As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) A participação de empresários brasileiros em feiras de café especial gerou estimativas de negócios de US$ 148,95 milhões, 19% a mais do que em 2016.
2) Roadshows e rodadas de negócios promovidos pela BSCA e Apex-Brasil projetam gerar US$ 3,3 milhões em negócios com cafés especiais brasileiros.
3) O projeto "Brazil. The Coffee Nation" promove a imagem dos cafés especiais brasileiros no
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CLIPPING – 03 e 04/04/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Brasil amplia participação nos principais eventos de café especial do mundo
BSCA – Assessoria de Comunicação
04/07/2017
Paulo André Colucci Kawasaki
Segundo levantamento realizado
pela Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA), a participação de
60 empresários brasileiros em duas
das principais feiras mundiais do
segmento, a Global Specialty
Coffee Expo, realizada em Seattle,
nos Estados Unidos, e a World of
Coffee, em Budapeste, na Hungria,
pode gerar a realização de
negócios na ordem de US$ 148,95
milhões, volume 19% superior aos
US$ 125 milhões comercializados
em 2016 nos dois eventos. As
ações integram o calendário de
atividades do projeto setorial “Brazil.
The Coffee Nation”, que é
desenvolvido em parceria pela
BSCA com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Nos eventos, o trabalho centrou-se no estande da BSCA, que evidenciou o Brasil como a
nação do café e apresentou, aos participantes de todo o mundo, a cultura, a tradição de
sustentabilidade em produção e consumo e a história de sucesso do País na cafeicultura,
destacando a paixão e o conhecimento pelo produto. No espaço, o público teve acesso a salas
de degustação, onde foram realizadas sessões profissionais com os cafés especiais do Brasil e
eventos particulares com os produtos dos associados.
O estande também contou com o “expresso bar”, onde foram servidos cafés especiais de
várias as regiões produtoras do Brasil, nas formas de preparo “espresso” e “filtrado”, para
evidenciar ao público que o País tem diversos cafés de excelência a oferecer. Os empresários
brasileiros também contaram com um espaço reservado para a realização de encontros
comerciais com parceiros internacionais e com novos compradores em potencial.
O levantamento da BSCA aponta que, na feira dos EUA, em abril, os números foram mantidos
em relação ao ano passado, com 35 participantes brasileiros projetando negócios de
aproximadamente US$ 80 milhões até março de 2018. Já na feira realizada este mês na
Europa, houve crescimento na participação e na estimativa de comercialização, com 27
empresários nacionais (+35% ante os 20 de 2016) estimando a concretização de US$ 68,95
milhões (+53,2% frente aos US$ 45 milhões do ano passado) em negócios no ciclo de 12
meses.
A diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, explica que o trabalho de promoção realizado em
parceria com a Apex-Brasil possibilita, desde seu início, em 2008, a ampliação dos contatos
comerciais em mercados internacionais específicos. “O plano de trabalho do projeto Brazil. The
Coffee Nation permite que exploremos todas as potencialidades e qualidades dos cafés
especiais do Brasil e isso vem atraindo expertos na bebida e, consequentemente, o público em
geral, ampliando o conhecimento sobre o produto e o poder de penetração nos países
consumidores”, destaca.
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ROAD SHOW E RODADAS DE NEGÓCIOS
Além da participação nas feiras, a BSCA e a Apex-Brasil organizaram um road show para
promoção dos cafés especiais do País em Toronto, no Canadá, no dia 25 de abril. Conforme os
dados apurados junto às cinco empresas participantes, foram realizados mais US$ 380 mil em
negócios durante o evento e há expectativa para a concretização de mais US$ 1,8 milhão até
março de 2018.
Também como ação do projeto "Brazil. The Coffee Nation", foram realizadas este mês rodadas
de negócios em Londres, na Inglaterra, e Berlim, na Alemanha. As ações contaram com a
participação de 16 empresas nacionais e têm a expectativa de gerar negócios com cafés
especiais do Brasil na ordem de US$ 3,3 milhões nos próximos 12 meses, elevando, dessa
forma, a projeção total para US$ 155 milhões em todas as atividades exercidas.
SOBRE O PROJETO SETORIAL
O “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem
como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O
objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil
como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de
pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de
certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando
sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos
brasileiros.
Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018
e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido,
Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados
Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda
não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através
dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
OIC: mercado futuro olha além da curta safra brasileira de café que vai entrar
Agência Estado
03/07/2017
Célia Froufe
O diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, avaliou que os
preços da commodity no mercado futuro estão em queda porque os investidores já preveem
uma retomada da produção brasileira mais robusta, depois de uma atual safra mais fraca, de
bienalidade negativa, em fase de colheita. O executivo da entidade, que tem sede em Londres,
falou com exclusividade ao Broadcast, na sede da Embaixada brasileira na capital britânica,
após discurso em cerimônia de apresentação, organizada pela Representação Permanente do
Brasil junto às Organizações Internacionais em Londres (Rebraslon).
"O mercado futuro sempre antecipa eventos. Então, eles estão olhando à frente dessa safra
que vai entrar, que é realmente curta, e já estão mirando lá na frente, na recuperação",
considerou. Sette foi escolhido para o comando da instituição em 17 de março passado e
começou a trabalhar no dia 2 de maio. O processo inicialmente teve nove candidatos, mas,
mais uma vez, a liderança coube ao Brasil, maior produtor e exportador mundial da commodity.
O executivo fez carreira como trader e em associações privadas do setor e já havia coordenado
a instituição de forma provisória por um ano - de outubro de 2010 ao mesmo mês de 2011.
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Antes de pleitear o cargo, o carioca trabalhava como diretor executivo da International Cotton
Advisory Committee (Icac), associação do setor de algodão, em Washington, nos EUA. Ele
ficará à frente da OIC pelos próximos cinco anos.
Sette enfatizou que os preços mostraram alguma recuperação nos últimos dois ou três dias,
mas ressaltou que os estoques dos países consumidores, em níveis elevados, trazem uma
"certa tranquilidade" ao comércio e à indústria torrefadora.
Sette: quando assumi, deixei de ser brasileiro para ser servidor internacional
Agência Estado
04/07/2017
Célia Froufe
O novo diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, informou que
o anglo-canadense Sean Garden deve ser efetivado como o novo chefe de Finanças e
Administração da entidade, que tem sede em Londres. Garden já vem atuando como interino
desde que o antecessor se aposentou no início deste ano. "Estou finalizando o processo de
consultas (aos demais membros da OIC) para efetivar Garden", disse com exclusividade ao
Broadcast.
Em relação à vaga de chefe de Operações, que também está aberta desde o fim do ano
passado, o executivo informou que ontem a OIC abriu um processo público de recrutamento
para o cargo. O prazo para o envio de currículos é de um mês e meio. "Depois disso, vamos
escolher alguém o mais rápido possível", afirmou.
Sette conversou com a reportagem do Broadcast na sede da Embaixada brasileira na capital
britânica, após discurso em cerimônia de apresentação, organizada pela Representação
Permanente do Brasil junto às Organizações Internacionais em Londres (Rebraslon). Ele foi
escolhido para o comando da OIC em 17 de março e começou a trabalhar no dia 2 de maio. O
processo inicialmente teve nove candidatos, mas mais uma vez a liderança coube ao Brasil,
maior produtor e exportador mundial da commodity.
"Como eu disse no dia que eu fui selecionado, depois disso, eu não sou mais brasileiro, mas
um servidor internacional", reforçou, num curto discurso. Depois, ao Broadcast, insistiu: "Eu
não posso ser bairrista". Apesar da escolha de Sette, apontado como o mais preparado para a
vaga entre os que disputavam o cargo, os demais membros da OIC deixaram claro que
estavam descontentes com a proeminência brasileira na atuação da entidade.
Durante o seu pronunciamento de apresentação na Embaixada, ele afirmou que o café é uma
ferramenta importante para o desenvolvimento social, para a geração de empregos, para a
segurança alimentar e para o enriquecimento das nações. "Acho que a OIC tem um relevante
papel a desempenhar nessas áreas."
Ainda durante sua fala pública, ele comentou do prazer de voltar â instituição em que trabalhou
durante um ano como diretor-executivo interino, de outubro de 2010 até o mesmo mês de
2011. "O café foi o meu primeiro amor, mas eu trabalhei nos últimos anos com uma perspectiva
diferente, na área de algodão, e isso me fez entender melhor o desafio das commodities
agrícolas como um todo", disse. O executivo fez carreira como trader e em associações
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privadas do setor e, antes de pleitear o cargo na OIC, o carioca trabalhava como diretor-
executivo da International Cotton Advisory Committee (Icac), associação do setor de algodão,
em Washington. Ele ficará à frente da OIC pelos próximos cinco anos.
Sette prestou uma homenagem ao também brasileiro Robério Silva, que comandava a entidade
até o fim do ano passado, quando faleceu, vítima de um problema cardíaco. "Eu não esperava
retornar, mas vida é uma surpresa e as coisas mudam."
Desde que assumiu, o novo diretor teve reuniões com embaixadores e representantes de 22
países. Ele também visitou o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o brasileiro
Roberto Azevêdo, e o Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento (Unctad) Mukhisa Kituyi, ambos em Genebra. "Os desafios são grandes, mas
faz parte do pacote. Daqui a nove dias, embarco para a Colômbia para participar de um fórum
mundial de produtores de café e daí em diante o volume de viagens será ainda maior", previu.
Ele acrescentou que os membros da OIC gostam que o diretor-executivo da entidade dê
atenção e esteja em todos os eventos possíveis da área.
OIC: exportação mundial aumenta 8,8% ante maio de 2016
Agência Estado
04/07/2017
A exportação mundial de café registrou aumento de 8,8%
em maio passado, em comparação com o mesmo mês
de 2016. Foram embarcadas 10,878 milhões de sacas de
60 kg em comparação com 10,002 milhões de sacas em
maio do ano passado. A informação é da Organização Internacional do Café (OIC), divulgada
hoje.
Do total embarcado em maio, 6,915 milhões de sacas foram de café arábica (mais 15,2% ante
2016, quando foram exportadas 6,004 milhões de sacas). A exportação de robusta no mês
passado foi de 3,963 milhões de sacas (queda de 0,9%), pois em maio de 2016 foram
embarcadas 3,998 milhões de sacas.
A exportação mundial nos oito primeiros meses do ano agrícola 2016/17 (outubro a maio)
registrou crescimento de 5% em comparação com o mesmo período anterior, de 77,440
milhões para 81,316 milhões de sacas. Desse total, 51,110 milhões de sacas foram de arábica
(mais 5,7%) e 30,206 milhões de sacas de robusta (mais 3,9%).
MDIC: Brasil embarca 1,905 milhão de sacas em junho
Agência Estado
04/07/2017
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de junho (21 dias úteis) alcançou 1.905,1 mil
sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 7,7% em relação a igual mês do ano
passado (2.064,3 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve leve crescimento de 1,98%
no período, para US$ 309,3 milhões em comparação com os US$ 303,3 milhões registrados
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em junho de 2016. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Quando comparada com maio passado, a exportação de café em junho apresenta queda de
17% em termos de volume (em maio os embarques somaram 2.296,0 mil sacas). A receita
cambial foi 19,9% menor, considerando faturamento de US$ 386,2 milhões em maio passado.
No acumulado do primeiro semestre de 2017, o volume exportado é de 13.390,8 mil sacas, o
que corresponde a uma queda de 7,6% em comparação com os primeiros seis meses de 2016
(14.497,8 mil sacas). A receita cambial, porém, é 8,95% maior no período, passando de US$
2.209,7 milhões em 2016 para US$ 2.298,6 milhões este ano.
Guerra do Solúvel: Ásia conquistou mercado das Américas
Coffee Insight
04/07/2017
Eduardo Cesar
Quem é o maior exportador de café
solúvel do mundo? Fácil. Por enquanto,
o Brasil, que é líder mundial na categoria
há décadas. No ranking dos maiores
exportadores, nosso país é
acompanhado por outras nações do
continente: México, Colômbia e Equador.
Na verdade, durante muito tempo o
continente americano dominou as
exportações de solúvel. Até os primeiros
anos deste século isso ainda era verdade, mas o cenário mudou com chegada de concorrentes
asiáticos.
Segundo os dados do United States Department of Agriculture (USDA), em 2015/2016 o Brasil
liderou as exportações mais uma vez. No entanto, as próximas cinco posições do ranking são
ocupadas por países asiáticos: Malásia, Vietnã, Indonésia, Índia e Tailândia, nessa ordem. Na
sequência, México, Colômbia e Equador. A China fecha o top 10.
A Malásia já exporta quase 3 milhões de sacas por ano e, se mantiver o ritmo de crescimento,
vai superar o Brasil em pouco tempo.
Os dados do USDA mostram como os países asiáticos foram capazes de construir uma
poderosa indústria de solúvel em poucos anos. O crescimento da região foi extraordinário e
não há sinais de que o cenário vai mudar. Para esta análise, foi considerada a série histórica
de dez anos para os dez maiores exportadores de solúvel em 2015/2016. Os dados dos
primeiros cinco anos estão na Tabela 1.
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Tabela 1 — Exportações de Café Solúvel entre 2006/2007 e 2010/2011. Em mil sacas de 60 kg.
Fonte: USDA.
Os maiores crescimentos no período foram de Indonésia e Vietnã, ambos com taxa acima de
350%, enquanto Tailândia e Malásia cresceram acima de 120%. Esses valores foram mais que
suficientes para compensar o crescimento modesto da Índia e a retração da China. Os países
do grupo americano apresentaram aumento bem menor, com destaque para o fraco
desempenho do Brasil.
Em 2006/2007, os quatro países americanos, juntos, tinham 53,3% das exportações mundiais,
mas em 2010/2011 ela já havia caído para 40,8%. O grupo asiático aumentou sua participação
de 36,3% para 53,3%, invertendo a situação inicial. Nos cinco anos seguintes, a tendência se
manteve, como mostra a Tabela 2.
Tabela 2 — Exportações de Café Solúvel entre 2011/2012 e 2015/2016. Em mil sacas de 60 kg.
Fonte: USDA.
Os destaques do período foram Vietnã e China, que quadruplicaram suas exportações em tão
pouco tempo. A Malásia aumentou suas vendas em 1 milhão de sacas e a Índia, mais uma vez,
apresentou crescimento moderado. Apesar da queda observada na Indonésia e na Tailândia,
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as duas nações já possuem capacidade instalada para aumentar a produção quando houverem
condições favoráveis.
No grupo americano, aumento tímido de Brasil e México, enquanto a Colômbia cresceu 31,1%.
O Equador, após o recorde de 2012/2013, entrou em tendências de queda. No período, a
participação do grupo americano caiu de 39,8% para 35,3% do total exportado no mundo. Por
sua vez, o grupo asiático aumentou sua fatia de 51,1% para 59,3%.
O que esperar para o futuro? A perspectiva é que as vendas do solúvel fabricado na Ásia
continuem crescendo. O continente possui diversos fatores que favorecem isso, como o
aumento do consumo em vários países e um amplo suprimento de café robusta barato,
produzido na Indonésia e no Vietnã.
Competir com a indústria asiática nunca é fácil, as grandes montadoras de automóveis dos
EUA que o digam. Mas para voltar a ganhar mercado, ou pelo menos defender sua posição
atual, a indústria brasileira de solúvel terá que encontrar novos caminhos.
Café: Instituto Biológico promove minicurso sobre controle de nematoides e doenças
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
04/07/2017
Lucas Tadeu Ferreira e Anísio José Diniz
O Instituto Biológico (IB), da Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do Estado de
São Paulo, promoverá o minicurso
“Importância e Controle dos Nematoides e
Doenças do Cafeeiro no Brasil”, nos dias 9 e
10 de outubro de 2017, no Centro
Experimental Central do Instituto Biológico,
Alameda dos Vidoeiros – Bairro Gramado,
Campinas. O curso tem como objetivo
capacitar engenheiros agrônomos e outros profissionais do meio agrícola ligados à cultura do
café.
O programa do curso constará basicamente de informações sobre o histórico e importância dos
nematoides parasitos do cafeeiro no Brasil; identificação das espécies de Meloidogyne e
Pratylenchus, sintomas, danos e controle dos nematoides parasitos do cafeeiro; caracterização
das principais doenças do cafeeiro, e informações do programa de melhoramento de café
visando à seleção de cafeeiros com resistência a nematoides e doenças.
Para a realização desse treinamento, O Instituto Biológico conta com apoio da Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP, Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola –
FUNDAG e Instituto Agronômico – IAC, parceiros do Consórcio Pesquisa Café coordenado
pela Embrapa Café.
Mais informações: Instituto Biológico (19) 3251-0327 e marcelo@biologico.sp.gov.br
Confira a programação completa do Minicurso do Instituto Biológico em:
http://fundag.br/novo/curso-import-e-controle-dos-nematoides-e-doencas/
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Conab inicia nova etapa de fiscalização de estoques públicos
Conab - Gerência de Imprensa
04/07/2017
Os estados de Mato Grosso, Paraná e Tocantins recebem, a partir de segunda-feira (3), a
quinta etapa de 2017 de fiscalização dos estoques públicos realizada pela Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab). Os fiscais da estatal estarão em campo até o dia 14 de julho,
visitando 23 armazéns públicos e privados.
A expectativa é vistoriar 492,1 mil toneladas de milho e trigo. Os fiscais observarão, entre
outros quesitos, as condições de armazenagem e conservação e a quantidade de grãos
estocados. No Paraná, os técnicos aproveitarão para fazer o cadastramento de 18 novas
unidades armazenadoras.
De acordo com a Superintendência de Fiscalização de Estoques da Companhia, nas quatro
primeiras etapas do ano foram inspecionados 272 armazéns localizados em todas as unidades
da federação. Nas vistorias, os técnicos da Conab fiscalizaram aproximadamente 1,6 milhão de
toneladas de produtos e registraram perdas de 990 toneladas de café e milho por quebra de
umidade e quebra técnica e desvios de 2,49 mil toneladas de milho.
No caso das perdas, os armazenadores terão que indenizar a Companhia. Para os desvios
identificados, a irregularidade é informada ao Ministério Público e à Polícia Federal. Além disso,
a armazenadora fica impossibilitada de operar com a Companhia por dois anos e deve restituir
o estoque inicial em dinheiro ou em produto. Até novembro, a Conab ainda realizará mais
quatro etapas da fiscalização.