Corá desafiou a liderança de Moisés e Arão no Tabernáculo. Deus puniu Corá e seus seguidores fazendo a terra abrir e engoli-los vivos. A Bíblia adverte contra seguir líderes divisivos que não agradam a Deus.
1. (Números 16:31-32)
“E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra
que estava debaixo deles se fendeu.
E a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas, como tam-
bém a todos os homens que pertenciam a Corá, e a todos os seus
bens.”
Quem foi Corá? Filho de Jizar e neto de Levi. Tornou-se lí-
der de um clã em sua tribo e juntou-se com Datã e Abirão e mais 250
líderes contra a liderança de Moisés. Um dos principais problemas é
que ele não aceitava que somente Arão (irmão de Moisés) e seus fi-
lhos fossem autorizados a queimar incenso no Tabernáculo. Deus
não se agrada desse comportamento de Corá e responde com castigo
sendo todos tragados pelo abrir da terra.
A Palavra do Senhor adverte que o próprio Deus alertou que
o povo se afastasse das tendas deles (16:24). Não ande com tumultu-
adores! Eles não agradam ao Senhor. Cuidado com líderes que preci-
sam destruir outros líderes para crescerem. O Reino de Deus não
cresce com divisão. Atenção! A terra quando se abre leva quem está
junto! Se afaste da tenda enquanto há tempo.
Palavra Pastoral:
Editor: Pr. Marcello Rocha, São Pedro da Aldeia/RJ.
jesusnafamilia.blogspot.com
O que você vai ler:
Palavra Pastoral;
A liderança e o legado;
O código de ética;
Desconfiança entre os
cônjuges; e
Vida cristã.
02 DE NOVEMBRO DE 2021 EDIÇÃO MENSAL VIA DIGITAL
A liderança e o legado
Vivemos numa época de tolerância,
em que proteger sentimentos é muito mais
valorizado do que proclamar a verdade. As
pessoas olham com desconfiança para qual-
quer um que deseje influenciar outros a ado-
tar suas crenças. Queremos então lhe encora-
jar a se opor contra estas opiniões populares.
Tornar-se um bom líder talvez não garanta que você poderá
deixar um legado espiritual para as gerações futuras, mas, com certe-
za oferece a você a maior oportunidade de fazer isso.
A Lei do Legado afirma: "O sucesso verdadeiro é medido
pela sucessão". Um legado que não inclui pessoas não tem valor eter-
no. É por isso que a liderança é crítica. Faça com que seu alvo seja a
liderança transformacional, onde a vida das pessoas é mudada de
dentro para fora. Esse tipo de liderança se baseia no caráter, convic-
ção e semelhança de Cristo. Em outras palavras, a liderança transfor-
macional segue o padrão estabelecido nas Escrituras.
2. A maioria das organizações de aconselhamento profissional (tais como a
Associação Americana de Psicologia ou a Associação Americana de Orientação e
Pessoal) desenvolveu códigos éticos para orientar os conselheiros nas decisões
morais e proteger o público de práticas que não sejam éticas. No geral, os profis-
sionais cristãos buscam cumprir esses códigos éticos, mas, desde que considera-
mos a Bíblia como a Palavra de Deus, as Escrituras se tornam o padrão final ao
tomarmos todas as nossas decisões morais.
O conselheiro cristão respeita cada
indivíduo como uma pessoa de valor, cria-
da por Deus à imagem divina, manchada
pela queda da humanidade no pecado, mas
amada por Deus e objeto da redenção divi-
na. Cada pessoa possui sentimentos, pensamentos, vontade e liberdade para com-
portar-se como achar adequado. Como um ajudador de pessoas, o conselheiro
busca sinceramente o melhor para o bem-estar do aconselhado e não tenta mani-
pular ou imiscuir-se na vida do mesmo. Como servo de Deus, o conselheiro tem
a responsabilidade de viver, agir e aconselhar de acordo com os princípios bíbli-
cos. Como empregado, ele tenta cumprir as suas responsabilidades e executar
seus deveres com fidelidade e competência. Como cidadão e membro da socieda-
de, busca obedecer às autoridades governamentais e contribuir para o bem da
Clínica Pastoral.
Quando não existem conflitos entre essas suposições e valores, o trabalho
do conselheiro pode prosseguir tranquilamente. Os problemas éticos surgem
quando há conflito de valores e decisões diferentes devem ser tomadas. Muitas,
embora não todas, dessas decisões envolvem questões confidenciais. Considere,
por exemplo, o seguinte:
Um aconselhado confessa ter infringido a lei ou que pretende prejudicar
alguém. Você conta à polícia ou à vítima em potencial?
A filha de um líder da igreja revela estar grávida e que pretende fazer um
aborto. O que você faz com esta informação?
Um jovem vem pedir-lhe ajuda, a fim de obter maior autoconfiança com as
mulheres de modo a poder encorajar suas amiguinhas a terem intercurso
sexual com ele. Qual a sua responsabilidade como conselheiro, desde que
considera errado o sexo pré-conjugal?
Um aluno formado pelo seminário que está buscando empregar-se como
pastor, revela no aconselhamento que é um homossexual ativo. Como
membro da igreja você revela isto ou não diz nada ao preencher um formu-
lário de recomendação?
O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as informações
confidenciais, a não ser quando haja risco para o bem-estar do aconselhado ou de
outra pessoa. Em tais ocasiões, o aconselhado deve ser orientado no sentido de
transmitir a informação diretamente às pessoas envolvidas (polícia, empregado-
res, pais, etc.), e em regra gerais, a informação não deve ser divulgada pelo conse-
lheiro sem conhecimento do paciente.
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O código de ética do conselheiro cristão
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Desconfiança entre os cônjuges
Além disso, o conselheiro deve abster-se de administrar ou interpretar testes, dar
conselhos médicos ou legais, ou oferecer quaisquer serviços para os quais não este-
ja treinado nem qualificado.
Em toda decisão moral o conselheiro procura agir de modo a dar honra a
Deus, manter-se conforme o ensino bíblico e respeitar o bem-estar do consulente e
de outros. Quando decisões diferentes precisam ser tomadas, os conselheiros têm a
obrigação de discutir a situação confidencialmente com um ou dois conselheiros
cristãos e/ou especialistas, tais como um advogado ou médico que não precisam
saber a identidade do aconselhado, mas que podem auxiliar nas decisões éticas.
Tais decisões não são fáceis, mas o conselheiro cristão obtém o máximo de fatos
possível (inclusive dados bíblicos), confiando sinceramente em que Deus irá orien-
tá-lo, e em seguida toma a decisão mais sábia possível baseada na melhor evidência
a seu dispor.
Tem sido uma das principais causas de conflito no matrimônio. O casa-
mento só tem sentido quando fundado no amor verdadeiro. Quando o casal se a-
ma de verdade, não há motivos para desconfianças ou ciúmes infundados. Paulo
diz que “a caridade”, ou “o amor”... “não busca os seus interesses, não se irrita...
(1ª Co 13:5b). Em outra tradução, diz: “não arde em ciúmes”.
O ciúme é um sentimento de caráter emocional, mas
também resulta de uma influência espiritual. A Bíblia
fala de “espírito de ciúmes” (Números 5:30). Há
quem pense que ter ciúme é prova de amor. É enga-
no. Prova de amor é ter zelo pelo cônjuge, é cuidar de
sua segurança espiritual, amorosa e conjugal. Mas ter
ciúme, no sentido de demonstrar
atitudes de insegurança, de profunda insatisfação, ira
ou depressão, é sinal de desconfiança, e, sobretudo, de insegurança.
Segundo a Psicologia, ciúme pode ser sinal de
medo de perder a pessoa ou o objeto amado. E sentir-
se inferior a alguém que pode “tomar” o seu parceiro.
As vezes, as desconfianças têm razão de ser. Se um es-
poso tem determinado comportamento e, depois de
algum tempo, começa a demonstrar diferenças acentua-
das, no relacionamento com a esposa, é motivo para
preocupação. O cônjuge que sente insegurança começa
a ver motivos de provável infidelidade em muitos deta-
lhes da vida do outro. E começa a questionar várias coisas. Começa a indagar por
que o outro está chegando mais tarde do que de costume; o esposo demonstra in-
segurança, e diz que estava trabalhando, quando, na verdade, estava em companhia
de pessoa estranha; a esposa percebe que o esposo está com odor diferente; que
não mais a procura para ter relações, como antes. Não quer mais ir para a igreja.
E, assim, dá vários motivos para a desconfiança. Em princípio, vêm as co-
branças; depois, vêm as discussões e os conflitos. Ê sinal de infidelidade quando
um cônjuge começa a se irritar e a ficar agressivo, quando é cobrado por mudança
de comportamento. Alguém já disse que a mulher, quando desconfia, é porque algo
está acontecendo de verdade. Das irritações, o cônjuge infiel passa para a agressão
e as ameaças. Isso tem sido comum, em observações, no aconselhamento pastoral.
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Vida cristã
Fontes de pesquisa: Livro “A família cristã e os ataques do inimigo” - Editora CPAD, IBADERJ (Clínica Pastoral), Livro “O Cami-
nho - Autor: Lúcio Guimarães e o Livro “Quem é quem na Bíblia” - Autor: Paul Gardner.
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Devocionais
Abençoadores!
Palavra de Deus!
O cônjuge errado ameaça o outro, buscando encobrir sua conduta pecami-
nosa. Não demora muito, e, como “... nada há encoberto que não haja de ser desco-
berto; nem oculto, que não haja de ser sabido” (Lucas 12:2), o pecado vem à tona.
A infidelidade é descoberta, o casamento é prejudicado e a família é envergonhada.
O lar é atacado pelos ventos malignos da traição. Só um milagre de Deus, no cora-
ção do traidor pode mudar a situação. E um milagre no coração do cônjuge traído
para perdoar e aceitar a restauração do casamento.
AJUDA BÍBLICA
Ao ter que tomar uma decisão difícil:
Ester 4 ao 7, 1º Reis 3, Salmos 139, Daniel 2:14-23 e Colossenses 3:12-17
Se perder o emprego:
Jeremias 29:10-14, Lucas 16:1-13 e Filipenses 4:10
Como ensinar as crianças:
Deuteronômio 11:18-25, Provérbios 22:6, Efésios 6:4 e Colossenses 3:21