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Introdução
      Essa epístola foi escrita por Paulo para os santos em Roma cerca de 57 d. C. É
um dos mais profundos livros no NT.
      Paulo estava completando sua terceira viagem missionária como ele antecipou
uma visita a Jerusalém e finalmente a Roma. Ele estava provavelmente em Corinto,
onde ele esteve por três meses (Atos 20:3), ou em Filipos quando ele escreveu essa
carta para Roma e a enviou por Febe (Romanos 16:1), que era uma diaconisa em
Cencréa, uma cidade perto de Corinto.
      Uma vez que Paulo planejou uma visita a Roma e até à Espanha (15:24, 28, 32),
ele possivelmente escreveu essa carta em preparação para sua visita. Frustrado em
seus planos antigos (1:13; 15:22), Paulo provavelmente escreveu essa carta pelo
verdadeiro propósito de instruir a igreja, que parecia estar largamente composta por
gentios e um pequeno grupo de judeus aos quais faltava uma instrução própria. Dessa
forma, ele compartilhou com eles o evangelho como ele o percebia.
      O conteúdo de Romanos é centrado no tema da revelação da justiça. É evidente o
fato que os judeus e os gentios semelhantemente são pecadores injustos e necessitam
de salvação. Na pessoa de Jesus Cristo é revelada a perfeita justiça. Através da morte
e ressurreição de Cristo, a provisão foi feita para obter essa justiça através da fé. Poder
divino para habilitar o homem a viver de acordo com essa justiça é concedido através
do Espírito Santo. Consideração especial é dada para os judeus, através de quem
Deus revelou a si mesmo nos tempos do VT, mas que agora rejeitaram a Jesus como o
Messias. Na parte final desse livro, Paulo desenvolve a aplicação prática para os
cristãos.
      Embora a introdução, que é bastante comprida, e a conclusão, que tem uma lista
de cumprimentos maior que a usual, o que identifica esse livro como uma epístola, o
conteúdo como um todo não tem a característica ocasional ou o toque pessoal
usualmente encontrado nas outras cartas paulinas. O conhecimento de Paulo do VT é
extensivamente refletido por citação e vocabulário que suportam esse tema. A
elaboração doutrinária para o evangelho de Cristo é desenvolvida de uma maneira
ordenada e convincente. Uma vez que Paulo nunca havia ido a Roma, essa
apresentação deve ter refletido um sumário de conteúdo de seu ensino e pregação
baseado em sua experiência após a sua conversão.
      A gratidão de Paulo, propósito e missão emergem nessa epístola. Convencido
que todos os homens estão perdidos sem Cristo, Paulo é grato pelo que tem sido
concedida a ele essa justiça de Deus. Ele não se envergonha do evangelho, mas está
determinado a fazer Cristo conhecido para os homens em todos os lugares.


     Esboço
     I. Introdução 1:1-7
     II.      Todos os homens são injustos 1 : 18-3:20
     III.     Justiça provida por Cristo 3:21-5:21
     IV.      Justiça é dada aos homens 6:1-8-8:39
     V.       O justo vivendo em vários relacionamentos 12:1-15-15:13
VI.   Conclusão e agradecimentos 15:14-16:27

     Capítulo 1

1. De Paulo, servo de Jesus Cristo, o Messias, chamado para ser um apóstolo (um
    mensageiro especial) separado para pregar o evangelho (boas novas) de Deus e da
    parte de Deus,
2. o qual Ele prometeu de antemão há muito tempo atrás, através de seus profetas
    nas sagradas escrituras –
3. o evangelho a respeito de Seu Filho, que pela carne, na sua existência humana,
    descendeu de Davi,
4. e, pela natureza divina, de acordo com o Espírito de santidade foi abertamente
    designado o Filho de Deus em poder, Jesus Cristo, nosso Senhor, o Messias, o
    Ungido, de uma forma notável, triunfante e miraculosa, por Sua ressurreição da
    morte.
5. É através dEle que nós temos recebido graça (favor imerecido de Deus) e nosso
    apostolado para promover obediência à fé e fazer discípulos por causa do Seu
    nome entre todas as nações,
6. e isso inclui vocês, chamados de Jesus Cristo e , como vocês são, convidados a
    pertencer a Ele.
7. Para vocês, então, todos os amados de Deus em Roma, chamados para serem
    santos e designados para uma vida consagrada: Graça e bênção espiritual e paz
    sejam suas da parte de Deus nosso Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo.
8. Primeiro, eu agradeço a meu Deus através de Jesus Cristo por todos vocês, porque
    as informações sobre a sua fé são conhecidas por todo o mundo e ela é
    recomendada em todo lugar.
9. Pois Deus é minha testemunha, a quem eu sirvo com todo o meu espírito, rendendo
    serviço sacerdotal e espiritual em pregar o evangelho e falar as boas novas de Seu
    Filho, como incessantemente eu sempre menciono vocês nas minhas orações.
10. Eu permaneço pleiteando que de alguma maneira, pela vontade de Deus, eu possa
    agora, prosperar e vir até vocês.
11. Pois eu estou ansiando para vê-los para que eu possa conceder e compartilhar com
    vocês algum dom espiritual para fortalecer e estabelecer vocês;
12. ou seja, que nós sejamos mutuamente fortalecidos, encorajados e confortados pela
    fé uns dos outros, tanto a sua quanto a minha.
13. Eu quero que vocês saibam, irmãos, que muitas vezes eu tenho planejado e
    intencionado vir até vocês, de modo que eu possa ter algum fruto (algum resultado
    de trabalho) entre vocês, como eu tenho entre o resto dos gentios, mas tenho sido
    impedido.
14. Tanto para gregos e bárbaros (cultos e incultos), quanto para os sábios e os tolos,
    eu tenho uma obrigação a cumprir, um dever a executar e um débito a pagar.
15. Então, de minha parte, eu estou desejando e ansiosamente pronto a pregar o
    Evangelho também para vocês que estão em Roma.
16. Pois eu não me envergonho do Evangelho (boas novas) de Cristo, pois esse é o
    poder de Deus operando para a salvação, para a libertação da morte eterna, para
todo aquele que crê com uma confiança pessoal, uma rendição confiante e firme
    confiança, para o judeu primeiro e também para o grego.
17. Pois no evangelho, é revelada uma justiça que Deus atribui, tanto fluindo da fé,
    quanto conduzindo para a fé (a descoberta através do caminho da fé, que levanta
    ainda mais fé). Como está escrito: ‘O homem que através da fé é justo e reto, viverá
    e viverá pela fé’ [Hb 2:4]
18. Pois a ira e a indignação santas de Deus são reveladas dos céus contra toda
    impiedade e injustiça dos homens, que em suas maldades reprimem e impedem a
    verdade e a fazem inoperante.
19. Pois aquilo que é conhecido sobre Deus é evidente para eles e fica claro em sua
    consciência interior, porque Deus, Ele mesmo, tem mostrado isso a eles.
20. Pois mesmo desde a criação do mundo Sua natureza invisível e Seus atributos, isto
    é, Seu eterno poder e divindade, têm sido feitos inteligíveis e claramente
    discerníveis através das coisas que foram feitas (Seus trabalhos manuais). Então,
    os homens estão sem desculpas, inteiramente sem nenhuma justificação. [Sl 19:1-
    4]
21. Porque quando eles O conheceram e O reconheceram como Deus, eles não O
    honraram e O glorificaram como Deus ou Lhe deram graças. Mas, ao invés, eles
    tornaram-se fúteis e impiedosos em seus pensamentos com vãs imaginações,
    raciocínios tolos, e especulações estúpidas e suas mentes insensatas foram
    obscurecidas.
22. Proclamando serem sábios, eles tornaram-se tolos, professando serem espertos,
    eles tornaram a si mesmos simplórios.
23. E por eles, a glória e a majestade e a excelência do Deus imortal foi mudada para e
    representada por imagens, semelhantes a homens mortais e pássaros, bestas e
    répteis.
24. Conseqüentemente, Deus entregou-os à luxúria de seus próprios corações para a
    impureza sexual, para a desonra de seus próprios corpos entre si mesmos,
    abandonando-os ao degradante poder do pecado,
25. porque eles mudaram a verdade de Deus por uma mentira e adoraram e serviram à
    criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre! Amém, Assim seja. [Jr
    2:11]
26. Por essa razão, Deus lhes lançou, abandonou-os aos afetos vis e paixões
    degradantes. Pois suas mulheres mudaram sua função natural por uma não natural
    e uma anormal,
27. E os homens também mudaram nos relacionamentos naturais com as mulheres e
    puseram-se inflamados (queimados, consumidos) em luxúria uns pelos outros –
    homens cometendo atos vergonhosos com homens e sofrendo em seus próprios
    corpos e personalidades a inevitável conseqüência e penalidade de seus mal-feitos
    e foram desencaminhados, o que foi a sua justa retribuição.
28. E então, uma vez que eles não acharam importante conhecer a Deus ou serem
    aprovados por Ele ou consideraram valoroso conhecê-Lo, Deus entregou-os a uma
    mente baixa e condenada para fazerem coisas que não são próprias ou descentes,
    mas repugnantes,
29. até que eles fossem preenchidos (permeados e saturados) com toda a espécie de injustiça,
    iniqüidade, apego e avidez pela concupiscência e malícia. Eles foram cheios de inveja e
ciúmes, assassinato, discussão, decepção e deslealdade, má vontade e formas de
    crueldade. Eles tornaram-se caluniadores secretos e fofoqueiros,
30. difamadores, odiosos para Deus e odiando a Deus, cheios de insolência, arrogância e
    ostentação; inventores de novas formas de males, desobedientes e desobedientes aos
    pais.
31. Eles ficaram sem compreensão, consciência e incrédulos, sem coração, sem amor e sem
    misericórdia.
32. Conhecendo completamente os decretos justos de Deus que aqueles que tais coisas
    praticam são merecidos de morte, eles não apenas fazem eles mesmos, mas aprovam e
    aplaudem outros que as praticam.


     Capítulo 2


1. Conseqüentemente, você não tem nenhuma desculpa ou defesa ou justificação, Ó
    homem, todos os que julgam e condenam os outros. Pois na posição de juiz e
    passando a sentença para outro, você condena a si mesmo, porque você que julga,
    está habitualmente praticando as mesmas coisas que você censura e denuncia.
2. Mas, nós sabemos que o julgamento (a sentença adversa, o veredicto) de Deus cai
    justamente e de acordo com a verdade sobre esses que praticam tais coisas.
3. E você pensa ou imagina, Ó homem, quando você julga e condena aqueles que
    praticam tais coisas e ainda as faz você mesmo, que você escapará do julgamento
    de Deus e iludirá sua sentença e o seu veredicto contrário?
4. Ou você está tão cego que para presumir, desprezar e subestimar a riqueza de Sua
    bondade e paciência longânima? Você está desatento ou realmente ignorante do
    fato de que a bondade de Deus tem a intenção de levar você ao arrependimento, de
    levar a sua mente e o homem interior para aceitar a vontade de Deus?
5. Mas, por sua calosidade de consciência, teimosia e impenitência de coração você
    está armazenando ira e indignação para si mesmo no dia da ira e da indignação
    quando o julgamento de justiça (só destruição) será revelado.
6. Pois Ele dará a todos os homens de acordo com suas obras, justamente o que seus
    feitos merecem: [Sl 62:12]
7. Para aqueles que por paciência persistente em fazer o bem, fluindo em piedade,
    seguiram glória e honra e a eterna bem-aventurança de imortalidade, convictos,
    mas sem verem, Ele dará a vida eterna.
8. Mas para aqueles que seguem a si mesmos, são egoístas e desobedientes à
    verdade, mas responsivos à maldade, haverá indignação e ira.
9. E haverá tribulação, angústia, calamidade e constrangimento para todas as almas
    dos homens que habitualmente fazem o mal, o judeu primeiro, e também o grego
    (gentio).
10. Mas glória, honra e paz de coração serão premiadas a todo aquele que
    habitualmente faz o bem, o judeu primeiro e também o grego (gentio).
11. Pois Deus não mostra nenhuma parcialidade (indevido favor ou injustiça; com Ele,
    nenhum homem é diferente um do outro) [Dt 10:17; 2 Cr 19:7]
12. Todos os que pecaram sem a lei, também perecerão sem consideração da lei, e
    todos os que pecaram sob a lei serão julgados e condenados pela lei.
13. Pois não é meramente escutar a lei que faz um homem justo diante de Deus, mas
    são os cumpridores da lei que serão considerados sem culpa e absolvidos e
    justificados.
14. Quando os gentios que não têm a divina lei, fazem instintivamente o que a lei
    requer, eles são a lei para si mesmos, uma vez que eles não têm a lei.
15. Eles mostram que as requisições essenciais da lei estão escritas nos seus corações
    e estão operando lá, com as quais suas consciências (o sentido de certo e errado)
    também carregam testemunho; e suas decisões morais, seus argumentos de razão,
    seus pensamentos de condenação ou aprovação, acusarão ou talvez os defendam
    e os desculpem.
16. Naquele dia quando, como meu evangelho proclama, Deus por Jesus Cristo julgará
    os homens com respeito às coisas às quais eles esconderam (seus pensamentos
    ocultos). [Ec 12:14]
17. Mas se você carrega o nome de judeu e descansa sobre a lei e orgulha-se de si
    mesmo em Deus e em seu relacionamento com Ele,
18. sabe e compreende a Sua vontade e aprova com discernimento as coisas melhores
    e têm o sentido do que é vital, porque você é instruído pela lei;
19. e se você é confiante em você mesmo, um guia de cegos, uma luz para aqueles
    que estão na escuridão, e
20. você é um corretor dos tolos, um mestre de infantis, tendo na lei a incorporação do
    conhecimento e da verdade –
21. Bem, então, você que ensina aos outros, porque você não ensina a si mesmo?
22. Você que diz que não se cometa adultério, comete adultério, é desonesto nas
    ações ou nos pensamentos? Você que odeia e detesta ídolos, lhes rouba os
    templos? Apropria-se para seu próprio uso do que é consagrado a Deus, então,
    roubando o santuário e fazendo sacrilégio?
23. Você que se orgulha na lei, desonra a Deus quebrando a lei por secretamente
    infringi-la ou cuidadosamente negligenciá-la ou abertamente rompê-la?
24. Pois, como está escrito: ‘O nome de Deus é amaldiçoado e blasfemado entre os
    gentios por sua causa!’ As palavras para esse efeito vêm de suas próprias
    escrituras. [Is 52:5; Ez 36:20]
25. A circuncisão traz lucros se você cumpre a lei; mas, se você habitualmente
    transgride a lei, sua circuncisão é tornada incircuncisão.
26. Então, se um homem que é incircunciso mantém as requisições da lei, não é a sua
    incircuncisão creditada para ele como equivalente à circuncisão?
27. Então, aqueles que são fisicamente incircuncisos, mas guardam a lei condenarão
    vocês que embora tenham o código escrito e tenham a circuncisão, quebram a lei.
28. Pois não é um judeu verdadeiro o que é apenas externamente e publicamente, nem
    é a verdadeira circuncisão apenas a externa e física.
29. Mas, é judeu, aquele que o é internamente e a verdadeira circuncisão a que está
    no coração, de uma forma espiritual e não literal. Esse louvor não vem de homens,
    mas de Deus.
Capítulo 3


1. Então, qual vantagem permanece para o judeu? Como ele é favorecido? Ou qual é
    o valor ou benefício da circuncisão?
2. Muito, de todas as formas. Para começar, para os judeus foram confiados os
    oráculos (as breves comunicações, as intenções, as expressões vocais) de Deus [Sl
    147:19]
3. Pois que diremos se alguns não acreditaram e estão sem fé? Sua falta de fé e sua
    incredulidade anulam, fazem sem efetividade e revogam a fidelidade de Deus e Sua
    fidelidade a Essa Palavra?
4. De maneira alguma! Seja Deus encontrado verdadeiro e todo homem sendo falso e
    um mentiroso, como está escrito: ‘Que Você possa se justificado e mostrado justo
    no que Você diz, e prevaleça quando Você for julgado pelos homens pecadores.’ [Sl
    51:4]
5. Mas se nossa injustiça exibe e estabelece a justiça de Deus, o que nós diremos?
    Que Deus é injusto e errado para infligir Sua ira sobre os judeus? Eu falo de uma
    forma puramente humana.
6. De maneira nenhuma! De outra forma, como poderia Deus julgar o mundo?
7. Mas você diz: ‘Se através da minha falsidade a integridade de Deus é ampliada,
    anunciada e abunda para Sua glória, por que eu ainda estou sendo julgado como
    um pecador?’
8. E porque não devemos nós fazer o mal para que o bem possa vir? – como alguns
    nos difamam atacando com ensinos. Tal falso ensino é justamente condenado por
    eles.
9. Bem, então, nós (judeus) somos superiores ou melhores que eles? Não, de nenhum
    modo. Nós temos realmente demonstrado que todos os homens, tanto judeus
    quanto gregos (gentios), estão sob o pecado, derrubados pelo pecado e sujeitos ao
    poder e ao controle do pecado.
10. Como está escrito: ‘Não há um justo, correto, digno e consciencioso, nenhum.’ [Sl
    14:3]
11. ‘Nenhum compreende, nenhum discerne inteligentemente; nenhum segue a Deus.’
    [Sl 14:2]
12. ‘Todos tornaram atrás; juntos eles foram no caminho errado, tornaram-se
    improdutivos e indignos; nenhum faz o que é certo, nem mesmo um!
13. Sua garganta é um bocejar de sepultura; eles usam suas línguas para enganar
    (despistar e negociar traiçoeiramente). O veneno de áspides está sob os seus
    lábios.’ [Sl 5:9; 140:3]
14. ‘Sua boca está cheia de maldição e amargura.’ [Sl 10:7]
15. ‘Seus pés são rápidos para derramar sangue.
16. Destruição (como se partisse em pedaços) e miséria marcam seus caminhos.
17. E eles não têm nenhuma experiência no caminho da paz, eles não conhecem nada
    acerca da paz, eles nem mesmo o reconhecem.’ [Is 59:7-8]
18. ‘Não existe nenhum temor reverencial de Deus diante de seus olhos.’ [Sl 36:1]
19. Agora nós sabemos que o que quer que a lei diz, ela fala para aqueles sob a lei,
    para que a murmuração e as escusas de toda a boca possa ser silenciada e todo o
    mundo possa ser seguramente responsável para com Deus.
20. Pois nenhuma pessoa será justificada (feita justa, absolvida e julgada aceitável) à
    Sua vista por observar as obras prescritas na lei. Pois a função real da lei é fazer os
    homens reconhecerem e estarem conscientes de pecado [não a mera percepção,
    mas o conhecimento do pecado operando em direção ao arrependimento, fé e um
    caráter santo].
21. Mas, agora, a justiça de Deus foi revelada independentemente e inteiramente à
    parte da lei, embora realmente ela seja atestada pela lei e pelos profetas,
22. isto é, a justiça de Deus que vem por crer com confiança pessoal e confiante
    segurança em Jesus Cristo, o Messias. E isso para todos os que crêem. Pois não
    há distinção,
23. uma vez que todos pecaram e estão caídos da honra e glória a qual Deus outorga e
    recebe.
24. Todos são justificados e feitos justos e colocados na posição reta para com Deus,
    livremente e gratuitamente por Sua graça, (Seu imerecido favor e misericórdia),
    através da redenção que é provida em Cristo Jesus,
25. Aquele que Deus colocou à frente [diante os olhos de todos] como um lugar de
    misericórdias e propiciação por Seu sangue, o sacrifício de purificação e doação de
    vida de compensação e reconciliação, para ser recebido através da fé. Isso foi para
    mostrar a justiça de Deus, porque em sua divina bondade Ele passou sobre e
    ignorou os antigos pecados sem punição.
26. Isso para demonstrar e provar no presente tempo, na atual estação, que Ele mesmo
    é justo e Ele justifica e aceita como justo aquele que tem verdadeira fé em Jesus.
27. Então, em que se tornou o seu orgulho e sua ostentação? Ela é excluída (banida,
    mandada embora inteiramente). Sob que princípio? No princípio de fazer boas
    obras? Não, mas pelo princípio da fé.
28. Pois nós asseguramos que o homem é justificado e feito justo pela fé
    independentemente de e distintivamente à parte das boas obras (obras da lei). A
    observância da lei não tem nada a operar na justificação.
29. Ou é Deus meramente o Deus dos judeus? Ele não é o Deus dos gentios também?
    Sim, Ele também é Deus dos gentios.
30. Uma vez que é um e o mesmo Deus que justificará os circuncisos pela fé, os
    descendentes de Abraão, e os incircuncisos através da sua recém adquirida fé.
    Pois, é a mesma fé confiante em ambos os casos, uma confiança firme em Jesus
    Cristo.
31. Nós então por essa fé fazemos a lei sem efeito, subvertemos a lei ou a fazemos
    dela uma letra morta? Certamente que não! Ao contrário, nós confirmamos e
    estabelecemos e apoiamos a lei.
Capítulo 4


1. Mas, se então o que diríamos de Abraão, nosso antepassado, humanamente
    falando – o que descobriu ele? Como isso afeta a sua posição e o que foi
    conquistado por ele?
2. Pois se Abraão foi justificado, estabelecido como justo por e absolvido de pecado
    por boas obras que ele fez, então ele tem bases para ostentação. Mas não diante
    de Deus!
3. Pois o que diz a escritura? Abraão creu em Deus, e isso foi creditado em sua conta
    como justiça (vida justa e permanência na posição de justo diante de Deus). [Gn
    15:6]
4. Ora, para um trabalhador, seu salário não é contado como um favor ou um
    presente, mas como uma obrigação (algo que é devido a ele).
5. Mas para os que não trabalhando (pela lei), crêem (acreditam totalmente) nEle que
    justifica o ímpio, sua fé é creditada para eles como justiça (a posição aceitável a
    Deus).
6. Então, Davi congratula o homem e pronuncia uma bênção sobre aquele a quem
    Deus credita justiça à parte das obras que ele faz:
7. ‘Abençoado, feliz e digno de inveja são aqueles cujas iniqüidades são perdoadas e
    cujos pecados são cobertos e completamente sepultados;
8. Abençoada, feliz e digna de inveja é a pessoa de cujo pecado o Senhor não levará
    em conta nem considerará isso contra ela. [Sl 32:1-2]
9. Essa bênção (felicidade) então tem significado somente para os circuncisos ou
    também para os incircuncisos? Nós dizemos que a fé foi creditada para Abraão
    como justiça.
10. Como então ela foi creditada para ele? Foi antes ou depois de ter sido
    circuncidado? Não foi depois, mas antes que ele fosse circuncidado.
11. Ele recebeu a marca da circuncisão como um símbolo ou uma evidência e um selo
    da justiça que ele tinha pela fé enquanto ele ainda não era circuncidado – fé para
    que ele fosse feito o pai de todos os que verdadeiramente crêem, achados sem
    circuncisão e que então têm justiça (posição reta diante de Deus) imputada a eles e
    creditada em sua conta,
12. tanto quanto ele é feito o pai das pessoas circuncidadas que não são meramente
    circuncisas, mas também caminham da forma daquela fé que nosso pai Abraão
    tinha antes de ser circuncidado.
13. Pois a promessa é para Abraão e sua posteridade, a promessa de que ele deve
    herdar o mundo, não veio através de observar os mandamentos da lei, mas através
    da justiça da fé. [Gn 17;4-6; 22:16-18]
14. Se são os partidários da lei que são para serem os herdeiros, então a fé é tornada
    fútil e vazia de todo o significado e a promessa de Deus é revogada (é anulada e
    não tem nenhum poder).
15. Pois a lei resulta na ira divina, mas onde não há lei não há qualquer transgressão.
16. Conseqüentemente, herdar a promessa é o resultado da fé e depende inteiramente
    da fé, de modo que isso possa ser dado como um ato de graça (favor imerecido),
    para fazer isso estável , válido e garantido para todos os seus descendentes – não
apenas para os devotados e partidários da lei, mas também aqueles que
    compartilham a fé de Abraão, que é então o pai de todos nós.
17. Como está escrito: ‘Eu tenho feito você o Pai de muitas nações.’ Ele foi indicado
    como nosso pai diante de Deus em quem ele creu, que dá vida aos mortos e fala
    das coisas que não existem,mas que ele tem predito e prometido, como se elas
    realmente já existissem. [Gn 17:5].
18. Pois Abraão, que tinha humanamente razão para perder a esperança, esperou em
    fé que ele se tornaria o pai de muitas nações, como lhe havia sido prometido: ‘Então
    seus descendentes serão inumeráveis.’ [Gn 15:5]
19. Ele não desfaleceu na fé quando considerou a expressa impotência de seu próprio
    corpo, o qual estava tão bom quanto um corpo morto, porque ele tinha cerca de 100
    anos de idade, ou quando ele considerou a esterilidade do ventre mortificado de
    Sara. [Gn 17;17-18:11]
20. Nenhuma incredulidade ou desconfiança o fez oscilar (questionar duvidosamente) a
    respeito da promessa de Deus; mas ele cresceu forte e foi fortalecido pela fé, à
    medida que deu glória a Deus,
21. plenamente satisfeito e seguro de que Deus era capaz e poderoso para manter Sua
    palavra e fazer o que Ele havia prometido.
22. É por isso que a sua fé foi creditada para ele como justiça (permanecer na posição
    reta para com Deus).
23. Mas as palavras, que foram creditadas para ele, não foram escritas apenas por
    causa dele,
24. mas elas foram escritas por nossa causa também. Retidão, posição reta aceitável
    para com Deus serão garantidas e creditadas também a nós que também cremos,
    confiamos, aderimos a e descansamos em Deus, que ressuscitou Jesus nosso
    Senhor da morte,
25. que foi traído e posto à morte por causa de nossos mal feitos e foi levantado para
    assegurar nossa justificação (nossa absolvição), fazendo a quitação de nossas
    contas e nos absolvendo de culpa diante de Deus.



     Capítulo 5


1. Conseqüentemente, uma vez que vocês foram justificados (absolvidos, declarados
   justos e receberam uma posição reta diante de Deus) através da fé, vamos nos
   apegar ao fato que nós temos a paz da reconciliação para abraçar e para desfrutar
   paz com Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Ungido.
2. Através dEle também nós temos o nosso acesso (entrada, introdução) pela fé
   dentro dessa graça (estado do favor de Deus), na qual nós firme e seguramente
   permanecemos. Vamos regozijar e exultar em nossa esperança de experimentar e
   desfrutar da glória de Deus.
3. Além disso, vamos também estar cheios de alegria agora! Vamos exultar e triunfar
   em nossos problemas e alegrar-nos nos nossos sofrimentos, sabendo que
   pressões, aflições e sofrimentos produzem paciência e inabalável perseverança.
4. E a perseverança (fortaleza) desenvolve maturidade de caráter (fé aprovada e
    experimentada integridade). E caráter desse tipo produz o hábito de ter esperança
    alegre e confiante da salvação eterna.
5. Tal esperança nunca nos desaponta ou ilude ou envergonha, pois o amor de Deus
    foi derramado em nossos corações através do Espírito Santo que nos foi dado.
6. Enquanto nós estávamos ainda na fraqueza, na incapacidade de ajudarmos a nós
    mesmos, no tempo certo, Cristo morreu em benefício dos ímpios.
7. Ora, é uma coisa extraordinária para alguém dar sua vida por outro, mesmo por um
    homem justo, acha-se que talvez por um benfeitor nobre, louvável e generoso
    alguém pudesse mesmo ousar morrer.
8. Mas Deus mostra e prova claramente Seu próprio amor por nós pelo fato que
    enquanto nós éramos ainda pecadores, Cristo, o Messias, o Ungido, morreu por
    nós.
9. Conseqüentemente, uma vez que nós somos agora justificados (absolvidos, feito
    justos, e trazidos a um relacionamento correto com Deus) pelo sangue de Cristo,
    quanto mais agora, certamente nós seremos salvos por Ele da ira e da indignação
    de Deus.
10. Pois se enquanto nós fomos inimigos, nós fomos reconciliados com Deus através
    da morte de Seu Filho, é muito mais certo, agora que nós estamos reconciliados,
    que nós seremos salvos (diariamente libertos do domínio dos pecados) através de
    Sua vida ressurreta.
11. Não apenas isso, mas nós também alegramos e exultamos em Deus, em seu amor
    e perfeição através de nosso Senhor Jesus Cristo, através de quem nós recebemos
    a reconciliação e através de quem a desfrutamos agora. [Jr 9:24:1]
12. Por isso, como o pecado veio para o mundo através de um homem e a morte como
    resultado do pecado, então a morte se estendeu a todos os homens, nenhum ser
    estava capacitado a parar isso ou a escapar do seu poder, porque todos pecaram.
13. Estejam certos que o pecado estava no mundo antes mesmo que a lei fosse dada,
    mas os pecados não eram imputados na conta dos homens onde não existia lei
    para transgredir.
14. Contudo, houve um resultado de ajuste de contas de morte de Adão a Moisés (o
    Legislador), mesmo sobre aqueles que não se fizeram transgressores a si mesmos
    tendo dado um comando positivo para transgredir como Adão fez. Adão foi um tipo,
    uma prefiguração daquele que estava para vir reverter o quadro (o antigo destruindo
    e o Posterior salvando). (Gn 5:5; Dt 34:5)
15. Mas, o dom gratuito de Deus não é de maneira nenhuma comparável à
    transgressão (Sua graça está acima de qualquer proporção comparando-se com a
    queda do homem). Pois se muitos morreram através da queda de um homem (seu
    lapso, sua ofensa), muito mais profusamente fez a graça de Deus e o dom gratuito
    que vem através do imerecido favor de um Homem, Jesus Cristo, abundou e
    transbordou para o benefício de muitos.
16. O dom gratuito nem pode ser comparado ao efeito do pecado do homem. Pois a
    sentença que seguiu-se à transgressão de um homem, trouxe condenação,
    enquanto que o dom gratuito, seguindo muitas transgressões, traz justificação, um
    só ato de justiça.
17. Por isso, se por causa da transgressão (lapso, ofensa) de um homem, a morte
    reinou através dele, muito mais certamente aqueles que recebem a graça (o favor
    imerecido) transbordante de Deus e o livre dom da justiça (colocando-os numa
    posição reta diante de Deus) reinarão como reis na vida através de um homem,
    Jesus Cristo, o Messias, o Ungido.
18. Bem, então, como um homem transgrediu, deu um passo em falso e caiu,
    conduzindo para a condenação todos os homens, então um ato de justiça de um
    Homem conduziu à absolvição e ao posicionamento reto diante de Deus e à vida
    para todos os homens.
19. Pois tanto pela desobediência de um homem muitos foram constituídos pecadores,
    quanto pela obediência de um Homem, muitos serão constituídos justos (feitos
    aceitáveis a Deus, trazidos a uma posição reta para com Ele).
20. Mas, então a lei veio apenas para expandir e incrementar a transgressão, fazendo-a
    mais aparente e excitando a oposição. Mas onde o pecado aumentou e abundou, a
    graça (o favor imerecido de Deus) tem sobrepujado, aumentado o máximo e
    superabundado,
21. para que, tanto quanto através do pecado reinou a morte, assim a graça (Seu
    imerecido favor) possa reinar também através da justiça (reta posição com Deus), a
    qual emite a vida eterna através de Jesus Cristo, o Messias, o Ungido, nosso
    Senhor.
22.



      Capítulo 6


1. O que nós diremos de tudo isso? Permaneceremos no pecado para que a graça
   (favor e misericórdia) de Deus possa ser multiplicada e transbordar?
2. Certamente que não! Como poderemos nós que morremos para o pecado vivermos
   nele de novo?
3. Vocês ignoram o fato que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos
   batizados em sua morte?
4. Nós fomos sepultados, então, com Ele pelo batismo dentro da morte, para que tanto
   quanto Cristo foi ressuscitado da morte pelo glorioso poder do Pai, então nós
   também possamos habitualmente viver e nos comportar em novidade de vida.
5. Pois se nós nos tornamos um com Ele por compartilhar uma morte como a Sua, nós
   também seremos um com Ele compartilhando Sua ressurreição para uma nova vida
   vivida para Deus.
6. Nós sabemos que nosso velho ‘eu’ não renovado foi pregado na cruz com Ele, de
   modo que nosso corpo que é instrumento de pecado possa ser feito sem efeito e
   inativo para o mal, para que nós possamos não ser mais escravos do pecado.
7. Pois quando um homem morre, ele está livre (solto, liberto) do poder do pecado
   entre os homens.
8. Ora, se nós morremos com Cristo, nós cremos que nós também viveremos com Ele.
9. Porque nós sabemos que Cristo, o Ungido, sendo uma vez levantado da morte,
   nunca morrerá de novo; a morte não tem mais poder sobre Ele.
10. Pois pela morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado, finalizando a sua
    relação com ele de uma vez por todas; e a vida que Ele vive, Ele vive para Deus,
    numa amizade indestrutível com Ele.
11. Assim, considerem a Si mesmos também mortos para o pecado e sua relação com
    ele destruída, mas vivos para Deus, vivendo em uma amizade indestrutível com Ele,
    em Cristo Jesus.
12. Não deixe o pecado, então, governar como um rei em seus corpos mortais
    (temporais, perecíveis), para fazer vocês se renderem a seus apetites e estarem
    sujeitos a suas luxúrias e más paixões.
13. Não continuem oferecendo ou rendendo seus corpos mortais e faculdades ao
    pecado como instrumentos (equipamentos) de maldade. Mas ofereçam e rendam a
    si mesmos a Deus como vocês entendem que foram ressuscitados da morte para a
    vida perpétua, e seus membros do corpo e faculdades, a Deus, apresentando-os
    como instrumentos de justiça.
14. Pois o pecado de maneira nenhuma exercerá domínio sobre vocês, uma vez que
    agora vocês não estão debaixo da Lei como escravos, mas sob a graça como
    sujeitos ao favor e a misericórdia de Deus.
15. O que então nós devemos concluir? Nós pecaremos porque nós não vivemos sob a
    Lei, mas sob o favor e a misericórdia de Deus? Certamente que não?
16. Não sabem que se vocês continuamente renderem a si mesmos a qualquer um
    para fazer a sua vontade vocês são escravos daquele que quem vocês obedecem,
    quer seja do pecado, que leva à morte ou da obediência que leva à justiça (agir
    corretamente e estar na posição correta diante de Deus)?
17. Mas agradeço a Deus, ainda que vocês foram escravos do pecado, vocês tornaram-
    se obedientes de todo o coração ao padrão de ensino pelo qual vocês foram
    instruídos e ao qual vocês foram encomendados.
18. E tendo sido colocados em liberdade dos pecados, vocês se tornaram servos da
    justiça (de conformidade com a divina vontade em pensamento, propósito e ação).
19. Eu estou falando em termos humanos por causa de suas limitações naturais. Pois
    como vocês renderam seus membros corporais e faculdades como servos da
    impureza e mesmo das crescentes transgressões, então, agora rendam seus
    membros corporais e faculdades de uma vez por todas como servos da justiça
    (serem corretos e fazerem o bem) que conduz à santificação.
20. Pois quando vocês eram escravos do pecado, vocês eram livres com respeito à
    justiça.
21. Mas então, que benefício (retorno) vocês tiveram das coisas as quais vocês estão
    agora envergonhados? Nenhum, pois o fim de todas as coisas é a morte.
22. Mas agora, desde que vocês foram libertos do pecado vocês se tornaram escravos
    de Deus, vocês têm a sua presente recompensa em santidade e no final a vida
    eterna.
23. Pois o salário que o pecado paga, é a morte, mas o abundante dom gratuito de
    Deus é a vida eterna através da união com Jesus Cristo, nosso Senhor.
Capítulo 7


1. Vocês sabem irmãos – pois eu estou falando para os homens que estão
    familiarizados com a Lei – que a proclamação legal tem poder sobre uma pessoa
    apenas enquanto ele está vivo?
2. Por exemplo, uma mulher casada está ligada pela Lei ao seu marido enquanto ele
    vive; mas se seu marido morre, ela está livre e desencarregada do contrato da lei a
    respeito do seu marido.
3. Portanto, ela teria adulterado se ela se unisse a outro homem enquanto seu marido
    vivesse. Mas se seu marido morrer, a lei de casamento não está mais atada sobre
    ela, ela está livre daquela lei; e se ela se une a outro homem, ela não está em
    adultério.
4. Da mesma forma, meus irmãos, vocês experimentaram a morte para a Lei através
    do corpo crucificado de Cristo, para que agora vocês possam pertencer a Outro, a
    Ele que foi levantado da morte para que nós possamos carregar frutos para Deus.
5. Quando nós estávamos vivendo na carne, meras vidas físicas, as paixões
    pecaminosas que eram acordadas e levantadas pela Lei faziam-nos pecar, estavam
    constantemente operando nos nossas forças naturais (em nossos corpos orgânicos,
    e nos apetites sensitivos e vontades da carne), para que nós frutificássemos para a
    morte.
6. Mas agora, nós estamos desencarregados da Lei e terminamos o intercurso com
    ela, tendo morrido para o que uma vez nos conteve e nos manteve cativos. Então
    agora, nós não servimos sob obediência ao velho código de regulamentos escritos,
    mas sob a obediência aos impulsos do Espírito em novidade de vida.
7. O que então nós concluímos? É a Lei idêntica ao pecado? Certamente que não!
    Contudo, se não tivesse sido pela Lei, eu não reconheceria o pecado ou não teria
    sabido o seu significado. Por exemplo, eu não teria sabido sobre a cobiça (eu não
    teria nenhuma consciência de pecado ou senso de culpa) se a Lei não houvesse
    repetidamente dito: ‘Vocês não cobiçarão e nem terão um desejo mau por uma
    coisa de outros ’. [Ex 20:17; Dt 5:21]
8. Mas o pecado, encontrando oportunidade no mandamento para expressar a si
    mesmo, teve uma influência sobre mim, levantou-se e estimulou todas as espécies
    de desejos proibidos (luxúria, cobiça). Pois sem a Lei o pecado estava morto (o
    senso de que esta é uma coisa inativa e sem vida).
9. Uma vez, eu estava vivo, mas bastante separado da Lei, mas quando o
    mandamento veio, o pecado viveu novamente e eu morri (fui sentenciado pela lei à
    morte). [Sl 73:22]
10. E a mesma ordenança legal, a qual foi designada e pretendida para trazer vida,
    realmente promoveu, proveu, significou para mim, morte. [Lv 18:5]
11. Pois o pecado, agarrando-se à oportunidade e tomando uma influência sobre mim
    por tomar esse incentivo do mandamento, iludiu-me, enlaçou-me, fraudou-me e
    usando isso como uma arma, matou-me.
12. A Lei, então é santa e cada mandamento é santo e justo e bom.
13. O que é bom então provou ser fatal e trazer a morte para mim? Certamente, que
    não! Isso foi o pecado operando a morte em mim usando essa coisa boa como uma
arma, de modo que, através do mandamento, o pecado possa aparecer claramente
    como pecado, para que a extrema malignidade e imensurável pecaminosidade do
    pecado possa claramente ser mostrada.
14. Nós sabemos que a Lei é espiritual; mas eu sou uma criatura de carne (carnal,
    material), vendido em escravidão sob o controle do pecado.
15. Pois eu não compreendo minhas próprias ações, eu estou confuso, desnorteado.
    Eu não pratico ou cumpro o que eu quero, mas eu faço muitas coisas que eu
    detesto, o que meu instinto moral condena.
16. Ora, se eu faço habitualmente o que é contrário ao meu desejo, que significa que eu
    conheço e concordo que a Lei é boa, moralmente excelente e que eu tomo partido
    com ela.
17. Contudo, não sou mais eu quem faço os feitos, mas o princípio do pecado o qual
    está em casa em mim e tem posse de mim.
18. Pois eu sei que nada de bom reside dentro de mim, isto é, em minha carne. Eu
    poderei desejar o que é reto, mas eu não poderei executa-lo. Eu tenho a intenção e
    o desejo de fazer o que é reto, mas nenhum poder de leva-lo a cabo.
19. Pois eu falho em praticar as boas obras que eu desejo fazer, mas as más obras que
    eu não quero fazer, são as que eu sempre faço.
20. Ora, se eu faço o que eu não desejo, não sou mais eu que as estou fazendo, não
    sou eu mesmo quem ajo, mas o princípio do pecado que reside em mim, fixado e
    operando em minha alma.
21. Então, eu encontro isso como uma lei (regra de ação do meu ser) que quando eu
    quero fazer o que é certo e bom, o mau está sempre presente comigo e eu lhe
    estou sujeito.
22. Pois eu endosso e me agrado na Lei de Deus em meu eu interior [Ps 1:2]
23. Mas eu discirno em meus membros corporais (nos apetites sensitivos e vontades da
    carne), uma lei (regra de ação) diferente que guerreia contra a lei de minha mente
    (minha razão) e faz-me prisioneiro da lei do pecado que mora em meus órgãos
    físicos (nos apetites sensitivos e vontades da carne).
24. Ó infeliz, digno de pena e miserável homem que eu sou! Quem me libertará e me
    livrará das algemas desse corpo de morte?
25. Ó, graças a Deus! Ele o fará! Através de Jesus Cristo, o Ungido, nosso Senhor!
    Então, de fato eu, de mim mesmo com mente e o coração, sirvo à Lei de Deus, mas
    com a carne, à lei do pecado.



     Capítulo 8
1. Contudo, agora não há nenhuma condenação (nenhum veredicto de culpa) para
   aqueles que estão em Cristo Jesus, os que vivem e caminham não após os ditames
   da carne, mas após os ditames do Espírito. [Jo 3:18]
2. Pois a Lei do Espírito de Vida que está em Cristo Jesus, a Lei do nosso novo ser
   libertou-me da lei do pecado e da morte.
3. Pois Deus fez o que a Lei não podia fazer, tendo o seu poder sendo enfraquecido
   pela carne, a natureza inteira do homem sem o Espírito Santo. Enviando Seu
próprio Filho no disfarce da carne pecaminosa e como oferta pelo pecado. Deus
    condenou o pecado na carne, o subjugou, o venceu, o despojou de seu poder sobre
    todo aquele que aceita o Seu sacrifício. [lv 7:37]
4. Para que o justo e certo mandamento da Lei pudesse ser completamente
    encontrado em nós que não vivemos e nos movemos nos padrões da carne, mas
    nos padrões do Espírito (nossas vidas governadas não pelos padrões e de acordo
    com os ditames da carne, mas controladas pelo Santo Espírito).
5. Pois aqueles que estão de acordo com a carne e são controlados pelos seus
    desejos profanos colocam suas mentes em e possuem aquelas coisas que
    gratificam à carne, mas aqueles que são de controlados pelo Espírito colocam suas
    mentes sobre e seguem aquelas coisas que gratificam o Espírito.
6. Ora, a mente da carne, que é o senso e a razão sem o Santo Espírito, é morte,
    morte que cumpre todas as misérias levantadas pelo pecado, tanto aqui quanto
    futuramente. Mas a mente do Santo Espírito é vida e paz na alma, tanto agora como
    para sempre.
7. Isto é porque a mente da carne, que são os pensamentos e propósitos carnais, é
    hostil a Deus, pois ela não se submete à Lei de Deus; e realmente não pode se
    submeter.
8. Então, aqueles que estão vivendo a vida da carne, alimentando os impulsos e
    apetites de sua natureza carnal, não podem agradar e satisfazer a Deus ou serem
    aceitáveis a Ele.
9. Mas vocês não estão vivendo a vida da carne, vocês estão vivendo a vida do
    Espírito, se o Santo Espírito de Deus realmente reside dentro de vocês, dirige e
    controla vocês.
10. Mas, se Cristo vive em vocês, então, embora o seu corpo natural esteja morto por
    causa do pecado e da culpa, o espírito está vivo por causa da justiça que Ele lhes
    imputa.
11. E se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus da morte reside em vocês, então
    Aquele que ressuscitou Cristo Jesus da morte também restaurará a vida seus
    corpos mortais, temporais, perecíveis através de Seu Espírito que mora em vocês.
12. Então, irmãos, nós somos devedores, mas não à carne, nós não estamos
    subordinados à nossa natureza carnal, para viver uma vida governada pelos
    padrões estabelecidos pelos ditames da carne.
13. Pois se vocês vivem de acordo com os ditames da carne, vocês vão certamente
    morrer. Mas se através do poder do Espírito Santo vocês estão habitualmente
    colocando para a morte (fazendo extinto, enfraquecendo) as obras más incitadas
    pelo corpo, vocês realmente e genuinamente viverão para sempre.
14. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15. Pois o Espírito que vocês receberam agora não é um espírito de escravidão para
    colocar-lhes mais uma vez em servidão para temer, mas vocês receberam o
    Espírito de Adoção, o Espírito que produz filiação, felicidade pela qual nós
    clamamos: Aba, Pai! Pai!
16. O próprio Espírito, então, testifica junto com o nosso próprio espírito, assegurando-
    nos que nós somos filhos de Deus.
17. E se nós somos Seus filhos, então nós somos Seus herdeiros também: herdeiros de
    Deus e companheiros de herança com Cristo, compartilhando sua herança com Ele;
apenas nós devemos compartilhar Seu sofrimento se nós quisermos compartilhar
    Sua glória.
18. Mas o que isso quer dizer? Pois eu considero que os sofrimentos desse presente
    tempo, essa presente vida, não têm valor, comparados com a glória acerca da qual
    está para ser revelada para nós, em nós e conferida sobre nós!
19. Pois mesmo toda a criação, toda a natureza, espera ansiosamente e anseia
    honestamente que os filhos de Deus sejam feitos conhecidos, esperam pela
    revelação, o desvendar de sua filiação.
20. Pois a criação (natureza) foi sujeita à fragilidade (à futilidade, condenada à
    frustração), não por causa de alguma falta intencional de sua parte, mas pela
    vontade daquele que a sujeitou – ainda que com esperança [Ec 1:2]
21. Esta natureza (criação), ela mesma será livre de sua servidão à decadência e à
    corrupção e ganhará entrada dentro da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
22. Nós sabemos que toda a criação das criaturas irracionais geme junta nas dores de
    parto até agora. [Jr 12:4,11]
23. E não apenas a criação, mas nós mesmos também, que temos e desfrutamos das
    primícias do Santo Espírito, antegosto das coisas felizes para vir, gemendo
    interiormente, esperando pela redenção dos nossos corpos da sensualidade e da
    sepultura, o que revelará nossa adoção, nossa manifestação como filhos de Deus.
24. Pois nessa esperança nós fomos salvos. Mas se a esperança, o objeto da
    esperança, é visto, não é esperança. Pois como pode alguém esperar o que ele já
    vê?
25. Mas se nós esperamos pelo que é ainda invisível para nós, nós esperamos por isso
    com paciência e calma.
26. Então, também o Espírito Santo vem em nosso socorro e levanta-nos em nossa
    fraqueza; pois nós não sabemos que oração oferecer nem, como oferecer-la
    adequadamente como nós devemos, mas o Espírito, Ele mesmo vai suprir a nossa
    súplica e pleitear em nosso benefício com inefável anseio e gemidos muito
    profundos para expressarmos em palavras.
27. e Aquele que sonda os corações dos homens sabe o que está na mente do Santo
    Espírito, o que Ele intenciona, porque o Espírito intercede e pleiteia diante de Deus
    em benefício dos santos de acordo com a vontade de Deus e em harmonia com ela.
    [Sl 139:1-2]
28. Nós estamos seguros e sabemos que Deus sendo um parceiro no seu trabalho,
    todas as coisas operam juntas e estão ajustadas dentro de um plano para o bem e
    para aqueles que amam a Deus e são chamados de acordo com o seu desígnio e
    propósito.
29. Pois aqueles que Ele conheceu de antemão, de quem Ele estava alerta e amou de
    antemão, Ele também destinou desde o início, os preordenou, para serem
    moldados dentro da imagem de Seu Filho e compartilhar interiormente Sua
    semelhança, para que Ele possa tornar-se o primogênito entre muitos irmãos.
30. E aqueles os quais Ele então preordenou, Ele também chamou; e aqueles a quem
    Ele chamou, Ele também justificou (absolveu, fez justos, colocou-os em um posição
    reta diante de Si mesmo). E aqueles a quem Ele justificou, Ele também glorificou,
    ressuscitando-os para uma dignidade e condição ou estado de ser divinos.
31. O que então nós diremos de tudo isso? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
    Quem pode ser nosso inimigo, se Deus está do nosso lado? [Sl 118:6]
32. Aquele que não negou ou poupou mesmo Seu próprio Filho, mas O deu por nós
    todos, não nos dará com Ele também gratuita e graciosamente todas as outras
    coisas?
33. Quem trará algum ataque contra os eleitos de Deus quando é Deus quem os
    justifica, isto é, que os coloca em uma relação justa para consigo mesmo? Quem
    virá adiante e os acusará ou impedirá aqueles que Deus escolheu? Deus, Aquele
    que nos absolveu, o fará?
34. Quem há para nos condenar? Será Cristo Jesus, o Messias, que morreu ou em
    lugar de quem foi levantado da morte, que está à mão direita de Deus realmente
    pleiteando como Ele está, intercedendo por nós?
35. Quem vai jamais nos separar do Amor de Cristo? Será sofrimento e aflição e
    tribulação? Ou calamidade e angústia? Ou perseguição ou fome ou destruição ou
    perigo ou espada?
36. Assim está escrito: ‘Pois por Sua causa nós fomos colocados para morrer todos os
    dias; nós somos considerados e contados como ovelhas para o matador.’ [Sl 44:22]
37. Ainda no meio de todas essas coisas nós somos mais que conquistadores e
    ganhamos uma excedente vitória através dEle que nos amou.
38. Pois eu estou persuadido sem dúvidas (eu estou certo) que nem a morte, nem a
    vida, nem anjos, nem principados, nem coisas iminentes e ameaçadoras nem
    coisas para vir, nem poderes,
39. nem altura nem profundidade, nem nada assim em toda a criação será capaz de
    separar-nos do amor de Deus que está em Jesus Cristo, nosso Senhor.



     Capítulo 9


1. Eu estou falando a verdade em Cristo, não estou mentindo; e minha consciência
   iluminada e incitada pelo Espírito Santo carrega testemunho comigo
2. que eu tenho amarga aflição e incessante angústia em meu coração.
3. Pois eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado, cortado e banido de
   Cristo por causa de meus irmãos e no lugar dos meus compatriotas e naturais da
   mesma raça. [Ex 32:32]
4. Pois eles são israelitas e a eles pertence a adoção de Deus como uma nação e a
   gloriosa Presença (Shekinah). Com eles foram feitos os pactos especiais, para eles
   a Lei foi dada. Para eles a adoração no templo foi revelada e as próprias promessas
   de Deus anunciadas. [Ex 4:22; Os 11:1]
5. A eles pertencem os patriarcas e tanto quanto são seus descendentes naturais foi
   concernido, deles é o Cristo, que é exaltado e supremo sobre todos; Deus seja
   bendito para sempre! Amém (então, assim seja).
6. Porém, não é como pensam, que a Palavra de Deus tenha falhado, vindo para
    nada. Pois não são todos que são descendentes de Jacó (Israel) que pertencem ao
    verdadeiro Israel.
7. E eles não são filhos de Abraão porque eles são descendentes pelo sangue dele.
    Não, a promessa era que ‘Seus descendentes serão chamados e contados através
    da linhagem de Isaque’, Abraão tinha um filho mais velho. [Gn 21:9-12:1]
8. Isto quer dizer, não são os filhos do corpo de Abraão que são feitos filhos de Deus,
    mas essa é a descendência para quem a promessa se aplica que será contada
    como os verdadeiros descendentes de Abraão.
9. Pois isso é o que a promessa disse: ‘Acerca desse tempo, no próximo ano, eu
    retornarei e Sara terá um filho’. [Gn 18:10]
10. E não apenas aquilo, mas também isto: Rebeca concebeu dois filhos exatamente
    nas mesmas circunstâncias por nosso antepassado Isaque,
11. e as crianças ainda não eram nascidas e não tinham feito nada de bom ou de mau.
    Assim então, de acordo com o executar do propósito de Deus de seleção (eleição,
    escolha), o qual depende não das obras ou o que os homens podem fazer, mas
    dEle que os chamou.
12. Foi dito para ela que o filho mais velho serviria o mais novo. [Gn 25:21-23:1]
13. Como está escrito: Jacó eu amei, mas Esaú eu odiei (possui em relativa
    desconsideração em comparação com meu sentimento por Jacó). [Ml 1:2-3]
14. O que nós concluiremos então? Há injustiça da parte de Deus? Certamente que
    não!
15. Pois Ele disse a Moisés: ‘Eu terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia e terei
    compaixão (piedade) de quem Eu tiver compaixão.’ [Ex 33:19]
16. Então o dom de Deus não é como uma questão de vontade humana e esforço
    humano, mas da misericórdia de Deus. Não depende de uma vontade nem de seu
    estenoso esforço, como correndo uma corrida, mas de Deus ter misericórdia dele.
17. Pois a Escritura diz a Faraó: ‘Eu levantei você para esse propósito de mostrar Meu
    poder em lidar com você, para que meu nome possa ser proclamado sobre todo o
    mundo.’
18. Então, Ele tem misericórdia de quem Ele deseja (escolhe) e Ele endurece (faz
    teimoso e não rendido o coração de) quem Ele deseja.
19. Você me dirá: Por quê Ele ainda encontra falta e nos culpa por pecado? Pois quem
    pode resistir e ir contra Sua vontade?
20. Mas, quem são vocês, meros humanos, para criticar e contradizer e responder de
    volta a Deus? O que é formado dizer ao que o formou: Por quê você me fez? [Is
    29:16; 45:9]
21. Ou não tem o oleiro direito sobre o barro para fazer da mesma massa (pedaço) um
    recipiente para beleza e distinção e uso honorável e outro para uso doméstico e
    desonroso?
22. O que dizer se Deus, embora pretendendo mostrar completamente a terribilidade de
    Sua ira e para fazer conhecido Seu poder e autoridade, tem tolerado com muita
    paciência os recipientes (objetos) de Sua ira, os quais são amadurecidos para a
    destruição? [Pv 16:4]
23. E o que dizer se Ele então propôs fazer conhecido e mostrar a riqueza da sua glória
    em lidar com os vasos (objetos) de Sua misericórdia, os quais Ele tem preparado de
    antemão para glória,
24. assim incluindo a nós mesmos, a quem Ele chamou, não apenas de entre os
    judeus, mas também ente os gentios (pagãos)?
25. Tanto quanto Ele diz em Oséias: ‘Aqueles que não eram meu povo Eu chamarei
    Meu povo e ela que não era amada eu chamarei Minha Amada’ [Os 2:23]
26. E ‘será que no mesmo lugar onde eu havia dito a eles: Vocês não são meu povo,
    eles serão chamados filhos do Deus vivente. [Os 1:10]’
27. E Isaías invoca (solenemente clama em voz alta) sobre Israel: ‘Ainda que o número
    de filhos de Israel seja como a areia do mar, apenas o remanescente (uma pequena
    parte deles) será salva da perdição, condenação, julgamento!
28. Pois o Senhor executará essa sentença sobre a terra [Ele concluirá e fechará Essa
    conta com os homens completamente e sem demora], rigorosamente cortando isso
    rapidamente em Sua justiça. [Is 10:23].
29. Isso é como Isaías predisse: ‘Se o Senhor dos Exércitos não nos deixasse uma
    semente da qual propagássemos descendentes, nós, Israel, teríamos perecido
    como Sodoma e teríamos sido feitos como Gomorra.’ [Is 1:9]
30. O que nós diremos então? Que os gentios que não seguiram a justiça, que não
    seguiram a salvação por um relacionamento reto para com Deus, mas têm se
    ligado a ela pela fé, uma justiça baseada em e produzida por fé,
31. enquanto que Israel, entretanto mesmo em posse da Lei para a segurança da
    justiça, posição correta para com Deus, realmente não tem sucesso em cumprir a
    lei. [Is 51:1]
32. Por que razão? Porque eles a possuíram não através da fé, descansando ao invés,
    no mérito de suas obras, eles não dependem de fé, mas do que eles podem fazer.
    Eles têm tropeçado na Pedra de Tropeço [Is 8:14; 28:16]
33. Como está escrito: ‘Observem, Eu estou colocando em Sião uma Pedra que vai
    fazer os homens tropeçarem, uma Rocha que vai faze-los caírem; mas aquele que
    crer nEle, que adere a, confia em e descansa nEle não será colocado em situações
    onde passem vergonha, nem serão desapontados em suas expectativas.’ [Is 28:16]



     Capítulo 10
1. Irmãos, com todo o desejo do meu coração e boa vontade para Israel, eu anseio e
   oro a Deus para que eles possam ser salvos.
2. Eu tenho o testemunho que eles têm um zelo correto e entusiasmo por Deus, mas
   esse não é o conhecimento iluminado e de acordo com o correto e vital
   conhecimento.
3. Pois sendo ignorantes da justiça que Deus designa, a qual nos faz aceitáveis a Ele
   em palavra, pensamentos e obras; e buscando estabelecer uma justiça (um
   significado de salvação) deles próprios, eles não obedecem ou submetem a si
   mesmos à justiça de Deus.
4. Pois Cristo é o fim da Lei, o limite no qual ela cessa de ser, pois a Lei conduz a Ele
    que é o cumprimento de seus tipos e nEle o propósito para o qual foi designada
    para cumprirmos é completado. Isto é, o propósito da lei é cumprido nEle como o
    sentido de justiça (relacionamento correto com Deus) para todo aquele que crê nEle
    e adere a Ele e descansa nEle.
5. Pois Moisés escreveu que o homem que puder praticar a justiça, a perfeita
    conformidade com a vontade de Deus, a qual é baseada na Lei, com todos os seus
    intricados mandamentos, viverá por ela. [Lv 18:5]
6. Mas a justiça baseada na fé imputada por Deus e trazendo um relacionamento reto
    para com Ele, diz: ‘Não diga em seu coração: Quem ascenderá aos céus, - isto é,
    para trazer Cristo para baixo;
7. Ou, quem descerá dentro do abismo? Isto é, para trazer Cristo levantado da morte,
    como se nós pudéssemos ser salvos por nossos esforços.’ [Dt 30:12-13]
8. Mas o que isso diz? A Palavra (a mensagem de Deus em Cristo) está perto de
    você, em seus lábios e em seu coração; que é, a Palavra (a mensagem, a base e o
    objeto) da fé a qual nós pregamos. [Dt 30:14]
9. Porque se você conhecer e confessar com Seus lábios que Jesus é o Senhor e em
    seu coração crer (aderir a Ele, confiar nEle e descansar) na verdade que Deus O
    ressuscitou dos mortos, você será salvo.
10. Pois com o coração, uma pessoa crê (adere a Ele, confia nEle e descansa sobre)
    Cristo e então é justificado (declarado justo, aceitável a Deus), e com a boca ele
    confessa (declara abertamente e proclama livremente sua fé e confirma) a sua
    salvação.
11. A Escritura diz: ‘Nenhum homem que crê nEle, que adere a Ele, confia nEle,
    descansa nEle não será nunca envergonhado ou desapontado.’ [Sl 34:22; Is 28:16;
    49:23; Jr 17:7]
12. Nenhuma distinção há entre o judeu e o grego. O mesmo Senhor é Senhor sobre
    todos nós e Ele generosamente outorga Suas riquezas em todos que o invocam.
13. Pois todos que invocam o Nome do Senhor, invocando-o como Senhor, serão
    salvos. [Joel 2:32]
14. Mas como as pessoas invocarão Aquele em quem não creram, em Quem não têm
    fé, sobre quem elas não têm confiança? E como elas crerão nEle, aderirão a Ele,
    confiarão nEle e descansarão nEle de Quem nunca ouviram falar? E como elas
    escutarão sem um pregador?
15. E como podem esperar que homens preguem, a menos que eles sejam enviados?
    Como está escrito: ‘Quão formosos são os pés daqueles que trazem alegres novas!
    Quão bem-vinda é a vinda daqueles que pregam as boas novas de Suas coisas
    boas!’ [Is 52:7]
16. Mas eles não têm atendido ao evangelho; pois Isaías diz: ‘Senhor, que creu (teve
    fé) no que ele escutou de nós?’ [Is 53:1]
17. Então, a fé vem pelo ouvir o que é falado. E o que é falado vem pela pregação da
    mensagem que vem dos lábios de Cristo, o próprio Messias.
18. Mas, eu pergunto: Eles não escutaram? De fato eles escutaram; Pois a Escritura
    diz: ‘Sua voz, aquela que carrega a natureza da mensagem de Deus, veio sobre a
    terra e suas palavras para os confins do mundo. ’ [Sl 19:4]
19. Novamente eu pergunto: Israel não compreendeu? Os judeus não foram
    admoestados que o Evangelho iria adiante para os gentios, para toda a terra?
    Primeiro, há Moisés que diz: ‘Eu farei vocês ciumentos daqueles que não eram uma
    nação; com uma nação tola eu farei vocês irados.’ [Dt 32:21]
20. Então Isaías é tão ousado quando diz: ‘Eu fui encontrado por aqueles que não me
    buscavam; Eu Me mostrei (revelei) a mim mesmo para aqueles que não
    perguntaram conscientemente por mim.’ [Is 65:1]
21. Mas sobre Israel ele diz: ‘Todos os dias eu tenho estendido minhas mãos a um
    povo que não se rende e é desobediente e só segue a si mesmo, para um povo
    contrário, contradizente’ [Is 65:2]




     Capítulo 11
1. Eu pergunto então: Deus rejeitou totalmente e renegou seu povo? É claro que não!
    Por quê, eu mesmo sou um israelita, um descendente de Abraão, um membro da
    tribo de Benjamin! [1 Sm 12:22; Jr 31:37; 33:24-26; Fp 3:5]
2. Não, Deus não rejeitou e renegou o povo dele cujo destino Ele tinha firmado e tinha
    designado e conhecido de antemão desde o início. Vocês não sabem o que a
    Escritura diz de Elias, como ele pleiteou com Deus contra Israel? [Sl 94:14; 1 Rs
    19:1]
3. ‘Senhor, eles mataram Seus profetas; eles demoliram Seus altares e sou deixado
    só e eles buscam a minha vida.’
4. Mas o que Deus responde a ele? Eu guardei para mim mesmo sete mil homens que
    não se curvaram os joelhos a Baal! [1 Rs 19:18]
5. Então, também no presente tempo existe um remanescente, uma pequena minoria,
    crendo, selecionada, escolhida pela graça (pelo imerecido favor e graciosidade).
6. Mas se é por graça, Seu imerecido favor e graciosidade, não é mais condicionado
    pelas obras ou qualquer coisa que um homem tenha feito. De outro modo, a graça
    não seria graça, seria sem sentido.
7. O que então devemos nós concluir? Israel falhou para obter o que ela buscou, o
    favor de Deus por obediência à Lei. Apenas os eleitos, aqueles poucos escolhidos
    obtiveram isso, enquanto o resto tornou-se endurecido indiferente (cegos,
    endurecidos e feitos insensíveis a isto).
8. Como está escrito, Deus deu-lhes um espírito (uma atitude) de estupor, olhos para
    que não pudessem ver e ouvidos que não podiam escutar, que tem continuado
    caídos para este próprio dia. [Dt 29:4; Is 29:10]
9. E Davi diz: ‘Sua mesa, seu banquete, sua festa, torne-se uma armadilha e um laço
    e uma justa retribuição, repercutindo como um bumerangue sobre eles; [Sl 69:22]
10. Seus olhos sejam escurecidos, obscurecidos para que eles não possam ver, e faça-
    os dobrar suas costas, parados sob seus fardos, para sempre [Sl 69:23]
11. Então, eu pergunto: ‘Eles tropeçaram para cair à ruína espiritual absoluta deles,
    irreparavelmente?’ De modo algum! Mas através de seu passo em falso e
transgressão veio salvação para os gentios, para despertar Israel para ver o que
    eles perderam e então fazê-los ciumentos.
12. Agora, se seu tropeço, seu lapso, sua transgressão enriqueceu tanto o mundo e se
    a falha de Israel significou tais riquezas para os gentios, penso que um
    enriquecimento e maior vantagem seguirá seu pleno restabelecimento!
13. Mas agora, eu estou falando para vocês que são gentios, já que então eu sou
    apóstolo para os gentios. Eu estendo grande ênfase no meu ministério e amplio o
    meu ofício,
14. na esperança de fazer meus companheiros judeus invejosos de modo a revolve-los
    para imitarem, copiarem e se apropriarem e então conseguir salvar alguns deles.
15. Pois se essa rejeição e exclusão dos benefícios da salvação foram predominantes
    para a reconciliação do mundo para Deus, o que será sua aceitação e o que
    significará a sua admissão? Isto será a vida dentre os mortos!
16. Ora, se o primeiro punhado de massa oferecida como os primeiros frutos [Abraão e
    os patriarcas] são consagrados, santos, então a massa inteira, a nação de Israel] é
    consagrado; e se a raiz [Abraão] é consagrada, santa, então os ramos são santos.
    [Nm 15:19-21]
17. Mas se algum dos ramos foram cortados, enquanto vocês, um broto de oliveira
    selvagem, foram enxertados entre eles para compartilhar as riquezas da raiz e da
    seiva da árvore da oliveira,
18. não se orgulhem sobre os ramos e ensoberbeçam-se a si mesmos às suas custas.
    Se você se orgulhar se sentir superior, lembre-se que não é você quem suporta a
    raiz, mas a raiz que suporta você.
19. Você dirá então: ‘Ramos foram quebrados, podados, para que eu pudesse ser
    enxertado!’
20. Isto é verdade. Mas eles foram cortados, podados, por causa de sua incredulidade
    (sua falta de fé real) e você está estabelecido através da fé, porque você crê. Então
    não se torne orgulhoso e convencido, mas ao invés permaneça em temor e seja
    reverentemente temeroso.
21. Pois se, Deus não poupou os ramos naturais por causa da incredulidade, nem Ele
    poupará você, se você for culpado da mesma ofensa.
22. Então observe e aprecie a graciosa bondade e severidade de Deus: severidade a
    respeito daqueles que caíram, mas graciosa bondade de Deus para vocês –
    provendo para que vocês continuem na Sua graça e se conformem em Sua
    bondade; de outra forma vocês também serão cortados fora (podados).
23. E mesmo aqueles outros, os ramos caídos, judeus, se eles não persistirem em se
    agarrarem a sua incredulidade, serão enxertados, pois Deus tem o poder para
    enxerta-los de novo.
24. Pois se vocês foram cortados do que era por natureza uma oliveira selvagem e
    contra a natureza, enxertados em uma árvore de oliveira cultivada, quão mais fácil
    será enxertar esses ramos naturais de volta na sua própria árvore de oliveira da
    qual saíram.
25. Para que vocês não sejam sábios em seus próprios conceitos, eu não quero que
    vocês percam esta verdade oculta e mistério, irmãos: um endurecimento
    (insensibilidade) temporariamente aconteceu com uma parte de Israel e dura até
    que o número completo de gentios tenha vindo.
26. E então todo Israel será salvo. Como está escrito: ‘O Libertador virá de Sião, Ele
    banirá a impiedade de Jacó’ [Is 59:20-21]
27. e este será Meu concerto (Meu acordo) com eles quando eu lançar fora os seus
    pecados. [Is 27:9; Jr 31:33]
28. Do ponto de vista do Evangelho (boas novas), eles, os judeus, no presente são
    inimigos de Deus, o que é para sua vantagem e benefício. Mas do ponto de vista da
    escolha de Deus (da eleição, da divina seleção), eles são ainda os amados,
    queridos para Ele por causa dos seus antepassados.
29. Pois os dons de Deus e Seu chamado são irrevogáveis. Ele nunca retirou deles
    quando uma vez lhes foi dada e Ele não muda sua mente acerca daqueles os quais
    Ele dá sua graça, a quem Ele envia o seu chamado.
30. Então como vocês foram uma vez desobedientes e rebeldes a respeito de Deus,
    mas agora têm obtido Sua misericórdia, através de sua desobediência,
31. também eles agora estão sendo desobedientes, quando vocês estão recebendo
    misericórdia, para que eles de volta possam um dia, através da misericórdia que
    vocês estão desfrutando, também receber misericórdia, para que eles possam
    compartilhar a misericórdia a qual foi mostrada a vocês – através de você, como
    mensageiros do Evangelho dEle.
32. Pois Deus consignou todos os homens à desobediência, apenas para que Ele
    possa ter misericórdia de todos eles semelhantemente.
33. Ó, a profundidade das riquezas e sabedoria e conhecimento de Deus! Quão
    insondáveis (inescrutáveis) são Seus julgamentos (Suas decisões)! E quão sem
    pista (misteriosos, impenetráveis) são Seus meios (Seus métodos, Seus caminhos)!
34. Pois quem conheceu a mente do Senhor e quem compreendeu Seus pensamentos
    ou quem foi mesmo o Seu conselheiro? [Is 40:13-14]
35. Ou o que quem deu primeiro a Deus qualquer coisa para que Ele pudesse pagar de
    volta ou para que pudesse lhe reclamar a recompensa?
36. Pois dEle, através dEle e para Ele são todas as coisas. Pois todas as coisas se
    originam com Ele e vêm dEle; todas as coisas vivem através dEle, todas as coisas
    centram-se nEle, tendem para se consumarem nEle e terminam nEle. Para Ele seja
    a glória para sempre! Amém, assim seja.



     Capítulo 12

1. Eu apelo a vocês então, irmãos e imploro em face de todas as misericórdias de
   Deus, para fazerem uma dedicação decisiva de seus corpos, apresentando todos
   os seus membros e faculdades como sacrifício vivo, santo, devotado, consagrado e
   agradável a Deus, o que é o seu razoável (racional, inteligente) serviço e adoração
   espiritual.
2. Não estejam conformados a este mundo (esta época), formados após ela e
   adaptados a seus costumes externos e superficiais, mas sejam transformados
   (modificados) pela inteira renovação de sua mente, por seus novos ideais e suas
   novas atitudes, para que vocês possam provar para si mesmos o que é a boa e
aceitável e perfeita vontade de Deus, assim as coisas as quais são boas,
    agradáveis e perfeitas do ponto de vista de Deus para vocês.
3. Pois pela graça (imerecido favor de Deus) dada a mim, eu admoesto todos entre
    vocês a não estimarem e pensarem de si mesmo mais do que devem, não terem
    uma opinião exagerada de sua própria importância, mas avaliem sua habilidade
    com sóbrio julgamento, cada um de acordo com o grau de fé dada por Deus em
    porção para ele.
4. Pois como em um corpo físico nós temos muitas partes (órgãos, membros) e todas
    essas partes não têm a mesma função ou uso,
5. então, nós, numerosos como nós somos, somos o corpo de Cristo, o Messias, e
    individualmente nós somos partes uns dos outros, mutuamente dependentes uns
    dos outros.
6. Tendo dons (faculdades, talentos, qualidades) que diferem de acordo com a graça
    dada a nós, vamos usa-las: Aquele cujo dom é profecia, profetize de acordo com a
    proporção da fé;
7. Aquele cujo dom é serviço prático, dê-se a si mesmo para servir; aquele que ensina,
    dê-se para o seu ensino;
8. Aquele que exorta (encoraja), para sua exortação; aquele que contribui, faça isso
    em simplicidade e liberalidade; aquele que dá ajuda e superintende, com zelo e
    singeleza de mente; aquele que faz atos de misericórdia, com genuína alegria e
    jubiloso ânimo.
9. Seja seu amor sincero, uma coisa real; odeiem o que é mal, detestem toda
    impiedade, voltem-se com horror da maldade, mas abracem rápido o que é bom.
10. Amem uns aos outros com afeição fraternal, como membros de uma família, dando
    precedência e mostrando honra uns aos outros.
11. Nunca atrasem no zelo e no honesto empenho; sejam incandescentes e queimem
    com o Espírito, servindo ao Senhor.
12. Alegrem-se e exultem na esperança; sejam firmes e pacientes no sofrimento e na
    tribulação; sejam constantes na oração.
13. Contribuam para com as necessidades do povo de Deus, compartilhando com as
    necessidades dos santos; possuam a prática da hospitalidade.
14. Abençoem aqueles que os perseguem, que são cruéis em sua atitude acerca de
    vocês; abençoem e não os amaldiçoem.
15. Alegrem-se com aqueles que se alegram, compartilhando da alegria dos outros e
    lamentem com aqueles que lamentam, compartilhando das aflições dos outros.
16. Vivam em harmonia uns com os outros; não sejam arrogantes (esnobes, exclusivos,
    altivos), mas prontamente ajustem a si mesmo às pessoas, às coisas e dêem a si
    mesmos nas tarefas humildes. Nunca superestimem a si mesmos em seus próprios
    conceitos. [Pv 3:7]
17. Não pague a ninguém mal por mal, mas leve o pensamento para o que é honesto e
    próprio e nobre, visando estar sob reprovação de cima às vistas de todos. [Pv
    20:22]
18. Se possível, tanto quanto isso dependa de você, viva em paz com todos.
19. Amados, nunca se vinguem a si mesmos, mas deixem o caminho aberto para a ira
    de Deus; por isso está escrito: ‘A vingança é Minha, Eu pagarei (quitarei), diz o
    Senhor.’ [Dt 32:35]
20. Mas, se seu inimigo está faminto, alimente-o; se ele está sedento, dê-lhe de beber;
    pois fazendo isso você amontoará brasas de carvão acesas sobre sua cabeça. [Pv
    25:21-22]
21. Não deixe a si mesmo ser vencido pelo mal, mas vença; domine, o mal com o
    bem.



     Capítulo 13

1. Seja toda pessoa lealmente sujeita às autoridades civis. Pois não existe autoridade,
   exceto vinda de Deus, por Sua permissão, Sua sanção e aquelas que existem o são
   por indicação de Deus. [Pv 8:15]
2. Conseqüentemente, aquele que resiste e se coloca a si mesmo contra a autoridade,
   resiste ao que Deus indicou e ordenou em ordem divina. E aqueles que resistem
   trarão julgamento sobre eles mesmos, recebendo a penalidade devida a eles.
3. Pois as autoridades civis não são um terror para as pessoas de boa conduta, mas
   para aqueles de mau comportamento. Vocês não querem ter medo daquele que é
   autoridade? Então façam o que é certo e você receberão sua aprovação e
   recomendação.
4. Pois ele é servo de Deus para seu bem. Mas se você pratica o erro, você deve
   temê-lo e estar temeroso, pois ele não carrega e usa a espada por nada. Ele é
   servo de Deus para executar sua ira (punição, vingança) no malfeitor.
5. Então, devemos estar sujeitos, não apenas para evitar a ira de Deus e escapar da
   punição, mas também como uma questão de princípios e por causa de
   consciência.
6. Por esta mesma razão vocês pagam taxas, pois as autoridades civis são servos
   oficiais, abaixo de Deus, devotando a si mesmos a atender a seu próprio serviço.
7. Rendam a todos os homens suas obrigações. Paguem taxas a quem as taxas são
   devidas, rendimentos a quem rendimentos são devidos, respeito a quem respeito é
   devido e honra a quem honra é devida.
8. Mantenham-se fora de débitos e não devam a homem algum coisa alguma, exceto
   o amor uns aos outros; pois aquele que ama seu próximo, que pratica o amor ao
   próximo, cumpriu a lei relativa à raça humana, cumprindo todos os seus requisitos.
9. Os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não roubarás, não cobiçarás
   (terás um mal desejo) e todos os outros mandamentos, são resumidos no simples
   mandamento: Ame ao seu próximo como você ama a si mesmo. [Ex 20:13-17; Lv
   19:18]
10. O amor não faz o mal para o seu próximo, ele nunca magoa ninguém. Então, o amor
    cumpre todas as requisições e é o cumprimento da Lei.
11. Junto a isto, vocês sabem que esta é uma hora crítica, como este agora é o momento mais
    importante para vocês estarem alertas de seu sono (acordarem para a realidade). Pois, a
    salvação (o livramento final) está mais próximo de nós agora do que quando nós cremos
    primeiro (aderimos a, confiamos em e descansamos em Cristo, o Messias).
12. A noite está se distanciando e o dia está quase aqui. Vamos então derrubar (lançar por
    terra) as obras e os feitos da escuridão e colocar a armadura completa da luz.
13. Vamos viver e conduzir a nós mesmos honrosamente e propriamente como na luz clara do
    dia, não em orgias (se divertindo no mundo) e embriaguez, nem em imoralidade e deboche
    (sensualidade e licenciosidade), nem em brigas e ciúmes.
14.   Mas vistam a si mesmos com o Senhor Jesus Cristo, o Messias, e não façam nenhuma
   provisão para indulgenciar a carne; coloquem um freio em pensar nos maus apetites de sua
   natureza física para gratificar seus desejos e luxúrias.



Capítulo 14
1. Como para o homem que é fraco como crente, receba-o bem em sua companhia,
    mas não critique suas opiniões ou faça julgamentos de seus escrúpulos ou o
    deixem perplexo com suas discussões.
2. A fé de um homem permite que ele possa comer qualquer coisa, enquanto um fraco
    se limita a comer vegetais.
3. Aquele que come não olhe de cima para baixo ou despreze ao que se abstém e
    nem aquele que se abstém critique e julgue aquele que come; pois Deus aceitou-o
    e deu-lhe as boas vindas.
4. Quem é você para julgar e censurar o servo de outro senhor? É diante de seu
    próprio mestre que ele permanece ou cai. E ele permanecerá em pé e será apoiado
    pelo Mestre (o Senhor) que é poderoso para mantê-lo e faze-lo permanecer.
5. Um homem estima um dia como melhor que outro, enquanto outro homem estima
    todos os dias semelhantes, sagrados. Todos estejam completamente convencidos
    (satisfeitos) em sua própria mente.
6. Aquele que observa o dia, o observa em honra do Senhor. Aquele que também
    come, come em honra do Senhor, uma vez que ele dá graças a Deus; enquanto
    aquele que se abstém, se abstém em honra do Senhor e dá graças a Deus.
7. Nenhum de nós vive para si mesmo, mas para o Senhor, e nenhum de nós morre
    para si mesmo, mas para o Senhor.
8. Se nós vivemos, nós vivemos para o Senhor e se nós morremos, morremos para o
    Senhor. Então, quer nós vivamos ou nós morramos, nós pertencemos ao Senhor.
9. Pois Cristo morreu e viveu novamente por esse mesmo propósito, para que Ele
    possa ser Senhor dos mortos e dos vivos.
10. Por quê vocês criticam e julgam seu irmão? Ou vocês, por quê vocês olham de
    cima para baixo ou desprezam seu irmão? Pois nós devemos todos permanecer
    diante do julgamento assentado por Deus.
11. Por isso está escrito: ‘Como eu vivo, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de
    Mim, e toda a língua confessará a Deus, (o reconhecimento dEle para a Sua honra
    e Seu Louvor).’ [Is 45:23]
12. e então cada um de nós dará contas de si mesmo, dará uma resposta em referência
    ao julgamento de Deus.
13. Então não vamos mais criticarmos, culparmos e julgarmos uns aos outros, mas ao
    invés disso decidir e empenharmo-nos em nunca colocar uma pedra de tropeço ou
    um obstáculo ou um estorvo no caminho do irmão.
14. Eu sei e eu estou convencido, persuadido como um no Senhor Jesus, que nada é
    proibido como essencialmente impuro (sujo e profano em si mesmo). Mas apenas é
    impuro (sujo e profano) para alguém que pensa que aquilo é impuro.
15. Mas se seu irmão está sentindo dor ou seus sentimentos sofrem ou se ele está
    sendo injuriado pelo que você come, então você não está mais andando em amor.
    Você cessou de estar vivendo e conduzindo a si mesmo pelo padrão de amor a
    respeito dele. Não deixe o que você come magoar ou causar a ruína de alguém por
    quem Cristo morreu!
16. Conseqüentemente não deixem o que parece bom para você ser considerado uma
    coisa má por alguém. Em outras palavras, não dêem ocasião para os outros
    criticarem aquilo que é justificável para você.
17. Depois de tudo, o reino de Deus não é um assunto de tomar a comida e bebida ou
    coisas semelhantes, mas, pelo contrário, é sua justiça, que é o estado o qual faz
    uma pessoa aceitável a Deus, e paz no coração e alegria no Espírito Santo.
18. Aquele que serve Cristo desta forma é aceitável e agradável a Deus e aprovado
    pelos homens.
19. Então vamos definitivamente objetivar e ardentemente possuir o que opera para a
    harmonia e para a mútua edificação e desenvolvimento uns dos outros.
20. Vocês não devem, por causa de comida, desfazer ou derrubar e destruir a obra de
    Deus! Tudo é de fato cerimonialmente limpo e puro, mas é errado para qualquer um
    magoar a consciência dos outros ou faze-los cair pelo que ele come.
21. O certo é não comer carne ou não beber nenhum vinho de modo algum, ou não
    fazer qualquer outra coisa se isso faz seu irmão tropeçar ou magoar sua
    consciência ou ofendê-lo ou enfraquecê-lo.
22. Suas convicções pessoais em tais assuntos – exercite-as como na presença de
    Deus, mantendo-as para si mesmo, esforçando-se apenas para saber a verdade e
    obedecer à Sua vontade. Bendito, feliz e digno de inveja é aquele que não tem
    razão para julgar a si mesmo pelo que ele aprova, o que não se condena a si
    mesmo pelas escolhas que ele faz.
23. Mas o homem que duvida (tem a consciência intranquila) sobre comer e então
    come, talvez por causa de vocês, permanece condenado diante de Deus, porque
    ele não é verdadeiro para com as suas convicções e ele não age a partir da fé.
    Pois qualquer obra que não se origina e procede de fé é pecado, qualquer obra sem
    uma convicção de sua aprovação por Deus é pecaminosa.




     Capítulo 15


1. Aquele que é forte em nossas convicções de fé robusta, deve suportar as falhas e
   as fragilidades e os escrúpulos tenros do fraco; nós devemos ajudar a levar as
   dúvidas e escrúpulos dos outros e não agradar a nós mesmos.
2. Cada um de nós faça disso uma prática agradar (fazer feliz ao seu próximo) para o
    seu bem e para o seu bem-estar, para edifica-lo, fortalece-lo e levanta-lo
    espiritualmente.
3. Pois Cristo não agradou a Si mesmo, não deu nenhuma atenção para os seus
    próprios interesses; mas como estava escrito: ‘A reprovação e os abusos daqueles
    que reprovaram e abusaram, você derramou sobre Mim.’ Sl 69:9
4. Pois o que quer que tenha sido então escrito nos dias antigos, foi escrito para nossa
    instrução, que por nossa firmeza e paciência, persistência e encorajamento
    desembainhado das Escrituras nós possamos abraçar rápido e apreciar a
    esperança.
5. Ora, o Deus que dá o poder de perseverança e paciente (firmeza) e que supre
    encorajamento, pode garantir-lhes viver em tal mútua harmonia e tal completa
    simpatia um com os outros de acordo com Cristo Jesus.
6. Para que juntos vocês possam unanimemente com corações unidos e a uma voz,
    louvar e glorificar o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias.
7. Recebam bem e sejam hospitaleiros em seus corações uns aos outros, assim, da
    mesma forma como Cristo tem sido hospitaleiro e tem recebido vocês, para a glória
    de Deus.
8. Pois eu lhes digo que Cristo, o Messias, tornou-se um servo e um ministro para os
    circuncisos, os judeus, de modo a mostrar a veracidade e honestidade de Deus por
    confirmar, verificar, as promessas dadas a nossos pais.
9. E também de modo que as nações gentias possam glorificar Deus por sua
    misericórdia, não pactuada para eles. Como está escrito: ‘Então, eu O louvarei entre
    os gentios e cantarei louvores ao Seu nome. [Sl 18:49]
10. Novamente é dito: ‘Alegrem-se, exultem ó gentios, junto com Seu próprio povo;’ [Dt
    32:43]
11. E novamente: ‘Louvem ao Senhor, todos os gentios e todos os povos o louvem!’ [Sl
    117:1]
12. E mais adiante Isaías diz: ‘Haverá um Broto da Raiz de Jessé. Aquele levantará o
    governo sobre os gentios; nEle os gentios esperarão’ [Isaías 11:1, 10; Ap 5:5;
    22:16]
13. Possa o Deus de sua esperança completar vocês com toda a alegria e paz em
    confiança através da experiência de sua fé que pelo poder do Santo Espírito você
    possa abundar e estar transbordando (borbulhando para fora) de esperança.
14. Pessoalmente, eu estou satisfeito sobre vocês, meus irmãos, que vocês mesmos
    são ricos em bondade, amplamente cheios com todo conhecimento espiritual,
    competentes para admoestar e aconselhar e instruir uns aos outros também.
15. Ainda sobre alguns pontos eu tenho escrito para vocês mais ousadamente e sem
    reservas por meio de lembrar-lhes. Eu o tenho feito então por causa da graça, o
    imerecido favor, derramado sobre mim por Deus.
16. Em me fazer um ministro de Cristo Jesus para os gentios. Eu ajo no serviço
    sacerdotal do evangelho de Deus, as boas novas, de modo que a oferta sacrificial
    dos gentios possa ser aceitável a Deus, consagrada e feita santa pelo Espírito
    Santo.
17. Em Cristo Jesus, então, eu tenho legítima razão para gloriar, exultar em meu
    trabalho para Deus, no que através de Cristo Jesus eu tenho completado a respeito
    das coisas de Deus.
18. Pois é claro, eu não me arrisco, presumo não falar então de nenhum trabalho,
    exceto o que Cristo têm realmente feito através de mim como um instrumento em
    suas mãos para ganhar obediência de entre os gentios, por palavras e obras.
19. Assim como minha pregação tem sido acompanhada com o poder de sinais e
    maravilhas, e todas elas pelo poder do Santo Espírito. O resultado é que partindo
    de Jerusalém e circundando o Ilírico eu tenho pregado completamente o evangelho,
    fielmente executando, completando, levando a cabo a plenitude das boas novas de
    Cristo, o Messias, em sua integridade.
20. Então, minha ambição foi pregar o Evangelho não onde o nome de Cristo já foi
    conhecido, para que não construa sobre a fundação de outro homem;
21. Mas, ao invés, eu possa agir sobre o princípio como está escrito: ‘Então, verão a
    quem nunca tinha sido falado sobre Ele e eles entenderão aquele de Quem nunca
    haviam escutado’ [Is 52:15]
22. Esta ambição é a razão porque eu tenho tão freqüentemente sido impedido de ir
    visitar-lhes.
23. Mas agora uma vez que eu não tenho nenhuma oportunidade mais adiante para
    trabalhar nessas regiões e uma vez que eu tenho adiado por vários anos vir até
    vocês,
24. Eu espero vê-los quando passar através de Roma como eu vou, na viagem que
    pretendo fazer à Espanha, e ser ajudado em minha jornada lá por vocês, depois
    que eu tiver desfrutado de sua companhia por um pouco de tempo.
25. Pois no presente, contudo, eu estou indo para Jerusalém para trazer ajuda (alívio)
    para os santos, o povo de Deus lá.
26. Por isso, foi a boa vontade da Macedônia e da Acaia fazer alguma contribuição para
    os pobres entre os santos de Jerusalém.
27. Eles estavam contentes em fazer isso; e certamente eles estão em débito para eles,
    pois se os gentios vieram a compartilhar em suas bênçãos espirituais, então eles
    devem também servir a eles em bênçãos materiais.
28. Quando conseqüentemente eu houver completado essa missão e tiver liberado para
    eles em Jerusalém o que foi levantado, eu irei pelo caminho de vocês para a
    Espanha.
29. E eu sei que quando eu fizer ir até vocês, eu virei na bênção abundante do
    evangelho de Cristo.
30. Eu apelo a vocês, eu imploro a vocês, irmãos, por causa de nosso Senhor Jesus
    Cristo e pelo amor dado pelo Santo Espírito, unam-se a mim em honesta luta em
    oração a Deus em meu benefício.
31. Orem para que eu possa ser libertado (guardado) dos incrédulos na Judéia e que
    minha missão de alívio para Jerusalém possa ser aceitável e graciosamente
    recebida pelos santos, pelo povo de Deus lá.
32. Para que pela vontade de Deus eu possa subseqüentemente vir até vocês com
    alegria (com um coração alegre) e ser reanimado pelo intervalo de descanso em
    sua companhia.
33. E o Deus da Paz seja com vocês todos! Amém, assim seja.
Capítulo 16

1. Ora, eu introduzo e recomendo a vocês a sua irmã Febe, uma diaconisa da igreja
    de Cencréia,
2. que vocês possam recebê-la no Senhor com a hospitalidade cristã, como santos,
    povo de Deus, devem receberem-se uns aos outros. E ajudá-la em qualquer
    assunto em que ela requisitar assistência de vocês, pois ela foi uma ajudadora para
    muitos, inclusive eu mesmo, protegendo-nos de sofrimento.
3. Dê meus cumprimentos a Prisca e Áquila, meus companheiros obreiros em Cristo
    Jesus,
4. os quais arriscaram suas vidas, arriscando seus próprios pescoços, por minha vida.
    Por causa deles não apenas eu, mas também todas as igrejas entre os gentios dão
    graças.
5. Lembro-me também da igreja que se reúne em sua casa. Cumprimento meu amado
    Epeneto, que foi uma primícia (primeiro convertido) a Cristo na Ásia.
6. Cumprimento Maria, que trabalhou duro entre vocês.
7. Lembro-me de Andrônico e Júnias, da minha tribo e uma vez meu companheiros de
    prisão. Eles são homens tidos em alta estima entre os apóstolos, que também
    foram em Cristo antes de mim.
8. Lembrem de mim a Amplíato, meu amado no Senhor.
9. Saúdem a Urbano, nosso companheiro na obra em Cristo, e meu querido Estáquis.
10. Cumprimentem Apolo, que é um testado e aprovado em Cristo, o Messias.
    Lembrem de mim para aqueles que pertencem à casa de Aristóbulo.
11. Cumprimentem Herodião da minha tribo e aqueles nos Senhor que pertencem à
    famíliade Narciso.
12. Saúdem aquelas obreiras no Senhor: Trifena e Trifosa. Cumprimentem meu querido
    Pérsis, que tem trabalhado duro no Senhor.
13. Lembrem-me a Rufo, eminente no Senhor, e também à sua mãe, que tem sido uma
    mãe para mim também.
14. Cumprimentem Asíncrito, Plegon, Hermes, Pátrobas, Hermas, e os irmãos que
    estão com eles.
15. Cumprimentem Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã e Olimpas e todos os santos que
    estão com eles.
16. Cumprimentem uns aos outros com um beijo santo, consagrado. Todas as igrejas
    de Cristo, o Messias, desejam ser lembradas para vocês.
17. Eu apelo a vocês, irmãos, para estarem em guarda a respeito daqueles que criam
    dissensões e dificuldades e causam divisões em oposição à doutrina, o ensino, o
    qual lhes têm sido ensinado. Eu alerto a vocês a se colocarem à parte deles, evita-
    los.
18. Pois tais pessoas não servem a nosso Senhor Jesus Cristo mas a seus próprios
    apetites e desejos baixos e por falar bajulador e lisonjeiro, eles enganam os
    corações das pessoas que não desconfiam e simplórias.
19. Pois a sua lealdade e obediência é conhecida de todos, que eu me regozijo sobre
    vocês, eu quero vocês bem versados e sábios com o que é bom e inocentes e
    sinceros com o que é mau.
20. E o Deus da Paz rapidamente esmagará Satanás debaixo dos seus pés. A graça de
    nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, seja com vocês.
21. Timóteo, meu companheiro obreiro, deseja ser lembrado para vocês, como também
    Lúcio e Jason e Sosípatro da minha tribo.
22. Eu, Tércio, o escritor desta carta, cumprimento vocês no Senhor.
23. Gaio, que me hospeda e toda à igreja aqui cumprimenta vocês. Também Erasto, o
    procurador da cidade e nosso irmão Quarto.
24. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, seja com vocês todos. Amém,
    assim seja.
25. Ora, para Aquele que é capaz de fortalecer vocês na fé a qual está de acordo com
    meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, o Messias, de acordo com a
    revelação, o desvendar do mistério do plano de redenção o qual estava guardado
    em silêncio e em segredo por longas épocas,
26. Mas agora está descoberto e através das Escrituras proféticas é feito conhecido
    para todas as nações, de acordo com o comando do Deus eterno, para vencê-los
    para a obediência da fé.
27. Para o único Deus sábio seja a glória para sempre através de Jesus Cristo, o
    Ungido! Amém, assim seja.

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ROMANOS - Biblia Amplificada

  • 1. Introdução Essa epístola foi escrita por Paulo para os santos em Roma cerca de 57 d. C. É um dos mais profundos livros no NT. Paulo estava completando sua terceira viagem missionária como ele antecipou uma visita a Jerusalém e finalmente a Roma. Ele estava provavelmente em Corinto, onde ele esteve por três meses (Atos 20:3), ou em Filipos quando ele escreveu essa carta para Roma e a enviou por Febe (Romanos 16:1), que era uma diaconisa em Cencréa, uma cidade perto de Corinto. Uma vez que Paulo planejou uma visita a Roma e até à Espanha (15:24, 28, 32), ele possivelmente escreveu essa carta em preparação para sua visita. Frustrado em seus planos antigos (1:13; 15:22), Paulo provavelmente escreveu essa carta pelo verdadeiro propósito de instruir a igreja, que parecia estar largamente composta por gentios e um pequeno grupo de judeus aos quais faltava uma instrução própria. Dessa forma, ele compartilhou com eles o evangelho como ele o percebia. O conteúdo de Romanos é centrado no tema da revelação da justiça. É evidente o fato que os judeus e os gentios semelhantemente são pecadores injustos e necessitam de salvação. Na pessoa de Jesus Cristo é revelada a perfeita justiça. Através da morte e ressurreição de Cristo, a provisão foi feita para obter essa justiça através da fé. Poder divino para habilitar o homem a viver de acordo com essa justiça é concedido através do Espírito Santo. Consideração especial é dada para os judeus, através de quem Deus revelou a si mesmo nos tempos do VT, mas que agora rejeitaram a Jesus como o Messias. Na parte final desse livro, Paulo desenvolve a aplicação prática para os cristãos. Embora a introdução, que é bastante comprida, e a conclusão, que tem uma lista de cumprimentos maior que a usual, o que identifica esse livro como uma epístola, o conteúdo como um todo não tem a característica ocasional ou o toque pessoal usualmente encontrado nas outras cartas paulinas. O conhecimento de Paulo do VT é extensivamente refletido por citação e vocabulário que suportam esse tema. A elaboração doutrinária para o evangelho de Cristo é desenvolvida de uma maneira ordenada e convincente. Uma vez que Paulo nunca havia ido a Roma, essa apresentação deve ter refletido um sumário de conteúdo de seu ensino e pregação baseado em sua experiência após a sua conversão. A gratidão de Paulo, propósito e missão emergem nessa epístola. Convencido que todos os homens estão perdidos sem Cristo, Paulo é grato pelo que tem sido concedida a ele essa justiça de Deus. Ele não se envergonha do evangelho, mas está determinado a fazer Cristo conhecido para os homens em todos os lugares. Esboço I. Introdução 1:1-7 II. Todos os homens são injustos 1 : 18-3:20 III. Justiça provida por Cristo 3:21-5:21 IV. Justiça é dada aos homens 6:1-8-8:39 V. O justo vivendo em vários relacionamentos 12:1-15-15:13
  • 2. VI. Conclusão e agradecimentos 15:14-16:27 Capítulo 1 1. De Paulo, servo de Jesus Cristo, o Messias, chamado para ser um apóstolo (um mensageiro especial) separado para pregar o evangelho (boas novas) de Deus e da parte de Deus, 2. o qual Ele prometeu de antemão há muito tempo atrás, através de seus profetas nas sagradas escrituras – 3. o evangelho a respeito de Seu Filho, que pela carne, na sua existência humana, descendeu de Davi, 4. e, pela natureza divina, de acordo com o Espírito de santidade foi abertamente designado o Filho de Deus em poder, Jesus Cristo, nosso Senhor, o Messias, o Ungido, de uma forma notável, triunfante e miraculosa, por Sua ressurreição da morte. 5. É através dEle que nós temos recebido graça (favor imerecido de Deus) e nosso apostolado para promover obediência à fé e fazer discípulos por causa do Seu nome entre todas as nações, 6. e isso inclui vocês, chamados de Jesus Cristo e , como vocês são, convidados a pertencer a Ele. 7. Para vocês, então, todos os amados de Deus em Roma, chamados para serem santos e designados para uma vida consagrada: Graça e bênção espiritual e paz sejam suas da parte de Deus nosso Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo. 8. Primeiro, eu agradeço a meu Deus através de Jesus Cristo por todos vocês, porque as informações sobre a sua fé são conhecidas por todo o mundo e ela é recomendada em todo lugar. 9. Pois Deus é minha testemunha, a quem eu sirvo com todo o meu espírito, rendendo serviço sacerdotal e espiritual em pregar o evangelho e falar as boas novas de Seu Filho, como incessantemente eu sempre menciono vocês nas minhas orações. 10. Eu permaneço pleiteando que de alguma maneira, pela vontade de Deus, eu possa agora, prosperar e vir até vocês. 11. Pois eu estou ansiando para vê-los para que eu possa conceder e compartilhar com vocês algum dom espiritual para fortalecer e estabelecer vocês; 12. ou seja, que nós sejamos mutuamente fortalecidos, encorajados e confortados pela fé uns dos outros, tanto a sua quanto a minha. 13. Eu quero que vocês saibam, irmãos, que muitas vezes eu tenho planejado e intencionado vir até vocês, de modo que eu possa ter algum fruto (algum resultado de trabalho) entre vocês, como eu tenho entre o resto dos gentios, mas tenho sido impedido. 14. Tanto para gregos e bárbaros (cultos e incultos), quanto para os sábios e os tolos, eu tenho uma obrigação a cumprir, um dever a executar e um débito a pagar. 15. Então, de minha parte, eu estou desejando e ansiosamente pronto a pregar o Evangelho também para vocês que estão em Roma. 16. Pois eu não me envergonho do Evangelho (boas novas) de Cristo, pois esse é o poder de Deus operando para a salvação, para a libertação da morte eterna, para
  • 3. todo aquele que crê com uma confiança pessoal, uma rendição confiante e firme confiança, para o judeu primeiro e também para o grego. 17. Pois no evangelho, é revelada uma justiça que Deus atribui, tanto fluindo da fé, quanto conduzindo para a fé (a descoberta através do caminho da fé, que levanta ainda mais fé). Como está escrito: ‘O homem que através da fé é justo e reto, viverá e viverá pela fé’ [Hb 2:4] 18. Pois a ira e a indignação santas de Deus são reveladas dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens, que em suas maldades reprimem e impedem a verdade e a fazem inoperante. 19. Pois aquilo que é conhecido sobre Deus é evidente para eles e fica claro em sua consciência interior, porque Deus, Ele mesmo, tem mostrado isso a eles. 20. Pois mesmo desde a criação do mundo Sua natureza invisível e Seus atributos, isto é, Seu eterno poder e divindade, têm sido feitos inteligíveis e claramente discerníveis através das coisas que foram feitas (Seus trabalhos manuais). Então, os homens estão sem desculpas, inteiramente sem nenhuma justificação. [Sl 19:1- 4] 21. Porque quando eles O conheceram e O reconheceram como Deus, eles não O honraram e O glorificaram como Deus ou Lhe deram graças. Mas, ao invés, eles tornaram-se fúteis e impiedosos em seus pensamentos com vãs imaginações, raciocínios tolos, e especulações estúpidas e suas mentes insensatas foram obscurecidas. 22. Proclamando serem sábios, eles tornaram-se tolos, professando serem espertos, eles tornaram a si mesmos simplórios. 23. E por eles, a glória e a majestade e a excelência do Deus imortal foi mudada para e representada por imagens, semelhantes a homens mortais e pássaros, bestas e répteis. 24. Conseqüentemente, Deus entregou-os à luxúria de seus próprios corações para a impureza sexual, para a desonra de seus próprios corpos entre si mesmos, abandonando-os ao degradante poder do pecado, 25. porque eles mudaram a verdade de Deus por uma mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre! Amém, Assim seja. [Jr 2:11] 26. Por essa razão, Deus lhes lançou, abandonou-os aos afetos vis e paixões degradantes. Pois suas mulheres mudaram sua função natural por uma não natural e uma anormal, 27. E os homens também mudaram nos relacionamentos naturais com as mulheres e puseram-se inflamados (queimados, consumidos) em luxúria uns pelos outros – homens cometendo atos vergonhosos com homens e sofrendo em seus próprios corpos e personalidades a inevitável conseqüência e penalidade de seus mal-feitos e foram desencaminhados, o que foi a sua justa retribuição. 28. E então, uma vez que eles não acharam importante conhecer a Deus ou serem aprovados por Ele ou consideraram valoroso conhecê-Lo, Deus entregou-os a uma mente baixa e condenada para fazerem coisas que não são próprias ou descentes, mas repugnantes, 29. até que eles fossem preenchidos (permeados e saturados) com toda a espécie de injustiça, iniqüidade, apego e avidez pela concupiscência e malícia. Eles foram cheios de inveja e
  • 4. ciúmes, assassinato, discussão, decepção e deslealdade, má vontade e formas de crueldade. Eles tornaram-se caluniadores secretos e fofoqueiros, 30. difamadores, odiosos para Deus e odiando a Deus, cheios de insolência, arrogância e ostentação; inventores de novas formas de males, desobedientes e desobedientes aos pais. 31. Eles ficaram sem compreensão, consciência e incrédulos, sem coração, sem amor e sem misericórdia. 32. Conhecendo completamente os decretos justos de Deus que aqueles que tais coisas praticam são merecidos de morte, eles não apenas fazem eles mesmos, mas aprovam e aplaudem outros que as praticam. Capítulo 2 1. Conseqüentemente, você não tem nenhuma desculpa ou defesa ou justificação, Ó homem, todos os que julgam e condenam os outros. Pois na posição de juiz e passando a sentença para outro, você condena a si mesmo, porque você que julga, está habitualmente praticando as mesmas coisas que você censura e denuncia. 2. Mas, nós sabemos que o julgamento (a sentença adversa, o veredicto) de Deus cai justamente e de acordo com a verdade sobre esses que praticam tais coisas. 3. E você pensa ou imagina, Ó homem, quando você julga e condena aqueles que praticam tais coisas e ainda as faz você mesmo, que você escapará do julgamento de Deus e iludirá sua sentença e o seu veredicto contrário? 4. Ou você está tão cego que para presumir, desprezar e subestimar a riqueza de Sua bondade e paciência longânima? Você está desatento ou realmente ignorante do fato de que a bondade de Deus tem a intenção de levar você ao arrependimento, de levar a sua mente e o homem interior para aceitar a vontade de Deus? 5. Mas, por sua calosidade de consciência, teimosia e impenitência de coração você está armazenando ira e indignação para si mesmo no dia da ira e da indignação quando o julgamento de justiça (só destruição) será revelado. 6. Pois Ele dará a todos os homens de acordo com suas obras, justamente o que seus feitos merecem: [Sl 62:12] 7. Para aqueles que por paciência persistente em fazer o bem, fluindo em piedade, seguiram glória e honra e a eterna bem-aventurança de imortalidade, convictos, mas sem verem, Ele dará a vida eterna. 8. Mas para aqueles que seguem a si mesmos, são egoístas e desobedientes à verdade, mas responsivos à maldade, haverá indignação e ira. 9. E haverá tribulação, angústia, calamidade e constrangimento para todas as almas dos homens que habitualmente fazem o mal, o judeu primeiro, e também o grego (gentio). 10. Mas glória, honra e paz de coração serão premiadas a todo aquele que habitualmente faz o bem, o judeu primeiro e também o grego (gentio). 11. Pois Deus não mostra nenhuma parcialidade (indevido favor ou injustiça; com Ele, nenhum homem é diferente um do outro) [Dt 10:17; 2 Cr 19:7] 12. Todos os que pecaram sem a lei, também perecerão sem consideração da lei, e todos os que pecaram sob a lei serão julgados e condenados pela lei.
  • 5. 13. Pois não é meramente escutar a lei que faz um homem justo diante de Deus, mas são os cumpridores da lei que serão considerados sem culpa e absolvidos e justificados. 14. Quando os gentios que não têm a divina lei, fazem instintivamente o que a lei requer, eles são a lei para si mesmos, uma vez que eles não têm a lei. 15. Eles mostram que as requisições essenciais da lei estão escritas nos seus corações e estão operando lá, com as quais suas consciências (o sentido de certo e errado) também carregam testemunho; e suas decisões morais, seus argumentos de razão, seus pensamentos de condenação ou aprovação, acusarão ou talvez os defendam e os desculpem. 16. Naquele dia quando, como meu evangelho proclama, Deus por Jesus Cristo julgará os homens com respeito às coisas às quais eles esconderam (seus pensamentos ocultos). [Ec 12:14] 17. Mas se você carrega o nome de judeu e descansa sobre a lei e orgulha-se de si mesmo em Deus e em seu relacionamento com Ele, 18. sabe e compreende a Sua vontade e aprova com discernimento as coisas melhores e têm o sentido do que é vital, porque você é instruído pela lei; 19. e se você é confiante em você mesmo, um guia de cegos, uma luz para aqueles que estão na escuridão, e 20. você é um corretor dos tolos, um mestre de infantis, tendo na lei a incorporação do conhecimento e da verdade – 21. Bem, então, você que ensina aos outros, porque você não ensina a si mesmo? 22. Você que diz que não se cometa adultério, comete adultério, é desonesto nas ações ou nos pensamentos? Você que odeia e detesta ídolos, lhes rouba os templos? Apropria-se para seu próprio uso do que é consagrado a Deus, então, roubando o santuário e fazendo sacrilégio? 23. Você que se orgulha na lei, desonra a Deus quebrando a lei por secretamente infringi-la ou cuidadosamente negligenciá-la ou abertamente rompê-la? 24. Pois, como está escrito: ‘O nome de Deus é amaldiçoado e blasfemado entre os gentios por sua causa!’ As palavras para esse efeito vêm de suas próprias escrituras. [Is 52:5; Ez 36:20] 25. A circuncisão traz lucros se você cumpre a lei; mas, se você habitualmente transgride a lei, sua circuncisão é tornada incircuncisão. 26. Então, se um homem que é incircunciso mantém as requisições da lei, não é a sua incircuncisão creditada para ele como equivalente à circuncisão? 27. Então, aqueles que são fisicamente incircuncisos, mas guardam a lei condenarão vocês que embora tenham o código escrito e tenham a circuncisão, quebram a lei. 28. Pois não é um judeu verdadeiro o que é apenas externamente e publicamente, nem é a verdadeira circuncisão apenas a externa e física. 29. Mas, é judeu, aquele que o é internamente e a verdadeira circuncisão a que está no coração, de uma forma espiritual e não literal. Esse louvor não vem de homens, mas de Deus.
  • 6. Capítulo 3 1. Então, qual vantagem permanece para o judeu? Como ele é favorecido? Ou qual é o valor ou benefício da circuncisão? 2. Muito, de todas as formas. Para começar, para os judeus foram confiados os oráculos (as breves comunicações, as intenções, as expressões vocais) de Deus [Sl 147:19] 3. Pois que diremos se alguns não acreditaram e estão sem fé? Sua falta de fé e sua incredulidade anulam, fazem sem efetividade e revogam a fidelidade de Deus e Sua fidelidade a Essa Palavra? 4. De maneira alguma! Seja Deus encontrado verdadeiro e todo homem sendo falso e um mentiroso, como está escrito: ‘Que Você possa se justificado e mostrado justo no que Você diz, e prevaleça quando Você for julgado pelos homens pecadores.’ [Sl 51:4] 5. Mas se nossa injustiça exibe e estabelece a justiça de Deus, o que nós diremos? Que Deus é injusto e errado para infligir Sua ira sobre os judeus? Eu falo de uma forma puramente humana. 6. De maneira nenhuma! De outra forma, como poderia Deus julgar o mundo? 7. Mas você diz: ‘Se através da minha falsidade a integridade de Deus é ampliada, anunciada e abunda para Sua glória, por que eu ainda estou sendo julgado como um pecador?’ 8. E porque não devemos nós fazer o mal para que o bem possa vir? – como alguns nos difamam atacando com ensinos. Tal falso ensino é justamente condenado por eles. 9. Bem, então, nós (judeus) somos superiores ou melhores que eles? Não, de nenhum modo. Nós temos realmente demonstrado que todos os homens, tanto judeus quanto gregos (gentios), estão sob o pecado, derrubados pelo pecado e sujeitos ao poder e ao controle do pecado. 10. Como está escrito: ‘Não há um justo, correto, digno e consciencioso, nenhum.’ [Sl 14:3] 11. ‘Nenhum compreende, nenhum discerne inteligentemente; nenhum segue a Deus.’ [Sl 14:2] 12. ‘Todos tornaram atrás; juntos eles foram no caminho errado, tornaram-se improdutivos e indignos; nenhum faz o que é certo, nem mesmo um! 13. Sua garganta é um bocejar de sepultura; eles usam suas línguas para enganar (despistar e negociar traiçoeiramente). O veneno de áspides está sob os seus lábios.’ [Sl 5:9; 140:3] 14. ‘Sua boca está cheia de maldição e amargura.’ [Sl 10:7] 15. ‘Seus pés são rápidos para derramar sangue. 16. Destruição (como se partisse em pedaços) e miséria marcam seus caminhos. 17. E eles não têm nenhuma experiência no caminho da paz, eles não conhecem nada acerca da paz, eles nem mesmo o reconhecem.’ [Is 59:7-8] 18. ‘Não existe nenhum temor reverencial de Deus diante de seus olhos.’ [Sl 36:1]
  • 7. 19. Agora nós sabemos que o que quer que a lei diz, ela fala para aqueles sob a lei, para que a murmuração e as escusas de toda a boca possa ser silenciada e todo o mundo possa ser seguramente responsável para com Deus. 20. Pois nenhuma pessoa será justificada (feita justa, absolvida e julgada aceitável) à Sua vista por observar as obras prescritas na lei. Pois a função real da lei é fazer os homens reconhecerem e estarem conscientes de pecado [não a mera percepção, mas o conhecimento do pecado operando em direção ao arrependimento, fé e um caráter santo]. 21. Mas, agora, a justiça de Deus foi revelada independentemente e inteiramente à parte da lei, embora realmente ela seja atestada pela lei e pelos profetas, 22. isto é, a justiça de Deus que vem por crer com confiança pessoal e confiante segurança em Jesus Cristo, o Messias. E isso para todos os que crêem. Pois não há distinção, 23. uma vez que todos pecaram e estão caídos da honra e glória a qual Deus outorga e recebe. 24. Todos são justificados e feitos justos e colocados na posição reta para com Deus, livremente e gratuitamente por Sua graça, (Seu imerecido favor e misericórdia), através da redenção que é provida em Cristo Jesus, 25. Aquele que Deus colocou à frente [diante os olhos de todos] como um lugar de misericórdias e propiciação por Seu sangue, o sacrifício de purificação e doação de vida de compensação e reconciliação, para ser recebido através da fé. Isso foi para mostrar a justiça de Deus, porque em sua divina bondade Ele passou sobre e ignorou os antigos pecados sem punição. 26. Isso para demonstrar e provar no presente tempo, na atual estação, que Ele mesmo é justo e Ele justifica e aceita como justo aquele que tem verdadeira fé em Jesus. 27. Então, em que se tornou o seu orgulho e sua ostentação? Ela é excluída (banida, mandada embora inteiramente). Sob que princípio? No princípio de fazer boas obras? Não, mas pelo princípio da fé. 28. Pois nós asseguramos que o homem é justificado e feito justo pela fé independentemente de e distintivamente à parte das boas obras (obras da lei). A observância da lei não tem nada a operar na justificação. 29. Ou é Deus meramente o Deus dos judeus? Ele não é o Deus dos gentios também? Sim, Ele também é Deus dos gentios. 30. Uma vez que é um e o mesmo Deus que justificará os circuncisos pela fé, os descendentes de Abraão, e os incircuncisos através da sua recém adquirida fé. Pois, é a mesma fé confiante em ambos os casos, uma confiança firme em Jesus Cristo. 31. Nós então por essa fé fazemos a lei sem efeito, subvertemos a lei ou a fazemos dela uma letra morta? Certamente que não! Ao contrário, nós confirmamos e estabelecemos e apoiamos a lei.
  • 8. Capítulo 4 1. Mas, se então o que diríamos de Abraão, nosso antepassado, humanamente falando – o que descobriu ele? Como isso afeta a sua posição e o que foi conquistado por ele? 2. Pois se Abraão foi justificado, estabelecido como justo por e absolvido de pecado por boas obras que ele fez, então ele tem bases para ostentação. Mas não diante de Deus! 3. Pois o que diz a escritura? Abraão creu em Deus, e isso foi creditado em sua conta como justiça (vida justa e permanência na posição de justo diante de Deus). [Gn 15:6] 4. Ora, para um trabalhador, seu salário não é contado como um favor ou um presente, mas como uma obrigação (algo que é devido a ele). 5. Mas para os que não trabalhando (pela lei), crêem (acreditam totalmente) nEle que justifica o ímpio, sua fé é creditada para eles como justiça (a posição aceitável a Deus). 6. Então, Davi congratula o homem e pronuncia uma bênção sobre aquele a quem Deus credita justiça à parte das obras que ele faz: 7. ‘Abençoado, feliz e digno de inveja são aqueles cujas iniqüidades são perdoadas e cujos pecados são cobertos e completamente sepultados; 8. Abençoada, feliz e digna de inveja é a pessoa de cujo pecado o Senhor não levará em conta nem considerará isso contra ela. [Sl 32:1-2] 9. Essa bênção (felicidade) então tem significado somente para os circuncisos ou também para os incircuncisos? Nós dizemos que a fé foi creditada para Abraão como justiça. 10. Como então ela foi creditada para ele? Foi antes ou depois de ter sido circuncidado? Não foi depois, mas antes que ele fosse circuncidado. 11. Ele recebeu a marca da circuncisão como um símbolo ou uma evidência e um selo da justiça que ele tinha pela fé enquanto ele ainda não era circuncidado – fé para que ele fosse feito o pai de todos os que verdadeiramente crêem, achados sem circuncisão e que então têm justiça (posição reta diante de Deus) imputada a eles e creditada em sua conta, 12. tanto quanto ele é feito o pai das pessoas circuncidadas que não são meramente circuncisas, mas também caminham da forma daquela fé que nosso pai Abraão tinha antes de ser circuncidado. 13. Pois a promessa é para Abraão e sua posteridade, a promessa de que ele deve herdar o mundo, não veio através de observar os mandamentos da lei, mas através da justiça da fé. [Gn 17;4-6; 22:16-18] 14. Se são os partidários da lei que são para serem os herdeiros, então a fé é tornada fútil e vazia de todo o significado e a promessa de Deus é revogada (é anulada e não tem nenhum poder). 15. Pois a lei resulta na ira divina, mas onde não há lei não há qualquer transgressão. 16. Conseqüentemente, herdar a promessa é o resultado da fé e depende inteiramente da fé, de modo que isso possa ser dado como um ato de graça (favor imerecido), para fazer isso estável , válido e garantido para todos os seus descendentes – não
  • 9. apenas para os devotados e partidários da lei, mas também aqueles que compartilham a fé de Abraão, que é então o pai de todos nós. 17. Como está escrito: ‘Eu tenho feito você o Pai de muitas nações.’ Ele foi indicado como nosso pai diante de Deus em quem ele creu, que dá vida aos mortos e fala das coisas que não existem,mas que ele tem predito e prometido, como se elas realmente já existissem. [Gn 17:5]. 18. Pois Abraão, que tinha humanamente razão para perder a esperança, esperou em fé que ele se tornaria o pai de muitas nações, como lhe havia sido prometido: ‘Então seus descendentes serão inumeráveis.’ [Gn 15:5] 19. Ele não desfaleceu na fé quando considerou a expressa impotência de seu próprio corpo, o qual estava tão bom quanto um corpo morto, porque ele tinha cerca de 100 anos de idade, ou quando ele considerou a esterilidade do ventre mortificado de Sara. [Gn 17;17-18:11] 20. Nenhuma incredulidade ou desconfiança o fez oscilar (questionar duvidosamente) a respeito da promessa de Deus; mas ele cresceu forte e foi fortalecido pela fé, à medida que deu glória a Deus, 21. plenamente satisfeito e seguro de que Deus era capaz e poderoso para manter Sua palavra e fazer o que Ele havia prometido. 22. É por isso que a sua fé foi creditada para ele como justiça (permanecer na posição reta para com Deus). 23. Mas as palavras, que foram creditadas para ele, não foram escritas apenas por causa dele, 24. mas elas foram escritas por nossa causa também. Retidão, posição reta aceitável para com Deus serão garantidas e creditadas também a nós que também cremos, confiamos, aderimos a e descansamos em Deus, que ressuscitou Jesus nosso Senhor da morte, 25. que foi traído e posto à morte por causa de nossos mal feitos e foi levantado para assegurar nossa justificação (nossa absolvição), fazendo a quitação de nossas contas e nos absolvendo de culpa diante de Deus. Capítulo 5 1. Conseqüentemente, uma vez que vocês foram justificados (absolvidos, declarados justos e receberam uma posição reta diante de Deus) através da fé, vamos nos apegar ao fato que nós temos a paz da reconciliação para abraçar e para desfrutar paz com Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Ungido. 2. Através dEle também nós temos o nosso acesso (entrada, introdução) pela fé dentro dessa graça (estado do favor de Deus), na qual nós firme e seguramente permanecemos. Vamos regozijar e exultar em nossa esperança de experimentar e desfrutar da glória de Deus. 3. Além disso, vamos também estar cheios de alegria agora! Vamos exultar e triunfar em nossos problemas e alegrar-nos nos nossos sofrimentos, sabendo que pressões, aflições e sofrimentos produzem paciência e inabalável perseverança.
  • 10. 4. E a perseverança (fortaleza) desenvolve maturidade de caráter (fé aprovada e experimentada integridade). E caráter desse tipo produz o hábito de ter esperança alegre e confiante da salvação eterna. 5. Tal esperança nunca nos desaponta ou ilude ou envergonha, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações através do Espírito Santo que nos foi dado. 6. Enquanto nós estávamos ainda na fraqueza, na incapacidade de ajudarmos a nós mesmos, no tempo certo, Cristo morreu em benefício dos ímpios. 7. Ora, é uma coisa extraordinária para alguém dar sua vida por outro, mesmo por um homem justo, acha-se que talvez por um benfeitor nobre, louvável e generoso alguém pudesse mesmo ousar morrer. 8. Mas Deus mostra e prova claramente Seu próprio amor por nós pelo fato que enquanto nós éramos ainda pecadores, Cristo, o Messias, o Ungido, morreu por nós. 9. Conseqüentemente, uma vez que nós somos agora justificados (absolvidos, feito justos, e trazidos a um relacionamento correto com Deus) pelo sangue de Cristo, quanto mais agora, certamente nós seremos salvos por Ele da ira e da indignação de Deus. 10. Pois se enquanto nós fomos inimigos, nós fomos reconciliados com Deus através da morte de Seu Filho, é muito mais certo, agora que nós estamos reconciliados, que nós seremos salvos (diariamente libertos do domínio dos pecados) através de Sua vida ressurreta. 11. Não apenas isso, mas nós também alegramos e exultamos em Deus, em seu amor e perfeição através de nosso Senhor Jesus Cristo, através de quem nós recebemos a reconciliação e através de quem a desfrutamos agora. [Jr 9:24:1] 12. Por isso, como o pecado veio para o mundo através de um homem e a morte como resultado do pecado, então a morte se estendeu a todos os homens, nenhum ser estava capacitado a parar isso ou a escapar do seu poder, porque todos pecaram. 13. Estejam certos que o pecado estava no mundo antes mesmo que a lei fosse dada, mas os pecados não eram imputados na conta dos homens onde não existia lei para transgredir. 14. Contudo, houve um resultado de ajuste de contas de morte de Adão a Moisés (o Legislador), mesmo sobre aqueles que não se fizeram transgressores a si mesmos tendo dado um comando positivo para transgredir como Adão fez. Adão foi um tipo, uma prefiguração daquele que estava para vir reverter o quadro (o antigo destruindo e o Posterior salvando). (Gn 5:5; Dt 34:5) 15. Mas, o dom gratuito de Deus não é de maneira nenhuma comparável à transgressão (Sua graça está acima de qualquer proporção comparando-se com a queda do homem). Pois se muitos morreram através da queda de um homem (seu lapso, sua ofensa), muito mais profusamente fez a graça de Deus e o dom gratuito que vem através do imerecido favor de um Homem, Jesus Cristo, abundou e transbordou para o benefício de muitos. 16. O dom gratuito nem pode ser comparado ao efeito do pecado do homem. Pois a sentença que seguiu-se à transgressão de um homem, trouxe condenação, enquanto que o dom gratuito, seguindo muitas transgressões, traz justificação, um só ato de justiça.
  • 11. 17. Por isso, se por causa da transgressão (lapso, ofensa) de um homem, a morte reinou através dele, muito mais certamente aqueles que recebem a graça (o favor imerecido) transbordante de Deus e o livre dom da justiça (colocando-os numa posição reta diante de Deus) reinarão como reis na vida através de um homem, Jesus Cristo, o Messias, o Ungido. 18. Bem, então, como um homem transgrediu, deu um passo em falso e caiu, conduzindo para a condenação todos os homens, então um ato de justiça de um Homem conduziu à absolvição e ao posicionamento reto diante de Deus e à vida para todos os homens. 19. Pois tanto pela desobediência de um homem muitos foram constituídos pecadores, quanto pela obediência de um Homem, muitos serão constituídos justos (feitos aceitáveis a Deus, trazidos a uma posição reta para com Ele). 20. Mas, então a lei veio apenas para expandir e incrementar a transgressão, fazendo-a mais aparente e excitando a oposição. Mas onde o pecado aumentou e abundou, a graça (o favor imerecido de Deus) tem sobrepujado, aumentado o máximo e superabundado, 21. para que, tanto quanto através do pecado reinou a morte, assim a graça (Seu imerecido favor) possa reinar também através da justiça (reta posição com Deus), a qual emite a vida eterna através de Jesus Cristo, o Messias, o Ungido, nosso Senhor. 22. Capítulo 6 1. O que nós diremos de tudo isso? Permaneceremos no pecado para que a graça (favor e misericórdia) de Deus possa ser multiplicada e transbordar? 2. Certamente que não! Como poderemos nós que morremos para o pecado vivermos nele de novo? 3. Vocês ignoram o fato que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados em sua morte? 4. Nós fomos sepultados, então, com Ele pelo batismo dentro da morte, para que tanto quanto Cristo foi ressuscitado da morte pelo glorioso poder do Pai, então nós também possamos habitualmente viver e nos comportar em novidade de vida. 5. Pois se nós nos tornamos um com Ele por compartilhar uma morte como a Sua, nós também seremos um com Ele compartilhando Sua ressurreição para uma nova vida vivida para Deus. 6. Nós sabemos que nosso velho ‘eu’ não renovado foi pregado na cruz com Ele, de modo que nosso corpo que é instrumento de pecado possa ser feito sem efeito e inativo para o mal, para que nós possamos não ser mais escravos do pecado. 7. Pois quando um homem morre, ele está livre (solto, liberto) do poder do pecado entre os homens. 8. Ora, se nós morremos com Cristo, nós cremos que nós também viveremos com Ele. 9. Porque nós sabemos que Cristo, o Ungido, sendo uma vez levantado da morte, nunca morrerá de novo; a morte não tem mais poder sobre Ele.
  • 12. 10. Pois pela morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado, finalizando a sua relação com ele de uma vez por todas; e a vida que Ele vive, Ele vive para Deus, numa amizade indestrutível com Ele. 11. Assim, considerem a Si mesmos também mortos para o pecado e sua relação com ele destruída, mas vivos para Deus, vivendo em uma amizade indestrutível com Ele, em Cristo Jesus. 12. Não deixe o pecado, então, governar como um rei em seus corpos mortais (temporais, perecíveis), para fazer vocês se renderem a seus apetites e estarem sujeitos a suas luxúrias e más paixões. 13. Não continuem oferecendo ou rendendo seus corpos mortais e faculdades ao pecado como instrumentos (equipamentos) de maldade. Mas ofereçam e rendam a si mesmos a Deus como vocês entendem que foram ressuscitados da morte para a vida perpétua, e seus membros do corpo e faculdades, a Deus, apresentando-os como instrumentos de justiça. 14. Pois o pecado de maneira nenhuma exercerá domínio sobre vocês, uma vez que agora vocês não estão debaixo da Lei como escravos, mas sob a graça como sujeitos ao favor e a misericórdia de Deus. 15. O que então nós devemos concluir? Nós pecaremos porque nós não vivemos sob a Lei, mas sob o favor e a misericórdia de Deus? Certamente que não? 16. Não sabem que se vocês continuamente renderem a si mesmos a qualquer um para fazer a sua vontade vocês são escravos daquele que quem vocês obedecem, quer seja do pecado, que leva à morte ou da obediência que leva à justiça (agir corretamente e estar na posição correta diante de Deus)? 17. Mas agradeço a Deus, ainda que vocês foram escravos do pecado, vocês tornaram- se obedientes de todo o coração ao padrão de ensino pelo qual vocês foram instruídos e ao qual vocês foram encomendados. 18. E tendo sido colocados em liberdade dos pecados, vocês se tornaram servos da justiça (de conformidade com a divina vontade em pensamento, propósito e ação). 19. Eu estou falando em termos humanos por causa de suas limitações naturais. Pois como vocês renderam seus membros corporais e faculdades como servos da impureza e mesmo das crescentes transgressões, então, agora rendam seus membros corporais e faculdades de uma vez por todas como servos da justiça (serem corretos e fazerem o bem) que conduz à santificação. 20. Pois quando vocês eram escravos do pecado, vocês eram livres com respeito à justiça. 21. Mas então, que benefício (retorno) vocês tiveram das coisas as quais vocês estão agora envergonhados? Nenhum, pois o fim de todas as coisas é a morte. 22. Mas agora, desde que vocês foram libertos do pecado vocês se tornaram escravos de Deus, vocês têm a sua presente recompensa em santidade e no final a vida eterna. 23. Pois o salário que o pecado paga, é a morte, mas o abundante dom gratuito de Deus é a vida eterna através da união com Jesus Cristo, nosso Senhor.
  • 13. Capítulo 7 1. Vocês sabem irmãos – pois eu estou falando para os homens que estão familiarizados com a Lei – que a proclamação legal tem poder sobre uma pessoa apenas enquanto ele está vivo? 2. Por exemplo, uma mulher casada está ligada pela Lei ao seu marido enquanto ele vive; mas se seu marido morre, ela está livre e desencarregada do contrato da lei a respeito do seu marido. 3. Portanto, ela teria adulterado se ela se unisse a outro homem enquanto seu marido vivesse. Mas se seu marido morrer, a lei de casamento não está mais atada sobre ela, ela está livre daquela lei; e se ela se une a outro homem, ela não está em adultério. 4. Da mesma forma, meus irmãos, vocês experimentaram a morte para a Lei através do corpo crucificado de Cristo, para que agora vocês possam pertencer a Outro, a Ele que foi levantado da morte para que nós possamos carregar frutos para Deus. 5. Quando nós estávamos vivendo na carne, meras vidas físicas, as paixões pecaminosas que eram acordadas e levantadas pela Lei faziam-nos pecar, estavam constantemente operando nos nossas forças naturais (em nossos corpos orgânicos, e nos apetites sensitivos e vontades da carne), para que nós frutificássemos para a morte. 6. Mas agora, nós estamos desencarregados da Lei e terminamos o intercurso com ela, tendo morrido para o que uma vez nos conteve e nos manteve cativos. Então agora, nós não servimos sob obediência ao velho código de regulamentos escritos, mas sob a obediência aos impulsos do Espírito em novidade de vida. 7. O que então nós concluímos? É a Lei idêntica ao pecado? Certamente que não! Contudo, se não tivesse sido pela Lei, eu não reconheceria o pecado ou não teria sabido o seu significado. Por exemplo, eu não teria sabido sobre a cobiça (eu não teria nenhuma consciência de pecado ou senso de culpa) se a Lei não houvesse repetidamente dito: ‘Vocês não cobiçarão e nem terão um desejo mau por uma coisa de outros ’. [Ex 20:17; Dt 5:21] 8. Mas o pecado, encontrando oportunidade no mandamento para expressar a si mesmo, teve uma influência sobre mim, levantou-se e estimulou todas as espécies de desejos proibidos (luxúria, cobiça). Pois sem a Lei o pecado estava morto (o senso de que esta é uma coisa inativa e sem vida). 9. Uma vez, eu estava vivo, mas bastante separado da Lei, mas quando o mandamento veio, o pecado viveu novamente e eu morri (fui sentenciado pela lei à morte). [Sl 73:22] 10. E a mesma ordenança legal, a qual foi designada e pretendida para trazer vida, realmente promoveu, proveu, significou para mim, morte. [Lv 18:5] 11. Pois o pecado, agarrando-se à oportunidade e tomando uma influência sobre mim por tomar esse incentivo do mandamento, iludiu-me, enlaçou-me, fraudou-me e usando isso como uma arma, matou-me. 12. A Lei, então é santa e cada mandamento é santo e justo e bom. 13. O que é bom então provou ser fatal e trazer a morte para mim? Certamente, que não! Isso foi o pecado operando a morte em mim usando essa coisa boa como uma
  • 14. arma, de modo que, através do mandamento, o pecado possa aparecer claramente como pecado, para que a extrema malignidade e imensurável pecaminosidade do pecado possa claramente ser mostrada. 14. Nós sabemos que a Lei é espiritual; mas eu sou uma criatura de carne (carnal, material), vendido em escravidão sob o controle do pecado. 15. Pois eu não compreendo minhas próprias ações, eu estou confuso, desnorteado. Eu não pratico ou cumpro o que eu quero, mas eu faço muitas coisas que eu detesto, o que meu instinto moral condena. 16. Ora, se eu faço habitualmente o que é contrário ao meu desejo, que significa que eu conheço e concordo que a Lei é boa, moralmente excelente e que eu tomo partido com ela. 17. Contudo, não sou mais eu quem faço os feitos, mas o princípio do pecado o qual está em casa em mim e tem posse de mim. 18. Pois eu sei que nada de bom reside dentro de mim, isto é, em minha carne. Eu poderei desejar o que é reto, mas eu não poderei executa-lo. Eu tenho a intenção e o desejo de fazer o que é reto, mas nenhum poder de leva-lo a cabo. 19. Pois eu falho em praticar as boas obras que eu desejo fazer, mas as más obras que eu não quero fazer, são as que eu sempre faço. 20. Ora, se eu faço o que eu não desejo, não sou mais eu que as estou fazendo, não sou eu mesmo quem ajo, mas o princípio do pecado que reside em mim, fixado e operando em minha alma. 21. Então, eu encontro isso como uma lei (regra de ação do meu ser) que quando eu quero fazer o que é certo e bom, o mau está sempre presente comigo e eu lhe estou sujeito. 22. Pois eu endosso e me agrado na Lei de Deus em meu eu interior [Ps 1:2] 23. Mas eu discirno em meus membros corporais (nos apetites sensitivos e vontades da carne), uma lei (regra de ação) diferente que guerreia contra a lei de minha mente (minha razão) e faz-me prisioneiro da lei do pecado que mora em meus órgãos físicos (nos apetites sensitivos e vontades da carne). 24. Ó infeliz, digno de pena e miserável homem que eu sou! Quem me libertará e me livrará das algemas desse corpo de morte? 25. Ó, graças a Deus! Ele o fará! Através de Jesus Cristo, o Ungido, nosso Senhor! Então, de fato eu, de mim mesmo com mente e o coração, sirvo à Lei de Deus, mas com a carne, à lei do pecado. Capítulo 8 1. Contudo, agora não há nenhuma condenação (nenhum veredicto de culpa) para aqueles que estão em Cristo Jesus, os que vivem e caminham não após os ditames da carne, mas após os ditames do Espírito. [Jo 3:18] 2. Pois a Lei do Espírito de Vida que está em Cristo Jesus, a Lei do nosso novo ser libertou-me da lei do pecado e da morte. 3. Pois Deus fez o que a Lei não podia fazer, tendo o seu poder sendo enfraquecido pela carne, a natureza inteira do homem sem o Espírito Santo. Enviando Seu
  • 15. próprio Filho no disfarce da carne pecaminosa e como oferta pelo pecado. Deus condenou o pecado na carne, o subjugou, o venceu, o despojou de seu poder sobre todo aquele que aceita o Seu sacrifício. [lv 7:37] 4. Para que o justo e certo mandamento da Lei pudesse ser completamente encontrado em nós que não vivemos e nos movemos nos padrões da carne, mas nos padrões do Espírito (nossas vidas governadas não pelos padrões e de acordo com os ditames da carne, mas controladas pelo Santo Espírito). 5. Pois aqueles que estão de acordo com a carne e são controlados pelos seus desejos profanos colocam suas mentes em e possuem aquelas coisas que gratificam à carne, mas aqueles que são de controlados pelo Espírito colocam suas mentes sobre e seguem aquelas coisas que gratificam o Espírito. 6. Ora, a mente da carne, que é o senso e a razão sem o Santo Espírito, é morte, morte que cumpre todas as misérias levantadas pelo pecado, tanto aqui quanto futuramente. Mas a mente do Santo Espírito é vida e paz na alma, tanto agora como para sempre. 7. Isto é porque a mente da carne, que são os pensamentos e propósitos carnais, é hostil a Deus, pois ela não se submete à Lei de Deus; e realmente não pode se submeter. 8. Então, aqueles que estão vivendo a vida da carne, alimentando os impulsos e apetites de sua natureza carnal, não podem agradar e satisfazer a Deus ou serem aceitáveis a Ele. 9. Mas vocês não estão vivendo a vida da carne, vocês estão vivendo a vida do Espírito, se o Santo Espírito de Deus realmente reside dentro de vocês, dirige e controla vocês. 10. Mas, se Cristo vive em vocês, então, embora o seu corpo natural esteja morto por causa do pecado e da culpa, o espírito está vivo por causa da justiça que Ele lhes imputa. 11. E se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus da morte reside em vocês, então Aquele que ressuscitou Cristo Jesus da morte também restaurará a vida seus corpos mortais, temporais, perecíveis através de Seu Espírito que mora em vocês. 12. Então, irmãos, nós somos devedores, mas não à carne, nós não estamos subordinados à nossa natureza carnal, para viver uma vida governada pelos padrões estabelecidos pelos ditames da carne. 13. Pois se vocês vivem de acordo com os ditames da carne, vocês vão certamente morrer. Mas se através do poder do Espírito Santo vocês estão habitualmente colocando para a morte (fazendo extinto, enfraquecendo) as obras más incitadas pelo corpo, vocês realmente e genuinamente viverão para sempre. 14. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15. Pois o Espírito que vocês receberam agora não é um espírito de escravidão para colocar-lhes mais uma vez em servidão para temer, mas vocês receberam o Espírito de Adoção, o Espírito que produz filiação, felicidade pela qual nós clamamos: Aba, Pai! Pai! 16. O próprio Espírito, então, testifica junto com o nosso próprio espírito, assegurando- nos que nós somos filhos de Deus. 17. E se nós somos Seus filhos, então nós somos Seus herdeiros também: herdeiros de Deus e companheiros de herança com Cristo, compartilhando sua herança com Ele;
  • 16. apenas nós devemos compartilhar Seu sofrimento se nós quisermos compartilhar Sua glória. 18. Mas o que isso quer dizer? Pois eu considero que os sofrimentos desse presente tempo, essa presente vida, não têm valor, comparados com a glória acerca da qual está para ser revelada para nós, em nós e conferida sobre nós! 19. Pois mesmo toda a criação, toda a natureza, espera ansiosamente e anseia honestamente que os filhos de Deus sejam feitos conhecidos, esperam pela revelação, o desvendar de sua filiação. 20. Pois a criação (natureza) foi sujeita à fragilidade (à futilidade, condenada à frustração), não por causa de alguma falta intencional de sua parte, mas pela vontade daquele que a sujeitou – ainda que com esperança [Ec 1:2] 21. Esta natureza (criação), ela mesma será livre de sua servidão à decadência e à corrupção e ganhará entrada dentro da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. 22. Nós sabemos que toda a criação das criaturas irracionais geme junta nas dores de parto até agora. [Jr 12:4,11] 23. E não apenas a criação, mas nós mesmos também, que temos e desfrutamos das primícias do Santo Espírito, antegosto das coisas felizes para vir, gemendo interiormente, esperando pela redenção dos nossos corpos da sensualidade e da sepultura, o que revelará nossa adoção, nossa manifestação como filhos de Deus. 24. Pois nessa esperança nós fomos salvos. Mas se a esperança, o objeto da esperança, é visto, não é esperança. Pois como pode alguém esperar o que ele já vê? 25. Mas se nós esperamos pelo que é ainda invisível para nós, nós esperamos por isso com paciência e calma. 26. Então, também o Espírito Santo vem em nosso socorro e levanta-nos em nossa fraqueza; pois nós não sabemos que oração oferecer nem, como oferecer-la adequadamente como nós devemos, mas o Espírito, Ele mesmo vai suprir a nossa súplica e pleitear em nosso benefício com inefável anseio e gemidos muito profundos para expressarmos em palavras. 27. e Aquele que sonda os corações dos homens sabe o que está na mente do Santo Espírito, o que Ele intenciona, porque o Espírito intercede e pleiteia diante de Deus em benefício dos santos de acordo com a vontade de Deus e em harmonia com ela. [Sl 139:1-2] 28. Nós estamos seguros e sabemos que Deus sendo um parceiro no seu trabalho, todas as coisas operam juntas e estão ajustadas dentro de um plano para o bem e para aqueles que amam a Deus e são chamados de acordo com o seu desígnio e propósito. 29. Pois aqueles que Ele conheceu de antemão, de quem Ele estava alerta e amou de antemão, Ele também destinou desde o início, os preordenou, para serem moldados dentro da imagem de Seu Filho e compartilhar interiormente Sua semelhança, para que Ele possa tornar-se o primogênito entre muitos irmãos. 30. E aqueles os quais Ele então preordenou, Ele também chamou; e aqueles a quem Ele chamou, Ele também justificou (absolveu, fez justos, colocou-os em um posição reta diante de Si mesmo). E aqueles a quem Ele justificou, Ele também glorificou, ressuscitando-os para uma dignidade e condição ou estado de ser divinos.
  • 17. 31. O que então nós diremos de tudo isso? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Quem pode ser nosso inimigo, se Deus está do nosso lado? [Sl 118:6] 32. Aquele que não negou ou poupou mesmo Seu próprio Filho, mas O deu por nós todos, não nos dará com Ele também gratuita e graciosamente todas as outras coisas? 33. Quem trará algum ataque contra os eleitos de Deus quando é Deus quem os justifica, isto é, que os coloca em uma relação justa para consigo mesmo? Quem virá adiante e os acusará ou impedirá aqueles que Deus escolheu? Deus, Aquele que nos absolveu, o fará? 34. Quem há para nos condenar? Será Cristo Jesus, o Messias, que morreu ou em lugar de quem foi levantado da morte, que está à mão direita de Deus realmente pleiteando como Ele está, intercedendo por nós? 35. Quem vai jamais nos separar do Amor de Cristo? Será sofrimento e aflição e tribulação? Ou calamidade e angústia? Ou perseguição ou fome ou destruição ou perigo ou espada? 36. Assim está escrito: ‘Pois por Sua causa nós fomos colocados para morrer todos os dias; nós somos considerados e contados como ovelhas para o matador.’ [Sl 44:22] 37. Ainda no meio de todas essas coisas nós somos mais que conquistadores e ganhamos uma excedente vitória através dEle que nos amou. 38. Pois eu estou persuadido sem dúvidas (eu estou certo) que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas iminentes e ameaçadoras nem coisas para vir, nem poderes, 39. nem altura nem profundidade, nem nada assim em toda a criação será capaz de separar-nos do amor de Deus que está em Jesus Cristo, nosso Senhor. Capítulo 9 1. Eu estou falando a verdade em Cristo, não estou mentindo; e minha consciência iluminada e incitada pelo Espírito Santo carrega testemunho comigo 2. que eu tenho amarga aflição e incessante angústia em meu coração. 3. Pois eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado, cortado e banido de Cristo por causa de meus irmãos e no lugar dos meus compatriotas e naturais da mesma raça. [Ex 32:32] 4. Pois eles são israelitas e a eles pertence a adoção de Deus como uma nação e a gloriosa Presença (Shekinah). Com eles foram feitos os pactos especiais, para eles a Lei foi dada. Para eles a adoração no templo foi revelada e as próprias promessas de Deus anunciadas. [Ex 4:22; Os 11:1] 5. A eles pertencem os patriarcas e tanto quanto são seus descendentes naturais foi concernido, deles é o Cristo, que é exaltado e supremo sobre todos; Deus seja bendito para sempre! Amém (então, assim seja).
  • 18. 6. Porém, não é como pensam, que a Palavra de Deus tenha falhado, vindo para nada. Pois não são todos que são descendentes de Jacó (Israel) que pertencem ao verdadeiro Israel. 7. E eles não são filhos de Abraão porque eles são descendentes pelo sangue dele. Não, a promessa era que ‘Seus descendentes serão chamados e contados através da linhagem de Isaque’, Abraão tinha um filho mais velho. [Gn 21:9-12:1] 8. Isto quer dizer, não são os filhos do corpo de Abraão que são feitos filhos de Deus, mas essa é a descendência para quem a promessa se aplica que será contada como os verdadeiros descendentes de Abraão. 9. Pois isso é o que a promessa disse: ‘Acerca desse tempo, no próximo ano, eu retornarei e Sara terá um filho’. [Gn 18:10] 10. E não apenas aquilo, mas também isto: Rebeca concebeu dois filhos exatamente nas mesmas circunstâncias por nosso antepassado Isaque, 11. e as crianças ainda não eram nascidas e não tinham feito nada de bom ou de mau. Assim então, de acordo com o executar do propósito de Deus de seleção (eleição, escolha), o qual depende não das obras ou o que os homens podem fazer, mas dEle que os chamou. 12. Foi dito para ela que o filho mais velho serviria o mais novo. [Gn 25:21-23:1] 13. Como está escrito: Jacó eu amei, mas Esaú eu odiei (possui em relativa desconsideração em comparação com meu sentimento por Jacó). [Ml 1:2-3] 14. O que nós concluiremos então? Há injustiça da parte de Deus? Certamente que não! 15. Pois Ele disse a Moisés: ‘Eu terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia e terei compaixão (piedade) de quem Eu tiver compaixão.’ [Ex 33:19] 16. Então o dom de Deus não é como uma questão de vontade humana e esforço humano, mas da misericórdia de Deus. Não depende de uma vontade nem de seu estenoso esforço, como correndo uma corrida, mas de Deus ter misericórdia dele. 17. Pois a Escritura diz a Faraó: ‘Eu levantei você para esse propósito de mostrar Meu poder em lidar com você, para que meu nome possa ser proclamado sobre todo o mundo.’ 18. Então, Ele tem misericórdia de quem Ele deseja (escolhe) e Ele endurece (faz teimoso e não rendido o coração de) quem Ele deseja. 19. Você me dirá: Por quê Ele ainda encontra falta e nos culpa por pecado? Pois quem pode resistir e ir contra Sua vontade? 20. Mas, quem são vocês, meros humanos, para criticar e contradizer e responder de volta a Deus? O que é formado dizer ao que o formou: Por quê você me fez? [Is 29:16; 45:9] 21. Ou não tem o oleiro direito sobre o barro para fazer da mesma massa (pedaço) um recipiente para beleza e distinção e uso honorável e outro para uso doméstico e desonroso? 22. O que dizer se Deus, embora pretendendo mostrar completamente a terribilidade de Sua ira e para fazer conhecido Seu poder e autoridade, tem tolerado com muita paciência os recipientes (objetos) de Sua ira, os quais são amadurecidos para a destruição? [Pv 16:4]
  • 19. 23. E o que dizer se Ele então propôs fazer conhecido e mostrar a riqueza da sua glória em lidar com os vasos (objetos) de Sua misericórdia, os quais Ele tem preparado de antemão para glória, 24. assim incluindo a nós mesmos, a quem Ele chamou, não apenas de entre os judeus, mas também ente os gentios (pagãos)? 25. Tanto quanto Ele diz em Oséias: ‘Aqueles que não eram meu povo Eu chamarei Meu povo e ela que não era amada eu chamarei Minha Amada’ [Os 2:23] 26. E ‘será que no mesmo lugar onde eu havia dito a eles: Vocês não são meu povo, eles serão chamados filhos do Deus vivente. [Os 1:10]’ 27. E Isaías invoca (solenemente clama em voz alta) sobre Israel: ‘Ainda que o número de filhos de Israel seja como a areia do mar, apenas o remanescente (uma pequena parte deles) será salva da perdição, condenação, julgamento! 28. Pois o Senhor executará essa sentença sobre a terra [Ele concluirá e fechará Essa conta com os homens completamente e sem demora], rigorosamente cortando isso rapidamente em Sua justiça. [Is 10:23]. 29. Isso é como Isaías predisse: ‘Se o Senhor dos Exércitos não nos deixasse uma semente da qual propagássemos descendentes, nós, Israel, teríamos perecido como Sodoma e teríamos sido feitos como Gomorra.’ [Is 1:9] 30. O que nós diremos então? Que os gentios que não seguiram a justiça, que não seguiram a salvação por um relacionamento reto para com Deus, mas têm se ligado a ela pela fé, uma justiça baseada em e produzida por fé, 31. enquanto que Israel, entretanto mesmo em posse da Lei para a segurança da justiça, posição correta para com Deus, realmente não tem sucesso em cumprir a lei. [Is 51:1] 32. Por que razão? Porque eles a possuíram não através da fé, descansando ao invés, no mérito de suas obras, eles não dependem de fé, mas do que eles podem fazer. Eles têm tropeçado na Pedra de Tropeço [Is 8:14; 28:16] 33. Como está escrito: ‘Observem, Eu estou colocando em Sião uma Pedra que vai fazer os homens tropeçarem, uma Rocha que vai faze-los caírem; mas aquele que crer nEle, que adere a, confia em e descansa nEle não será colocado em situações onde passem vergonha, nem serão desapontados em suas expectativas.’ [Is 28:16] Capítulo 10 1. Irmãos, com todo o desejo do meu coração e boa vontade para Israel, eu anseio e oro a Deus para que eles possam ser salvos. 2. Eu tenho o testemunho que eles têm um zelo correto e entusiasmo por Deus, mas esse não é o conhecimento iluminado e de acordo com o correto e vital conhecimento. 3. Pois sendo ignorantes da justiça que Deus designa, a qual nos faz aceitáveis a Ele em palavra, pensamentos e obras; e buscando estabelecer uma justiça (um significado de salvação) deles próprios, eles não obedecem ou submetem a si mesmos à justiça de Deus.
  • 20. 4. Pois Cristo é o fim da Lei, o limite no qual ela cessa de ser, pois a Lei conduz a Ele que é o cumprimento de seus tipos e nEle o propósito para o qual foi designada para cumprirmos é completado. Isto é, o propósito da lei é cumprido nEle como o sentido de justiça (relacionamento correto com Deus) para todo aquele que crê nEle e adere a Ele e descansa nEle. 5. Pois Moisés escreveu que o homem que puder praticar a justiça, a perfeita conformidade com a vontade de Deus, a qual é baseada na Lei, com todos os seus intricados mandamentos, viverá por ela. [Lv 18:5] 6. Mas a justiça baseada na fé imputada por Deus e trazendo um relacionamento reto para com Ele, diz: ‘Não diga em seu coração: Quem ascenderá aos céus, - isto é, para trazer Cristo para baixo; 7. Ou, quem descerá dentro do abismo? Isto é, para trazer Cristo levantado da morte, como se nós pudéssemos ser salvos por nossos esforços.’ [Dt 30:12-13] 8. Mas o que isso diz? A Palavra (a mensagem de Deus em Cristo) está perto de você, em seus lábios e em seu coração; que é, a Palavra (a mensagem, a base e o objeto) da fé a qual nós pregamos. [Dt 30:14] 9. Porque se você conhecer e confessar com Seus lábios que Jesus é o Senhor e em seu coração crer (aderir a Ele, confiar nEle e descansar) na verdade que Deus O ressuscitou dos mortos, você será salvo. 10. Pois com o coração, uma pessoa crê (adere a Ele, confia nEle e descansa sobre) Cristo e então é justificado (declarado justo, aceitável a Deus), e com a boca ele confessa (declara abertamente e proclama livremente sua fé e confirma) a sua salvação. 11. A Escritura diz: ‘Nenhum homem que crê nEle, que adere a Ele, confia nEle, descansa nEle não será nunca envergonhado ou desapontado.’ [Sl 34:22; Is 28:16; 49:23; Jr 17:7] 12. Nenhuma distinção há entre o judeu e o grego. O mesmo Senhor é Senhor sobre todos nós e Ele generosamente outorga Suas riquezas em todos que o invocam. 13. Pois todos que invocam o Nome do Senhor, invocando-o como Senhor, serão salvos. [Joel 2:32] 14. Mas como as pessoas invocarão Aquele em quem não creram, em Quem não têm fé, sobre quem elas não têm confiança? E como elas crerão nEle, aderirão a Ele, confiarão nEle e descansarão nEle de Quem nunca ouviram falar? E como elas escutarão sem um pregador? 15. E como podem esperar que homens preguem, a menos que eles sejam enviados? Como está escrito: ‘Quão formosos são os pés daqueles que trazem alegres novas! Quão bem-vinda é a vinda daqueles que pregam as boas novas de Suas coisas boas!’ [Is 52:7] 16. Mas eles não têm atendido ao evangelho; pois Isaías diz: ‘Senhor, que creu (teve fé) no que ele escutou de nós?’ [Is 53:1] 17. Então, a fé vem pelo ouvir o que é falado. E o que é falado vem pela pregação da mensagem que vem dos lábios de Cristo, o próprio Messias. 18. Mas, eu pergunto: Eles não escutaram? De fato eles escutaram; Pois a Escritura diz: ‘Sua voz, aquela que carrega a natureza da mensagem de Deus, veio sobre a terra e suas palavras para os confins do mundo. ’ [Sl 19:4]
  • 21. 19. Novamente eu pergunto: Israel não compreendeu? Os judeus não foram admoestados que o Evangelho iria adiante para os gentios, para toda a terra? Primeiro, há Moisés que diz: ‘Eu farei vocês ciumentos daqueles que não eram uma nação; com uma nação tola eu farei vocês irados.’ [Dt 32:21] 20. Então Isaías é tão ousado quando diz: ‘Eu fui encontrado por aqueles que não me buscavam; Eu Me mostrei (revelei) a mim mesmo para aqueles que não perguntaram conscientemente por mim.’ [Is 65:1] 21. Mas sobre Israel ele diz: ‘Todos os dias eu tenho estendido minhas mãos a um povo que não se rende e é desobediente e só segue a si mesmo, para um povo contrário, contradizente’ [Is 65:2] Capítulo 11 1. Eu pergunto então: Deus rejeitou totalmente e renegou seu povo? É claro que não! Por quê, eu mesmo sou um israelita, um descendente de Abraão, um membro da tribo de Benjamin! [1 Sm 12:22; Jr 31:37; 33:24-26; Fp 3:5] 2. Não, Deus não rejeitou e renegou o povo dele cujo destino Ele tinha firmado e tinha designado e conhecido de antemão desde o início. Vocês não sabem o que a Escritura diz de Elias, como ele pleiteou com Deus contra Israel? [Sl 94:14; 1 Rs 19:1] 3. ‘Senhor, eles mataram Seus profetas; eles demoliram Seus altares e sou deixado só e eles buscam a minha vida.’ 4. Mas o que Deus responde a ele? Eu guardei para mim mesmo sete mil homens que não se curvaram os joelhos a Baal! [1 Rs 19:18] 5. Então, também no presente tempo existe um remanescente, uma pequena minoria, crendo, selecionada, escolhida pela graça (pelo imerecido favor e graciosidade). 6. Mas se é por graça, Seu imerecido favor e graciosidade, não é mais condicionado pelas obras ou qualquer coisa que um homem tenha feito. De outro modo, a graça não seria graça, seria sem sentido. 7. O que então devemos nós concluir? Israel falhou para obter o que ela buscou, o favor de Deus por obediência à Lei. Apenas os eleitos, aqueles poucos escolhidos obtiveram isso, enquanto o resto tornou-se endurecido indiferente (cegos, endurecidos e feitos insensíveis a isto). 8. Como está escrito, Deus deu-lhes um espírito (uma atitude) de estupor, olhos para que não pudessem ver e ouvidos que não podiam escutar, que tem continuado caídos para este próprio dia. [Dt 29:4; Is 29:10] 9. E Davi diz: ‘Sua mesa, seu banquete, sua festa, torne-se uma armadilha e um laço e uma justa retribuição, repercutindo como um bumerangue sobre eles; [Sl 69:22] 10. Seus olhos sejam escurecidos, obscurecidos para que eles não possam ver, e faça- os dobrar suas costas, parados sob seus fardos, para sempre [Sl 69:23] 11. Então, eu pergunto: ‘Eles tropeçaram para cair à ruína espiritual absoluta deles, irreparavelmente?’ De modo algum! Mas através de seu passo em falso e
  • 22. transgressão veio salvação para os gentios, para despertar Israel para ver o que eles perderam e então fazê-los ciumentos. 12. Agora, se seu tropeço, seu lapso, sua transgressão enriqueceu tanto o mundo e se a falha de Israel significou tais riquezas para os gentios, penso que um enriquecimento e maior vantagem seguirá seu pleno restabelecimento! 13. Mas agora, eu estou falando para vocês que são gentios, já que então eu sou apóstolo para os gentios. Eu estendo grande ênfase no meu ministério e amplio o meu ofício, 14. na esperança de fazer meus companheiros judeus invejosos de modo a revolve-los para imitarem, copiarem e se apropriarem e então conseguir salvar alguns deles. 15. Pois se essa rejeição e exclusão dos benefícios da salvação foram predominantes para a reconciliação do mundo para Deus, o que será sua aceitação e o que significará a sua admissão? Isto será a vida dentre os mortos! 16. Ora, se o primeiro punhado de massa oferecida como os primeiros frutos [Abraão e os patriarcas] são consagrados, santos, então a massa inteira, a nação de Israel] é consagrado; e se a raiz [Abraão] é consagrada, santa, então os ramos são santos. [Nm 15:19-21] 17. Mas se algum dos ramos foram cortados, enquanto vocês, um broto de oliveira selvagem, foram enxertados entre eles para compartilhar as riquezas da raiz e da seiva da árvore da oliveira, 18. não se orgulhem sobre os ramos e ensoberbeçam-se a si mesmos às suas custas. Se você se orgulhar se sentir superior, lembre-se que não é você quem suporta a raiz, mas a raiz que suporta você. 19. Você dirá então: ‘Ramos foram quebrados, podados, para que eu pudesse ser enxertado!’ 20. Isto é verdade. Mas eles foram cortados, podados, por causa de sua incredulidade (sua falta de fé real) e você está estabelecido através da fé, porque você crê. Então não se torne orgulhoso e convencido, mas ao invés permaneça em temor e seja reverentemente temeroso. 21. Pois se, Deus não poupou os ramos naturais por causa da incredulidade, nem Ele poupará você, se você for culpado da mesma ofensa. 22. Então observe e aprecie a graciosa bondade e severidade de Deus: severidade a respeito daqueles que caíram, mas graciosa bondade de Deus para vocês – provendo para que vocês continuem na Sua graça e se conformem em Sua bondade; de outra forma vocês também serão cortados fora (podados). 23. E mesmo aqueles outros, os ramos caídos, judeus, se eles não persistirem em se agarrarem a sua incredulidade, serão enxertados, pois Deus tem o poder para enxerta-los de novo. 24. Pois se vocês foram cortados do que era por natureza uma oliveira selvagem e contra a natureza, enxertados em uma árvore de oliveira cultivada, quão mais fácil será enxertar esses ramos naturais de volta na sua própria árvore de oliveira da qual saíram. 25. Para que vocês não sejam sábios em seus próprios conceitos, eu não quero que vocês percam esta verdade oculta e mistério, irmãos: um endurecimento (insensibilidade) temporariamente aconteceu com uma parte de Israel e dura até que o número completo de gentios tenha vindo.
  • 23. 26. E então todo Israel será salvo. Como está escrito: ‘O Libertador virá de Sião, Ele banirá a impiedade de Jacó’ [Is 59:20-21] 27. e este será Meu concerto (Meu acordo) com eles quando eu lançar fora os seus pecados. [Is 27:9; Jr 31:33] 28. Do ponto de vista do Evangelho (boas novas), eles, os judeus, no presente são inimigos de Deus, o que é para sua vantagem e benefício. Mas do ponto de vista da escolha de Deus (da eleição, da divina seleção), eles são ainda os amados, queridos para Ele por causa dos seus antepassados. 29. Pois os dons de Deus e Seu chamado são irrevogáveis. Ele nunca retirou deles quando uma vez lhes foi dada e Ele não muda sua mente acerca daqueles os quais Ele dá sua graça, a quem Ele envia o seu chamado. 30. Então como vocês foram uma vez desobedientes e rebeldes a respeito de Deus, mas agora têm obtido Sua misericórdia, através de sua desobediência, 31. também eles agora estão sendo desobedientes, quando vocês estão recebendo misericórdia, para que eles de volta possam um dia, através da misericórdia que vocês estão desfrutando, também receber misericórdia, para que eles possam compartilhar a misericórdia a qual foi mostrada a vocês – através de você, como mensageiros do Evangelho dEle. 32. Pois Deus consignou todos os homens à desobediência, apenas para que Ele possa ter misericórdia de todos eles semelhantemente. 33. Ó, a profundidade das riquezas e sabedoria e conhecimento de Deus! Quão insondáveis (inescrutáveis) são Seus julgamentos (Suas decisões)! E quão sem pista (misteriosos, impenetráveis) são Seus meios (Seus métodos, Seus caminhos)! 34. Pois quem conheceu a mente do Senhor e quem compreendeu Seus pensamentos ou quem foi mesmo o Seu conselheiro? [Is 40:13-14] 35. Ou o que quem deu primeiro a Deus qualquer coisa para que Ele pudesse pagar de volta ou para que pudesse lhe reclamar a recompensa? 36. Pois dEle, através dEle e para Ele são todas as coisas. Pois todas as coisas se originam com Ele e vêm dEle; todas as coisas vivem através dEle, todas as coisas centram-se nEle, tendem para se consumarem nEle e terminam nEle. Para Ele seja a glória para sempre! Amém, assim seja. Capítulo 12 1. Eu apelo a vocês então, irmãos e imploro em face de todas as misericórdias de Deus, para fazerem uma dedicação decisiva de seus corpos, apresentando todos os seus membros e faculdades como sacrifício vivo, santo, devotado, consagrado e agradável a Deus, o que é o seu razoável (racional, inteligente) serviço e adoração espiritual. 2. Não estejam conformados a este mundo (esta época), formados após ela e adaptados a seus costumes externos e superficiais, mas sejam transformados (modificados) pela inteira renovação de sua mente, por seus novos ideais e suas novas atitudes, para que vocês possam provar para si mesmos o que é a boa e
  • 24. aceitável e perfeita vontade de Deus, assim as coisas as quais são boas, agradáveis e perfeitas do ponto de vista de Deus para vocês. 3. Pois pela graça (imerecido favor de Deus) dada a mim, eu admoesto todos entre vocês a não estimarem e pensarem de si mesmo mais do que devem, não terem uma opinião exagerada de sua própria importância, mas avaliem sua habilidade com sóbrio julgamento, cada um de acordo com o grau de fé dada por Deus em porção para ele. 4. Pois como em um corpo físico nós temos muitas partes (órgãos, membros) e todas essas partes não têm a mesma função ou uso, 5. então, nós, numerosos como nós somos, somos o corpo de Cristo, o Messias, e individualmente nós somos partes uns dos outros, mutuamente dependentes uns dos outros. 6. Tendo dons (faculdades, talentos, qualidades) que diferem de acordo com a graça dada a nós, vamos usa-las: Aquele cujo dom é profecia, profetize de acordo com a proporção da fé; 7. Aquele cujo dom é serviço prático, dê-se a si mesmo para servir; aquele que ensina, dê-se para o seu ensino; 8. Aquele que exorta (encoraja), para sua exortação; aquele que contribui, faça isso em simplicidade e liberalidade; aquele que dá ajuda e superintende, com zelo e singeleza de mente; aquele que faz atos de misericórdia, com genuína alegria e jubiloso ânimo. 9. Seja seu amor sincero, uma coisa real; odeiem o que é mal, detestem toda impiedade, voltem-se com horror da maldade, mas abracem rápido o que é bom. 10. Amem uns aos outros com afeição fraternal, como membros de uma família, dando precedência e mostrando honra uns aos outros. 11. Nunca atrasem no zelo e no honesto empenho; sejam incandescentes e queimem com o Espírito, servindo ao Senhor. 12. Alegrem-se e exultem na esperança; sejam firmes e pacientes no sofrimento e na tribulação; sejam constantes na oração. 13. Contribuam para com as necessidades do povo de Deus, compartilhando com as necessidades dos santos; possuam a prática da hospitalidade. 14. Abençoem aqueles que os perseguem, que são cruéis em sua atitude acerca de vocês; abençoem e não os amaldiçoem. 15. Alegrem-se com aqueles que se alegram, compartilhando da alegria dos outros e lamentem com aqueles que lamentam, compartilhando das aflições dos outros. 16. Vivam em harmonia uns com os outros; não sejam arrogantes (esnobes, exclusivos, altivos), mas prontamente ajustem a si mesmo às pessoas, às coisas e dêem a si mesmos nas tarefas humildes. Nunca superestimem a si mesmos em seus próprios conceitos. [Pv 3:7] 17. Não pague a ninguém mal por mal, mas leve o pensamento para o que é honesto e próprio e nobre, visando estar sob reprovação de cima às vistas de todos. [Pv 20:22] 18. Se possível, tanto quanto isso dependa de você, viva em paz com todos. 19. Amados, nunca se vinguem a si mesmos, mas deixem o caminho aberto para a ira de Deus; por isso está escrito: ‘A vingança é Minha, Eu pagarei (quitarei), diz o Senhor.’ [Dt 32:35]
  • 25. 20. Mas, se seu inimigo está faminto, alimente-o; se ele está sedento, dê-lhe de beber; pois fazendo isso você amontoará brasas de carvão acesas sobre sua cabeça. [Pv 25:21-22] 21. Não deixe a si mesmo ser vencido pelo mal, mas vença; domine, o mal com o bem. Capítulo 13 1. Seja toda pessoa lealmente sujeita às autoridades civis. Pois não existe autoridade, exceto vinda de Deus, por Sua permissão, Sua sanção e aquelas que existem o são por indicação de Deus. [Pv 8:15] 2. Conseqüentemente, aquele que resiste e se coloca a si mesmo contra a autoridade, resiste ao que Deus indicou e ordenou em ordem divina. E aqueles que resistem trarão julgamento sobre eles mesmos, recebendo a penalidade devida a eles. 3. Pois as autoridades civis não são um terror para as pessoas de boa conduta, mas para aqueles de mau comportamento. Vocês não querem ter medo daquele que é autoridade? Então façam o que é certo e você receberão sua aprovação e recomendação. 4. Pois ele é servo de Deus para seu bem. Mas se você pratica o erro, você deve temê-lo e estar temeroso, pois ele não carrega e usa a espada por nada. Ele é servo de Deus para executar sua ira (punição, vingança) no malfeitor. 5. Então, devemos estar sujeitos, não apenas para evitar a ira de Deus e escapar da punição, mas também como uma questão de princípios e por causa de consciência. 6. Por esta mesma razão vocês pagam taxas, pois as autoridades civis são servos oficiais, abaixo de Deus, devotando a si mesmos a atender a seu próprio serviço. 7. Rendam a todos os homens suas obrigações. Paguem taxas a quem as taxas são devidas, rendimentos a quem rendimentos são devidos, respeito a quem respeito é devido e honra a quem honra é devida. 8. Mantenham-se fora de débitos e não devam a homem algum coisa alguma, exceto o amor uns aos outros; pois aquele que ama seu próximo, que pratica o amor ao próximo, cumpriu a lei relativa à raça humana, cumprindo todos os seus requisitos. 9. Os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não roubarás, não cobiçarás (terás um mal desejo) e todos os outros mandamentos, são resumidos no simples mandamento: Ame ao seu próximo como você ama a si mesmo. [Ex 20:13-17; Lv 19:18] 10. O amor não faz o mal para o seu próximo, ele nunca magoa ninguém. Então, o amor cumpre todas as requisições e é o cumprimento da Lei. 11. Junto a isto, vocês sabem que esta é uma hora crítica, como este agora é o momento mais importante para vocês estarem alertas de seu sono (acordarem para a realidade). Pois, a salvação (o livramento final) está mais próximo de nós agora do que quando nós cremos primeiro (aderimos a, confiamos em e descansamos em Cristo, o Messias). 12. A noite está se distanciando e o dia está quase aqui. Vamos então derrubar (lançar por terra) as obras e os feitos da escuridão e colocar a armadura completa da luz.
  • 26. 13. Vamos viver e conduzir a nós mesmos honrosamente e propriamente como na luz clara do dia, não em orgias (se divertindo no mundo) e embriaguez, nem em imoralidade e deboche (sensualidade e licenciosidade), nem em brigas e ciúmes. 14. Mas vistam a si mesmos com o Senhor Jesus Cristo, o Messias, e não façam nenhuma provisão para indulgenciar a carne; coloquem um freio em pensar nos maus apetites de sua natureza física para gratificar seus desejos e luxúrias. Capítulo 14 1. Como para o homem que é fraco como crente, receba-o bem em sua companhia, mas não critique suas opiniões ou faça julgamentos de seus escrúpulos ou o deixem perplexo com suas discussões. 2. A fé de um homem permite que ele possa comer qualquer coisa, enquanto um fraco se limita a comer vegetais. 3. Aquele que come não olhe de cima para baixo ou despreze ao que se abstém e nem aquele que se abstém critique e julgue aquele que come; pois Deus aceitou-o e deu-lhe as boas vindas. 4. Quem é você para julgar e censurar o servo de outro senhor? É diante de seu próprio mestre que ele permanece ou cai. E ele permanecerá em pé e será apoiado pelo Mestre (o Senhor) que é poderoso para mantê-lo e faze-lo permanecer. 5. Um homem estima um dia como melhor que outro, enquanto outro homem estima todos os dias semelhantes, sagrados. Todos estejam completamente convencidos (satisfeitos) em sua própria mente. 6. Aquele que observa o dia, o observa em honra do Senhor. Aquele que também come, come em honra do Senhor, uma vez que ele dá graças a Deus; enquanto aquele que se abstém, se abstém em honra do Senhor e dá graças a Deus. 7. Nenhum de nós vive para si mesmo, mas para o Senhor, e nenhum de nós morre para si mesmo, mas para o Senhor. 8. Se nós vivemos, nós vivemos para o Senhor e se nós morremos, morremos para o Senhor. Então, quer nós vivamos ou nós morramos, nós pertencemos ao Senhor. 9. Pois Cristo morreu e viveu novamente por esse mesmo propósito, para que Ele possa ser Senhor dos mortos e dos vivos. 10. Por quê vocês criticam e julgam seu irmão? Ou vocês, por quê vocês olham de cima para baixo ou desprezam seu irmão? Pois nós devemos todos permanecer diante do julgamento assentado por Deus. 11. Por isso está escrito: ‘Como eu vivo, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de Mim, e toda a língua confessará a Deus, (o reconhecimento dEle para a Sua honra e Seu Louvor).’ [Is 45:23] 12. e então cada um de nós dará contas de si mesmo, dará uma resposta em referência ao julgamento de Deus. 13. Então não vamos mais criticarmos, culparmos e julgarmos uns aos outros, mas ao invés disso decidir e empenharmo-nos em nunca colocar uma pedra de tropeço ou um obstáculo ou um estorvo no caminho do irmão.
  • 27. 14. Eu sei e eu estou convencido, persuadido como um no Senhor Jesus, que nada é proibido como essencialmente impuro (sujo e profano em si mesmo). Mas apenas é impuro (sujo e profano) para alguém que pensa que aquilo é impuro. 15. Mas se seu irmão está sentindo dor ou seus sentimentos sofrem ou se ele está sendo injuriado pelo que você come, então você não está mais andando em amor. Você cessou de estar vivendo e conduzindo a si mesmo pelo padrão de amor a respeito dele. Não deixe o que você come magoar ou causar a ruína de alguém por quem Cristo morreu! 16. Conseqüentemente não deixem o que parece bom para você ser considerado uma coisa má por alguém. Em outras palavras, não dêem ocasião para os outros criticarem aquilo que é justificável para você. 17. Depois de tudo, o reino de Deus não é um assunto de tomar a comida e bebida ou coisas semelhantes, mas, pelo contrário, é sua justiça, que é o estado o qual faz uma pessoa aceitável a Deus, e paz no coração e alegria no Espírito Santo. 18. Aquele que serve Cristo desta forma é aceitável e agradável a Deus e aprovado pelos homens. 19. Então vamos definitivamente objetivar e ardentemente possuir o que opera para a harmonia e para a mútua edificação e desenvolvimento uns dos outros. 20. Vocês não devem, por causa de comida, desfazer ou derrubar e destruir a obra de Deus! Tudo é de fato cerimonialmente limpo e puro, mas é errado para qualquer um magoar a consciência dos outros ou faze-los cair pelo que ele come. 21. O certo é não comer carne ou não beber nenhum vinho de modo algum, ou não fazer qualquer outra coisa se isso faz seu irmão tropeçar ou magoar sua consciência ou ofendê-lo ou enfraquecê-lo. 22. Suas convicções pessoais em tais assuntos – exercite-as como na presença de Deus, mantendo-as para si mesmo, esforçando-se apenas para saber a verdade e obedecer à Sua vontade. Bendito, feliz e digno de inveja é aquele que não tem razão para julgar a si mesmo pelo que ele aprova, o que não se condena a si mesmo pelas escolhas que ele faz. 23. Mas o homem que duvida (tem a consciência intranquila) sobre comer e então come, talvez por causa de vocês, permanece condenado diante de Deus, porque ele não é verdadeiro para com as suas convicções e ele não age a partir da fé. Pois qualquer obra que não se origina e procede de fé é pecado, qualquer obra sem uma convicção de sua aprovação por Deus é pecaminosa. Capítulo 15 1. Aquele que é forte em nossas convicções de fé robusta, deve suportar as falhas e as fragilidades e os escrúpulos tenros do fraco; nós devemos ajudar a levar as dúvidas e escrúpulos dos outros e não agradar a nós mesmos.
  • 28. 2. Cada um de nós faça disso uma prática agradar (fazer feliz ao seu próximo) para o seu bem e para o seu bem-estar, para edifica-lo, fortalece-lo e levanta-lo espiritualmente. 3. Pois Cristo não agradou a Si mesmo, não deu nenhuma atenção para os seus próprios interesses; mas como estava escrito: ‘A reprovação e os abusos daqueles que reprovaram e abusaram, você derramou sobre Mim.’ Sl 69:9 4. Pois o que quer que tenha sido então escrito nos dias antigos, foi escrito para nossa instrução, que por nossa firmeza e paciência, persistência e encorajamento desembainhado das Escrituras nós possamos abraçar rápido e apreciar a esperança. 5. Ora, o Deus que dá o poder de perseverança e paciente (firmeza) e que supre encorajamento, pode garantir-lhes viver em tal mútua harmonia e tal completa simpatia um com os outros de acordo com Cristo Jesus. 6. Para que juntos vocês possam unanimemente com corações unidos e a uma voz, louvar e glorificar o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias. 7. Recebam bem e sejam hospitaleiros em seus corações uns aos outros, assim, da mesma forma como Cristo tem sido hospitaleiro e tem recebido vocês, para a glória de Deus. 8. Pois eu lhes digo que Cristo, o Messias, tornou-se um servo e um ministro para os circuncisos, os judeus, de modo a mostrar a veracidade e honestidade de Deus por confirmar, verificar, as promessas dadas a nossos pais. 9. E também de modo que as nações gentias possam glorificar Deus por sua misericórdia, não pactuada para eles. Como está escrito: ‘Então, eu O louvarei entre os gentios e cantarei louvores ao Seu nome. [Sl 18:49] 10. Novamente é dito: ‘Alegrem-se, exultem ó gentios, junto com Seu próprio povo;’ [Dt 32:43] 11. E novamente: ‘Louvem ao Senhor, todos os gentios e todos os povos o louvem!’ [Sl 117:1] 12. E mais adiante Isaías diz: ‘Haverá um Broto da Raiz de Jessé. Aquele levantará o governo sobre os gentios; nEle os gentios esperarão’ [Isaías 11:1, 10; Ap 5:5; 22:16] 13. Possa o Deus de sua esperança completar vocês com toda a alegria e paz em confiança através da experiência de sua fé que pelo poder do Santo Espírito você possa abundar e estar transbordando (borbulhando para fora) de esperança. 14. Pessoalmente, eu estou satisfeito sobre vocês, meus irmãos, que vocês mesmos são ricos em bondade, amplamente cheios com todo conhecimento espiritual, competentes para admoestar e aconselhar e instruir uns aos outros também. 15. Ainda sobre alguns pontos eu tenho escrito para vocês mais ousadamente e sem reservas por meio de lembrar-lhes. Eu o tenho feito então por causa da graça, o imerecido favor, derramado sobre mim por Deus. 16. Em me fazer um ministro de Cristo Jesus para os gentios. Eu ajo no serviço sacerdotal do evangelho de Deus, as boas novas, de modo que a oferta sacrificial dos gentios possa ser aceitável a Deus, consagrada e feita santa pelo Espírito Santo.
  • 29. 17. Em Cristo Jesus, então, eu tenho legítima razão para gloriar, exultar em meu trabalho para Deus, no que através de Cristo Jesus eu tenho completado a respeito das coisas de Deus. 18. Pois é claro, eu não me arrisco, presumo não falar então de nenhum trabalho, exceto o que Cristo têm realmente feito através de mim como um instrumento em suas mãos para ganhar obediência de entre os gentios, por palavras e obras. 19. Assim como minha pregação tem sido acompanhada com o poder de sinais e maravilhas, e todas elas pelo poder do Santo Espírito. O resultado é que partindo de Jerusalém e circundando o Ilírico eu tenho pregado completamente o evangelho, fielmente executando, completando, levando a cabo a plenitude das boas novas de Cristo, o Messias, em sua integridade. 20. Então, minha ambição foi pregar o Evangelho não onde o nome de Cristo já foi conhecido, para que não construa sobre a fundação de outro homem; 21. Mas, ao invés, eu possa agir sobre o princípio como está escrito: ‘Então, verão a quem nunca tinha sido falado sobre Ele e eles entenderão aquele de Quem nunca haviam escutado’ [Is 52:15] 22. Esta ambição é a razão porque eu tenho tão freqüentemente sido impedido de ir visitar-lhes. 23. Mas agora uma vez que eu não tenho nenhuma oportunidade mais adiante para trabalhar nessas regiões e uma vez que eu tenho adiado por vários anos vir até vocês, 24. Eu espero vê-los quando passar através de Roma como eu vou, na viagem que pretendo fazer à Espanha, e ser ajudado em minha jornada lá por vocês, depois que eu tiver desfrutado de sua companhia por um pouco de tempo. 25. Pois no presente, contudo, eu estou indo para Jerusalém para trazer ajuda (alívio) para os santos, o povo de Deus lá. 26. Por isso, foi a boa vontade da Macedônia e da Acaia fazer alguma contribuição para os pobres entre os santos de Jerusalém. 27. Eles estavam contentes em fazer isso; e certamente eles estão em débito para eles, pois se os gentios vieram a compartilhar em suas bênçãos espirituais, então eles devem também servir a eles em bênçãos materiais. 28. Quando conseqüentemente eu houver completado essa missão e tiver liberado para eles em Jerusalém o que foi levantado, eu irei pelo caminho de vocês para a Espanha. 29. E eu sei que quando eu fizer ir até vocês, eu virei na bênção abundante do evangelho de Cristo. 30. Eu apelo a vocês, eu imploro a vocês, irmãos, por causa de nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor dado pelo Santo Espírito, unam-se a mim em honesta luta em oração a Deus em meu benefício. 31. Orem para que eu possa ser libertado (guardado) dos incrédulos na Judéia e que minha missão de alívio para Jerusalém possa ser aceitável e graciosamente recebida pelos santos, pelo povo de Deus lá. 32. Para que pela vontade de Deus eu possa subseqüentemente vir até vocês com alegria (com um coração alegre) e ser reanimado pelo intervalo de descanso em sua companhia. 33. E o Deus da Paz seja com vocês todos! Amém, assim seja.
  • 30. Capítulo 16 1. Ora, eu introduzo e recomendo a vocês a sua irmã Febe, uma diaconisa da igreja de Cencréia, 2. que vocês possam recebê-la no Senhor com a hospitalidade cristã, como santos, povo de Deus, devem receberem-se uns aos outros. E ajudá-la em qualquer assunto em que ela requisitar assistência de vocês, pois ela foi uma ajudadora para muitos, inclusive eu mesmo, protegendo-nos de sofrimento. 3. Dê meus cumprimentos a Prisca e Áquila, meus companheiros obreiros em Cristo Jesus, 4. os quais arriscaram suas vidas, arriscando seus próprios pescoços, por minha vida. Por causa deles não apenas eu, mas também todas as igrejas entre os gentios dão graças. 5. Lembro-me também da igreja que se reúne em sua casa. Cumprimento meu amado Epeneto, que foi uma primícia (primeiro convertido) a Cristo na Ásia. 6. Cumprimento Maria, que trabalhou duro entre vocês. 7. Lembro-me de Andrônico e Júnias, da minha tribo e uma vez meu companheiros de prisão. Eles são homens tidos em alta estima entre os apóstolos, que também foram em Cristo antes de mim. 8. Lembrem de mim a Amplíato, meu amado no Senhor. 9. Saúdem a Urbano, nosso companheiro na obra em Cristo, e meu querido Estáquis. 10. Cumprimentem Apolo, que é um testado e aprovado em Cristo, o Messias. Lembrem de mim para aqueles que pertencem à casa de Aristóbulo. 11. Cumprimentem Herodião da minha tribo e aqueles nos Senhor que pertencem à famíliade Narciso. 12. Saúdem aquelas obreiras no Senhor: Trifena e Trifosa. Cumprimentem meu querido Pérsis, que tem trabalhado duro no Senhor. 13. Lembrem-me a Rufo, eminente no Senhor, e também à sua mãe, que tem sido uma mãe para mim também. 14. Cumprimentem Asíncrito, Plegon, Hermes, Pátrobas, Hermas, e os irmãos que estão com eles. 15. Cumprimentem Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã e Olimpas e todos os santos que estão com eles. 16. Cumprimentem uns aos outros com um beijo santo, consagrado. Todas as igrejas de Cristo, o Messias, desejam ser lembradas para vocês. 17. Eu apelo a vocês, irmãos, para estarem em guarda a respeito daqueles que criam dissensões e dificuldades e causam divisões em oposição à doutrina, o ensino, o qual lhes têm sido ensinado. Eu alerto a vocês a se colocarem à parte deles, evita- los. 18. Pois tais pessoas não servem a nosso Senhor Jesus Cristo mas a seus próprios apetites e desejos baixos e por falar bajulador e lisonjeiro, eles enganam os corações das pessoas que não desconfiam e simplórias. 19. Pois a sua lealdade e obediência é conhecida de todos, que eu me regozijo sobre vocês, eu quero vocês bem versados e sábios com o que é bom e inocentes e sinceros com o que é mau.
  • 31. 20. E o Deus da Paz rapidamente esmagará Satanás debaixo dos seus pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, seja com vocês. 21. Timóteo, meu companheiro obreiro, deseja ser lembrado para vocês, como também Lúcio e Jason e Sosípatro da minha tribo. 22. Eu, Tércio, o escritor desta carta, cumprimento vocês no Senhor. 23. Gaio, que me hospeda e toda à igreja aqui cumprimenta vocês. Também Erasto, o procurador da cidade e nosso irmão Quarto. 24. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, seja com vocês todos. Amém, assim seja. 25. Ora, para Aquele que é capaz de fortalecer vocês na fé a qual está de acordo com meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, o Messias, de acordo com a revelação, o desvendar do mistério do plano de redenção o qual estava guardado em silêncio e em segredo por longas épocas, 26. Mas agora está descoberto e através das Escrituras proféticas é feito conhecido para todas as nações, de acordo com o comando do Deus eterno, para vencê-los para a obediência da fé. 27. Para o único Deus sábio seja a glória para sempre através de Jesus Cristo, o Ungido! Amém, assim seja.