritos de Cristo temos acesso ao trono do Poder infinito. "Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?" Rom. 8:32. O Pai deu ao Filho Seu Espírito sem medida, e também nós podemos participar de Sua plenitude. Diz Jesus: "Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?" Luc. 11:13. "Se pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei." "Pedi, e recebereis, para que o
  • 3. A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a |2 vosso gozo se cumpra." (João 14:14;16:24; Apoc 15: 8; Ex 40: 34; I Reis 8: 10, 11; II Cor 5: 13-17;Isa 6: 4; II Tes 1: 10.) Posto que a vida do cristão deva ser caracterizada pela humildade, não deveria assinalar-se pela tristeza e depreciação de si mesmo. É privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e abençoe. Não é da vontade de nosso Pai celestial que sempre estejamos sob condenação e trevas. O andar cabisbaixo e com o coração cheio de preocupações não constitui prova de verdadeira humildade. Podemos ir a Jesus e ser purificados, permanecendo diante da lei sem opróbrio e remorsos. "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:1. Por meio de Jesus os decaídos filhos de Adão se tornam "filhos de Deus". "Assim O que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não Se envergonha de lhes chamar irmãos." Heb. 2:11. A vida cristã deve ser de fé, vitória e alegria em Deus. "Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." I João 5:4. Com acerto disse Neemias, servo de Deus: "A alegria do Senhor é a vossa força." Nee. 8:10. E Paulo diz: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai- vos." Filip. 4:4. "Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." I Tess. 5:16-18. São estes os frutos da conversão e santificação bíblica; e é porque os grandes princípios da justiça apresentados na lei de Deus são com tanta indiferença considerados pelo mundo cristão, que esses frutos são tão raramente testemunhados. É por isso que tão pouco se manifesta dessa profunda e estável obra do Espírito de Deus, a qual assinalava os avivamentos em anos anteriores. É ao contemplar que somos transformados. E, negligenciando os preceitos sagrados nos quais Deus revelou aos homens a perfeição e santidade de Seu caráter, e atraindo o espírito do povo aos ensinos e teorias humanos, que de estranho poderá haver no conseqüente declínio na viva piedade da igreja? Diz o Senhor: "A Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas." Jer. 2:13.
  • 4. 3| Apostila –O Reino da Graça "Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios. ... Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem; e tudo quanto fizer prosperará." Sal. 1:1-3. É somente à medida que se restabeleça a lei de Deus à sua posição exata, que poderá haver avivamento da primitiva fé e piedade entre o Seu povo professo. "Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para vossa alma." Jer. 6:16. (GC, 477 / 478) A luz da palavra de Deus estamos autorizados a declarar que não pode ser genuína a santificação que não opere a completa renuncia de todo desejo pecaminoso e prazeres do mundo. (GC, 475) Na parábola de Mateus 25, o tempo de espera e sono é seguido pela vinda do Esposo. Isto concordava com os argumentos que acabam de ser apresentados, tanto da profecia como dos símbolos. Produziram profunda convicção quanto à sua veracidade; e o "clamor da meia-noite" foi proclamado por milhares de crentes. Semelhante à vaga da maré, o movimento alastrou-se pelo país. Foi de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, e para os lugares distantes, no interior, até que o expectante povo de Deus ficou completamente desperto. Desapareceu o fanatismo ante essa proclamação, como a geada matutina perante o Sol a erguer-se. Viram os crentes suas dúvidas e perplexidades removidas, e a esperança e coragem animaram-lhes o coração. A obra estava livre dos exageros que sempre se manifestam quando há arrebatamento humano sem a influência moderadora da Palavra e do Espírito de Deus. Assemelhava-se, no caráter, aos períodos de humilhação e regresso ao Senhor que, entre o antigo Israel, se seguiam a mensagens de advertência por parte de Seus servos. Teve as características que distinguem a obra de Deus em todas as épocas. Houve pouca alegria arrebatadora, porém mais profundo exame de coração, confissão de pecados e abandono do mundo. O preparo para encontrar o Senhor era a grave preocupação do espírito em agonia. Havia perseverante oração e consagração a Deus, sem reservas. Dizia Miller, ao descrever aquela obra: "Nenhuma grande expressão de alegria existe: esta se acha, por assim dizer,
  • 5. A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a |4 reservada para uma ocasião futura, em que todo o Céu e a Terra se regozijarão, juntamente, com indizível gozo cheio de glória. Não há aclamações: estas também estão reservadas para as aclamações do Céu. Os cantores estão em silêncio: esperam para se unir às hostes angélicas, o coro celestial. ... Não há divergência de sentimentos: todos são de um mesmo coração e espírito." - Bliss. Outro participante do movimento testificou: "Produziu por toda parte o mais profundo exame de coração e humilhação da alma perante o Deus dos Céus. Resultou em desapego das coisas deste mundo, afastamento de controvérsias e animosidades, confissão de faltas, em contrição perante Deus, e súplicas, de coração arrependido e quebrantado, para que o Senhor lhes perdoasse e os aceitasse. Causou humilhação pessoal e contrição da alma, tais como nunca dantes testemunhamos. Conforme Deus ordenara por meio de Joel, para quando o grande dia do Senhor estivesse próximo, produziu o rasgar de corações e não do vestuário, a conversão ao Senhor em jejum, pranto e lamentações. Conforme dissera Deus por Zacarias, sobre os Seus filhos foi derramado um espírito de graça e súplica; eles olharam para Aquele a quem haviam ferido, houve grande pranto na Terra, ... e os que esperavam pelo Senhor afligiram a alma perante Ele." - Bliss. De todos os grandes movimentos religiosos desde os dias dos apóstolos, nenhum foi mais livre de imperfeições humanas e dos enganos de Satanás do que o do outono de 1844. Mesmo hoje, depois de transcorridos muitos anos, todos os que participaram do movimento e que permanecem firmes na plataforma da verdade, ainda sentem a santa influência daquela obra abençoada, e dão testemunho de que ela foi de Deus. Ao brado: "Aí vem o Esposo; saí-Lhe ao encontro", os expectantes "se levantaram, e repararam as suas lâmpadas"; estudavam a Palavra de Deus com interesse mais intenso do que nunca. Eram enviados anjos do Céu para despertar os que se haviam desanimado e prepará- los para receber a mensagem. A obra não se mantinha pela ciência e saber dos homens, mas pelo poder de Deus. Não foram os mais talentosos os primeiros a ouvir e obedecer à chamada, mas os mais humildes e dedicados. Lavradores deixaram as colheitas nos campos, mecânicos depuseram as ferramentas, e com lágrimas e regozijo saíram a dar a advertência. Os que anteriormente haviam dirigido a
  • 6. 5| Apostila –O Reino da Graça causa foram dos últimos a unir-se a este movimento. As igrejas, em geral, fecharam as portas a esta mensagem, e numeroso grupo dos que a receberam cortou sua ligação com elas. Na providência de Deus, esta proclamação se uniu com a mensagem do segundo anjo, conferindo poder à obra. A mensagem: "Aí vem o Esposo" - não era tanto uma questão de argumento, se bem que a prova das Escrituras fosse clara e conclusiva. Ia com ela um poder impulsor que movia a alma. Não havia discussão nem dúvidas. Por ocasião da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, o povo que de todas as partes do país se congregara a fim de solenizar a festa, foi em tropel ao Monte das Oliveiras, e, unindo-se à multidão que acompanhava a Jesus, deixou-se tomar pela inspiração do momento e ajudaram a avolumar a aclamação: "Bendito O que vem em nome do Senhor." Mat. 21:9. De modo semelhante, os incrédulos que se congregaram nas reuniões adventistas - alguns por curiosidade, outros meramente com o fim de ridicularizar - sentiram o poder convincente que acompanhava a mensagem: "Aí vem o Esposo." Naquele tempo houve fé que atraía resposta à oração - fé que tinha em vista a recompensa. Como aguaceiros sobre a terra sedenta, o espírito de graça descia aos que ardorosamente o buscavam. Os que esperavam em breve estar face a face com seu Redentor, sentiram uma solene e inexprimível alegria. O poder enternecedor do Espírito Santo conferiu aos fiéis rica medida de bênçãos, sensibilizando- lhes o coração. (GC, 401 e 402) A proclamação: "Aí vem o Esposo!" foi feita no verão de 1844. Desenvolveram-se então as duas classes representadas pelas virgens prudentes e as loucas: uma classe que aguardava com alegria o aparecimento do Senhor, e que se estivera diligentemente preparando para O encontrar; outra classe que, influenciada pelo medo, e agindo por um impulso de momento, se satisfizera com a teoria da verdade, mas estava destituída da graça de Deus. Na parábola, quando o Esposo veio, "as que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas". A vinda do Esposo, aqui referida, ocorre antes das bodas. O casamento representa a recepção do reino por parte de Cristo. A santa cidade, a Nova Jerusalém, que é a capital e representa o reino, é chamada "a esposa, a mulher do Cordeiro". Disse o anjo a João: "Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro." "E levou-me em espírito",
  • 7. A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a |6 diz o profeta, "e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do Céu." Apoc. 21:9 e 10. Claramente, pois, a esposa representa a santa cidade, e as virgens que saem ao encontro do Esposo são símbolo da igreja. No Apocalipse é dito que o povo de Deus são os convidados à ceia das bodas (Apoc. 19:9). Se são convidados, não podem ser também representados pela esposa. Cristo, conforme foi declarado pelo profeta Daniel, receberá do Ancião de Dias, no Céu, o domínio, e a honra, e o reino"; receberá a Nova Jerusalém, a capital de Seu reino, "adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido". Dan. 7:14; Apoc. 21:2. Tendo recebido o reino, Ele virá em glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para a redenção de Seu povo, que deve assentar-se "com Abraão, Isaque e Jacó", à Sua mesa, em Seu reino (Mat. 8:11; Luc. 22:30), a fim de participar da ceia das bodas do Cordeiro. (Cristo em Seu Santuário, 100) Tanto no Antigo como no Novo Testamento, as relações conjugais são empregadas para representar a terna e sagrada união que existe entre Cristo e Seu povo. Ao espírito de Jesus, a alegria das bodas apontava ao regozijo daquele dia em que levará Sua esposa para o lar do Pai, e os remidos juntamente com o Redentor se assentarão para a ceia das bodas do Cordeiro. Diz Ele: "Como o noivo se alegra da noiva, assim Se alegrará de ti o Teu Deus." "Nunca mais te chamarão desamparada,... mas chamar-te-ão: O Meu prazer está nela; ... porque o Senhor Se agrada de ti." Isa. 62:5 e 4. "Ele Se deleitará em ti com alegria; calar-Se-á por Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo." Sof. 3:17. Ao ser concedida ao apóstolo João uma visão das coisas celestiais, escreveu ele: "E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia: pois já o Senhor Deus todo- poderoso reina. Regozijemos, e alegremo-nos, e demos-Lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou." "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:6, 7 e 9. (DTN, 151) A luz da grande tríplice mensagem não tem ainda raiado. Cada pessoa deve ouvir o último convite para as bodas do Cordeiro. ... Isto jamais pode ser feito, porém. O homem nada pode idear para suprir as perdidas vestes de inocência. Nenhuma vestimenta de folhas de figueira, nenhum traje mundano, pode ser usado por quem
  • 8. 7| Apostila –O Reino da Graça se assentar com Cristo e os anjos na ceia das bodas do Cordeiro. (MM, Exaltaio, 164) Dai a Deus a mais preciosa oferta que vos é possível oferecer; dai- Lhe o coração. Ele vos fala, dizendo: "Dá-Me, filho meu, filha Minha, o teu coração. Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve: pois vos purificarei com Meu próprio sangue. Tornar-vos-ei membros de Minha família - filhos do celeste Rei. Aceitai Meu perdão, Minha paz, que de graça vos dou. Vestir-vos-ei com a Minha justiça - as vestes de bodas - e preparar-vos-ei para a ceia das bodas do Cordeiro. Quando revestidos de Minha justiça pela oração, pela vigilância, pelo estudo diligente da Palavra, estareis aptos a atingir uma norma elevada. Compreendereis a verdade, e vosso caráter será moldado por uma influência divina." The Youth's Instructor, 30 de junho de 1892. (MM, Filhos e Filhas de Deus, 98) À Sua Igreja deu Cristo amplas possibilidades, para que viesse a receber de Sua possessão resgatada e comprada um grande tributo de glórias. A Igreja, revestida da justiça de Cristo, é Sua depositária, na qual as riquezas de Sua misericórdia, amor e graça, se hão de por fim revelar plenamente. A declaração que fez em Sua oração intercessora, de que o amor do Pai é tão grande para conosco como para consigo mesmo, na qualidade de Filho unigênito, e que estaremos com Ele onde estiver, e que seremos um com Cristo e o Pai, é uma maravilha para o exército celestial, e constitui sua grande alegria. O dom de Seu Espírito Santo, rico, pleno e abundante, deve ser para Sua Igreja semelhante a uma protetora muralha de fogo, contra que não prevalecerão os poderes do inferno. Na imaculada pureza e perfeição de Seu povo, Cristo vê a recompensa de todos os Seus sofrimentos, humilhação e amor, e como suplemento de Sua glória - sendo Ele o grande centro de que irradia toda glória. "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:9. Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 18 e 19. (Idem, 356) A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz referência em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias, conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vinda do
  • 9. A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a |8 esposo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de Mateus 25. (GC, 426) A proclamação: "Aí vem o Esposo!", feita no verão de 1844, levou milhares a esperar o imediato advento do Senhor. No tempo indicado o Esposo veio, não para a Terra, como o povo esperava, mas ao Ancião de Dias, no Céu, às bodas, à recepção de Seu reino. "As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta." Elas não deveriam estar presentes, em pessoa, nas bodas; pois que estas ocorrem no Céu, ao passo que elas estão na Terra. Os seguidores de Cristo devem esperar "o seu Senhor, quando houver de voltar das bodas". Luc. 12:36. Mas devem compreender o trabalho de Cristo e segui-Lo, pela fé, ao ir Ele perante Deus. É neste sentido que se diz irem eles às bodas. (GC, 427) Esta vinda é também predita pelo profeta Malaquias: "De repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:1. A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita, inesperada, para Seu povo. Não O buscaram ali. Esperavam que viesse à Terra, "como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho". II Tess. 1:8. O povo, porém, ainda não estava preparado para encontrar-se com o Senhor. Havia ainda uma obra de preparo a ser por eles cumprida. Ser-lhes-ia proporcionada luz, dirigindo-lhes a mente ao templo de Deus, no Céu; e, ao seguirem eles, pela fé, ao Sumo Sacerdote em Seu ministério ali, novos deveres seriam revelados. Outra mensagem de advertência e instrução deveria dar-se à igreja. Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão prontos para o Seu aparecimento. "E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos." Mal. 3:4. Então a igreja que nosso Senhor deve receber para Si, à Sua vinda, será "igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante". Efés. 5:27. Então ela aparecerá "como a alva do dia, formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército com bandeiras". Cant. 6:10. Diz o profeta: "Quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo dos ourives e como
  • 10. 9| Apostila –O Reino da Graça o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os afinará como ouro e como prata: então ao Senhor trarão ofertas em justiça." Mal. 3:2 e 3. Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse. Além da vinda do Senhor a Seu templo, Malaquias também prediz o segundo advento, Sua vinda para a execução do juízo, nestas palavras: "E chegar-Me-ei a vós para juízo, serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não Me temem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:5. À mesma cena se refere Judas quando diz: "Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos; para fazer juízo contra todos, e condenar dentre eles todos os ímpios por todas as suas obras de impiedade." Jud. 14 e 15. Esta vinda, e a vinda do Senhor a Seu templo, são acontecimentos distintos e separados. (GC, 425 e 426) "Eu continuei olhando", diz o profeta Daniel, "até que foram postos uns tronos, e um Ancião de Dias Se assentou; o Seu vestido era branco como a neve, e o cabelo de Sua cabeça como a limpa lã; o Seu trono chamas de fogo, e as rodas dele fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, e milhões de milhões estavam diante dEle; assentou-se o juízo, e abriram- se os livros." Dan. 7:9 e 10. Assim foi apresentado à visão do profeta o grande e solene dia em que o caráter e vida dos homens passariam em revista perante o Juiz de toda a Terra, e cada homem seria recompensado "segundo as suas obras". O Ancião de Dias é Deus, o Pai. Diz o salmista: "Antes que os montes nascessem, ou que Tu formasses a Terra e o mundo, sim, de
  • 11. A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a | 10 eternidade a eternidade, Tu és Deus." Sal. 90:2. É Ele, fonte de todo ser e de toda lei, que deve presidir ao juízo. E santos anjos, como ministros e testemunhas, em número de "milhares de milhares, e milhões de milhões", assistem a esse grande tribunal. "E, eis que vinha nas nuvens do céu Um como o Filho do homem; e dirigiu-Se ao Ancião de Dias, e O fizeram chegar até Ele. E foi-Lhe dado o domínio e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas O servissem; o Seu domínio é um domínio eterno, que não passará." Dan. 7:13 e 14. A vinda de Cristo aqui descrita não é a Sua segunda vinda à Terra. Ele vem ao Ancião de Dias, no Céu, para receber o domínio, a honra, e o reino, os quais Lhe serão dados no final de Sua obra de mediador. É esta vinda, e não o seu segundo advento à Terra, que foi predita na profecia como devendo ocorrer ao terminarem os 2.300 dias, em 1844. Assistido por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali comparece à presença de Deus a fim de Se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol do homem, a saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que se verificarem com direito aos benefícios da mesma. (GC, 479 e 480) Jesus disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se á tarde, se á meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que vinde de improviso, não nos ache dormindo. E as coisas que vos digo digo-as todos: Vigiai.” Mar 13: 35-37. Estamos esperando e vigiando pelo retorno do Mestre, que deverá trazer o amanhecer, a menos que vindo repentinamente nos encontre dormindo. Não; mas ao Seu retorno após haver ministrado no lugar santíssimo do santuário celestial, quando Ele retirar Seu trajo sacerdotal, e cobre-Se com vestimenta de vingança, quando é expedida a ordem: quem é injusto faça injustiça ainda; e que está sujo suje-se ainda; Apoc 22: 11. (II TI, 190) O que os discípulos haviam anunciado em nome do Senhor, era correto em todos os pormenores, e os acontecimentos preditos estavam mesmo então a ocorrer. "O tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo" - havia sido a sua mensagem. À terminação do "tempo" - as sessenta e nove semanas de Daniel 9, as quais se deveriam estender até ao Messias, "o Ungido" - Cristo recebera a unção do Espírito, depois de batizado por João, no Jordão. E "o reino de Deus", que eles declararam estar próximo, foi estabelecido pela morte de Cristo. Este
  • 12. 11 | Apostila –O Reino da Graça reino não era, como eles haviam sido ensinados a crer, um domínio terrestre. Tampouco devia ser confundido com o reino futuro, imortal que será estabelecido quando "o reino, o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" - reino eterno, no qual "todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão". Dan. 7:27. Conforme é usada na Bíblia, a expressão "reino de Deus" designa tanto o reino da graça como o de glória. O primeiro é apresentado por Paulo na epístola aos hebreus. Depois de apontar para Cristo, o compassivo Intercessor que pode "compadecer-Se de nossas fraquezas", diz o apóstolo: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça." Heb. 4:16. O trono da graça representa o reino da graça; pois a existência de um trono implica a de um reino. Em muitas parábolas Cristo usa a expressão "o reino dos Céus", para designar a obra da graça divina no coração dos homens. Assim, o trono de glória representa o reino de glória; e a este reino fazem referência as palavras do Salvador: "Quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle." Mat. 25:31 e 32. Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido antes do segundo advento de Cristo. O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus. Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo. Mesmo depois de entrar para o Seu ministério terrestre, o Salvador, cansado pela obstinação e ingratidão dos homens, poderia ter-Se recusado ao sacrifício do Calvário. No Getsêmani, a taça de amarguras tremia-Lhe na mão. Ele poderia naquele momento ter enxugado o suor de sangue da fronte, abandonando a raça criminosa para que perecesse em sua iniqüidade. Houvesse Ele feito isto, e não teria havido redenção para o homem caído. Quando, porém, o Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: "Está consumado", assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden,
  • 13. A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a | 12 ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus, foi então estabelecido. (GC, 347 e 348) Diz o Senhor: "O Meu povo não será envergonhado para sempre." Joel 2:26. "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Sal. 30:5. Quando no dia da ressurreição esses discípulos encontraram o Salvador e lhes ardia o coração ao ouvirem Suas palavras; quando olharam para a cabeça, mãos e pés que por amor deles tinham sido feridos; quando, antes de Sua ascensão, Jesus os levou até Betânia, e erguendo as mãos para os abençoar, lhes ordenou: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho", acrescentando: "Eis que Eu estou convosco todos os dias" (Mar. 16:15; Mat. 28:20); quando, no dia de Pentecoste, desceu o Consolador prometido, e foi dado o poder do alto, e a alma dos crentes estremeceu com a presença sensível do Senhor que ascendera ao Céu - então, mesmo que seu caminho tivesse de passar, como o de Jesus, através de sacrifício e martírio, trocariam eles o ministério do evangelho de Sua graça, com a "coroa da justiça" a ser recebida à vinda de Cristo, pela glória de um trono terrestre que fora a esperança de seu primeiro discipulado? Aquele que é "capaz de fazer muito mais abundantemente do que pedimos ou pensamos" concedera-lhes, com a comunhão de Seus sofrimentos, a de Sua alegria - alegria de "trazer muitos filhos à glória", alegria indizível, "eterno peso de glória", com que, diz Paulo, "nossa leve e momentânea tribulação" não é para ser comparada. A experiência dos discípulos que pregaram "o evangelho do reino" no primeiro advento de Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que proclamaram a mensagem de Seu segundo advento. Assim como saíram os discípulos a pregar: "O tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo", Miller e seus companheiros proclamaram que o período profético mais longo e o último apresentado na Bíblia estava a ponto de terminar, que o juízo estava próximo, e que deveria ser inaugurado o reino eterno. A pregação dos discípulos com relação ao tempo, baseava-se nas setenta semanas de Daniel 9. A mensagem apresentada por Miller e seus companheiros anunciava a terminação dos 2.300 dias de Daniel 8:14, dos quais as setenta semanas fazem parte. Cada uma dessas pregações se baseava no cumprimento de uma porção diversa do mesmo grande período profético. (GC, 350-351)
  • 14. 13 | Apostila –O Reino da Graça No cerimonial típico - sombra do sacrifício e sacerdócio de Cristo - a purificação do santuário era o último serviço realizado pelo sumo sacerdote no conjunto anual das cerimônias ministradas. Era a obra encerradora da expiação - uma remoção ou afastamento do pecado de Israel. Prefigurava a obra final no ministério de nosso Sumo Sacerdote no Céu, pela remoção ou obliteração dos pecados de Seu povo, que se achavam registrados nos relatórios celestiais. Este trabalho envolve uma investigação e um julgamento; e isto precede imediatamente a vinda de Cristo nas nuvens do céu, com poder e grande glória. Quando Ele vier, pois, todos os casos estarão decididos. Diz Jesus: "O Meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra." Apoc. 22:12. É esta obra de julgamento, que precede imediatamente a segunda vinda, que é anunciada na mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14:7: "'Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo." (GC, 352) Pedro, escrevendo acerca da salvação trazida à luz pelo evangelho, diz: "Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam." I Ped. 1:10-12. Entretanto, ao mesmo tempo em que não era dado aos profetas compreender completamente as coisas que lhes eram reveladas, buscavam fervorosamente obter toda a luz que Deus fora servido tornar manifesta. "Inquiriram e trataram diligentemente", "indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava." Que lição para o povo de Deus na era cristã, para o benefício do qual foram dadas aos Seus servos estas profecias! "Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam." Considerai como os santos homens de Deus "inquiriram e trataram diligentemente", com respeito a revelações que lhes foram dadas para as gerações ainda não nascidas. (GC,344) Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia do Pentecoste? As boas novas de um Salvador ressuscitado foram levadas até às mais longínquas partes do mundo habitado. À medida que os discípulos proclamavam a mensagem da graça redentora, os corações se
  • 15. A p o s t i l a – O R e i n o d a G r a ç a | 14 entregavam ao poder da mensagem. A igreja viu conversos vindo para ela de todas as direções. Extraviados converteram-se de novo. Pecadores uniram-se aos crentes em busca da Pérola de grande preço. Alguns que haviam sido os mais ferrenhos inimigos do evangelho tornaram-se seus campeões. Cumpriu-se a profecia: "O que dentre eles tropeçar... será como Davi, e a casa de Davi... como o anjo do Senhor." Zac. 12:8. Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação absorveu todos os outros. A ambição dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino. (AA, 48) "E agora", continuou Paulo, "eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto." Atos 20: 22-25. (AA, 393) Aquele cujo coração está determinado a servir a Deus encontrará oportunidade de testemunhar dEle. As dificuldades não terão força para impedir aquele que está determinado a buscar primeiro o reino de Deus e Sua justiça. Na força conquistada pela oração e estudo da Palavra, ele buscará a virtude e abandonará o vício. Olhando para Jesus, o Autor e Consumador da fé, o qual suportou as contradições dos pecadores contra Si mesmo, o crente voluntariamente encarará o escárnio e a irrisão. E são prometidos auxílio e graça suficientes para cada circunstância, por Aquele cuja palavra é a verdade. Seus eternos braços envolvem a alma que se volta para Ele em busca de auxílio. Em Seu cuidado podemos descansar seguros, dizendo: "No dia em que eu temer, hei de confiar em Ti." Sal. 56:3. Deus cumpre Sua promessa para com todos aqueles que nEle põem a sua confiança. (AA, 467) Por muitos anos estivera Pedro insistindo com os crentes sobre a necessidade do crescimento constante na graça e no conhecimento da verdade e agora, sabendo que logo deverá ser levado a sofrer martírio por sua fé, uma vez mais chama a atenção
  • 16. 15 | Apostila –O Reino da Graça para os preciosos privilégios que estão ao alcance de todo crente. Com ampla certeza de fé, o idoso discípulo exorta os irmãos à firmeza de propósito na vida cristã. "Procurai", suplica-lhes, "fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." II Ped. 1:10 e 11. Preciosa garantia! Gloriosa é a esperança oferecida ao crente, ao avançar ele pela fé em direção às alturas da perfeição cristã! (AA, 533)