Durante a República Oligárquica, o Brasil era governado por poucos fazendeiros de café de São Paulo e Minas Gerais. Este período foi marcado por fraudes eleitorais, coronelismo e o sistema de "café com leite", no qual os presidentes eram alternados entre paulistas e mineiros. Ao mesmo tempo, vários movimentos sociais contestavam a situação, como a Guerra de Canudos, o Contestado e o Cangaço.
1. REPÚBLICA
OLIGÁRQUICA
• Oligarquia = Governo de
Poucos
• Período em que o Brasil é
governado segundo os
interesses de um pequeno
grupo : Os fazendeiros ligados
ao café.
2. • Cafeicultores no comando da
nação
• Bachareis em cargos públicos
• Política do “Café com Leite”
• Coronelismo
• Política dos Governadores
• Fraudes eleitorais
3. POLÍTICA DOS
GOVERNADORES
• Sistema Criado pelo presidente
Campos Salles (1898 - 1902)
• Governadores recebem verba e
apoio do Presidente desde que
apoiem campanhas de
deputados e senadores fieis ao
Governo Federal
4. CORONELISMO
• CORONEL = Chefe político de
uma localidade que pressiona
os eleitores a votarem em quem
eles indicam (voto do cabresto)
• O Coronel recebe autoridade
local dos governantes desde
que lhes garanta muitos votos
6. CAFÉ COM LEITE
• Este é o apelido da
República Oligárquica
porque se alternavam no
poder presidentes do PRP
(Partido Republicano Paulista)
e do PRM (Partido Republicano
Mineiro), ou seja, somente São
Paulo e Minas Gerais
governavam o Brasil
7. CONVÊNIO DE TAUBATÉ
• Reunião entre os governadores de São Paulo, Minas
Gerais e Rio de Janeiro. Nesse encontro, ocorrido no
ano de 1906, os governadores oficializaram um
acordo conhecido como o Convênio de Taubaté.
• Foi criada uma política de valorização do café e esses
estados se comprometiam a comprar as sacas de
café a um preço mínimo estipulado.
• A medida visava criar uma estocagem da produção
excedente, esperando que preços melhores fossem
alcançados no mercado internacional
8. Durante a Primeira República, o mercado tinha o caráter agroexportador
e o principal produto da economia brasileira era o café. No ano de 1929,
com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, a economia cafeeira
brasileira enfrentou uma enorme crise, pois as grandes estocagens de
café fizeram com que o preço do produto sofresse uma redução
acentuada, o que ocasionou a maior crise financeira brasileira durante a
Primeira República.
Na Revolução de 1930, Getúlio Vargas assumiu o poder após um golpe
político que liderou juntamente com os militares brasileiros. Os motivos
do golpe foram as eleições manipuladas para presidência da República,
as quais o candidato paulista Júlio Prestes havia ganhado, de forma
obscura, em relação ao outro candidato, o gaúcho Getúlio Vargas, que,
não aceitando a situação posta, efetivou o golpe político, acabando de
vez com a República Oligárquica e com a supremacia política da
oligarquia paulista e mineira.
FIM DA POLÍTICA CAFÉ COM
LEITE
9. A principal consequência desta política foi sem dúvida o
"crescimento artificial" engendrado por São Paulo (e por Minas
Gerais, em menor grau) às custas dos outros estados. Como
tinham o país sob seu controle, contraíram dívidas nacionais e
internacionais imensas e desviaram recursos da União
originalmente destinados a outros estados para os seus
próprios, gerando o tipo de "federalismo corretivo" que
possuímos hoje: São Paulo é muito mais desenvolvido porque
desenvolveu toda sua infraestrutura, seu mercado interno e
suas indústrias às custas de recursos que não poderia
devolver.
Consequências da Política do Café
com Leite
10. MOVIMENTOS SOCIAS DA
REPÚBLICA VELHA:
►A Guerra de Canudos:
- Local: Sertão nordestino.
- Período: 1893-1897.
- Líder: Beato Antonio Conselheiro.
- Motivos: Religiosidade e abandono.
- Comunidade de Belo Monte ou Canudos.
- Desejavam o seu fim: Igreja Católica,
Coroneis e Governo.
11. -A imprensa caracterizava o movimento como
formado por fanáticos religiosos, marginais,
assassinos e monarquistas.
-Várias expedições militares foram realizadas
até a destruição de Canudos.
-O livro, “Os Sertões”, de Euclides da Cunha
narra o massacre de Canudos.
12. O Contestado
►Local: Fronteira de SC e PR ( Região do
Contestado).
►Líder: Beato José Maria.
►Motivo: Expulsão dos colonos de suas
terras, para a construção de uma ferrovia.
►Resultado: Tropas do Governo destruiram o
movimento (1911).
13. O Cangaço
►Bandos armados que utilizavam a violência
como forma de sobrevivência.
►Local: Nordeste brasileiro.
►O Bando mais conhecido foi o de Virgulino
Ferreira da Silva, o “ Lampião”.
►O Cangaço desapareceu, após muita
repressão policial, em 1930.
14. A Revolta da Vacina
► : Rio de Janeiro (1904).
► Contexto: Processo de urbanização e
modernização da cidade do RJ.
► Personagens: Oswaldo Cruz, Pereira Passos e o
Povo do Rio de Janeiro.
► Motivo: A obrigatoriedade da Vacina contra a
varíola.
► Local Após muitos conflitos a Revolta chegou ao
fim com a forte repressão das forças militares.
15. A Revolta da Chibata
► Local: Rio de janeiro (1910)
► Motivo: Os marinheiros exigiam o fim dos castigos
corporais (Chibatada), melhores condições de vida
e trabalho.
► Líder: João Cândido ( O Almirante Negro)
► A revolta: após tomarem os navios, ameaçaram
bombardear a cidade do RJ.
► Resultado: O governo atendeu as reivindicações,
mas puniu severamente os participantes.
16. O Tenentismo
►Reivindicações: Fim do poder oligárquico,
da corrupção, do analfabetismo, diminuição
dos gastos do Governo, proteção às
riquezas nacionais e industrialização.
►Mobilização dos Tenentes brasileiros na
década de 20 do século 20.
►Principais mobilizações: A Coluna Prestes e
a revolta dos Dezoito do Forte de
Copacabana.
17. O Movimento Operário Brasileiro na
década de 20.
► Motivo: Falta de uma legislação trabalhista, péssimas
condições de trabalho , os baixos salários e exploração do
trabalho infantil.
► Ideologias: Anarquismo ( defendiam o fim da burguesia e
do Estado, dos partidos políticos e da exploração
capitalista).Socialismo, diferenciava-se do anarquismo, pois
defendiam o Estado, partidos políticos e eleições.
► Atuação: realizaram greves, foi criado o PCB , mobilizaram
a classe operária na defesa de seus direitos.
► Patrões e Governo uniram-se na repressão ao movimento.