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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE INTEGRAÇÃO ACADÊMICA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROJETO INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À
DOCÊNCIA
CAMPUS I
ATUAÇÃO: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E
PROFISSIONALIZANTE DR. ELPÍDIO DE ALMEIDA
Bolsistas
Juliana Nascimento
de Almeida
Juliana Karol
de Oliveira Falcão
Ítalo Pereira
De Sousa
Tissiane Gomes
Jessica Professor Supervisor:
Eriberto Souto
República Oligárquica
Atividades realizadas no
dia 25/052015.
Texto Introdutório: República
Oligárquica
A República Oligárquica inaugurou um novo período político no Brasil, durante a Primeira
República ou República Velha. Convencionou-se chamar de República Velha, o período
histórico compreendido desde a Proclamação da República em 1889 até a ascensão de
Getúlio Vargas em 1930. O referido período é comumente divido em duas etapas: 1)
República da Espada: tem esse nome, pois foi o momento histórico em que o Brasil foi
governado por dois militares: Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. 2)
República das Oligarquias: período que vai da eleição de Prudente de Morais até a
Revolução de 1930 (liderada por Getúlio Vargas).
Designa-se como oligarquia a forma de governo na qual o poder político se concentra nas
mãos de um pequeno número de pessoas, privilegiado por algum motivo. A história
republicana do Brasil é fortemente marcada pela Oligarquia. Durante a República Velha, os
grandes proprietários de terras se beneficiavam de seus poderes econômicos para se
apropriar dos meios políticos. Diante disso, no referido período, a corrupção, as trocas de
favores, bem como outras condutas inadequadas se fizeram presentes para sustentar,
principalmente, o poder de um grupo – os cafeicultores. Dessa maneira, embora um regime
democrático e representativo fosse vigente, apenas uma porção da sociedade era largamente
favorecida, gerindo o Estado de acordo com seus próprios interesses. A supremacia política
das oligarquias assentava-se na Política dos Governadores, praticada com base na Política
do Café com Leite; no Coronelismo; no Voto de Cabresto; no Clientelismo.
Texto Introdutório: República
Oligárquica
Convencionou-se chamar de Política dos Governadores a troca mútua de favores, na qual
com o apoio dos chefes políticos locais (oligarquias), os governadores ajudavam a eleger o
presidente da República; este retribuía o apoio político, oferecendo verbas e empregos aos
governadores. Criada em 1900, pelo presidente Campo Sales, os mecanismos implícitos nesta
política garantiram a permanência das oligarquias no poder. A chamada Política dos
Governadores possibilitou o esquema político de alternância entre São Paulo e Minas
Gerais.
A Política do Café com Leite representa a hegemonia política nacional do estado de São
Paulo e de Minas Gerais. O primeiro estado era o mais rico da federação e o seguinte o mais
populoso e segundo mais rico. A oligarquia paulista era representada pelo Partido
Republicano Paulista (PRP), e a mineira, pelo Partido Republicano Mineiro (PRM). As
oligarquias desses dois estados concordavam e apoiavam uma o candidato da outra; dessa
maneira, somente políticos desses dois estados eram eleitos à presidência de modo alternado.
Assim, ora o chefe de estado sairia do meio político paulista, ora do mineiro; e representaria
os interesses das duas oligarquias. A denominação "café com leite" faz referência à economia
de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite.
Para vigorar a eleição dos candidatos escolhidos, era preciso que alguém estivesse por trás
de tudo isso. A manipulação das eleições era garantida pelos coronéis, os quais não eram
militares, mas sim grandes produtores rurais
Texto Introdutório: República
Oligárquica
O título foi distribuído em troca de favores ainda na época do Brasil Império, quando os
grandes proprietários recebiam a patente de coronel, para recrutarem pessoas para a
Guarda Nacional, que fossem fiéis ao império, alinhadas ao interesse do governo e das elites.
Esse título manteve o seu prestígio depois da proclamação da República. O voto aberto
determinava a dominação dos coronéis nas suas regiões, nos chamados “currais eleitorais”.
O coronel estabelecia os votos dos seus comandados em troca de favores como cargos
públicos e presentes diversos.
Essa prática do eleitorado em vender seus votos, contribuía para o voto do cabresto. A
imposição de um candidato aos eleitores pelos chefes políticos locais podia se processar pela
troca de favores, mas também pela violência ou fraude, como manipulação dos resultados ou
roubo de urnas, além da inclusão do voto de pessoas mortas ou ausentes. Foi esse controle
dos votos políticos que ficou conhecido como voto de cabresto, e manteve as oligarquias
rurais no poder.
Tudo isso só foi possível pela prática política do Clientelismo, a qual se fundamenta na de
troca de favores, onde os eleitores são encarados como “clientes”. O político (patrão)
concentra seus projetos e funções no intuito de prover os interesses de indivíduos ou grupos
(clientes) com os quais mantém uma relação de proximidade pessoal. Nesta relação de troca
o político recebe os votos que busca para se eleger no cargo desejado. Dessa forma, no
clientelismo prevalece as trocas individuais de bens privados entre indivíduos desiguais –
patrões e clientes.
Texto Introdutório: República
Oligárquica
O conceito básico do clientelismo pode ser estendido para uma visão mais contemporânea,
que se expressa através da relação entre atores políticos, permeada por concessão de
benefícios públicos, como empregos, benefícios fiscais, e isenções, em troca de apoio político.
Dessa maneira, permanece a forma básica do clientelismo – a negociação do voto. Dito isto,
depreende-se que o clientelismo dá origem a corrupção, tendo em vista que esse sistema
produz grande parte das irregularidades políticas e institucionais, além de proporcionar o
mau uso da “máquina pública”, prejudicando a população. Diante disso, para o
melhoramento social, político e econômico da Nação, torna-se fundamental o combate a tal
prática, através do esclarecimento dos cidadãos.
Referências
CARVALHO, Leandro. República Oligárquica. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/historiab/republica-oligarquica.htm>. Acesso em: 14 maio
2015.
KOSHIBA, Luiz, PEREIRA, Denise Manzi Frayze. História do Brasil. São Paulo. Ed. Atual,
1996.
VAZ, Valéria. Ser protagonista: História, 3º ano: ensino médio/ obra coletiva concebida,
desenvolvida e produzida por Edições SM. 2. ed. São Paulo: Edições SM,2013. (Coleção ser
protagonista; 3).
Cordel : “Política do Café com Leite”
Alunas: Dayrla Kelly; Letícia Leal.
Durante a República
Que deveria ser de todos
A soberania era controlada
Por quem produzisse
O que naquela época
Era primordial.
Café, leite
Quem diria
Juntos deslumbram uma força
Um gosto agradável ao paladar
Imaginar os seus carros chefes
Sua troca no poder na República.
Foto: Google imagens
Cordel:“300 Picaretas”
Alunos: Brygyt Lenina; Denise de Oliveira;
Rayanne Pereira.
Eita “coroné”
Ao invés da justiça, pirraça irei fazer
Te faço votar em meu companheiro
E em troca te darei de comer
Sou cabra da peste, dinheiro faço
chover
Me faça um favor em troca de seu
valor.
Parabéns a vocês que sabem obedecer
Os favores continuam, e vocês a
“viver”
Não estou a roubar, apenas a dever
Aprendam a votar e as terras irão ter.
“Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o
Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer
trocado
Por um par se sapatos, um saco de
farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram
outra vez
O congresso continua a serviço de
vocês”
300 picaretas – Paralamas do sucesso
Cordel: “Voto de Cabresto”
Alunos: Davi de Sousa; José Werlandiê.
Hap do Cabresto
Manda quem pode
Obedece quem tem juízo
Lá vem o poderoso coronel
Esbanjando o seu “nobre” sorriso.
Líder opressor que gosta de mandar
Arrastando seus criados
Obrigando-os a votar
Vote nele, vote lá.
Agora vote não
Pra ver no que vai dá
Ai de quem não obedecer
Logo, punido será.
Manda quem pode
Obedece quem tem juízo
Apenas quem sai ganhando
É o poderoso coronel rico.
Foto: Google imagens
Cordel: “Clientelismo”
Alunas: Joyce; Layse ; Karolayne
Kércia; Nathalya.
Bestialização
A política é assim
Uma mão lava a outra
E um político vai surgir.
Se o rico ganha
O pobre mal sabe que perde
A mulher tá na cozinha
Não sabe nem quem o marido elege.
Pobre do analfabeto, negro ou cristão
Não tem direito de votar
Por isso ninguém lava a sua mão.
Se bate o pé e diz: “não vou votar”
O coronel pede a terra
Então fica sem comida
E sem casa para morar.
Pede até pelo amor a Deus
Diz que não vai mais o enfrentar
Se conforma mais uma vez
Sem ao menos reivindicar.
Foto: Google imagens
Ludo Histórico
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
Oficina de aplicação de Jogos
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
Oficina de produção de cordel
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
Plano de aula
Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Elpídio de Almeida
Disciplina: História
Professor Supervisor: Eriberto Souto
Pibidianos: Ítalo Pereira de Sousa, Jéssica, Juliana Falcão, Juliana Almeida, Tissiane
Gomes
Duração da aula: 90 minutos
Plano de Aula
1 – Tema: A república do café com leite
2 – Eixo Problematizador:
Como se configurava a política na república do café com leite?
3 – Justificativa:
Muitas características da época da república do café com leite são possíveis ser
enxergadas ainda hoje, mas como se configurava essa política? Essa política de
alternância de poder ainda é utilizada hoje, e nós paraibanos estamos inseridos em algo
desse tipo.
4 – Objetivo Geral:
* Explanar de maneira ampla a configuração da política do café com leite.
Plano de aula
5 – Objetivos específicos:
* Analisar os poderes que alternavam nessa política.
* Problematizar as marcas deixadas por essa política.
* Refletir sobre como isso está presente no nosso estado.
6 – Conteúdos Programáticos:
* Que estados estavam presente na principal formação da política do café com leite
* Como funcionava essa política
* O fim dessa política realmente aconteceu?
7 – Metodologia:
* Aulas discursivas e expositivas com uso do quadro branco, Datashow e jogos
didáticos.
8 – Avaliação:
* Discussão em sala de aula.
9 – Referências bibliográficas:
VAZ, Valéria. Ser Protagonista: História, 3º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM,
2013.
Slide
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
Vídeo
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
HISTÓRIAS DE VIDAS
1. ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
SETE VIDAS
Gato: animal lindo e carinhoso que
necessita de atenção. Cada vez que um
felino cruza minha porta é uma alegria e
um alívio, pois sei que aquela criatura
bela e formosa irão parar de sofrer de
sede e de fome. Às vezes me pego
pensando: “porque a sociedade insiste em
maltratar esses bichinhos?”. Mas, junto
com o alívio e a alegria vem a
preocupação, porque tentamos ajudá-los,
entretanto, se chegar um dia em que não
teremos o que dar a eles? E no dia em
que pedirem um pouco de leite? Por
enquanto, fazemos o necessário para
mantê-los limpos e bem cuidados e
tentamos superar as dificuldades.
Tem uma frase conhecida que diz: “o
amor move montanhas” e talvez seja
verdade.
Aqueles gatinhos, muitas vezes, chegam
tão debilitados na minha casa que até
penso que não vão se recuperar. Chegam
machucados fisicamente e
psicologicamente. Será que o mundo é tão
desumano assim? Será que as pessoas não
têm compaixão por nada, nem por
ninguém?
Às vezes tiramos do nosso para dar a eles.
Quase nunca resistimos quando aqueles
gatinhos chegam e pedem carinho. Dão
um pouquinho de trabalho? Sim, mas o
que não dá trabalho na vida? Existe uma
frase muito sábia: “a cada vez que
conheço as pessoas, gosto ainda mais dos
animais”.
A CHEGADA DE
PINGO
Certo dia eu estava voltando da casa de
uma amiga, quando passei por um
terreno vazio e escutei uns miados
muito feios. Aquilo me chamou a
atenção. Procurei para ver se
encontrava alguma coisa, mas não
achei nada, não dava para enxergar
bem, pois chovia bastante. Não desisti,
tentei novamente, foi quando encontrei
no canto da parede um bichinho
pequenino, todo molhado. Fui até lá e
ele começou a miar ainda mais. Era um
gatinho que possuía aproximadamente
duas semanas de vida. Peguei-o e levei-
o para minha casa. Ao chegar em casa
o enrolei em um lençol e o segurei
firme.
Saí para comprar comida e ele, por
estar faminto, comeu tudo. Assim,
cuidei dele, levei-o ao veterinário,
mandei aplicar vacina, comprei sua
cama.
Ele foi ficando apegado a mim e a
minha mãe e nós também fomos
ficando apegadas a ele.
Certo dia, saí para ir até a escola e ele
seguiu seu cotidiano como de costume,
saindo a noite para fazer suas
necessidades. Eu retornei para casa,
mas ele nada de aparecer. Passou-se
um dia, dois, e eu já estava
desesperada. No terceiro dia, ele
apareceu todo sujo e machucado.
Cuidei, dei banho e desde esse dia ele
não mais tomou essa atitude. Hoje ele é
um gatinho muito gordo e carinhoso,
ele é de fato o mais mimado da minha
casa.
A GRANDE PEROLA
Tinha pouco mais de sete anos quando ganhei da minha avó meu primeiro animal
de estimação. Ele era um lindo, esbelto e vistoso peixe dourado. Fiquei bastante
feliz com a sua chegada, não me cansava de ficar admirando-o no aquário.
Logo eu, filha única, sozinha e tímida, havia ganhado um peixe para ser minha
companhia. Passei dias e dias pensando em um nome legal para dar a ele, foi
quando veio em minha cabeça o nome Frank, ou melhor, o sobrenome Frank
(Sempre fui apaixonada pela Segunda Guerra Mundial e em especial pela Anne
Frank).
O tempo passou e eu conheci as novas pessoas, os novos amigos da minha idade e,
então, comecei a deixar Frank de lado, mal ligava para ele. Certo dia saí de manhã
para a casa de Paula, minha nova amiga na época, e deixei Frank só. Esqueci-me
de alimentá-lo. Eu voltei para casa somente às dez horas da noite e só vim porque
a minha mãe foi me buscar. Chego e me deparo com Frank morto.
Foi tão doloroso para mim, uma dor me invadiu, uma sensação de culpa, nossa!
Por que deixei isso acontecer? Minha mãe me viu chorando e, então, contei a ela o
motivo. Depois de tudo tive que dar descarga no Frank. Passei noites e mais noites
chorando e até hoje não me perdôo. Aprendi com a dor a dar valor às pequenas
coisas, pois são as que nos fazem mais felizes e como diz o ditado “Só damos valor
depois que perdemos”.
INFÂNCIA, SEMPRE MARCANTE
Tive uma infância agitada e marcante, não que uma infância calma não seja
marcante. Porém, a minha foi bastante animada visto que moro em uma rua onde
todas as crianças eram unidas, dos mais novos aos mais velhos. Era de lei todas as
noites as crianças, inclusive eu, irem para o meio da rua a fim de brincarem. Eram
diversas brincadeiras, toca-toca, barra-bandeira, toca-alto, baleada, esconde-
esconde.
Eu e uma amiga nos escondemos na casa dela, onde ocorreu um momento trágico.
Quando a gente entrou em sua casa a coelha dela, que era chamada Chiara, estava
perto do portão prestes a sair e fugir. Óbvio, eu sempre tive medo de coelhos e
minha amiga pediu para que eu, justamente eu, pegasse a coelha e colocasse longe
do portão. Eu com muito sacrifício fiz o que ela havia me pedido, mas deixei
avisado que se ela me mordesse eu soltava ela. Minha amiga me garantiu que
Chiara não iria me morder.
Fui confiante e quando peguei a coelha ela me mordeu e então joguei ela pra cima.
Infelizmente, a pancada dela no chão foi muito forte e ela morreu na hora. Era de
se esperar que ela, minha amiga, ficasse decepcionada.
OS PEIXINHOS DA MINHA VIDA
Há exatamente cinco anos atrás, no dia 06 de fevereiro de 2011, meu aniversário,
ao voltar da casa da minha avó, a minha tia chegou com um presente para mim:
um peixinho. Fiquei muito feliz, porque ele foi o meu primeiro animal de
estimação. Ele ficou comigo por mais ou menos quatro anos e depois, por motivos
de velhice, acabou falecendo.
Todavia, o que realmente marcou foi o meu aniversário de 16 anos. Vários amigos
e a minha mãe resolveram fazer uma festa surpresa para mim. Foi ótimo, foi
lindo, nos divertimos, conversei, eu adorei, mas quando eu achei que já tinha
acabado eles me surpreenderam novamente. No dia seguinte, dois amigos
chegaram à minha casa com mais uma coisa: meu segundo peixinho. Aí sim, eu
fiquei ainda mais feliz, minha felicidade estava realmente completa, com amigos
de verdade, minha família que sempre foi tudo para mim e, um bichinho de que
gosto muito. Depois de um ano e meio eu notei meu peixinho muito quieto, triste e
mudando de cor, fui para a escola pensando nele e em sua saúde. Quando cheguei,
infelizmente, ele estava morto.
A LUA DA MINHA VIDA
Em certa época, quando comecei a entender o mundo, reparei que a origem da
humanidade foi algo nocivo para os animais e para a natureza. Por isso, sempre
tive a vontade de criar um cachorro, tudo bem que poderia ser qualquer outro
animal, mas na época os que eu mais vi sofrer foram os cachorros.
Meu desejo era ter uma fêmea, pois eram as que foram mais abandonadas.
Chegou um pouco tarde, já tinha 15 anos, involuntária e intrometida. Ela invadiu
minha casa à noite, em plena lua cheia. A sujeira escondia seus pêlos brancos.
Mandaram-me deixar ela na rua, mas eu não consegui e fiquei com ela. Durante a
noite, a dificuldade era imensa. Ela era pequena e não sabia ficar sozinha. Suja em
um canto da sala, ela sempre tinha mania de sair e bagunçar toda a casa do
vizinho. Ela melhorou quando construíram um muro no quintal da casa. Pelo
menos, ela agora corre livremente pelo quintal.
Pensei que o nome dela poderia ser Lua, pois este satélite natural é tão lindo e
pronto: duas coisas que eu admiro. Por isso, só cuida quem tem responsabilidade e
ama, visto que não se deve abandonar os animais depois. Não te abandonaram,
então não abandone também.
LINDO CACHORRO
Em um dia de muita chuva todos nós esperávamos meu pai chegar de seu
trabalho, quando ele finalmente apareceu foi todo molhado e com um cachorrinho
nos braços. O cachorro estava muito assustado pela perversidade do ser humano
que antes julgava ser o seu melhor amigo. Quando meu pai chegou informou que o
dócil cachorro estava na rua muito apavorado com toda a situação que estava
ocorrendo na sua vida.
Ele entrou em casa com cara de carinho para receber e, eu muito novo, cheio de
amor para dar a ele. Foi muito bom conseguir a confiança dele, com muito carinho
consegui que ele confiasse novamente nos seres humanos. Eu sinto que resgatei
uma vida com muita boa vontade.
O cachorrinho cresceu, ficou lindo, cheio de vida e com gás de conhecer o mundo
de outra forma, de uma maneira que antes ele ainda não havia conhecido.
Entretanto, infelizmente ficou velho e acabou falecendo, mas apesar de tudo eu
ainda continuo amando ele e nunca vou esquecê-lo.
2. FAMÍLIA
MEU PRIMEIRO AMOR
Com nove anos de idade fui morar com minha tia e meu primo na cidade de
Lucena na Paraíba. Casa grande, vida nova, escola nova, praia, tudo novo: a
melhor coisa que me aconteceu. Isso até um dia em que um acontecimento trágico
ocorreu em nossas vidas. Dois anos após a minha mudança meu primo foi
assassinado em frente a nossa casa após um assalto. Minha tia que tinha câncer
desistiu de lutar para viver.
E foi assim que tudo começou, com a desistência da minha tia, eu teria que ser
mais responsável, pois ela não ia mais ao médico, não tomava mais seus remédios e
não queria mais viver. Com essa situação apavorante a única coisa a fazer era
aprender a cuidar dela, sem ter medo ou nojo do que poderia acontecer. O câncer
dela era de pele, eu ficava muito chateada ao ver as pessoas com nojo e medo de
chegarem peto dela. Eu não tinha reação diante dessas atitudes que presenciava.
Um dia acordei com o som de seu choro desesperado ao constatar que seu cabelo
estava caindo, aquela cena me comoveu muito fazendo com que minha “ficha
caísse” e eu percebesse que devia fazer algo para ajudá-la, pois me sentia culpada
por tudo aquilo que estava acontecendo.
Três meses depois minha tia e eu fizemos uma peruca linda, a qual ela usava e não
tinha vergonha. Um ano depois voltamos para Campina Grande onde ela fez
vários tratamentos e nunca deixou de usar nossa peruca. Eu amava ver ela
produzida, entretanto, nem tudo é para sempre, em Dezembro de 2013 ela faleceu e
naquele dia a vi toda linda em seu velório. Percebi também que ela foi e sempre
será o meu primeiro amor.
UM TRISTE ANO
Há sete anos aconteceu algo muito triste na minha vida que me abalou muito: foi à
morte do meu primo-irmão. Foi muito triste para mim, pois éramos como “carne e
unha”, vivíamos juntos para cima e para baixo. Em 16 de abril de 2008, ano
bastante triste, meu primo-irmão morreu afogado tentando ajudar a namorada e
a amiga.
Levou-se três dias para encontrar o corpo e eu mantinha em meu peito a chama
viva da esperança acreditando sempre que ele ainda estava vivo. O mais
deprimente para mim foi ver o corpo, visto que o mesmo encontrava-se com
mordidas de animais marinhos. Foi muito difícil suportar a sua perda.
No mesmo ano, após quatro meses, perdi meu animal de estimação. Eu era muito
apegada a ele, meu hamster. Foi dessa outra perca que veio mais outra tristeza na
minha vida, mas tudo bem, esta foi mais fácil de suportar. Eu já sabia que meu
animal estava em seus últimos dias de vida.
No mês de dezembro descobrimos que meu avô estava com um problema no
fígado e tinha que fazer hemodiálise. Como sabemos quem faz esse tipo de
tratamento não tem muitos anos de vida, foi outra tristeza. Cheguei até a
questionar: “por que Deus, por que isto tudo está acontecendo comigo?” Minha
avó me deu uma lição de vida, ela disse que Deus tem um propósito nas nossas
vidas e ele não nos faz sofrer. Agora, eu sei que tudo que acontece na nossa
existência, sendo bom ou sendo ruim, temos que aceitar.
TURBULÊNCIA
Minha vida transformou-se completamente após o dia 17 de fevereiro de 2012, foi
o pior dia da minha vida, pois nesse dia terminava o casamento do meu pai com a
minha mãe. Foi uma época muito conturbada, de muita tristeza, eu sofri muito,
sentia a ausência da união da minha família. Eu, minha mãe e minha irmã fomos
morar com os meus avós maternos.
Ficamos dependentes deles, pois minha mãe estava desempregada, mas,
felizmente, alguns meses depois ela conseguiu um emprego e nossa vida começou a
ser construída novamente. Passaram-se cerca de dez meses e minha mãe conseguiu
concluir a construção de nossa casa.
Eu estudava em uma escola privada, mas após a separação, meu pai não quis me
financiar e muito menos investir em meus estudos, comecei a estudar em uma
escola pública de baixa qualidade. Hoje somos uma família feliz, minha mãe
casou-se novamente e eu ganhei outra irmãzinha. Porém, mesmo eu recebendo
todo apoio amor e carinho dela, não consigo esquecer meu passado, minha história
e os momentos que passei.
SER DIFERENTE É NORMAL
Segundo a estrutura familiar imposta pela sociedade a família é composta de: Pai,
mãe e filho (s). Contudo, eu fui criada pelos meus avós desde o momento em que
nasci, pois de fato minha mãe era uma adolescente e já tinha uma filha (minha
irmã) com um ano de idade; e o meu pai mudou-se de cidade quando completei
quatro anos e casou-se novamente.
Até os meus sete anos eu não conhecia minha mãe, porém meus avós sempre me
deixaram ciente de toda a minha história de vida. Hoje conheço minha mãe, nós
conversamos sempre, mas não temos intimidade de mãe e filha. Meu pai sempre
que posso vejo, ele vem pelo menos três vezes no ano. Tenho cinco irmãs, três por
parte de pai e duas por parte de mãe. Sempre que tento explicar minha história
ninguém entende de primeira vez, até mesmo porque é difícil entender. Mas,
resumindo, é isso. Você deve está se questionando se sou feliz? Óbvio! Mais feliz do
que sou é impossível! Meus pais são os melhores do mundo e o que os faz
diferentes dos demais é que posso ter avós e pais em um só.
HISTÓRIA (2)
E assim o fizemos, após meu irmão desligar o telefone. Chegando no hospital, o
médico veio ao nosso encontro e disparou que a diabetes da minha avó não
abaixou e com isso teria que realizar uma cirurgia, onde a perna dela seria
amputada, pois ela já estava ficando preta. Naquele clima triste e tenso meu pai
autorizou o procedimento.
Dias passaram-se. No dia 20 de janeiro fui visitá-la, eu tive que preparar meu
psicológico para poder vê-la daquela maneira. Chegando lá a enfermeira me disse
que há alguns dias ela não estava reconhecendo ninguém e, por isso,
provavelmente ela poderia não se lembrar de mim. Para mim era como se Deus
tivesse me alertado para ir vê-la. Ao chegar até o seu quarto comecei a conversar
com ela, quando levantei a cabeça vi uma lágrima deslizar sobre a sua face. Dois
dias depois ela faleceu. Para mim foi o pior dia da minha vida.
HISTÓRIA (1)
No dia 04 de janeiro de 2014, eu estava em casa com minha família, em uma noite
chuvosa e fria. Era uma noite de alegria até o telefone tocar, meu irmão atendeu e
logo disse:
- Alô, quem é?
O médico respondeu:
- Boa noite, quem está falando?
Meu irmão disse:
- Marcelo, neto da Helena, sua paciente. Aconteceu alguma coisa?
O médico disse:
- Gostaria que seu pai viesse aqui correndo para o hospital, pois a mãe dele não
está nada bem.
Meu irmão retornou dizendo:
- Estamos indo agora, obrigado!
MEU HERÓI (1)
Um fato marcante da minha vida foi o dia em que perdi meu avô. Desde sempre
minha mãe era apegada ao meu avô, comportamento este que consequentemente
foi herdado por mim, sou a segunda neta de onze netos, porém a mais apegada e a
que mais recebia afagos dele.
Nasci em 1999 e já quase enlouqueço meu avô, pois tive certa dificuldade para
nascer, fui morar com os meus pais, porém meu avô estava sempre lá,
acompanhando tudo bem de pertinho. Em meio a perfeição que eu o enxergava,
meu avô apresentava um defeito: o alcoolismo, mas isso em momento algum
diminuiu o nosso amor e muito menos nos afastou.
Para diminuir o nível de álcool, meu avô tentou o internamento por várias vezes,
mas sem sucesso. Eu vivia na casa dele e a falta dele nas internações era terrível,
até porque ele não me deixava visitá-lo, pois eu era muito pequena e ele não queria
que eu o visse naquele estado. Em determinado dia, ele pediu para a minha mãe
para me criar e ela disse que aceitava se ele também concordasse com uma
condição de que ele teria que parar de beber. Meu avô, sem hesitar aceitou, mas
infelizmente não deu tempo.
MEU HERÓI (2)
Fazia mais ou menos duas semanas que ele tinha parado de beber, quando um dia
ele foi visitar a sogra dele pela manhã e na volta para casa um carro o atropelou e
ele não resistiu aos ferimentos. Lembro-me que foi um dia horrível, mas eu não
tinha muita noção do que acontecia.
Hoje faz 13 anos que ele morreu e a saudade me consome a cada dia, mas um dia
iremos nos encontrar e ele para sempre será meu avozinho e eu sua coelhinha.
Meu avô é o meu herói, é minha vida e é o porquê de eu lutar e criar forças e
coragem para vencer meus objetivos.
AVÔHAI (1)
Todos nós quando somos crianças sempre admiramos a figura de um super-herói,
eles sempre contavam com superpoderes enquanto estavam em ação, todavia,
sempre existia algo que também os enfraquecia. E por trás das máscaras, eles
eram simples cidadãos e como todos os outros faziam as suas obrigações e
trabalhavam nos mais variados setores.
De todo modo, eu admirei e tive um herói em minha vida, mesmo que por pouco
tempo. Ele não tinha poderes, visão de raio-x, ou força para mover um objeto
bastante pesado somente usando as duas mãos ou a força do pensamento. Muito
pelo contrário, ele era apenas um cidadão simples que trabalhava, sustentava a
sua família, sem super-poderes, viveu sendo honesto e um bom homem. Seu nome
não tinha muito segredo e surgiu pela vontade do meu bisavó em homenagem a
um santo que tinha como nome Antônio. Um cidadão comum, honesto que tirava o
dia de Domingo para “tomar uma” a fim de começar bem mais uma semana.
Meu herói me carregou nos braços, me levava para passear pela cidade e me
deixou um bom legado como todo super-herói costuma deixar: ser bom na
medida, ser honesto, não cair nas tentações do mundo e estudar para ser um
profissional capacitado e respeitado.
Um bom motorista como era, conduzia bem a sua vida até o dia que pôde e me
disse: “Cuide da casa meu filho, cresça na vida, além disso, não se esqueça de
ajudar os outros”. Ele como herói não se pode negar, deixou seu legado.
AVÔHAI (2)
O SIM MAIS DOLOROSO
Já fazia pouco mais de quatro meses a provação, no total um ano de complicações
e tentativas. No início achei-me forte o suficiente, logo quando a noite chegou vi
que não era nada. Escuridão, silêncio, eu em minha cama e o pensamento distante.
Venci o medo e adormeci.
Quem dera ter tido uma visão do que estava por vir, teria tirado de letra a noite
anterior; as falas que estavam por vir eu já sabia de cor, outrora já ouvi há
tempos. Porém, o temor me acompanhava e logo esperava a certeza de que minha
vida mudaria.
Nunca imaginei que seria dessa maneira tão traumática, começou dizendo: “Eu te
amo, vai ficar tudo bem, isto não é uma pedra de tropeço, será vitória no seu
futuro”. Meus olhos lacrimejaram, eu esperava o pior!
Uma doce voz, porém trêmula, um olhar inocente de uma doce criança em
transição; em meio a esse monólogo, pergunta com um aperto no coração: “Mãe,
você está gravida?” E para a sua decepção ela ouviu o “Sim”. Não era mais a
única, mas superou.
NAS MÃOS DE DEUS (1)
Tudo começou quando eu estava voltando da escola à noite, passei na casa de um
amigo, onde eu sempre dormia, só para conversar, mas infelizmente a conversa
estava boa e não vi o tempo passar. Estava muito tarde para voltar pra casa, eu
estava com muito sono e pensei: “vou ligar para os meus pais e pedir para dormir
aqui hoje”. Quando liguei e disse que queria dormir na casa do meu amigo minha
mãe ficou muito brava e respondeu:
- Pode ficar de vez na casa de seu amigo, isso não é hora de pedir nada, já são uma
e trinta e três da madrugada. Amanhã venha pegar suas coisas e ficar por aí
mesmo, Gabriel. Quando eu a ouvi dizer isto fiquei muito preocupado, mas fui
dormir e de manhã iria lá em casa resolver toda essa situação. Enfim amanheceu e
fui para casa, chegando lá meu pai começou a dizer assim:
- Você, Gabriel, só vive na casa do seu amigo, ele não é sua família, ele não tem
responsabilidade nenhuma com você, somos eu e sua mãe que temos. Se você
quiser continuar morando nessa casa você vai fazer o que eu quiser e quando eu
quiser, não ter mais amigos e nem namorada, ficará em casa ajudando sua mãe
nas coisas e nem pense em sair para as festas, muito menos para a rua e se não
quiser obedecer pode se retirar da minha casa agora.
NAS MÃOS DE DEUS (2)
Eu me assustei, mas na mesma hora não queria saber e fui à casa do meu
amigo pedir para ele me ajudar a tirar minhas coisas de casa e deixar na
casa dele. Chegando lá quando minha mãe me viu arrumando as coisas,
ela começou a chorar e meu irmão de 11 anos
também. Quando eu vi aquela situação fiquei muito mal, de todo modo,
não recuei, saí sem falar com eles. Chegando a casa do meu colega, ele
disse:
- Não fala para o meu pai que você está aqui, pois ele não vai querer você
morando conosco.
Comecei a arrumar minhas coisas com lágrimas nos olhos e pensando no
que fiz. Depois que eu fiquei uns dias em uma casa em que eu não era
bem-vindo, sem trabalhar, dependendo do meu amigo, decidi procurar
outro lugar para ficar, mas todos os amigos que eu pensei que iriam me
acolher não me aceitaram e eu me senti muito humilhado.
NAS MÃOS DE DEUS (3)
Fui para casa do meu colega e comecei a chorar e me arrependi do que fiz, mas
tinha medo dos meus pais não me aceitarem de volta. Comecei a viver escondido
na casa do meu colega por um mês, só que eu precisava de dinheiro e eu não sabia
o que fazer. Eu tinha um celular e decidi trocar com uma menina, entretanto, ela
queria 100 reais e o celular em troca do celular dela. Nisso ela comentou que tinha
um salto alto que se eu conseguisse vender estaríamos de “negócio fechado”.
Enfim, não consegui vender, mas eu não queria ir devolver o salto dela, porque ela
morava muito longe. Ela começou a me cobrar o dinheiro, então, eu a bloqueei no
whatszapp e nas demais redes sociais, pensando que iria me sair bem dessa.
Contudo, eu estava enganado, pois o crime não compensa.
No dia seguinte em todas as redes sociais tinham muitas ameaças de meninos
querendo me bater e me chamando de ladrão. Eu fiquei completamente
apavorado porque eles disseram que iam a casa do meu pai e, se meu pai ficasse
sabendo de algo iria atrás de mim. E se fosse até o pai do meu colega iria dizer que
ele estava dando abrigo para um ladrão, sem que ele soubesse, pois eu estava
perdido na vida.
NAS MÃOS DE DEUS (4)
Acabou chegando uma intimação na casa do meu pai com o meu nome pedindo
para que eu comparecesse na delegacia de Itaquera, se eu não fosse eu iria ser
preso. Meu pai me ligou e disse o que estava acontecendo. Ele foi até a delegacia,
encontrou a garota e pagou a ela tudo que eu devia e disse a mim por telefone:
- Quero você dentro de casa para a gente conversar, eu já estou chegando da
delegacia.
Fui para casa e esperei-o. Meu pai chegou com minha Mãe e com meu irmão
chorando e eu fiquei completamente mal por ter feito aquilo.
Em 17 anos da minha vida vi meu pai chorando, mas nesse dia ele falou chorando
muito e com grande mágoa em seu coração disse:
- Você me decepcionou, quero que pegue todas as suas coisas, celular, bicicleta,
tudo e venda. Você vai embora de São Paulo e vai morar na Paraíba. Vá agora e
pegue as suas coisas.
Fui chorando pegar minhas coisas, vendi todas e vim embora para Paraíba e aqui
estou vivendo bem. Com a grande dificuldade que eu passei acho que depois de
tudo valeu a pena.
NEM SEMPRE A VIDA É BELA, APENAS
ALGUNS MOMENTOS
Minha vida não é muito interessante e nem era divertida. Fui criada pela minha
tia e infelizmente ela não é uma pessoa normal, toma remédio controlado devido a
sua infância perturbadora. Ela se estressava rápido por motivos bobos, usava de
muita violência e, também, me colocava debaixo do chuveiro ainda estando vestida
devido, apenas, a um erro na questão escolar.
Meus pais não tinham uma relação muito saudável. Minha mãe acreditava que
quando se casasse com o meu pai ele mudaria seu ato de beber. Porém, algumas
promessas de nossas vidas se evidenciam como inválidas. Assim como a sua irmã,
meu pai era bastante grosso também devido a problemas vividos no passado.
Então, ele amanhecia bebendo e arrumava confusão com minha mãe, colocava a
culpa de qualquer acontecimento nela. Ele se irritava e fazia algumas ameaças.
Após o meu nascimento não foi muito diferente, ele continuava com os mesmos
costumes. Todavia, ele sempre gostou muito de mim, mas este fato não impedia
que eu sentisse medo nos momentos em que ele se encontrava embriagado. Hoje a
situação tem se amenizado, porém não temos a vida que desejamos.
ACONTECIMENTOS DA MINHA VIDA
No dia 11 de maio eu perdi um grande homem, eu o considerava como meu pai.
Ele foi o homem que me ensinou um pouco das coisas da vida, era meu “pai-avô”,
como eu o chamava. Ele faleceu deixando um vazio gigante dentro de mim
. No dia 12 de maio, meu outro “pai-avô” foi me dá uma força no velório, ele
inclusive era muito amigo do meu falecido avô. Certa hora da noite ele foi até mim
e disparou: “Vou indo, não estou me sentindo bem”. Quando ele chegou na sua
casa, infelizmente, sofreu um enfarto. Então, ele passou até o dia 25 de maio em
uma luta entre viver e morrer. Às 10 horas e 15 minutos eu recebi a triste notícia
de que meu outro “pai-avô” tinha falecido e esse acontecimento me deixou sem
chão, pois perder dois avôs em tão pouco tempo não é brincadeira e eu me
perguntava: “Isso tinha que acontecer comigo?”. Não desejo isso para ninguém,
não é uma “barra” fácil de conviver com esse vazio gigante. E assim venho
tentando seguir a vida no jeito que eles me ensinaram, para ser um homem de
verdade e isso é o fim de todos nós.
QUANDO SENTI MEU CORAÇÃO
DESPEDAÇADO
Tudo ia muito bem com minha família, sempre unida, alegre, passeávamos quase
todos os finais de semana. Certo dia, enquanto meu tio estava em seu emprego, ele
não se sentiu muito bem e foi parar no hospital. Depois de fazer vários exames
para diagnosticar sua doença veio a triste notícia: meu tio tinha câncer no fígado.
Foi muito difícil para minha família enfrentar uma doença tão terrível e que mata
milhões de pessoas por ano.
A doença já estava em estado avançado, mas mesmo assim Deus não permitiu que
ele desistisse. Meu tio começou a fazer quimioterapia para tratar a sua doença.
Estávamos ajudando de todas as formas que podíamos, íamos visitá-lo e
rezávamos por ele. Entretanto, a cada dia que passava ele estava ficando cada vez
mais debilitado, até que um dia ele foi ao hospital para saber seu estado de saúde e
acabou ficando internado. Depois de uma semana no hospital, seu estado se
agravou ainda mais, deixando-o em coma. Só tive coragem de visitá-lo apenas uma
única vez, pois era lamentável o estado em que ele se encontrava. Após um mês em
coma veio a triste notícia que meu tio havia falecido. No seu enterro tive a
sensação do meu coração se despedaçar, que um pedaço meu foi, também,
enterrado ali na minha frente. Foi muito triste saber que perdi uma pessoa tão
especial, mas Deus confortou a minha dor e hoje considero meu tio um herói por
ter lutado contra o câncer durante quase dois anos.
3. SONHOS E REALIZAÇÕES
VENCENDO DESAFIOS
No começo eu pensava que morar sem minha família, ser independente, morar
com amigas, seria tudo perfeito. Uma vida que todo adolescente sonhava. Então,
chegou meu dia, estava feliz da vida, pois iria vir morar com as amigas em
Campina Grande, ser “livre”.
Eu pensei que ia ser fácil, que eu iria conhecer gente nova e, na verdade conheci,
mas não é igual aos antigos que eu passava a minha maior parte do tempo com
eles. Não tenho aquela facilidade de contar meus segredos como tenho com minhas
amigas. Tenho várias pessoas ao meu redor, mas é como se eu estivesse sozinha.
Meu dia-a-dia está triste, está difícil continuar, está me deixando aos prantos.
Longe de casa, da minha mãe, do meu pai, da minha família, dos meus vizinhos,
das minhas amigas, enfim, longe de todos que eu amo. Mas, foi por uma ótima
causa, pelos meus estudos, pois aqui é bem melhor. Saudades? Tenho muitas,
contudo, passa. E de vez em quando dá para matá-la. Estou chegando onde eu
quero, falta pouco, vai valer a pena a minha luta.
SORRIA, A VIDA É BELA
A vida, “ô” coisa complicada, sempre com altos e baixos, pois ela sempre nos
surpreende com momentos bons e ruins. Sempre fui uma menina alegre, amorosa
com os outros, mas um dia quando se conhece alguém, sabe? Aquelas “paixões de
adolescentes”, um sonho como toda menina um dia já quis, tudo muda porque
alguns sonhos se tornam pesadelos e, esse foi o meu caso: escolhi a pessoa errada.
Entretanto, tive muitos momentos felizes na minha vida onde não precisei me
preocupar com nada.
O segredo é sorrir sempre, pois lá em cima existe alguém que nos ama muito e
nunca vai nos machucar. A minha vida sem ele foi uma bagunça, mas me
acostumei com ela, visto que a cada dia que passa se põe diante de mim um desafio
novo a enfrentar.
Com o passar dos dias, dos meses, dos anos, você aprende a lidar com os desafios.
Se cada pessoa quiser algo, ela deve lutar pelo que quer, não deixando passar nada
da vida, aproveitando tudo, porque a vida é muito curta. Existe uma frase que eu
gosto muito e a cada dia repito para mim mesma: “Sorria, alguém pode se
apaixonar pelo seu sorriso”.
MINHA PRIMEIRA VEZ
Em um dia muito triste, que eu pensava que não podia piorar, ele não começou
assim. Numa bela manhã ensolarada eu estava pronto para dar um passo muito
importante na minha vida. Já havia treinado muito, semanas não, talvez meses. Lá
estava eu em meu quarto e minha máquina ali na minha frente. Eu estava
nervoso, pois sabia que eu deveria dar o primeiro passo, entretanto não sabia
como fazê-lo. Respirei fundo e pensei: está é minha hora, não posso falhar.
Tudo estava indo bem, sentia que estava caminhando quando fui surpreendido.
Alguém estava prestes a estragar aquele lindo momento. Muitas pessoas já tinham
me alertado desse empecilho, mesmo assim não havia dado ouvidos.
Algum tempo se passou e eu estava bem perto de finalizar após este alguém do
time inimigo ter me atrapalhado. Fiz uma armadilha muito sorrateira e ele caiu e,
assim, finalmente consegui, entrei na base e arrasei ela. Eu não conseguia
descrever tamanha felicidade, enfim, consegui entender qual era a sensação que
meus amigos tanto tentavam descrever. E foi assim que carreguei minha primeira
partida Hackeada no League of Legends.
LIVRE DA FINAL
Quando eu era pequeno vivia sozinho, eu sofria de um mal físico, uma deficiência
imunológica. Esta doença não me permitia ter uma vida normal, não permitia que
eu fosse livre. Eu não podia sair para brincar com as crianças. Para me ocupar,
minha maior fonte era a minha mente: sonhar, imaginar, criar, desenhar. Eu
criava mundos, seres, objetos, para burlar a solidão eu criava uma nova realidade.
Tudo mudou aos meus 13 anos quando conheci alguém tão sonhador quanto eu,
que por sinal era também vítima da mesma doença que a minha. Entretanto, esta
outra pessoa era possuidora de outra forma de pensar. Foi fantástico, ele me
mostrou um novo mundo: o mundo dos desenhos animados onde tudo era possível,
o mundo dos jogos onde a aventura nunca acaba, o mundo dos livros onde os
enigmas me aguardavam. O RPG foi o que me deu uma alma para aniquilar a
solidão, eu não apenas estava feliz, eu estava encantado, me sentia finalmente
livre. Eu usaria minhas histórias, minhas fantasias, meus delírios para divertir os
outros ao criar novas aventuras.
Por causa deste alguém, por ter me apresentado o RPG, minha vida mudou.
Aprendi a fazer amigos que se tornaram companheiros em minhas aventuras. O
que para muitos é loucura, para nós é uma forma de aliviar as preocupações da
vida e para mim há um maior significado por trás: a normalidade. Afinal ao
conhecer loucos que compartilham da mesma loucura me sinto finalmente normal.
O PEQUENO GIGANTE ACORDOU
Minha família, conservadora e fechada para experiências fora de seus costumes,
passa a me criticar e me ver de forma diferente, simplesmente, porque comecei a
gostar mais de rock do que de “forró”, como “Aviões do Forró” que pessoalmente
não considero como forró.
Trabalhando para ajudar nos custos de casa e estudando durante a noite, comecei
a frequentar um bar alternativo que possuía sua cultura musical baseada no rock.
Lá fui conhecendo pessoas e mais pessoas na faixa dos 17 até 20 anos de idade. A
maioria delas fazia universidade ou estava no último ano do Ensino Médio.
Com o passar do tempo fui acordando um sonho que estava adormecido, o de me
tornar engenheiro mecânico. Entretanto, me encontrava envergonhado por estar
repetindo novamente o primeiro ano do Ensino Médio, decidi parar de trabalhar e
dedicar meu tempo somente a estudar e a recuperar o tempo perdido.
Hoje, com boas notas e empenho nos estudos, minha família me apóia e me
incentiva para que eu possa atingir meus objetivos. Estes acontecimentos me
marcaram muito e me deram novas esperanças, ao contrário do que minha família
pensava , essas novas amizades foram importantes para o meu “acordar para a
vida”.
4. VIAGENS E FESTAS
MELHOR FESTA
Em junho aconteceu em Campina Grande, na Paraíba, o Maior São João do
Mundo, e nesse ano de 2015 foi o que mais me marcou pela experiência e também
pela questão financeira que estava bem, fui para bastante shows de bandas que
sempre conheci e de várias outras que eram novas para mim.
Mas o dia mais específico, que eu mais gostei, foi o dia que se apresentou um dos
melhores cantores que há no Brasil: o Alceu Valença, e ocorreu no dia 28 de junho
de 2015. Diverti-me bastante com colegas que estavam presentes. Não demorou
muito, mas foi bom enquanto durou. O público viu de verdade a cultura
pernambucana, nordestina. Choveu bastante, entretanto o pessoal que ali estava,
ali ficou.
MUDANÇA DE VIDA
Aos meus seis anos de idade deixei minha terra natal (Tarauacá-Acre), minha
família, meus amigos e tudo que eu tinha construído até então. Entretanto, não foi
uma simples mudança, passei a conviver com pessoas que até então nunca havia
visto, tampouco ouvido falar: minha nova família. Devido a problemas financeiros
meus pais consanguíneos me doaram para uma família que vivia na Paraíba, pois
sabiam que minhas condições de vida seriam melhores.
No dia 06 de outubro de 2004 ganhei pais novos, uma irmã mais velha, uma tia
bisavó. Tudo mudou: escola nova, casa nova... Construí minha história na
Paraíba, mais especificamente entre Lagoa Seca e Campina Grande. Troquei de
escola seis vezes e, até hoje, mantenho contato com amigos que adquiri durante
esses anos. Aqui estou, no Estadual da Prata, com 17 anos e prestes a concluir o
Ensino Médio. Tudo isso, eu devo as minhas famílias, tanto a sanguínea, que
apesar de tudo me proporcionou a melhor vida que eu poderia ter, como também
devo agradecer aos meus pais adotivos que me prestaram toda a assistência para
eu ser quem sou hoje. E digo sempre as minhas famílias: vou mostrar a todos que
o que fizeram por mim valeu a pena, afinal de contas, se Deus quiser, por aí vem
uma fisioterapeuta!
UM DIA NO COLÉGIO E FORA DO COLÉGIO
(1)
Assim que amanheceu não sabia que horas eram, e quando me dei conta já eram
sete horas, já estava atrasado para ir à escola. Levantei-me rapidamente, corri
para o banheiro para tomar banho e saí de casa sem tomar café. Assim que
cheguei no colégio ainda consegui entrar para a primeira aula, porém quando me
sento na cadeira lembro-me de um trabalho que havia deixado em casa, daí eu
pensei: “o que vou dizer ao professor?”.
Eu não sabia o que dizer, estava um pouco tenso enquanto estava na frente dele
sem dizer uma palavra. Ele olhou para mim e perguntou o que eu queria, fiquei
um tempo calado, quando finalmente falei: “Professor, esqueci meu trabalho em
casa, posso trazer amanhã?”. O professor olhou para frente e em seguida
respondeu: “Pode sim, mas sua nota ficará um pouco mais baixa”. No mesmo dia
eu estava na sala sem fazer nada na hora do intervalo, foi um dos melhores
momentos que eu já tive, pois eu pude refletir sobre mim e o que precisava mudar
na minha vida. Fiz várias amizades naquele mesmo dia e tive aulas legais. Quando
terminaram as aulas e eu estava no caminho de casa eu acabei lembrando de uma
pessoa que é para mim bastante especial, mas ela não estuda no mesmo colégio
que eu.
UM DIA NO COLÉGIO E FORA DO COLÉGIO
(2)
Entretanto, isto não me impedia de vê-la. Naquele mesmo instante peguei o ônibus
e fui até a casa dela. Assim que eu cheguei lá, ela me recebeu com um belo sorriso
nos lábios e perguntou o que eu havia ido fazer lá e eu respondi que queria vê-la.
Passei o resto do meu dia com ela e fui para casa, onde descansei para que no
outro dia eu pudesse ir para o colégio e depois ir ver aquela pessoa que eu mais
amo.
O DIA EM QUE SALVEI UMA VIDA (1)
Tudo começou quando eu tinha cinco anos, era uma noite com o céu nublado e
tinha acabado de chover. Eu estava em direção ao sítio do meu avô localizado em
São José da Mata. No caminho observamos um amontoado de pessoas e um carro
do SAMU, saímos do carro e fomos ver o que havia acontecido.
Quando chegamos mais perto, notamos que se tratava de um acidente
automobilístico entre um carro e uma moto.
Tinha muito sangue no local e mais a frente quatro pessoas estiradas no chão e
elas estavam ensanguentadas. Os médicos haviam examinado três das quatro
pessoas que infelizmente estavam mortas. Colocaram os corpos em sacos pretos e
se prepararam para ir embora. Meu avô estava comigo nos braços quando reparei
na última pessoa (que era um rapaz por volta dos 20 anos), ele estava mexendo
levemente a sua mão direita e foi aí que gritei: “Olha ali, mexeu a mão. Está
vivo!”. Então, todos os médicos foram socorrer o rapaz, o colocaram na
ambulância do SAMU e se dirigiram ao hospital.
O DIA EM QUE SALVEI UMA VIDA (2)
Quando o SAMU foi embora, eu e meu avô seguimos o nosso caminho e ao
chegarmos ao sítio contamos tudo que havia ocorrido para a nossa família. Alguns
meses depois eu estava no centro com meu avô quando nos deparamos com o
rapaz que havia sofrido o acidente. Ele apontou para mim e falou para os seus
amigos: “Olha, esta foi a menina que salvou a minha vida. Se não fosse por ela
estaria morto agora”. Fiquei tão feliz por isso.
Não me importo do que me intitulem, porque nunca vou esquecer-me do fato de
que, quando era criança, um dia salvei uma vida. E me orgulho muito disso. Toda
vez que me recordo fico muito alegre. Por fim, essa é minha história.
HISTÓRIA DE VIDA (1)
Em minha vida já passei por bastantes problemas, mas graças a Deus ainda estou
aqui. Perdi minha vó que havia me criado bastante cedo. No ano passado perdi
meu avô, todavia, Deus me deu forças para seguir em frente. E, felizmente, tinha
em minha vida pessoas que realmente gostavam de mim.
A melhor coisa que aconteceu em minha vida, até agora, foi aprender a tocar
cavaquinho e banjo que era o meu sonho. Gosto muito de samba, posso afirmar
que minha existência se resume a isso. Encho-me de alegria quando participo de
apresentações, pois é o que realmente eu gosto de fazer. O que mais me arrependo
é quando lembro que no passado, por motivos pessoais, eu desisti de estudar, mas
voltei e já estou me formando. Já trabalhei em fazendas e gosto bastante de
animais. Jogava bola, mas hoje não gosto. Ultimamente o único exercício que
pratico é a caminhada. Passei a maior parte da minha vida em um sítio em São
José da Mata, onde gostei muito de morar, pois conheci bastante gente e passei a
ter contato com o rítmo musical chamado pagode, ritmo que antes eu odiava,
principalmente, porque eu tinha um vizinho que escutava o tempo todo me
causando bastante raiva.
HISTÓRIA DE VIDA (2)
Por convite de amigos comecei a frequentar as rodas de samba e comecei a gostar,
foi quando percebi que antes eu não sabia o que era bom. Hoje tenho o maior
orgulho de falar que toco samba, porque o samba é como uma religião. Quando
vejo as pessoas tocando samba percebo que a cada dia que passa ele vem se
tornando cada vez mais popular, pois o samba é como se fosse uma bandeira, uma
tradição dos escravos (de onde todos nós somos descendentes). Por isso, temos que
reconhecer nossa origem e o samba é uma delas.
UM PASSEIO DE TREM
Um dia, uma menininha de aproximadamente dez anos, de cabelos
castanhos e olhos brilhantes, foi a um passeio de trem com seus
coleguinhas da escola. Este passeio aconteceu no período das festas
juninas e a menininha estava vestida de caipira a caráter para o
São João.
Ela estava muito feliz, pois estava junto com eles dois palhaços
engraçados que faziam muita palhaçada para eles rirem. Dentro do
trem tinha música junina, lanches e dancinhas juninas.
Ao chegar ao sítio, avistaram casinhas com fogueiras, comidas
típicas e conversas paralelas. Fizeram um imenso quadrilhão onde
todos estavam felizes. Foi um dia inesquecível para aquela menina
sonhadora, viveram grandes momentos de alegria, ela nunca
esqueceu deste passeio de trem.
RIO DE JANEIRO
Se você já teve algum objetivo na vida, saberá sobre o que estou falando. Em
meados do ano de 2014, fui ao Rio de Janeiro, não apenas em uma viajem de
férias, pois passei poucos dias e os professores ainda lecionavam. Nunca havia ido
a outra cidade além das vizinhas, quem dirá conhecer alguém vindo de outros
países em uma cidade distante.
No dia 05 de junho deu-se início o meu sonho. A madrugada era agradável,
combinando perfeitamente com meu humor, tirando o fato de que estava silêncio
demais comparado a como me sentia por dentro. Quando cheguei ao meu destino,
faltavam apenas dois dias para o evento, coisa que achei que nunca aconteceria,
levando em conta que foi uma viagem quase de última hora.
Chegando o dia, arrumei-me do melhor jeito possível. As três horas e meia de trem
e de ônibus não me abalaram, estava feliz demais. Havia muitas pessoas na fila e
aquelas que chegassem ao fim realizariam o desejo de todas aquelas pessoas. A
hora tinha chegado e não parecia algo real, todos os cantores e bandas que
cantaram eram parte do meu sonho. Antes, tudo aquilo parecia impossível de
alcançar, mas vendo-os na minha frente, me fizeram perceber que podemos
realizar o que queremos, mesmo que pareça algo distante. Posso dizer que esse foi
um dos dias mais felizes da minha vida.
Primeira Guerra Mundial;
Revolução Russa;
Crise do Liberalismo.
JOGO “PERFIL HISTÓRICO”
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
OFICINA DO JOGO(1): “PERFIL HISTÓRICO”
3ª A – 21/07/2015
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
OFICINA DO JOGO (2): “PERFIL
HISTÓRICO”
3ª B – 21/07/2015
Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
PLANO DE AULA “JOGO PERFIL HISTÓRICO”
Plano de aula
Conteúdos Programáticos:
Primeira Guerra Mundial;
Revolução Russa;
Crise do Liberalismo.
Problematização:
Quais as características e desdobramentos da Primeira Guerra
Mundial, da Revolução Russa, bem como da crise do
liberalismo?
Objetivo Geral:
Entender as características e implicações de alguns eventos
ocorridos na primeira metade do século XX: Segunda Guerra
Mundial, Revolução Russa, crise do liberalismo.
Objetivos Específicos:
Estudar as causas, particularidades e resultados para o mundo da
Primeira Guerra Mundial;
Analisar os antecedentes, os desdobramentos e influência no
mundo da Revolução Russa;
Entender os fatores contribuintes para a crise do liberalismo,
além das implicações para os países e as respostas destes a
referida crise.
Justificativa:
Tanto a Segunda Guerra Mundial, como a Revolução Russa e a
crise do liberalismo representam marcos na história por gerarem
grandes e profundas mudanças no âmbito mundial. Nesse
sentido, a presente aula se justifica por possibilitar analisar por
meio do Jogo didático “Perfil Histórico”, como tais mudanças
afetaram os meios social, econômico, político e cultura da época,
refletidas nos dias atuais.
Metodologia:
Revisar de maneira descontraída, com o intuito de promover
maior compreensão por parte dos alunos, o conteúdo estudado
através da aula expositiva dialogada. Para tanto, foi utilizado o
Jogo didático “Perfil Histórico, a partir do qual os jogadores
(alunos) devem se esforçar para reconhecer pessoas (ou grupo de
pessoas), coisas (ou objetos), lugares, acontecimentos e
pensamentos (ou concepções) através de uma série de dicas,
reveladas uma a uma sobre os conteúdos estudados.
Recursos Didáticos:
Jogo didático no qual os jogadores precisam descobrir o
conteúdo das cartas, através de pistas reveladas sobre
determinadas temáticas – Primeira Guerra Mundial, Revolução
Russa e crido liberalismo – para avançar como os peões no
tabuleiro até o espaço marcado “chegada”.
Referência Bibliográfica
VAZ, Valéria. Ser Protagonista: História, 3º ano: ensino médio.
São Paulo: Edições SM, 2013.
TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL.
Antes da Guerra...
Os países europeus mais ricos no século XIX buscavam alcançar mercados e matérias-
primas fora do continente. Esse processo ficou conhecido como Expansão imperialista.
Os resultados dessa competição comercial, culminando com a partilha da África e da
Ásia, geraram muitas insatisfações, principalmente da Alemanha e Itália que ficaram
fora do processo Neocolonial e não aceitavam a livre exploração comercial da França e
da Inglaterra nas colônias recém-adquiridas. Essa insatisfação Alemã e Italiana se
tornou um dos fatores que impulsionaram a guerra.
Outro fator que impulsionou a guerra foram os movimentos Pan-eslavismo e o
Pangermanismo, os quais se resumem a movimentos de integração dos países de
origem eslava e de origem germânica na Europa.
A formação das alianças...
Como resultado dos interesses imperialistas e dos movimentos nacionalistas, a Europa
era um espaço de grandes tensões, o que favoreceu a formação de alianças entre países
com interesses em comum.
TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL.
A grande rivalidade entre a Alemanha e a França para dominação dos mercados
consumidores, fez com que a Alemanha estabelecesse uma aliança com o Império
Austro-Húngaro em 1879 e com a Itália em 1882, estava assim formada a Tríplice
Aliança.
Do lado oposto, estavam a Grã-Bretanha e a França, as duas maiores potências
européias do Imperialismo. Contrárias ao crescimento alemão em 1904 os dois países
formaram um pacto de colaboração, juntamente com a Rússia. Estava formada, por sua
vez, a Tríplice Entente.
O início da Guerra...
Assim, com a Europa dividida em dois blocos, as duas alianças “assistiam” a um
momento de tensão na Região dos Balcãs. E foi com o assassinato de Francisco
Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-
Herzegovina) – assassinato esse cometido por um estudante do movimento Servio-
bósnio – que o Império Astro-Húngaro, declarou guerra a Sérvia. A Rússia que era
aliada da Sérvia, reagiu e mobilizou as suas tropas para total apoio. A França que era
aliada da Rússia, também enviou suas tropas em apoio à Sérvia.
Já a Alemanha que era aliada do Império Austro-húngaro, declarou guerra a França e à
Rússia. Quando estavam em direção ao território francês, invadiram a Bélgica que até
então se mantinha como território neutro, com isso a Grã-Bretanha entrou no conflito.
TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL.
A expansão da Guerra...
A Grande Guerra, como também é conhecida a Primeira Guerra Mundial, teve
características que nunca tinham sido vistas em outros conflitos entre países. Ela
conseguiu abranger um grande território e envolver diversos países que se combatiam
em frentes de batalha dentro das trincheiras – valas cavadas na terra de
aproximadamente dois metros de profundidade, que tinham como principal objetivo
proteger os soldados dos ataques inimigos.
Na primeira guerra mundial, também foram utilizadas uma variedade de armas, dentre
elas as armas químicas como o gás de cloro, utilizado primeiramente pelos alemães em
1915, e o gás mostarda que queimava os tecidos e provocava queimaduras. Foram
usadas ainda armas navais, submarinos e couraçados, bem como armas aéreas, onde os
aviões eram utilizados para reconhecimento prévio do terreno e logo após foram
combinados com metralhadoras para bombardear as trincheiras.
A saída da Rússia e a entrada dos Estados Unidos...
TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL.
A Rússia não estava preparada para enfrentar a Alemanha na guerra, muitos soldados
russos morreram e a população russa que era contrária a guerra realizava manifestações
pedindo “pão, paz e terra”. Assim, em novembro de 1917, o grupo socialista russo
Bolchevique derrubou os sociais-democratas e implantou um governo socialista. Uma
das primeiras medidas tomadas, foi a saída da Rússia da Guerra, várias foram as
condições impostas pela Alemanha para que a Rússia saísse, essas condições foram
definidas na Paz de Brest-Litovski.
Ainda em 1917, a Alemanha declarou guerra a qualquer navio que transportasse
suprimentos para a Grã-Bretanha, a intenção era deixar a ilha sem comida e
armamentos, com isso os Estados Unidos, grande parceiro comercial dos britânicos foi
atingido. E após um ataque alemão a um de seus navios, os EUA entram na guerra.
Após muitos anos de conflito os exércitos europeus estavam bastante desgastados e o
grande poder bélico dos Estados Unidos favoreceu a vitória da Tríplice Entente.
O fim da Guerra e os tratados de Paz...
Após a Entrada dos Estados Unidos na Guerra as rendições por parte da Tríplice
Aliança começaram a ocorrer. Depois de alguns meses e isolada no conflito, a
Alemanha ainda resistia, mas em novembro de 1918 houve a rendição alemã.
TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL.
Em janeiro de 1919, os países vencedores se reuniram em Paris com o intuito de
discutirem as condições de Paz. Na conferência de Paris, o presidente dos EUA
apresentou propostas de paz que pretendiam defender a paz sem anexar territórios e
sem indenizações, porém suas propostas não foram bem aceitas, principalmente pela
Inglaterra e França que desejavam afastar a Alemanha do cenário político, econômico e
militar da Europa. Com isso, após vários meses, foi firmado o principal acordo político
chamado de Tratado de Versalhes, o qual foi assinado em junho de 1919. No mesmo,
condições duríssimas foram impostas à Alemanha que era considerada a culpada pela
guerra, e diante disso ela perdeu colônias e pagaria elevadas indenizações.
Como resultado, a Alemanha entraria em grande crise econômica e criara um grande
sentimento de revanche, após as condições impostas no Tratado de Versalhes, que mais
tarde veio a impulsionar outro conflito.
Os Estados Unidos saíram da Primeira Guerra como os maiores vencedores, pois seu
território não foi atingido pelo conflito, se tornou o grande financiador da reconstrução
dos Estados Europeus e se tonaram a maior potência econômica e política do mundo
capitalista.
TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO
LIBERALISMO
Após a Primeira Guerra Mundial, muitos países europeus entraram em profunda crise
econômica e os territórios ficaram devastados pela guerra. O único beneficiado após a
guerra foi os Estados Unidos, que se tornara a maior potência econômica mundial. A
economia dos EUA crescera, pois este se apoderou dos mercados econômicos antes
dominados por países europeus e se tornou o maior credor dos países europeus. Os
EUA implantaram uma cultura de consumo e até um estilo de vida – o american way of
life. Além do crescimento econômico também se observou o crescimento demográfico.
No entanto, esse crescimento econômico não atingia todas as camadas da sociedade
americana, pois os negros eram submetidos a uma política de segregação e preconceito.
Os operários eram submetidos a baixos salários e longas jornadas de trabalho, as
crianças e as mulheres ganhavam ainda menos. Os movimentos sindicais eram
reprimidos pelo governo e os imigrantes também sofriam com preconceito e com as
cotas pós-guerra para cada nacionalidade.
Nos primeiros anos do século XX, os governos republicanos predominavam e com ele
a opressão as camadas mais baixas da sociedade. Em contraposição aos governos
opressores, muitos movimentos de resistência se iniciaram a partir das primeiras
décadas do século XX, que lutavam contra a discriminação e a pobreza na sociedade
estadunidense. Proliferaram-se muitos sindicatos, os quais promoviam greves;
enquanto o Partido Socialista da América também procurou organizar o movimento
operário através de uma proposta marxista de ação proletária. O movimento feminista
articulou-se na luta pelo voto das mulheres e pela igualdade de Gênero. O jazz foi uma
ferramenta artística e cultural utilizada como objeto de revolução, pois baseava seus
ritmos na cultura negra.
A expansão econômica dos EUA foi interrompida no fim da década de 20, pois as
economias européias começaram a se reestabelecer e retomar o espaço econômico que
haviam perdido após a guerra. Assim, o aumento do consumo não aumentou na mesma
proporção que a produção, os preços caíram e os estoques estavam cada vez mais
cheios. Essa crise da superprodução também atingiu a agricultura, implicando na
demissão de muitos trabalhadores, tanto nas indústrias como no campo.
TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO
LIBERALISMO
A facilidade de crédito fez com que os fazendeiros, industriais e ouros investidores se
endividassem. A ideia de que o estado não deveria interferir na economia, impediu que
fossem criados mecanismos de controle sobre a circulação de capitais e investimentos.
Todos esses fatores construíram o cenário da crise de 1929.
Na quinta-feira negra que aconteceu em 24 de outubro de 1929, muitas pessoas
venderam suas ações, com a especulação de que essas empresas estavam em péssimas
condições financeiras Como não havia compradores, os preços das ações despencaram
e nos dias posteriores elas não tinham mais valor comercial. Apesar do presidente dos
EUA, Herbert Hoover, afirmar que a crise duraria poucos meses, nos três anos
seguintes ela só piorou. O desemprego cresceu, os estoques aumentaram e os preços
industriais e agrícolas caíram. Esse período ficou conhecido como a Grande
Depressão. Com as importações comprometidas e os empréstimos que os EUA
concediam aos países europeus após a guerra suspensos, a crise se alastrou por todos os
continentes. Como o Presidente Herbert Hoover não conseguiu reequilibrar a economia
dos Estados Unidos, ele e o Partido Republicano perderam o apoio da população. E nas
eleições de 1932 o democrata Franklin Roosevelt foi eleito para a presidência com o
compromisso de rearranjar a economia do país, suas medidas conhecidas como New
Deal, inspiradas nas ideias de John Keynes, eram destinadas as áreas rurais e urbanas e
estavam pautadas na criação de empregos como mola impulsionadora da economia.
TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO
LIBERALISMO
Mas o primeiro New Deal não resolveu a situação econômica, e se fez necessária a
apresentação de um novo acordo em 1935. Só em 1939 a economia passou a melhorar.
Na Rússia, no decorrer da década de 1930 a economia não foi atingida pelos reflexos
da crise internacional, muito pelo contrário, esse foi um período de expansão do Parque
industrial, resultado das políticas econômicas adotadas por Stalin após a Revolução de
1917.
Na Alemanha por sua vez, na segunda metade da década de 1920, o governo de
Weimar parecia ter retomado a estabilidade econômica que se utilizou dos empréstimos
concedidos pelos EUA para a geração de Emprego. Contudo, com a recessão
econômica sofrida pelos Estados Unidos e com a suspensão dos empréstimos, a
economia alemã foi duramente prejudicada. Muitas empresas fecharam, gerando um
grande número de desempregados.
A medida em que a crise se alastrava pela Alemanha, o discurso implantado pelo
Partido Nacional dos Trabalhadores Alemães (partido Nazista) atraía cada vez mais
seguidores, que acreditavam ser os nazistas os únicos a combater a depressão
econômica e estabilizar a vida social e política do país.
TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO
LIBERALISMO
TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO
RUSSA
No início do século XIX, a Rússia era o império mais extenso do mundo com terras na
Ásia e na Europa. Sua população crescia e era predominantemente camponesa, a qual
vivia em regime de servidão em troca de poder cultivar um pequeno pedaço de terra.
Além disso, a burguesia formava um pequeno grupo e não tinha participação no poder.
O operariado também era minoria em relação aos camponeses, era de desigualdades
sociais que se formava a sociedade russa. A sua autoridade máxima era o Czar, que
governava com autoridade absoluta. Os Czares acreditavam ser a representação divina
na terra. As vésperas da Primeira Guerra Mundial, a Rússia era a quinta maior potência
mundial, mas o seu desenvolvimento econômico e a sua modernização não apagaram as
contradições desse império.
No fim do século XIX, surgiram movimentos de combate ao poder do Czarismo, que
aterrorizavam o governo e foram responsáveis pelo assassinato do Czar Alexandre II.
Em 1898, foi fundado o Partido Operário Social Democrata Russo, inspirado nas ideias
de Karl Marx e Friedrich Engels. Assim, em 1903 Lênin apresentou uma proposta que
dividiu o partido, para ele o partido deveria ser democrático e centralizado. Lênin
venceu com a sua proposta e os seu apoiadores ficaram conhecidos como os
Bolcheviques (a maioria), em oposição estavam os liderados por Martov, os
mencheviques (a minoria).
TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO
RUSSA
Em 1904 e 1905 as disputas territoriais entre russos e japoneses levaram a um conflito
conhecido como Guerra Russo-Japonesa, o que fez crescer a insatisfação da população
com o governo do Czar. A partir de então, greves e manifestações tomaram as cidades
russas, e em janeiro de 1905 um grupo de manifestantes desarmados marchou até o
Palácio de inverno, em São Petersburgo, para entregar uma petição ao Czar solicitando
melhores condições de vida e trabalho. Porém, o Czar ordenou aos soldados que
metralhassem os manifestantes. Esse episódio ficou conhecido como o Domingo
Sangrento.
Após o Domingo Sangrento, as insatisfações só cresciam em meio a população russa, o
que fez surgir os sovietes – conselhos de representação dos operários, camponeses e
soldados. Além da criação dos sovietes, uma série de reformas foram implantas e com
isso o Czar convocou a Duma – o parlamento Russo. Tudo isso para conceder um ar
mais democrático ao governo, o que não funcionou.
Em 1914 com a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial, as insatisfações só
aumentavam pois o exército russo estava despreparado para a guerra e sofria constantes
derrotas.
TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO
RUSSA
A guerra atingia duramente a economia do império, paralisava a indústria e aumentou a
inflação e o desemprego.
No início de fevereiro de 1917 (de acordo com o calendário russo) eclodiu o
movimento na cidade de Petrogrado na atual São Petersburgo, e o Czar foi obrigado a
deixar o trono.
Os revolucionários formaram um governo provisório liderado pelo menchevique
Alexander Kerenski, e imediatamente realizaram reformas.
Lênin estava exilado na Suíça e em abril de 1917 retornou à Rússia. Com suas teses
defendeu a retirada do país da guerra, a reforma agrária e o fortalecimento dos sovietes,
o que fez com que o governo provisório sofresse pressão monarquista para a volta do
regime anterior e dos bolcheviques para a tomada do poder pelos sovietes.
Em outubro de 1917, os bolcheviques comandados por Lênin e Trotsky, ocuparam
pontos estratégicos da cidade de Petrogrado atacaram o Palácio do Inverno, sede do
governo provisório e tomaram o poder. Aclamado nas ruas, Lênin foi eleito membro do
Conselho de Comissários do Povo e adotou uma série de medidas:
O confisco das terras da nobreza e da Igreja, que deveriam ser distribuídas aos
camponeses; A simplificação da língua russa; A anulação dos títulos da nobreza; A
estatização dos bancos das estradas de ferro e das indústrias;
O estabelecimento da igualdade entre homens e mulheres.
Entre as promessas dos bolcheviques estava a retirada do país da guerra, a paz foi
assinada com o Tratado de Brest-Litovisk firmado com a Alemanha em março de 1918.
Mas pagou caro para sair da guerra, pois teve que ceder parte de seu território.
Entretanto, para os russos a paz durou muito pouco, pois os generais Czaristas
organizaram o Exército Branco que tinham o apoio de outros países, dentre eles Japão e
Inglaterra, que temiam que a revolução inspirasse rebeliões trabalhadoras em seus
territórios. Com isso, para enfrentar a força contrarrevolucionária os bolcheviques
formaram o Exército Vermelho, dando assim início a Guerra Civil que durou dois anos
e trouxe várias consequências ao país. Após vários combates, o Exército Branco foi
derrotado pelo Exército Vermelho que tinha o apoio dos camponeses.
Após seis anos de Guerra (Primeira Guerra e a Guerra Civil) era preciso reconstruir a
economia russa. Para isso, Lênin elaborou em 1921 a chamada Nova Política
Econômica, que combinava o controle estatal e a adoção de medidas capitalistas.
TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO
RUSSA
Politicamente, a Rússia permanecia centralizada nas mãos do partido comunista, pois
outros partidos eram proibidos de funcionar. Os comunistas criaram a tcheka, uma
polícia secreta que vigiava e punia os seus opositores.
Em dezembro de 1922, os países que formavam o antigo Império Russo, formaram a
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou URSS. Com a morte de Lênin em
janeiro de 1924, o partido comunista foi disputado entre Trotsky e Stalin, o primeiro
defendia a revolução permanente para que a Rússia ficasse isolada, enquanto o segundo
defendia o comunismo em um só país para que o regime se consolidasse na Rússia.
Stálin venceu e recebeu o comando político do país.
TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO
RUSSA
COLETÂNEA DE TEXTOS: CARTAS
PARA O FUTURO
MEU FUTURO!
Meu futuro profissional é cursar direito e ser um delegado federal. Muito bom!
Planejo as coisas, mas preciso viver o presente enquanto não estou cursando.
Meu objetivo é passar de ano, o tema futuro precisa ser discutido com os
amigos e com a família. Meus amigos têm uma ideologia parecida com a
minha, é preciso encontrar as pessoas que te fazem trilhar seus compromissos.
Ser delegado federal é um caminho bastante difícil e as escolas brasileiras
precisam investir mais em debates com as principais áreas que os jovens
brasileiros querem cursar.
CARTA PARA O FUTURO
Não faço planos para um futuro distante, pois nunca se sabe se faremos parte
dele. O que arrisco dizer é que opto por uma vida tranquila com minha família,
um bom emprego e uma casa para chamar de “minha”, enfim, viver em paz.
Estudo para um dia me formar em algum curso, trabalhar, mas não sei por
enquanto qual ou em que área será, isso é uma incerteza para cada um de nós.
A vida é uma caixa de mistério, com um x reservado para cada um. Atualmente
trabalho com o youtube, fazendo vídeos, propagandas, músicas, entre outros. E
a única coisa que é certa na minha vida é que vou persistir com isso até onde
der. Mesmo essa profissão não sendo aceita na sociedade, levando-o como um
trabalho a parte, quero o reconhecimento de muitas pessoas e poder viajar e
conhecer vários lugares do mundo.
FUTURO, SONHO DE MUITOS
O futuro é uma coisa que você traça para realizar independente de qualquer
situação. Dificuldades vão aparecer para dificultar o que você deseja ser no
futuro: ter uma profissão digna, ter um bem material que você sempre sonhou,
a vontade de ter uma família para que você possa dividir seus problemas, seus
sonhos, suas conclusões e suas decepções.
O sonho de muitos é ter um futuro que você sempre desejou, sonham com um
futuro lindo, feliz, cheio de paz, sem preocupação com nada, ter dinheiro
folgado para fazer o que bem entender, ajudar a quem você acha. Futuro é
você caminhar para realizar e lutar pelos seus sonhos.
FUTURO PRESENTE
Joyce, te escrevo esta carta para te lembrar dos teus sonhos de outrora que
pareciam meras utopias de mais uma adolescentes sonhadora. Não sei como
você chegou e nem até onde chegou, onde se frustrou, onde se realizou, mas
tenho certeza de que não foi fácil – hoje não é – porém, o sonho de vencer foi
bem maior, não é?
Quero te fazer lembrar aquela menina que colocava os saltos altos da mãe e
brincava de professora, fazia das bonecas alunas aplicadas! Hoje você já deve
ser uma mulher casada, talvez ate uma advogada com dois filhos. Espero que
em meio a tantas bagagens e prioridades que você não tenha se perdido no seu
ego – no seu “eu” –, que não tenha perdido seus valores. Quero te lembrar de
uma frase que hoje para você possa nem fazer mais sentido, porém, já foi sua
motivação: “nunca desista de você!” Se você acha que você consegue, você
vai conseguir! Espero não me decepcionar com você – o ser que eu mesma
criei. Nos encontraremos em um futuro bem breve. Até logo!
VOCÊ MESMO
Oi Sr. Davi, tudo bem? As coisas mudaram, não é mesmo? (risos). Cá estou eu,
em frente a mesa e você bem atrás dela. Rico e realizado, tenho certeza que
você está. Muito influente se tornou, além de famoso. Certamente tem uma
vida perfeita. Apesar de todas essas qualidades, sinto falta daquele garoto
otaku zoeiro que passava horas jogando games e fazia cosplay, que era gentil e
popular com as garotas... Não, “pera” você ainda é (risos).
Sei que não é fácil chegar a posição que você se encontra hoje. Reconheço que
teve que tomar decisões difíceis, no entanto, errou em uma delas. Deixou de
ser você mesmo, até fora do trabalho. Apesar de todo esse status, eu não tenho
orgulho de você por ter deixado de lado uma das suas... Repito, a sua maior
virtude: a sua alma de criança.
SEM TÍTULO (1)
Oi, me chamo karolayne e fico sempre imaginando como será o meu
futuro. Atualmente estou terminando o ensino médio e quero muito
atingir uma boa nota no ENEM para cursar medicina. Imagino-me
daqui a 2 anos fazendo viagens para vários lugares, principalmente na
África ajudando as pessoas de todas as formas possíveis, pois não há
nada mais gratificante do que vê aquela pessoa bem e saber que você
contribuiu para isso.
Mas, também não posso esquecer minha família. Quero aproveitar ao
máximo cada um deles, poder desfrutar de momentos incríveis, sem
deixar de acompanhar a velhice dos meus pais. Peço sempre a Deus
para proporcionar o melhor de mim e se não for como imagino, que
seja melhor, assim como meu passado e presente. Beijos para Karol do
futuro e parabéns por ter chegado até aí, sem esquecer as pessoas que
ama e por ter deixado Deus te usar para curar as pessoas, contagiá-las
com o teu carisma e alegria.
PLANOS
Não peço muito, só peço o simples, o comum, o normal, o clichê, mais ou
menos o que todo mundo pediria. Quero a paz, o sossego de uma vida sem
muito luxo, quero apenas um carro, não precisa ser o carro do ano, apenas um
que caiba minha esposa e minhas duas filhas adotivas. Quero poder sair com
elas sem sofrer nenhum insulto ou grosseria vinda de pessoas preconceituosas.
Viajar também é um desejo meu, ir ao mundo inteiro com a pessoa que amo,
com minhas filhas e quem sabe com a minha mãe. Desejo uma vida próspera e
longa. Uma vida cheia de alegria e muito amor. Embora o futuro seja incerto,
eu espero que todos os meus planos não sejam frustrados.
CARTA PARA O FUTURO
Querido futuro, espero que quando você chegar eu possa ler ou lembrar-me
dessas palavras com a confirmação de que você só me reservou coisas boas.
Sei que nesse tempo que antecede a sua chegada posso passar por muitas
dificuldades até conseguir alcançar todos os meus objetivos na vida, mas que
eu saiba absorver sabedoria, paciência e fé de cada situação para esperar a sua
chegada com otimismo.
Entre as tantas alegrias e vitórias que você irá me trazer, espero que esteja a
realização do grande sonho de me formar no curso de direito e assim poder
realizar também os sonhos de quem acredita no meu potencial todos os dias,
como a minha mãe, e ser motivo de orgulho. Mas, que antes disso, eu aprenda
a ter força de vontade e perseverança para que quando você chegar eu não me
acomode apenas com o que você me trouxe e saiba lutar pelo futuro que
realmente almejo.
QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA
Acredito que a vida é cheia de surpresas, onde em quase todos os momentos
programamos algo e por intermédio da vida acontece diferente daquilo que
desejamos. Acredito que a melhor definição para o futuro seja a “imprevisão”
onde nele imaginamos que tudo seja real ou imaginário. Quero um futuro que
dele eu possa realizar os sonhos que hoje eu não posso realizar. Que eu possa
recompensar os meus pais pelas muitas vezes que eles deixaram de realizar as
vontades deles para suprir as minhas. Quero um futuro no qual eu descanse e
me orgulhe do que me tornei, mas como já havia dito antes, não sei se as
coisas ocorrerão da maneira que espero, se ocorrer, ótimo, se não ocorrer, Deus
com certeza pensará em algo melhor pra mim. Creio que querer é poder e se
você for perseverante tudo pode acontecer. Como diria Renato Russo: “Nunca
deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem ou que
seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém... Quem
acredita sempre alcança”. Esse trecho de música fala muito do que você deve
ser quando quer algo. Para tudo basta só acreditar, afinal, a fé move
montanhas, não é mesmo?
•
UM MUNDO TECNOLÓGICO, SEM VERDE
No futuro tanta coisa pode acontecer, a principal é a extrema evolução da
tecnologia, todos vislumbram sair dos limites da humanidade pela tecnologia,
mas e o planeta? Cadê a importância dele?
Todos os produtos que adquirimos hoje em dia vêm da natureza. Foi a partir
dela que seu celular foi feito. Com ela você vive o luxo e o conforto. Às vezes
associamos a natureza a uma coisa infinita, o que é totalmente errado. Olhe,
você dá mais atenção para um wifi aberto do que para o desmatamento de
árvores, caça a animais, poluição ambiental, todos somos egoístas. Se
continuar assim, não sonhe com a tecnologia do futuro, pois não vai existir. O
homem com suas próprias mãos está cavando a sua sepultura.
Investimentos em tecnologia não são uma coisa banal, só deveriam ser feitos
em favor da natureza. Devemos sonhar mais com um mundo mais verde do
que com tecnologia.
CARTAS PARA O FUTURO (SÓ TE
AVISANDO)
Cara, eu não tenho ideia de quando você vai ler essa carta, quero dizer, quando
eu vou ler. O importante é que você esteja nos padrões que eu vou citar ao
completar seus 27 anos ou até mesmo antes disso.
Primeiramente “Whats Up!?”, caso você esteja lendo isso antes da hora é bom
que sempre lembre de seu objetivo. Aos 27 anos você já deve ter terminado a
faculdade e passado na prova da OAB, caso já tenha feito isso, você é “o
cara”. Se não fez, você ainda pode, não desamine. Se já estiver trabalhando,
ótimo! Você tem que saber no mínimo três idiomas e ter visitado três países. E
o mais importante é que você esteja feliz e/ou tenha uma namorada loira ou
ruiva, haha! E não esqueça, se você criar uma maquininha do tempo, me avise!
Boa sorte Bro, vida longa e próspera!
AO MEU EU
Hoje 28 de julho de 2015, estou terminando o ensino médio e já estou
muito ansioso para a prova do ENEM que será nos dias 24 e 25 de
outubro, faltam menos de 3 meses para colocar um pé e todas as
minhas esperanças dentro da universidade.
Espero que no futuro eu tenha a oportunidade de ler esse texto e que as
expectativas de entrar para o curso de engenharia mecânica tenham
sido satisfeitas, espero ser uma pessoa experiente, com uma família
bem estruturada, com filhos que me admirem e com a carreira
profissional bem sucedida.
Se você conseguir conquistar essas etapas, do meu projeto que ainda
está no início, meus parabéns desde já e lembre que se conseguir tudo
isso você pode conquistar muito mais e ser muito feliz. Nunca se
esqueça de onde você saiu e de sua humildade, e mais uma vez
parabéns por não desistir. Obrigado!
CARTAS PARA O FUTURO
No futuro os seres humanos vão desenvolver uma língua universal. Viagens e
colônias espaciais vão ser comuns também, associadas a outras espécies, talvez
alienígenas, entrar para um conselho intergaláctico, onde será apresentada uma
ideologia e formas de governo onde todos são beneficiados.
A vida no futuro vai ser simples, fácil, já que vamos estar cercados de aparatos
tecnológicos que facilitarão e inibirão tarefas simples. Um nanotraje será
utilizado para o controle da temperatura corporal e também para evitar o uso
da água para higiene. O transporte vai ser rápido e eficiente através de tele
transporte que fragmentará e reorganizará o corpo em outro local.
A ESPERANÇA
Particularmente pensar no futuro não me agrada, crio muitas expectativas e me
animo com elas, mas vivo no mundo real onde vários são os desafios. No
entanto, neste texto irei expor minhas expectativas, acho que não é nenhum
problema imaginar um futuro “impossível”.
Bom... Sempre que vou a algum show vejo os cantores no palco e a galera
cantando num só ritmo suas músicas, me arrepio e gosto de imaginar como
seria eu lá em cima, tocando uma hiper e linda guitarra, com uma legião de fãs
comigo em um só coro, gritando meu nome e fazendo coisas inimagináveis por
mim e para mim. É assim que imagino meu futuro: um super rock star.
Tocando em todos os países e continentes, levando música, boa música às
crianças, adolescentes e adultos. Mas, também formaria uma família com uma
pessoa que eu realmente amasse. É isso que quero para o futuro: Ser Feliz!
SEM TÍTULO (2)
O futuro é uma coisa inesperada, vivo um dia de cada vez, pois ele pode não
chegar. Mas, faço vários planos na minha vida, ter uma família, filhos, um
emprego para poder me sustentar, viajar para onde eu quiser. Quero me
aventurar, poder fazer tudo que eu quero sem precisar da permissão de alguém.
Cada dia penso nas escolhas que eu quero realizar no futuro, mas sei lá,
ultimamente não penso muito nisso, pois não sei se chegarei até lá. Entretanto,
só quero pedir de todo meu coração: querido futuro, não desista de mim e não
faça com que eu me esqueça das pessoas que eu amo, porque vai passando o
tempo e vamos ficando mais chatos, insuportáveis, se posso assim dizer! Que
possamos viver intensamente fazendo coisas ruins e boas. Para podermos
lembrar lá na frente e dizer o porquê de eu ter feito ou o porquê de eu não ter
feito. Enfim, se arrisque, algumas loucuras valem a pena, pare de pensar no
futuro, o importante é você viver e aproveitar todos os momentos, pois
somente a Deus o futuro pertence e nada mais.
SEM TÍTULO (3)
Meu nome é Nathalia Gabriela e tenho 17 anos. Tenho vários sonhos e metas
para o futuro onde pretendo realizar todos. Amo incondicionalmente viajar, já
passei no curso de turismo, mas acho uma responsabilidade e tanta, então
pensei melhor e cheguei a conclusão que nasci para ser nutricionista. Uma
profissão com a qual me identifico muito, pois desde pequena tenho cuidado
com a minha alimentação e com a de todos ao meu redor. Não quero casar e
muito menos ter filhos. Quero ser o tipo de mulher independe, ajudar os meus
pais e ser feliz comigo mesma.
Sou uma guria romântica e não nasci para casar, mas que seja feita a vontade
de Deus na minha vida. É, eu sei que ficar pra titia é fogo né, mas é melhor
ficar sozinha do que mal acompanhada. Quero conhecer o mundo, presenciar
culturas diferentes, pessoas diferentes, hábitos, etc.. Quero explorar o mundo e
trabalhar com o que eu amo. Acho que nessa carta estou sonhando alto, mas é
como meus pais dizem “quem não sonha não tem o que realizar” e é esse lema
que vou levar pra toda a minha vida.
SEM TÍTULO (4)
O futuro é imprevisível, incerto, muitas coisas podem acontecer,
inclusive nada, mas a nós, resta-nos pensar positivo e acreditar que
coisas boas acontecerão. E não adianta apenas pensar para acontecer,
tem que correr atrás do que quer, caso contrário, nada acontecerá.
Da vida não se pode esperar nada sem um sacrifício em troca. Espero
realizar meus planos e sonhos, sei que sem esforço não vou a lugar
nenhum. O importante é ter motivação e nunca desistir por mais difícil
que seja a jornada. Até porque sempre vai ter alguém para te por para
baixo, então basta você saber lidar e ser forte, porque no mundo
existem várias pessoas deste tipo.
O segredo para ter um futuro bem-sucedido é não esperar que nada
aconteça, é só deixar as coisas acontecerem naturalmente, entregar o
futuro nas mãos de Deus, pois só ele sabe de todas as coisas.
O FUTURO A DEUS PERTENCE
Vamos futuro, precisamos conversar: o que você planeja para mim? Ser rica?
Talvez. É futuro, eu tenho sonhos, ou melhor, metas e elas são: me formar em
direito, trabalhar para ser independente e a partir daí poder casar e constituir
minha família, se Deus me permitir. Eu e meu namorado já planejamos o nosso
futuro, isso é o que todo casal de namorados faz, mas é bom eu parar de
enrolar. Voltando ao nosso “eu e meu namorado” planejamos algo bem clichê:
ter uma casa grande com piscina, ter dois filhos, uma menina e um menino, o
último se chamará Thiago, teremos dois cachorros, um gato, um macaco e
iremos viajar para conhecer cada canto do mundo. Sim, mudando um pouco de
assunto, quero entrar na PRF para ser delegada. Pronto! Isto é o que eu planejo
para o futuro, o que não é muita coisa, mas é algo que não faço muito. Sou
daquele tipo de pessoa que deixa acontecer e o que for pra ser, será. Nesse
sentido, me sinto revoltada, pois tudo que planejo é destruído. Sou revoltada
porque apesar de construir um futuro não posso saber o que Deus planeja para
mim.
ACREDITAR, O MAIS IMPORTANTE.
Hoje, luto e batalho para futuramente estar com uma vida totalmente diferente
da que possuo. Apesar de tudo e graças a tudo que já passei, idealizo uma
família de boa índole e com boas condições de vida. Cada situação difícil que
já passei e que ainda passo, ratifica ainda mais que para ser alguém na vida
temos que possuir força de vontade e acima de tudo amor pelo o que
queremos.
Aqui estou em maio de 2023, formada em fisioterapia, concluindo a
construção da minha clínica, com dois filhos e um marido que me apóia e está
sempre ao meu lado, meu grande engenheiro.
É Antônia, agora é hora de agradecer a todas as pessoas que tiveram ao seu
lado durante essa jornada, porque sem dúvida nenhuma elas te ajudaram a
chegar onde você está. Agradeça a sua família, a seus amigos e acima de tudo
ao seu marido, pois ele sempre foi seu amigo, e hoje é o membro mais
importante para a construção da família que tu tanto sonhastes.
E agora, o mais importante, sinta-se realizada porque você conseguiu sair de
onde saiu, enfrentar tudo e realizar os maiores sonhos! Acredite sempre em
você, pois foi dessa forma que você conseguiu chegar onde está.
O MEU FUTURO.
Ao pensar no futuro, quero algo bom. Não existe nada melhor que viver feliz
apesar dos problemas do dia a dia. Por isso, estou na batalha para que minha
vida melhore no futuro. Não quero parecer exigente, mas pretendo algo bom,
bom mesmo, na verdade todo mundo tem um sonho e o meu é trabalhar, ter
minha família e dar aos meus pais tudo que eles necessitarão. Esta minha
atitude será apenas uma forma de agradecer por tudo que eles fizeram e ainda
fazem por mim. É meio chato falar do meu futuro, nunca é como sonhamos ou
pensamos. Entretanto, que seja como for, só quero saúde, paz, liberdade e
claro, estar perto da minha família. Por fim, espero que o futuro realize todos
os meus sonhos, não me afaste de quem amo, do que amo e tanto quero estar
perto.
FUTURO
Todo mundo sonha em ter um bom futuro, em realizar sonhos e
conquistar todos os seus objetivos. Eu não sou diferente, quero realizar
meus sonhos, conseguir exercer uma profissão, formar uma família, ser
feliz, ter uma vida tranquila e abençoada.
Mas, vamos por partes, em primeiro lugar e mais importante é concluir
meus estudos, conseguir entrar na universidade, depois me formar em
arquitetura e conseguir exercer a profissão. Para assim poder dá uma
vida tranquila e confortável aos meus pais que fizeram e ainda fazem
de tudo para me ver feliz.
Quero ter meu carro e o meu apartamento, saber que tudo foi
conquistado por mérito, quero ser totalmente independente, que Deus
esteja sempre presente em todas as minhas conquistas. Por último, só
que não menos importante, quero casar, como toda menina eu também
tenho este sonho. Espero que Deus tenha reservado uma pessoa
maravilhosa para mim que me faça feliz e me ame acima de tudo.
“MEU FUTURO”
Todo mundo que sonha pensa em um futuro maravilhoso para si mesmo,
através disso começa a lutar, começa a estudar e a fazer as coisas certas.
Algumas pessoas desejam exercer a medicina, pois acham linda esta profissão
que tanto ajuda o próximo. Outros querem seguir uma carreira de policial,
prender ladrões e assim, quem sabe, ter um Brasil sem violência. Contudo, há
quem almeja ser veterinário, cuidar de animais sem lar, e assim ajudá-los a
achar um lar.
Já no meu caso, sonho com um futuro brilhante, estou terminando o ensino
médio e ano que vem quero entrar para o curso de Direito na Universidade. Sei
que não vai ser fácil passar cinco anos estudando e em seguida fazer a prova
da OAB, visto que se não passar nesta, você não exerce a profissão. Mas,
quem sonha sempre alcança. Eu vou conseguir concluir meu sonho que é ser
advogada e ajudar minha mãe a sair da casa dos outros. Quero dar o conforto
que ela merece. Depois de formada, pretendo me casar, ter meus filhos e dar
tudo que eles precisam, para que o futuro deles possa ser brilhante como o
meu.
TALVEZ
Futuro, palavra misteriosa, que nos faz refletir o quanto é bom viver. Viver
para sonhar, viver para fazer e para se arrepender do que fizemos e do que
faremos. Nos questionamos várias vezes sobre como será nossas vidas daqui a
15 ou 20 anos: Numa casa de praia? Em uma favela? Com um carro ou uma
moto? No exterior? Ninguém tem a resposta, apenas o tempo dirá. No futuro
posso ser doutora, engenheira, policial, doméstica, ter um amor ou dois, ou até
mesmo nenhum. O futuro é tão incerto que todos os dias torcemos para ser
bom. Mas e se eu ficar gorda? Ou magra demais? Isso importa? Talvez sim.
Quantos filhos eu vou ter? Eu vou ter filhos? Tudo não passa de perguntas.
Talvez eu sofra por alguém, chore, me descabele. Mas, eu vou ter cabelo
grande? Eu vou ser grande? Tentamos achar respostas que não podemos ter.
Pode ser que eu esteja tocando numa banda de rock, dançando na chuva,
assistindo um filme, ou comendo pizza. Nada é mais angustiante e bom do que
não saber o que vai acontecer. Bem, espero que seja bom. Vou conseguir
responder minhas perguntas e viver o que o futuro me reserva. Vai ser uma
caminhada difícil, mas espero chegar viva. E a morte? Vai chegar, ninguém
escapa dela, porém espero que ela demore.
“OLÁ WERLAN!”
Iaê cara, como vai? Ou devo dizer: olá “senhor”? (Risos). Você achou um
objetivo? Lembro-me de quando você era vazio e tudo o que fazia era acordar
para novamente ir dormir. Esperando calado ao canto, vagando em sua mente,
evitando se conectar com o mundo a sua volta, tudo o que queria era que algo
acontecesse, algo que abalasse seu mundo e o proporcionasse perspectiva e
sentido a sua vida. Você ganhou a perspectiva que esperava? Se a resposta for
“sim”, aproveite, viva o momento, cultive, crie sonhos como sempre fizemos e
espero que ainda façamos. Espero que com a nova perspectiva tenha
preenchido o vazio com um buquê de sonhos realizados. Se sua resposta for
“não”, não entra em pânico cara! Ainda há tempo, nada na natureza é imutável,
você pode mudar, você quer mudar, mas lembre-se de manter algumas coisas,
coisas pequenas. Sabe aquele seu jeito de criança, o qual as pessoas criticam?
(Risos). O mantenha intacto, se não você vai se ver comigo! Bom cara, a tanto
o que falar e perguntar. Queria muito saber o que aconteceu contigo, bem...
Um dia eu saberei, mas estou sem tempo, o “portal dimensional” está se
fechando, então como últimas palavras, escolho te dizer apenas uma coisa:
Você sabe aquilo? Sim, você sabe, é disso mesmo que estou falando (Risos).
Espero que tenha dado certo!
MEU “EU” DO FUTURO
Querida “eu” do futuro, estou escrevendo esta carta por motivos que você sabe
(atividade valendo nota). Eu tenho inúmeras expectativas para você, uma delas
é que finalmente você tenha decidido o que quer fazer da vida, eu espero
sinceramente que você não esteja desempregada, nem morando na casa dos
seus pais. Eu conheço você muito bem e espero que a preguiça não tenha
interferido na sua vida. Espero que esteja em uma bela casa, de preferência
fora do país, casada, feliz, realizada em todos os aspectos da vida, trabalhando
na NASA e passando menos tempo no computador. Você entendeu meu
recado: Sua vida deve ser perfeita. Espero que seus filhos não sigam seu
exemplo, afinal nós sabemos o quanto você deu “dor de cabeça” para seus pais
e até para os professores. Eu espero, sinceramente, que você tenha se tornado
mais responsável, mais criativa, pois sua “Eu” do presente não possui tais
habilidades, imaginação. E assim encerro esta carta nada criativa, porém cheia
de significados, pois nós duas temos o mesmo objetivo: conquistar a felicidade
ao lado de quem amamos. P.S: Cuide bem da saúde, fique longe das drogas....
Enfim, quero encontrá-la um dia e saber se seguiu meu conselho. Até logo!
Atenciosamente, “Eu” do presente.
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República Oligárquica: a política do café com leite

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE INTEGRAÇÃO ACADÊMICA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROJETO INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA CAMPUS I ATUAÇÃO: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE DR. ELPÍDIO DE ALMEIDA
  • 2. Bolsistas Juliana Nascimento de Almeida Juliana Karol de Oliveira Falcão Ítalo Pereira De Sousa Tissiane Gomes Jessica Professor Supervisor: Eriberto Souto
  • 4. Texto Introdutório: República Oligárquica A República Oligárquica inaugurou um novo período político no Brasil, durante a Primeira República ou República Velha. Convencionou-se chamar de República Velha, o período histórico compreendido desde a Proclamação da República em 1889 até a ascensão de Getúlio Vargas em 1930. O referido período é comumente divido em duas etapas: 1) República da Espada: tem esse nome, pois foi o momento histórico em que o Brasil foi governado por dois militares: Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. 2) República das Oligarquias: período que vai da eleição de Prudente de Morais até a Revolução de 1930 (liderada por Getúlio Vargas). Designa-se como oligarquia a forma de governo na qual o poder político se concentra nas mãos de um pequeno número de pessoas, privilegiado por algum motivo. A história republicana do Brasil é fortemente marcada pela Oligarquia. Durante a República Velha, os grandes proprietários de terras se beneficiavam de seus poderes econômicos para se apropriar dos meios políticos. Diante disso, no referido período, a corrupção, as trocas de favores, bem como outras condutas inadequadas se fizeram presentes para sustentar, principalmente, o poder de um grupo – os cafeicultores. Dessa maneira, embora um regime democrático e representativo fosse vigente, apenas uma porção da sociedade era largamente favorecida, gerindo o Estado de acordo com seus próprios interesses. A supremacia política das oligarquias assentava-se na Política dos Governadores, praticada com base na Política do Café com Leite; no Coronelismo; no Voto de Cabresto; no Clientelismo.
  • 5. Texto Introdutório: República Oligárquica Convencionou-se chamar de Política dos Governadores a troca mútua de favores, na qual com o apoio dos chefes políticos locais (oligarquias), os governadores ajudavam a eleger o presidente da República; este retribuía o apoio político, oferecendo verbas e empregos aos governadores. Criada em 1900, pelo presidente Campo Sales, os mecanismos implícitos nesta política garantiram a permanência das oligarquias no poder. A chamada Política dos Governadores possibilitou o esquema político de alternância entre São Paulo e Minas Gerais. A Política do Café com Leite representa a hegemonia política nacional do estado de São Paulo e de Minas Gerais. O primeiro estado era o mais rico da federação e o seguinte o mais populoso e segundo mais rico. A oligarquia paulista era representada pelo Partido Republicano Paulista (PRP), e a mineira, pelo Partido Republicano Mineiro (PRM). As oligarquias desses dois estados concordavam e apoiavam uma o candidato da outra; dessa maneira, somente políticos desses dois estados eram eleitos à presidência de modo alternado. Assim, ora o chefe de estado sairia do meio político paulista, ora do mineiro; e representaria os interesses das duas oligarquias. A denominação "café com leite" faz referência à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite. Para vigorar a eleição dos candidatos escolhidos, era preciso que alguém estivesse por trás de tudo isso. A manipulação das eleições era garantida pelos coronéis, os quais não eram militares, mas sim grandes produtores rurais
  • 6. Texto Introdutório: República Oligárquica O título foi distribuído em troca de favores ainda na época do Brasil Império, quando os grandes proprietários recebiam a patente de coronel, para recrutarem pessoas para a Guarda Nacional, que fossem fiéis ao império, alinhadas ao interesse do governo e das elites. Esse título manteve o seu prestígio depois da proclamação da República. O voto aberto determinava a dominação dos coronéis nas suas regiões, nos chamados “currais eleitorais”. O coronel estabelecia os votos dos seus comandados em troca de favores como cargos públicos e presentes diversos. Essa prática do eleitorado em vender seus votos, contribuía para o voto do cabresto. A imposição de um candidato aos eleitores pelos chefes políticos locais podia se processar pela troca de favores, mas também pela violência ou fraude, como manipulação dos resultados ou roubo de urnas, além da inclusão do voto de pessoas mortas ou ausentes. Foi esse controle dos votos políticos que ficou conhecido como voto de cabresto, e manteve as oligarquias rurais no poder. Tudo isso só foi possível pela prática política do Clientelismo, a qual se fundamenta na de troca de favores, onde os eleitores são encarados como “clientes”. O político (patrão) concentra seus projetos e funções no intuito de prover os interesses de indivíduos ou grupos (clientes) com os quais mantém uma relação de proximidade pessoal. Nesta relação de troca o político recebe os votos que busca para se eleger no cargo desejado. Dessa forma, no clientelismo prevalece as trocas individuais de bens privados entre indivíduos desiguais – patrões e clientes.
  • 7. Texto Introdutório: República Oligárquica O conceito básico do clientelismo pode ser estendido para uma visão mais contemporânea, que se expressa através da relação entre atores políticos, permeada por concessão de benefícios públicos, como empregos, benefícios fiscais, e isenções, em troca de apoio político. Dessa maneira, permanece a forma básica do clientelismo – a negociação do voto. Dito isto, depreende-se que o clientelismo dá origem a corrupção, tendo em vista que esse sistema produz grande parte das irregularidades políticas e institucionais, além de proporcionar o mau uso da “máquina pública”, prejudicando a população. Diante disso, para o melhoramento social, político e econômico da Nação, torna-se fundamental o combate a tal prática, através do esclarecimento dos cidadãos. Referências CARVALHO, Leandro. República Oligárquica. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiab/republica-oligarquica.htm>. Acesso em: 14 maio 2015. KOSHIBA, Luiz, PEREIRA, Denise Manzi Frayze. História do Brasil. São Paulo. Ed. Atual, 1996. VAZ, Valéria. Ser protagonista: História, 3º ano: ensino médio/ obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM. 2. ed. São Paulo: Edições SM,2013. (Coleção ser protagonista; 3).
  • 8. Cordel : “Política do Café com Leite” Alunas: Dayrla Kelly; Letícia Leal. Durante a República Que deveria ser de todos A soberania era controlada Por quem produzisse O que naquela época Era primordial. Café, leite Quem diria Juntos deslumbram uma força Um gosto agradável ao paladar Imaginar os seus carros chefes Sua troca no poder na República. Foto: Google imagens
  • 9. Cordel:“300 Picaretas” Alunos: Brygyt Lenina; Denise de Oliveira; Rayanne Pereira. Eita “coroné” Ao invés da justiça, pirraça irei fazer Te faço votar em meu companheiro E em troca te darei de comer Sou cabra da peste, dinheiro faço chover Me faça um favor em troca de seu valor. Parabéns a vocês que sabem obedecer Os favores continuam, e vocês a “viver” Não estou a roubar, apenas a dever Aprendam a votar e as terras irão ter. “Mas a minha burrice faz aniversário Ao permitir que num país como o Brasil Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado Por um par se sapatos, um saco de farinha A nossa imensa massa de iletrados Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez O congresso continua a serviço de vocês” 300 picaretas – Paralamas do sucesso
  • 10. Cordel: “Voto de Cabresto” Alunos: Davi de Sousa; José Werlandiê. Hap do Cabresto Manda quem pode Obedece quem tem juízo Lá vem o poderoso coronel Esbanjando o seu “nobre” sorriso. Líder opressor que gosta de mandar Arrastando seus criados Obrigando-os a votar Vote nele, vote lá. Agora vote não Pra ver no que vai dá Ai de quem não obedecer Logo, punido será. Manda quem pode Obedece quem tem juízo Apenas quem sai ganhando É o poderoso coronel rico. Foto: Google imagens
  • 11. Cordel: “Clientelismo” Alunas: Joyce; Layse ; Karolayne Kércia; Nathalya. Bestialização A política é assim Uma mão lava a outra E um político vai surgir. Se o rico ganha O pobre mal sabe que perde A mulher tá na cozinha Não sabe nem quem o marido elege. Pobre do analfabeto, negro ou cristão Não tem direito de votar Por isso ninguém lava a sua mão. Se bate o pé e diz: “não vou votar” O coronel pede a terra Então fica sem comida E sem casa para morar. Pede até pelo amor a Deus Diz que não vai mais o enfrentar Se conforma mais uma vez Sem ao menos reivindicar. Foto: Google imagens
  • 12. Ludo Histórico Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
  • 13. Oficina de aplicação de Jogos Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
  • 14. Oficina de produção de cordel Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
  • 15. Plano de aula Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Elpídio de Almeida Disciplina: História Professor Supervisor: Eriberto Souto Pibidianos: Ítalo Pereira de Sousa, Jéssica, Juliana Falcão, Juliana Almeida, Tissiane Gomes Duração da aula: 90 minutos Plano de Aula 1 – Tema: A república do café com leite 2 – Eixo Problematizador: Como se configurava a política na república do café com leite? 3 – Justificativa: Muitas características da época da república do café com leite são possíveis ser enxergadas ainda hoje, mas como se configurava essa política? Essa política de alternância de poder ainda é utilizada hoje, e nós paraibanos estamos inseridos em algo desse tipo. 4 – Objetivo Geral: * Explanar de maneira ampla a configuração da política do café com leite.
  • 16. Plano de aula 5 – Objetivos específicos: * Analisar os poderes que alternavam nessa política. * Problematizar as marcas deixadas por essa política. * Refletir sobre como isso está presente no nosso estado. 6 – Conteúdos Programáticos: * Que estados estavam presente na principal formação da política do café com leite * Como funcionava essa política * O fim dessa política realmente aconteceu? 7 – Metodologia: * Aulas discursivas e expositivas com uso do quadro branco, Datashow e jogos didáticos. 8 – Avaliação: * Discussão em sala de aula. 9 – Referências bibliográficas: VAZ, Valéria. Ser Protagonista: História, 3º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2013.
  • 20. 1. ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
  • 21. SETE VIDAS Gato: animal lindo e carinhoso que necessita de atenção. Cada vez que um felino cruza minha porta é uma alegria e um alívio, pois sei que aquela criatura bela e formosa irão parar de sofrer de sede e de fome. Às vezes me pego pensando: “porque a sociedade insiste em maltratar esses bichinhos?”. Mas, junto com o alívio e a alegria vem a preocupação, porque tentamos ajudá-los, entretanto, se chegar um dia em que não teremos o que dar a eles? E no dia em que pedirem um pouco de leite? Por enquanto, fazemos o necessário para mantê-los limpos e bem cuidados e tentamos superar as dificuldades. Tem uma frase conhecida que diz: “o amor move montanhas” e talvez seja verdade. Aqueles gatinhos, muitas vezes, chegam tão debilitados na minha casa que até penso que não vão se recuperar. Chegam machucados fisicamente e psicologicamente. Será que o mundo é tão desumano assim? Será que as pessoas não têm compaixão por nada, nem por ninguém? Às vezes tiramos do nosso para dar a eles. Quase nunca resistimos quando aqueles gatinhos chegam e pedem carinho. Dão um pouquinho de trabalho? Sim, mas o que não dá trabalho na vida? Existe uma frase muito sábia: “a cada vez que conheço as pessoas, gosto ainda mais dos animais”.
  • 22. A CHEGADA DE PINGO Certo dia eu estava voltando da casa de uma amiga, quando passei por um terreno vazio e escutei uns miados muito feios. Aquilo me chamou a atenção. Procurei para ver se encontrava alguma coisa, mas não achei nada, não dava para enxergar bem, pois chovia bastante. Não desisti, tentei novamente, foi quando encontrei no canto da parede um bichinho pequenino, todo molhado. Fui até lá e ele começou a miar ainda mais. Era um gatinho que possuía aproximadamente duas semanas de vida. Peguei-o e levei- o para minha casa. Ao chegar em casa o enrolei em um lençol e o segurei firme. Saí para comprar comida e ele, por estar faminto, comeu tudo. Assim, cuidei dele, levei-o ao veterinário, mandei aplicar vacina, comprei sua cama. Ele foi ficando apegado a mim e a minha mãe e nós também fomos ficando apegadas a ele. Certo dia, saí para ir até a escola e ele seguiu seu cotidiano como de costume, saindo a noite para fazer suas necessidades. Eu retornei para casa, mas ele nada de aparecer. Passou-se um dia, dois, e eu já estava desesperada. No terceiro dia, ele apareceu todo sujo e machucado. Cuidei, dei banho e desde esse dia ele não mais tomou essa atitude. Hoje ele é um gatinho muito gordo e carinhoso, ele é de fato o mais mimado da minha casa.
  • 23. A GRANDE PEROLA Tinha pouco mais de sete anos quando ganhei da minha avó meu primeiro animal de estimação. Ele era um lindo, esbelto e vistoso peixe dourado. Fiquei bastante feliz com a sua chegada, não me cansava de ficar admirando-o no aquário. Logo eu, filha única, sozinha e tímida, havia ganhado um peixe para ser minha companhia. Passei dias e dias pensando em um nome legal para dar a ele, foi quando veio em minha cabeça o nome Frank, ou melhor, o sobrenome Frank (Sempre fui apaixonada pela Segunda Guerra Mundial e em especial pela Anne Frank). O tempo passou e eu conheci as novas pessoas, os novos amigos da minha idade e, então, comecei a deixar Frank de lado, mal ligava para ele. Certo dia saí de manhã para a casa de Paula, minha nova amiga na época, e deixei Frank só. Esqueci-me de alimentá-lo. Eu voltei para casa somente às dez horas da noite e só vim porque a minha mãe foi me buscar. Chego e me deparo com Frank morto. Foi tão doloroso para mim, uma dor me invadiu, uma sensação de culpa, nossa! Por que deixei isso acontecer? Minha mãe me viu chorando e, então, contei a ela o motivo. Depois de tudo tive que dar descarga no Frank. Passei noites e mais noites chorando e até hoje não me perdôo. Aprendi com a dor a dar valor às pequenas coisas, pois são as que nos fazem mais felizes e como diz o ditado “Só damos valor depois que perdemos”.
  • 24. INFÂNCIA, SEMPRE MARCANTE Tive uma infância agitada e marcante, não que uma infância calma não seja marcante. Porém, a minha foi bastante animada visto que moro em uma rua onde todas as crianças eram unidas, dos mais novos aos mais velhos. Era de lei todas as noites as crianças, inclusive eu, irem para o meio da rua a fim de brincarem. Eram diversas brincadeiras, toca-toca, barra-bandeira, toca-alto, baleada, esconde- esconde. Eu e uma amiga nos escondemos na casa dela, onde ocorreu um momento trágico. Quando a gente entrou em sua casa a coelha dela, que era chamada Chiara, estava perto do portão prestes a sair e fugir. Óbvio, eu sempre tive medo de coelhos e minha amiga pediu para que eu, justamente eu, pegasse a coelha e colocasse longe do portão. Eu com muito sacrifício fiz o que ela havia me pedido, mas deixei avisado que se ela me mordesse eu soltava ela. Minha amiga me garantiu que Chiara não iria me morder. Fui confiante e quando peguei a coelha ela me mordeu e então joguei ela pra cima. Infelizmente, a pancada dela no chão foi muito forte e ela morreu na hora. Era de se esperar que ela, minha amiga, ficasse decepcionada.
  • 25. OS PEIXINHOS DA MINHA VIDA Há exatamente cinco anos atrás, no dia 06 de fevereiro de 2011, meu aniversário, ao voltar da casa da minha avó, a minha tia chegou com um presente para mim: um peixinho. Fiquei muito feliz, porque ele foi o meu primeiro animal de estimação. Ele ficou comigo por mais ou menos quatro anos e depois, por motivos de velhice, acabou falecendo. Todavia, o que realmente marcou foi o meu aniversário de 16 anos. Vários amigos e a minha mãe resolveram fazer uma festa surpresa para mim. Foi ótimo, foi lindo, nos divertimos, conversei, eu adorei, mas quando eu achei que já tinha acabado eles me surpreenderam novamente. No dia seguinte, dois amigos chegaram à minha casa com mais uma coisa: meu segundo peixinho. Aí sim, eu fiquei ainda mais feliz, minha felicidade estava realmente completa, com amigos de verdade, minha família que sempre foi tudo para mim e, um bichinho de que gosto muito. Depois de um ano e meio eu notei meu peixinho muito quieto, triste e mudando de cor, fui para a escola pensando nele e em sua saúde. Quando cheguei, infelizmente, ele estava morto.
  • 26. A LUA DA MINHA VIDA Em certa época, quando comecei a entender o mundo, reparei que a origem da humanidade foi algo nocivo para os animais e para a natureza. Por isso, sempre tive a vontade de criar um cachorro, tudo bem que poderia ser qualquer outro animal, mas na época os que eu mais vi sofrer foram os cachorros. Meu desejo era ter uma fêmea, pois eram as que foram mais abandonadas. Chegou um pouco tarde, já tinha 15 anos, involuntária e intrometida. Ela invadiu minha casa à noite, em plena lua cheia. A sujeira escondia seus pêlos brancos. Mandaram-me deixar ela na rua, mas eu não consegui e fiquei com ela. Durante a noite, a dificuldade era imensa. Ela era pequena e não sabia ficar sozinha. Suja em um canto da sala, ela sempre tinha mania de sair e bagunçar toda a casa do vizinho. Ela melhorou quando construíram um muro no quintal da casa. Pelo menos, ela agora corre livremente pelo quintal. Pensei que o nome dela poderia ser Lua, pois este satélite natural é tão lindo e pronto: duas coisas que eu admiro. Por isso, só cuida quem tem responsabilidade e ama, visto que não se deve abandonar os animais depois. Não te abandonaram, então não abandone também.
  • 27. LINDO CACHORRO Em um dia de muita chuva todos nós esperávamos meu pai chegar de seu trabalho, quando ele finalmente apareceu foi todo molhado e com um cachorrinho nos braços. O cachorro estava muito assustado pela perversidade do ser humano que antes julgava ser o seu melhor amigo. Quando meu pai chegou informou que o dócil cachorro estava na rua muito apavorado com toda a situação que estava ocorrendo na sua vida. Ele entrou em casa com cara de carinho para receber e, eu muito novo, cheio de amor para dar a ele. Foi muito bom conseguir a confiança dele, com muito carinho consegui que ele confiasse novamente nos seres humanos. Eu sinto que resgatei uma vida com muita boa vontade. O cachorrinho cresceu, ficou lindo, cheio de vida e com gás de conhecer o mundo de outra forma, de uma maneira que antes ele ainda não havia conhecido. Entretanto, infelizmente ficou velho e acabou falecendo, mas apesar de tudo eu ainda continuo amando ele e nunca vou esquecê-lo.
  • 29. MEU PRIMEIRO AMOR Com nove anos de idade fui morar com minha tia e meu primo na cidade de Lucena na Paraíba. Casa grande, vida nova, escola nova, praia, tudo novo: a melhor coisa que me aconteceu. Isso até um dia em que um acontecimento trágico ocorreu em nossas vidas. Dois anos após a minha mudança meu primo foi assassinado em frente a nossa casa após um assalto. Minha tia que tinha câncer desistiu de lutar para viver. E foi assim que tudo começou, com a desistência da minha tia, eu teria que ser mais responsável, pois ela não ia mais ao médico, não tomava mais seus remédios e não queria mais viver. Com essa situação apavorante a única coisa a fazer era aprender a cuidar dela, sem ter medo ou nojo do que poderia acontecer. O câncer dela era de pele, eu ficava muito chateada ao ver as pessoas com nojo e medo de chegarem peto dela. Eu não tinha reação diante dessas atitudes que presenciava. Um dia acordei com o som de seu choro desesperado ao constatar que seu cabelo estava caindo, aquela cena me comoveu muito fazendo com que minha “ficha caísse” e eu percebesse que devia fazer algo para ajudá-la, pois me sentia culpada por tudo aquilo que estava acontecendo. Três meses depois minha tia e eu fizemos uma peruca linda, a qual ela usava e não tinha vergonha. Um ano depois voltamos para Campina Grande onde ela fez vários tratamentos e nunca deixou de usar nossa peruca. Eu amava ver ela produzida, entretanto, nem tudo é para sempre, em Dezembro de 2013 ela faleceu e naquele dia a vi toda linda em seu velório. Percebi também que ela foi e sempre será o meu primeiro amor.
  • 30. UM TRISTE ANO Há sete anos aconteceu algo muito triste na minha vida que me abalou muito: foi à morte do meu primo-irmão. Foi muito triste para mim, pois éramos como “carne e unha”, vivíamos juntos para cima e para baixo. Em 16 de abril de 2008, ano bastante triste, meu primo-irmão morreu afogado tentando ajudar a namorada e a amiga. Levou-se três dias para encontrar o corpo e eu mantinha em meu peito a chama viva da esperança acreditando sempre que ele ainda estava vivo. O mais deprimente para mim foi ver o corpo, visto que o mesmo encontrava-se com mordidas de animais marinhos. Foi muito difícil suportar a sua perda. No mesmo ano, após quatro meses, perdi meu animal de estimação. Eu era muito apegada a ele, meu hamster. Foi dessa outra perca que veio mais outra tristeza na minha vida, mas tudo bem, esta foi mais fácil de suportar. Eu já sabia que meu animal estava em seus últimos dias de vida. No mês de dezembro descobrimos que meu avô estava com um problema no fígado e tinha que fazer hemodiálise. Como sabemos quem faz esse tipo de tratamento não tem muitos anos de vida, foi outra tristeza. Cheguei até a questionar: “por que Deus, por que isto tudo está acontecendo comigo?” Minha avó me deu uma lição de vida, ela disse que Deus tem um propósito nas nossas vidas e ele não nos faz sofrer. Agora, eu sei que tudo que acontece na nossa existência, sendo bom ou sendo ruim, temos que aceitar.
  • 31. TURBULÊNCIA Minha vida transformou-se completamente após o dia 17 de fevereiro de 2012, foi o pior dia da minha vida, pois nesse dia terminava o casamento do meu pai com a minha mãe. Foi uma época muito conturbada, de muita tristeza, eu sofri muito, sentia a ausência da união da minha família. Eu, minha mãe e minha irmã fomos morar com os meus avós maternos. Ficamos dependentes deles, pois minha mãe estava desempregada, mas, felizmente, alguns meses depois ela conseguiu um emprego e nossa vida começou a ser construída novamente. Passaram-se cerca de dez meses e minha mãe conseguiu concluir a construção de nossa casa. Eu estudava em uma escola privada, mas após a separação, meu pai não quis me financiar e muito menos investir em meus estudos, comecei a estudar em uma escola pública de baixa qualidade. Hoje somos uma família feliz, minha mãe casou-se novamente e eu ganhei outra irmãzinha. Porém, mesmo eu recebendo todo apoio amor e carinho dela, não consigo esquecer meu passado, minha história e os momentos que passei.
  • 32. SER DIFERENTE É NORMAL Segundo a estrutura familiar imposta pela sociedade a família é composta de: Pai, mãe e filho (s). Contudo, eu fui criada pelos meus avós desde o momento em que nasci, pois de fato minha mãe era uma adolescente e já tinha uma filha (minha irmã) com um ano de idade; e o meu pai mudou-se de cidade quando completei quatro anos e casou-se novamente. Até os meus sete anos eu não conhecia minha mãe, porém meus avós sempre me deixaram ciente de toda a minha história de vida. Hoje conheço minha mãe, nós conversamos sempre, mas não temos intimidade de mãe e filha. Meu pai sempre que posso vejo, ele vem pelo menos três vezes no ano. Tenho cinco irmãs, três por parte de pai e duas por parte de mãe. Sempre que tento explicar minha história ninguém entende de primeira vez, até mesmo porque é difícil entender. Mas, resumindo, é isso. Você deve está se questionando se sou feliz? Óbvio! Mais feliz do que sou é impossível! Meus pais são os melhores do mundo e o que os faz diferentes dos demais é que posso ter avós e pais em um só.
  • 33. HISTÓRIA (2) E assim o fizemos, após meu irmão desligar o telefone. Chegando no hospital, o médico veio ao nosso encontro e disparou que a diabetes da minha avó não abaixou e com isso teria que realizar uma cirurgia, onde a perna dela seria amputada, pois ela já estava ficando preta. Naquele clima triste e tenso meu pai autorizou o procedimento. Dias passaram-se. No dia 20 de janeiro fui visitá-la, eu tive que preparar meu psicológico para poder vê-la daquela maneira. Chegando lá a enfermeira me disse que há alguns dias ela não estava reconhecendo ninguém e, por isso, provavelmente ela poderia não se lembrar de mim. Para mim era como se Deus tivesse me alertado para ir vê-la. Ao chegar até o seu quarto comecei a conversar com ela, quando levantei a cabeça vi uma lágrima deslizar sobre a sua face. Dois dias depois ela faleceu. Para mim foi o pior dia da minha vida.
  • 34. HISTÓRIA (1) No dia 04 de janeiro de 2014, eu estava em casa com minha família, em uma noite chuvosa e fria. Era uma noite de alegria até o telefone tocar, meu irmão atendeu e logo disse: - Alô, quem é? O médico respondeu: - Boa noite, quem está falando? Meu irmão disse: - Marcelo, neto da Helena, sua paciente. Aconteceu alguma coisa? O médico disse: - Gostaria que seu pai viesse aqui correndo para o hospital, pois a mãe dele não está nada bem. Meu irmão retornou dizendo: - Estamos indo agora, obrigado!
  • 35. MEU HERÓI (1) Um fato marcante da minha vida foi o dia em que perdi meu avô. Desde sempre minha mãe era apegada ao meu avô, comportamento este que consequentemente foi herdado por mim, sou a segunda neta de onze netos, porém a mais apegada e a que mais recebia afagos dele. Nasci em 1999 e já quase enlouqueço meu avô, pois tive certa dificuldade para nascer, fui morar com os meus pais, porém meu avô estava sempre lá, acompanhando tudo bem de pertinho. Em meio a perfeição que eu o enxergava, meu avô apresentava um defeito: o alcoolismo, mas isso em momento algum diminuiu o nosso amor e muito menos nos afastou. Para diminuir o nível de álcool, meu avô tentou o internamento por várias vezes, mas sem sucesso. Eu vivia na casa dele e a falta dele nas internações era terrível, até porque ele não me deixava visitá-lo, pois eu era muito pequena e ele não queria que eu o visse naquele estado. Em determinado dia, ele pediu para a minha mãe para me criar e ela disse que aceitava se ele também concordasse com uma condição de que ele teria que parar de beber. Meu avô, sem hesitar aceitou, mas infelizmente não deu tempo.
  • 36. MEU HERÓI (2) Fazia mais ou menos duas semanas que ele tinha parado de beber, quando um dia ele foi visitar a sogra dele pela manhã e na volta para casa um carro o atropelou e ele não resistiu aos ferimentos. Lembro-me que foi um dia horrível, mas eu não tinha muita noção do que acontecia. Hoje faz 13 anos que ele morreu e a saudade me consome a cada dia, mas um dia iremos nos encontrar e ele para sempre será meu avozinho e eu sua coelhinha. Meu avô é o meu herói, é minha vida e é o porquê de eu lutar e criar forças e coragem para vencer meus objetivos.
  • 37. AVÔHAI (1) Todos nós quando somos crianças sempre admiramos a figura de um super-herói, eles sempre contavam com superpoderes enquanto estavam em ação, todavia, sempre existia algo que também os enfraquecia. E por trás das máscaras, eles eram simples cidadãos e como todos os outros faziam as suas obrigações e trabalhavam nos mais variados setores. De todo modo, eu admirei e tive um herói em minha vida, mesmo que por pouco tempo. Ele não tinha poderes, visão de raio-x, ou força para mover um objeto bastante pesado somente usando as duas mãos ou a força do pensamento. Muito pelo contrário, ele era apenas um cidadão simples que trabalhava, sustentava a sua família, sem super-poderes, viveu sendo honesto e um bom homem. Seu nome não tinha muito segredo e surgiu pela vontade do meu bisavó em homenagem a um santo que tinha como nome Antônio. Um cidadão comum, honesto que tirava o dia de Domingo para “tomar uma” a fim de começar bem mais uma semana. Meu herói me carregou nos braços, me levava para passear pela cidade e me deixou um bom legado como todo super-herói costuma deixar: ser bom na medida, ser honesto, não cair nas tentações do mundo e estudar para ser um profissional capacitado e respeitado.
  • 38. Um bom motorista como era, conduzia bem a sua vida até o dia que pôde e me disse: “Cuide da casa meu filho, cresça na vida, além disso, não se esqueça de ajudar os outros”. Ele como herói não se pode negar, deixou seu legado. AVÔHAI (2)
  • 39. O SIM MAIS DOLOROSO Já fazia pouco mais de quatro meses a provação, no total um ano de complicações e tentativas. No início achei-me forte o suficiente, logo quando a noite chegou vi que não era nada. Escuridão, silêncio, eu em minha cama e o pensamento distante. Venci o medo e adormeci. Quem dera ter tido uma visão do que estava por vir, teria tirado de letra a noite anterior; as falas que estavam por vir eu já sabia de cor, outrora já ouvi há tempos. Porém, o temor me acompanhava e logo esperava a certeza de que minha vida mudaria. Nunca imaginei que seria dessa maneira tão traumática, começou dizendo: “Eu te amo, vai ficar tudo bem, isto não é uma pedra de tropeço, será vitória no seu futuro”. Meus olhos lacrimejaram, eu esperava o pior! Uma doce voz, porém trêmula, um olhar inocente de uma doce criança em transição; em meio a esse monólogo, pergunta com um aperto no coração: “Mãe, você está gravida?” E para a sua decepção ela ouviu o “Sim”. Não era mais a única, mas superou.
  • 40. NAS MÃOS DE DEUS (1) Tudo começou quando eu estava voltando da escola à noite, passei na casa de um amigo, onde eu sempre dormia, só para conversar, mas infelizmente a conversa estava boa e não vi o tempo passar. Estava muito tarde para voltar pra casa, eu estava com muito sono e pensei: “vou ligar para os meus pais e pedir para dormir aqui hoje”. Quando liguei e disse que queria dormir na casa do meu amigo minha mãe ficou muito brava e respondeu: - Pode ficar de vez na casa de seu amigo, isso não é hora de pedir nada, já são uma e trinta e três da madrugada. Amanhã venha pegar suas coisas e ficar por aí mesmo, Gabriel. Quando eu a ouvi dizer isto fiquei muito preocupado, mas fui dormir e de manhã iria lá em casa resolver toda essa situação. Enfim amanheceu e fui para casa, chegando lá meu pai começou a dizer assim: - Você, Gabriel, só vive na casa do seu amigo, ele não é sua família, ele não tem responsabilidade nenhuma com você, somos eu e sua mãe que temos. Se você quiser continuar morando nessa casa você vai fazer o que eu quiser e quando eu quiser, não ter mais amigos e nem namorada, ficará em casa ajudando sua mãe nas coisas e nem pense em sair para as festas, muito menos para a rua e se não quiser obedecer pode se retirar da minha casa agora.
  • 41. NAS MÃOS DE DEUS (2) Eu me assustei, mas na mesma hora não queria saber e fui à casa do meu amigo pedir para ele me ajudar a tirar minhas coisas de casa e deixar na casa dele. Chegando lá quando minha mãe me viu arrumando as coisas, ela começou a chorar e meu irmão de 11 anos também. Quando eu vi aquela situação fiquei muito mal, de todo modo, não recuei, saí sem falar com eles. Chegando a casa do meu colega, ele disse: - Não fala para o meu pai que você está aqui, pois ele não vai querer você morando conosco. Comecei a arrumar minhas coisas com lágrimas nos olhos e pensando no que fiz. Depois que eu fiquei uns dias em uma casa em que eu não era bem-vindo, sem trabalhar, dependendo do meu amigo, decidi procurar outro lugar para ficar, mas todos os amigos que eu pensei que iriam me acolher não me aceitaram e eu me senti muito humilhado.
  • 42. NAS MÃOS DE DEUS (3) Fui para casa do meu colega e comecei a chorar e me arrependi do que fiz, mas tinha medo dos meus pais não me aceitarem de volta. Comecei a viver escondido na casa do meu colega por um mês, só que eu precisava de dinheiro e eu não sabia o que fazer. Eu tinha um celular e decidi trocar com uma menina, entretanto, ela queria 100 reais e o celular em troca do celular dela. Nisso ela comentou que tinha um salto alto que se eu conseguisse vender estaríamos de “negócio fechado”. Enfim, não consegui vender, mas eu não queria ir devolver o salto dela, porque ela morava muito longe. Ela começou a me cobrar o dinheiro, então, eu a bloqueei no whatszapp e nas demais redes sociais, pensando que iria me sair bem dessa. Contudo, eu estava enganado, pois o crime não compensa. No dia seguinte em todas as redes sociais tinham muitas ameaças de meninos querendo me bater e me chamando de ladrão. Eu fiquei completamente apavorado porque eles disseram que iam a casa do meu pai e, se meu pai ficasse sabendo de algo iria atrás de mim. E se fosse até o pai do meu colega iria dizer que ele estava dando abrigo para um ladrão, sem que ele soubesse, pois eu estava perdido na vida.
  • 43. NAS MÃOS DE DEUS (4) Acabou chegando uma intimação na casa do meu pai com o meu nome pedindo para que eu comparecesse na delegacia de Itaquera, se eu não fosse eu iria ser preso. Meu pai me ligou e disse o que estava acontecendo. Ele foi até a delegacia, encontrou a garota e pagou a ela tudo que eu devia e disse a mim por telefone: - Quero você dentro de casa para a gente conversar, eu já estou chegando da delegacia. Fui para casa e esperei-o. Meu pai chegou com minha Mãe e com meu irmão chorando e eu fiquei completamente mal por ter feito aquilo. Em 17 anos da minha vida vi meu pai chorando, mas nesse dia ele falou chorando muito e com grande mágoa em seu coração disse: - Você me decepcionou, quero que pegue todas as suas coisas, celular, bicicleta, tudo e venda. Você vai embora de São Paulo e vai morar na Paraíba. Vá agora e pegue as suas coisas. Fui chorando pegar minhas coisas, vendi todas e vim embora para Paraíba e aqui estou vivendo bem. Com a grande dificuldade que eu passei acho que depois de tudo valeu a pena.
  • 44. NEM SEMPRE A VIDA É BELA, APENAS ALGUNS MOMENTOS Minha vida não é muito interessante e nem era divertida. Fui criada pela minha tia e infelizmente ela não é uma pessoa normal, toma remédio controlado devido a sua infância perturbadora. Ela se estressava rápido por motivos bobos, usava de muita violência e, também, me colocava debaixo do chuveiro ainda estando vestida devido, apenas, a um erro na questão escolar. Meus pais não tinham uma relação muito saudável. Minha mãe acreditava que quando se casasse com o meu pai ele mudaria seu ato de beber. Porém, algumas promessas de nossas vidas se evidenciam como inválidas. Assim como a sua irmã, meu pai era bastante grosso também devido a problemas vividos no passado. Então, ele amanhecia bebendo e arrumava confusão com minha mãe, colocava a culpa de qualquer acontecimento nela. Ele se irritava e fazia algumas ameaças. Após o meu nascimento não foi muito diferente, ele continuava com os mesmos costumes. Todavia, ele sempre gostou muito de mim, mas este fato não impedia que eu sentisse medo nos momentos em que ele se encontrava embriagado. Hoje a situação tem se amenizado, porém não temos a vida que desejamos.
  • 45. ACONTECIMENTOS DA MINHA VIDA No dia 11 de maio eu perdi um grande homem, eu o considerava como meu pai. Ele foi o homem que me ensinou um pouco das coisas da vida, era meu “pai-avô”, como eu o chamava. Ele faleceu deixando um vazio gigante dentro de mim . No dia 12 de maio, meu outro “pai-avô” foi me dá uma força no velório, ele inclusive era muito amigo do meu falecido avô. Certa hora da noite ele foi até mim e disparou: “Vou indo, não estou me sentindo bem”. Quando ele chegou na sua casa, infelizmente, sofreu um enfarto. Então, ele passou até o dia 25 de maio em uma luta entre viver e morrer. Às 10 horas e 15 minutos eu recebi a triste notícia de que meu outro “pai-avô” tinha falecido e esse acontecimento me deixou sem chão, pois perder dois avôs em tão pouco tempo não é brincadeira e eu me perguntava: “Isso tinha que acontecer comigo?”. Não desejo isso para ninguém, não é uma “barra” fácil de conviver com esse vazio gigante. E assim venho tentando seguir a vida no jeito que eles me ensinaram, para ser um homem de verdade e isso é o fim de todos nós.
  • 46. QUANDO SENTI MEU CORAÇÃO DESPEDAÇADO Tudo ia muito bem com minha família, sempre unida, alegre, passeávamos quase todos os finais de semana. Certo dia, enquanto meu tio estava em seu emprego, ele não se sentiu muito bem e foi parar no hospital. Depois de fazer vários exames para diagnosticar sua doença veio a triste notícia: meu tio tinha câncer no fígado. Foi muito difícil para minha família enfrentar uma doença tão terrível e que mata milhões de pessoas por ano. A doença já estava em estado avançado, mas mesmo assim Deus não permitiu que ele desistisse. Meu tio começou a fazer quimioterapia para tratar a sua doença. Estávamos ajudando de todas as formas que podíamos, íamos visitá-lo e rezávamos por ele. Entretanto, a cada dia que passava ele estava ficando cada vez mais debilitado, até que um dia ele foi ao hospital para saber seu estado de saúde e acabou ficando internado. Depois de uma semana no hospital, seu estado se agravou ainda mais, deixando-o em coma. Só tive coragem de visitá-lo apenas uma única vez, pois era lamentável o estado em que ele se encontrava. Após um mês em coma veio a triste notícia que meu tio havia falecido. No seu enterro tive a sensação do meu coração se despedaçar, que um pedaço meu foi, também, enterrado ali na minha frente. Foi muito triste saber que perdi uma pessoa tão especial, mas Deus confortou a minha dor e hoje considero meu tio um herói por ter lutado contra o câncer durante quase dois anos.
  • 47. 3. SONHOS E REALIZAÇÕES
  • 48. VENCENDO DESAFIOS No começo eu pensava que morar sem minha família, ser independente, morar com amigas, seria tudo perfeito. Uma vida que todo adolescente sonhava. Então, chegou meu dia, estava feliz da vida, pois iria vir morar com as amigas em Campina Grande, ser “livre”. Eu pensei que ia ser fácil, que eu iria conhecer gente nova e, na verdade conheci, mas não é igual aos antigos que eu passava a minha maior parte do tempo com eles. Não tenho aquela facilidade de contar meus segredos como tenho com minhas amigas. Tenho várias pessoas ao meu redor, mas é como se eu estivesse sozinha. Meu dia-a-dia está triste, está difícil continuar, está me deixando aos prantos. Longe de casa, da minha mãe, do meu pai, da minha família, dos meus vizinhos, das minhas amigas, enfim, longe de todos que eu amo. Mas, foi por uma ótima causa, pelos meus estudos, pois aqui é bem melhor. Saudades? Tenho muitas, contudo, passa. E de vez em quando dá para matá-la. Estou chegando onde eu quero, falta pouco, vai valer a pena a minha luta.
  • 49. SORRIA, A VIDA É BELA A vida, “ô” coisa complicada, sempre com altos e baixos, pois ela sempre nos surpreende com momentos bons e ruins. Sempre fui uma menina alegre, amorosa com os outros, mas um dia quando se conhece alguém, sabe? Aquelas “paixões de adolescentes”, um sonho como toda menina um dia já quis, tudo muda porque alguns sonhos se tornam pesadelos e, esse foi o meu caso: escolhi a pessoa errada. Entretanto, tive muitos momentos felizes na minha vida onde não precisei me preocupar com nada. O segredo é sorrir sempre, pois lá em cima existe alguém que nos ama muito e nunca vai nos machucar. A minha vida sem ele foi uma bagunça, mas me acostumei com ela, visto que a cada dia que passa se põe diante de mim um desafio novo a enfrentar. Com o passar dos dias, dos meses, dos anos, você aprende a lidar com os desafios. Se cada pessoa quiser algo, ela deve lutar pelo que quer, não deixando passar nada da vida, aproveitando tudo, porque a vida é muito curta. Existe uma frase que eu gosto muito e a cada dia repito para mim mesma: “Sorria, alguém pode se apaixonar pelo seu sorriso”.
  • 50. MINHA PRIMEIRA VEZ Em um dia muito triste, que eu pensava que não podia piorar, ele não começou assim. Numa bela manhã ensolarada eu estava pronto para dar um passo muito importante na minha vida. Já havia treinado muito, semanas não, talvez meses. Lá estava eu em meu quarto e minha máquina ali na minha frente. Eu estava nervoso, pois sabia que eu deveria dar o primeiro passo, entretanto não sabia como fazê-lo. Respirei fundo e pensei: está é minha hora, não posso falhar. Tudo estava indo bem, sentia que estava caminhando quando fui surpreendido. Alguém estava prestes a estragar aquele lindo momento. Muitas pessoas já tinham me alertado desse empecilho, mesmo assim não havia dado ouvidos. Algum tempo se passou e eu estava bem perto de finalizar após este alguém do time inimigo ter me atrapalhado. Fiz uma armadilha muito sorrateira e ele caiu e, assim, finalmente consegui, entrei na base e arrasei ela. Eu não conseguia descrever tamanha felicidade, enfim, consegui entender qual era a sensação que meus amigos tanto tentavam descrever. E foi assim que carreguei minha primeira partida Hackeada no League of Legends.
  • 51. LIVRE DA FINAL Quando eu era pequeno vivia sozinho, eu sofria de um mal físico, uma deficiência imunológica. Esta doença não me permitia ter uma vida normal, não permitia que eu fosse livre. Eu não podia sair para brincar com as crianças. Para me ocupar, minha maior fonte era a minha mente: sonhar, imaginar, criar, desenhar. Eu criava mundos, seres, objetos, para burlar a solidão eu criava uma nova realidade. Tudo mudou aos meus 13 anos quando conheci alguém tão sonhador quanto eu, que por sinal era também vítima da mesma doença que a minha. Entretanto, esta outra pessoa era possuidora de outra forma de pensar. Foi fantástico, ele me mostrou um novo mundo: o mundo dos desenhos animados onde tudo era possível, o mundo dos jogos onde a aventura nunca acaba, o mundo dos livros onde os enigmas me aguardavam. O RPG foi o que me deu uma alma para aniquilar a solidão, eu não apenas estava feliz, eu estava encantado, me sentia finalmente livre. Eu usaria minhas histórias, minhas fantasias, meus delírios para divertir os outros ao criar novas aventuras. Por causa deste alguém, por ter me apresentado o RPG, minha vida mudou. Aprendi a fazer amigos que se tornaram companheiros em minhas aventuras. O que para muitos é loucura, para nós é uma forma de aliviar as preocupações da vida e para mim há um maior significado por trás: a normalidade. Afinal ao conhecer loucos que compartilham da mesma loucura me sinto finalmente normal.
  • 52. O PEQUENO GIGANTE ACORDOU Minha família, conservadora e fechada para experiências fora de seus costumes, passa a me criticar e me ver de forma diferente, simplesmente, porque comecei a gostar mais de rock do que de “forró”, como “Aviões do Forró” que pessoalmente não considero como forró. Trabalhando para ajudar nos custos de casa e estudando durante a noite, comecei a frequentar um bar alternativo que possuía sua cultura musical baseada no rock. Lá fui conhecendo pessoas e mais pessoas na faixa dos 17 até 20 anos de idade. A maioria delas fazia universidade ou estava no último ano do Ensino Médio. Com o passar do tempo fui acordando um sonho que estava adormecido, o de me tornar engenheiro mecânico. Entretanto, me encontrava envergonhado por estar repetindo novamente o primeiro ano do Ensino Médio, decidi parar de trabalhar e dedicar meu tempo somente a estudar e a recuperar o tempo perdido. Hoje, com boas notas e empenho nos estudos, minha família me apóia e me incentiva para que eu possa atingir meus objetivos. Estes acontecimentos me marcaram muito e me deram novas esperanças, ao contrário do que minha família pensava , essas novas amizades foram importantes para o meu “acordar para a vida”.
  • 53. 4. VIAGENS E FESTAS
  • 54. MELHOR FESTA Em junho aconteceu em Campina Grande, na Paraíba, o Maior São João do Mundo, e nesse ano de 2015 foi o que mais me marcou pela experiência e também pela questão financeira que estava bem, fui para bastante shows de bandas que sempre conheci e de várias outras que eram novas para mim. Mas o dia mais específico, que eu mais gostei, foi o dia que se apresentou um dos melhores cantores que há no Brasil: o Alceu Valença, e ocorreu no dia 28 de junho de 2015. Diverti-me bastante com colegas que estavam presentes. Não demorou muito, mas foi bom enquanto durou. O público viu de verdade a cultura pernambucana, nordestina. Choveu bastante, entretanto o pessoal que ali estava, ali ficou.
  • 55. MUDANÇA DE VIDA Aos meus seis anos de idade deixei minha terra natal (Tarauacá-Acre), minha família, meus amigos e tudo que eu tinha construído até então. Entretanto, não foi uma simples mudança, passei a conviver com pessoas que até então nunca havia visto, tampouco ouvido falar: minha nova família. Devido a problemas financeiros meus pais consanguíneos me doaram para uma família que vivia na Paraíba, pois sabiam que minhas condições de vida seriam melhores. No dia 06 de outubro de 2004 ganhei pais novos, uma irmã mais velha, uma tia bisavó. Tudo mudou: escola nova, casa nova... Construí minha história na Paraíba, mais especificamente entre Lagoa Seca e Campina Grande. Troquei de escola seis vezes e, até hoje, mantenho contato com amigos que adquiri durante esses anos. Aqui estou, no Estadual da Prata, com 17 anos e prestes a concluir o Ensino Médio. Tudo isso, eu devo as minhas famílias, tanto a sanguínea, que apesar de tudo me proporcionou a melhor vida que eu poderia ter, como também devo agradecer aos meus pais adotivos que me prestaram toda a assistência para eu ser quem sou hoje. E digo sempre as minhas famílias: vou mostrar a todos que o que fizeram por mim valeu a pena, afinal de contas, se Deus quiser, por aí vem uma fisioterapeuta!
  • 56. UM DIA NO COLÉGIO E FORA DO COLÉGIO (1) Assim que amanheceu não sabia que horas eram, e quando me dei conta já eram sete horas, já estava atrasado para ir à escola. Levantei-me rapidamente, corri para o banheiro para tomar banho e saí de casa sem tomar café. Assim que cheguei no colégio ainda consegui entrar para a primeira aula, porém quando me sento na cadeira lembro-me de um trabalho que havia deixado em casa, daí eu pensei: “o que vou dizer ao professor?”. Eu não sabia o que dizer, estava um pouco tenso enquanto estava na frente dele sem dizer uma palavra. Ele olhou para mim e perguntou o que eu queria, fiquei um tempo calado, quando finalmente falei: “Professor, esqueci meu trabalho em casa, posso trazer amanhã?”. O professor olhou para frente e em seguida respondeu: “Pode sim, mas sua nota ficará um pouco mais baixa”. No mesmo dia eu estava na sala sem fazer nada na hora do intervalo, foi um dos melhores momentos que eu já tive, pois eu pude refletir sobre mim e o que precisava mudar na minha vida. Fiz várias amizades naquele mesmo dia e tive aulas legais. Quando terminaram as aulas e eu estava no caminho de casa eu acabei lembrando de uma pessoa que é para mim bastante especial, mas ela não estuda no mesmo colégio que eu.
  • 57. UM DIA NO COLÉGIO E FORA DO COLÉGIO (2) Entretanto, isto não me impedia de vê-la. Naquele mesmo instante peguei o ônibus e fui até a casa dela. Assim que eu cheguei lá, ela me recebeu com um belo sorriso nos lábios e perguntou o que eu havia ido fazer lá e eu respondi que queria vê-la. Passei o resto do meu dia com ela e fui para casa, onde descansei para que no outro dia eu pudesse ir para o colégio e depois ir ver aquela pessoa que eu mais amo.
  • 58. O DIA EM QUE SALVEI UMA VIDA (1) Tudo começou quando eu tinha cinco anos, era uma noite com o céu nublado e tinha acabado de chover. Eu estava em direção ao sítio do meu avô localizado em São José da Mata. No caminho observamos um amontoado de pessoas e um carro do SAMU, saímos do carro e fomos ver o que havia acontecido. Quando chegamos mais perto, notamos que se tratava de um acidente automobilístico entre um carro e uma moto. Tinha muito sangue no local e mais a frente quatro pessoas estiradas no chão e elas estavam ensanguentadas. Os médicos haviam examinado três das quatro pessoas que infelizmente estavam mortas. Colocaram os corpos em sacos pretos e se prepararam para ir embora. Meu avô estava comigo nos braços quando reparei na última pessoa (que era um rapaz por volta dos 20 anos), ele estava mexendo levemente a sua mão direita e foi aí que gritei: “Olha ali, mexeu a mão. Está vivo!”. Então, todos os médicos foram socorrer o rapaz, o colocaram na ambulância do SAMU e se dirigiram ao hospital.
  • 59. O DIA EM QUE SALVEI UMA VIDA (2) Quando o SAMU foi embora, eu e meu avô seguimos o nosso caminho e ao chegarmos ao sítio contamos tudo que havia ocorrido para a nossa família. Alguns meses depois eu estava no centro com meu avô quando nos deparamos com o rapaz que havia sofrido o acidente. Ele apontou para mim e falou para os seus amigos: “Olha, esta foi a menina que salvou a minha vida. Se não fosse por ela estaria morto agora”. Fiquei tão feliz por isso. Não me importo do que me intitulem, porque nunca vou esquecer-me do fato de que, quando era criança, um dia salvei uma vida. E me orgulho muito disso. Toda vez que me recordo fico muito alegre. Por fim, essa é minha história.
  • 60. HISTÓRIA DE VIDA (1) Em minha vida já passei por bastantes problemas, mas graças a Deus ainda estou aqui. Perdi minha vó que havia me criado bastante cedo. No ano passado perdi meu avô, todavia, Deus me deu forças para seguir em frente. E, felizmente, tinha em minha vida pessoas que realmente gostavam de mim. A melhor coisa que aconteceu em minha vida, até agora, foi aprender a tocar cavaquinho e banjo que era o meu sonho. Gosto muito de samba, posso afirmar que minha existência se resume a isso. Encho-me de alegria quando participo de apresentações, pois é o que realmente eu gosto de fazer. O que mais me arrependo é quando lembro que no passado, por motivos pessoais, eu desisti de estudar, mas voltei e já estou me formando. Já trabalhei em fazendas e gosto bastante de animais. Jogava bola, mas hoje não gosto. Ultimamente o único exercício que pratico é a caminhada. Passei a maior parte da minha vida em um sítio em São José da Mata, onde gostei muito de morar, pois conheci bastante gente e passei a ter contato com o rítmo musical chamado pagode, ritmo que antes eu odiava, principalmente, porque eu tinha um vizinho que escutava o tempo todo me causando bastante raiva.
  • 61. HISTÓRIA DE VIDA (2) Por convite de amigos comecei a frequentar as rodas de samba e comecei a gostar, foi quando percebi que antes eu não sabia o que era bom. Hoje tenho o maior orgulho de falar que toco samba, porque o samba é como uma religião. Quando vejo as pessoas tocando samba percebo que a cada dia que passa ele vem se tornando cada vez mais popular, pois o samba é como se fosse uma bandeira, uma tradição dos escravos (de onde todos nós somos descendentes). Por isso, temos que reconhecer nossa origem e o samba é uma delas.
  • 62. UM PASSEIO DE TREM Um dia, uma menininha de aproximadamente dez anos, de cabelos castanhos e olhos brilhantes, foi a um passeio de trem com seus coleguinhas da escola. Este passeio aconteceu no período das festas juninas e a menininha estava vestida de caipira a caráter para o São João. Ela estava muito feliz, pois estava junto com eles dois palhaços engraçados que faziam muita palhaçada para eles rirem. Dentro do trem tinha música junina, lanches e dancinhas juninas. Ao chegar ao sítio, avistaram casinhas com fogueiras, comidas típicas e conversas paralelas. Fizeram um imenso quadrilhão onde todos estavam felizes. Foi um dia inesquecível para aquela menina sonhadora, viveram grandes momentos de alegria, ela nunca esqueceu deste passeio de trem.
  • 63. RIO DE JANEIRO Se você já teve algum objetivo na vida, saberá sobre o que estou falando. Em meados do ano de 2014, fui ao Rio de Janeiro, não apenas em uma viajem de férias, pois passei poucos dias e os professores ainda lecionavam. Nunca havia ido a outra cidade além das vizinhas, quem dirá conhecer alguém vindo de outros países em uma cidade distante. No dia 05 de junho deu-se início o meu sonho. A madrugada era agradável, combinando perfeitamente com meu humor, tirando o fato de que estava silêncio demais comparado a como me sentia por dentro. Quando cheguei ao meu destino, faltavam apenas dois dias para o evento, coisa que achei que nunca aconteceria, levando em conta que foi uma viagem quase de última hora. Chegando o dia, arrumei-me do melhor jeito possível. As três horas e meia de trem e de ônibus não me abalaram, estava feliz demais. Havia muitas pessoas na fila e aquelas que chegassem ao fim realizariam o desejo de todas aquelas pessoas. A hora tinha chegado e não parecia algo real, todos os cantores e bandas que cantaram eram parte do meu sonho. Antes, tudo aquilo parecia impossível de alcançar, mas vendo-os na minha frente, me fizeram perceber que podemos realizar o que queremos, mesmo que pareça algo distante. Posso dizer que esse foi um dos dias mais felizes da minha vida.
  • 64. Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; Crise do Liberalismo.
  • 65. JOGO “PERFIL HISTÓRICO” Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
  • 66. OFICINA DO JOGO(1): “PERFIL HISTÓRICO” 3ª A – 21/07/2015 Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
  • 67. OFICINA DO JOGO (2): “PERFIL HISTÓRICO” 3ª B – 21/07/2015 Foto: arquivo PIBID/UEPB – Campus 1
  • 68. PLANO DE AULA “JOGO PERFIL HISTÓRICO” Plano de aula Conteúdos Programáticos: Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; Crise do Liberalismo. Problematização: Quais as características e desdobramentos da Primeira Guerra Mundial, da Revolução Russa, bem como da crise do liberalismo? Objetivo Geral: Entender as características e implicações de alguns eventos ocorridos na primeira metade do século XX: Segunda Guerra Mundial, Revolução Russa, crise do liberalismo. Objetivos Específicos: Estudar as causas, particularidades e resultados para o mundo da Primeira Guerra Mundial; Analisar os antecedentes, os desdobramentos e influência no mundo da Revolução Russa; Entender os fatores contribuintes para a crise do liberalismo, além das implicações para os países e as respostas destes a referida crise. Justificativa: Tanto a Segunda Guerra Mundial, como a Revolução Russa e a crise do liberalismo representam marcos na história por gerarem grandes e profundas mudanças no âmbito mundial. Nesse sentido, a presente aula se justifica por possibilitar analisar por meio do Jogo didático “Perfil Histórico”, como tais mudanças afetaram os meios social, econômico, político e cultura da época, refletidas nos dias atuais. Metodologia: Revisar de maneira descontraída, com o intuito de promover maior compreensão por parte dos alunos, o conteúdo estudado através da aula expositiva dialogada. Para tanto, foi utilizado o Jogo didático “Perfil Histórico, a partir do qual os jogadores (alunos) devem se esforçar para reconhecer pessoas (ou grupo de pessoas), coisas (ou objetos), lugares, acontecimentos e pensamentos (ou concepções) através de uma série de dicas, reveladas uma a uma sobre os conteúdos estudados. Recursos Didáticos: Jogo didático no qual os jogadores precisam descobrir o conteúdo das cartas, através de pistas reveladas sobre determinadas temáticas – Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa e crido liberalismo – para avançar como os peões no tabuleiro até o espaço marcado “chegada”. Referência Bibliográfica VAZ, Valéria. Ser Protagonista: História, 3º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2013.
  • 69. TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Antes da Guerra... Os países europeus mais ricos no século XIX buscavam alcançar mercados e matérias- primas fora do continente. Esse processo ficou conhecido como Expansão imperialista. Os resultados dessa competição comercial, culminando com a partilha da África e da Ásia, geraram muitas insatisfações, principalmente da Alemanha e Itália que ficaram fora do processo Neocolonial e não aceitavam a livre exploração comercial da França e da Inglaterra nas colônias recém-adquiridas. Essa insatisfação Alemã e Italiana se tornou um dos fatores que impulsionaram a guerra. Outro fator que impulsionou a guerra foram os movimentos Pan-eslavismo e o Pangermanismo, os quais se resumem a movimentos de integração dos países de origem eslava e de origem germânica na Europa. A formação das alianças... Como resultado dos interesses imperialistas e dos movimentos nacionalistas, a Europa era um espaço de grandes tensões, o que favoreceu a formação de alianças entre países com interesses em comum.
  • 70. TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. A grande rivalidade entre a Alemanha e a França para dominação dos mercados consumidores, fez com que a Alemanha estabelecesse uma aliança com o Império Austro-Húngaro em 1879 e com a Itália em 1882, estava assim formada a Tríplice Aliança. Do lado oposto, estavam a Grã-Bretanha e a França, as duas maiores potências européias do Imperialismo. Contrárias ao crescimento alemão em 1904 os dois países formaram um pacto de colaboração, juntamente com a Rússia. Estava formada, por sua vez, a Tríplice Entente. O início da Guerra... Assim, com a Europa dividida em dois blocos, as duas alianças “assistiam” a um momento de tensão na Região dos Balcãs. E foi com o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia- Herzegovina) – assassinato esse cometido por um estudante do movimento Servio- bósnio – que o Império Astro-Húngaro, declarou guerra a Sérvia. A Rússia que era aliada da Sérvia, reagiu e mobilizou as suas tropas para total apoio. A França que era aliada da Rússia, também enviou suas tropas em apoio à Sérvia. Já a Alemanha que era aliada do Império Austro-húngaro, declarou guerra a França e à Rússia. Quando estavam em direção ao território francês, invadiram a Bélgica que até então se mantinha como território neutro, com isso a Grã-Bretanha entrou no conflito.
  • 71. TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. A expansão da Guerra... A Grande Guerra, como também é conhecida a Primeira Guerra Mundial, teve características que nunca tinham sido vistas em outros conflitos entre países. Ela conseguiu abranger um grande território e envolver diversos países que se combatiam em frentes de batalha dentro das trincheiras – valas cavadas na terra de aproximadamente dois metros de profundidade, que tinham como principal objetivo proteger os soldados dos ataques inimigos. Na primeira guerra mundial, também foram utilizadas uma variedade de armas, dentre elas as armas químicas como o gás de cloro, utilizado primeiramente pelos alemães em 1915, e o gás mostarda que queimava os tecidos e provocava queimaduras. Foram usadas ainda armas navais, submarinos e couraçados, bem como armas aéreas, onde os aviões eram utilizados para reconhecimento prévio do terreno e logo após foram combinados com metralhadoras para bombardear as trincheiras. A saída da Rússia e a entrada dos Estados Unidos...
  • 72. TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. A Rússia não estava preparada para enfrentar a Alemanha na guerra, muitos soldados russos morreram e a população russa que era contrária a guerra realizava manifestações pedindo “pão, paz e terra”. Assim, em novembro de 1917, o grupo socialista russo Bolchevique derrubou os sociais-democratas e implantou um governo socialista. Uma das primeiras medidas tomadas, foi a saída da Rússia da Guerra, várias foram as condições impostas pela Alemanha para que a Rússia saísse, essas condições foram definidas na Paz de Brest-Litovski. Ainda em 1917, a Alemanha declarou guerra a qualquer navio que transportasse suprimentos para a Grã-Bretanha, a intenção era deixar a ilha sem comida e armamentos, com isso os Estados Unidos, grande parceiro comercial dos britânicos foi atingido. E após um ataque alemão a um de seus navios, os EUA entram na guerra. Após muitos anos de conflito os exércitos europeus estavam bastante desgastados e o grande poder bélico dos Estados Unidos favoreceu a vitória da Tríplice Entente. O fim da Guerra e os tratados de Paz... Após a Entrada dos Estados Unidos na Guerra as rendições por parte da Tríplice Aliança começaram a ocorrer. Depois de alguns meses e isolada no conflito, a Alemanha ainda resistia, mas em novembro de 1918 houve a rendição alemã.
  • 73. TEXTO INTRODUTÓRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Em janeiro de 1919, os países vencedores se reuniram em Paris com o intuito de discutirem as condições de Paz. Na conferência de Paris, o presidente dos EUA apresentou propostas de paz que pretendiam defender a paz sem anexar territórios e sem indenizações, porém suas propostas não foram bem aceitas, principalmente pela Inglaterra e França que desejavam afastar a Alemanha do cenário político, econômico e militar da Europa. Com isso, após vários meses, foi firmado o principal acordo político chamado de Tratado de Versalhes, o qual foi assinado em junho de 1919. No mesmo, condições duríssimas foram impostas à Alemanha que era considerada a culpada pela guerra, e diante disso ela perdeu colônias e pagaria elevadas indenizações. Como resultado, a Alemanha entraria em grande crise econômica e criara um grande sentimento de revanche, após as condições impostas no Tratado de Versalhes, que mais tarde veio a impulsionar outro conflito. Os Estados Unidos saíram da Primeira Guerra como os maiores vencedores, pois seu território não foi atingido pelo conflito, se tornou o grande financiador da reconstrução dos Estados Europeus e se tonaram a maior potência econômica e política do mundo capitalista.
  • 74. TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO LIBERALISMO Após a Primeira Guerra Mundial, muitos países europeus entraram em profunda crise econômica e os territórios ficaram devastados pela guerra. O único beneficiado após a guerra foi os Estados Unidos, que se tornara a maior potência econômica mundial. A economia dos EUA crescera, pois este se apoderou dos mercados econômicos antes dominados por países europeus e se tornou o maior credor dos países europeus. Os EUA implantaram uma cultura de consumo e até um estilo de vida – o american way of life. Além do crescimento econômico também se observou o crescimento demográfico. No entanto, esse crescimento econômico não atingia todas as camadas da sociedade americana, pois os negros eram submetidos a uma política de segregação e preconceito. Os operários eram submetidos a baixos salários e longas jornadas de trabalho, as crianças e as mulheres ganhavam ainda menos. Os movimentos sindicais eram reprimidos pelo governo e os imigrantes também sofriam com preconceito e com as cotas pós-guerra para cada nacionalidade.
  • 75. Nos primeiros anos do século XX, os governos republicanos predominavam e com ele a opressão as camadas mais baixas da sociedade. Em contraposição aos governos opressores, muitos movimentos de resistência se iniciaram a partir das primeiras décadas do século XX, que lutavam contra a discriminação e a pobreza na sociedade estadunidense. Proliferaram-se muitos sindicatos, os quais promoviam greves; enquanto o Partido Socialista da América também procurou organizar o movimento operário através de uma proposta marxista de ação proletária. O movimento feminista articulou-se na luta pelo voto das mulheres e pela igualdade de Gênero. O jazz foi uma ferramenta artística e cultural utilizada como objeto de revolução, pois baseava seus ritmos na cultura negra. A expansão econômica dos EUA foi interrompida no fim da década de 20, pois as economias européias começaram a se reestabelecer e retomar o espaço econômico que haviam perdido após a guerra. Assim, o aumento do consumo não aumentou na mesma proporção que a produção, os preços caíram e os estoques estavam cada vez mais cheios. Essa crise da superprodução também atingiu a agricultura, implicando na demissão de muitos trabalhadores, tanto nas indústrias como no campo. TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO LIBERALISMO
  • 76. A facilidade de crédito fez com que os fazendeiros, industriais e ouros investidores se endividassem. A ideia de que o estado não deveria interferir na economia, impediu que fossem criados mecanismos de controle sobre a circulação de capitais e investimentos. Todos esses fatores construíram o cenário da crise de 1929. Na quinta-feira negra que aconteceu em 24 de outubro de 1929, muitas pessoas venderam suas ações, com a especulação de que essas empresas estavam em péssimas condições financeiras Como não havia compradores, os preços das ações despencaram e nos dias posteriores elas não tinham mais valor comercial. Apesar do presidente dos EUA, Herbert Hoover, afirmar que a crise duraria poucos meses, nos três anos seguintes ela só piorou. O desemprego cresceu, os estoques aumentaram e os preços industriais e agrícolas caíram. Esse período ficou conhecido como a Grande Depressão. Com as importações comprometidas e os empréstimos que os EUA concediam aos países europeus após a guerra suspensos, a crise se alastrou por todos os continentes. Como o Presidente Herbert Hoover não conseguiu reequilibrar a economia dos Estados Unidos, ele e o Partido Republicano perderam o apoio da população. E nas eleições de 1932 o democrata Franklin Roosevelt foi eleito para a presidência com o compromisso de rearranjar a economia do país, suas medidas conhecidas como New Deal, inspiradas nas ideias de John Keynes, eram destinadas as áreas rurais e urbanas e estavam pautadas na criação de empregos como mola impulsionadora da economia. TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO LIBERALISMO
  • 77. Mas o primeiro New Deal não resolveu a situação econômica, e se fez necessária a apresentação de um novo acordo em 1935. Só em 1939 a economia passou a melhorar. Na Rússia, no decorrer da década de 1930 a economia não foi atingida pelos reflexos da crise internacional, muito pelo contrário, esse foi um período de expansão do Parque industrial, resultado das políticas econômicas adotadas por Stalin após a Revolução de 1917. Na Alemanha por sua vez, na segunda metade da década de 1920, o governo de Weimar parecia ter retomado a estabilidade econômica que se utilizou dos empréstimos concedidos pelos EUA para a geração de Emprego. Contudo, com a recessão econômica sofrida pelos Estados Unidos e com a suspensão dos empréstimos, a economia alemã foi duramente prejudicada. Muitas empresas fecharam, gerando um grande número de desempregados. A medida em que a crise se alastrava pela Alemanha, o discurso implantado pelo Partido Nacional dos Trabalhadores Alemães (partido Nazista) atraía cada vez mais seguidores, que acreditavam ser os nazistas os únicos a combater a depressão econômica e estabilizar a vida social e política do país. TEXTO INTRODUTÓRIO: CRISE DO LIBERALISMO
  • 78. TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO RUSSA No início do século XIX, a Rússia era o império mais extenso do mundo com terras na Ásia e na Europa. Sua população crescia e era predominantemente camponesa, a qual vivia em regime de servidão em troca de poder cultivar um pequeno pedaço de terra. Além disso, a burguesia formava um pequeno grupo e não tinha participação no poder. O operariado também era minoria em relação aos camponeses, era de desigualdades sociais que se formava a sociedade russa. A sua autoridade máxima era o Czar, que governava com autoridade absoluta. Os Czares acreditavam ser a representação divina na terra. As vésperas da Primeira Guerra Mundial, a Rússia era a quinta maior potência mundial, mas o seu desenvolvimento econômico e a sua modernização não apagaram as contradições desse império. No fim do século XIX, surgiram movimentos de combate ao poder do Czarismo, que aterrorizavam o governo e foram responsáveis pelo assassinato do Czar Alexandre II. Em 1898, foi fundado o Partido Operário Social Democrata Russo, inspirado nas ideias de Karl Marx e Friedrich Engels. Assim, em 1903 Lênin apresentou uma proposta que dividiu o partido, para ele o partido deveria ser democrático e centralizado. Lênin venceu com a sua proposta e os seu apoiadores ficaram conhecidos como os Bolcheviques (a maioria), em oposição estavam os liderados por Martov, os mencheviques (a minoria).
  • 79. TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO RUSSA Em 1904 e 1905 as disputas territoriais entre russos e japoneses levaram a um conflito conhecido como Guerra Russo-Japonesa, o que fez crescer a insatisfação da população com o governo do Czar. A partir de então, greves e manifestações tomaram as cidades russas, e em janeiro de 1905 um grupo de manifestantes desarmados marchou até o Palácio de inverno, em São Petersburgo, para entregar uma petição ao Czar solicitando melhores condições de vida e trabalho. Porém, o Czar ordenou aos soldados que metralhassem os manifestantes. Esse episódio ficou conhecido como o Domingo Sangrento. Após o Domingo Sangrento, as insatisfações só cresciam em meio a população russa, o que fez surgir os sovietes – conselhos de representação dos operários, camponeses e soldados. Além da criação dos sovietes, uma série de reformas foram implantas e com isso o Czar convocou a Duma – o parlamento Russo. Tudo isso para conceder um ar mais democrático ao governo, o que não funcionou. Em 1914 com a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial, as insatisfações só aumentavam pois o exército russo estava despreparado para a guerra e sofria constantes derrotas.
  • 80. TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO RUSSA A guerra atingia duramente a economia do império, paralisava a indústria e aumentou a inflação e o desemprego. No início de fevereiro de 1917 (de acordo com o calendário russo) eclodiu o movimento na cidade de Petrogrado na atual São Petersburgo, e o Czar foi obrigado a deixar o trono. Os revolucionários formaram um governo provisório liderado pelo menchevique Alexander Kerenski, e imediatamente realizaram reformas. Lênin estava exilado na Suíça e em abril de 1917 retornou à Rússia. Com suas teses defendeu a retirada do país da guerra, a reforma agrária e o fortalecimento dos sovietes, o que fez com que o governo provisório sofresse pressão monarquista para a volta do regime anterior e dos bolcheviques para a tomada do poder pelos sovietes. Em outubro de 1917, os bolcheviques comandados por Lênin e Trotsky, ocuparam pontos estratégicos da cidade de Petrogrado atacaram o Palácio do Inverno, sede do governo provisório e tomaram o poder. Aclamado nas ruas, Lênin foi eleito membro do Conselho de Comissários do Povo e adotou uma série de medidas:
  • 81. O confisco das terras da nobreza e da Igreja, que deveriam ser distribuídas aos camponeses; A simplificação da língua russa; A anulação dos títulos da nobreza; A estatização dos bancos das estradas de ferro e das indústrias; O estabelecimento da igualdade entre homens e mulheres. Entre as promessas dos bolcheviques estava a retirada do país da guerra, a paz foi assinada com o Tratado de Brest-Litovisk firmado com a Alemanha em março de 1918. Mas pagou caro para sair da guerra, pois teve que ceder parte de seu território. Entretanto, para os russos a paz durou muito pouco, pois os generais Czaristas organizaram o Exército Branco que tinham o apoio de outros países, dentre eles Japão e Inglaterra, que temiam que a revolução inspirasse rebeliões trabalhadoras em seus territórios. Com isso, para enfrentar a força contrarrevolucionária os bolcheviques formaram o Exército Vermelho, dando assim início a Guerra Civil que durou dois anos e trouxe várias consequências ao país. Após vários combates, o Exército Branco foi derrotado pelo Exército Vermelho que tinha o apoio dos camponeses. Após seis anos de Guerra (Primeira Guerra e a Guerra Civil) era preciso reconstruir a economia russa. Para isso, Lênin elaborou em 1921 a chamada Nova Política Econômica, que combinava o controle estatal e a adoção de medidas capitalistas. TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO RUSSA
  • 82. Politicamente, a Rússia permanecia centralizada nas mãos do partido comunista, pois outros partidos eram proibidos de funcionar. Os comunistas criaram a tcheka, uma polícia secreta que vigiava e punia os seus opositores. Em dezembro de 1922, os países que formavam o antigo Império Russo, formaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou URSS. Com a morte de Lênin em janeiro de 1924, o partido comunista foi disputado entre Trotsky e Stalin, o primeiro defendia a revolução permanente para que a Rússia ficasse isolada, enquanto o segundo defendia o comunismo em um só país para que o regime se consolidasse na Rússia. Stálin venceu e recebeu o comando político do país. TEXTO INTRODUTÓRIO: REVOLUÇÃO RUSSA
  • 83. COLETÂNEA DE TEXTOS: CARTAS PARA O FUTURO
  • 84. MEU FUTURO! Meu futuro profissional é cursar direito e ser um delegado federal. Muito bom! Planejo as coisas, mas preciso viver o presente enquanto não estou cursando. Meu objetivo é passar de ano, o tema futuro precisa ser discutido com os amigos e com a família. Meus amigos têm uma ideologia parecida com a minha, é preciso encontrar as pessoas que te fazem trilhar seus compromissos. Ser delegado federal é um caminho bastante difícil e as escolas brasileiras precisam investir mais em debates com as principais áreas que os jovens brasileiros querem cursar.
  • 85. CARTA PARA O FUTURO Não faço planos para um futuro distante, pois nunca se sabe se faremos parte dele. O que arrisco dizer é que opto por uma vida tranquila com minha família, um bom emprego e uma casa para chamar de “minha”, enfim, viver em paz. Estudo para um dia me formar em algum curso, trabalhar, mas não sei por enquanto qual ou em que área será, isso é uma incerteza para cada um de nós. A vida é uma caixa de mistério, com um x reservado para cada um. Atualmente trabalho com o youtube, fazendo vídeos, propagandas, músicas, entre outros. E a única coisa que é certa na minha vida é que vou persistir com isso até onde der. Mesmo essa profissão não sendo aceita na sociedade, levando-o como um trabalho a parte, quero o reconhecimento de muitas pessoas e poder viajar e conhecer vários lugares do mundo.
  • 86. FUTURO, SONHO DE MUITOS O futuro é uma coisa que você traça para realizar independente de qualquer situação. Dificuldades vão aparecer para dificultar o que você deseja ser no futuro: ter uma profissão digna, ter um bem material que você sempre sonhou, a vontade de ter uma família para que você possa dividir seus problemas, seus sonhos, suas conclusões e suas decepções. O sonho de muitos é ter um futuro que você sempre desejou, sonham com um futuro lindo, feliz, cheio de paz, sem preocupação com nada, ter dinheiro folgado para fazer o que bem entender, ajudar a quem você acha. Futuro é você caminhar para realizar e lutar pelos seus sonhos.
  • 87. FUTURO PRESENTE Joyce, te escrevo esta carta para te lembrar dos teus sonhos de outrora que pareciam meras utopias de mais uma adolescentes sonhadora. Não sei como você chegou e nem até onde chegou, onde se frustrou, onde se realizou, mas tenho certeza de que não foi fácil – hoje não é – porém, o sonho de vencer foi bem maior, não é? Quero te fazer lembrar aquela menina que colocava os saltos altos da mãe e brincava de professora, fazia das bonecas alunas aplicadas! Hoje você já deve ser uma mulher casada, talvez ate uma advogada com dois filhos. Espero que em meio a tantas bagagens e prioridades que você não tenha se perdido no seu ego – no seu “eu” –, que não tenha perdido seus valores. Quero te lembrar de uma frase que hoje para você possa nem fazer mais sentido, porém, já foi sua motivação: “nunca desista de você!” Se você acha que você consegue, você vai conseguir! Espero não me decepcionar com você – o ser que eu mesma criei. Nos encontraremos em um futuro bem breve. Até logo!
  • 88. VOCÊ MESMO Oi Sr. Davi, tudo bem? As coisas mudaram, não é mesmo? (risos). Cá estou eu, em frente a mesa e você bem atrás dela. Rico e realizado, tenho certeza que você está. Muito influente se tornou, além de famoso. Certamente tem uma vida perfeita. Apesar de todas essas qualidades, sinto falta daquele garoto otaku zoeiro que passava horas jogando games e fazia cosplay, que era gentil e popular com as garotas... Não, “pera” você ainda é (risos). Sei que não é fácil chegar a posição que você se encontra hoje. Reconheço que teve que tomar decisões difíceis, no entanto, errou em uma delas. Deixou de ser você mesmo, até fora do trabalho. Apesar de todo esse status, eu não tenho orgulho de você por ter deixado de lado uma das suas... Repito, a sua maior virtude: a sua alma de criança.
  • 89. SEM TÍTULO (1) Oi, me chamo karolayne e fico sempre imaginando como será o meu futuro. Atualmente estou terminando o ensino médio e quero muito atingir uma boa nota no ENEM para cursar medicina. Imagino-me daqui a 2 anos fazendo viagens para vários lugares, principalmente na África ajudando as pessoas de todas as formas possíveis, pois não há nada mais gratificante do que vê aquela pessoa bem e saber que você contribuiu para isso. Mas, também não posso esquecer minha família. Quero aproveitar ao máximo cada um deles, poder desfrutar de momentos incríveis, sem deixar de acompanhar a velhice dos meus pais. Peço sempre a Deus para proporcionar o melhor de mim e se não for como imagino, que seja melhor, assim como meu passado e presente. Beijos para Karol do futuro e parabéns por ter chegado até aí, sem esquecer as pessoas que ama e por ter deixado Deus te usar para curar as pessoas, contagiá-las com o teu carisma e alegria.
  • 90. PLANOS Não peço muito, só peço o simples, o comum, o normal, o clichê, mais ou menos o que todo mundo pediria. Quero a paz, o sossego de uma vida sem muito luxo, quero apenas um carro, não precisa ser o carro do ano, apenas um que caiba minha esposa e minhas duas filhas adotivas. Quero poder sair com elas sem sofrer nenhum insulto ou grosseria vinda de pessoas preconceituosas. Viajar também é um desejo meu, ir ao mundo inteiro com a pessoa que amo, com minhas filhas e quem sabe com a minha mãe. Desejo uma vida próspera e longa. Uma vida cheia de alegria e muito amor. Embora o futuro seja incerto, eu espero que todos os meus planos não sejam frustrados.
  • 91. CARTA PARA O FUTURO Querido futuro, espero que quando você chegar eu possa ler ou lembrar-me dessas palavras com a confirmação de que você só me reservou coisas boas. Sei que nesse tempo que antecede a sua chegada posso passar por muitas dificuldades até conseguir alcançar todos os meus objetivos na vida, mas que eu saiba absorver sabedoria, paciência e fé de cada situação para esperar a sua chegada com otimismo. Entre as tantas alegrias e vitórias que você irá me trazer, espero que esteja a realização do grande sonho de me formar no curso de direito e assim poder realizar também os sonhos de quem acredita no meu potencial todos os dias, como a minha mãe, e ser motivo de orgulho. Mas, que antes disso, eu aprenda a ter força de vontade e perseverança para que quando você chegar eu não me acomode apenas com o que você me trouxe e saiba lutar pelo futuro que realmente almejo.
  • 92. QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA Acredito que a vida é cheia de surpresas, onde em quase todos os momentos programamos algo e por intermédio da vida acontece diferente daquilo que desejamos. Acredito que a melhor definição para o futuro seja a “imprevisão” onde nele imaginamos que tudo seja real ou imaginário. Quero um futuro que dele eu possa realizar os sonhos que hoje eu não posso realizar. Que eu possa recompensar os meus pais pelas muitas vezes que eles deixaram de realizar as vontades deles para suprir as minhas. Quero um futuro no qual eu descanse e me orgulhe do que me tornei, mas como já havia dito antes, não sei se as coisas ocorrerão da maneira que espero, se ocorrer, ótimo, se não ocorrer, Deus com certeza pensará em algo melhor pra mim. Creio que querer é poder e se você for perseverante tudo pode acontecer. Como diria Renato Russo: “Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem ou que seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém... Quem acredita sempre alcança”. Esse trecho de música fala muito do que você deve ser quando quer algo. Para tudo basta só acreditar, afinal, a fé move montanhas, não é mesmo? •
  • 93. UM MUNDO TECNOLÓGICO, SEM VERDE No futuro tanta coisa pode acontecer, a principal é a extrema evolução da tecnologia, todos vislumbram sair dos limites da humanidade pela tecnologia, mas e o planeta? Cadê a importância dele? Todos os produtos que adquirimos hoje em dia vêm da natureza. Foi a partir dela que seu celular foi feito. Com ela você vive o luxo e o conforto. Às vezes associamos a natureza a uma coisa infinita, o que é totalmente errado. Olhe, você dá mais atenção para um wifi aberto do que para o desmatamento de árvores, caça a animais, poluição ambiental, todos somos egoístas. Se continuar assim, não sonhe com a tecnologia do futuro, pois não vai existir. O homem com suas próprias mãos está cavando a sua sepultura. Investimentos em tecnologia não são uma coisa banal, só deveriam ser feitos em favor da natureza. Devemos sonhar mais com um mundo mais verde do que com tecnologia.
  • 94. CARTAS PARA O FUTURO (SÓ TE AVISANDO) Cara, eu não tenho ideia de quando você vai ler essa carta, quero dizer, quando eu vou ler. O importante é que você esteja nos padrões que eu vou citar ao completar seus 27 anos ou até mesmo antes disso. Primeiramente “Whats Up!?”, caso você esteja lendo isso antes da hora é bom que sempre lembre de seu objetivo. Aos 27 anos você já deve ter terminado a faculdade e passado na prova da OAB, caso já tenha feito isso, você é “o cara”. Se não fez, você ainda pode, não desamine. Se já estiver trabalhando, ótimo! Você tem que saber no mínimo três idiomas e ter visitado três países. E o mais importante é que você esteja feliz e/ou tenha uma namorada loira ou ruiva, haha! E não esqueça, se você criar uma maquininha do tempo, me avise! Boa sorte Bro, vida longa e próspera!
  • 95. AO MEU EU Hoje 28 de julho de 2015, estou terminando o ensino médio e já estou muito ansioso para a prova do ENEM que será nos dias 24 e 25 de outubro, faltam menos de 3 meses para colocar um pé e todas as minhas esperanças dentro da universidade. Espero que no futuro eu tenha a oportunidade de ler esse texto e que as expectativas de entrar para o curso de engenharia mecânica tenham sido satisfeitas, espero ser uma pessoa experiente, com uma família bem estruturada, com filhos que me admirem e com a carreira profissional bem sucedida. Se você conseguir conquistar essas etapas, do meu projeto que ainda está no início, meus parabéns desde já e lembre que se conseguir tudo isso você pode conquistar muito mais e ser muito feliz. Nunca se esqueça de onde você saiu e de sua humildade, e mais uma vez parabéns por não desistir. Obrigado!
  • 96. CARTAS PARA O FUTURO No futuro os seres humanos vão desenvolver uma língua universal. Viagens e colônias espaciais vão ser comuns também, associadas a outras espécies, talvez alienígenas, entrar para um conselho intergaláctico, onde será apresentada uma ideologia e formas de governo onde todos são beneficiados. A vida no futuro vai ser simples, fácil, já que vamos estar cercados de aparatos tecnológicos que facilitarão e inibirão tarefas simples. Um nanotraje será utilizado para o controle da temperatura corporal e também para evitar o uso da água para higiene. O transporte vai ser rápido e eficiente através de tele transporte que fragmentará e reorganizará o corpo em outro local.
  • 97. A ESPERANÇA Particularmente pensar no futuro não me agrada, crio muitas expectativas e me animo com elas, mas vivo no mundo real onde vários são os desafios. No entanto, neste texto irei expor minhas expectativas, acho que não é nenhum problema imaginar um futuro “impossível”. Bom... Sempre que vou a algum show vejo os cantores no palco e a galera cantando num só ritmo suas músicas, me arrepio e gosto de imaginar como seria eu lá em cima, tocando uma hiper e linda guitarra, com uma legião de fãs comigo em um só coro, gritando meu nome e fazendo coisas inimagináveis por mim e para mim. É assim que imagino meu futuro: um super rock star. Tocando em todos os países e continentes, levando música, boa música às crianças, adolescentes e adultos. Mas, também formaria uma família com uma pessoa que eu realmente amasse. É isso que quero para o futuro: Ser Feliz!
  • 98. SEM TÍTULO (2) O futuro é uma coisa inesperada, vivo um dia de cada vez, pois ele pode não chegar. Mas, faço vários planos na minha vida, ter uma família, filhos, um emprego para poder me sustentar, viajar para onde eu quiser. Quero me aventurar, poder fazer tudo que eu quero sem precisar da permissão de alguém. Cada dia penso nas escolhas que eu quero realizar no futuro, mas sei lá, ultimamente não penso muito nisso, pois não sei se chegarei até lá. Entretanto, só quero pedir de todo meu coração: querido futuro, não desista de mim e não faça com que eu me esqueça das pessoas que eu amo, porque vai passando o tempo e vamos ficando mais chatos, insuportáveis, se posso assim dizer! Que possamos viver intensamente fazendo coisas ruins e boas. Para podermos lembrar lá na frente e dizer o porquê de eu ter feito ou o porquê de eu não ter feito. Enfim, se arrisque, algumas loucuras valem a pena, pare de pensar no futuro, o importante é você viver e aproveitar todos os momentos, pois somente a Deus o futuro pertence e nada mais.
  • 99. SEM TÍTULO (3) Meu nome é Nathalia Gabriela e tenho 17 anos. Tenho vários sonhos e metas para o futuro onde pretendo realizar todos. Amo incondicionalmente viajar, já passei no curso de turismo, mas acho uma responsabilidade e tanta, então pensei melhor e cheguei a conclusão que nasci para ser nutricionista. Uma profissão com a qual me identifico muito, pois desde pequena tenho cuidado com a minha alimentação e com a de todos ao meu redor. Não quero casar e muito menos ter filhos. Quero ser o tipo de mulher independe, ajudar os meus pais e ser feliz comigo mesma. Sou uma guria romântica e não nasci para casar, mas que seja feita a vontade de Deus na minha vida. É, eu sei que ficar pra titia é fogo né, mas é melhor ficar sozinha do que mal acompanhada. Quero conhecer o mundo, presenciar culturas diferentes, pessoas diferentes, hábitos, etc.. Quero explorar o mundo e trabalhar com o que eu amo. Acho que nessa carta estou sonhando alto, mas é como meus pais dizem “quem não sonha não tem o que realizar” e é esse lema que vou levar pra toda a minha vida.
  • 100. SEM TÍTULO (4) O futuro é imprevisível, incerto, muitas coisas podem acontecer, inclusive nada, mas a nós, resta-nos pensar positivo e acreditar que coisas boas acontecerão. E não adianta apenas pensar para acontecer, tem que correr atrás do que quer, caso contrário, nada acontecerá. Da vida não se pode esperar nada sem um sacrifício em troca. Espero realizar meus planos e sonhos, sei que sem esforço não vou a lugar nenhum. O importante é ter motivação e nunca desistir por mais difícil que seja a jornada. Até porque sempre vai ter alguém para te por para baixo, então basta você saber lidar e ser forte, porque no mundo existem várias pessoas deste tipo. O segredo para ter um futuro bem-sucedido é não esperar que nada aconteça, é só deixar as coisas acontecerem naturalmente, entregar o futuro nas mãos de Deus, pois só ele sabe de todas as coisas.
  • 101. O FUTURO A DEUS PERTENCE Vamos futuro, precisamos conversar: o que você planeja para mim? Ser rica? Talvez. É futuro, eu tenho sonhos, ou melhor, metas e elas são: me formar em direito, trabalhar para ser independente e a partir daí poder casar e constituir minha família, se Deus me permitir. Eu e meu namorado já planejamos o nosso futuro, isso é o que todo casal de namorados faz, mas é bom eu parar de enrolar. Voltando ao nosso “eu e meu namorado” planejamos algo bem clichê: ter uma casa grande com piscina, ter dois filhos, uma menina e um menino, o último se chamará Thiago, teremos dois cachorros, um gato, um macaco e iremos viajar para conhecer cada canto do mundo. Sim, mudando um pouco de assunto, quero entrar na PRF para ser delegada. Pronto! Isto é o que eu planejo para o futuro, o que não é muita coisa, mas é algo que não faço muito. Sou daquele tipo de pessoa que deixa acontecer e o que for pra ser, será. Nesse sentido, me sinto revoltada, pois tudo que planejo é destruído. Sou revoltada porque apesar de construir um futuro não posso saber o que Deus planeja para mim.
  • 102. ACREDITAR, O MAIS IMPORTANTE. Hoje, luto e batalho para futuramente estar com uma vida totalmente diferente da que possuo. Apesar de tudo e graças a tudo que já passei, idealizo uma família de boa índole e com boas condições de vida. Cada situação difícil que já passei e que ainda passo, ratifica ainda mais que para ser alguém na vida temos que possuir força de vontade e acima de tudo amor pelo o que queremos. Aqui estou em maio de 2023, formada em fisioterapia, concluindo a construção da minha clínica, com dois filhos e um marido que me apóia e está sempre ao meu lado, meu grande engenheiro. É Antônia, agora é hora de agradecer a todas as pessoas que tiveram ao seu lado durante essa jornada, porque sem dúvida nenhuma elas te ajudaram a chegar onde você está. Agradeça a sua família, a seus amigos e acima de tudo ao seu marido, pois ele sempre foi seu amigo, e hoje é o membro mais importante para a construção da família que tu tanto sonhastes. E agora, o mais importante, sinta-se realizada porque você conseguiu sair de onde saiu, enfrentar tudo e realizar os maiores sonhos! Acredite sempre em você, pois foi dessa forma que você conseguiu chegar onde está.
  • 103. O MEU FUTURO. Ao pensar no futuro, quero algo bom. Não existe nada melhor que viver feliz apesar dos problemas do dia a dia. Por isso, estou na batalha para que minha vida melhore no futuro. Não quero parecer exigente, mas pretendo algo bom, bom mesmo, na verdade todo mundo tem um sonho e o meu é trabalhar, ter minha família e dar aos meus pais tudo que eles necessitarão. Esta minha atitude será apenas uma forma de agradecer por tudo que eles fizeram e ainda fazem por mim. É meio chato falar do meu futuro, nunca é como sonhamos ou pensamos. Entretanto, que seja como for, só quero saúde, paz, liberdade e claro, estar perto da minha família. Por fim, espero que o futuro realize todos os meus sonhos, não me afaste de quem amo, do que amo e tanto quero estar perto.
  • 104. FUTURO Todo mundo sonha em ter um bom futuro, em realizar sonhos e conquistar todos os seus objetivos. Eu não sou diferente, quero realizar meus sonhos, conseguir exercer uma profissão, formar uma família, ser feliz, ter uma vida tranquila e abençoada. Mas, vamos por partes, em primeiro lugar e mais importante é concluir meus estudos, conseguir entrar na universidade, depois me formar em arquitetura e conseguir exercer a profissão. Para assim poder dá uma vida tranquila e confortável aos meus pais que fizeram e ainda fazem de tudo para me ver feliz. Quero ter meu carro e o meu apartamento, saber que tudo foi conquistado por mérito, quero ser totalmente independente, que Deus esteja sempre presente em todas as minhas conquistas. Por último, só que não menos importante, quero casar, como toda menina eu também tenho este sonho. Espero que Deus tenha reservado uma pessoa maravilhosa para mim que me faça feliz e me ame acima de tudo.
  • 105. “MEU FUTURO” Todo mundo que sonha pensa em um futuro maravilhoso para si mesmo, através disso começa a lutar, começa a estudar e a fazer as coisas certas. Algumas pessoas desejam exercer a medicina, pois acham linda esta profissão que tanto ajuda o próximo. Outros querem seguir uma carreira de policial, prender ladrões e assim, quem sabe, ter um Brasil sem violência. Contudo, há quem almeja ser veterinário, cuidar de animais sem lar, e assim ajudá-los a achar um lar. Já no meu caso, sonho com um futuro brilhante, estou terminando o ensino médio e ano que vem quero entrar para o curso de Direito na Universidade. Sei que não vai ser fácil passar cinco anos estudando e em seguida fazer a prova da OAB, visto que se não passar nesta, você não exerce a profissão. Mas, quem sonha sempre alcança. Eu vou conseguir concluir meu sonho que é ser advogada e ajudar minha mãe a sair da casa dos outros. Quero dar o conforto que ela merece. Depois de formada, pretendo me casar, ter meus filhos e dar tudo que eles precisam, para que o futuro deles possa ser brilhante como o meu.
  • 106. TALVEZ Futuro, palavra misteriosa, que nos faz refletir o quanto é bom viver. Viver para sonhar, viver para fazer e para se arrepender do que fizemos e do que faremos. Nos questionamos várias vezes sobre como será nossas vidas daqui a 15 ou 20 anos: Numa casa de praia? Em uma favela? Com um carro ou uma moto? No exterior? Ninguém tem a resposta, apenas o tempo dirá. No futuro posso ser doutora, engenheira, policial, doméstica, ter um amor ou dois, ou até mesmo nenhum. O futuro é tão incerto que todos os dias torcemos para ser bom. Mas e se eu ficar gorda? Ou magra demais? Isso importa? Talvez sim. Quantos filhos eu vou ter? Eu vou ter filhos? Tudo não passa de perguntas. Talvez eu sofra por alguém, chore, me descabele. Mas, eu vou ter cabelo grande? Eu vou ser grande? Tentamos achar respostas que não podemos ter. Pode ser que eu esteja tocando numa banda de rock, dançando na chuva, assistindo um filme, ou comendo pizza. Nada é mais angustiante e bom do que não saber o que vai acontecer. Bem, espero que seja bom. Vou conseguir responder minhas perguntas e viver o que o futuro me reserva. Vai ser uma caminhada difícil, mas espero chegar viva. E a morte? Vai chegar, ninguém escapa dela, porém espero que ela demore.
  • 107. “OLÁ WERLAN!” Iaê cara, como vai? Ou devo dizer: olá “senhor”? (Risos). Você achou um objetivo? Lembro-me de quando você era vazio e tudo o que fazia era acordar para novamente ir dormir. Esperando calado ao canto, vagando em sua mente, evitando se conectar com o mundo a sua volta, tudo o que queria era que algo acontecesse, algo que abalasse seu mundo e o proporcionasse perspectiva e sentido a sua vida. Você ganhou a perspectiva que esperava? Se a resposta for “sim”, aproveite, viva o momento, cultive, crie sonhos como sempre fizemos e espero que ainda façamos. Espero que com a nova perspectiva tenha preenchido o vazio com um buquê de sonhos realizados. Se sua resposta for “não”, não entra em pânico cara! Ainda há tempo, nada na natureza é imutável, você pode mudar, você quer mudar, mas lembre-se de manter algumas coisas, coisas pequenas. Sabe aquele seu jeito de criança, o qual as pessoas criticam? (Risos). O mantenha intacto, se não você vai se ver comigo! Bom cara, a tanto o que falar e perguntar. Queria muito saber o que aconteceu contigo, bem... Um dia eu saberei, mas estou sem tempo, o “portal dimensional” está se fechando, então como últimas palavras, escolho te dizer apenas uma coisa: Você sabe aquilo? Sim, você sabe, é disso mesmo que estou falando (Risos). Espero que tenha dado certo!
  • 108. MEU “EU” DO FUTURO Querida “eu” do futuro, estou escrevendo esta carta por motivos que você sabe (atividade valendo nota). Eu tenho inúmeras expectativas para você, uma delas é que finalmente você tenha decidido o que quer fazer da vida, eu espero sinceramente que você não esteja desempregada, nem morando na casa dos seus pais. Eu conheço você muito bem e espero que a preguiça não tenha interferido na sua vida. Espero que esteja em uma bela casa, de preferência fora do país, casada, feliz, realizada em todos os aspectos da vida, trabalhando na NASA e passando menos tempo no computador. Você entendeu meu recado: Sua vida deve ser perfeita. Espero que seus filhos não sigam seu exemplo, afinal nós sabemos o quanto você deu “dor de cabeça” para seus pais e até para os professores. Eu espero, sinceramente, que você tenha se tornado mais responsável, mais criativa, pois sua “Eu” do presente não possui tais habilidades, imaginação. E assim encerro esta carta nada criativa, porém cheia de significados, pois nós duas temos o mesmo objetivo: conquistar a felicidade ao lado de quem amamos. P.S: Cuide bem da saúde, fique longe das drogas.... Enfim, quero encontrá-la um dia e saber se seguiu meu conselho. Até logo! Atenciosamente, “Eu” do presente.