1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 23/02/2017
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Café, açúcar e etanol do Brasil se beneficiarão com novo acordo da OMC
Agência Estado
23/02/2017
Célia Froufe
Commodities como
café, açúcar e
etanol, produzidas
no Brasil, serão
fortemente
beneficiadas pela
entrada em vigor
ontem (22) de um
novo acordo de
facilitação e
comércio ratificado
pela Organização
Mundial do
Comércio (OMC). A
avaliação é do
embaixador da
Representação Permanente do Brasil junto a Organizações Internacionais, Hermano Telles
Ribeiro (à dir., em visita ao CNC / foto: CNC Divulgação), em Londres, centro financeiro da
Europa e uma das maiores praças de negociação internacional desses produtos.
"A medida não só pode desonerar o comércio exterior brasileiro como também harmoniza as
regras aduaneiras do País. Todas essas commodities que são exportadas passam por
aduanas", afirmou o embaixador.
O acordo prevê medidas de desburocratização das vendas e compras externas. Para que
entrasse em vigor, precisava ser ratificado por dois terços dos membros da OMC, o que
envolveu um grande processo diplomático, já que 110 países precisaram dar o aval ao
documento assinado em 2013. Ontem, quatro países - Ruanda, Omã, Chad e Jordânia -
ratificaram o acordo, totalizando 112.
"O impacto será enorme", disse Telles Ribeiro, que não soube estimar em valores os ganhos
para o Brasil. Ele citou a projeção apresentada pelo diretor-geral da OMC, o também brasileiro
Roberto Azevêdo, de redução dos custos de exportação e importação de até 14%. Os ganhos
para a economia mundial chegariam a US$ 1 trilhão, conforme a entidade.
Telles Ribeiro, que chegou à capital britânica há pouco mais de seis meses, tem feito um
trabalho direto com instituições como a Organização Internacional do Açúcar (OIA) e a
Organização Internacional do Café (OIC), que atualmente passa por um processo de seleção
da diretoria.
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Café: campanha em Londres se intensifica para emplacar brasileiro na direção da OIC
Agência Estado
23/02/2017
Célia Froufe
É intensa a campanha em Londres para que outro brasileiro assuma
a direção executiva da Organização Internacional do Café (OIC),
segundo uma fonte do governo que atua na capital britânica. Amanhã
é o último dia para que os governos dos 77 países-membros da
instituição indiquem seus candidatos e o nome escolhido pelo Brasil é
o de José Sette, que trabalha hoje em Washington (Estados Unidos)
como diretor executivo da International Cotton Advisory Committee
(Icac), associação da área de algodão.
A OIC abriu há um mês o prazo para a entrega dos currículos. O
governo brasileiro foi um dos primeiros países a apresentar um
candidato, tentando aproveitar o tempo para emplacar outro brasileiro
no posto, vago desde que Robério Silva faleceu no fim do ano
passado, após sofrer um enfarte. Ele chegou à entidade em 2011 e
havia sido reconduzido por mais dois anos e meio apenas três meses antes de morrer.
Sette, que nasceu no Rio de Janeiro, foi indicado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi. O
Ministério confirmou há pouco a informação ao Broadcast. A votação do novo líder da OIC está
prevista para ocorrer na semana de 13 a 17 de março e é feita por todos os seus membros (42
países produtores e 35 consumidores de café). Por isso, a diplomacia é fundamental nesse
momento. Até lá, a campanha do Brasil deve se acirrar. Todos os canais foram acionados para
tentar convencer que Sette é o melhor nome para a entidade. As embaixadas estão à frente
dessa campanha.
O governo não quer perder o cargo de destaque internacional em uma área em que o País já é
reconhecido. O Brasil é o maior produtor e exportador de café e também representa o segundo
maior mercado consumidor. Sette teria grandes chances de ser o escolhido, segundo fonte do
governo brasileiro em Londres, porque ele já atuou em várias entidades do setor - "profundo
conhecimento" da área é uma das exigências impostas pela OIC para o cargo.
Robério havia construído sua carreira mais na área pública, tendo uma longa história
profissional dentro do próprio Ministério da Agricultura, em Brasília. De trader a representante
de associações de café, Sette, que é administrador de empresas, também tem experiência na
área, mas mais no setor privado. Além disso, ele já conhece a OIC "por dentro" porque já
trabalhou na entidade até mesmo como diretor interino antes que Robério assumisse.
Em sua última entrevista, o ex-diretor da OIC disse ao Broadcast que sua meta à frente da
instituição seria ampliar as opções de financiamento para o setor. Além disso, tinha a intenção
de tornar a sede da instituição em Londres como um centro de referência estatística para o
setor.
De acordo com a OIC, o salário bruto anual para um mandato de cinco anos - agora não
haverá mais possibilidade de recondução, já que o prazo foi estendido - será o equivalente, em
libras esterlinas, a US$ 194,136 mil. O interessado precisa enviar currículo e carta pessoal de
motivação para a instituição, além de comprovar "profundo conhecimento" do setor cafeeiro e
larga experiência no setor. A organização busca um profissional que demonstre ter habilidades
de gestão de uma entidade com "o tamanho e a complexidade" da OIC, incluindo gestão de
pessoal, orçamentos e experiência de angariação de apoio.
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Deral: safra 2017 de café do Paraná deve crescer 19%
Notícias Agrícolas
23/02/2017
Jhonatas Simião
A safra de café do Paraná em 2017 deve ficar entre 1,2 milhão e 1,3 milhões de sacas de 60
kg, o que representa uma alta de cerca de 19% em relação à temporada anterior. No entanto, a
área cultivada deve cair 2% ante o último levantamento da safra passada, totalizando 49,03 mil
hectares. Os dados foram divulgados na segunda-feira (20) pelo Deral (Departamento de
Economia Rural), ligado ao governo do Estado.
O aumento na produção do estado se deve a bienalidade positiva, diferente da maior parte das
regiões produtoras do país, apesar das intempéries climáticas no início do ciclo produtivo. "As
condições climáticas se normalizaram a partir de outubro, embora tenha ocorrido períodos de
alta amplitude térmica em novembro, as chuvas mais abrangentes e com maior volume
contribuíram para o bom "pegamento" das floradas em geral", diz um trecho do relatório.
A produção no Paraná, segundo o Deral, deve chegar a até 1,3 milhão de sacas, mesmo com
uma redução na área cultivada do grão, com área total de 49,03 mil hectares. "Os 46,24 mil
hectares da área em produção correspondem a 94,3% da área total e são formados pelas
lavouras adultas em idade produtiva incluindo as áreas podadas intencionalmente pelos
produtores e que talvez não terão produção em 2017, no caso das que foram esqueletadas
(safra zero) depois da colheita de 2016, por exemplo", afirma o Deral. A produtividade média é
estimada pela entidade paranaense em 27 sacas por hectare.
Há anos atrás o Paraná era um grande produtor de café, atualmente corresponde a cerca de
2% da produção brasileira.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que a safra brasileira de café em
2017 deve ficar entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas de 60 kg do produto beneficiado,
somadas as espécies arábica e conilon. De acordo com o estudo, a previsão representa uma
redução entre 15 e 7,5%, quando comparado com a produção de 51,37 milhões de sacas do
ciclo anterior.
Mancha aureolada em cafeeiros ataca mais as plantas deficientes
Fundação Procafé
23/02/2017
J. B. Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, e J.R. Dias e Lucas Franco,
engenheiros agrônomos da Fazenda Sertãozinho
Observações em campo, feitas nos dois últimos
anos, mostram que plantas fracas, com deficiências
nutricionais, sempre são mais atacadas pela doença
mancha aureolada, que é causada pelo ataque da
bactéria Pseudomonas seryngae pv garcae,
causando sintomas sobre as folhas, rosetas, frutos
novos, ramos laterais e, ainda, ramos do ponteiro das plantas, atacando tanto mudas no viveiro
como plantas novas no campo e, também, cafeeiros adultos.
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Nas folhas, a bactéria causa manchas de coloração pardo-escura, de 5 a 20 mm de diâmetro,
com necrose no centro. Pela ação do vento, muitas lesões ficam furadas. Em volta das
manchas se forma um halo amarelado, podendo-se observar um fio translúcido em volta das
lesões ao olharmos as folhas mais novas contra a luz, sendo essa a principal característica que
distingue a doença de outras que causam lesões parecidas. Nos ramos, as lesões são escuras,
diferenciando-se do ataque de Phoma por atingirem partes lenhosas dos ramos e, a partir do
estrangulamento, ocorre a seca de grande extensão do ramo atacado, até quase todo ele. Em
certas condições, talvez pela variedade, talvez pelo clima, ou outra razão, pode ocorrer ataque
em plantas só em folhas ou só em ramos, neste caso mesmo sem a presença de sintomas
foliares.
A doença tem sido associada a condições de clima mais frio e úmido e a locais onde bate muito
vento. Também se diz que o excesso de adubação nitrogenada favorece a doença, talvez por
tornar o tecido mais tenro.
No aspecto nutricional, tem sido observado, agora, que, em uma mesma plantação e em área
de exposição semelhante, plantas individuais e/ou reboleiras de plantas, que apresentam
fraqueza, com deficiência nutricional, com sintomas de carência de fósforo, real ou induzida por
sistema radicular deficiente, são mais atacadas pela mancha aureolada.
Na literatura, existem citações de influência do fósforo na redução de doenças fúngicas pela
sua ação como elemento que acelera a maturação dos tecidos e que, ainda, reduz a exudação
de aminoácidos. No cafeeiro, pesquisa mostra que o fósforo reduz a incidência de
cercosporiose.
A constatação de que a nutrição dos cafeeiros pode influenciar, significativamente, no ataque
de Pseudomonas enseja nova visão do controle da doença, agora combinando a correção das
deficiências com as aplicações foliares de bactericidas.
Lesões típicas de Pseudomonas (mancha aureolada) nas folhas de cafeeiros (esq.) e ramos
atacados e mortos pelo ataque severo da doença (dir.).
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Planta fraca (dir.), com sintomas de deficiência de P, provavelmente por raízes ruins, atacada
por Pseudomonas, ao lado de outra (esq.) sem deficiência e sem nenhum ataque. Botelhos-
MG, fev/17.
Europa: estoques de café sobem 0,68% em novembro ante outubro
Agência Estado
23/02/2017
Os estoques de café na Europa subiram 0,68% em novembro ante o mês anterior, após quatro
meses consecutivos de queda, informou nesta quarta-feira a Federação Europeia de Café
(ECF, na sigla em inglês). A alta mensal foi de 4.778 toneladas (79.633 sacas de 60 kg), para
710.270 toneladas (11,838 milhões de sacas). Em outubro, os estoques atingiram o menor
nível em sete meses.
A pequena alta foi influenciada por ganhos em Hamburgo e Antuérpia, de 8.075 toneladas
(134.583 sacas) e 4.770 toneladas (79.500 sacas), respectivamente. Os dois são os maiores
portos de café da Europa.
A ECF considera os estoques em Antuérpia, Bremen, Hamburgo, Gênova, Le Havre e Trieste,
mas os números de Bremen não estão disponíveis há 13 meses. Fonte: Dow Jones Newswires.
México quer colocar mais café no mundo
CaféPoint
23/02/2017
O México procura recuperar a liderança global que teve o café mexicano. A
tarefa não é simples, já que a produção tem sido afetada por vários anos por
baixa produtividade das plantações de café e pela ferrugem.
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A Secretaria de Agricultura do país (Sagarpa) lançou em 2015 um programa para combater
esta praga, que inclui a renovação durante esta administração de 60.000 hectares de
plantações de café em 200 milhões de plantas resistentes à ferrugem nos 13 estados
produtores de café e entrega de pacotes tecnológicos, incluindo insumos, como nutrientes e
fungicidas; e assistência técnica especializada.
O café emprega mais de três milhões de mexicanos, incluindo atividades de plantio e colheita,
e representa o sexto maior item de exportação do México, que luta pela liderança global com
Brasil, Colômbia, Vietnã, Etiópia, Guatemala, Honduras, Uganda e Indonésia.
No México, o café surgiu no final do século XVIII, quando foi exportado de Cuba através da
costa de Veracruz. Desde então, de acordo com informações do México Desconhecido, as
fazendas de café passaram por três períodos: desde a sua formação até que foram retomadas
em 1942 pelo Estado; em seguida, entre 1942 e 1950, quando estavam sob a tutela do
governo; e dos anos cinquenta até o presente, um momento em que as propriedades foram
devolvidas aos indivíduos.
Em 2014, os produtores de café no México sofreram um de seus ciclos mais sombrios, porque
a ferrugem devastou a safra, reduzindo árvores a esqueletos. Desde então, muitos produtores
da Costa Leste mexicana mudaram da variedade arábica para robusta, apesar do seu valor
mais baixo, em parte porque resiste melhor ao ataque do fungo. O café arábica, no entanto,
ainda representa a maior parte de café do mundo, mas a sua produção diminuiu nos últimos
ciclos, de acordo com uma pesquisa da Reuters.
Um exemplo é a Nestlé, dona da maior fábrica do mundo de café instantâneo na periferia da
Cidade do México, cujos especialistas estimam que, até 2020, o México pode ter uma nova
etapa de esplendor com a variedade robusta.
As informações são do http://www.altonivel.com.mx / Tradução por Juliana Santin