O documento fornece informações sobre um curso de eletricidade ministrado na Universidade Federal de Itajubá. Resume os principais tópicos abordados no curso, incluindo geração e tipos de energia elétrica, corrente elétrica, tensão, resistência, associação de resistores e leis de Kirchhoff.
1. Universidade Federal de ItajubUniversidade Federal de Itajubáá
BAC006 – ELETRICIDADE
Prof. JosProf. Joséé EugenioEugenio
UNIFEIUNIFEI -- ItabiraItabira
3. BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE
CIRCUITOS – ROBERT L.
BOYLESTAD - PEARSON – PRENTICE
HALL
Milton Gussow – Eletricidade Básica
Joseph Edminister – Circuitos
Elétricos
Máquinas Elétricas - A. E. Fitzgerald
13. Hidrelétrica
Hidrelétrica
Vista aérea da Hidrelétrica de Itaipu.
Para a construção da Hidrelétrica Itaipu,
foi preciso inundar o Parque Nacional das Sete Quedas,
um dos mais bonitos cartões-postais do Brasil,
o que causou indignação não só de ambientalistas
como da população em geral.
16. Informação
As figuras utilizadas nas aulas foram
retiradas do livro texto:
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE
CIRCUITOS – 1O°°°° EDIÇÃO
ROBERT L. BOYLESTAD
PEARSON – PRENTICE HALL
19. Natureza da eletricidade
Carga elementar:
C – Coulomb
Condutores: metais, soluções iônicas
e gases ionizados.
Isolantes: Vidro, mica, plástico,
borracha, madeira, papel, epóxi,
baquelite, PVC.
Semicondutores: carbono, silício,
germânio, estanho e chumbo
19
1,6.10 ( )e C−
=
20. Corrente elétrica
É o movimento dos elétrons livres em
um determinado material
Corrente eletrônica
Corrente convencional
Unidade: Ampère (A), (mA), (kA)
23. Intensidade da corrente elétrica
É a relação entre a quantidade de
carga elétrica (Q) que atravessa uma
seção transversal de um condutor em
um determinado tempo t.
Q C
I A
t s
= =
Q ne=
24. Tensão elétrica
Uma bateria fornece, através de
reações químicas, energia aos
elétrons acumulando cargas
negativas em um dos terminais e
cargas positivas no outro terminal.
Esse posicionamento das cargas
resulta em uma “diferença de
potencial” entre os terminais,
relacionada à energia potencial
elétrica.
25. Tensão elétrica
Existe uma diferença de potencial de
1 volt (V) entre dois pontos se
acontece uma troca energia de 1 joule
(J) quando deslocamos uma carga de
um Coulomb (C) entre esses dois
pontos.
A diferença de potencial elétrica é
também chamada de tensão elétrica.
NUNCA - “VOLTAGEM”
33. Amperímetro
O amperímetro é conectado “em
série” com o circuito. A corrente
elétrica precisa “passar por ele” para
que ele possa medí-la.
Há necessidade de se interromper o
circuito para colocar o amperímetro
para realizar a medição da corrente
elétrica.
Resistência interna igual a zero
35. Voltímetro
O voltímetro é conectado “em
paralelo” com o circuito. A tensão
elétrica entre os pontos desejados é
medida com a simples colocação das
pontas de prova sobre os referidos
pontos.
NÃO Há necessidade de se interromper o
circuito para realizar a medição da
tensão elétrica.
Resistência interna igual a infinito
38. Resistência Elétrica
É a medida da oposição à passagem
da corrente elétrica.
Unidade: Ohm
Fatores: Material, comprimento, área
da seção reta e a temperatura
Segunda Lei de OHM (Georg Simon
Ohm)
( )Ω
44. Segunda Lei de OHM
TIPOS DE RESISTORES
Fixos
Variáveis (reostatos, potenciômetros)
De uso geral
De precisão
Condutância – inverso da resistência
45. Variação com a temperatura
0 (1 )R R Tα= + ∆
0R Resistência a temperatura inicial
Coeficiente de dilatação térmico
Variação de temperatura
1
Cα −
°
T∆
56. Potência e energia elétrica
Energia elétrica – geradores
(bateria, pilha, hidráulico)
transformam uma modalidade de
energia em energia elétrica. Joule (J)
Potência elétrica – mede a rapidez
com que essa energia é transformada
ou consumida. Watt (W)
Efeito Joule – energia elétrica em
energia térmica
61. Unidades práticas de Potência
utilizadas com motores
Eficiência ou rendimento
1 746hp Watts=
1 736CV Watts=
% .100o
i
P
P
η =
oP Pot. saída
Pot. saída
iP
68. Associação em série
1 2 3 ...eq nR R R R R= + + + +
eqR n R=
Se forem n resistores iguais
Potências
2 2 2 2
1 2 3 1 2 3... ...T n nP P P P P R I R I R I R I= + + + + = + + + +
2
T eqP R I=
86. Lei de Kirchhoff para as correntes
“A soma algébrica das correntes que
chegam em um nó é nula”.
Nó é o encontro de 3 ou mais condutores
“Em um nó, a soma das correntes que
chegam é igual à soma das correntes que
saem”.
112. Regra do divisor de corrente
1
1
eqR
I I
R
=
eq
x
x
R
I I
R
=
A corrente prefere o caminho mais fácil !!!
Quanto maior Rx, menor a corrente nele !!!
113. Regra do divisor de corrente
Caso particular de dois componentes
114. Regra do divisor de corrente
Caso particular de dois componentes
1
1
eqR
I I
R
= 1 2
1 2
eq
R R
R
R R
=
+
2
1
1 2
R
I I
R R
=
+
1
2
1 2
R
I I
R R
=
+
118. Método das malhas
É utilizado quando temos mais
de uma fonte no circuito.
Utiliza as correntes reais de
cada ramo
Associa as LKT e as LKC
119. Método das malhas - sequência
Associe uma corrente de
sentido arbitrário a cada ramo.
Indique a polaridade para cada
resistor e das fontes.
Aplique a LKT para cada malha
(janela) do circuito.
Aplique a LKC para os nós (n-1)
Resolva as equações lineares.
123. Método das malhas – Abordagem
geral
O uso da LKC é implícito!!!
Método anterior – correntes
reais dos ramos.
Nesse método, a corrente
utilizada nem sempre é a real.
Método mais utilizado –
simples!
124. Método das malhas – Abordagem
geral - sequência
Associe uma corrente “no sentido
horário”para cada janela.
Indique, para cada malha, as
polaridades dos resistores e fontes.
(haverá resistor com duas
polaridades!!!)
Aplique LKT a todas janelas, sentido
horário.
Resolva as equações.
126. Método dos Nós
É utilizado quando temos mais de uma
fonte no circuito.
Utiliza a Lei das correntes de Kirchhoff.
O nó é a junção de 2 ou mais ramos.
Um nó é escolhido como referência e
os demais terão tensão fixa em relação
a ele.
Para um circuito de N nós, teremos
N-1 equações.
127. Método dos Nós - sequência
Determine o número de nós do
circuito.
Escolha um nó de referência e rotule
os demais com uma tensão (V1, V2).
Aplique a Lei de Kirchhoff para as
correntes para os N-1 nós. Suponha
que as correntes saiam de cada nó.
Resolva as equações resultantes.
142. Fontes de corrente ideal
Fornece uma corrente fixa nos
seus terminais, independente da
carga
Utilizada em laboratórios, a
corrente é obtida com retificação
e filtragem da corrente alternada
143. Dualidade
O termo dualidade implica
simplesmente o intercâmbio de
corrente e de tensão para
distinguir as características
dos dois tipos de fontes
144. Fonte de corrente
A tensão (valor e polaridade)
sobre a fonte de corrente são
determinadas pelo circuito do
qual ela faz parte
Uma fonte de corrente determina a
corrente no ramo onde está situada
156. Ponte de Weatstone
É um equipamento utilizado para
medir o valor de resistências.
É composta de um grupo de
resistores dispostos em forma de
losango, associados a um
galvanômetro
169. Teorema da superposição
“A corrente que atravessa, ou a
tensão nos terminais de um
elemento de um circuito linear
bilateral é igual à soma algébrica
das correntes ou das tensões
produzidas independentemente por
cada uma das fontes”
170. Teorema da superposição
É usado para circuitos com duas ou
mais fontes.
Dispensa o uso de certas
ferramentas matemáticas como o
uso de determinantes (Cramer).
O número de circuitos a serem
analisados é igual ao número de
fontes.
171. Teorema da superposição
O efeito de cada fonte é considerado
separadamente.
As demais fontes devem ser
eliminadas.
Fonte de tensão vira um curto-
circuito
Fonte de corrente vira um circuito
aberto
177. Teorema da Thévenin
“Qualquer circuito de corrente
contínua linear bilateral de dois
terminais pode ser substituído por
um circuito equivalente constituído
por uma fonte de tensão e um
resistor em série”.
179. Teorema da Thévenin
Uma carga (Rc) colocada entre a e b
se comporta da mesma forma para o
circuito original e para o circuito
equivalente de Thévenin, isto é, está
sujeita a mesma tensão, é percorrida
pela mesma corrente e dissipa a
mesma potência
180. Teorema da Thévenin
Objetivos
• Resolver circuitos com qualquer
quantidade de fontes.
• Concentrar a análise a uma parte
específica do circuito, substituindo
o resto por um equiv. De Thévenin
182. Passos
Isolar a parte do circuito para a qual
se deseja obter um equivalente de
Thévenin. Marcar os terminais a e b.
• Calcular a ddp entre a e b -
• Eliminar as fontes e calcular
• Desenhar o equiv. De Thévenin,
retornar com o resto do circuito e
calcular V e I entre a e b.
THV
THR