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Psicologia em Odontopediatria – Parte 2:
Técnicas de manejo do comportamento
infantil
Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Odontologia
Departamento de Odontologia Social e Preventiva
Mariana Gonzalez Cademartori
Fatores que influenciam as reações das crianças:
- Características demográficas;
- Características socioeconômicas;
- Contexto familiar;
- Características maternas (e paternas!!);
- Experiências prévias;
- Personalidade;
- Sentimentos (medo, ansiedade);
- Nível congnitivo e de maturidade.
Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
 Aumenta a confiança;
 Alivia o medo e a ansiedade;
 Aumenta as atitudes positivas da criança em futuras visitas.
Critérios de diagnóstico da dor:
• Observação do comportamento;
• Escuta da criança;
• Expressões faciais;
• Choro;
• Reclamações e movimentos corporais.
Manejo da dor
Determinante para o sucesso da adaptação comportamental!
 Aumenta a confiança;
 Alivia o medo e a ansiedade;
 Aumenta as atitudes positivas da criança em futuras visitas.
Critérios de diagnóstico da dor:
• Observação do comportamento;
• Escuta da criança;
• Expressões faciais;
• Choro;
• Reclamações e movimentos corporais.
Manejo da dor
Determinante para o sucesso da adaptação comportamental!
AAPD: Conferência (1988) sobre manejo comportamental em
Odontopediatra.
• Adotado em 1990;
• Última revisão em 2015.
Manual da ABO: Diretrizes desenvolvidas com base nas
apresentadas pela AAPD.
• Publicado em 2010.
• Atualizado em 2014.
AAPD: Conferência (1988) sobre manejo comportamental em
Odontopediatra.
• Adotado em 1990;
• Última revisão em 2015.
Manual da ABO: Diretrizes desenvolvidas com base nas
apresentadas pela AAPD.
• Publicado em 2010.
• Atualizado em 2014.
Manejo
Comportamental
1. Estabelecer comunicação;
2. Aliviar medo e ansiedade;
3. Devolver qualidade de saúde
bucal;
4. Construir uma relação de
confiança entre o dentista, a
criança e os pais;
5. Promover uma atitude
positiva da criança em relação
aos cuidados de saúde bucal e
durante a consulta odontológica.
Técnicas de Gestão
Comportamental
Manejo do comportamento compreende específicas
técnicas que, quando integradas, aumentam a evolução
de uma criança c o o p e r a d o r a .
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
2. Pais: Ausência ou presença
3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
2. Sedação consciente
3. Anestesia geral
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
2. Pais: Ausência ou presença
3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
2. Sedação consciente
3. Anestesia geral
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
Apresentação de fotos ou vídeos positivos sobre
odontologia e tratamento odontológico A N T E S
da consulta odontológica.
Objetivos:
- Fornecer informações visuais para as crianças e pais sobre
durante a visita odontológica;
- Proporcionar às crianças um ambiente viável para que sejam
realizadas de procedimentos
odontológicos.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.2. Observação direta
Apresentação de vídeo ou permitir que as crianças
diretamente um paciente infantil
colaborador sendo atendido.
Objetivos:
a criança com o ambiente odontológico e com
específicos passos envolvendo o procedimento clínico;
- Dar aos pais e às crianças a oportunidade de perguntar sobre o atendimento
odontológico em um (dentro da zona de
conforto).
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.2. Observação direta
Apresentação de vídeo ou permitir que as crianças
diretamente um paciente infantil
colaborador sendo atendido.
Objetivos:
a criança com o ambiente odontológico e com
específicos passos envolvendo o procedimento clínico;
- Dar aos pais e às crianças a oportunidade de perguntar sobre o atendimento
odontológico em um (dentro da zona de
conforto).
Modelagem
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
T e l l – Explanação verbal do procedimento;
S h o w – Demonstração do procedimento por meio dos aspectos
visual, auditivo, olfatório e/ou tátil;
D o – Sem desviar da explanação e demonstração, realizar o
procedimento.
Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
Objetivos:
- Ensinar aspectos importantes da visita e familiarizar a criança ao
ambiente;
da criança por
meio de dessensibilização e expectativas bem definidas.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
A s k – Perguntar a criança sobre os motivos da visita e seus
sentimentos no momento e em relação aos procedimentos planejados
para aquele atendimento;
T e l l – Explicar os procedimentos por meio de demonstrações e em
um linguagem apropriada ao nível congnitivo e não ameaçadora;
A s k – Novamente perguntar se a criança entende e, como ela se
sente em relação ao tratamento a ser realizado.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Objetivos:
- Identificar e avaliar o nível de ansiedade e medo da criança;
- Ensinar e esclarecer o que irá acontecer com ela;
- Confirmar se a criança está confortável para realizar o procedimento.
Se a criança continuar com dificuldades com
relação ao atendimento naquele momento, o dentista deve
avaliar a situação e modificar o procedimento a ser
realizado no dia.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.5. Controle de voz
Alteração de voz, tom ou ritmo para influenciar e direcionar o
comportamento da criança.
O uso de uma voz assertiva pode
ser considerada AV E R S I VA
para alguns pais não familiarizados
com esta técnica.
Objetivos:
- Ganhar a atenção e adesão da criança;
- Evitar comportamentos negativos ou de recusa;
- Estabelecer “papéis” apropriados entre adultos e crianças.
Não deve subjugar ou ser
agressivo com a criança!
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.6. Comunicação não-verbal
Reforça e guia o comportamento por meio da postura,
expressão facial, linguagem corporal e contato apropriados.
Objetivos:
- Aumentar a eficácia das outras técnicas comunicativas de manejo.
- Ganhar ou manter a atenção da criança e adesão ao atendimento.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.7. Reforço positivo e Elogio descritivo
Reforço positivo: Retribui, gratifica, os
comportamentos desejados, reforçando assim
a probabilidade de recorrência desses
comportamentos.
Elogios descritivos:
Realça, acentua, comportamentos específicos de cooperação com
elogios descritivos, ao invés de dar elogios gerais (“Bom trabalho”).
emphasizes specific cooperative behaviors (“Muito obrigada por você
ter ficado parado durante todo o atendimento! Parabéns.”; “Você está
fazendo um grande trabalho mantendo as suas mãos no colo”).
Feedbackadequado
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Os Reforçadores podem ser de dois tipos:
Sociais Não sociais
- Modulação de voz positiva;
- Expressão facial;
- Elogio verbal;
- Demonstrações físicas de afeto e respeito.
- Brinquedos;
- Lembrancinhas (adesivo,
balão, medalha, anel da
coragem…)
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Os Reforçadores podem ser de dois tipos:
Sociais Não sociais
- Modulação de voz positiva;
- Expressão facial;
- Elogio verbal;
- Demonstrações físicas de afeto e respeito.
- Brinquedos;
- Lembrancinhas (adesivo,
balão, medalha, anel da
coragem…)
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.7. Reforço positivo e Elogio descritivo
Reforço positivo: Retribui, gratifica, os
comportamentos desejados, reforçando assim
a probabilidade de recorrência desses
comportamentos.
Elogios descritivos:
Realça, acentua, comportamentos específicos de cooperação com
elogios descritivos, ao invés de dar elogios gerais (“Bom trabalho”).
emphasizes specific cooperative behaviors (“Muito obrigada por você
ter ficado parado durante todo o atendimento! Parabéns.”; “Você está
fazendo um grande trabalho mantendo as suas mãos no colo”).
Feedbackadequado
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.8. Distração
É a técnica de desviar a atenção da
criança do que pode ser percebido
como um procedimento desagradável.
Dar ao paciente uma pequena pausa
durante um procedimento estressante
pode ser um uso eficaz da distração
antes de considerar técnicas de
orientação de comportamento
mais avançadas.
Anestesia
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Pode ser realizada por meio de:
- Leitura de gibis e livros;
- Uso de brinquedos;
- Filmes e desenhos no tablet e televisão;
- Explorar os detalhes (cabelo, roupa, interesses).
Objetivos:
- Diminuir a percepção de desconforto;
- Evitar comportamentos negativos ou de recusa;
- Aumentar tempo na cadeira (limiar de espera).
AUXILIAR
AUXILIAR
Auxiliar!!!!
Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.1. Imagens positivas antes da consulta
1.2. Observação direta
1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do)
1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask)
1.5. Controle de voz
1.6. Comunicação não-verbal
1.7. Reforço positivo e elogio descritivo
1.8. Distração
1.9. Reestruturação da memória
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
1.9. Reestruturação da memória
É uma abordagem comportamental na qual as
memórias associadas com um evento
negativo ou difícil são reestruturadas em
memórias positivas usando-se informações
sugeridas após o evento ter acontecido.
Objetivos:
- Reestruturar uma experiência odontológica passada difícil ou negativa;
- Melhorar o comportamento da criança nas visitas subsequentes.
Indicação:
- Crianças que tiveram uma visita odontológica difícil ou negativa.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Envolve 4componentes:
(1) Lembretes visuais (foto da criança sorrindo na consulta antes do evento);
(2) Reforço positivo por verbalização (perguntar se a criança contou aos
pais o bom trabalho que fez na última consulta);
(3) Exemplos concretos para codificar detalhes sensoriais (elogiar a
criança para comportamentos específicos, como as mãos no colo); e
(4) Sentimento de realização, satisfação (dever cumprido, orgulho)
(é pedido que a criança demonstre os comportamentos elogiados da última consulta,
o que leva a um senso de realização, satisfação).
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Mão sobre a
boca
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
Mão sobre a
boca
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
2. Pais: Ausência ou presença
3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
2. Sedação consciente
3. Anestesia geral
Guia Básico de Comportamento:
2. Presença dos pais
2. Pais: Ausência ou presença?
Reconhecer se esta situação otimiza ou
prejudica o atendimento.
Contraindicação:
- Pais que não estão dispostos ou são incapazes de estender apoio efetivo
(ansiedade, medo).
Objetivos:
Para os pais:
- Participar do exame e do tratamento da criança;
- Oferecer a crianças mais jovens suporte físico e psicológico;
- Observar a realidade do tratamento dos seus filhos.
- Diminuir a percepção do desconforto;
 Para o dentista:
- Ganhar a atenção das crianças;
- Evitar comportamentos negativos e de recusa;
- Estabelecer os papéis apropriados de dentista-paciente;
- Melhorar a comunicação efetiva entre o dentista, criança e pais;
- Minimizar a ansiedade e alcançar um experiência odontológica positiva;
- Facilitar o consentimento em mudanças no tratamento odontológico da criança.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
2. Pais: Ausência ou presença
3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
2. Sedação consciente
3. Anestesia geral
Guia Básico de Comportamento:
3. Inalação de Óxido nitroso/Oxigênio
3. Inalação de Óxido nitroso/Oxigênio
É uma ténica segura e efetiva para reduzir a
ansiedade e aprimorar a comunicação.
Gás inorgânico, incolor,
odor levemente adocicado.
Objetivos:
- Reduzir ou eliminar a ansiedade;
- Reduzir movimentos e reações ao tratamento odontológico;
- Aumentar a comunicação e cooperação da criança;
- Aumentar o limiar de reação à dor;
- Aumentar a tolerância para longos atendimentos;
- Auxiliar no tratamento do paciente mentalmente / fisicamente incapacitado ou
medicamente comprometido;
- Reduzir o reflexo GAG;
- Potencializar o efeito dos sedativos.
Concentrações acima de 50% ou em
combinação com medicações sedativas
(midazolam), seu uso promove o aumento
da probabilidade de sedação moderada a
profunda.
- Início de ação rápido;
- Efeito facilmente revertido;
- Recuperação rápida e completa.
- Promove um grau variável de
analgesia, amnésia, e redução do
reflexo gastroesofágico.
- Aumenta o limiar da dor. NÃO
DISPENSA O USO DE
ANESTESIA.
Contraindicações:
- Algumas doenças pulmonares obstrutivas crônicas;
- Distúrbios emocionais e dependência relacionada a drogas ilícitas;
- Primeiro trimestre de gestação;
- Doenças recentes que podem comprometer o fluxo de ar (gripes e refriados).
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
2. Pais: Ausência ou presença
3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
2. Sedação consciente
3. Anestesia geral
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
1. Estabilização protetora
Objetivos:
- Reduzir ou eliminar o movimento intempestivo;
- Proteger paciente, a equipe, dentista, os pais, de um ferimento;
- Facilitar a realização de um tratamento odontológico de qualidade.
R est rição da liberdade de mov imento dos pacientes, com ou sem a sua
permissão, a fim de diminuir o risco de injúrias enquanto permite a
co nclusã o seg ura do tratamento.
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
Indicações:
- Tratamento emergencial;
- Falta de cooperação (imaturidade e/ou incapacidade mental ou física);
- Segurança do paciente, do dentista ou dos familiares.
Contraindicação:
- Pacientes cooperativos;
- Condição médica pré-existente;
- Situação não emergencial;
- Pacientes que sofreram trauma físico ou psicológico anterior de estabilização
protetora.
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
Potencial de produzir sérias consequências:
- danos físicos e psicológicos,
- perda da dignidade, e
- violação dos direitos da criança.
Consentimento esclarecido e informado dos pais
→ Pessoas (pais e/ou equipe odontológica).
→ Dispositivos de restrição (imobilização).
• Rever o histórico médico do paciente - existem condições médicas
e/ou comprometimento da função respiratória??
• Cuidado na estabilização das extremidades e tórax!! Não deve
restringir ativamente a circulação ou a respiração;
• Curta duração: Estabilização deve ser encerrada o mais rápido
possível em uma criança que sofre de estresse grave ou histeria para
evitar possíveis traumas físicos ou psicológicos.
Precauções e cuidados:
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
2. Pais: Ausência ou presença
3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
2. Sedação consciente
3. Anestesia geral
Guia Avançado de Comportamento:
2. Sedação consciente
2. Sedação consciente
Objetivos:
- Segurança e bem-estar;
- Minimizar dor e o desconforto;
- Controlar a ansiedade;
- Minimizar o trauma psicológico.
Estado de depressão mínima de consciência que favorece a
receptividade às sugestões e comandos, induzida por droga que
permite contato visual e verbal com o terapeuta, além de manter os
reflexos laringeanos de proteção a criança.
A sedação pode ser utilizada de forma segura e eficaz com pacientes que são
incapazes de cooperar devido à falta de maturidade psicológica ou
emocional e / ou mental, físico, ou deficiência médica.
SEMPRE levar em consideração:
• Outras modalidades alternativas;
• Técnicas anteriores mal sucedidas;
• Falta de cooperação (imaturidade psicológica ou emocional, incapacidade
mental, física ou médica);
• Desenvolvimento emocional da criança (proteger de distúrbios psíquicos);
• Autorização médica.
-Pode ser realizada com benzodiazepínicos
(Midazolan), anti-histamínicos (Fernergan),
sedativos hipnóticos.
Guia Básico de Comportamento:
1. Comunicação com a criança
2. Pais: Ausência ou presença
3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio
Guia Avançado de Comportamento:
1. Estabilização protetora
2. Sedação consciente
3. Anestesia geral
Guia Avançado de Comportamento:
3. Anestesia geral
3. Anestesia geral
Estado controlado de inconsciência acompanhado por
uma perda dos reflexos protetores; incapacidade de responder
à estimulação física ou ao comando verbal intencionalmente.
Indicação:
- Crianças que não cooperam devido a falta de maturidade psicológica e
emocional e/ou alguma incapacidade mental, física ou médica;
- Crianças extremamente não colaboradores, medrosos e ansiosos.
Processo de ambientaçãoda criança para o atendimento
odontológico. Consiste em receber a criança na clínica sem mácara
e gorro, estabelecimento de vínculo, emprego das técnicas de
manejo com ou sem procedimento odontológico. Tem a duração
de quantas sessões forem necessárias até o primeiro atendimento
com sucesso clínico e comportamento colaborador.
Dessensibilização
- Escala de Classificação Comportamental de Frankl (1962)
- Escala Comportamental de Venham (1980)
- Escala da clínica infantil
Como avaliar o Comportamento??
Observação do comportamento e
agrupamento em escalas
- Escala de Classificação Comportamental de Frankl (1962)
- Escala Comportamental de Venham (1980)
- Escala da clínica infantil
Como avaliar o Comportamento??
Observação do comportamento e
agrupamento em escalas
- Escala de Classificação Comportamental de Frankl (1962)
- Escala Comportamental de Venham (1980)
- Escala da clínica infantil
Como avaliar o Comportamento??
Observação do comportamento e
agrupamento em escalas
AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL NA UCI I E UCI II
 Sem protestos físicos, possibilitando boas condições de trabalho;
protesto em voz baixa (resmungos ou choro contido), sem impedir
continuidade do tratamento; bastante movimentação mas atende
solicitações.
Choro, movimentos de braços, pernas, pescoço, cabeça; atende
com resistência; criança tenta interromper atendimento, contudo, o
mesmo é realizado com eficiência.
 Necessária contenção física por uma ou mais pessoas; tenta fugir
da cadeira, cobrir a boca; atendimento pode ter que ser
interrompido.
A orientação do comportamento é
tanto uma artequanto uma
ciência.
Obrigada!

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Psicologia em Odontopediatria

  • 1. Psicologia em Odontopediatria – Parte 2: Técnicas de manejo do comportamento infantil Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Departamento de Odontologia Social e Preventiva Mariana Gonzalez Cademartori
  • 2. Fatores que influenciam as reações das crianças: - Características demográficas; - Características socioeconômicas; - Contexto familiar; - Características maternas (e paternas!!); - Experiências prévias; - Personalidade; - Sentimentos (medo, ansiedade); - Nível congnitivo e de maturidade.
  • 3. Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.  Aumenta a confiança;  Alivia o medo e a ansiedade;  Aumenta as atitudes positivas da criança em futuras visitas. Critérios de diagnóstico da dor: • Observação do comportamento; • Escuta da criança; • Expressões faciais; • Choro; • Reclamações e movimentos corporais. Manejo da dor Determinante para o sucesso da adaptação comportamental!
  • 9.  Aumenta a confiança;  Alivia o medo e a ansiedade;  Aumenta as atitudes positivas da criança em futuras visitas. Critérios de diagnóstico da dor: • Observação do comportamento; • Escuta da criança; • Expressões faciais; • Choro; • Reclamações e movimentos corporais. Manejo da dor Determinante para o sucesso da adaptação comportamental!
  • 10. AAPD: Conferência (1988) sobre manejo comportamental em Odontopediatra. • Adotado em 1990; • Última revisão em 2015. Manual da ABO: Diretrizes desenvolvidas com base nas apresentadas pela AAPD. • Publicado em 2010. • Atualizado em 2014.
  • 11. AAPD: Conferência (1988) sobre manejo comportamental em Odontopediatra. • Adotado em 1990; • Última revisão em 2015. Manual da ABO: Diretrizes desenvolvidas com base nas apresentadas pela AAPD. • Publicado em 2010. • Atualizado em 2014.
  • 14. 2. Aliviar medo e ansiedade;
  • 15. 3. Devolver qualidade de saúde bucal;
  • 16. 4. Construir uma relação de confiança entre o dentista, a criança e os pais;
  • 17. 5. Promover uma atitude positiva da criança em relação aos cuidados de saúde bucal e durante a consulta odontológica.
  • 18. Técnicas de Gestão Comportamental Manejo do comportamento compreende específicas técnicas que, quando integradas, aumentam a evolução de uma criança c o o p e r a d o r a .
  • 19. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 2. Pais: Ausência ou presença 3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 2. Sedação consciente 3. Anestesia geral
  • 20. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 2. Pais: Ausência ou presença 3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 2. Sedação consciente 3. Anestesia geral
  • 21. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 22. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 23. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta Apresentação de fotos ou vídeos positivos sobre odontologia e tratamento odontológico A N T E S da consulta odontológica. Objetivos: - Fornecer informações visuais para as crianças e pais sobre durante a visita odontológica; - Proporcionar às crianças um ambiente viável para que sejam realizadas de procedimentos odontológicos.
  • 24. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança
  • 25. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 26. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.2. Observação direta Apresentação de vídeo ou permitir que as crianças diretamente um paciente infantil colaborador sendo atendido. Objetivos: a criança com o ambiente odontológico e com específicos passos envolvendo o procedimento clínico; - Dar aos pais e às crianças a oportunidade de perguntar sobre o atendimento odontológico em um (dentro da zona de conforto).
  • 27. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.2. Observação direta Apresentação de vídeo ou permitir que as crianças diretamente um paciente infantil colaborador sendo atendido. Objetivos: a criança com o ambiente odontológico e com específicos passos envolvendo o procedimento clínico; - Dar aos pais e às crianças a oportunidade de perguntar sobre o atendimento odontológico em um (dentro da zona de conforto). Modelagem
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 33. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) T e l l – Explanação verbal do procedimento; S h o w – Demonstração do procedimento por meio dos aspectos visual, auditivo, olfatório e/ou tátil; D o – Sem desviar da explanação e demonstração, realizar o procedimento.
  • 34. Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
  • 35. Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
  • 36. Objetivos: - Ensinar aspectos importantes da visita e familiarizar a criança ao ambiente; da criança por meio de dessensibilização e expectativas bem definidas.
  • 37. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 38. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) A s k – Perguntar a criança sobre os motivos da visita e seus sentimentos no momento e em relação aos procedimentos planejados para aquele atendimento; T e l l – Explicar os procedimentos por meio de demonstrações e em um linguagem apropriada ao nível congnitivo e não ameaçadora; A s k – Novamente perguntar se a criança entende e, como ela se sente em relação ao tratamento a ser realizado.
  • 39. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança Objetivos: - Identificar e avaliar o nível de ansiedade e medo da criança; - Ensinar e esclarecer o que irá acontecer com ela; - Confirmar se a criança está confortável para realizar o procedimento. Se a criança continuar com dificuldades com relação ao atendimento naquele momento, o dentista deve avaliar a situação e modificar o procedimento a ser realizado no dia.
  • 40. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 41. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.5. Controle de voz Alteração de voz, tom ou ritmo para influenciar e direcionar o comportamento da criança. O uso de uma voz assertiva pode ser considerada AV E R S I VA para alguns pais não familiarizados com esta técnica. Objetivos: - Ganhar a atenção e adesão da criança; - Evitar comportamentos negativos ou de recusa; - Estabelecer “papéis” apropriados entre adultos e crianças. Não deve subjugar ou ser agressivo com a criança!
  • 42. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 43. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.6. Comunicação não-verbal Reforça e guia o comportamento por meio da postura, expressão facial, linguagem corporal e contato apropriados. Objetivos: - Aumentar a eficácia das outras técnicas comunicativas de manejo. - Ganhar ou manter a atenção da criança e adesão ao atendimento.
  • 44.
  • 45. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 46. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.7. Reforço positivo e Elogio descritivo Reforço positivo: Retribui, gratifica, os comportamentos desejados, reforçando assim a probabilidade de recorrência desses comportamentos. Elogios descritivos: Realça, acentua, comportamentos específicos de cooperação com elogios descritivos, ao invés de dar elogios gerais (“Bom trabalho”). emphasizes specific cooperative behaviors (“Muito obrigada por você ter ficado parado durante todo o atendimento! Parabéns.”; “Você está fazendo um grande trabalho mantendo as suas mãos no colo”). Feedbackadequado
  • 47. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança Os Reforçadores podem ser de dois tipos: Sociais Não sociais - Modulação de voz positiva; - Expressão facial; - Elogio verbal; - Demonstrações físicas de afeto e respeito. - Brinquedos; - Lembrancinhas (adesivo, balão, medalha, anel da coragem…)
  • 48.
  • 49. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança Os Reforçadores podem ser de dois tipos: Sociais Não sociais - Modulação de voz positiva; - Expressão facial; - Elogio verbal; - Demonstrações físicas de afeto e respeito. - Brinquedos; - Lembrancinhas (adesivo, balão, medalha, anel da coragem…)
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.7. Reforço positivo e Elogio descritivo Reforço positivo: Retribui, gratifica, os comportamentos desejados, reforçando assim a probabilidade de recorrência desses comportamentos. Elogios descritivos: Realça, acentua, comportamentos específicos de cooperação com elogios descritivos, ao invés de dar elogios gerais (“Bom trabalho”). emphasizes specific cooperative behaviors (“Muito obrigada por você ter ficado parado durante todo o atendimento! Parabéns.”; “Você está fazendo um grande trabalho mantendo as suas mãos no colo”). Feedbackadequado
  • 55. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 56. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.8. Distração É a técnica de desviar a atenção da criança do que pode ser percebido como um procedimento desagradável. Dar ao paciente uma pequena pausa durante um procedimento estressante pode ser um uso eficaz da distração antes de considerar técnicas de orientação de comportamento mais avançadas. Anestesia
  • 57. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança Pode ser realizada por meio de: - Leitura de gibis e livros; - Uso de brinquedos; - Filmes e desenhos no tablet e televisão; - Explorar os detalhes (cabelo, roupa, interesses). Objetivos: - Diminuir a percepção de desconforto; - Evitar comportamentos negativos ou de recusa; - Aumentar tempo na cadeira (limiar de espera). AUXILIAR AUXILIAR
  • 59. Fonte: imagem cedida pela Profa. D.D. Torriani - NETRAD
  • 60.
  • 61.
  • 62. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.1. Imagens positivas antes da consulta 1.2. Observação direta 1.3. Diga-mostre-faça (Tell-show-do) 1.4. Pergunte-diga-pergunte (Ask-tell-ask) 1.5. Controle de voz 1.6. Comunicação não-verbal 1.7. Reforço positivo e elogio descritivo 1.8. Distração 1.9. Reestruturação da memória
  • 63. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 1.9. Reestruturação da memória É uma abordagem comportamental na qual as memórias associadas com um evento negativo ou difícil são reestruturadas em memórias positivas usando-se informações sugeridas após o evento ter acontecido. Objetivos: - Reestruturar uma experiência odontológica passada difícil ou negativa; - Melhorar o comportamento da criança nas visitas subsequentes. Indicação: - Crianças que tiveram uma visita odontológica difícil ou negativa.
  • 64. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança Envolve 4componentes: (1) Lembretes visuais (foto da criança sorrindo na consulta antes do evento); (2) Reforço positivo por verbalização (perguntar se a criança contou aos pais o bom trabalho que fez na última consulta); (3) Exemplos concretos para codificar detalhes sensoriais (elogiar a criança para comportamentos específicos, como as mãos no colo); e (4) Sentimento de realização, satisfação (dever cumprido, orgulho) (é pedido que a criança demonstre os comportamentos elogiados da última consulta, o que leva a um senso de realização, satisfação).
  • 65. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança Mão sobre a boca
  • 66. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança Mão sobre a boca
  • 67. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 2. Pais: Ausência ou presença 3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 2. Sedação consciente 3. Anestesia geral
  • 68. Guia Básico de Comportamento: 2. Presença dos pais 2. Pais: Ausência ou presença? Reconhecer se esta situação otimiza ou prejudica o atendimento. Contraindicação: - Pais que não estão dispostos ou são incapazes de estender apoio efetivo (ansiedade, medo).
  • 69. Objetivos: Para os pais: - Participar do exame e do tratamento da criança; - Oferecer a crianças mais jovens suporte físico e psicológico; - Observar a realidade do tratamento dos seus filhos. - Diminuir a percepção do desconforto;  Para o dentista: - Ganhar a atenção das crianças; - Evitar comportamentos negativos e de recusa; - Estabelecer os papéis apropriados de dentista-paciente; - Melhorar a comunicação efetiva entre o dentista, criança e pais; - Minimizar a ansiedade e alcançar um experiência odontológica positiva; - Facilitar o consentimento em mudanças no tratamento odontológico da criança.
  • 70. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 2. Pais: Ausência ou presença 3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 2. Sedação consciente 3. Anestesia geral
  • 71. Guia Básico de Comportamento: 3. Inalação de Óxido nitroso/Oxigênio 3. Inalação de Óxido nitroso/Oxigênio É uma ténica segura e efetiva para reduzir a ansiedade e aprimorar a comunicação. Gás inorgânico, incolor, odor levemente adocicado. Objetivos: - Reduzir ou eliminar a ansiedade; - Reduzir movimentos e reações ao tratamento odontológico; - Aumentar a comunicação e cooperação da criança; - Aumentar o limiar de reação à dor; - Aumentar a tolerância para longos atendimentos; - Auxiliar no tratamento do paciente mentalmente / fisicamente incapacitado ou medicamente comprometido; - Reduzir o reflexo GAG; - Potencializar o efeito dos sedativos.
  • 72. Concentrações acima de 50% ou em combinação com medicações sedativas (midazolam), seu uso promove o aumento da probabilidade de sedação moderada a profunda. - Início de ação rápido; - Efeito facilmente revertido; - Recuperação rápida e completa. - Promove um grau variável de analgesia, amnésia, e redução do reflexo gastroesofágico. - Aumenta o limiar da dor. NÃO DISPENSA O USO DE ANESTESIA. Contraindicações: - Algumas doenças pulmonares obstrutivas crônicas; - Distúrbios emocionais e dependência relacionada a drogas ilícitas; - Primeiro trimestre de gestação; - Doenças recentes que podem comprometer o fluxo de ar (gripes e refriados).
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  • 74. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 2. Pais: Ausência ou presença 3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 2. Sedação consciente 3. Anestesia geral
  • 75. Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 1. Estabilização protetora Objetivos: - Reduzir ou eliminar o movimento intempestivo; - Proteger paciente, a equipe, dentista, os pais, de um ferimento; - Facilitar a realização de um tratamento odontológico de qualidade. R est rição da liberdade de mov imento dos pacientes, com ou sem a sua permissão, a fim de diminuir o risco de injúrias enquanto permite a co nclusã o seg ura do tratamento.
  • 76. Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora Indicações: - Tratamento emergencial; - Falta de cooperação (imaturidade e/ou incapacidade mental ou física); - Segurança do paciente, do dentista ou dos familiares. Contraindicação: - Pacientes cooperativos; - Condição médica pré-existente; - Situação não emergencial; - Pacientes que sofreram trauma físico ou psicológico anterior de estabilização protetora.
  • 77. Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora Potencial de produzir sérias consequências: - danos físicos e psicológicos, - perda da dignidade, e - violação dos direitos da criança. Consentimento esclarecido e informado dos pais → Pessoas (pais e/ou equipe odontológica). → Dispositivos de restrição (imobilização).
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  • 82. • Rever o histórico médico do paciente - existem condições médicas e/ou comprometimento da função respiratória?? • Cuidado na estabilização das extremidades e tórax!! Não deve restringir ativamente a circulação ou a respiração; • Curta duração: Estabilização deve ser encerrada o mais rápido possível em uma criança que sofre de estresse grave ou histeria para evitar possíveis traumas físicos ou psicológicos. Precauções e cuidados:
  • 83. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 2. Pais: Ausência ou presença 3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 2. Sedação consciente 3. Anestesia geral
  • 84. Guia Avançado de Comportamento: 2. Sedação consciente 2. Sedação consciente Objetivos: - Segurança e bem-estar; - Minimizar dor e o desconforto; - Controlar a ansiedade; - Minimizar o trauma psicológico. Estado de depressão mínima de consciência que favorece a receptividade às sugestões e comandos, induzida por droga que permite contato visual e verbal com o terapeuta, além de manter os reflexos laringeanos de proteção a criança.
  • 85. A sedação pode ser utilizada de forma segura e eficaz com pacientes que são incapazes de cooperar devido à falta de maturidade psicológica ou emocional e / ou mental, físico, ou deficiência médica. SEMPRE levar em consideração: • Outras modalidades alternativas; • Técnicas anteriores mal sucedidas; • Falta de cooperação (imaturidade psicológica ou emocional, incapacidade mental, física ou médica); • Desenvolvimento emocional da criança (proteger de distúrbios psíquicos); • Autorização médica. -Pode ser realizada com benzodiazepínicos (Midazolan), anti-histamínicos (Fernergan), sedativos hipnóticos.
  • 86. Guia Básico de Comportamento: 1. Comunicação com a criança 2. Pais: Ausência ou presença 3. Inalação Óxido nitroso/Oxigênio Guia Avançado de Comportamento: 1. Estabilização protetora 2. Sedação consciente 3. Anestesia geral
  • 87. Guia Avançado de Comportamento: 3. Anestesia geral 3. Anestesia geral Estado controlado de inconsciência acompanhado por uma perda dos reflexos protetores; incapacidade de responder à estimulação física ou ao comando verbal intencionalmente. Indicação: - Crianças que não cooperam devido a falta de maturidade psicológica e emocional e/ou alguma incapacidade mental, física ou médica; - Crianças extremamente não colaboradores, medrosos e ansiosos.
  • 88. Processo de ambientaçãoda criança para o atendimento odontológico. Consiste em receber a criança na clínica sem mácara e gorro, estabelecimento de vínculo, emprego das técnicas de manejo com ou sem procedimento odontológico. Tem a duração de quantas sessões forem necessárias até o primeiro atendimento com sucesso clínico e comportamento colaborador. Dessensibilização
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  • 91. - Escala de Classificação Comportamental de Frankl (1962) - Escala Comportamental de Venham (1980) - Escala da clínica infantil Como avaliar o Comportamento?? Observação do comportamento e agrupamento em escalas
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  • 93. - Escala de Classificação Comportamental de Frankl (1962) - Escala Comportamental de Venham (1980) - Escala da clínica infantil Como avaliar o Comportamento?? Observação do comportamento e agrupamento em escalas
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  • 95. - Escala de Classificação Comportamental de Frankl (1962) - Escala Comportamental de Venham (1980) - Escala da clínica infantil Como avaliar o Comportamento?? Observação do comportamento e agrupamento em escalas
  • 96. AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL NA UCI I E UCI II  Sem protestos físicos, possibilitando boas condições de trabalho; protesto em voz baixa (resmungos ou choro contido), sem impedir continuidade do tratamento; bastante movimentação mas atende solicitações. Choro, movimentos de braços, pernas, pescoço, cabeça; atende com resistência; criança tenta interromper atendimento, contudo, o mesmo é realizado com eficiência.  Necessária contenção física por uma ou mais pessoas; tenta fugir da cadeira, cobrir a boca; atendimento pode ter que ser interrompido.
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  • 98. A orientação do comportamento é tanto uma artequanto uma ciência. Obrigada!